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ATOS 
ADMININSTRATIVOS
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ATOS ADMININSTRATIVOS
EXTINÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO
Segundo o professor CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO, um ato administrativo extingue-se 
pelas seguintes MODALIDADES:
1ª DESAPARECIMENTO DO SUJEITO OU DO OBJETO.
2ª CUMPRIMENTO DE SEUS EFEITOS:
 » Esgotamento do conteúdo jurídico, por exemplo: o gozo de férias de um funcionário.
 » Execução material, por exemplo: a ordem, executada, de demolição de uma casa.
 » Implemento de condição resolutiva ou termo final.
3ª RETIRADA DO ATO ADMINISTRATIVO
 » CADUCIDADE: É a retirada do ato em razão de nova norma jurídica que tornou 
inadmissível a situação que antes era permitida.
Exemplo: Caducidade de permissão para explorar parque de diversões em local que, em face 
da nova lei de zoneamento, tornou-se incompatível.
 » CONTRAPOSIÇÃO OU DERRUBADA: É a retirada do ato administrativo pela edição 
de um outro ato administrativo, expedido com base em competência diferente e 
com efeitos incompatíveis, impedindo a continuidade da sua eficácia. Os efeitos do 
primeiro ficam inibidos pelo do segundo.
Exemplo: Os efeitos da demissão impedem os efeitos da nomeação.
 » CASSAÇÃO: É a retirada do ato administrativo por ter o seu beneficiário descumprido 
condição indispensável para a manutenção do ato.
Exemplo: Cassação do alvará de funcionamento do pasteleiro por não atingir condições de 
higiene.
 » RENÚNCIA: É a retirada do ato administrativo eficaz por seu beneficiário não mais 
desejar a continuidade dos seus efeitos. A renúncia só se destina aos atos amplia-
tivos (atos que trazem privilégios), pois seria impensável no particular renunciando 
um ato punitivo.
Exemplo: Alguém que tem uma permissão de uso de bem público não a quer mais.
 » ANULAÇÃO: É a declaração de invalidade de um ato administrativo ILEGÍTIMO ou 
ILEGAL, feita pela Administração ou pelo PODER JUDICIÁRIO por motivo de Ilegi-
timidade ou Ilegalidade.
Possui o chamado EFEITO EX TUNC, ou seja: retroage até o nascimento do Ato.
Pode ser feita pela própria ADMINISTRAÇÃO por meio do controle de legalidade pautado no 
poder de autotutela do Estado. É uma justiça interna, exercida para a defesa da instituição e da 
legalidade de seus atos.
Também pode ser feita pelo PODER JUDICIÁRIO, por intermédio do controle de legalidade, 
DESDE QUE haja provocação, ou seja: desde que sejam levados à sua apreciação pelos meios pro-
cessuais cabíveis., aqui não existe a autotutela, pois o ato está sendo anulado por outro Poder.
ATOS que Não podem ser ANULADOS
ATOS ADMININSTRATIVOS 3
ATO ILEGAL de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários APÓS 5 ANOS, contados 
da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. Por conta da aplicação do princípio 
da segurança jurídica.
 » REVOGAÇÃO: É a retirada de um ato administrativo legítimo e eficaz, tem seu fun-
damento no poder discricionário e somente a própria Administração pode realizar, 
em razão de sua conveniência e oportunidade, sendo por isso PRIVATIVA da Admi-
nistração. Possuindo o EFEITO conhecido como EX NUNC.
ATOS QUE Não podem ser REVOGADOS
1º Atos consumados (atos que exauriram os seus efeitos).
2º Atos vinculados (precisamente porque nestes não há os aspectos concernentes à oportu-
nidade e conveniência).
3º Meros atos administrativos (como certidões, atestados, votos, porque os efeitos deles 
decorrentes são estabelecidos pela lei).
4º Atos que integram um procedimento, pois a cada novo ato ocorre a preclusão com relação 
ao ato anterior.
5º Atos que já geraram direito adquiridos, segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal.
Súmula Nº 473 do STF
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam 
ilegais, porque deles não se originam direitos, ou revogá-los, por motivo de conveniência ou 
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação 
judicial.
REPRISTINAÇÃO
Na revogação não ocorre a chamada: repristinação automática do ato administrativo. Como 
regra geral, o Brasil adotou a impossibilidade do fenômeno da REPRISTINAÇÃO, salvo se a 
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nova lei expressamente assim se pronunciar. Temos um primeiro ato que foi revogado por um 
segundo ato, logo após vem um terceiro ato e revoga o segundo. A revogação do segundo 
não vai trazer o primeiro ato de volta, a não ser que o terceiro ato traga essa vontade de forma 
expressa e inquestionável.
REVOGAÇÃO E DEVER DE INDENIZAR
Já estudamos que só é possível revogar um ato que seja legal e discricionário e nos atos dis-
cricionários temos também a figura da precariedade, ou seja, neles, via de regra, não há direito 
adquirido, porém doutrina tem admitido a possibilidade de indenização aos particulares prejudi-
cados pela revogação, desde que tenha ocorrido a extinção antes do prazo eventualmente fixado 
para permanência da vantagem.
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