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DIREITO CONSTITUCIONAL 1 SUMÁRIO CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 .................................................................. 10 CONSTITUCIONALISMO ........................................................................................................................... 10 O DIREITO CONSTITUCIONAL - A CONSTITUIÇÃO........................................................................................ 11 PRINCIPAIS FONTES DO DIREITO CONSTITUCIONAL ................................................................................... 12 ESTADO .................................................................................................................................................... 12 POVO ....................................................................................................................................................... 12 TERRITÓRIO ............................................................................................................................................. 13 SOBERANIA .............................................................................................................................................. 13 PREÂMBULO .................................................................................................................................................... 13 TÍTULO I ........................................................................................................................................................... 13 DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS ............................................................................................................... 13 PRINCÍPIO FEDERATIVO ........................................................................................................................... 15 PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES .............................................................................................. 17 SISTEMA DE FREIOS E CONTRAPESOS (CHECKS AND BALANCES) ............................................................ 18 PRESIDENCIALISMO ................................................................................................................................. 19 OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ........................................................ 20 PRINCÍPIOS QUE REGEM AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DO BRASIL .................................................... 20 CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES ......................................................................................................... 20 ORIGEM ................................................................................................................................................... 20 FORMA ..................................................................................................................................................... 21 MODO DE ELABORAÇÃO ......................................................................................................................... 22 CONTEÚDO .............................................................................................................................................. 22 EXTENSÃO ................................................................................................................................................ 23 ALTERABILIDADE / ESTABILIDADE ........................................................................................................... 23 EXERCÍCIOS ...................................................................................................................................................... 28 TÍTULO II .......................................................................................................................................................... 30 DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS ............................................................................................ 30 CAPÍTULO I ................................................................................................................................................... 30 CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS ................................................................................. 31 TITULARIDADE E DESTINATÁRIOS DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS .................................. 32 PODER CONSTITUINTE ..................................................................................................................................... 33 TITULARIDADE E EXERCÍCIO..................................................................................................................... 33 DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS ................................................................................. 34 DIREITO À VIDA ............................................................................................................................................ 37 DIREITO À IGUALDADE OU ISONOMIA ........................................................................................................ 37 https://www.alfaconcursos.com.br/ 2 DIREITO À LIBERDADE .................................................................................................................................. 39 DIREITO À PROPRIEDADE ............................................................................................................................. 42 DIREITO À SEGURANÇA ............................................................................................................................... 47 TRIBUNAL DO JÚRI ................................................................................................................................... 56 REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS ..................................................................................................................... 64 HABEAS CORPUS ...................................................................................................................................... 64 HABEAS DATA .......................................................................................................................................... 65 MANDADO DE SEGURANÇA .................................................................................................................... 66 MANDADO DE INJUNÇÃO ........................................................................................................................ 68 AÇÃO POPULAR ....................................................................................................................................... 69 APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS ................................................................................ 70 FORÇA NORMATIVA DOS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS ................................. 73 DIMENSÃO DE DIREITOS .............................................................................................................................. 75 CAPÍTULO II .................................................................................................................................................. 77 DOS DIREITOS SOCIAIS ............................................................................................................................. 77 DIREITOS SOCIAIS TRABALHISTAS................................................................................................................ 79 GARANTIAS DO TRABALHADOR ............................................................................................................... 82 SALÁRIO MÍNIMO .................................................................................................................................... 82 DIREITO DOS TRABALHADORES DOMÉSTICOS ........................................................................................ 85 DIREITOS COLETIVOS TRABALHISTAS...................................................................................................... 86 PRINCÍPIO DA UNIDADE SINDICAL ........................................................................................................... 86 LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO .................................................................................................................... 87 ESTABILIDADE SINDICAL .......................................................................................................................... 87 DIREITO DE SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL ................................................................................................ 87 DIREITO DE GREVE ................................................................................................................................... 87 DIREITO DE PARTICIPAÇÃO ...................................................................................................................... 88 DIREITO DE REPRESENTAÇÃO CLASSISTA ................................................................................................ 88 CAPÍTULO III ................................................................................................................................................. 88 DA NACIONALIDADE ................................................................................................................................ 