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Discente: Jamili de Souza Taveira Caso Clínico III – Choque Séptico Um usuário de drogas intravenosas de 25 anos apresenta febre alta, calafrios e tremores. Ao exame, ele apresenta um sopro na área da valva tricúspide. Seu rosto e extremidades parecem corados e sua pressão arterial é de 90/60. A avaliação laboratorial revela uma contagem elevada de leucócitos com leucocitose polimorfonuclear. A hemocultura apresentou crescimento de bactérias gram-negativas. Ele foi tratado com antibióticos intravenosos. A pressão arterial continuou a cair e o débito urinário diminuiu para 100 mL/24 h. Terminalmente, ele desenvolveu uma diátese hemorrágica nos locais de punção venosa e superfícies mucosas. Ele morreu 3 dias depois. Pergunta-se 1.Por que esse paciente desenvolveu choque? Isso ocorreu devido a infecção bacteriana na corrente sanguínea, essas toxinas que foram liberadas por agentes invasores causou uma inflamação generalizada no organismo e danos graves aos tecidos, o que consequentemente reduziu as funções dos órgãos, e fez com ele tivesse falência múltipla de órgãos, desencadeando no choque séptico. 2.Como esse paciente desenvolveu choque? Devido o paciente ser um usuário de drogas intravenosas ele faz uso contínuo de seringa, talvez ele utilize a mesma continuamente, que ocasionou uma transmissão parenteral de bactérias direto na corrente sanguínea. 3.Quais são as principais alterações morfológicas na falência de múltiplos órgãos em um paciente que morre de choque? Após a uma proliferação generalizada de bactérias na corrente sanguínea, a pressão arterial cai de forma exagerada e isso reduz a oxigenação dos órgãos e acomete o funcionamento de maneira irreversível, Assim, os órgãos entram progressivamente em falência. 4.Qual é a fisiopatologia da insuficiência renal aguda no choque séptico? Os rins sofreram hipoperfusão tecidual, que fez com a capacidade dele de exercer suas funções fossem afetadas, a sepse também produziu aumento das concentrações de plasmáticas de ureia e creatinina causando assim a insuficiência renal no paciente.
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