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RESUMO GERENCIAMENTO HOSPITALAR NP1

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PDF’s Sara
Competências interpessoais
Comunicação Interpessoal
“Habilidade que o ser humano tem para lidar
de forma eficaz com relações entre duas ou
mais pessoas; com a flexibilidade em lidar
com outros indivíduos dentro de sua
diversidade de maneira que possa suprir às
necessidades de cada um e às exigências da
situação.
Dois componentes da competência
interpessoal assumem importância:
Percepção e Habilidade
Percepção: necessita ser treinado para uma
visão cuidadosa acerca da situação
interpessoal, há um longo processo de
crescimento pessoal que abrange a auto
percepção, auto aceitação e a
autoconscientização, como pré-requisitos de
possibilidades de percepção que sejam mais
reais dos outros e da situação interpessoal.
Habilidade: lidar com situações interpessoais
é responsável por proporcionar às pessoas a
facilidade de conviver com aspectos que
englobam faculdades ou práticas importantes,
sendo que as que mais se destacam são as
seguintes: flexibilidade perceptiva e
comportamental.
Relações Interpessoais
•Relações Humanas ou relações
interpessoais se referem a qualquer tipo de
relação estabelecida entre duas ou mais
pessoas. É em torno dessas relações que se
estabelecem os conflitos entre as pessoas.
•A base das “trocas” existentes nas relações
interpessoais é o comportamento.
Por meio dele avaliamos as pessoas e
formamos concepções acerca delas
O comportamento do ser humano agrega um
complexo de situações abstratas oriundas do
próprio ser, em aquisições passadas e
presentes e da interação do ser com o meio.
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
As relações interpessoais desenvolvem-se
em decorrência do processo de interação.Não
há processos unilaterais na interação
humana: tudo que acontece no
relacionamento interpessoal decorre de duas
fontes: EU e OUTRO (S).
O relacionamento interpessoal pode tornar-se
e manter-se harmonioso e prazeroso,
permitindo trabalho cooperativo, em equipe,
com integração de esforços, conjugando as
energias, conhecimentos e experiências para
um produto maior que a soma, ou seja a
sinergia.Ou então tende a tornar-se muito
tenso, conflitivo, levando à desintegração de
esforços e final dissolução do grupo
•Refere-se ao ser interno (os desejos, as
angústias, percepções, os conflitos, as
alegrias), ou seja tudo que se relaciona aos
próprios sentimentos.
•A partir dos estímulos internos é que nós
mostramos ao mundo.
•A relação consigo mesmo é de extrema
importância.
•Pode-se dizer que é o nosso alicerce.
Roda da Vida:
● Relacionamento amoroso
● Hobbies, diversão e felicidade
● Família
● Vida Social
● Espiritualidade
● Criatividade
● Contribuição Social
● Recursos Financeiros
● Equilíbrio Emocional
● Realização e Propósito
● Desenvolvimento intelectual
● Saúde e disposição
PARA DESENVOLVER A SENSITIVIDADE
SOCIAL E A FLEXIBILIDADE DE
COMPORTAMENTO PRECISAMOS:
Melhor conhecimento de si próprio e de
outros tipos de comportamento e atividade,
em razão de conflitos interiores que não
conseguimos resolver.
PDF’s Sara
Melhor compreensão dos outros,
interpretando-os pelo que eles são e não pelo
que desejaríamos que eles fossem.
Melhor convivência em grupo, pela percepção
dos vários comportamentos em grupo, seu
funcionamento e a interação dos indivíduos.
O desenvolvimento de aptidões para um
relacionamento com mais eficiência com os
outros nos leva a trabalhar:
● Como informar
● Como vir
● Como elogiar
● Como dialogar
● Como avaliar
● Como disciplinar
O conflito
A partir de divergências de percepção e
idéias, as pessoas se colocam em posições
antagônicas, caracterizando uma situação
conflitiva.
Os conflitos interpessoais se encontram nas
relações de indivíduo com o grupo, dos
indivíduos entre si, do grupo com outro, do
dirigente com o grupo, do indivíduo com o
líder.
Forma de lidar com o conflito
Diagnose do conflito levando-se em conta:
● Natureza do conflito
● Razões subjacentes
● Grau de extensão
● Intensidade ou importância quanto
às consequências
Contexto grupal ou organizacional
Motivação dos oponentes
O conflito
Pode ter consequências funcionais e
disfuncionais dependendo da sua intensidade,
estágio de evolução, contexto e forma como é
tratado.
Previne a estagnação decorrente do equilíbrio
constante de concordância.
Estimula o interesse e curiosidade pelo
desafio da oposição.
Descobre os problemas e demanda sua
resolução funciona, verdadeiramente, como a
raiz de mudanças pessoais, grupais e sociais
Clima Social
Cabe ao dirigente de um grupo criar clima, de
calma, confiança, cooperação e compreensão
mútua
Forças que Impulsionam
• Empatia
• Motivação
• Iniciativa
• Competência
• Apoio
Forças que Restringem
+ Vaidade
+ Apatia
+ Dependência
+Timidez
+ Manipulação
Objetivo primário da comunicação franca,
direta e honesta de uma equipe.