88 CAPÍTULO IV................................................................................................................................................. 94 DOS DIREITOS POLÍTICOS ........................................................................................................................ 94 DIREITOS POLÍTICOS POSITIVOS ................................................................................................................. 94 DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS ............................................................................................................... 96 CAPÍTULO V.................................................................................................................................................. 99 DOS PARTIDOS POLÍTICOS ....................................................................................................................... 99 EXERCÍCIOS .................................................................................................................................................... 103 TÍTULO III ....................................................................................................................................................... 105 https://www.alfaconcursos.com.br/ 3 DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO ................................................................................................................. 105 CAPÍTULO I ............................................................................................................................................. 105 COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS ...................................................................................................... 105 CLASSIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS ....................................................................... 106 DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA ................................................................................... 107 TIPOS DE FEDERALISMO ........................................................................................................................ 109 VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS ............................................................................................................... 110 ORGANIZAÇÃO POLÍTICO ADMINISTRATIVA DO ESTADO ......................................................................... 111 CAPÍTULO II ................................................................................................................................................ 111 DA UNIÃO .............................................................................................................................................. 111 CAPÍTULO III ............................................................................................................................................... 118 DOS ESTADOS FEDERADOS .................................................................................................................... 118 PODER CONSTITUINTE DERIVADO DECORRENTE .................................................................................. 118 PODER CONSTITUINTE DIFUSO .............................................................................................................. 119 PODER CONSTITUINTE SUPRANACIONAL .............................................................................................. 119 CAPÍTULO IV............................................................................................................................................... 123 DOS MUNICÍPIOS ................................................................................................................................... 123 CAPÍTULO V................................................................................................................................................ 129 DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS .......................................................................................... 129 CAPÍTULO VI............................................................................................................................................... 131 DA INTERVENÇÃO .................................................................................................................................. 131 INTERVENÇÃO............................................................................................................................................ 132 REGRA GERAL ........................................................................................................................................ 133 AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE INTERVENTIVA ................................................................... 135 ESPÉCIES DE INTERVENÇÃO ................................................................................................................... 135 AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE INTERVENTIVA ................................................................... 137 HIPÓTESES DE CABIMENTO ................................................................................................................... 137 CONTROLE POLÍTICO DO CONGRESSO NACIONAL ................................................................................ 138 CAPÍTULO VII.............................................................................................................................................. 142 DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA............................................................................................................... 142 PRINCÍPIOS EXPRESSOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ........................................................................ 142 DIREITO DE GREVE ................................................................................................................................. 143 PRINCÍPIO DA LEGALIDADE ...................................................................................................................... 144 PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE .............................................................................................................. 145 PRINCÍPIO DA MORALIDADE .................................................................................................................... 152 PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE .................................................................................................................... 152 SERVIDORES EM EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO ............................................................................153 https://www.alfaconcursos.com.br/ 4 PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA ........................................................................................................................ 154 DIREITOS SOCIAIS DOS SERVIDORES PÚBLICOS ........................................................................................ 155 PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ................................................................................ 162 SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO .................................................................................................. 163 INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO ........................................................................................ 163 RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE ............................................................................................. 163 CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS ............................................................................................ 164 AUTOTUTELA ......................................................................................................................................... 164 EXERCÍCIOS .................................................................................................................................................... 166 TÍTULO IV ....................................................................................................................................................... 168 DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES ............................................................................................................. 168 CAPÍTULO I ................................................................................................................................................. 168 PODER LEGISLATIVO – ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO ............................................................................ 168 SISTEMA PROPORCIONAL ...................................................................................................................... 169 DAS ATRIBUIÇÕES DO CONGRESSO NACIONAL ..................................................................................... 171 CONTROLE LEGISLATIVO – “VETO LEGISLATIVO” .................................................................................. 171 DECRETOS LEGISLATIVOS .......................................................................................................................... 172 DA CÂMARA DOS DEPUTADOS .............................................................................................................. 173 RESPONSABILIDADES DOS MINISTROS .................................................................................................. 