Prévia do material em texto
1 PATOLOGIA CLINICA. Hipocoagulação: não está coagulando de forma correta, está demorando mais tempo – problema na cascata de coagulação? – ALT não é a substancia que está alta é a coagulação que está demorando mais que o normal. ❖ Cirrose: a glicemia do paciente tende a ficar mais baixa. A maioria dos antifúngicos é nefrotóxico. Enzima de lesão: ALT quando está aumentando no sangue é porquê aconteceu alguma coisa na célula. ❖ Lipidose felina, esteatose: a FA enzima de membrana. Vai aparecer quando tem processo de compressão. Acompanhar a evolução do paciente: 1° exame 2°exame após uma semana 3° exame após 40 dias com tratamento Valor de referencia 900 1.000 100 96 ❖ Hipertensão portal: aumento de pressão no vaso, devido a tentativa de circulação do sangue e pode evoluir para extravasamento (em ascite), normalmente pacientes de fase crônica, que seria um paciente que já está entrando para a cirrose. A ascite é uma consequência de um quadro mais lento. Funções do fígado: ❖ Metabolismo de carboidrato, lipídios, proteínas, hormônios e vitaminas. ❖ Desintoxicação e excreção de catabólicos e outras substancias tóxicas. ❖ Digestão (gordura) ❖ Produção de fatores de coagulação. Doença hepática X insuficiência hepática O fígado também pode ser, com frequência, acometido secundariamente por doenças primárias, que podem estar em outros tecidos. Os testes para diagnóstico de doença hepática ou de insuficiência hepática incluem três categorias principais: ❖ Mensuração da atividade sérica de enzimas que detectam lesão de hepatócitos ❖ Mensuração da atividade sérica de enzimas que detectam colestase ❖ Testes que avaliam a função hepática. Enzimas de extravasamento: ❖ Alanina aminotransferase (ALT) ❖ Aspartato aminotransferase (AST) ❖ Sorbitol desidrogenase (SDH)/ Iditol desidrogenase (ID) Essas enzimas são liberadas quando a lesão celular alterar as membranas celulares. Essas enzimas passam para o EEC ❖ Lesão letal e subletal possibilitam esse extravasamento ❖ Estão presentem em organelas e extravasam após lesão celular ❖ Aumento detectado nas primeiras horas após lesão Enzimas de indução ❖ Aumento da produção de uma enzima é induzido por algum tipo de estímulo ❖ Maior liberação dessa enzima Doença hepática Insuficiência hepática Qualquer distúrbio que cause lesão de hepatócitos e/ou colestase: Pode ser decorrente de doença hepática. Hipóxia Ocorre perda de 70 a 80% da massa hepática Doenças metabólicas Intoxicação Inflamação Neoplasias Traumatismo Obstrução do ducto biliar extra ou intra-hepático Avaliação hepática 2 PATOLOGIA CLINICA. ❖ Aumento da sua atividade do soro ❖ Seu aumento depende do aumento da produção e ocorre mais lentamente (dias) diferente das enzimas de extravasamento (horas) Na insuficiência hepática é o prejuízo da função, 30 a 60% do fígado deve ter morrido. Enzimologia Principais enzimologia diagnóstica ❖ Diferentes órgãos, tecidos ou células contêm diferentes enzimas. ❖ O aumento da atividade sérica da enzima é tão maior quanto maior a quantidade dessa enzima que alcança a corrente sanguínea por causa de seu extravasamento de células lesionadas ou do aumento de sua produção Aumento da atividade sérica dessa enzima sugere lesão das células de origem ou estimulação dessas células para maior produção da enzima ❖ A enzimologia diagnóstica não propicia informação a respeito da função tecidual. Enzimas mais usadas: ALT- marcador de lesão hepática em cães e gatos, já em grandes, é avaliação muscular. Diferenciar com a mensuração da creatinoquinase (ck) ❖ Hipóxia ❖ Alterações metabólicas ❖ Toxinas bacterianas ❖ Inflamação ❖ Neoplasia ❖ Medicamentos (fenobarbital, corticoterapia) ❖ Substâncias químicas AST- avaliação muscular em cães e gatos e de avaliação hepática em grandes. Presente em maior concentração nos hepatócitos e células musculares. SDH: Em cães e gatos não é superior a ALT. Em ruminantes e equinos ela é mais especifica. ID – avaliação hepática em grandes, mas é instável. FA: não é só produzida no fígado e é uma enzima de indução, com outros fatores que podem interferir na liberação na circulação. Pode ser produzida na placenta, intestino, rim, pâncreas, ossos, fígado e pode ser induzida por fármacos. AST: lembrar da inversão, ela é usada apenas para avaliação hepática em grandes. Colestase: Aumento das enzimas de indução. Teste de função: pode ser dosado a bilirrubina. → comprometimento do fluxo biliar. Aumento da produção de FA e da sua atividade sérica Muito dos animais que tem hipotireoidismo pode se tornar diabéticos. Pode