A única maneira de solucionar o problema é
enfrentá-lo – não brigando, nem ignorando-os
com apatia, nem evitando através do
pensamento de grupo.
Comunicação
Processo de transmitir informações de pessoa
para pessoa através da fala, da escrita, de
imagens e sons com o objetivo de gerar
conhecimentos. comunicação como parte do
papel da enfermagem, constitui uma técnica
como a da aplicação de injeções ou troca de
curativos cirúrgico.
PDF’s Sara
Finalidades da Comunicação
● Coleta de dados/informações
● Instruir/esclarecer
● Trocar idéias
● Registro de informações
● Troca de informações
● Relacionamento
Tipos de Comunicação
● Linguagem Verbal:
oral: fala
üescrita: letras e símbolos
● Linguagem Não-verbal:
comunicação visual: olhar
movimentos corporais: postura
expressões faciais: fisionomia
“Os gestos e os movimentos expõem os
sentimentos ocultos”.
➔ Busque idéias
➔ Debata propostas
➔ Não combata pessoas
➔ Evite questões pessoais
➔ Leve em consideração apenas as
idéias e as informações, jamais
os aspectos pessoais de quem as expõe.
A importância do tipo de liderança no
Relacionamento Pessoal
Tipo de liderança: Autocrática ou Democrática
Os líderes de hoje terão que ter capacidade
de adaptações rápidas, e de promover
mudanças em contraste com a administração
tradicional.
Para que a comunicação interpessoal seja
satisfatória, elemento de extrema importância
é a empatia.
Muitos fatores dificultam a empatia entre o
emissor eo receptor entre elas:
➔ Julgar os outro a partir dos nossos
valores
➔ Postura hostil
➔ Diferenças pessoais
O QUE FAZER
● Formular perguntas
● Escutar atenta e ativamente o outro,
mas lembrando-se de que escutar é
mais que ouvir
● Demonstrar respeito e aceitação
● Tentar estabelecer empatia com seu
interlocutor
● Fazer comentários descritivos e não
avaliativos.
A Importância do feedback nas relações
interpessoais
Feedback – processo de
ajuda para mudança de comportamento,
comunicar a uma pessoa ou grupo, no sentido
de fornecer-lhes informações sobre como sua
atuação está afetando outras pessoas
FEEDBACK precisa ser:
Descritivo ao invés de avaliativo
Específico ao invés de geral
Solicitado ao invés de imposto
Oportuno
Claro, para assegurar comunicação precisa.
“Quando conseguimos obter acordos,
podemos ter certeza que estamos
melhorando nossa capacidade de
relacionamento humano e principalmente
fortalecendo o nosso processo de
negociação”.
Motivo para ação
Serve para garantir/buscar objetivos – ter
foco.
Motivação ≠ Estímulo ou Incentivo
Pessoa auto motivada geralmente é bem
sucedida em suas relações, de modo geral
(familiares, profissionais, sociais).
“”PIRÂMIDE DE MASLOW : FINAL PDF
PDF’s Sara
Só as necessidades motivam o
comportamento humano.
Elas são individuais.
Além disso, vale lembrar que o homem
saudável é motivado.
É importante compreender a motivação
porque ela influenciará diretamente os nossos
comportamentos
Importante também:
Esteja sempre atento às suas motivações,
comportamentos e ao seu temperamento!
Sanguíneo
Pessoa que se reconhece pela vivacidade,
por ser ativa, alegre e com vontade de viver.
Caminha de modo desenvolto, seus músculos
são ágeis. O modo de falar é vivaz e o olhar é
aberto. Os sentimentos ocupam parte
importante de sua vida.
Pontos favoráveis:comunicativo; simpático;
compreensivo...
Pontos desfavoráveis: indisciplinado;
exagerado; impulsivo; barulhento
Colérico
Pessoa brusca, enérgica, irritável, que
despreza tudo aquilo que é delicado e
sensível.
Seu comportamento também é mais enérgico
e os músculos mais esticados. O rosto é
tenso, o olhar frequentemente fixo e os lábios
fechados.
Seu modo de falar é veloz, sintético e o tom
de voz é geralmente um pouco alto. Privilegia
o movimento e não os sentimentos.
Pontos favoráveis: enérgico; independente;
prático; audacioso...
Pontos desfavoráveis: sarcástico; impaciente;
prepotente; intolerante; insensível...
Melancólico
Prefere permanecer imerso nos sentimentos e
reprime quase completamente o movimento.
É um sonhador pensativo, que não encontra
alegria na vida e, assim, tende a procurar a
solidão.
Seu caminhar é lento, arrastado e seu jeito de
falar monótono.
Pontos favoráveis: Minucioso; sensível;
idealista; leal...
Pontos desfavoráveis: pessimista; teórico;
confuso...
Fleumático
Como o melancólico, também é lento,
“pesado” e frequentemente desajeitado,
diferenciando-se do melancólico por sua
passividade.
Seu olhar é sem expressão, seu modo de
falar é lento e incerto.
É uma pessoa lenta, seja nos afetos, seja nos
movimentos. Diz-se que é a “calma
indiferente”. É uma pessoa difícil de ser
motivada e na tomada de decisão (necessita
pensar longamente sobre tudo).