174 DOS DEPUTADOS E DOS SENADORES .................................................................................................... 175 PERDA DO MANDATO ............................................................................................................................ 179 NÃO PERDE O MANDATO ...................................................................................................................... 180 PODER LEGISLATIVO .................................................................................................................................... 181 DAS REUNIÕES ....................................................................................................................................... 181 SESSÃO CONJUNTA ................................................................................................................................ 181 SESSÃO PREPARATÓRIA ......................................................................................................................... 182 SESSÃO LEGISLATIVA EXTRAORDINÁRIA ............................................................................................... 182 DAS COMISSÕES .................................................................................................................................... 183 MESAS .................................................................................................................................................... 183 DO PROCESSO LEGISLATIVO ...................................................................................................................... 186 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 186 DA EMENDA À CONSTITUIÇÃO ...................................................................................................................... 188 PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO ...................................................................................................... 188 PODER CONSTITUINTE DERIVADO ......................................................................................................... 189 PODER CONSTITUINTE DERIVADO REFORMADOR ................................................................................ 189 INICIATIVA DE LEI TRIBUTÁRIA .............................................................................................................. 199 MEDIDAS PROVISÓRIAS ......................................................................................................................... 200 https://www.alfaconcursos.com.br/ 5 PROCESSO LEGISLATIVO ............................................................................................................................ 205 PROCESSO LEGISLATIVO SUMÁRIO ....................................................................................................... 205 LEI COMPLEMENTAR ............................................................................................................................. 209 EMENDAS CONSTITUCIONAIS .................................................................................................................... 210 PODER LEGISLATIVO .................................................................................................................................. 211 DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ............................................................. 211 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO ......................................................................................................... 211 COMPETÊNCIA CONSULTIVA ................................................................................................................. 212 COMPETÊNCIA FISCALIZADORA............................................................................................................. 212 COMPETÊNCIA INFORMATIVA ............................................................................................................... 213 COMPETÊNCIA CORRETIVA.................................................................................................................... 213 COMPETÊNCIAS – ATRIBUIÇÕES DO TCU .............................................................................................. 216 TRIBUNAIS DE CONTAS DOS ESTADOS, DO DF E DOS MUNICÍPIOS ...................................................... 217 CAPÍTULO II ................................................................................................................................................ 217 DO PODER EXECUTIVO .......................................................................................................................... 217 FUNÇÕES TÍPICAS .................................................................................................................................. 217 SISTEMA DE GOVERNO - PRESIDENCIALISMO ....................................................................................... 218 PRESIDENTE DA REPÚBLICA ................................................................................................................... 219 POSSE .....................................................................................................................................................220 VACÂNCIA E IMPEDIMENTO .................................................................................................................. 221 SUBSTITUTOS EVENTUAIS OU LEGAIS ................................................................................................... 222 VACÂNCIA – MANDATO TAMPÃO ......................................................................................................... 222 MANDATO E REELEIÇÃO ........................................................................................................................ 223 AUSÊNCIA DO PAÍS ................................................................................................................................ 223 PERDA DO MANDATO ............................................................................................................................ 223 PODER EXECUTIVO .................................................................................................................................... 224 FUNÇÕES ................................................................................................................................................ 224 ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA .......................................................................................... 225 RESPONSABILIDADES DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA.......................................................................... 230 DOS MINISTROS DE ESTADO ................................................................................................................. 232 ATRIBUIÇÕES ......................................................................................................................................... 232 CAPÍTULO III ............................................................................................................................................... 235 DO PODER JUDICIÁRIO .......................................................................................................................... 235 ESTRUTURA DO PODER JUDICIÁRIO ...................................................................................................... 235 CARREIRA DA MAGISTRATURA .................................................................................................................. 238 QUINTO CONSTITUCIONAL .................................................................................................................... 241 JUIZADOS ESPECIAIS E JUSTIÇA DE PAZ ................................................................................................. 246 https://www.alfaconcursos.com.br/ 6 GARANTIAS DO PODER JUDICIÁRIO ...................................................................................................... 247 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL .................................................................................................................. 253 ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO .............................................................................................................. 253 COMPOSIÇÃO DOS TRIBUNAIS .............................................................................................................. 253 CONTROLE CONCENTRADO ....................................................................................................................... 254 CONCEITO E ORIGEM ............................................................................................................................. 254 AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - ADI ............................................................................... 256 ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL – ADPF .......................................... 262 CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE - CONCENTRADO ....................................................................... 275 AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE ........................................................................................ 275 LEGITIMIDADE ATIVA ............................................................................................................................. 278 AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO .................................................................... 