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resumo Limas protaper aula 6-1

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LS 
 
 
 INTRODUÇÃO 
As limas protaper são de níquel- titânio e são mais modernas que as limas manuais de aço inoxidável. 
 Imagem: representa uma raiz com curvatura e com presença de resíduos da 
instrumentação (falta de irrigação/aspiração, patência foraminal). Causa obstrução 
da porção mais fina do canal. A lima é travada devido ao acúmulo de resíduos. As 
limas de aço inoxidável são rígidas e ao tentar “desentupir” o canal acaba criando 
um caminho falso. (desvio do canal). Um dos grandes problemas da limas de aço 
inox é justamente essa obstrução ao tentar desentupir o canal. 
 
o E se houvesse uma lima flexível o bastante, capaz de acompanhar as curvaturas radiculares sem 
causar desvios? Com esse objetivo surgiram as limas de níquel-titânio (protaper), proveniente dos 
fio de ortodontia. 
o Atualmente, está caindo em desuso a técnica apenas com limas convencionais. Usa hoje em dia a 
combinaçao das técnicas (limas de aço inóx com limas de níquel-titânio). 
 
 Evolução dos materiais (limas de níquel-titânio): 
 Propriedades mecânicas: 
1. Superelasticidade: dobram facilmente. 
2. Memória de forma: após sua dobra, elas voltam para sua forma original. 
 Permite ao instrumento retornar a sua forma original após sofrer deformação, ao 
contrário do aço inoxidável, que sofre deformação permanente de forma. 
 Limite de elasticidade: a lima volta a sua posição original até um certo limite, se passar do 
limite sofrerá deformação. 
 Devido a sua elasticidade foi permitido o uso dessas limas acopladas no motor rotatório. 
 
 
 MOVIMENTO ROTATÓRIO E MOVIMENTO RECIPROCANTE (MOTOR ROTATÓRIO) 
 Movimento rotatório: a lima da a volta completa de 360º. 
 
 Movimento reciprocante: a lima trabalha 2/3 no sentido anti-horário e depois 1/3 no 
sentido horário. Evita fratura de limas, pois evita que a lima fique travada. 
 Usamos o movimento reciprocante quando formos usar as limas com a mão. 
 
 CARACTERÍSTICAS DAS LIMAS DE NÍQUEL-TITÂNIO 
As espirais das limas de níquel-titânio são largas e possuem um canal profundo. 
 Possuem ponta inativa (não cortante) ou guia de penetração. Só cortam em lateralidade. 
 Espirais profundas de passo largo que retém os detritos dentinários. 
 Canal helicoidal: é onde ficam depositada as raspas de dentina e consequentemente a lima para de cortar. 
É preciso ser limpa com gaze ou usando tamborel. 
 
Instrumento faturado com o 
uso do motor rotatório devido 
à perda do tato (desvantagem) 
Canal helicoidal 
(profundo) 
LS 
 
 
 INTRODUÇÃO 
As limas protaper universal foi um dos primeiros sistemas de lima rotatória. Atualmente 
o que vem sendo inovado é o tipo da liga de titânio, cada vez mais flexíveis e mais 
resistentes a fratura. 
 Múltiplas variações na conicidade em um mesmo instrumento. 
 Possuem mais efetividade no alargamento e modelagem no canal com menor 
número de instrumentos. 
Existe a protaper shaping (S) para modelagem (as 3 primeiras) e a finishing (F) para acabamento (as 3 
últimas). 
 
 SHAPING (MODELAGEM) 
 SX: não possuem porção intermediária (parte lisa). 
 19,0 mm de comprimento total. 
 14,0 mm de parte ativa 
 Cabo na cor laranja (5mm) 
 Projetada para trabalhar no terço cervical. 
 
 S1 e S2: 
 35 mm de comprimento total 
 16,0 mm de parte ativa (+intermediário) 
 Cabo roxo (S1) e cabo branco (S2) 
 Projetadas para trabalhar no terço médio do canal. 
 Possuem uma regua na porçao intermediária (16mm, 18mm, 19 mm e 22mm). 
 
 SX, S1 e S2 possuem a ponta muito fina. 
 Sx é bastante amplo na porção mais próxima ao cabo e a ponta fina com o objetivo de fazer alargamento 
cervical. A SX substitui a broca Gates Gidden. 
 S1 e S2 possuem a ponta fina e a porção mediana é grossa devido ao seu objetivo ser cortar a parte 
mediana. 
 
 FINISHING (ACABAMENTO) 
 F1, F2 e F3: 
 25 mm de comprimento total 
 16,0 mm de parte ativa (+intermediário) 
 Projetadas para trabalhar no terço apical do canal. 
 
