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Estudos Estratégicos
Leia o trecho a seguir:
“A guerra compreende uma vasta série de atividades. Seu conjunto mais amplo é
classificado por Clausewitz (1976) como a arte da guerra. Um escopo bem mais restrito de
atividades envolve o uso das forças combatentes e é classificado como a conduta da
guerra.”
Fonte: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo
1.
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Estudos
Estratégicos, assinale a alternativa que expõe, corretamente, sobre o que a teoria da
guerra trata, em sentido estrito:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
A Das considerações sobre o uso das estratégias em combate.
B Das considerações sobre os impactos das guerras nos países pobres.
Você assinalou essa alternativa (B)
C Das considerações do uso das forças combatentes na conduta
da guerra.
Esse segundo conjunto de atividades é a preocupação de Clausewitz (1976)
e compreende a teoria da guerra propriamente dita. Essa teoria, no seu
sentido mais preciso, trata, portanto, das considerações do uso das forças
combatentes na conduta da guerra. Com esse entendimento de recorte,
Clausewitz (1976) faz, por um lado, uma distinção entre categorias de fatos -
atividades concretas conduzidas pelas forças combatentes na realidade — e
categorias analíticas - instrumentos para a análise e a instrução intelectual
sobre a guerra. O que existe na realidade, portanto, são: (1) a criação,
movimentação, posicionamento e manutenção das forças combatentes; (a) o
enfrentamento; (3) a campanha; e (4) a guerra (Proença Júnior; Duarte,
atoo5; Duarte, 2013a).
Referência: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba:
Intersaberes, 2020, Capítulo 1.
D Das considerações sobre o uso do poder econômico de alguns países
sobre outros.
E Das considerações sobre as causas e os efeitos das guerras nas
economias dos países emergentes.
Questão 2/10 - Estudos Estratégicos
Considere o trecho a seguir:
“Assim como o campo das Relações Internacionais, os estudos de segurança
consolidaram-se ao longo do século XX, tendo como marcos históricos principais a
Segunda Guerra Mundial, a revolução nuclear, a Guerra Fria e o pós-Guerra Fria. Desde a
consolidação do campo até os dias atuais, ocorreram mudanças consideráveis tanto na
conjuntura internacional como nas perspectivas de estudo utilizadas - as quais tiveram
desenvolvimentos diferentes nos Estados Unidos da América (EUA) e na Europa - além de
refletirem debates realizados no campo de teoria das Relações Internacionais. Até a
Segunda Guerra Mundial, o estudo da guerra era domínio quase exclusivo dos militares, e o
estudo da paz restringia-se ao âmbito do direito internacional. De acordo com Nye e
Lynn-Jones (1988, p. 8), a emergência da Guerra Fria e o desenvolvimento de armas
nucleares chamaram a atenção dos civis para o tema, por causa do ineditismo dos
problemas de segurança a serem enfrentados pelos Estados Unidos”.
Fonte: DUQUE, Marina Guedes. O papel de síntese da escola de Copenhague nos estudos
de segurança internacional. Contexto int. vol.31 no.3 Rio de Janeiro. 2009, p. 461-462.
Disponível em : < http://www.scielo.br/pdf/cint/v31n3/v31n3a03.pdf>
Tendo em conta os conteúdos discutidos na disciplina e a contextualização acima,
análise as afirmações abaixo sobre as diferenças entre os Estudos de Segurança e os
Estudos Estratégicos:
I - Os Estudos de Segurança possuem um caráter mais normativo do que os Estudos
Estratégicos, de modo que para os primeiros a preocupação com as implicações do uso da
força para a sociedade é central.
II - Os Estudos Estratégicos possuem um caráter mais prático do que os Estudos de
Segurança, sobretudo em decorrência da preocupação desses últimos em elaborar teorias
normativas.
III - Os Estudos de Segurança dedicam atenção especial ao observarem como o uso da
força afeta a dimensão social. Assim, questões como violência, gênero e raça são temas
frequentes nos estudos de segurança.
Nota: 10.0
A Apenas as afirmações I e III estão corretas.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
De acordo com a vídeo aula 1, pode-se ver que apenas as afirmações I e III
estão corretas. A afirmação I está correta porque os Estudos de Segurança
realmente possuem um caráter mais normativo do que os Estudos
Estratégicos. Essa característica faz com que os Estudos de Segurança, de
uma forma geral, tenham uma preocupação mais acentuada com as
implicações do uso da força para a sociedade – e até mesmo para a
qualidade de vida da população. Por conseguinte, a afirmação III também
está correta. Isso ocorre porque o caráter normativo dos Estudos de
Segurança fomenta a observação de como o uso da força afeta a dimensão
social. Assim, questões como violência, gênero e raça são temas frequentes
nos estudos de segurança. A afirmação II está incorreta, porque como pode
ser verificado na aula 1, são os Estudos de Segurança que possuem um
caráter mais prático – e não os Estudos Estratégicos.
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 1. Vídeo aula:
Tema 5 – Estudos de segurança e críticas e limites dos estudos
estratégicos.
B Apenas a afirmação I está correta.
C Apenas as afirmações I e II estão corretas.
D Apenas a afirmação III está correta.
E As afirmações I, II e III estão corretas.
Questão 3/10 - Estudos Estratégicos
Leia o texto a seguir:
“Argumentos alinhados com uma abordagem centrada no Estado tendem a considerar a
América do Sul como uma zona de paz em decorrência da baixa incidência de conflitos
interestaduais na região. Para Arie Kacowicz, a paz regional é resultado de diferentes
eventos ao longo da história, entre os quais: o papel hegemônico dos EUA e do Brasil; a
formação de um equilíbrio de poder nos períodos de 1883-1930 e 1970-1980; a percepção
mútua de ameaça, especialmente contra os EUA; afastamento nos principais problemas de
segurança global; os efeitos da democratização; desenvolvimento econômico e
prosperidade nos últimos anos; interdependência econômica e integração; o consenso
normativo sobre a gestão de conflitos e; satisfação com o status quo na região (Kacowicz
1998, 122). Essa percepção de que a América do Sul se constitui em uma zona de paz
internacional também é descrita por Kalevi Holsti e Benjamim Miller. Segundo Holsti, a
América do Sul no século XX teve uma era de paz relativa se comparada ao registro de
guerra na Europa nos séculos XIX e XX (Holsti 1996). Para Miller, “[exceto] para a América
do Norte, a América do Sul tem sido a área mais pacífica do mundo no século XX” (Miller
1997, 325)”.
Fonte: FERREIRA, Marcos Alan S. V. Violência e Criminalidade na América do Sul:
desafios atuais e as respostas da UNASUL. Paper preparado para o 5º Encontro da
Associação Brasileira de Relações Internacionais, realizado em 29 a 31 de julho de 2015.
Tradução nossa, p. 2-3.
Na contextualização acima é possível perceber que a América Latina tende a ser percebida
como uma região pacífica. Isso se dá em decorrência do baixo número de conflitos entre
Estados na América Latina. Tendo isso em conta, bem como os conteúdos discutidos
na disciplina Estudos Estratégicos, assinale a alternativa que indique, corretamente,
uma das razões apresentadas na aula 3 para o menor número de conflitos registrados
no continente latino-americano:
Nota: 10.0
A A cultura latino-americana de base ameríndia possui um sistema de
crenças e valores que impediram que os Estados do continente
adotassem posturas mais violentas nas relações internacionais.
B A geografia latino-americana, altamente acidentada e marcada por
uma distribuição de recursos igualitárias, fez com o que os Estados da
região tivessem poucas relações entre si.
C Em certa medida, a colonização legou aos Estados
latino-americanos a falta de capacidade estatal – incluindo a
militar – que levou a menor ocorrência de guerras interestatais
na região.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
As colônias espanholas nunca tiveram uma grande capacidade estatal, em
termos de extraçãoe administração, e as novas elites, na verdade, não eram
tão novas e ocuparam essas administrações e lutaram entre si por elas.
Portanto, as guerras de independência da América Latina, incluindo as do
Brasil, não produziram grande mobilização de recursos a partir de sistemas
diretos de extração e controle de recursos, para sustentação de exércitos
permanentes. Assim, a falta de capacidade estatal, incluindo a militar, levou a
menor ocorrência de guerras interestatais. Dessa forma, de acordo com a
aula 3, não foram fatores culturais ou geográficos que reduziram o número
de conflitos, mas sim, uma questão estratégica: a menor capacidade militar
dos Estados latino-americanos fomentou a opção por outros métodos de
resolução de conflito e pela própria tática da dissuasão.
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 3. Tema 2 –
Guerra e Formação dos Estados na América Latina.
D As políticas internacionais de caráter pacifistas adotadas pelos
Estados latino-americanos possibilitaram que, historicamente, não
ocorressem confrontos armados na região.
E A intervenção histórica de agentes internacionais fomentou uma
cultura de paz na América Latina, de modo que os Estados da região
se comportam de forma mais civilizada na política internacional.
Questão 4/10 - Estudos Estratégicos
Leia o trecho a seguir:
“Dentro desse panorama, é importante notar que os estudos da paz assumiram, desde os
seus momentos iniciais, uma identidade intelectual que se afirmava em oposição à corrente
realista das Relações Internacionais e aos estudos estratégicos. Se a reflexão científica
sobre a guerra e a paz após o fim da II Guerra Mundial constituía um monopólio da tradição
realista e estratégica - onde a máxima si vis pacem, para bellum era auto reproduzida e
auto reforçada como verdade fixa e universal -, a emergência da pesquisa do conflito e da
pesquisa da paz nos anos 1950/1960 representou um desafio a essa concepção dominante.