279 OBJETO .................................................................................................................................................. 288 PARÂMETRO DE CONTROLE .................................................................................................................. 289 PRINCÍPIO DO PEDIDO ........................................................................................................................... 290 CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA ........................................................................................................... 294 SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA ............................................................................................................. 302 JUSTIÇA DO TRABALHO ............................................................................................................................. 312 TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO ..................................................................................................... 313 DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS ........................................................................................................ 320 TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL ........................................................................................................... 321 JUSTIÇA MILITAR ........................................................................................................................................ 334 ESTRUTURA ............................................................................................................................................ 334 SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR ................................................................................................................. 335 CONSELHOS DE JUSTIÇA MILITAR .......................................................................................................... 338 CONTROLE CONCENTRADO NOS ESTADOS ........................................................................................... 341 CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE ........................................................................................................ 349 NOÇÕES INTRODUTÓRIAS ......................................................................................................................... 349 OBJETO DO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE ............................................................................. 349 PARÂMETRO DE CONSTITUCIONALIDADE – BLOCO DE CONSTITUCIONALIDADE ................................ 350 ESPÉCIES DE INCONSTITUCIONALIDADE ............................................................................................... 351 MOMENTO DE CONTROLE......................................................................................................................... 353 CONTROLE PREVENTIVO ........................................................................................................................ 353 CONTROLE REPRESSIVO ......................................................................................................................... 353 SISTEMAS DE CONTROLE ....................................................................................................................... 355 SISTEMAS OU MODELOS DE CONTROLE JUDICIAL DE CONSTITUCIONALIDADE ................................... 356 VIAS DE AÇÃO ........................................................................................................................................ 356 https://www.alfaconcursos.com.br/ 7 CONTROLE DIFUSO ....................................................................................................................................357 CONCEITO E ORIGEM ............................................................................................................................. 357 ESPÉCIES DE AÇÕES JUDICIAIS ............................................................................................................... 358 OBJETO DO CONTROLE DIFUSO ............................................................................................................. 358 COMPETÊNCIAS ..................................................................................................................................... 358 SENADO FEDERAL .................................................................................................................................. 360 SÚMULA VINCULANTE ........................................................................................................................... 361 REQUISITOS ........................................................................................................................................... 363 DELIBERAÇÃO ........................................................................................................................................ 363 EFICÁCIA ................................................................................................................................................ 363 RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL .......................................................................................................... 364 CAPÍTULO IV............................................................................................................................................... 367 DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA........................................................................................................ 367 DO MINISTÉRIO PÚBLICO ...................................................................................................................... 368 PRINCÍPIO DO PROMOTOR NATURAL ................................................................................................... 370 CONSELHO NACIONAL NO MINISTÉRIO PÚBLICO – CNMP ................................................................... 377 DA ADVOCACIA PÚBLICA ....................................................................................................................... 382 EXERCÍCIOS .................................................................................................................................................... 388 TÍTULO V ........................................................................................................................................................ 391 DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS ................................................................ 391 CAPÍTULO I ................................................................................................................................................. 391 DO ESTADO DE DEFESA E DO ESTADO DE SÍTIO .................................................................................... 391 ESTADO DE DEFESA ................................................................................................................................... 392 HIPÓTESES DE DECRETAÇÃO ................................................................................................................. 392 CONTROLE ............................................................................................................................................. 396 CONTROLE JURISDICIONAL .................................................................................................................... 397 CONTROLE POLÍTICO ................................................................................................................................. 401 DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................................................. 402 CAPÍTULO II ................................................................................................................................................ 404 DAS FORÇAS ARMADAS ......................................................................................................................... 404 SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO ........................................................................................................... 413 CAPÍTULO III ............................................................................................................................................... 413 MILITARES DOS ESTADOS .......................................................................................................................... 413 DA SEGURANÇA PÚBLICA ...................................................................................................................... 414 ÓRGÃOS ...................................................................................................................................................... 415 SEGURANÇA VIÁRIA ............................................................................................................................... 425 EXERCÍCIOS .................................................................................................................................................... 427 https://www.alfaconcursos.com.br/ 8 TÍTULO VI ....................................................................................................................................................... 430 DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO ......................................................................................................... 