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MEP – Métodos de Estudo e Pesquisa
Conceitos básicos de ensino, pesquisa e extensão:
· Ensino – aulas teóricas, APGs, laboratórios, monitorias, ligas etc.
· Pesquisa – pretende-se investigar algo, solucionar um problema.
· Projeto de pesquisa
· Título: versão simplificada e condensada do projeto;
· Resumo: apresentação simplificada do projeto (introdução, objetivos e métodos);
· Palavras-chave ou descritores: termos simples ou expressões compostas que definem e sintetizam o projeto;
· Introdução: definições, pesquisas anteriores e justificativas;
· Objetivos: descreve objetivos geral e específico (quando houver) do projeto (têm de estar coerentes com o título do projeto);
· Métodos: descrição dos métodos utilizados para atingir o objetivo;
· Referências: nas seções de “introdução e métodos” e em uma seção específica;
· Outros: cronograma, orçamento e anexos.
· Extensão – processo educativo, cultural e científico.
· Cria-se uma relação entre a comunidade e a IES
· Projeto de extensão
· Título: lúdico ou atraente;
· Caracterização do problema: justificativa da realização da proposta;
· Objetivos: metas da atividade (iniciar com verbo no infinitivo);
· Métodos e procedimentos: como serão atingidos os objetivos;
· Resultados e/ou produtos esperados: impactos para a sociedade;
· Recursos e equipamentos disponíveis: materiais necessários;
· Riscos e dificuldades: poderão interferir os objetivos;
· Referências;
· Outros: cronograma, carga horária etc.
· Diferença entre projeto de pesquisa e projeto de extensão:
· Projeto de pesquisa – documento sobre ações a serem desenvolvidas ao longo da pesquisa, explica como o problema será investigado (não tem resultados)
· Projeto de extensão – processo educativo, cultural e científico de intervenção nos processos sociais para identificar os problemas da comunidade 
Tipos de conhecimento:
· Empírico/popular – conhecimento através dos sentidos e da convivência.
· Científico – objetivar e compreender (pesquisar), através de leis, causas e fenômenos experimentáveis ou observáveis.
· Filosófico – deduzir algo através do raciocínio, com o processo dedutivo.
· Teológico – explicação implicando atitude de fé.
Métodos:
· Indutivo – observações particulares, tomadas a priori como verdadeiras, levam à generalizações que podem ser verdadeiras.
· Dedutivo – teorias e lei consideradas gerais explicando a ocorrência de fenômenos particulares.
· Dialético – discussão por ação recíproca, da contradição da mudança dialética que ocorre na natureza e na sociedade.
· Hipotético-dedutivo – pressupõe o uso de interferências como teste de hipóteses.
Uso de citação:
· ABNT
· Vancouver (padrão numérico)
Estrutura de projetos:
· Capa 
· Lombarda
· Folha de rosto 
· Sumário 
· Apêndices opcionais
· Anexos 
Métodos de qualificação de periódicos científicos:
· Fator de Impacto (IF) – maior o IF, melhor a classificação da revista. 
· 
· Qualis Capes (nacional) – artigo científico.
· Divide em áreas 
· Classificação das revistas científicas 
· Brasileiro 
· A1, A2, B1, B2, B3, B4, B5, C 
Plataformas de buscas:
· Biblioteca Virtual em Saúde (BVS)
· Operados “boleando” (and, or, and not)
· Descritores em Saúde (DeCS) – é um recurso utilizado dentro da BVS, que dá um retorno mais específico, aumentando a chance de um retorno mais desejado.
· Cochrane Reviews – apenas resumos.
· Dyna Med – ferramenta de apoio à decisão que os médicos usam para obter respostas clínicas.
· O conteúdo é escrito por uma equipe de médicos e especialistas de excelência mundial que sintetiza as evidências e fornece uma análise objetiva e orientação detalhada para auxilia o processo de tomada de decisão clínica
· SciELO e BVS – periódicos científicos.
· As aspas estabelecem a ordem de busca
· PubMED = DEsc + MeSH
· Up to date – conhecimento mais acessível.
