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Hemograma completo

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Centro Universitário Tiradentes
Aluna: Regina Crisyan Lopes Martins Prof.ª Ms. Danielle Alice Vieira
Tabela de significados de um hemograma completo:
ERITROGRAMA: O eritrograma é a primeira parte do hemograma. É o estudo dos eritrócitos, que também podem ser chamados de hemácias, glóbulos vermelhos ou células vermelhas.
 É através da avaliação do eritrograma que podemos saber se um paciente tem anemia.
	ERITRÓCITOS
	Também conhecidos como hemácias ou glóbulos vermelhos, são responsáveis pelo transporte de oxigênio dos pulmões para os tecidos do corpo.
	HEMOGLOBINA
	A Hemoglobina é uma metaloproteína (proteína conjugada cujo grupo protético é um metal específico, como ferro)que contém ferro, presente nos glóbulos vermelhos e que permite o transporte de oxigénio pelo sistema circulatório.
	HEMATÓCRITO
	É um parâmetro laboratorial que indica a porcentagem de células vermelhas no volume total de sangue, sendo importante para identificar e diagnosticar algumas situações, como a anemia.
	VCM
	O volume globular médio (VGM) ou volume corpuscular médio (VCM), mede o tamanho das hemácias. Um VCM elevado indica hemácias macrocíticas, ou seja, hemácias grandes. VCM reduzidos indicam hemácias microcíticas, isto é, de tamanho diminuído. Esse dado ajuda a diferenciar os vários tipos de anemia. Por exemplo, anemias por carência de ácido fólico cursam com hemácias grandes, enquanto que anemias por falta de ferro se apresentam com hemácias pequenas. Existem também as anemias com hemácias de tamanho normal.
	HCM
	O HCM (hemoglobina corpuscular média) é o peso da hemoglobina dentro das hemácias.
	CHCM
	O CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular média) avalia a concentração de hemoglobina dentro da hemácia.
	RDW
	O RDW é um índice que avalia a diferença de tamanho entre as hemácias. Quando este está elevado significa que existem muitas hemácias de tamanhos diferentes circulando. Isso pode indicar hemácias com problemas na sua morfologia. É muito comum RDW elevado, por exemplo, na carência de ferro, onde a falta deste elemento impede a formação da hemoglobina normal, levando à formação de uma hemácia de tamanho reduzido.
LEUCOGRAMA: O leucograma é a parte do hemograma que avalia os leucócitos, conhecidos também como células brancas ou glóbulos brancos.
	LEUCÓCITOS
	Os leucócitos são as células de defesa responsáveis por combater agentes invasores. Na verdade, os leucócitos não são um tipo único de célula, mas sim um grupo de diferentes células, com diferentes funções no sistema imune. Alguns leucócitos atacam diretamente o invasor, outros produzem anticorpos e alguns apenas fazem a identificação do microrganismo invasor. Quando os leucócitos estão aumentados, damos o nome de leucocitose. Quando estão diminuídos chamamos de leucopenia.
	NEUTRÓFILOS
	O neutrófilo é o tipo de leucócito mais comum. Os neutrófilos são especializados no combate a bactérias. Quando há uma infecção bacteriana, a medula óssea aumenta a sua produção, fazendo com que sua concentração sanguínea se eleve. Portanto, quando temos um aumento do número de leucócitos totais, causado basicamente pela elevação dos neutrófilos, estamos diante de um provável quadro infeccioso bacteriano. Os neutrófilos têm um tempo de vida de aproximadamente 24-48 horas. Por isso, assim que o processo infeccioso é controlado, a medula reduz a produção de novas células e seus níveis sanguíneos retornam rapidamente aos valores basais.
· Neutrofilia: é o termo usado quando há um aumento do número de neutrófilos.
· Neutropenia:  é o termo usado quando há uma redução do número de neutrófilos.
	EOSINÓFILOS
	Os eosinófilos são os leucócitos responsáveis pelo combate de parasitas e pelo mecanismo da alergia. Apenas de 1 a 5% dos leucócitos circulantes são eosinófilos. O aumento de eosinófilos ocorre em pessoas alérgicas, asmáticas ou em casos de infecção intestinal por parasitas.
· Eosinofilia: é o termo usado quando há aumento do número de eosinófilos.
· Eosinopenia: é o termo usado quando há redução do número de eosinófilos
	BASÓFILOS
	Os basófilos são o tipo menos comum de leucócitos no sangue. Representam de 0 a 2% dos glóbulos brancos. Sua elevação normalmente ocorre em processos alérgicos e estados de inflamação crônica.
	LINFÓCITOS
	Os linfócitos são o segundo tipo mais comum de glóbulos brancos e são as principais linhas de defesa contra infecções por vírus e contra o surgimento de tumores. São eles também os responsáveis pela produção dos anticorpos. Quando temos um processo viral em curso, é comum que o número de linfócitos aumente, às vezes, ultrapassando o número de neutrófilos e tornando-se o tipo de leucócito mais presente na circulação. São as células que fazem o reconhecimento de organismos estranhos, iniciando o processo de ativação do sistema imune. Os linfócitos são, por exemplo, as células que iniciam o processo de rejeição nos transplantes de órgãos. Também são as células atacadas pelo vírus HIV. Este é um dos motivos da AIDS (SIDA) causar imunossupressão e levar a quadros de infecções oportunistas.
· Linfocitose: é o termo usado quando há um aumento do número de linfócitos.
· Linfopenia: é o termo usado quando há redução do número de linfócitos.
	MONÓCITOS
	São ativados tanto em processos virais quanto bacterianos. Quando um tecido está sendo invadido por algum germe, o sistema imune encaminha os monócitos para o local infectado. Este se ativa, transformando-se em macrófago, uma célula capaz de “comer” micro-organismos invasores. Os monócitos tipicamente se elevam nos casos de infecções, principalmente naquelas mais crônicas, como a tuberculose.
PLAQUETAS: As plaquetas são fragmentos de células responsáveis pelo início do processo de coagulação. Quando um tecido de qualquer vaso sanguíneo é lesado, o organismo rapidamente encaminha as plaquetas ao local da lesão. As plaquetas se agrupam e formam um trombo, uma espécie de rolha ou tampão, que imediatamente estanca o sangramento. Graças à ação das plaquetas, o organismo tem tempo de reparar os tecidos lesados sem que haja muita perda de sangue.
O valor normal das plaquetas varia entre 150.000 a 450.000 por microlitro (uL). Porém, até valores próximos de 50.000, o organismo não apresenta dificuldades em iniciar a coagulação.
Quando esses valores se encontram abaixo das 10.000 plaquetas/uL há risco de morte, uma vez que pode haver sangramentos espontâneos.
· Trombocitopenia: redução, abaixo dos valores de referência, do número de plaquetas no sangue.
· Trombocitose: aumento, acima dos valores de referência, do número de plaquetas no sangue.
A dosagem de plaquetas é importante antes de cirurgias, para saber se o paciente não encontra-se sob elevado risco de sangramento, e na investigação dos pacientes com quadros de hemorragia ou com frequentes equimoses (manchas roxas na pele).

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