Pontos favoráveis: Calmo; tranquilo;
conservador...
Pontos desfavoráveis: Temeroso; indeciso;
introvertido; desmotivado...
O nosso comportamento é o resultado de
nossas cognições mais o ambiente que nos
cerca. Além disso, nossas ações também
sofrem reflexos da nossa personalidade
(temperamento + caráter).
Estudos revelam que em uma comunicação
interpessoal,
a mensagem é transmitida
da seguinte forma:
7% - pelas palavras
38% - pela voz
55% - linguagem corporal
Resumindo...
Esteja atento ao seu comportamento,
pois ele deve ser usado para gerar
CONFIANÇA!
Obs.: Comunicação nas Redes Sociais e
mídias...
PDF’s Sara
Cuidados no comportamento no trabalho:
● Apresentação pessoal (higiene, barba,
cabelos, unhas, uniformes, roupas
adequadas ao ambiente formal)
● Postura profissional
● Linguagem corporal (gestos,
expressões, tom de voz)
● Vocabulário (gírias/linguagem técnica)
● Ética (sigilo, discrição, honestidade)
Cuidados no comportamento no trabalho:
● Saber ouvir!
● Empatia
● Trabalhar em equipe
● Flexibilidade
● Abertura para novos conhecimentos
● Cordialidade
● Pontualidade
● Resiliência
A nossa Competência Emocional fará muita
diferença nas nossas relações.
EMPREGABILIDADE
Para trabalhar, precisamos ter condições de
empregabilidade.
Empregabilidade: Capacidade de adequação
do profissional às novas necessidades e
dinâmicas do mercado de trabalho.
Além disso, deve ser capaz de ter
COMPETÊNCIAS GLOBAIS...
O bom profissional hoje tem que apresentar:
Autopercepção
Empregabilidade: Conjunto de competências
e habilidades necessárias para manter-se
empregado!
Flexibilidade/Inovação/Empatia/Pró-atividade/
Assertividade/Resiliência
Nossos Talentos estão relacionados a
empregabilidade
Bases da Empregabilidade
(Competências Necessárias)
1 – Agregar valor e contribuir para a
organização(contribuição valiosa, relevante)
2 – Ser responsável (assumir compromissos
pela empresa e responder por eles, trazendo
soluções)
3 – Ser leal (vestir a camiseta, criar
confiabilidade)
4 – Ter iniciativa pessoal e senso
empreendedor.
TROCAR O COMPORTAMENTO PASSIVO
PELA
AÇÃO!
Investir em Atendimento é realizar ações de
Marketing Pessoal!
● Atender
Fazer o esperado acerca do
serviço/informação/produto.
Satisfazer
Fazer o desejado acerca do
serviço/informação/produto.
● Atender bem
Agrega valor aos produtos/serviços
Reter e fidelizar clientes
Atender melhor
é vender mais, lucrar mais!
Lembre-se, atender é
criar experiências de satisfação!
Mas como satisfazer o meu cliente?
Conhecendo-o e
avaliando seus valores!
Necessidades
cultura
motivações...
PDF’s Sara
O gerenciamento de
enfermagem e a gestão por
competências
Gerenciamento:
PLANEJAR, ORGANIZAR, DIRIGIR E
CONTROLAR RECURSOS PARA
ALCANÇAR OBJETIVOS, DE MANEIRA
EFICIENTE E EFICAz
EFICIÊNCIA = Fazer corretamente, utilizando
recursos necessários +Eficiência = custos
justificados EFICÁCIA = Obtenção de
resultados Resultados alcançados
quantitativamente e qualitativamente
Gerenciamento :
PROCESSO DE DIRIGIR INDIVÍDUOS OU
GRUPOS PARA ALCANÇAR OBJETIVOS
CIÊNCIA = Pode ser aprendido pelo uso de
regras, princípios e fórmulas: Preocupação
com eficiência e eficácia
ARTE = Pode ser aprendido com a
experiência: Preocupação com
relacionamento entre as pessoas
Por que gerenciar?
NECESSIDADE DE INTEGRAR,
COORDENAR, DIRIGIR ATIVIDADES QUE
ENVOLVEM MAIS DE UM INDIVÍDUO
Trabalho do gerente: duas abordagens
1) ABORDAGEM DO PROCESSO
ADMINISTRATIVO
Funções administrativas: Importância nos
diferentes níveis gerencias
Classificamos dos gerentes
1. ALTA ADMINISTRAÇÃO: posição
estratégica; define o futuro da
organização. Exemplo: presidente,
diretor, vice-presidente
2. MÉDIA ADMINISTRAÇÃO: articula a
comunicação entre os dois níveis;
transforma a decisão em ação;
Exemplo: chefe do departamento;
gerente de setor
3. ADMINISTRAÇÃO OPERACIONAL:
administra a execução de tarefas.
Exemplo: chefe de unidade.