430 CAPÍTULO I ................................................................................................................................................. 430 DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL .................................................................................................... 430 CAPÍTULO II ................................................................................................................................................ 445 DAS FINANÇAS PÚBLICAS ...................................................................................................................... 445 EXERCÍCIOS .................................................................................................................................................... 456 TÍTULO VII ...................................................................................................................................................... 458 DA ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ................................................................................................... 458 CAPÍTULO I ................................................................................................................................................. 458 DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECONÔMICA .......................................................................... 458 OBRIGATORIEDADE DE LICITAR ............................................................................................................. 460 CAPÍTULO II ................................................................................................................................................ 464 DA POLÍTICA URBANA ............................................................................................................................ 464 CAPÍTULO III ............................................................................................................................................... 465 DA POLÍTICA AGRÍCOLA E FUNDIÁRIA E DA REFORMA AGRÁRIA ......................................................... 465 CAPÍTULO IV............................................................................................................................................... 467 DO SISTEMAFINANCEIRO NACIONAL .................................................................................................... 467 EXERCÍCIOS .................................................................................................................................................... 468 TÍTULO VIII ..................................................................................................................................................... 470 DA ORDEM SOCIAL .................................................................................................................................... 470 CAPÍTULO I ................................................................................................................................................. 470 DISPOSIÇÃO GERAL ................................................................................................................................ 470 CAPÍTULO II - DA SEGURIDADE SOCIAL ................................................................................................. 471 DA SAÚDE .............................................................................................................................................. 476 DA PREVIDÊNCIA SOCIAL ....................................................................................................................... 480 CAPÍTULO III ............................................................................................................................................... 487 DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO ..................................................................................... 487 CAPÍTULO IV............................................................................................................................................... 501 DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO ................................................................................................... 501 CAPÍTULO V................................................................................................................................................ 504 DA COMUNICAÇÃO SOCIAL ................................................................................................................... 504 CAPÍTULO VI............................................................................................................................................... 506 DO MEIO AMBIENTE .............................................................................................................................. 506 CAPÍTULO VII.............................................................................................................................................. 515 DA FAMÍLIA, DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE, DO JOVEM E DO IDOSO ............................................... 515 CAPÍTULO VIII............................................................................................................................................. 522 https://www.alfaconcursos.com.br/ 9 DOS ÍNDIOS ............................................................................................................................................ 522 EXERCÍCIOS .................................................................................................................................................... 527 TÍTULO IX ....................................................................................................................................................... 529 DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS GERAIS .......................................................................................... 529 CONSTITUIÇÃO - ADCT DE 1988 .................................................................................................................... 534 ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS ........................................................................... 534 PODER CONSTITUINTE ............................................................................................................................... 534 https://www.alfaconcursos.com.br/ 10 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 Olá! Sejam bem-vindos ao estudo da Constituição da República Federativa do Brasil (CRFB) de 05 de outubro de 1988. Este material foi pensado para atender estudantes que desejam alcançar sua aprovação em concurso público, nas principais bancas do País. O intuito é ser completo e com uma linguagem de fácil compreensão, sem deixar de lado a qualidade e a complexidade necessárias para acertar todas as questões de sua prova que contenham essa matéria. Vamos lá? NOÇÕES GERAIS O QUE É UMA CONSTITUIÇÃO? Trata-se de um complexo de regras que dispõem sobre a organização do Estado, origem e organização dos Poderes, organização das Liberdades Públicas (direitos fundamentais) e competências estatais. A Constituição Federal é a norma mais importante de todo o ordenamento jurídico brasileiro! Ela é um pacto social e político, dotado de força jurídico-normativa. Antes, porém, de mergulhar no estudo dos artigos propriamente ditos, é necessário, como em toda aula de legislação, estudarmos alguns conceitos e definições que acompanharão você por todo estudo, por isso aconselhamos que se dedique ao máximo. Essa matéria de inicialização é importantíssima para compreendermos bem todo o contexto da nossa Carta Magna. É UM PACTO SOCIAL E POLÍTICO, DOTADO DE FORÇA JURÍDICO-NORMATIVA. CONSTITUCIONALISMO Sabemos que a sociedade se organiza por meio do Estado, que contém os seguintes elementos: povo, território e soberania1. Todo Estado tem uma Constituição, que é como se define a organização do Estado. Apesar de todos os Estados terem uma Constituição, foi apenas com o surgimento das Constituições escritas que se passou a estudar efetivamente o surgimento das Constituições. O movimento (jurídico, político e ideológico) de criação de uma Constituição escrita, criada como documento fundamental e supremo na organização e estruturação do Estado, e que tem como traço principal a limitação do poder político é que se chama de Constitucionalismo. Doutrinariamente tem-se o início do Constitucionalismo com a Constituição Americana (1787) e com a Constituição Francesa (1791). São Constituições marcadas pelas ideias iluministas do século XVIII e pelo Liberalismo, valorizando as liberdades e garantias individuais. Com a evolução do Estado, o Constitucionalismo avança para aspectos democráticos e sociais. NÃO ESQUEÇA: CONSTITUCIONALISMO = limitação, pelo Direito, da ingerência do Estado nas relações privadas. 