Ao assumirem que a paz não era um mero estado contingente alcançado por vitórias
militares entre guerras inevitáveis, mas se definia por seus próprios méritos como um
processo que podia ser construído através de políticas e intervenções orientadas
primordialmente para afirmar a vida das pessoas e produzir um mundo melhor, mais
igualitário e justo, livre das manifestações diretas e indiretas de violência, os estudos da paz
propuseram uma ruptura com o pensamento tradicional, rejeitando a máxima “se queres a
paz, prepara-te para a guerra” e colocando em seu lugar uma outra noção igualmente
radical: se queres a paz, prepara-te para a paz”.
Fonte: OLIVEIRA, Gilberto Carvalho. Estudos da paz: origens, desenvolvimentos e desafios
críticos atuais. Rev. Carta Inter., Belo Horizonte, v. 12, n. 1, 2017, p. 148-172, p. 153.
Disponível: < https://cartainternacional.abri.org.br/Carta/article/view/611/343>.
O trecho acima faz referência às críticas dos Estudos da Paz aos Estudos
Estratégicos. Tendo em conta os conteúdos da disciplina e as críticas de abordagens
dissonantes dos Estudos Estratégicos, analise as afirmações abaixo e, depois,
assinale a alternativa que indique apenas as corretas:
I - Os Estudos Estratégicos recebem críticas direcionadas às dificuldades dessa área de
pesquisa em se atualizar e analisar os fenômenos contemporâneos.
II - As críticas aos Estudos Estratégicos, frequentemente, estão relacionadas ao caráter
normativo da área e a sua preocupação excessiva com as implicações sociais do uso da
força.
III - Abordagens críticas aos Estudos Estratégicos apontam que a área deveria produzir um
conhecimento mais acessível a uma audiência não especializada no assunto, tornando-se
mais acessível à sociedade de uma forma geral.
IV - São frequentes as críticas à presença dos Estudos Estratégicos no debate público, uma
vez que essa característica diminui o rigor científico da área.
Nota: 10.0
A Apenas as asserções I, II e III estão corretas.
B Apenas as asserções I e III estão corretas.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
De acordo com a vídeo aula 1, apenas as asserções I e III estão corretas. A
primeira asserção está correta porque uma das críticas mais frequentes aos
Estudos Estratégicos refere-se às dificuldades dessa área de pesquisa em
se atualizar e analisar os fenômenos contemporâneos. A segunda asserção
está correta porque os Estudos Estratégicos não são marcados por um
caráter normativo, de modo que não é atribuído juízo de valor ao uso da
força e pouco se discute sobre as implicações sociais do uso da força. A
terceira asserção está correta porque se critica o fato de os Estudos
Estratégicos ainda carecerem de produzir um conhecimento mais acessível
ao público não especializado nas temáticas da área. Em consequência, a
quarta afirmação está errada, uma vez que os Estudos Estratégicos recebem
críticas pela baixa preocupação com a sua inserção no debate público. Esse
fato não diminuirá o rigor cientifico dos Estudos Estratégicos, mas
possibilitará a divulgação de um conhecimento altamente especializado e
relevante para governos e sociedade.
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 1. Vídeo aula:
Tema 5 – Estudos de segurança e críticas e limites dos estudos
estratégicos.
C Apenas as asserções I e II estão corretas.
D Apenas as asserções I, III e IV estão corretas.
E Apenas as asserções III e IV estão corretas.
Questão 5/10 - Estudos Estratégicos
Considere o trecho a seguir:
“Edward Earle escreveu em 1940 sobre “Defesa Nacional e Ciência Política” motivado pelo
paradoxo perturbador entre a forte herança histórica militar dos EUA e os despreparo para
guerra e apatia diante da queda da França e do sítio à Grã-Bretanha. Apesar dos EUA
terem participado de diversas guerras, tanto a prática governamental como a academia
eram incipientes em assuntos militares. Isso era especialmente perturbador nas ciências
sociais e políticas, onde a falta de interesse sobre o “fenômeno bélico nas atividades
humanas, “capaz de comandar nossas vidas, fortunas e destino” era incompreensível. Esta
era uma questão democrática fundamental, parte do preâmbulo da Constituição dos EUA,
que listava a “defesa comum”, como uma, e talvez a, função básica de um governo”.
Fonte: PROVENÇA JÚNIOR, Domício; DUARTE, Érico Estevez. Os estudos estratégicos
como base reflexiva da defesa nacional. Rev. Bras. Polít. Int. 50 (1): 29-46, 2007. Página da
citação: 30. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v50n1/a02v50n1.pdf.
A partir dos conteúdos discutidos na disciplina Estudos Estratégicos, assinale a
alternativa que descreva corretamente o contexto de surgimento dos Estudos
Estratégicos.
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
A Os Estudos Estratégicos surgem nos momentos que antecedem a
Primeira Guerra Mundial, tendo como centro analítico a busca pela
derrota dos países da Tríplice Entente.
B Os Estudos Estratégicos se consolidam no período entre guerras
como forma de capacitar a população civil diante da ameaça da
Alemanha Nazista.
C Os Estudos Estratégicos foram institucionalizados, somente após a
constatação do holocausto judeu promovido pela Alemanha nazista,
como uma ferramenta de promoção da paz mundial e do controle
internacional do recurso da guerra.
D Os Estudos Estratégicos se institucionalizam após a Segunda
Guerra Mundial com o objetivo de aproximar o conhecimento
civil dos estudos sobre a guerra e a paz, dominados pelos
militares até aquele momento.
A resposta correta é “Os Estudos Estratégicos se institucionalizam após a
Segunda Guerra Mundial com o objetivo de aproximar o conhecimento civil
dos estudos sobre a guerra e a paz, dominados pelos militares até aquele
momento”. Essa alternativa está correta porque de acordo com a Aula 1, “as
primeiras publicações [sobre os Estudos Estratégicos] por acadêmicos a fim
de confrontar essa situação vão ser organizadas no entre guerras. Porém, a
disposição e mobilização de especialistas vai ocorrer apenas após a
Segunda Guerra Mundial, com a criação de centros de pesquisas
independentes [...] e departamentosacadêmicos para estudos da paz e da
guerra. Desde então, vem ocorrendo a expansão de pesquisadores e
recursos para produção de conhecimento relacionado, o envolvimento de
acadêmicos na formação de militares e nos departamentos governamentais
e a promoção de debate público”.
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 1. Tema 1 –
Origem e Desenvolvimento.
E Os Estudos Estratégicos se institucionalizam no período da Primeira
Guerra Mundial em decorrência da importância que o poder aéreo
teve para esse conflito, desse modo buscavam enaltecer a
importância do desenvolvimento tecnológico.
Você assinalou essa alternativa (E)
Questão 6/10 - Estudos Estratégicos
Considere o trecho a seguir:
"Carl Von Clausewitz foi o primeiro a dar um tratamento verdadeiramente científico ao
fenômeno da guerra, rompendo com a tradição de elaboração de manuais de conduta na
guerra e de regras para a vitória. Clausewitz se propunha a entender a guerra em sua
integralidade e complexidade, identificando seus elementos definidores e o relacionamento
entre eles. Para tanto, o método utilizado por Clausewitz não foi estranho ao
empreendimento científico em geral".
Fonte: MENDES, Flávio Pedroso. Clausewitz, o realismo estrutural e a paz democrática:
uma abordagem crítica. Contexto int. vol.34 no.1 Rio de Janeiro Jan./June 2012, p. 86.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cint/v34n1/v34n1a03.pdf>.
A partir dos conteúdos discutidos na disciplina Estudos Estratégicos e do trecho
citado acima, assinale a alternativa que indique corretamente a definição da guerra
para Clausewitz:
Nota: 10.0
A De acordo com o entendimento de Clausewitz a guerra é uma
característica de potências expansionistas e deve ser coibida no
cenário internacionais por meio da criação de mecanismos
multilaterais.
B Para Clausewitz a guerra constitui-se em um fenômeno estritamente
militar e, consequentemente, em uma responsabilidade técnica das
forças armadas nacionais.
C Segundo o pensamento de Clausewitz a guerra é uma ocorrência
localizada e individualizada, de modo que não é possível estuda-la
como um fenômeno totalizante.
D De acordo com Clausewitz a guerra é uma ação coletiva irracional
que envolve necessidades escassas.
E Para Clausewitz a guerra pode ser definida como um ato de força
que tem por objetivo obrigar o opositor a submeter-se à nossa
vontade.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Como pode ser observado na Aula 2 para Clausewitz a guerra pode ser
definida como um ato de força que tem por objetivo obrigar o opositor a
submeter-se à nossa vontade. Dessa forma, Clausewitz não entende a
guerra como uma característica potências que deve ser coibida; o autor
também não entende a guerra como um fenômeno estritamente militar –mas
como visto na aula, é um fenômeno político também; a guerra não é
compreendida por Clausewitz como um fenômeno individualizado ou
irracional. Muito pelo contrário, é um fenômeno político que se repete em
sociedades distintas de acordo com interesses particulares.
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 2. Tema 4 –
Teoria da Guerra de Clausewitz: uma síntese.
Questão 7/10 - Estudos Estratégicos
Considere o trecho a seguir:
“Em termos constitucionais, a resposta ao contexto estratégico externo corresponderia à
destinação das Forças Armadas para a defesa da pátria. Mas a Constituição determina
ainda a tarefa da garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa destes, a garantia da
lei e da ordem. Esta segunda garantia é, de fato, a materialidade da segunda destinação
para as Forças Armadas. Quando se determina que as Forças Armadas garantem os
poderes constitucionais, isso significa que o farão pela força. Esse respaldo coercitivo se faz
na “garantia da lei e da ordem”, seja no sentido amplo, nacional e institucional, seja no
sentido estrito de um momento e espaço específicos. A defesa da pátria e a garantia dos
poderes constitucionais são obrigações que se apresentam em pé de igualdade, no mesmo
fôlego constitucional. Na Constituição brasileira, as Forças Armadas são tanto a espada da
República quanto o escudo da Constituição”.