2) ABORDAGEM SOBRE HABILIDADES DO
GERENTE
Habilidades gerenciais: Necessárias para
administração dos serviços de saúde
Desafios no gerenciamento dos Serviços
de Saúde
1. Ênfase na eficiência: qualidade X
custos
2. Ênfase na eficácia: resultados
objetivos
3. Desenvolvimento de pessoas
4. Desenvolvimento de habilidades
interpessoais
5. Desconstruir a dicotomia: “pensar”
tarefas X “fazer” tarefas
6. Gerenciar o tempo
PDF’s Sara
Gerenciamento em Enfermagem: Dimensões
I. Gestão de Serviços de Saúde
II. Gestão da Assistência
III. Gestão de Pessoas
Desafio: Integração de papéis
Gestão por competências
O QUE SÃO COMPETÊNCIAS? “Capacidade
de mobilizar conhecimentos, informações,
habilidades para aplicação em situações
concretas do exercício profissional”
Pessoa: Saberes e capacidades
Organização : Demandas trabalho/relações
pessoas
Definição de competência
Competência é baseada no CHA, que são:
C: conhecimentos.
H: habilidades, competências técnicas.
A: atitudes e competências comportamentais
que uma pessoa possui.
● Conhecimento tem relação com a
formação acadêmica, se trata do
conhecimento teórico.
● Habilidade está ligada ao prático, a
vivência e ao domínio do
conhecimento.
● Atitude representa as emoções, os
valores e sentimentos das pessoas,
isto é, o comportamento humano
Competências essenciais
Saber: Conhecimento
+Saber-Fazer: Habilidades
+Atitude: Comportamento/ envolvimento
= Desempenho profissional
Por que gerenciar por competências?
Capacidade de desempenho fundamentada
em avaliação da tríade
conhecimentos, habilidades e atitudes.
Inclusão da avaliação do perfil
comportamental: fundamental para determinar
a capacidade de desempenho profissional
O que é gestão por competências?
● Identificar as competências que uma
função exige (competências
desejadas)
● Identificar as competências que o
profissional possui (competências
observadas)
● Fazer o cruzamento das informações,
identificando a diferença entre
desejado e observado (“GAP”)
● Traçar plano de desenvolvimento
específico para o profissional
Gestão por competências: implicações
● Maior produtividade
● Ambiente participativo e motivador
● Comunicação gerencial assertiva
● Gerencia fortalecida
● Foco no resultado
É gestão de pessoas Preocupa-se com o
desenvolvimento da organização por meio
das pessoas
Competências Ocupacionais
1. TÉCNICAS
➔ Conhecimentos e habilidades
para desempenhar a função.
➔ Competências necessárias
para que se torne um
especialista técnico.
2. COMPORTAMENTAIS
Atitude demonstrada como diferencial
competitivo e que gera impacto em
seus resultados.
Ex: criatividade, flexibilidade,
liderança.
Etapas para implantar gestão por
competências
1. Definir as competências organizacionais
2. Definir as competências decada função
3. Identificar as competências dos
colaboradores
4. Desenvolver os colaboradores
5. Acompanhar a evolução
PDF’s Sara
1. DEFINIR AS COMPETÊNCIAS
ORGANIZACIONAIS
A partir de:
● Missão: propósito principal ou razão
pela qual a organização existe
● Visão: estado futuro desejado pela
organização
● Valores: princípios norteadores das
ações
● Objetivos estratégicos: condutas
adotadas para cumprir a missão e
visão
● Indicadores de desempenho: medidas
de avaliação
Definindo competências organizacionais:
Exemplo
Visão: Reconhecimento dos consumidores
pela excelência de serviços
=
Objetivo estratégico: elevar o grau de
satisfação dos clientes em relação aos
serviços oferecidos
=
Indicadores de desempenho:
(1) percentual de resultados positivos;
(2) percentual de clientes satisfeitos
2. DEFINIR COMPETÊNCIAS DE CADA
FUNÇÃO
Para elevar o percentual de clientes
satisfeitos que competências os profissionais
devem possuir?
Para que a organização consiga concretizar
essa meta, os profissionais devem ser
capazes de que?
Como se reconhece um desempenho
competente?
O que caracteriza um funcionário
competente?
Exemplos: Competências Profissionais (forma
de referenciais de desempenho)
COMPETÊNCIAS DESEJADAS
● Atende o cliente com receptividade e
cortesia
● Elabora planos de intervenção com
base em resultados esperados
● Utiliza comunicação assertiva para
dirigir equipe de enfermagem
● Utiliza indicadores para avaliar os
resultados
PRESTAR ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM BASEADA EM PADRÕES
DE EXCELÊNCIA
Conhecimentos: Perfil epidemiológico da
clientela Evidências científicas que embasam
cuidados
Habilidades: Liderar com motivação
Administrar o tempo
Atitudes : Proatividade para tomar decisões
Predisposição para aprimorar-se
continuamente
3. IDENTIFICAR AS COMPETÊNCIAS DOS
PROFISSIONAIS
O desempenho deles expressa domínio das
competências desejadas?
Qual a discrepância (GAP) entre as
competências necessárias e as existentes?