1 Alguns doutrinadores mais modernos acrescentam ainda como elemento do Estado a finalidade, ou seja, a organização do Estado deve ser orientada para atingir um conjunto definido de finalidades. https://www.alfaconcursos.com.br/ 11 O DIREITO CONSTITUCIONAL - A CONSTITUIÇÃO ➢ Conceito O Direito Constitucional surge com o Constitucionalismo, é considerado como um ramo do Direito Público, que tem por objeto o estudo da Constituição. De acordo com José Afonso da Silva2: É um sistema de normas jurídicas, escritas ou costumeiras, que regula a forma do Estado, a forma do seu governo, o modo de aquisição e o exercício do poder, o estabelecimento de seus órgãos, os limites de sua ação, os direitos fundamentais do homem e as respectivas garantias. Em síntese, a Constituição é o conjunto de normas que organiza os elementos constitutivos do Estado. Podemos dizer ainda que o Direito Constitucional é a base, a origem de toda a ordem jurídica, ou seja, é do Direito Constitucional que se derivam os demais ramos do Direito. Nas lições de José Afonso da Silva, apesar de a Constituição ser um conjunto uno, que trata de vários assuntos, a doutrina classifica a Constituição em 5 elementos: Elementos Orgânicos: são as normas que regulam a estrutura do Estado e do Poder. Ex.: Títulos da Organização do Estado e dos Poderes.Elementos limitativos: são as normas que estabelecem limites ao Estado, como, por exemplo, os direitos individuais, nacionalidade, políticos. Elementos socioideológicos: são normas que asseguram direitos com viés sociológico, intervencionais. Por exemplo, os direitos sociais, o título da Ordem Social, e mesmo o título da Ordem Econômica. Elementos de estabilidade constitucional: são normas que visam assegurar uma solução para situações de conflito e instabilidade, por exemplo, o título da Defesa do Estado e das Instituições democráticas, o Art. 34 a 36 que tratam da intervenção. Elementos formais de aplicabilidade: normas que estabelecem regras de aplicação da Constituição. Por exemplo: preâmbulo; Art. 5º parágrafo 1º; ADCT. SENTIDO SOCIOLÓGICO - FERDINAND LASSALE Na concepção sociológica, a Constituição deve representar a soma dos fatores reais do poder que formam e regem um determinado Estado, ou seja, das forças sociais que constituem o poder. Para Ferdinand Lassale, representante dessa doutrina, a Constituição só teria validade se correspondesse à realidade social, caso contrário não passaria de uma mera “folha de papel”. 2 Curso de Direito Constitucional Positivo, Pg. 38. https://www.alfaconcursos.com.br/ 12 SENTIDO POLÍTICO - CARL SCHMITH Na concepção política, encabeçada por Carl Schmitt, a Constituição é uma decisão política realizada pelo titular do Poder Constituinte, resultado de uma vontade política, que podem apresentar normas materialmente e formalmente constitucionais. Assim, podemos estabelecer uma diferença entre: Constituição em sentido material: são normas com conteúdo propriamente constitucional (organização do poder, direitos fundamentais, organização do Estado, etc.) Constituição em sentido formal: na acepção formal, consideram-se como norma constitucional aquelas previstas na Constituição, independentemente do seu conteúdo. SENTIDO JURÍDICO - HANS KELSEN Na concepção jurídica, defendida por Hans Kelsen, é uma norma hipotética fundamental, que deve ser utilizada como fundamento de validade de todas as demais normas. Estabelece um distanciamento entre a norma jurídica e os valores sociais. A Constituição estabelece um mundo do DEVER-SER e não efetivamente do ser, sendo o resultado de uma vontade racional do ser humano, e não das leis naturais. SS OCILÓGICO = LA SS ALE POLÍ TT ICO = SCHMI TT JURÍDI K O = K ELSEN PRINCIPAIS FONTES DO DIREITO CONSTITUCIONAL • Constituição Federal; • Doutrina Constitucional; • A Jurisprudência, em especial a do STF – que é o guardião da Constituição. ESTADO ESTADO: Sociedade política dotada de características próprias, elementos essenciais, que a diferenciam das demais sociedades, quais sejam: POVO ELEMENTO HUMANO do Estado; determina as pessoas que mantêm vínculo jurídico- político com o Estado, e se tornam parte dele – conceito jurídico-político. • População – conjunto de pessoas que se encontram em determinado território de um Estado – nacionais ou estrangeiros – conceito numérico. • Nação – conjunto de pessoas ligadas que formam uma comunidade unida por laços históricos e culturais – conceito sociológico. https://www.alfaconcursos.com.br/ 13 TERRITÓRIO • ELEMENTO MATERIAL do Estado – espaço sobre o qual o Estado exerce de modo efetivo e exclusivo o poder de império, sua supremacia sobre pessoas e bens. Ex.: embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro. Trata-se de um conceito JURÍDICO. SOBERANIA • ELEMENTO FORMAL do Estado: Poder de autodeterminação plena, não condicionado a nenhum outro poder, externo ou interno. Supremacia na ordem interna e independência na ordem externa. PREÂMBULO O legislador constituinte originário formulou um conjunto de enunciados que veicula os objetivos, a origem, a justificativa, os valores e os ideais de maneira preliminar ao texto. Sendo assim, serve como vetor imperativo. Porém não tem força de lei, ou seja, não constitui norma central de acordo com o que foi pacificado. (ADI 2.076, rel. min. Carlos Velloso, julgamento em 15-8-2002, Plenário, DJ de 8-8-2003.) Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. TÍTULO I DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS Define a nossa FORMA DE ESTADO. CONCEITO DE ESTADO Estado é uma sociedade política dotada de características próprias, elementos essenciais, que o diferenciam das demais sociedades, quais sejam: POVO: ELEMENTO HUMANO do Estado determina as pessoas que mantêm vínculo jurídico-político com o Estado, tornando-se parte dele – conceito jurídico-político, são aqueles que detêm a nacionalidade. https://www.alfaconcursos.com.br/ 14 População – Conjunto de pessoas que se encontram em determinado território de um Estado – nacionais ou estrangeiros – conceito numérico. Nação – conjunto de pessoas ligadas que formam uma comunidade unida por laços históricos e culturais – conceito sociológico. TERRITÓRIO: ELEMENTO MATERIAL do Estado – Espaço sobre o qual o Estado exerce de modo efetivo e exclusivo o poder de império, sua supremacia sobre pessoas e bens. É um conceito JURÍDICO. SOBERANIA ou Governo Soberano. ELEMENTO FORMAL do Estado: Poder de autodeterminação plena, não condicionado a nenhum outro poder, externo ou interno. Supremacia na ordem interna e independência na ordem externa. FORMAS DE ESTADO: Simples ou Unitário: O poder central é exercido sobre todo o território sem as limitações impostas por outra fonte do poder. Uma unidade de poder político interno, exercício centralizado. Composto ou Federação: Formado por mais de um poder político (pluralidade de poderes políticos internos), nesse modelo há uma repartição de poderes autônomos. O BRASIL adota a forma de Estado Federativa! CONCEITO DE FEDERALISMO: Federalismo é uma aliança (União) entre Estados-Membros para a formação de um Estado Federal, em que as unidades federadas (os Estados) preservam autonomia política, enquanto a soberania é transferida para o Estado Federal. O Federalismo nasceu com a Constituição norte-americana de 1787. No Brasil a forma federal de Estado foi adotada em 1889, junto com a Proclamação da República, mas foi consolidada com a Constituição Republicana de 1891. O modelo federativo de Estado encontra-se previsto no Art. 1º da CF/88: Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: (grifo nosso) Contudo, esse dispositivo deve ser analisado conjuntamente com o Art. 18 da CF, que define a organização político-administrativa do Estado brasileiro: https://www.alfaconcursos.com.br/ 15 Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição. República Federativa do Brasil é o Estado Federal dotado de Soberania - pessoa jurídica de Direito Público internacional. União, Estados, Municípios e DF: entes federados dotados de autonomia - pessoas jurídicas de Direito Público interno. Dizer que os entes que compõem uma federação são dotados de autonomia significa afirmar que eles possuem capacidade de: auto-organização, autoadministração, autogoverno, autolegislação e autonomia financeira. Ascaracterísticas decorrentes da autonomia política serão mais bem estudadas no tópico “Organização do Estado”. Não há hierarquia entre os entes! A CF/88, em seus artigos Arts. 1º ao 4º, apresenta os chamados princípios fundamentais, são eles: PRINCÍPIO FEDERATIVO FEDERALISMO: é uma Aliança de Estados para a formação de um Estado único, em que as unidades federadas preservam autonomia política, enquanto a soberania é transferida para o Estado Federal. PACTO FEDERATIVO – indissolubilidade do vínculo federativo. Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; (Vide Lei nº 13.874, de 2019) V - o pluralismo político. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. https://www.alfaconcursos.com.br/ http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art1 16 SO CI DI VA PLU ➢ O FEDERALISMO no Brasil é classificado como sendo um federalismo: • POR DESAGREGAÇÃO (segregador); • TRIPARTIDA ou de 3º GRAU (CESPE) – autonomia dos Municípios; • MOVIMENTO CENTRÍFUGO. ➢ Princípio Federativo: está presente no nome do nosso país, e representa a forma de Estado adotada no Brasil, revelando como o poder político está distribuído no país. Esta distribuição pode ser de duas formas, UNITÁRIA e COMPOSTA. • Na forma de Estado SIMPLES ou UNITÁRIA - o poder político está centralizado nas mãos de uma pessoa. • Na forma de Estado COMPOSTA ou COMPLEXA – o poder político está descentralizado nas mãos de várias pessoas. Logo: a Forma de estado FEDERATIVA é uma espécie de Estado COMPOSTA, tendo como característica a descentralização política. Nos concursos, cobra-se o seguinte: Quais pessoas têm poder político no Brasil? São pessoas jurídicas de Direito Público interno... ainda podem ser chamadas de “entes federativos” ou “pessoas políticas”. Resposta: União / Estado / Distrito Federal e Municípios... Observação importante: não existe hierarquia entre os entes políticos. As pessoas políticas independentes entre si não possuem soberania, porém a SOBERANIA é da FEDERAÇÃO. Forma de Estado • Unitário • Composto (Federação) Forma de Governo • Monarquia • República Sistema de Governo • Presidencialismo • Parlamentarismo