Fonte: PROENCA JUNIOR, Domício. Forças armadas para quê? Para isso. Contexto int.,
Rio de Janeiro, v. 33, n. 2, p. 333-373, Dec. 2011. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-85292011000200004&lng=en
&nrm=iso>.
A partir dos conteúdos discutidos na disciplina Estudos Estratégicos sobre a
finalidade e contribuições de Estudos Estratégicos, analise as afirmações abaixo e,
depois, assinale a alternativa que indique apenas as corretas:
I - A opinião pública a respeito do emprego das forças armadas não constitui uma pauta dos
estudos estratégicos.
II - Um dos objetivos dos Estudos Estratégicos é a avaliação recorrente da qualidade do
processo decisório das democracias atuais;
III - A capacidade militar, os aparatos e procedimentos de controle democrático dos mesmos
e a opinião pública constituem foco dos Estudos Estratégicos;
IV - Estudos Estratégicos têm como foco, entre outros, a produção de estudos que visam
melhorar o entendimento de autoridades políticas, militares e a sociedade a respeito da
guerra;
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
A Apenas as asserções I, II e III estão corretas.
B Apenas as asserções II, III e IV estão corretas.
De acordo com a Aula 1, “A finalidade principal dos Estudos Estratégicos é
manter o foco sobre questões de paz e guerra. Isso vem sendo feito por meio
da produção de estudos que visam melhorar o entendimento de autoridades
políticas, militares e sociedades sobre a guerra; a avaliação recorrente da
qualidade do processo decisório, das capacidades militares e dos aparatos e
procedimentos de controle democrático deles; e o debate público e avaliação
junto à sociedade nos momentos e casos do emprego das forças armadas
pelo Estado dentro e fora do país. Devido ao grande potencial de implicações
negativas da má elaboração e uso desses estudos, avaliações e debates, os
Estudos Estratégicos precisam ser desenvolvidos com redobrada atenção
metodológica, reavaliação constante de sua pertinência e consistência e
ainda sem alargar e se comprometer a atender outros objetivos e finalidades
de interesse privado e mesmo público”.
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 1. Tema 2:
Finalidades e contribuições dos Estudos Estratégicos.
C Apenas as asserções I e II estão corretas.
D Apenas as asserções II e IV estão corretas.
Você assinalou essa alternativa (D)
E Apenas as asserções III e IV estão corretas.
Questão 8/10 - Estudos Estratégicos
Considere o trecho a seguir:
“A guerra tem importância crucial para o Estado. É o reino da vida e da morte. Dela
depende a conservação ou a ruína do império. Urge bem regulá-Ia. Quem não reflete
seriamente sobre o assunto evidencia uma indiferença condenável pela conservação ou
pela perda do que mais se preza. Isso não deve ocorrer entre nós”.
Fonte: TZU, Sun. A arte da guerra. Tradução de Sueli Barros Cassal. Porto Alegre: L&PM,
2006, p. 12. Disponível em:
<http://unes.br/Biblioteca/Arquivos/A_Arte_da_Guerra_L&PM.pdf>.
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos discutidos na disciplina
Estudos Estratégicos, assinale a alternativa que apresente, corretamente, a definição
de guerra para Clausewitz:
Nota: 10.0
A Para Clausewitz a guerra pode ser definida como o emprego unilateral
da força para fins políticos e culturais
B De acordo com Clausewitz, a guerra é o fenômeno involuntário por
meio do qual sociedades inimigas acabam por se enfrentar
C Para Clausewitz, a guerra pode ser definida como um ato de
força, a fim de obrigar o opositor a submeter-se à nossa vontade.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
Como pode ser visto na aula 2, a definição original de guerra é ser “um ato
de força, a fim de obrigar o opositor a submeter-se à nossa vontade”
(Clausewitz, 1976, p. 75). Porém, essa atribuição cognitiva da guerra não
pode perder o domínio essencial em que esse fenômeno sedá: as relações
humanas. Guerra, portanto, é um choque de vontades humanas, sendo
apenas resolvido pelo uso da força.
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 2. Tema 4 –
Teoria da Guerra de Clausewitz: uma síntese.
D De acordo com o pensamento de Clausewitz, a guerra pode ser
entendida como uma estratégia estatal para a promoção da paz
E Na definição de guerra estabelecida por Clausewitz, entende-se a
guerra como um fenômeno estático e previsível, que se repete ao
longo da história.
Questão 9/10 - Estudos Estratégicos
Leia o texto a seguir:
“Strachan (2014) oferece dois casos exemplares que ilustram esses problemas conceituais
e terminológicos. O primeiro é a guerra global ao terror. Conduzida pelos Estados Unidos na
esteira dos eventos do II de setembro de 2001, a guerra ao terror tornou-se uma expressão
política, não uma estratégia, pois não se trava guerras contra uma forma de uso da força. A
inconsistência dessa expressão denota a fragilidade das decisões e ajuda a explicar o
fracasso das operações militares norte-americanas conduzidas para atendê-la.”
Fonte: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo
1.
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Estudos
Estratégicos, assinale a alternativa que expõe, corretamente, como é definida uma
estratégia?
Nota: 10.0
A No tempo e espaço e contra oponentes específicos.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
Uma estratégia é definida no tempo e espaço e contra oponentes
específicos.
Referência: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba:
Intersaberes, 2020, Capítulo 1.
B A depender dos atores e ambiente que estão inseridos.
C A depender dos recursos e valores mobilizados na situação.
D De forma variável, quando há troca de comandos e oponentes.
E De forma posteriori, de acordo com interesses dos atores envolvidos.
Questão 10/10 - Estudos Estratégicos
Leia o texto a seguir:
“Não deverei começar expondo uma definição pedante, literária da guerra, mas irei direto ao
cerne da questão, o duelo. A guerra nada mais é que um duelo em escala maior. Inúmeros
duelos vêm a formar a guerra, mas um quadro dela como um todo pode ser formado por um
par de duelistas. Cada um tenta através da força física compelir o outro a fazer sua vontade;
seu objetivo imediato é derrubar seu oponente de modo a torná-lo incapaz de uma
resistência posterior.
A guerra é, assim, um ato de violência destinado a compelir nosso inimigo a fazer a nossa
vontade. A violência, para se opor à violência, se vale das invenções da arte e da ciência.
Junto à violência estão certas limitações auto impostas, imperceptíveis, de pouca validade
de menção, conhecidas como a Lei e costume internacionais, mas que dificilmente
diminuem sua força. ”
Fonte: CLAUSEWITZ, Carl von. Da Guerra. Martins Fontes. São Paulo, 1979.
Considerando os conteúdos discutidos no decorrer da disciplina de Estudos
Estratégicos a respeito da Teoria da Guerra de Carl Von Clausewitz, analise as
asserções abaixo e assinale a alternativa correta:
I A criação, mobilização e atualização das forças armadas, transporte dentro do país e no
estrangeiro, disposição e guarnecimento das mesmas em bases e quartéis e o próprio
emprego das forças armadas são importantes
PORQUE
II segundo a Teoria da Guerra, a preparação e conduta da guerra envolvem um conjunto de
atividades a serem desempenhadas pelas sociedades, governos e forças armadas
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
A A asserção I uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição
falsa.
B A asserção II uma proposição verdadeira, e a I é uma proposição
falsa.
Você assinalou essa alternativa (B)
C As asserções I e II são proposições falsas.
D As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma
justificativa da I.
“De um ponto de vista acadêmico, os conceitos e terminologia de um campo
do conhecimento devem ser produzidos com base em teorias testadas e
consagradas. No caso dos Estudos Estratégicos, essa cautela é, por um
lado, mais importante em razão de sua proximidade com as questões de
Estado e relações de poder e, por outro lado, mais difícil em razão da
complexidade de seu fenômeno de estudo. A principal teoria que vem
atendendo a esses requisitos e servindo de base conceitual e terminológica
dos Estudos Estratégicos é a Teoria da Guerra, de Carl von Clausewitz.
Segundo esta teoria, preparação e conduta da guerra compreendem e
implicam em uma vasta série de atividades pelas forças armadas,
sociedades e governos. Esse conjunto amplo de atividades é classificado por
Clausewitz como a arte da guerra e envolve: 1) Criação, mobilização e
atualização de forças armadas; 2) Transporte dentro do país e no
estrangeiro; 3) Disposição e guarnecimento dessas forças em bases e
quartéis; 4) O próprio emprego dessas forças armadas. A Teoria da Guerra,
de Clausewitz, no seu sentido mais preciso, trata das considerações do uso
das forças combatentes na conduta da guerra. Ou seja, o emprego de forças
armadas em batalhas, campanhas e guerras. Para compreensão da
correlação entre essas atividades e orientação da produção de
conhecimentos, decisões e ações relacionadas, a teoria aponta para um
conjunto de considerações que permitem analisar os vários aspectos da 4
guerra. Essas categorias analíticas são construções abstratas resultantes de
proposições conceituais da Teoria da Guerra em confrontação com a História
da Guerra. ”
Fonte: Tema 3 da Rota de Aprendizagem 1.
E As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II não é uma
justificativa da I.