Método: avaliação de desempenho
Certificação de competências Comparação do
desempenho pessoal com padrões
previamente definidos, nos domínios da tríade
CHA
Método Avaliação 360⁰
Rede de pessoas que registram e recebem
feedback de diferentes fontes (superior
hierárquico, pares, subordinados,clientes)
Na avaliação 360⁰ ou Feedback 360⁰,
Feedback com Múltiplas Fontes, e Avaliação
Multivisão, o colaborador recebe feedbacks
PDF’s Sara
simultâneos de diversas fontes ao seu redor.
Ele pode ser avaliado por seus pares de
trabalho, superiores, subordinados, clientes
internos e externos. Neste tipo de avaliação é
considerada também
4. DESENVOLVER OS PROFISSIONAIS
Situação 1: nível baixo
Desafio: lidar com fraquezas ou rever decisão
Elaborar plano de treinamento e
desenvolvimento
O plano deve ser específico e não genérico
Considerar outra função (pontos fortes
Situação 2: nível acima Atenção: profissional
oferece mais do que a função precisa
Rever decisão:
Trocar de função ou
Delegar outras atividades desafiadoras
Situação 3: nível ideal
Desafio: não há mais nada a fazer?
Valorizar e reconhecer competências
Incentivar autodesenvolvimento:
desenvolvimento da carreira
5. ACOMPANHAR RESULTADOS
Avaliar objetivamente com base nos padrões
Discutir com o profissional os avanços
percebidos
Refazer o plano de desenvolvimento
Rever a alocação da função
A IMPORTÂNCIA DO
TRABALHO EM EQUIPE
as lideranças que querem obter sucesso, formam
equipes de trabalho
EQUIPES: São duas ou mais pessoas
trabalhando juntas para alcançar um objetivo.
Mas não basta que elas tenham o mesmo
objetivo, é necessário, também que
dependam umas das outras para que o
objetivo seja alcançado.
QUALIDADE NO ATENDIMENTO
Para um atendimento qualificado é necessário
a participação ativa de todos os funcionários
de uma organização.
QUALIDADE É PARTICIPAÇÃO
QUALIDADE É PARTICIPAÇÃO
Equipe é um conjunto de pessoas com
objetivos comuns.
Trabalho em Equipe :
Final da década de 50, nos EUA, Leonor
Lambertsen (Teacher’s College, Universidade
de Columbia) preconiza a organização do
serviço de enfermagem com base no trabalho
em equipe para:
Aproveitamento do pessoal de enfermagem
com máxima economia e eficácia
Dirigir-se ao paciente/usuário (crítica ao
modelo funcional)
A equipe de enfermagem assume todos os
cuidados do paciente/usuário em um certo
turno de trabalho
Trabalho gerencial baseado na Escola das
Relações Humanas (Elton Mayo, década de
30):
Importância do fator humano
Homem não pode realizar tarefas cujos fins
desconhece
Possui necessidades de segurança, afeto,
prestígio e auto realização
Este modelo consolida-se como discurso,
mantém o modelo funcional e a primazia da
liderança (a enfermeira líder da equipe).
Grupo de atividades:
● mais complexas – enfermeira
● menos complexas – tec. e aux.
enfermagem
Modelos de organização dos processos de
trabalho em saúde
Há dois modos de organização dos processos
de trabalho em saúde:
I. Organogramas verticais: criam
departamentos, de enfermagem,
serviço social, médico e etc.
Observado em organizações mais
hierarquizadas e tradicionais. Cada
categoria profissional elabora seus
próprios regulamentos, objetivos e
normas gerando um profundo
PDF’s Sara
desentrosamento entre as linhas de
trabalho. Tende a ser burocratizado.
II. Horizontalização dos organogramas:
com distribuição mais homogênea de
poder, mas com o risco de igualar de
modo artificial todas as disciplinas,
eliminado as diferenças e
características singulares de cada
profissão.
● GRUPO
Conjunto de pessoas praticando atividades
comuns, com objetivos idênticos, porém
individualizados.
● EQUIPE
Conjunto de pessoas que oferecem suas
competências e conjugam seus esforços para
fazerem coisas que são da responsabilidade
de todos, visando obter resultados comum
através da interatividade
Equipe se forma quando dois ou mais
indivíduos interdependentes e em interação
se juntam visando à obtenção de um
determinado objetivo.
A Equipe representa o todo, o total dos
membros. Para se chegar ao objetivo da
Equipe como um todo, há necessidades de se
enxergar suas partes, ou seja, cada membro,
e o seu papel.
Porque trabalhar em Equipe?
1. Segurança
2. Status
3. Autoestima
4. Associação
5. Poder
6. Alcance de metas
O que é trabalhar em equipe?
● Cumprir com as responsabilidades em
tempo
● Focar no seu objetivo, sem esquecer do
total
● Ajudar
● Apoiar
● Compartilhar conhecimentos e
experiências
Pensamento da Equipe
O pensamento que vigora, que predomina na
equipe Qual pensamento desta Equipe? É
complicado, difícil, não dá pra fazer, a
empresa isso, a empresa aquilo, nada está
bom... ou * Vamos conseguir, difícil, mas
possível, vamos nos superar....