Regimes Políticos • Democráticos • Não democráticos https://www.alfaconcursos.com.br/ 17 A palavra certa é AUTONOMIA: ou seja: • A União tem sua própria autonomia; • Os Estados, cada um tem sua própria autonomia; • O Distrito Federal tem sua própria autonomia; • Os Municípios têm sua própria autonomia. Essa autonomia dos ENTES FEDERATIVOS é verificada sob algumas formas: I. Uma forma é o AUTOGOVERNO - no autogoverno cada ente tem sua própria estrutura de poderes, ou seja: Legislativo, Executivo, e Judiciário – quando estivermos falando da tripartição dos poderes (voltaremos a tocar neste assunto). II. Outra forma de manifestação de autonomia do “princípio federativo” é a AUTO- ORGANIZAÇÃO: ou seja, • A União tem sua Constituição Federal; • Os Estados têm cada um a sua Constituição Estadual; • Os Municípios e o Distrito Federal têm suas Leis Orgânicas. III. A outra forma que apresentamos é a AUTOLEGISLAÇÃO, que consiste em cada ente ter sua própria legislação. Isso faz parte de uma autonomia do Poder Legislativo. IV. Alguns doutrinadores citam também a AUTOADMINISTRAÇÃO. De acordo com o que foi apresentado, conclui-se que a diferença entre os Entes Federativos é aquilo que cada um pode fazer, ou seja, competência. FEDERAÇÃO CONFEDERAÇÃO 1. Estados federais autônomos 1. Estados confederados soberanos 2. Pacto federativo formalizado em Constituição 2. Pacto confederativo em um tratado internacional 3. Não existe direito de secessão 3. Existe o direito de secessão PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES TRIPARTIÇÃO DOS PODERES O PODER É UNO E INDIVISÍVEL; o que se divide são as funções estatais básicas. OBJETIVO: preservar a liberdade individual, combatendo a concentração de poder, isto é, a tendência absolutista de exercício de poder político pela mesma pessoa ou grupo de pessoas. https://www.alfaconcursos.com.br/ 18 Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. É cláusula pétrea SISTEMA DE FREIOS E CONTRAPESOS (CHECKS AND BALANCES) A separação dos Poderes ainda estabelece um mecanismo de fiscalização e responsabilização recíproca dos Poderes estatais, é o chamado “sistema de freios e contrapesos”. Condicionam a competência de um Poder à apreciação de outro Poder de forma a garantir o equilíbrio entre os Poderes. Dessa forma, além do exercício de funções típicas, cada órgão exerce também outras duas funções atípicas dos demais órgãos. Contudo, isso não significa que essa separação de funções do Estado é rígida, isso porque pelo sistema de freios e contrapesos é possível o exercício de forma atípica de um Poder por outro Poder. A separação dos Poderes, nesse modelo, estabelece um mecanismo de fiscalização e responsabilização recíproca dos Poderes estatais. Condicionam a competência de um Poder à apreciação de outro Poder de forma a garantir o equilíbrio entre os Poderes. PRINCÍPIO REPUBLICANO Determina a nossa FORMA DE GOVERNO, ou seja, o modo como se organiza a Chefia de Estado em um País. Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. CON GA ERR PRO O objetivo fundamental que consagra a ideia de se criar uma sociedade livre, justa e solidária também é chamado de princípio da solidariedade. A redução das desigualdades sociais e regionais visa assegurar o princípio da igualdade material. Art. 79 (ADCT). https://www.alfaconcursos.com.br/ 19 Art. 235, Código Penal Militar. PRINCÍPIO REPUBLICANO! - Não é cláusula Pétrea. PRESIDENCIALISMO Define o nosso SISTEMA DE GOVERNO e representa a forma como os Poderes se relacionam (Executivo, Legislativo e Judiciário). •Vitaliciedade •Hereditariedade •IrresponsabilidadeMONARQUIA •Temporário •Eleito •Responsável •Igualdade perante a lei. REPÚBLICA Presidencialismo • Unipessoalidade da Chefia de Estado e Governo • Legitimidade popular DIRETA do Presidente da República • Independência entre Executivo e Legislativo Parlamentarismo • Separação entre Chefe de Estado e Chefe de Governo • Legitimidade popular indireta do Poder Executivo • Interdependência do Executivo e Legislativo https://www.alfaconcursos.com.br/ 20 PRINCÍPIO DEMOCRÁTICO – ART. 1º, PARÁGRAFO ÚNICO, CF. O PARÁGRAFO ÚNICO do Art. 1º da CF define o Estado Brasileiro como um Estado Democrático de Direito. PRINCÍPIO DEMOCRÁTICO OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL PRINCÍPIOS QUE REGEM AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DO BRASIL Para sermos técnicos nesta resposta e iniciar o assunto, precisamos realmente dominar esses conceitos. CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES ORIGEM OUTORGADA É uma Constituição imposta, de maneira unilateral, pelo agente revolucionário, que pode ser um grupo ou um governante, que não recebeu do povo a legitimidadepara em nome dele atuar. No Brasil, as Constituições outorgadas foram, por exemplo: as de 1824 (Império), de 1937 (Getúlio Vargas – inspirada no modelo fascista), e de 1967 (ditadura militar). DEMOCRÁTICOS DIRETA INDIRETA NÃO DEMOCRÁTICOS https://www.alfaconcursos.com.br/ 21 PROMULGADA Também chamada de popular, democrática ou votada, é aquela decorrente da atuação direta do povo ou por meio da atuação de uma Assembleia Nacional Constituinte, eleita diretamente pelo povo, para, em nome dele, atuar. Ex.: 1891 (Primeira República), 1934 (inserindo a democracia social, inspirada na Constituição de Weimar), 1946 e a de 1988. CESARISTA OU BONAPARTISTA Também chamada de bonapartista, não é nem outorgada e nem promulgada. Elabora-se unilateralmente pelo detentor do poder, contudo depende de manifestação popular. Essa participação popular não torna a sua origem democrática, porque o povo apenas pode referendar aquilo que já foi produzido pelo detentor do poder, sem liberdade de discussão. Essa participação pode se dar por meio de plebiscito ou referendo. PACTUADA OU DUALISTA Trata-se de um tipo de Constituição que surgiu com o fim do absolutismo e a ascensão da burguesia. Era um acordo entre duas forças rivais; nesse caso tínhamos de um lado a monarquia absolutista fragilizada, e de outro a nobreza e a burguesia em ascensão. É, portanto, originada de um compromisso instável de duas forças políticas rivais (o poder monárquico e o poder democrático, caracterizado pela burguesia), de maneira que o equilíbrio fornecido por essa modalidade de Constituição é precário. Caracteriza as chamadas Monarquias Constitucionais. FORMA ESCRITA (INSTRUMENTAL) É a Constituição formada por um conjunto de regras sistematizadas e organizada por um órgão constituinte, por meio de procedimento formal e solene, estabelecendo as normas fundamentais de um Estado. Em regra, essa Constituição se apresenta em um único documento. Entretanto, a doutrina mais moderna tem defendido que seria possível, mesmo em uma Constituição escrita, a existência de outros textos escritos com natureza constitucional, de modo que poderíamos observar duas formas de Constituição escrita: ➢ Codificada: sistematizada em um único documento. Ex.: CF/88. ➢ Legal: formada por documentos diversos, fisicamente distintos, muitas vezes produzidos em momentos distintos, mas sempre por um poder constituinte diferenciado. Ex.: Terceira República Francesa de 1875. https://www.alfaconcursos.com.br/ 22 COSTUMEIRA (NÃO ESCRITA OU CONSUETUDINÁRIA) Decorre de usos, costumes, jurisprudência, convenções de uma sociedade, não é produzida por um órgão constituinte, ou por meio de procedimento formal e solene. É formada por “textos” esparsos, reconhecidos pela sociedade como fundamentais. Ex.: Constituição da Inglaterra. MODO DE ELABORAÇÃO DOGMÁTICA É sempre escrita, consubstancia os dogmas estruturais e fundamentais do Estado, parte de teorias preconcebidas, de planos e sistemas prévios, de ideologias bem declaradas, de dogmas políticos. É elaborada de uma vez só, reflexivamente, racionalmente, em dado momento histórico por uma Assembleia Constituinte. Tende a ser menos estável, uma vez que representa os ideais do momento. Pode ser: ➢ Ortodoxa ou simples: baseada em uma ideologia. ➢ Eclética ou compromissória: formada pela reunião de diversas ideologias. Ex.: CF/88. HISTÓRICA OU COSTUMEIRA É não escrita e constitui-se por meio de um lento e contínuo processo de formação, ao longo do tempo, reunindo a história e as tradições de um povo e por isso tende a ser mais estável. Ex.: Constituição Inglesa. CONTEÚDO MATERIAL OU SUBSTANCIAL Na concepção material, consideram-se constitucionais aquelas normas que tratem de matéria essencialmente constitucional, ou seja, da organização e do funcionamento do Estado e de direitos fundamentais, estejam essas normas presentes ou não em uma Constituição escrita. Ou seja, para determinar se uma norma é constitucional, leva-se em conta o seu conteúdo. FORMAL Na concepção formal, considera-se como norma constitucional aquela que está escrita no texto constitucional, ou seja, leva-se em consideração o processo de elaboração, e não o conteúdo de suas normas. Ex.: Art. 242, § 2º da CF – apesar de estar na CF e ser, portanto, norma formalmente constitucional, o seu conteúdo não o é. Logo não é uma norma materialmente constitucional. § 2º O Colégio Pedro II, localizado na cidade do Rio de Janeiro, será mantido na órbita federal. https://www.alfaconcursos.com.br/ 23 Nem todas as normas da nossa CF têm conteúdo materialmente constitucional. Dessa forma, apesar de todas as normas serem formalmente constitucionais, nem todas são materialmente constitucionais. EXTENSÃO SINTÉTICA (CONCISA, BREVE, SUMÁRIA, SUCINTA, BÁSICA) É “enxuta”, estabelece os princípios fundamentais e estruturais do Estado. Não desce a minúcias, motivo pelo qual é mais duradoura, na medida em que os seus princípios estruturais são interpretados e adequados aos novos anseios pela atividade da Suprema