ocorrer osteossarcoma. Indução por medicação: valor muito alto pode ser devido a medicação, como fenobarbital, então não precisa entrar com protetor hepático, por ser uma indução e não uma lesão. ❖ Corticoide e anticonvulsionante podem causar aumento de FA Doenças crônicas, como o estresse, podem influenciar no aumento. Neoplasia mamaria, maior atividade osteoplásticas GGT: Enzima de indução. No gato também é usada para avaliação hepática, vai aumentar em lesão hepática aguda. FA e GGT concomitantemente mais confiável para diagnóstico de doença hepático Pode ter alteração em: ❖ Bilirrubina, ácidos biliares, amônia Substancias que são sintetizadas pelo fígado (Albumina, ureia e fatores de coagulação.) Substancias que são removidas do sangue pelo fígado, metabolizados e excretados pelo sistema biliar: Bilirrubina, ácidos biliares, amônia. Bilirrubina: ❖ Molécula chamada de hemoglobina – Hemocaterese. 3 PATOLOGIA CLINICA. Hemoglobina dividida em heme ferro, bilirrubina e globina, vais ser usada para produção de novas células. A bilirrubina vai parar na circulação, a bilirrubina é lipossolúvel. Precisa que albumina leve ela até o fígado. ESTERCO BILINA: substancia que da cor as fezes. Anormalidade no metabolismo da bilirrubina: ❖ Aumento sérico: Hemólise (destruição grande das hemácias.), hemorragia interna. Hiperbilirruibina Pré hepática. ❖ Menor absorção ou conjugação da bilirrubina pelos hepatócitos: colestase ❖ Menor excreção de bilirrubina. Ácidos biliares ❖ Sintetizados a partir do colesterol ❖ Conjugados com aminoácidos. ❖ Armazenados e concentrados na vesícula biliar ❖ A alimentação estimula a contração da vesícula ❖ Promovem emulsificação da gordura, digestão e absorção de lipídios e de vitaminas lipossolúveis Em animais saudáveis, é normal o aumento após alimentação. Mensuração dos ácidos biliares: Fazer em jejum de 12h e dosa, depois oferece alimento e após 2 h dosa novamente. O alimento deve ser rico em gordura. Possíveis causas de aumento nas concentrações sérica dos ácidos biliares: ❖ Anormalidades na circulação porta: shunt (portossistêmico) ❖ Redução da massa hepática funcional: hepatite crônica / cirrose ❖ Menor excreção de ácidos biliares na bile: colestase hepática ou pós hepática Concentração plasmática de amônia Não é sempre dosada, as duas situações que podem ter a dosagem é o shunt e cirrose. Função hepática: ❖ Avaliação de albumina: a síntese da albumina é feita no fígado. ❖ Avaliação de globulinas ❖ Avaliação de glicose Pode ser avaliado também: ❖ Ureia: Marcador indireto da amônia ❖ Colesterol: bile é a principal via de excreção do colesterol. ❖ Fatores de coagulação: produzidos também pelo fígado. 4 PATOLOGIA CLINICA. Função do pâncreas Exócrina- epitélio glandular que formam os lóbulos acinares80% do pâncreas. Endócrina- ilhotas de langerhans Pâncreas exócrino: Sintetizar e secretar enzimas digestivas. Prostases são estocadas com grânulos zimógenos nas células acinares, secretadas como pró-enzimas inativas que se tornam ativas com a clivagem enzimática feita por um peptídeo de ativação. Pancreatite: se o pâncreas for manipulado em excesso, faz com que os zimogênios sejam ativados ainda dentro do pâncreas, o que faz com que ele começa a se digerir. Pode ser causado por alimento muito gorduroso. ❖ Má digestão, não vai ter enzima pancreática. Pancreatite: comido dieta rica em gordura, pode ser obeso, alguns medicamentos também causam. Insuficiência pancreatite exócrina: parorexia, diarreia, emagrecimento e aumento da frequência e volume fecal. Sinais clínicos: Pancreatite aguda: êmese, depressão, anorexia, diarreia em alguns casos, dor abdominal (posição de prece.) Insuficiência pancreática exócrina: perda de peso, normorexia ou polifagia, diarreia, pelo feio, borborigmas e flatulência. Exames laboratorial: Bioquímica sérica: teste chamado PLI- imunorreatividade da lipase pancreatite (spec @) vai estar aumentado na pancreatite TLI vai estar diminuída na insufiência pancreática exócrina. Pâncreas endócrino Célula beta compreendem de 60 a 80% de todas as células da ilhota e são responsável pela produção da insulina Diabetes tipo I: não tem produção de insulina. Insulino dependente, então tem que repor. Diabetes tipo II: O gato é mais comum. Resistente a insulina. Glucagon: hormônio hiperglicemiante. Insulina: hipoglicemiante. Insulinoma: tumor. Sintomatologia clínica: hiperinsulinêmica. Normalmente em animais idosos. Diabetes: sinal clinico é hipoglicemia Frutosamina: da para saber a quanto tempo a glicemia está alta. Avaliação pancreática