O pensamento individual de cada um forma o
pensamento do grupo. Pensamentos geram
palavras Palavras geram ações Ações viram
hábitos Hábitos geram o destino
TRABALHO EM EQUIPE
Desenvolvendo equipe
1. ORGANIZAÇÃO: A organização de
uma equipe é caracterizada pela
definição de papéis e pela divisão dos
trabalhos.
2. INTERAÇÃO: É a ação que se exerce
mutuamente entre duas ou mais
pessoas. Com o passar do tempo, a
equipe passa por vários estágios de
desenvolvimento e os resultados
tendem a se tornar melhores.
3. COMUNICAÇÃO: É o ato de emitir,
transmitir e receber; é o centro de
relacionamento entre as pessoas
“Esse grupo passa a se constituir numa
equipe na medida em que passa a entender
sua forma de operar e procurar resolver os
problemas que afetam o seu funcionamento”
Características que definem o trabalho em
equipe
I. Todos são capazes de resolver
problemas e contribuir para os
resultados esperados
II. Os objetivos, metas e a missão são
compartilhados
III. Envolvimento e o comprometimento
de todos no processo de trabalho
IV. Respeito às diferenças individuais
V. Elevado grau de cooperação
VI. Comunicação clara, objetiva e
constante.
PDF’s Sara
ALTO GRAU DE DESENVOLVIMENTO
INDIVIDUAL
COMPETIÇÃO X COOPERAÇÃO
Por muito tempo o paradigma era: “A
competição é a mola que move a empresa”
O trabalho em equipe só terá expressão real
e verdadeira, quando os membrosdo grupo
desenvolverem sua competência interpessoal.
● Como trabalhar bem com as outras
pessoas?
● Como perceber os sentimentos e as
necessidades do outro?
● Como entender e me fazer entender?
● Por que as pessoas percebem a
mesma situação de formas diferentes?
Estas e outras perguntas dão a dimensão das
dificuldades da convivência humana, em
especial de trabalho. Para que as relações
possam acontecer com respeito,
compreensão, colaboração, interação,
comunicação adequada, refletir no trabalho e
proporcionar mais produtividade, vários
aspectos são de fundamental importância,
entre eles, a empatia, o autoconhecimento, a
percepção e comunicação eficaz.
Ninguém consegue fazer tudo sozinho, e nem
deve tentar. Quando um trabalho é partilhado,
os resultados aparecem mais facilmente, os
erros podem ser minimizados, reduzidos ou
até mesmo eliminados. Os grupos ficam
confiantes e passam a ser confiáveis. De uma
forma ou de outra todos ganham.
O sentido de equipe nasce da integração
indivíduo –organização, evidenciada pela
adesão espontânea do trabalhador aos
compromissos e metas da empresa, sem
imposição de valores ou procedimentos.
Assim, só existe equipe quando todos os que
integram um grupo estão verdadeiramente
comprometidos com a mesma meta.
TRABALHO EM EQUIPE
“SÓ EXISTE EQUIPE QUANDO TODOS
CONHECEM OS OBJETIVOS, ESTÃO
CIENTES DA NECESSIDADE DE
ALCANÇÁ-LOS E DESENVOLVEM UMA
VISÃO CRÍTICA A RESPEITO DO
DESEMPENHO DE CADA UM E DO GRUPO
COMO UM TODO
As oportunidades surgem para quem está
preparado.
● Conhecimento a respeito do trabalho
● Atenção
● Disponibilidade para colaborar
● Humildade para procurar ajuda
quando necessário
Quando um do grupo não participa, todos os
outros sofrem uma sobrecarga.
Integrar um grupo pressupõe a participação
ativa
Ninguém deve ficar esperando que o outro
faça aquilo que pode ser realizado em
conjunto.
Responsabilidade, participação e cooperação
devem estar presentes nas relações de um
grupo
Cooperar é fundamental
O empenho de cada um em dar a sua
contribuição, de preferência superando as
expectativas, e a disposição de todos em
favor da cooperação mútua são condições
naturais para a consecução dos objetivos
individuais e da organização como um todo.
Quando ajudamos um colega que está em
dificuldades em atingir a sua meta estamos,
na verdade, ajudando a própria empresa e
adquirindo mais experiências pessoais para
enfrentar desafios.
ASPECTOS ÉTICOS NA AÇÃO
GERENCIAL DO ENFERMEIRO
● Ética: conjunto de valores que orientam o
comportamento do homem em relação
aos outros homens na sociedade em que
vive, garantindo o bem estar social, ou
seja, ética é a forma que o homem deve
se comportar no seu meio social.
● Moral: conjunto de normas que regulam o
comportamento do homem em sociedade,
e estas normas são adquiridas pela
educação, pela tradição e pelo cotidiano.
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◦ Ambas são responsáveis por construir as
bases que vão guiar a conduta do homem,
determinando o seu caráter e virtudes, e guiar
a melhor forma de agir e de se comportar em
sociedade
Ética e Gerenciamento
◦ A ética deve ser considerada como parte
essencial da política da organização é
imprescindível para o seu desenvolvimento e
crescimento.