Estudos Estratégicos
Considere o trecho a seguir:
“Parte-se, porém, do pressuposto de que o exercício historiográfico é uma importante
acumulação de incursões e temáticas que ontem e hoje transformaram a análise da
Primeira Guerra Mundial num dos campos percursores da história do século XX. Não
obstante, a resistente persistência de uma dimensão nacional nas políticas oficiais
rememorativas que assinalam o centenário, não mais a historiografia se desligará de uma
perspectiva transnacional. Decorre esta nevrálgica viragem de uma coexistente maturação
da história política, social e econômica, mas essencialmente cultural, que traria para o palco
da guerra sujeitos que não mais poderiam ser pensados apenas no âmbito de um tempo e
espaço vedados pelas fronteiras do nacional”.
Fonte: CORREIA, Sílvia Adriana Barbosa. Cem anos de historiografia da Primeira
Guerra Mundial: entre história transnacional e política nacional. Topoi (Rio J.), Rio de
Janeiro, v. 15, n. 29, p. 650-673, página da citação: 651. 2014. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/topoi/v15n29/1518-3319-topoi-15-29-00650.pdf>.
A partir dos conteúdos discutidos na disciplina Estudos Estratégicos, assinale a
alternativa que apresente, corretamente, duas das quatro técnicas historiográficas
aplicadas ao estudo da guerra.
Nota: 10.0
A São utilizadas, frequentemente, nos estudos sobre a guerra: a análise
histórica estatística e as análises de process tracing
B Podem ser citadas as técnicas historiográficas: da história
científica da guerra e do uso dos relatos de memórias dos
comandantes bem-sucedidos.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
De acordo com a aula 3, de Estudos Estratégicos, foi possível observar que
historiografia sobre a guerra antecede e em muito os Estudos Estratégicos e
data da Grécia Antiga. De modo geral, essa historiografia pode ser dividida
em quatro grupos: as memórias dos experientes e bem-sucedidos
comandantes, a história dos Grandes Capitães, a produção de estudos
históricos para fins de testes de conhecimentos e a história científica da
guerra.
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 3. Tema 1 –
Guerra e História.
C Com frequência são empregadas técnicas de etnografia: histórica e
análises de correlação de forças e armamentos em conflitos
D Os estudos sobre a guerra partem de análises sobre: a história tribal
dos conflitose a história dos Grandes Capitães
E É muito comum análises históricas sobre a guerra embasadas: em
prosopografia e no levantamento da formação das redes militares a
longo prazo
Questão 2/10 - Estudos Estratégicos
Leia o trecho a seguir:
“O estudo da guerra não é domínio distintivo e exclusivo dos estudos estratégicos. A
reflexão sobre a guerra é tão velha quanto (ou mais do que) o domínio da escrita. No
entanto, a atividade de seu estudo foi, na maior parte do tempo, restrita aos comandantes e
combatentes e a pensadores à frente de seu tempo.”
Fonte: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo
1.
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Estudos
Estratégicos, assinale a alternativa que expõe, corretamente, a crítica às relações
internacionais, sobretudo ao realismo, acerca das análises das guerras:
Nota: 10.0
A A capacidade de explicar o desenvolvimento da guerra e poder militar.
B As deficiências em relação à análise dos atores presentes no
desenvolvimento da guerra.
C A ausência de importação de dados e explicações sobre o que ocorre
antes e depois das guerras.
D A ausência de abordagens indiretas do poder militar, como PIB,
orçamento de defesa, capacidade industrial e orçamento.
E As suas deficiências e limitações, como a importação de dados e
explicações sobre o momento anterior e posterior à guerra,
ignorando seus desenvolvimentos e evidências históricas.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
O estudo da guerra não é domínio distintivo e exclusivo dos estudos
estratégicos. A reflexão sobre a guerra é tão velha quanto (ou mais do que) o
domínio da escrita. No entanto, a atividade de seu estudo foi, na maior parte
do tempo, restrita aos comandantes e combatentes e a pensadores à frente
de seu tempo. De modo geral, a crítica que se faz às relações internacionais
é que elas tratam as guerras e as forças combatentes como caixas pretas,
em que apenas importam dados e explicações sobre o que ocorre antes e
depois, ignorando-se seus desenvolvimentos e, com isso, boa parte das
evidências históricas. Essas deficiências foram compiladas e confrontadas
por Stephen Biddle (zoo6) em Military Power Explaining Victory and Defeat in
Modern Battle, que - por meio de modelos históricos, estatísticos e
computacionais — apontou como o realismo das relações internacionais não
é capaz de explicar a maioria das guerras. A implicação prática disso é a
limitação da produção de conhecimento e aprendizado sobre os fracassos e
erros de países democráticos e não democráticos na defesa da nação e na
condução da guerra.
Referência: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba:
Intersaberes, 2020, Capítulo 1.
Questão 3/10 - Estudos Estratégicos
Considere o trecho a seguir:
“[...]as campanhas de 1793 e 1794 colocaram Clausewitz no caminho de reconhecer a
guerra como um fenômeno político. As guerras, como todos sabem, eram travadas para que
fosse atingido um propósito que era político, ou que pelo menos tinha sempre
consequências políticas. As implicações que vinham a seguir não eram tão rapidamente
evidentes. Se a guerra destinava-se a atingir um propósito político, tudo que entrava na
guerra - os preparativos sociais e econômicos, o planejamento estratégico, a condução das
operações, o emprego da violência em todos os níveis - deveria ser determinado por aquele
propósito, ou, pelo menos, estar de acordo com ele. Embora os soldados tivessem que
adquirir qualificações especiais e atuar sob alguns aspectos num mundo à parte, seria uma
negação da realidade permitir que realizassem o seu trabalho sangrento sem serem
perturbados, até que um armistício trouxesse o seu empregador político de volta à equação.
Assim como a guerra e as suas instituições refletem o seu ambiente social, todo aspecto do
combate deve ser banhado pela sua motivação política, seja ela intensa ou moderada. A
relação adequada entre a política e a guerra ocupou Clausewitz durante toda a sua vida,
mas até mesmo os seus primeiros manuscritos e cartas revelam a sua percepção da
interação existente entre elas”.
Fonte: PARET, Peter. A Gênese de Da Guerra – Ensaios Introdutórios, p. 2-27, páginas da
citação: 5-6. In: CLAUSEWITZ, Carl Von. Da Guerra. 2014. Disponível em: <
http://almanaquemilitar.com/site/wp-content/uploads/2014/02/Da-Guerra-Carl-Von-Clausewit
z.pdf.
Tendo em conta os conteúdos discutidos na disciplina sobre a importância do
pensamento de Clausewitz para os Estudos Estratégicos, análise as afirmações
abaixo e depois assinale a alternativa que indique apenas as corretas:
I. De acordo com o pensamento de Clausewitz a guerra deve ser analisada desde a sua
importância política, de modo que se pense sobre a utilidade da mesma para um Estado
determinado e para a política internacional.
II. A concepção de Clausewitz sobre o âmbito político da guerra possibilitou que os Estudos
Estratégicas entendessem que a preparação e a conduta da guerra envolvem várias
atividades que devem ser desenvolvidas tanto pelas forças armadas, pelas sociedades e
pelos governos.
III. As discussões e contribuições presentes na obra de Clausewitz não repercutiram de
forma significativa em conceitos mais específicos, como tática, estratégia e logística. Isso
ocorre porque os conceitos de Clausewitz se direcionam apenas a explicar o âmbito macro
do conflito.
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
A Apenas as afirmações I e III estão corretas
B Apenas a afirmação I está correta
Você assinalou essa alternativa (B)
C Apenas as afirmações I e II estão corretas
De acordo com a Aula 1 da disciplina Estudos Estratégicos a resposta
correta apenas as afirmações I e II estão corretas. A afirmação I está correta
porque acordo com o pensamento de Clausewitz a guerra deve ser analisada
desde a sua importância política, de modo que se pense sobre a utilidade da
mesma para um Estado determinado e para a política internacional. A
afirmação II está correta porque “Segundo esta teoria [Clausewitz],
preparação e conduta da guerra compreendem e implicam uma vasta série
de atividades pelas forças armadas, sociedades e governos – dessa forma, a
noção de que o âmbito político da guerra importa é essencial para que esses
elementos sejam considerados. A afirmação III está incorreta porque
Clausewitz buscou pensar não apenas no âmbito macro, mas também em
questões táticas relacionadas à guerra. Dessa forma, é possível ver no livro
que os conceitos de tática, estratégia e logística são pensadas desde uma
perspectiva clausewitziana.
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 1. Tema 3 –
Conceitos e Terminologia.
D Apenas a afirmação III está correta
E As afirmações I, II e III estão corretas
Questão 4/10 - Estudos Estratégicos
Considere o trecho a seguir:
“Edward Earle escreveu em 1940 sobre “Defesa Nacional e Ciência Política” motivado pelo
paradoxo perturbador entre a forte herança histórica militar dos EUA e os despreparo para
guerra e apatia diante da queda da França e do sítio à Grã-Bretanha. Apesar dos EUA
terem participado de diversas guerras, tanto a prática governamental como a academia
eram incipientes em assuntos militares. Isso era especialmente perturbador nas ciências
sociais e políticas, onde a falta de interesse sobre o “fenômeno bélico nas atividades
humanas, “capaz de comandar nossas vidas, fortunas e destino” era incompreensível. Esta
era uma questão democrática fundamental, parte do preâmbulo da Constituição dos EUA,
que listava a “defesa comum”, como uma, e talvez a, função básica de um governo”.
Fonte: PROVENÇA JÚNIOR, Domício; DUARTE, Érico Estevez. Os estudos estratégicos
como base reflexiva da defesa nacional. Rev. Bras. Polít. Int. 50 (1): 29-46, 2007. Página da
citação: 30. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v50n1/a02v50n1.pdf.
A partir dos conteúdos discutidos na disciplina Estudos Estratégicos, assinale a
alternativa que descreva corretamente o contexto de surgimento dos Estudos
Estratégicos.