Classificação de documentos quanto à natureza:
· Fontes primárias
· Dados produzidos/informados pelo próprio sujeito ou autor;
· “primeiro grau” da informação (fonte original);
· Considera-se dados mais “brutos”, sem intermediação.
· Fontes secundárias 
· Coletadas por meio de análises documental ou análise de fontes primárias;
· Existe entre o leitor e a fonte original. 
· Fontes terciárias
· Citados ou fornecidos por terceiros.
Objetivos do projeto de extensão:
· Objetivos gerais – visão global e abrangente sobre o tema.
· Objetivos específicos – permite atingir o objetivo geral e aplicá-lo a situações particulares. 
Pesquisa-ação:
· Etapas
· Fase exploratória: reconhecimento do local, consulta de documentos etc.
· Formulação do problema: garantir que o problema seja definido com precisão.
· Construção de hipóteses: estabelecer hipóteses sobre possíveis motivos que levam ao problema.
· Realização do seminário: reúne pesquisadores e membros dos grupos interessados, recolhendo propostas dos participantes.
· Seleção da amostra: indivíduos selecionados por características relevantes.
· Coleta se dados: entrevista coletiva ou individual, questionário, observações participantes etc.
· Análise dos dados: os dados são discutidos por pesquisadores, grupo e participantes.
· Plano de ação: planejamento de uma ação para enfrentar o problema.
· Divulgação dos resultados: a informação é divulgada externamente aos setores interessados.
Instrumento e métodos de coleta de dados:
· Grupo focal – grupo para conversa (debate/discussões).
· Observação – observar o indivíduo estudado.
· Entrevista – estruturada (roteiro), semiestruturada (roteiro + improviso) e não estruturada (improviso).
· Questionário – o entrevistado responde.
· Formulário – o entrevistador responde.
Tipos e elementos de artigos científicos:
· Artigos científicos – texto científico que descreve detalhadamente as etapas de uma pesquisa.
· Artigo original (AOs)
· Tipo mais comum de manuscrito publicado em periódicos;
· Usado para relatar pesquisas completas e originais;
· Fonte primária.
· Artigo de revisão (ARs)
· Resumo abrangente de pesquisa feito sobre determinado tópico, com perspectiva sobre o estado atual do tema;
· Fonte secundária.
· Relatos de caso (RCs)
· Relatam casos específicos de fenômenos interessantes (estudos e séries de caso);
· Fonte primária.
Artigos:
· Título – versão simplificada e condensada do artigo;
· Resumo – apresentação simplificada do artigo (aproximadamente 250 palavras);
· Palavras-chave ou descritores;
· Introdução e objetivos
· Introdução: definições, o que as pesquisas anteriores ensinam, o que a pesquisa adicionará e porque foi necessário a realização da pesquisa.
· Métodos – informação sobre o tipo de estudo realizado e aspectos éticos (como os dados foram coletados e analisados).
· Resultados – descrição detalhada e minuciosa dos resultados da pesquisa, do que foi encontrado.
· Discussão – tudo mencionado e “resultados” deve ser debatido, à luz da literatura.
· Conclusão – curta, clara e precisa (1 a 2 parágrafos).
· Apresenta sugestões para novos estudos
· Referências – devem aparecer detalhadamente listados, em seção específica denominada “referências”.
Linguagem científica:
· Períodos curtos – máximo duas linhas.
· Período é tudo que for escrito desde o início do texto até o ponto final
· Ordem direta – sujeito + verbo + predicado.
· Concisão – emprego do menor número de palavras.
· Clareza – expressão límpida e nítida do pensamento.
· Correção – observar a gramática.
· Imparcialidade – não expressar opiniões pessoais.
· Afirmações baseadas em estudos anteriores
Regras de citação:
· Citação direta – transcrição de parte do texto, nas palavras idênticas ao dos autores.
· Citação indireta – escrita embasada na ideia de um autor, apresentando o mesmo sentido, mas sem usar as mesmas palavras.
· Nome do autor e ano, sem aspas
· Citação de até 3 linhas – fonte menor, recuo de 4 cm e espaçamento simples. 