Corte. Ou seja, possui maior estabilidade e maior flexibilidade de interpretação. Ex.: Constituição Americana, que tem 7 artigos originalmente e 27 emendas. Analítica (Longa, Larga, Prolixa, Ampla, Extensa) Aborda todos os assuntos que os representantes do povo entenderem fundamentais. Normalmente, desce a minúcias, estabelecendo regras que deveriam estar em leis infraconstitucionais, por exemplo, o Colégio Pedro II no Rio de Janeiro. É menos estável possuindo menor flexibilidade. Ex.: Constituição brasileira 1988. ALTERABILIDADE / ESTABILIDADE Imutável (permanente, granítica ou intocável) É aquela que não se altera, que não admite modificação no seu texto. Não se admitem mais no Constitucionalismo moderno Constituições assim. Rígida: Exige, para a sua alteração, um processo legislativo mais árduo, mais solene, mais dificultoso do que o processo de alteração das normas não constitucionais. Esse modelo garante o princípio da supremacia formal da Constituição, ou seja, permite o controle de constitucionalidade das leis. Analítica menor estabilidade menor flexibilidade Sintética maior estabilidade maior flexibilidade https://www.alfaconcursos.com.br/ 24 Não é correto afirmar que quanto mais rígida a Constituição, maior a sua estabilidade e permanência, isso porque a rigidez deve assegurar certo grau de estabilidade, mas deve possibilitar a sua atualização, acompanhando a evolução social do Estado. Ademais, a existência de cláusulas pétreas não torna uma Constituição rígida; o que determina a rigidez é o seu processo de alteração. Lembramos que, à exceção da Constituição de 1824 (considerada semirrígida), todas as Constituições brasileiras foram, inclusive a de 1988, rígidas! SUPER-RÍGIDA: segundo Alexandre de Morais, a Constituição brasileira de 1988 seria exemplo de Constituição super-rígida, já que, além de possuir um processo legislativo diferenciado para a alteração de suas normas (rígida), excepcionalmente, algumas matérias apresentam um núcleo imutável (cláusulas pétreas, Art. 60, § 4º). Esta classificação, contudo, não parece ser a adotada pelo STF, que tem admitido a alteração de matérias contidas no Art. 60, § 4º, desde que a reforma não tenda a abolir os preceitos ali resguardados e dentro de uma ideia de razoabilidade e ponderação. Flexível: É aquela Constituição que não possui processo legislativo de alteração mais dificultoso do que o processo legislativo de alteração das normas infraconstitucionais. Vale dizer, a dificuldade em alterar a Constituição é a mesma encontrada para alterar uma lei que não é constitucional. Nesse tipo de Constituição, não existe hierarquia entre a norma constitucional e norma infraconstitucional. Semirrígida ou Semiflexível: É aquela Constituição que é tanto rígida como flexível, ou seja, algumas matériasexigem o processo de alteração mais dificultoso do que o exigido para a alteração das leis infraconstitucionais, enquanto, outras não requerem tal formalidade. O exemplo sempre lembrado é o da Constituição Imperial de 1824, que, em seu Art. 178, dizia: É só Constitucional o que diz respeito aos limites, e atribuições respectivas dos Poderes Políticos, e aos Direitos Políticos, e individuais dos Cidadãos. Tudo, o que não é Constitucional, pode ser alterado, sem as formalidades referidas, pelas Legislaturas ordinárias. CORRESPONDÊNCIA COM A REALIDADE (ONTOLOGIA) A doutrina ainda classifica as Constituições quanto à sua correspondência com a realidade, ou seja, entre o que está escrito no texto constitucional e a realidade política do Estado. Por esse critério podemos classificá-las em: normativas; nominativas e semânticas. ➢ Normativas: São aquelas em que há uma adequação entre o texto constitucional e a realidade política, e por isso conseguem efetivamente controlar a atuação política. Esse tipo de Constituição consegue estabelecer limites efetivos ao Poder do Estado. ➢ Nominativas: Não há uma verdadeira adequação entre o texto constitucional e a realidade política. São prospectivas, ou seja, um dia devem cumprir o seu papel. https://www.alfaconcursos.com.br/ 25 ➢ Semânticas: São aquelas que não têm a finalidade de se adequar à realidade social. Não visam regular a vida política do Estado; visam apenas à formalização de uma situação existente, em benefício de quem detém o poder político. FINALIDADE ➢ GARANTIA Tem como finalidade estabelecer limites ao poder do Estado (garantias), garantindo a liberdade. Por isso, é chamada de negativa e possui texto reduzido (sintética); é típica de Estados liberais. ➢ BALANÇO A finalidade dessa Constituição é regulamentar a realidade do Estado em dado momento histórico, reproduzindo as forças sociais que estruturam o poder. ➢ DIRIGENTE (PROGRAMÁTICA) Tem como finalidade estabelecer fins, programas e diretrizes para atuação do Estado. É caracterizada por ser analítica e possuir normas programáticas. Típica no atual Estado Social (Welfare State). Normativas limitam o poder adequadas à realidade social Nominativas não limitam o poder, mas têm essa intenção não há uma adequação social Semânticas não limitam nem pretendem limitar o poder Constituição de fachada https://www.alfaconcursos.com.br/ 26 ➢ QUANTO À ORIGEM DE SUA DECRETAÇÃO Quanto ao local da decretação, as Constituições podem ser classificadas em: • Heterônomas ou heteroconstituições: São Constituições elaboradas fora do Estado no qual elas produzirão seus efeitos. • Autônomas ou autoconstituições ou homoconstituições: São Constituições elaboradas no interior do próprio Estado que por elas será regido. E a Constituição Federal brasileira (1988)? É PEDRA FAND. ORIGEM: promulgada FORMA: escrita ELABORAÇÃO: dogmática ALTERABILIDADE: rígida EXTENSÃO: analítica CONTEÚDO: formal LOCAL DE DECRETAÇÃO: autônoma ONTOLOGIA: normativa (pretende ser) FINALIDADE: dirigente e garantia ORIGEM • OUTORGADA • PROMULGADA • CESARISTA • PACTUADA FORMA • ESCRITA • COSTUMEIRA EXTENSÃO • SINTÉTICA • ANALÍTICA CONTEÚDO • MATERIAL • FORMAL ELABABORAÇ ÃO • DOGMÁTICA • HISTÓRICA https://www.alfaconcursos.com.br/ 27 Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I - independência nacional; II - prevalência dos direitos humanos; III - autodeterminação dos povos; IV - não intervenção; V - igualdade entre os Estados; VI - defesa da paz; VII - solução pacífica dos conflitos; VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; X - concessão de asilo político. Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino- americana de nações. CONDE PRESO NÃO REINA COOPERA IGUAL CONCESSÃO DE ASILO POLÍTICO: consiste no acolhimento por parte de um Estado que não o seu, em virtude de uma perseguição por ele sofrida. De acordo com o Art. XIV da Declaração Universal de Direitos Humanos (DUDH), esse direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos objetivos e princípios das Nações Unidas. A concessão anterior de asilo político não é fator impeditivo de posterior análise, e consequentemente concessão, de pedido de extradição, desde que o fato ensejador do pedido não apresente característica de crime político ou de opinião. DEFESA DA PAZ: implica o dever de não provocar conflitos e ainda no dever de manter ou restabelecer a paz. PREVALÊNCIA DOS DIREITOS HUMANOS: aplica-se tanto em um plano interno quanto externo. Internamente, no dever de internalizar as normas e os tratados de Direitos Humanos, e externamente, no engajamento e na postura de proteção a esses direitos. Esse princípio pode, inclusive, sobrepor-se à soberania dos Estados. SOLUÇÃO PACÍFICA DOS CONFLITOS: deve optar pela solução diplomática de conflitos. NÃO INTERVENÇÃO: é um dever do Estado brasileiro de não intervir nos assuntos internos e externos de outros países. Contudo esse princípio não é absoluto, isso porque em alguns casos é possível a intervenção humanitária. REPÚDIO AO TERRORISMO E AO RACISMO: mediante a adoção de medidas punitivas, criminalizando esses comportamentos. INDEPENDÊNCIA NACIONAL: relacionado com o exercício da soberania externa, também se traduz na ideia de respeito à independência dos outros Estados soberanos. ALTERABILIDADE • RÍGIDAS • FLEXÍVEIS • SEMIRRÍGIDAS ou SEMIFLEXÍVEL FINALIDADE • GARANTIA • BALANÇO • DIRIGENTE CORRESPONDÊNCIA • NORMATIVA • NOMINATIVA • SEMÂNTICA LOCAL • HETERÔNOMAS • AUTÔNOMAS https://www.alfaconcursos.com.br/ 28 AUTODETERMINAÇÃO DOS POVOS: é o respeito a que outros Estados estabeleçam o seu próprio sistema político e de desenvolvimento. COOPERAÇÃO ENTRE OS POVOS PARA O PROGRESSO DA HUMANIDADE IGUALDADE ENTRE OS ESTADOS: impõe ao país o dever de adotar medidas igualitárias entre os Estados. Trata-se, segundo Novelino (2016), de uma igualdade jurídica, que pode manifestar-se em três níveis: igualdade formal: tratamento igualitário perante os órgãos judiciais;. igualdade legislativa: os Estados só poderiam ser obrigados naquilo que consentirem; igualdade política: refere-se a igualdade existencial, a sua independência política. INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA: buscar uma integração supranacional de natureza econômica, política, social e cultural. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS Fundamentos (CF, Art. 1º) SO CI DI VA PLU Objetivos Fundamentais (CF, Art. 3º) CON GA ERR PRO Relações Internacionais (CF, Art.4º) CONDE PRESO NÃO REINA COOPERA IGUAL I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. (grifo nosso) I - independência nacional; II - prevalência dos direitos humanos; III - autodeterminação dos povos; IV - não intervenção; V - igualdade entre os Estados; VI - defesa da paz; VII - solução pacífica dos conflitos; VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; IX - cooperação entre os povos para o
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