Nota: 10.0
A Os Estudos Estratégicossurgem nos momentos que antecedem a
Primeira Guerra Mundial, tendo como centro analítico a busca pela
derrota dos países da Tríplice Entente.
B Os Estudos Estratégicos se consolidam no período entre guerras
como forma de capacitar a população civil diante da ameaça da
Alemanha Nazista.
C Os Estudos Estratégicos foram institucionalizados, somente após a
constatação do holocausto judeu promovido pela Alemanha nazista,
como uma ferramenta de promoção da paz mundial e do controle
internacional do recurso da guerra.
D Os Estudos Estratégicos se institucionalizam após a Segunda
Guerra Mundial com o objetivo de aproximar o conhecimento
civil dos estudos sobre a guerra e a paz, dominados pelos
militares até aquele momento.
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
A resposta correta é “Os Estudos Estratégicos se institucionalizam após a
Segunda Guerra Mundial com o objetivo de aproximar o conhecimento civil
dos estudos sobre a guerra e a paz, dominados pelos militares até aquele
momento”. Essa alternativa está correta porque de acordo com a Aula 1, “as
primeiras publicações [sobre os Estudos Estratégicos] por acadêmicos a fim
de confrontar essa situação vão ser organizadas no entre guerras. Porém, a
disposição e mobilização de especialistas vai ocorrer apenas após a
Segunda Guerra Mundial, com a criação de centros de pesquisas
independentes [...] e departamentos acadêmicos para estudos da paz e da
guerra. Desde então, vem ocorrendo a expansão de pesquisadores e
recursos para produção de conhecimento relacionado, o envolvimento de
acadêmicos na formação de militares e nos departamentos governamentais
e a promoção de debate público”.
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 1. Tema 1 –
Origem e Desenvolvimento.
E Os Estudos Estratégicos se institucionalizam no período da Primeira
Guerra Mundial em decorrência da importância que o poder aéreo
teve para esse conflito, desse modo buscavam enaltecer a
importância do desenvolvimento tecnológico.
Questão 5/10 - Estudos Estratégicos
Considere o trecho a seguir:
“Tendo em vista, como se sabe desde Hobbes, que o Estado funciona como uma máquina,
e se aceitamos a ideia de que ele é algo externo ao tecido social, as inovações que ocorrem
nos seus aparatos e na técnica de governar podem, portanto, ser facilmente imitadas e
importadas. Daí a existência, nas palavras de Matteucci, desse “processo de difusão das
inovações dos países mais avançados no desenvolvimento político para os menos
avançados”. E quando Matteucci sustenta que os “paradigmas ou modelos são a Inglaterra
e a França”, é o caso de acrescentarmos que antes desses dois países se tornarem
paradigmas, também os principais Estados da Itália e até mesmo o da Espanha exerceram
esse papel”.
Fonte: FLORENZANO, Modesto. Sobre as origens e o desenvolvimento do estado
moderno no ocidente. Lua Nova [online]. 2007, n.71, pp.11-39, p. 23. Disponível em: <
http://www.scielo.br/pdf/ln/n71/01.pdf>
A partir dos conteúdos discutidos na disciplina de Estudos Estratégicos e do trecho
citado acima, analise as afirmações abaixo que versam sobre as razões pelas quais o
Estado nacional prevaleceu sobre as sociedades políticas modernas e, depois,
assinale a alternativa que indique apenas as corretas:
I - O Estado nacional é responsável por centralizar todas as atividades produtivas e
econômicas, de modo que todos os processos econômicos e comerciais privados
dependem integralmente da existência do controle Estado.
II - O Estado nacional configura-se em uma unidade de ação política capaz de atender aos
objetivos de uma sociedade ao longo do tempo.
III - O caráter fixo do Estado nacional constitui-se em um elemento fundamental para a
sobrevivência do mesmo como entidade política, impedindo que as demandas sociais o
moldassem no decorrer da história.
IV - O Estado nacional detém a capacidade de coerção interna e externa, possuindo assim
instituições especificas responsáveis pela segurança de sua população no âmbito
doméstico e pela defesa do Estado de ameaças externas.
Nota: 10.0
A Apenas as asserções I, II e III estão corretas.
B Apenas as asserções I e III estão corretas.
C Apenas as asserções I e II estão corretas.
D Apenas as asserções I, III e IV estão corretas.
E Apenas as asserções II e IV estão corretas.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Como pode ser observado na Aula na aula 3, apenas as asserções II e IV
estão corretas. A asserção I está incorreta porque a prevalência do Estado
nacional está relacionada com a sua capacidade de organizar a sociedade e
a cadeia produtiva. No entanto, isso não torna o controle do Estado sobre
todos os processos políticos, sociais e econômicos um elemento imperativo.
A asserção II está correta porque o Estado nacional configura-se, de fato, em
uma unidade de ação política capaz de atender aos objetivos de uma
sociedade ao longo do tempo. A asserção III está incorreta porque o Estado
prevalece como entidade política principal, sobretudo, em decorrência da sua
capacidade de se adaptar às demandas, necessidades e interesses sociais
(os das elites). Dessa forma, o Estado não é fixo ou imutável. A asserção IV
está correta porque o Estado detém a capacidade de coerção interna e
externa – monopólio da força. Assim, o Estado possui as instituições
especificas responsáveis pela segurança de sua população no âmbito
doméstico e pela defesa do Estado de ameaças externas.
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 3. Vídeo aula:
Tema 2 – Guerra e Estado nacional moderno.
Questão 6/10 - Estudos Estratégicos
Leia o trecho a seguir:
“A guerra compreende uma vasta série de atividades. Seu conjunto mais amplo é
classificado por Clausewitz (1976) como a arte da guerra. Um escopo bem mais restrito de
atividades envolve o uso das forças combatentes e é classificado como a conduta da
guerra.”
Fonte: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo
1.
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Estudos
Estratégicos, assinale a alternativa que expõe, corretamente, sobre o que a teoria da
guerra trata, em sentido estrito:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
A Das considerações sobre o uso das estratégias em combate.
B Das considerações sobre os impactos das guerras nos países pobres.
C Das considerações do uso das forças combatentes na conduta
da guerra.
Esse segundo conjunto de atividades é a preocupação de Clausewitz (1976)
e compreende a teoria da guerra propriamente dita. Essa teoria, no seu
sentido mais preciso, trata, portanto, das considerações do uso das forças
combatentes na conduta da guerra. Com esse entendimento de recorte,
Clausewitz (1976) faz, por um lado, uma distinção entre categorias de fatos -
atividades concretas conduzidas pelas forças combatentes na realidade — e
categorias analíticas - instrumentos para a análise e a instrução intelectual
sobre a guerra. O que existe na realidade, portanto, são: (1) a criação,
movimentação, posicionamento e manutenção das forças combatentes; (a) o
enfrentamento; (3) a campanha; e (4) a guerra (Proença Júnior; Duarte,
atoo5; Duarte, 2013a).
Referência: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba:
Intersaberes, 2020, Capítulo 1.
D Das considerações sobre o uso do poder econômico de alguns países
sobre outros.
E Das considerações sobre as causas e os efeitos das guerras nas
economias dos países emergentes.
Você assinalou essa alternativa (E)
Questão 7/10 - Estudos Estratégicos
Considere o trecho a seguir:
“Em termos constitucionais, a resposta ao contexto estratégico externo corresponderia à
destinação das Forças Armadas para a defesa da pátria. Mas a Constituição determina
ainda a tarefa da garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa destes, a garantia da
lei e da ordem. Esta segunda garantia é, de fato, a materialidade da segunda destinação
para as Forças Armadas. Quando se determina que as Forças Armadas garantem os
poderes constitucionais, isso significa que o farão pelaforça. Esse respaldo coercitivo se faz
na “garantia da lei e da ordem”, seja no sentido amplo, nacional e institucional, seja no
sentido estrito de um momento e espaço específicos. A defesa da pátria e a garantia dos
poderes constitucionais são obrigações que se apresentam em pé de igualdade, no mesmo
fôlego constitucional. Na Constituição brasileira, as Forças Armadas são tanto a espada da
República quanto o escudo da Constituição”.
Fonte: PROENCA JUNIOR, Domício. Forças armadas para quê? Para isso. Contexto int.,
Rio de Janeiro, v. 33, n. 2, p. 333-373, Dec. 2011. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-85292011000200004&lng=en
&nrm=iso>.
A partir dos conteúdos discutidos na disciplina Estudos Estratégicos sobre a
finalidade e contribuições de Estudos Estratégicos, analise as afirmações abaixo e,
depois, assinale a alternativa que indique apenas as corretas:
I - A opinião pública a respeito do emprego das forças armadas não constitui uma pauta dos
estudos estratégicos.
II - Um dos objetivos dos Estudos Estratégicos é a avaliação recorrente da qualidade do
processo decisório das democracias atuais;
III - A capacidade militar, os aparatos e procedimentos de controle democrático dos mesmos
e a opinião pública constituem foco dos Estudos Estratégicos;
IV - Estudos Estratégicos têm como foco, entre outros, a produção de estudos que visam
melhorar o entendimento de autoridades políticas, militares e a sociedade a respeito da
guerra;
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
A Apenas as asserções I, II e III estão corretas.
Você assinalou essa alternativa (A)
B Apenas as asserções II, III e IV estão corretas.