◦ Uma vez que a opção por valores que
humanizam o processo de trabalho e a
relação com os clientes traz benefícios para a
própria empresa e para a sociedade
VALORES: CARÁCTER: SABER/ÉTICA
REGRAS: COSTUMES: AGIR/MORAL
Ética e Instituições de Saúde
◦ IMPORTANTE pois o foco da atenção são
pessoas que necessitam de assistência, e a
natureza da atividade desenvolvida pode
provocar consequências irreversíveis, e até
fatais, quando realizadas inadequadamente. ◦
Soma-se a essa situação o contexto de
recursos humanos, materiais, físicos e
financeiros acentuadamente limitados, em
que as condições de trabalho nem sempre
são as mais favoráveis, e a assistência,
muitas vezes, é prestada em uma situação de
risco, tanto para a clientela quanto para os
profissionais
◦ É fundamental que o gerenciamento das
instituições de saúde envolve uma dimensão
ética as decisões nesse âmbito não afetam
somente o serviço em que uma decisão é
tomada, mas também a instituição, os
trabalhadores, os usuários, os familiares e a
comunidade. As questões éticas são
inerentes ao processo administrativo
Nas instituições de saúde, fatores concorrem
para a dimensão ética do gerenciamento:
1. o reconhecimento do poder de
interferência dos profissionais de
saúde na vida dos usuários dos
serviços;
2. o surgimento de novas realidades
decorrentes dos intensos avanços
científicos e tecnológicos, que trazem
muitos benefícios e conflitos para a
humanidade;
3. a pluralidade moral existente na
sociedade, não havendo normas
únicas para resolver as diversas
situações;
4. as características da clientela, em
especial a condição vulnerável dos
usuários dos serviços de saúde;
5. a precariedade do sistema de saúde,
que acarreta dificuldades de acesso e
provoca deficiências na assistência.
◦ A tarefa da ética é uma questão de
indagação, e não de normatização do que é
certo e do que é errado. ◦ Os atos éticos
devem ser livres, voluntários e conscientes; ◦
Uma ética pensada para todos os homens é
uma abstração, pois cada cultura, raça, grupo
e até mesmo cada pessoa tem a sua maneira
própria de compreender e articular o sentido
da vida humana, evidenciando a existência de
diversos valores e princípios que justificam o
posicionamento frente às várias situações.
As questões éticas podem ser analisadas
sob diferentes perspectivas para uma tomada
de decisão
Os Fatores que influenciam a tomada de
decisão organizacional são:
1. individuais
2. profissionais
3. organizacionais
4. ambientais
5. sociais
6. políticos
7. econômicos
8. éticos
9. legais
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Os principais fatores que interferem nas
tomadas de decisões éticas são:
1. gravidade da questão ética
2. aspectos individuais
3. cultura organizacional
4. terceiros significativos
5. oportunidade.
Decisões Éticas
GRAVIDADE DA QUESTÃO ÉTICA
◦ diz respeito à importância da questão para
quem vai tomar a decisão.
◦ Assume caráter pessoal e temporal, no
sentido de serem levados em conta valores,
crenças, necessidades, características
especiais da situação e pressões pessoais
frente às situações que se apresentam,
influenciando a dimensão da sensibilidade.
Importante: Que as pessoas adquiram
habilidade para reconhecer e articular o
componente ético de um problema, pois:
◦ Nem sempre a questão ética é identificada,
muitas vezes, as pessoas não param para
pensar na presença dessa questão nas
diferentes situações. ◦ A ocorrência frequente
de infrações éticas causa o perigo de
pessoas, organizações e sociedade se
surpreenderem cada vez menos com os
acontecimentos, perdendo a capacidade de
indignação e passando a não avaliar
adequadamente a gravidade da situação,
vendo estas como naturais.
ASPECTOS INDIVIDUAIS
◦ comportam, dentre outros, idade, sexo,
metas, interesses, necessidades e conjunto
de valores, crenças e convicções pessoais
(podendo mudar de pessoa para pessoa e na
mesma pessoa ao longo do tempo) ◦ São de
grande importância nas tomadas de decisões
éticas e explica por que as pessoas tomam
decisões diferentes em situações
semelhantes.
As pessoas podem ser culturalmente
diferentes e ter valores distintos, além de
interpretar diferentemente as situações e
diversificar suas decisões concernentes às
mesmas questões éticas, demonstrando que
podem usar distintos enfoques para tomar
decisões
CULTURA ORGANIZACIONAL
Conjunto de valores, convicções, objetivos,
normas, rituais e maneiras de resolver
problemas compartilhados por seus membros,
refletindo os objetivos e valores da instituição.
Normas explícitas: Muitas vezes, os
funcionários esforçam-se para cumprir as
políticas e regras da instituição; porém se a
organização não define e não informa quais
são as condutas esperadas, cada indivíduo
estabelece as suas.
Poder: Exercer poder é uma das maneiras de
influenciar as decisões, incluindo as de cunho
ético. Uma pessoa em posição hierárquica
superior podeexercer pressão sobre os
subordinados para que cumpram suas
ordens, mesmo quando os valores deles
colidem com os seus. uso pode criar conflitos.