 Equivalência das limas protaper com as limas convencionais: 
 F1: D0 (ponta) correspondente a 20 e taper 7 (as convencionais são taper 2). 
 F2: D0 (ponta) correspondente a 25 e taper 8. 
 F3: D0 (ponta) correspondente a 30 e taper 9. 
 Usamos a técnica híbrida que usa os dois tipos de lima (convencional e 
protaper). 
 F1, F2 e F3 não são tão robustas na parte média e cervical, mas possuem ponta 
mais grossa. 
 A diferença das limas convencionais e as limas de acabamento são a conicidade 
(taper) e a semelhança é o D0. 
Instrumento S Instrumento F 
SX 
S1 S2 
F1 F2 F3 
LS 
 
 
 
 INTRODUÇÃO 
A técnica híbrida é recomendada pelos fabricantes de níquel-titânio devido a elas deixarem a limpeza um 
pouco deficiente, pois os canais possuem uma anatomia mais complexa. Usamos tanto as limas de aço inox 
como as limas de níquel-titânio. 
É feita apenas em pré-molares e molares, são usadas limas de níquel-titânio protaper e o movimento 
rotatório contínuo. 
 
 ORDEM DA TÉCNICA HÍBRIDA 
1. Limpeza passiva: sequência de 3 limas K em ordem crescente utilizando somente a 
parte ativa (16mm). usamos também a funçao irrigadora. Usamos limas 10, 15 e 20 ( 
as 3 menores), pois em pré-molares e molares dificilmente achará canal amplo 
(possuem canal estreito). 
 Usa o cursor (stop) coloca no início da parte ativa; entrar com a lima (10) 16mm para fazer 
exploração do canal; roda a lima de um lado para o outro; irriga e aspira; coloca o gel de 
EDTA; troca de lima (15) com o cursor novamente na parte ativa; entrar apenas 16mm e 
assim até a lima 20 seguindo a mesma ordem. 
 Fazer essa sequência e troca de lima depois de fazer em todos os canais (mais prático). 
 A limpeza passiva abre caminho para o uso da lima SX. 
 
2. Preparo cervical: utilizando a lima protaper Sx. Faz alargamento da porção cervical do 
canal. Entra com a lima toda no canal. 
 A SX substituem as brocas Gates Glidden. 
 Usa o gel EDTA e trocando o gel com o hipoclorito de sódio. Irrigando e aspirando. 
 O EDTA gel ajuda a eliminar smear layer, impede a obstrução do canal e lubrifica a lima 
para desliza e ter melhor corte. 
 
3. Determinação do comprimento de trabalho (CT) e patência: 
 É feito com a radiografia inicial (ortorradial), mede o dente com a ponta 
mais extrema da raiz até a porção oclusal/incisal. Tendo assim uma 
medida provisória. Desconta 1mm e coloca a lima em cada canal e tira 
uma nova radiografia. 
 A radiografia após a penetração da lima será usado o método de Clark. 
Mesializando ou distalizando a película radiográfica para ser possível ver as duas 
limas nos canais. 
 Determinação do CT com localizador apical: agiliza o procedimento. 0,5 mm é 
ideal. 
Não se esquecendo de irrigar, aspirar, patência foraminal, EDTA gel a cada troca de instrumento! 
 
 
4. Preparo do terço médio: usando as limas protaper S1 e depois S2. A lima é mais efetiva se 
chegar no comprimento de trabalho (CT). 
LS 
 
 
5. Pré-alargamento apical: utilizando a lima K extra-série 10 e as limas 
flex 15 e 20 em ordem crescente, todas no CT. 
 Essa etapa é para apenas canais com curvatura ou calcificados. 
 Quando o canal é muito curvo/calcificado pode usar apenas a F1. 
 
6. Preparo apical: utilizando as limas protaper F1, F2 e F3, todas no CT. 
 F1 (amarela) = ponta 20 
 F2 (vermelha) = ponta 25 
 F3 (azul) = ponta 30 
 Pode usar apenas a F1, F1 e F2 ou usar F1, F2 e F3, ou seja, não há a 
necessidade de usar as três limas, isso irá depender da anatomia dental. 
 
7. Radiografia da lima de memória: o diâmetro final é o que decide qual guta percha será usada para 
obturar o canal. 
 Se trabalhamos até a F1 a lima de memória é a lima 20 (convencional). 
 Se trabalhamos até a F2 a lima de memória é a lima 25 (convencional). 
 Se trabalhamos até a F3 a lima de memória é a lima 30 (convencional). 
 Usaremos as limas convencionais (aço inox-mais finas) que são correspondentes a lima de memória. Fará uma nova radiografia com essas limas no limite CDC. 
 Se não chegou ao limite CDC pode ter sido: erro na medida do canal; obstrução e a lima não 
conseguiu chegar no CT. 
 
Não esquecendo de irrigar, aspirar, patência foraminal, EDTA gel a cada troca de instrumento!

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