De acordo com a Aula 1, “A finalidade principal dos Estudos Estratégicos é
manter o foco sobre questões de paz e guerra. Isso vem sendo feito por meio
da produção de estudos que visam melhorar o entendimento de autoridades
políticas, militares e sociedades sobre a guerra; a avaliação recorrente da
qualidade do processo decisório, das capacidades militares e dos aparatos e
procedimentos de controle democrático deles; e o debate público e avaliação
junto à sociedade nos momentos e casos do emprego das forças armadas
pelo Estado dentro e fora do país. Devido ao grande potencial de implicações
negativas da má elaboração e uso desses estudos, avaliações e debates, os
Estudos Estratégicos precisam ser desenvolvidos com redobrada atenção
metodológica, reavaliação constante de sua pertinência e consistência e
ainda sem alargar e se comprometer a atender outros objetivos e finalidades
de interesse privado e mesmo público”.
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 1. Tema 2:
Finalidades e contribuições dos Estudos Estratégicos.
C Apenas as asserções I e II estão corretas.
D Apenas as asserções II e IV estão corretas.
E Apenas as asserções III e IV estão corretas.
Questão 8/10 - Estudos Estratégicos
Considere o trecho a seguir:
"Carl Von Clausewitz foi o primeiro a dar um tratamento verdadeiramente científico ao
fenômeno da guerra, rompendo com a tradição de elaboração de manuais de conduta na
guerra e de regras para a vitória. Clausewitz se propunha a entender a guerra em sua
integralidade e complexidade, identificando seus elementos definidores e o relacionamento
entre eles. Para tanto, o método utilizado por Clausewitz não foi estranho ao
empreendimento científico em geral".
Fonte: MENDES, Flávio Pedroso. Clausewitz, o realismo estrutural e a paz democrática:
uma abordagem crítica. Contexto int. vol.34 no.1 Rio de Janeiro Jan./June 2012, p. 86.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cint/v34n1/v34n1a03.pdf>.
A partir dos conteúdos discutidos na disciplina Estudos Estratégicos e do trecho
citado acima, assinale a alternativa que indique corretamente a definição da guerra
para Clausewitz:
Nota: 10.0
A De acordo com o entendimento de Clausewitz a guerra é uma
característica de potências expansionistas e deve ser coibida no
cenário internacionais por meio da criação de mecanismos
multilaterais.
B Para Clausewitz a guerra constitui-se em um fenômeno estritamente
militar e, consequentemente, em uma responsabilidade técnica das
forças armadas nacionais.
C Segundo o pensamento de Clausewitz a guerra é uma ocorrência
localizada e individualizada, de modo que não é possível estuda-la
como um fenômeno totalizante.
D De acordo com Clausewitz a guerra é uma ação coletiva irracional
que envolve necessidades escassas.
E Para Clausewitz a guerra pode ser definida como um ato de força
que tem por objetivo obrigar o opositor a submeter-se à nossa
vontade.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Como pode ser observado na Aula 2 para Clausewitz a guerra pode ser
definida como um ato de força que tem por objetivo obrigar o opositor a
submeter-se à nossa vontade. Dessa forma, Clausewitz não entende a
guerra como uma característica potências que deve ser coibida; o autor
também não entende a guerra como um fenômeno estritamente militar –mas
como visto na aula, é um fenômeno político também; a guerra não é
compreendida por Clausewitz como um fenômeno individualizado ou
irracional. Muito pelo contrário, é um fenômeno político que se repete em
sociedades distintas de acordo com interesses particulares.
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 2. Tema 4 –
Teoria da Guerra de Clausewitz: uma síntese.
Questão 9/10 - Estudos Estratégicos
“Como vimos, as guerras são motivadas por uma combinação de recursos e status. Do
ponto de vista da teoria da guerra de Clausewitz (1976), podemos resumir que os grupos
políticos iniciam guerras tendo como propósito a alteração, ou a manutenção, do status guo
político, que pode variar do direito de propriedade e uso de recursos à hierarquia de
indivíduos e grupos dentro de uma estrutura política, ou mesmo sobre a constituição dessa
estrutura. Nesse sentido, é possível afirmar que as guerras podem ter objetivos políticos
positivos e negativos. Dependendo de quão grave for essa alteração, principalmente para o
lado que perde com ela, existe a produção de dois tipos de relacionamentos políticos com o
uso da guerra: guerras ilimitadas e guerras limitadas.”
Fonte: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo
2.
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Estudos
Estratégicos, assinale a alternativa que expõe, corretamente, o que são guerras
ilimitadas:
I. São aquelas que podem ocorrer só dentro de Estados.
II. São exemplos as guerras de conquistas, revoluções e guerras religiosas.
III. São aquelas que ocorrem em virtude de recursos considerados essenciais ou mudanças
constitucionais de territórios, regimes e Estados.
IV. São aquelas em que a concessão de alteração, ou não, de status quo político é tão
grave que apenas será concluída quando um dos lados estiver prostrado, indefeso e sem
capacidade de resistir.
Nota: 10.0
A Apenas a afirmação I está correta.
B Apenas a afirmação II está correta
C Apenas a afirmação IV está correta.
D Apenas as afirmações I, e II estão corretas.
E Apenas as afirmações II, III e IV estão corretas.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Guerras ilimitadas são aquelas em que a concessão de alteração, ou não, de
status quo político é tão grave que apenas será concluída quando um dos
lados estiver prostrado, indefeso e sem capacidade de resistir. De maneira
mais objetiva, elas ocorrem em virtude de recursos considerados essenciais
ou mudanças constitucionais de territórios, regimes e Estados. Em termos
históricos, podemos incluir, nesse tipo de guerra, as guerras de conquistas,
revoluções e guerras religiosas. Note que elas podem ocorrer entre, dentro e
através de Estados. Para identificação desse tipo de guerra, devemos
evidenciar objetivos políticos polares entre os lados beligerantes e o elevado
nível de engajamento e motivação popular, pelo menos do lado com
objetivos políticos negativos.
Referência: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba:
Intersaberes,2020, Capítulo 2.
Questão 10/10 - Estudos Estratégicos
Leia o texto a seguir:
“Não deverei começar expondo uma definição pedante, literária da guerra, mas irei direto ao
cerne da questão, o duelo. A guerra nada mais é que um duelo em escala maior. Inúmeros
duelos vêm a formar a guerra, mas um quadro dela como um todo pode ser formado por um
par de duelistas. Cada um tenta através da força física compelir o outro a fazer sua vontade;
seu objetivo imediato é derrubar seu oponente de modo a torná-lo incapaz de uma
resistência posterior.
A guerra é, assim, um ato de violência destinado a compelir nosso inimigo a fazer a nossa
vontade. A violência, para se opor à violência, se vale das invenções da arte e da ciência.
Junto à violência estão certas limitações auto impostas, imperceptíveis, de pouca validade
de menção, conhecidas como a Lei e costume internacionais, mas que dificilmente
diminuem sua força. ”
Fonte: CLAUSEWITZ, Carl von. Da Guerra. Martins Fontes. São Paulo, 1979.
Considerando os conteúdos discutidos no decorrer da disciplina de Estudos
Estratégicos a respeito da Teoria da Guerra de Carl Von Clausewitz, analise as
asserções abaixo e assinale a alternativa correta:
I A criação, mobilização e atualização das forças armadas, transporte dentro do país e no
estrangeiro, disposição e guarnecimento das mesmas em bases e quartéis e o próprio
emprego das forças armadas são importantes
PORQUE
II segundo a Teoria da Guerra, a preparação e conduta da guerra envolvem um conjunto de
atividades a serem desempenhadas pelas sociedades, governos e forças armadas
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
A A asserção I uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição
falsa.
B A asserção II uma proposição verdadeira, e a I é uma proposição
falsa.
Você assinalou essa alternativa (B)
C As asserções I e II são proposições falsas.
D As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma
justificativa da I.
“De um ponto de vista acadêmico, os conceitos e terminologia de um campo
do conhecimento devem ser produzidos com base em teorias testadas e
consagradas. No caso dos Estudos Estratégicos, essa cautela é, por um
lado, mais importante em razão de sua proximidade com as questões de
Estado e relações de poder e, por outro lado, mais difícil em razão da
complexidade de seu fenômeno de estudo. A principal teoria que vem
atendendo a esses requisitos e servindo de base conceitual e terminológica
dos Estudos Estratégicos é a Teoria da Guerra, de Carl von Clausewitz.
Segundo esta teoria, preparação e conduta da guerra compreendem e
implicam em uma vasta série de atividades pelas forças armadas,
sociedades e governos. Esse conjunto amplo de atividades é classificado por
Clausewitz como a arte da guerra e envolve: 1) Criação, mobilização e
atualização de forças armadas; 2) Transporte dentro do país e no
estrangeiro; 3) Disposição e guarnecimento dessas forças em bases e
quartéis; 4) O próprio emprego dessas forças armadas. A Teoria da Guerra,
de Clausewitz, no seu sentido mais preciso, trata das considerações do uso
das forças combatentes na conduta da guerra. Ou seja, o emprego de forças
armadas em batalhas, campanhas e guerras. Para compreensão da
correlação entre essas atividades e orientação da produção de
conhecimentos, decisões e ações relacionadas, a teoria aponta para um
conjunto de considerações que permitem analisar os vários aspectos da 4
guerra. Essas categorias analíticas são construções abstratas resultantes de
proposições conceituais da Teoria da Guerra em confrontação com a História
da Guerra. ”
Fonte: Tema 3 da Rota de Aprendizagem 1.
E As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II não é uma
justificativa da I.