· Supressão – são indicadas por meio de colchetes e reticências [...]
· Referências – separar cada referência deixando uma linha em branco.
· Ordem alfabética
· Sobrenome (maiúscula), seguido das iniciais do nome (máx. de 2 sobrenomes)
Ética (plágio) e bioética:
· Plágio – açãode copiar obras alheias atribuindo-as como próprias.
· No ambiente acadêmico, é considerado falta ética e sujeito a sanções, incluindo expulsão.
· Verbatim, integral – copiar texto alheio sem destacá-lo (aspas, itálico, parágrafo recuado etc.) e não indicar a referência.
· Paráfrase – expressar as mesmas ideias com outras palavras, podendo chegar à reescrita completa, mantendo as ideias.
· O problema é não citar a fonte.
· Fonte secundária – uso de fonte secundária, como uma revisão sistêmica, mas apenas cita fontes primárias.
· Fonte inválida – a referência não existe, não é correta, ou não tem os dados completos.
· Autoplágio – republicação de trabalhos próprios (ou trechos) anteriormente publicados ou apresentados.
· Cópia de conteúdos visuais – não atribuição de créditos a conteúdos visuais.
· Figuras, tabelas, gráficos etc.
· Dados de pesquisas sem mencionar a fonte – apresentação de dados de instituições (IBGE, OMS etc.) e não menção da referência.
· Completo – cópia do manuscrito alheio completo e envio em nome próprio.
· Bioética – indica o limite, para deixar a pessoa confortável.
Medicina baseada em evidências:
· Uso criterioso, explícito e meticuloso das melhores evidências atuais na tomada de decisões relativas à assistência a cada paciente.
· Procurar na literatura médica como proceder.
· Elaboração de pergunta para pesquisa:
· PICO – auxilia nas buscas na literatura por nortear a pesquisa, por ajudar na elaboração da pergunta que guiará a busca na literatura.
· P: paciente ou população para o qual se deseja aplicar as informações;
· I: intervenção é uma terapia (novo medicamento, dieta, cirurgia etc.), etiologia (exposição a um processo prejudicial ou fatores de risco), ou teste de diagnóstico (exame de sangue);
· C: comparação (intervenção padrão ou nenhuma intervenção);
· O (outcome): desfecho ou resultado que se pretende investigar (o que preocupa você ou o paciente).
· Prognóstico – quão provável é um desfecho para uma população com determinadas características (fatores de rico/FR).
· Prevalência – quantas pessoas na população tem uma doença naquele exato momento.
· Incidência – quantas pessoas tornaram-se doentes em determinado período. 
· Bastam os componentes P e O.
Relato de experiência:
· Descrição de vivência profissional (experiência) que contribui com a proposição de ideias.
· Deve estabelecer ponderações e reflexões, que contribuam para outros pesquisadores, feito de modo contextualizado, com objetividade e aporte teórico.
· Inclui: 
· Introdução
· Objetivos
· Métodos (incluindo descrição do contexto e dos procedimentos)
· Resultados observados 
· Considerações finais 
· Pode ser um resumo simples (mais sucinto) ou um resumo expandido (mais extenso, embora ainda menor do que um artigo científico).
· Ambos contêm título, introdução, métodos, resultados, discussão/conclusão, porém, o expandido possui um maior número de páginas e palavras.
Tipos de pesquisa:
· Pesquisa – investigação para rever ou ampliar um conhecimento existente, descobrindo novos fatos, retificando antigas conclusões, ou estabelecendo novas teorias. 
· Básica – produz conhecimento e teorias sem almejar aplicações práticas imediatas.
· Aplicada – intenção de desenvolver e criar tecnologias palpáveis para sociedade a curto prazo, resolver problemas.
· Quantitativa – menos detalhada.
· O foco é em aspectos que podem ser qualificados (contados/mensurados).
· Conclusões baseadas em análises estatísticas dos dados.
· Objetiva contar, ordenar, mensurar e medir para estabelecer a frequência e distribuição dos fenômenos, para buscar padrões de relação entre variáveis, testar hipótese etc.
· O pesquisador levanta dados numéricos.
