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Para expandir o negócio para a esfera digital, realizaria alguns estudos de mercado, 
dedicados a entender melhor sobre meus produtos e mercado (marketshare), para tal 
utilizaria algumas técnicas de Marketing, tais como: Definição dos 4 Ps: Preço, Praça, 
produto e promoção, também a análise SWOT (pautado em definir as forças, 
fraquezas, oportunidades e ameaças). 
Adicionalmente, realizaria um estudo para identificar as margens de vendas de cada 
produto, aplicando análise de pareto (20% dos produtos representando 80% do 
faturamento) e através disso, apostaria em iniciar minha expansão on line para tais 
produtos de maior rentabilidade em meu catálogo. 
Não menos importante, o planejamento financeiro com a margem de lucro sobre a 
venda, e ROI/Payback sobre os investimentos que discorreremos mais adiante. 
As análises acima servirão de base para a tomada ou não de riscos para o negócio. 
Segundo o Framework de COSO, podemos definir o risco como “Os eventos que 
geram impacto negativo”. Dito isso, as companhias existem para atingimento de 
objetivos e metas para sua continuidade, e para tal, necessitam de análises de riscos, 
classificação dos riscos e também da definição do apetite de risco que deseja assumir. 
Após mapear os processos da empresa através das análises de marketing, aplicação 
do BPMN (Bussiness Modeling Process Management), e entrevistas de brainstorming 
com os indivíduos a frente do projeto ou que atuam diretamente na operação, 
produziria um relatório dos riscos percebidos referente esta nova empreitada, e 
colheria também possíveis planos de ação para mitigá-los, sempre que aplicáveis e 
os apresentaria à alçada competente decisora da tomada de riscos da companhia. 
Se após a exposição dos possíveis riscos para o negócio (ex: possível morosidade no 
tempo de entregas para outros estados e/ou longas distancias) o tomador da decisão 
(o CEO, ou diretor da operação, por exemplo), decidir assumir os riscos e realizar 
manobras para mitiga-los, recomendaria alguns pontos de atenção para investirmos, 
logo no início: 
1) Solicitar uma ordem de compra com os fornecedores para estoque mínimo 
dentro da empresa, para atendimento do e-commerce 
2) Estudar um sistema ERP de mercado para o processamento das vendas, 
controle de estoque com interface em sites de E- commerce (Ex:SAP, 
Salesforce) 
3) Apostar em Segurança da Informação (Https no site, criptografia, política de 
senha, backup e restore, etc) 
4) Contratar plataforma de vendas para administrar o site (Ex: VTEX) 
5) Prospectar fornecedores de frete e seguros inclusos, em caso de extravio ou 
avarias 
6) Contratar serviço logístico para carga armazenamento dos produtos 
7) Contratar seguro do warehouse 
8) Formar uma boa equipe de SAC, para um bom pós-venda 
9) Reavaliação dos resultados trimestralmente para mensuração do desempenho 
operacional e financeiro. 
Não existe fórmula mágica para se fazer uma boa gestão de riscos, mas o preço por 
não realiza-la é alto e pode custar a continuidade de negócios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission – COSO, 
2007a. Gerenciamento de Riscos Corporativos - Estrutura Integrada. Disponível em: 
https://auditoria.mpu.mp.br/pgmq/COSOIIERMExecutiveSummaryPortuguese.pdf. 
Acesso em: 15 maio. 2023 
https://auditoria.mpu.mp.br/pgmq/COSOIIERMExecutiveSummaryPortuguese.pdf

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