Estudos Estratégicos
Considere o trecho a seguir:
“Os estados foram por mais de cinco mil anos as organizações mais extensas e mais
poderosas do mundo. Definamos os estados como aquelas organizações que aplicam
coerção, distintas das famílias e dos grupos de parentesco e que em alguns aspectos
exercem prioridade manifesta sobre todas as outras organizações dentro de extensos
territórios. O termo abrange, portanto, as cidades-estado, os impérios, as teocracias e
muitas outras formas de governo, mas exclui como tais as tribos, as linhagens, as firmas e
as igrejas. Tal definição, infelizmente, é controversa; enquanto muitos estudiosos da política
aplicam o termo a esse modo de organização, alguns estendem-no a qualquer estrutura de
poder que existe numa população ampla e contígua, e outros restringem-no às
organizações soberanas relativamente poderosas, centralizadas e diferenciadas - àquilo
mais ou menos que denominarei estado nacional. Além disso, acabarei comprometendo a
definição, se, com base no fato de outros estados inequívocos os considerarem
estados-irmãos, incluir entidades como Mônaco e San Marino de hoje, apesar de estes
carecerem de territórios “extensos”.
Fonte: TILLY, Charles. Coerção, Capital e Estados europeus 990-1992. (Tradução
Geraldo Gerson de Souza). - São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1996. —
(Clássicos; 7). Página da citação 46.
Tendo em conta os conteúdos discutidos na disciplina e a contextualização acima,
análise as afirmações abaixo sobre alguns aspectos essenciais para o Estado
moderno e, depois, assinale a alternativa que indique apenas as corretas:
I. Os Estados são responsáveis por prover internamente a proteção, o bem-estar e o direito
à propriedade em seus territórios por meio do controle e regulação do mesmo e do exercício
da lei.
II. Para que o Estado possa garantir que os interesses da sua elite dirigente sejam
garantidos, acabam por ser formados sistemas nacionais de taxação. A receita arrecada,
então, deve ser integralmente convertida em forças de coerção – como o exército.
III. O Estado precisa ser capaz de se projetar internacionalmente, buscando sempre
aumentar a sua influência sobre a economia internacional sem comprometer a sua
segurança e estabilidade internas.
Nota: 10.0
A Apenas as afirmações I e III estão corretas
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
De acordo com a Aula 3, da disciplina Estudos Estratégicos, a resposta
correta é aquela que indica que apenas I e III estão corretas. A afirmação I
está correta porque internamente, o Estado deve prover proteção e
bem-estar através de controle de territórios, direitos de propriedade e ser
capaz de receber receita em troca. A afirmação II está incorreta porque o
Estado não deve apenas garantir que os interesses da sua elite dirigente
sejam garantidos. Naturalmente, O Estado pode ser instrumentalizado pelas
elites. No entanto, ele deve garantir as condições básicas e os direitos
fundamentais – como a propriedade – dos seus cidadãos. A afirmação III
está correta porque, externamente, o Estado deve ser capaz de aumentar a
influência sobre a economia mundial e sobre os outros Estados, sem
prejuízos para suas segurança e produção econômica nacionais.
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 3. Tema 3 –
Guerra e Estado Nacional Moderno.
B Apenas a afirmação I está correta
C Apenas as afirmações I e II estão corretas
D Apenas a afirmação III está correta
E As afirmações I, II e III estão corretas
Questão 2/10 - Estudos Estratégicos
Considere o trecho a seguir:
“Edward Earle escreveu em 1940 sobre “Defesa Nacional e Ciência Política” motivado pelo
paradoxo perturbador entre a forte herança histórica militar dos EUA e os despreparo para
guerra e apatia diante da queda da França e do sítio à Grã-Bretanha. Apesar dos EUA
terem participado de diversas guerras, tanto a prática governamental como a academia
eram incipientes em assuntos militares. Isso era especialmente perturbador nas ciências
sociais e políticas, onde a falta de interesse sobre o “fenômeno bélico nas atividades
humanas, “capaz de comandar nossas vidas, fortunas e destino” era incompreensível. Esta
era uma questão democrática fundamental, parte do preâmbulo da Constituição dos EUA,
que listavaa “defesa comum”, como uma, e talvez a, função básica de um governo”.
Fonte: PROVENÇA JÚNIOR, Domício; DUARTE, Érico Estevez. Os estudos estratégicos
como base reflexiva da defesa nacional. Rev. Bras. Polít. Int. 50 (1): 29-46, 2007. Página da
citação: 30. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v50n1/a02v50n1.pdf.
A partir dos conteúdos discutidos na disciplina Estudos Estratégicos, assinale a
alternativa que descreva corretamente o contexto de surgimento dos Estudos
Estratégicos.
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
A Os Estudos Estratégicos surgem nos momentos que antecedem a
Primeira Guerra Mundial, tendo como centro analítico a busca pela
derrota dos países da Tríplice Entente.
Você assinalou essa alternativa (A)
B Os Estudos Estratégicos se consolidam no período entre guerras
como forma de capacitar a população civil diante da ameaça da
Alemanha Nazista.
C Os Estudos Estratégicos foram institucionalizados, somente após a
constatação do holocausto judeu promovido pela Alemanha nazista,
como uma ferramenta de promoção da paz mundial e do controle
internacional do recurso da guerra.
D Os Estudos Estratégicos se institucionalizam após a Segunda
Guerra Mundial com o objetivo de aproximar o conhecimento
civil dos estudos sobre a guerra e a paz, dominados pelos
militares até aquele momento.
A resposta correta é “Os Estudos Estratégicos se institucionalizam após a
Segunda Guerra Mundial com o objetivo de aproximar o conhecimento civil
dos estudos sobre a guerra e a paz, dominados pelos militares até aquele
momento”. Essa alternativa está correta porque de acordo com a Aula 1, “as
primeiras publicações [sobre os Estudos Estratégicos] por acadêmicos a fim
de confrontar essa situação vão ser organizadas no entre guerras. Porém, a
disposição e mobilização de especialistas vai ocorrer apenas após a
Segunda Guerra Mundial, com a criação de centros de pesquisas
independentes [...] e departamentos acadêmicos para estudos da paz e da
guerra. Desde então, vem ocorrendo a expansão de pesquisadores e
recursos para produção de conhecimento relacionado, o envolvimento de
acadêmicos na formação de militares e nos departamentos governamentais
e a promoção de debate público”.
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 1. Tema 1 –
Origem e Desenvolvimento.
E Os Estudos Estratégicos se institucionalizam no período da Primeira
Guerra Mundial em decorrência da importância que o poder aéreo
teve para esse conflito, desse modo buscavam enaltecer a
importância do desenvolvimento tecnológico.
Questão 3/10 - Estudos Estratégicos
Leia o texto a seguir:
“Não deverei começar expondo uma definição pedante, literária da guerra, mas irei direto ao
cerne da questão, o duelo. A guerra nada mais é que um duelo em escala maior. Inúmeros
duelos vêm a formar a guerra, mas um quadro dela como um todo pode ser formado por um
par de duelistas. Cada um tenta através da força física compelir o outro a fazer sua vontade;
seu objetivo imediato é derrubar seu oponente de modo a torná-lo incapaz de uma
resistência posterior.
A guerra é, assim, um ato de violência destinado a compelir nosso inimigo a fazer a nossa
vontade. A violência, para se opor à violência, se vale das invenções da arte e da ciência.
Junto à violência estão certas limitações auto impostas, imperceptíveis, de pouca validade
de menção, conhecidas como a Lei e costume internacionais, mas que dificilmente
diminuem sua força. ”
Fonte: CLAUSEWITZ, Carl von. Da Guerra. Martins Fontes. São Paulo, 1979.
Considerando os conteúdos discutidos no decorrer da disciplina de Estudos
Estratégicos a respeito da Teoria da Guerra de Carl Von Clausewitz, analise as
asserções abaixo e assinale a alternativa correta:
I A criação, mobilização e atualização das forças armadas, transporte dentro do país e no
estrangeiro, disposição e guarnecimento das mesmas em bases e quartéis e o próprio
emprego das forças armadas são importantes
PORQUE
II segundo a Teoria da Guerra, a preparação e conduta da guerra envolvem um conjunto de
atividades a serem desempenhadas pelas sociedades, governos e forças armadas
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
A A asserção I uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição
falsa.
Você assinalou essa alternativa (A)
B A asserção II uma proposição verdadeira, e a I é uma proposição
falsa.
C As asserções I e II são proposições falsas.
D As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma
justificativa da I.
“De um ponto de vista acadêmico, os conceitos e terminologia de um campo
do conhecimento devem ser produzidos com base em teorias testadas e
consagradas. No caso dos Estudos Estratégicos, essa cautela é, por um
lado, mais importante em razão de sua proximidade com as questões de
Estado e relações de poder e, por outro lado, mais difícil em razão da
complexidade de seu fenômeno de estudo. A principal teoria que vem
atendendo a esses requisitos e servindo de base conceitual e terminológica
dos Estudos Estratégicos é a Teoria da Guerra, de Carl von Clausewitz.
Segundo esta teoria, preparação e conduta da guerra compreendem e
implicam em uma vasta série de atividades pelas forças armadas,
sociedades e governos. Esse conjunto amplo de atividades é classificado por
Clausewitz como a arte da guerra e envolve: 1) Criação, mobilização e
atualização de forças armadas; 2) Transporte dentro do país e no
estrangeiro; 3) Disposição e guarnecimento dessas forças em bases e
quartéis; 4) O próprio emprego dessas forças armadas. A Teoria da Guerra,
de Clausewitz, no seu sentido mais preciso, trata das considerações do uso
das forças combatentes na conduta da guerra. Ou seja, o emprego de forças
armadas em batalhas, campanhas e guerras. Para compreensão da
correlação entre essas atividades e orientação da produção de
conhecimentos, decisões e ações relacionadas, a teoria aponta para um
conjunto de considerações que permitem analisar os vários aspectos da 4
guerra. Essas categorias analíticas são construções abstratas resultantes de
proposições conceituais da Teoria da Guerra em confrontação com a História
da Guerra. ”
Fonte: Tema 3 da Rota de Aprendizagem 1.