· Qualitativa – mais detalhada (entrevistas e descrições/observações).
· O foco é no comportamento das pessoas, descrevendo seu mundo em suas próprias palavras.
· Conclusões baseadas em interpretações dos pesquisadores, com descrições minuciosas.
· Objetiva entender o comportamento, conhecimento, atitudes, crenças, situações, ou descrever condições minuciosas (ex.: estudo de casos).
· O pesquisador faz entrevistas, grupos de discussões, observações, analisa documentos etc.
· Abordagem mista – combinação da abordagem quantitativa com a qualidade.
· Objetiva generalizar resultados qualitativos, ou aprofundara compreensão dos resultados quantitativos, relacionando ambas as abordagens.
· Variáveis – aspectos, propriedades, características individuais ou fatores observáveis ou mensuráveis de um fenômeno.
· Independente: condição ou causa para um efeito ou consequência. 
· Dependente: é o efeito, resultado, consequência ou resposta de algo (o efeito observado como resultado de uma causa).
· Pesquisa observacional – investiga fenômenos sem interferir na condição do grupo.
· Pode-se realizar entrevista, questionário, formulário, escalas, exposição a estímulos e outros procedimentos para coleta de dados.
· Analíticos: analisam a existência de associações entre uma exposição/característica e uma doença/condição.
· Descritivos: descrevem observações, mas sem estabelecer relações.
· Pesquisa experimental – investiga fenômenos, com intuito de interferir na condição do sujeito.
· Manipula-se a VI a fim de observar o que ocorre c a VD.
· Pesquisa transversal – realizada em momento único, em um único ponto do tempo fotografia)
· Pesquisa longitudinal – há coleta de dados em mais de um momento (o intervalo pode ser de minutos ou até anos).
· Retrospectiva: parte-se do momento presente, mas se utilizam, igualmente, dados do passado para realização da pesquisa.
· Prospectiva: parte-se do momento presente e acompanha-se os indivíduos até um momento futuro.
· População – totalidade de pessoas, objetos ou eventos que possui um conjunto de características comuns que definem.
· Amostra – grupo de elementos ou sujeitos selecionados a partir de uma população.
· Quando a amostra é representativa da população, supõe-se que os resultados obtidos por meio da amostra possam ser generalizados para a população da qual ela se originou.
· Coorte – estudo observacional e longitudinal, em que um grande grupo de pessoas com características definidas é observado para estudar se a exposição a determinado fator afetará a incidência de uma doença específica, ou de mortalidade ou de outro tipo de evento (desfecho) clínico (cura, piora clínica etc.).
· Coorte prospectivo: um grande grupo de pessoas provenientes da mesma população é estudado a partir do tempo presente e durante certo tempo, para verificar se a exposição a determinado fator afetará a incidência de um dado desfecho no futuro.
· Se o desfecho for maléfico, o fator passa a ser fator de risco, se benéfico, fato de proteção.
· Coorte retrospectivo: um grande grupo de pessoas provenientes da mesma população é dividido em dois grupos – expostos ou não a um fator supostamente de risco.
· Em arquivos (prontuários) ou questionários sobre eventos passados/progressos (retrospectivos), busca-se e compara-se a proporção de pessoas com a doença nos dois grupos.
· Estudos observacionais
· Analíticos: analisam a existência de associação entre uma exposição/característica e uma doença/condição (ex.: caso-controle, coorte);
· Descritivos: determinam a distribuição de doenças ou condições relacionadas à saúde, segundo o tempo, o lugar e/ou as características dos indivíduos (ex.: estudos de prevalência, de incidência, estudos de caso).
· Estudo de caso-controle – estudo observacional, analítico e longitudinal.
· Um grupo de pessoas com determinada condição (doentes, por exemplo) e outro de pessoas sadias (chamados controles) são examinados e questionados para se buscar, na diferença de seus históricos, fatores que predispõem à doença (é retrospectivo, pesquisa sobre o passado).
· Ensaio (ou teste) clínico – estudo experimental, conduzido em humanos, para avaliar o efeito de um grupo submetido a um tratamento (ou intervenção) em comparação a outro(s) grupo(s) submetido(s) a outro(s) (ou nenhum) tratamento(s).
