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Resumo 1 Atos Administrativos

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Resumo 1 Atos Administrativos
Quanto à exequibilidade, os atos administrativos podem ser classificados em atos perfeitos, imperfeitos, pendentes ou consumados.
Ato perfeito :é o ato administrativo que esta em condições de produzir seus efeitos jurídicos, eis que encerradas todas as etapas necessárias para sua conclusão.
Ato administrativo é imperfeito: quando não esta em condições de produzir seus efeitos jurídicos, eis que incompletas todas as etapas necessárias para a sua conclusão
Ato pendente :é o ato que embora perfeito, ainda não está apto a produz seus efeitos, eis que pendente alguma condição ou termo.
Ato consumado: é o ato administrativo que já exauriu seus efeitos, tornando-se definitivo
Quanto à validade, os atos administrativos podem ser classificados em atos válido, anulável ou nulo.
Ato é válido: quando a sua elaboração e conteúdo encontra consonância com a lei.
Ato anulável: é quando o ato contém vício de legalidade, mas que pode ser convalidado
Ato nulo: é o ato administrativo que desrespeita a lei, mas que não comporta convalidação.
Presunção de legitimidade ou Presunção de legalidade / veracidade:
os atos adm são presumidamente verdadeiros / legais. Esta é uma presunção RELATIVA,
logo, admite prova em contrário. Por exemplo: ultrapasso o sinal vermelho e vem o guarda
e me multa. Presume-se que a atitude do guarda em me multar é verdadeira e legal.
Quem tem que provar não ultrapassou o sinal vermelho sou eu (presunção relativa).
Tal revogação tem por base o poder discricionário do administrador e só pode ser aplicada sobre atos discricionários.
Verdadeira, vamos pensar acerca: 
Se a administração cometeu um ato vinculado, logo, ela não teve margem de escolha e atuou de acordo com a lei, se o ato é ilegal, a única maneira de corrigi-lo é o anulando, visto que, o erro não foi da administração, e sim da lei que tipificou o ato. 
Se a administração cometeu um ato discricionário, ela teve uma certa margem de escolha, e dentro dessa margem de escolha, algum erro pode ter sido cometido, como a lei autoriza esse poder de decisão, o ato não está errado, apenas foi aplicado da maneira incorreta pelo agente, logo, não cabe a anulação, e sim a revogação do ato. 
Pois, anula quando ilegal, e revoga por motivos de conveniência e oportunidade, se n foi ilegal (ato vinculado), só pode revogar (ato discricionário) .
Como regra geral, o Judiciário não julga o mérito dos atos administrativos. 
Sobre Motivo não ser necessariamente vinculado.
O motivo pode ser discricionário ou vinculado, conforme Edimur Ferreira de faria:
o motivo deve estar previsto na lei explícita ou implicitamente. Se explícito, à autoridade não compete escolha; deve praticar o ato de acordo com o motivo, sempre que a hipótese se verificar. Não estando o motivo evidenciado na lei, cabe ao agente, no exercício da faculdade discricionária, escolher ou indicar o motivo, devidamente justificado.
Sobre Objeto não ser necessariamente vinculado:
Se o interessado preenche todos os requisitos legais para obtenção da licença para exercer determinada profissão em todo o território nacional, esse é o objeto do ato; desse modo, não pode o agente, ao concedê-la, restringir o âmbito do exercício da profissão, porque tal se põe em contrariedade com a própria lei.
 Ou seja, no ato administrativo vinculado não ocorre juízo de valor.
 Já o ato discricionário, é exatamente o contrário. Enquanto no ato vinculado não há juízo de valor, a lei não me da margem de escolha, eu simplesmente aplico a lei ao caso concreto, no ato discricionário, é bem diferente, o juízo de valor do administrador vai aparecer.
Mais uma vez, usamos um exemplo do Mestre Carvalho para exemplificarmos um ato administrativo discricionário ;
 A autorização para funcionamento de um circo em praça pública: pode o ato fixar o limite máximo de horário em certas circunstâncias, ainda que o interessado tenha formulado pedido de funcionamento em horário além do que o ato veio a permitir; uma outra autorização para o mesmo fim, por outro lado, pode tornar o horário mais elástico, se as circunstâncias forem diversas e impeditivas. São essas circunstâncias que o agente toma em consideração para delimitar a extensão do objeto.
- Outro ponto importante, apenas quem praticou o ato discricionário tem competência para revoga-lo.
SÚMULA Nº 473 - STF (PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA) 
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
AUTORIZAÇÃO
§ Ato unilateral, discricionário, precário e sem licitação.
§ Interesse predominantemente privado.
PERMISSÃO
§ É formalizada por contrato de adesão (qualquer modalidade)
§ Ato unilateral, discricionário, precário.
§ Interesse predominantemente público.
CONCESSÃO
§ É formalizada por contrato administrativo
§ Contrato administrativo bilateral, mediante prévia licitação. Uso obrigatório por prazo determinado e a rescisão antecipada pode ensejar o dever de indenizar.
Complementando:
Atos normativos: são aqueles que contém um comando geral do Poder Executivo visando à correta aplicação da lei. São atos infralegais que encontram fundamento no poder normativo (art. 84, IV da CF). Ex: Decretos; Regulamentos; Portarias e etc. 
Atos ordinatórios: são aqueles que visam a disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta de seus agentes no desempenho de suas atribuições. Encontra fundamento no Poder Hierárquico. Ex: Ordens, Circulares, Avisos, Portarias, Ordens de serviço e Ofícios. 
Atos enunciativos: são aqueles que contêm a certificação de um fato ou emissão de opinião da Administração sobre determinado assunto sem se vincular ao seu enunciado. Ex: Certidões, Atestados, Pareceres e o apostilamento de direitos (atos declaratórios de uma situação anterior criada por lei). 
Atos punitivos:são aqueles que contêm uma sanção imposta pela Administração àqueles que infringirem disposições legais. Encontra fundamento no Poder Disciplinar. Ex: Interdição de estabelecimento comercial em vista de irregularidade; Aplicação de multas e etc.

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