E As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II não é uma
justificativa da I.
Questão 4/10 - Estudos Estratégicos
Leia o trecho a seguir:
“A guerra compreende uma vasta série de atividades. Seu conjunto mais amplo é
classificado por Clausewitz (1976) como a arte da guerra. Um escopo bem mais restrito de
atividades envolve o uso das forças combatentes e é classificado como a conduta da
guerra.”
Fonte: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo
1.
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Estudos
Estratégicos, assinale a alternativa que expõe, corretamente, sobre o que a teoria da
guerra trata, em sentido estrito:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
A Das considerações sobre o uso das estratégias em combate.
B Das considerações sobre os impactos das guerras nos países pobres.
C Das considerações do uso das forças combatentes na conduta
da guerra.
Esse segundo conjunto de atividades é a preocupação de Clausewitz (1976)
e compreende a teoria da guerra propriamente dita. Essa teoria, no seu
sentido mais preciso, trata, portanto, das considerações do uso das forças
combatentes na conduta da guerra. Com esse entendimento de recorte,
Clausewitz (1976) faz, por um lado, uma distinção entre categorias de fatos -
atividades concretas conduzidas pelas forças combatentes na realidade — e
categorias analíticas - instrumentos para a análise e a instrução intelectual
sobre a guerra. O que existe na realidade, portanto, são: (1) a criação,
movimentação, posicionamento e manutenção das forças combatentes; (a) o
enfrentamento; (3) a campanha; e (4) a guerra (Proença Júnior; Duarte,
atoo5; Duarte, 2013a).
Referência: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba:
Intersaberes, 2020, Capítulo 1.
D Das considerações sobre o uso do podereconômico de alguns países
sobre outros.
E Das considerações sobre as causas e os efeitos das guerras nas
economias dos países emergentes.
Você assinalou essa alternativa (E)
Questão 5/10 - Estudos Estratégicos
Leia o texto a seguir:
“Os Estudos Estratégicos são um campo de pesquisa tardio, por isso apresentam um
número significativo de inconsistências e irregularidades. A mais perversa delas é a
capacidade questionável de delinear parâmetros claros e inequívocos de progresso
científico. Ou seja, a falta de critérios para distinção entre pesquisa científica e
compromissos expedientes, metodologias científicas e abordagens falaciosas e entre
contribuições científicas e pseudociência (Kapferer, 2004, p. 64-72).
Fonte: DUARTE, Érico Esteves; MENDES, Flávio Pedroso. A Ciência da Guerra:
Epistemologia e Progresso nos Estudos Estratégicos, p. 129-150, Revista Brasileira de
Estudos de Defesa. v. 2, nº 2, julho/dezembro, 2015. Disponível em:
<https://rbed.abedef.org/rbed/article/view/61742>
A partir dos conteúdos discutidos na disciplina, analise as afirmativas abaixo e
assinale a alternativa correta, a respeito do contexto de criação dos Estudos
Estratégicos:
I - O surgimento dos Estudos Estratégicos coincide com a queda do muro de Berlim e com o
fortalecimento do capitalismo;
II - A criação de Estudos Estratégicos ocorreu como área de conhecimento e formação
acadêmica no contexto das duas grandes guerras mundiais;
III - A criação de think-tanks como a Rand Corporation e o Instituto Internacional de Estudos
Estratégicos e departamentos acadêmicos para estudos de paz e guerra foram
fundamentais para o surgimento da área;
IV - O surgimento de Estudos Estratégicos, enquanto campo, ocorre após a identificação de
despreparo dos regimes democráticos em lidar com o pós-guerra;
V - A dificuldade dos líderes civis em tomar decisões sobre guerras, a autonomia e
irresponsabilidade dos militares com as consequências da guerra foram fatores propulsores
da criação de Estudos Estratégicos;
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
A Apenas as asserções I e II estão corretas.
B Apenas as asserções I, II e III estão corretas.
C Apenas as asserções II, III e IV estão corretas.
Você assinalou essa alternativa (C)
D Apenas as asserções II, III, IV e V estão corretas.
“A criação dos Estudos Estratégicos, como campo de conhecimento e
formação acadêmica, ocorreu no contexto das duas grandes guerras
mundiais do século XX, seguidas do surgimento do armamento nuclear. As
guerras tinham alcançado capacidades catastróficas de destruição e os
países de regimes democráticos não estavam preparados para tal: os líderes
civis não eram qualificados a tomar decisões sobre guerras, os comandantes
militares eram demasiadamente autônomos e irresponsáveis com as perdas
de vidas e recursos e a população havia se tornado parte dos campos de
batalhas. As primeiras publicações por acadêmicos a fim de confrontar essa
situação, vão ser organizadas no Entreguerras, ou seja, no período entre a
Primeira e a Segunda Guerras Mundiais. Porém, a disposição e mobilização
de especialistas vão ocorrer apenas após a Segunda Guerra Mundial, com a
criação de centros de pesquisas independentes (think-tanks) – como a Rand
Corporation e o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos – e
departamentos acadêmicos para estudos da paz e da guerra. Desde então,
vem ocorrendo a expansão de pesquisadores e recursos para produção de
conhecimento relacionado, o envolvimento de acadêmicos na formação de
militares e nos departamentos governamentais e a promoção de debate
público. ”
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 1. Tema 1 –
Origem e Desenvolvimento.
E Apenas as asserções I, III e IV estão corretas.
Questão 6/10 - Estudos Estratégicos
Considere o trecho a seguir:
“[...]as campanhas de 1793 e 1794 colocaram Clausewitz no caminho de reconhecer a
guerra como um fenômeno político. As guerras, como todos sabem, eram travadas para que
fosse atingido um propósito que era político, ou que pelo menos tinha sempre
consequências políticas. As implicações que vinham a seguir não eram tão rapidamente
evidentes. Se a guerra destinava-se a atingir um propósito político, tudo que entrava na
guerra - os preparativos sociais e econômicos, o planejamento estratégico, a condução das
operações, o emprego da violência em todos os níveis - deveria ser determinado por aquele
propósito, ou, pelo menos, estar de acordo com ele. Embora os soldados tivessem que
adquirir qualificações especiais e atuar sob alguns aspectos num mundo à parte, seria uma
negação da realidade permitir que realizassem o seu trabalho sangrento sem serem
perturbados, até que um armistício trouxesse o seu empregador político de volta à equação.
Assim como a guerra e as suas instituições refletem o seu ambiente social, todo aspecto do
combate deve ser banhado pela sua motivação política, seja ela intensa ou moderada. A
relação adequada entre a política e a guerra ocupou Clausewitz durante toda a sua vida,
mas até mesmo os seus primeiros manuscritos e cartas revelam a sua percepção da
interação existente entre elas”.
Fonte: PARET, Peter. A Gênese de Da Guerra – Ensaios Introdutórios, p. 2-27, páginas da
citação: 5-6. In: CLAUSEWITZ, Carl Von. Da Guerra. 2014. Disponível em: <
http://almanaquemilitar.com/site/wp-content/uploads/2014/02/Da-Guerra-Carl-Von-Clausewit
z.pdf.
Tendo em conta os conteúdos discutidos na disciplina sobre a importância do
pensamento de Clausewitz para os Estudos Estratégicos, análise as afirmações
abaixo e depois assinale a alternativa que indique apenas as corretas:
I. De acordo com o pensamento de Clausewitz a guerra deve ser analisada desde a sua
importância política, de modo que se pense sobre a utilidade da mesma para um Estado
determinado e para a política internacional.
II. A concepção de Clausewitz sobre o âmbito político da guerra possibilitou que os Estudos
Estratégicas entendessem que a preparação e a conduta da guerra envolvem várias
atividades que devem ser desenvolvidas tanto pelas forças armadas, pelas sociedades e
pelos governos.
III. As discussões e contribuições presentes na obra de Clausewitz não repercutiram de
forma significativa em conceitos mais específicos, como tática, estratégia e logística. Isso
ocorre porque os conceitos de Clausewitz se direcionam apenas a explicar o âmbito macro
do conflito.
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
A Apenas as afirmações I e III estão corretas
Você assinalou essa alternativa (A)
B Apenas a afirmação I está correta
C Apenas as afirmações I e II estão corretas
De acordo com a Aula 1 da disciplina Estudos Estratégicos a resposta
correta apenas as afirmações I e II estão corretas. A afirmação I está correta
porque acordo com o pensamento de Clausewitz a guerra deve ser analisada
desde a sua importância política, de modo que se pense sobre a utilidade da
mesma para um Estado determinado e para a política internacional. A
afirmação II está correta porque “Segundo esta teoria [Clausewitz],
preparação e conduta da guerra compreendem e implicam uma vasta série
de atividades pelas forças armadas, sociedades e governos – dessa forma, a
noção de que o âmbito político da guerra importa é essencial para que esses
elementos sejam considerados. A afirmação III está incorreta porque
Clausewitz buscou pensar não apenas no âmbito macro, mas também em
questões táticas relacionadas à guerra. Dessa forma, é possível ver no livro
que os conceitos de tática, estratégia e logística são pensadas desde uma
perspectiva clausewitziana.
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 1. Tema 3 –
Conceitos e Terminologia.
D Apenas a afirmação III está correta
E As afirmações I, II e III estão corretas
Questão 7/10 - Estudos Estratégicos
Leia o trecho a seguir:
“O estudo da guerra não é domínio distintivo e exclusivo dos estudos estratégicos. A
reflexão sobre a guerra é tão velha quanto (ou mais do que) o domínio da escrita. No
entanto, a atividade de seu estudo foi, na maior parte do tempo,

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