· Exemplos de intervenções: drogas, procedimentos cirúrgicos, terapias (psicoterapia,música etc.).
· Controle negativo: paciente que recebe apenas placebo, ou seja, uma substância similar (aspecto/gosto) à droga, mas inerte farmacologicamente.
· Controle positivo: paciente que recebe um tratamento padrão e efetivo para tratar aquela doença.
· Cegamento (evitando tendenciosidade) – tanto pacientes como pesquisadores podem criar expectativas quanto ao novo tratamento, influenciando nos resultados do estudo.
· Cegamento é a estratégia de delineamento de ensaios clínicos na qual uma ou mais partes envolvidas (como pesquisadores e participante) não sabem em qual grupo estão alocados.
· Ensaio cego simples: uma das partes envolvidas (pesquisador ou participante) não sabem em qual grupo estão alocados.
· Ensaio duplo-cego: duas das partes envolvidas (pesquisador e participante) não sabem para qual braço os participantes foram designados.
· Ensaios clínicos randomizados (ECR) – randomização é a distribuição aleatória do conjunto total de participantes em cada braço (como tabelas de números aleatórios do computador etc.).
· Ensaios que empregam outras técnicas de alocação não aleatórias são chamados ensaios clínicos controlados.
	
	Coortes
	Caso-controle
	Ensaio clínico
	Abordagem (quali/quanti)
	Quantitativo
	Quantitativo
	Quantitativo 
	Procedimento (obs/exp)
	Observacional analítico
	Observacional analítico
	Experimental 
	Tempo 
(transv/long)
	Longitudinal (retrospectivo ou prospectivo)
	Longitudinal (retrospectivo)
	Longitudinal 
Pesquisa qualitativa:
· São apresentações de uma única (estudo de caso) ou de várias (série de casos) situações ou condições singulares e originais, em profundidade e no contexto da vida real.
· Sempre observacionais.
· Estudo de casos – descrição de uma pessoa (tratamento de casos clínicos de Freud), uma instituição (ex.: hospital), um programa (ex.: Bolsa Família), um evento (ex.: terremoto no Haiti).
· Série de casos – uma coleção de casos.
· São diferentes de estudo de coorte e caso-controle, uma vez que não possuem grupo para comparação (ou controle).
· Estudos etnográficos – pesquisa qualitativa visando descrição de um povo.
· Objetiva estudar pessoas em grupos organizados, duradouros, chamados de comunidades ou sociedades.
· O modo de vida peculiar de um grupo é sua cultura (estudar a cultura examina comportamentos, costumes e crenças aprendidos e compartilhados pelo grupo).
· Análise documental – pesquisa qualitativa em que é feita avaliações e análise cuidadosa de documentos históricos, ou de uma instituição etc.
· Possibilita a triangulação metodológica (uso de múltiplos métodos para obter dados mais completos e detalhados quanto possível sobre o fenômeno)
· Pesquisa-ação
· Análise de conteúdo – filtro da entrevista.
· Guia para analisar dados coletados.
Revisões da literatura:
· Pesquisa bibliográfica que visa explicar algo a partir de referências bibliográficas ou livros.
· Artigos de revisão – resumo abrangente da pesquisa, feito sobre determinado tópico.
· Revisão narrativa – sobre um assunto específico, mas trazendo apenas alguns estudos já realizados.
· Mais simples e não precisa detalhar mecanismos de busca.
· Revisão integrativa – usada para refletir sobre um tema, integrando conhecimento sobre diferentes áreas.
· Recomenda-se estabelecer uma estratégia de busca e explicitá-la.
· Revisão sistemática – responde a uma pergunta específica, buscando todas as possíveis fontes.
· É preciso detalhar como a busca foi utilizada (descritores, datas, plataformas de indexação).
· Metanálise – uso de métodos estatísticos em revisões sistemáticas da literatura, a fim de juntar resultados de estudos independentes.
· Aumenta o poder da revisão, por analisar estatisticamente resultados de diferentes pesquisas individuais.

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