◦ TERCEIROS SIGNIFICATIVOS ◦ Exercem
influência sobre o indivíduo ou grupo de
trabalho, tais como colegas, outros
profissionais, superiores, subordinados,
dentre outros, e que produzem forte impacto
nas decisões dos trabalhadores no dia a dia. ◦
A pessoa que convive muito próximo de quem
não valoriza condutas éticas têm maior
probabilidade de agir do mesmo modo no seu
cotidiano. ◦ Acredita-se que terceiros
significativos podem mudar o sistema de
valores inicial do indivíduo, e essa mudança,
seja temporária ou permanente, parece mais
pronunciada quando o terceiro significativo é
um superior hierárquico. ◦ Elementos de
posições hierárquicas mais elevadas podem
produzir um efeito negativo na conduta ética
dos subordinados, quando dão maus
exemplos ou deixam de fazer a supervisão. ◦
A pouca experiência da pessoa no âmbito
profissional, considerando que quanto menos
experiente, maior a possibilidade de ser
influenciada.
OPORTUNIDADE
◦ Diz respeito às circunstâncias que podem
impedir ou incentivar a conduta ética. ◦
Relaciona-se com o contexto imediato do
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trabalho do indivíduo: onde trabalha, com
quem trabalha e a natureza do trabalho. ◦
Algumas vezes, a cultura organizacional
propicia a oportunidade, quando “apoia”
decisões tomadas com a finalidade de
aproveitar possibilidades de maximizar
benefícios para a organização. ◦ A reação de
estímulo, indiferença ou repressão ao
comportamento dos indivíduos pode
incentivar ou inibir a repetição do mesmo tipo
de conduta.
Tomada de Decisão Ética
INDIVÍDUO + ORGANIZAÇÃO =
COMPORTAMENTO
Aspectos Éticos e Gerência
◦ Importante ter um posicionamento ético, firme e
claro por parte dos dirigentes da organização,
explicitando:
◦ O respeito pelos outros,
◦ A habilidade de reconhecer o lugar do outro
◦ O senso de compromisso com as pessoas
◦ Honestidade
◦ Justiça
◦ Cumprimento da palavra
CARÁTER PESSOAL
Problemas Éticos:
Raciocínio Crítico ◦ processo organizado de
resolução ética de problemas para o que é
correto e o que é errado no curso das ações
Princípios do raciocínio ético:
● UTILITARISMO Crença de que se
deve fazer o que proporciona maior
benefício ao maior número de
pessoas.
● RACIOCÍNIO BASEADO NO DEVER
Crença de que há o dever de fazer ou
evitar alguma coisa.
● RACIOCÍNIO BASEADO NOS
DIREITOS Crença de que cada
pessoa tem solicitações e direitos
básicos, nos quais não se deve
interferir.
● INTUIÇÃO Ponderação de metas,
deveres e direitos, com base na
intuição (aquilo que a pessoa acredita
ser o correto
● UTILITARISMO Crença de que se
deve fazer o que proporciona maior
benefício ao maior número de
pessoas.
● RACIOCÍNIO BASEADO NO DEVER
Crença de que há o dever de fazer ou
evitar alguma coisa.
● RACIOCÍNIO BASEADO NOS
DIREITOS Crença de que cada
pessoa tem solicitações e direitos
básicos, nos quais não se deve
interferir.
● INTUIÇÃO Ponderação de metas,
deveres e direitos, com base na
intuição (aquilo que a pessoa acredita
ser o correto
● JUSTIÇA Os iguais devem ser
tratados de forma igual. Os desiguais,
conforme suas diferenças.
● VERACIDADE Dizer a verdade.
● FIDELIDADE Lealdade, manter
promessas.
● CONFIDENCIALIDADE Respeito às
informações privilegiadas
Gerenciamento na Enfermagem
◦ Sabemos que o gerenciamento em
Enfermagem é permeado por inúmeras
variáveis que influenciam a prática do cuidado
à saúde:
I. pessoais,
II. da profissão,
III. institucionais
IV. econômicas
V. legais
VI. políticas,
VII. ÉTICAS
Ética e Gerenciamento na Enfermagem ◦
Gerenciar em enfermagem: ◦ pressupõe a
tomada de decisões, que depende do grau de
autonomia do gerente de enfermagem e como
se dá a sua relação com as pessoas e com a
própria política da instituição, para
desenvolver eticamente o seu processo de
trabalho. ◦ Muitas vezes assume a dualidade
entre aquilo que pode ser feito e aquilo que
deve ser realizado.
◦ Existem diversos valores morais
envolvendo a prática da enfermagem, porém
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esta depende dos recursos disponíveis para
acessar as escolhas, sendo que muitas
vezes, há limites, e escolhas diante do que
fazer, do que é prioridade e do menor risco,
devido às condições de trabalho.
MORAL
◦ Método Sistemático para Tomar Decisão
M= massagear o dilema: coletar dados
O= opções: identificar alternativas e analisar
causas e consequências
R= revisar critérios e resolver; ponderar
opções em relação aos valores dos
envolvidos
A= afirmar a posição: agir, implementar ação
= olhar para trás: avaliar a posição
Não reconhecimento da autonomia dos
usuários dos serviços de saúde ◦ se refere ao
poder de tomar decisões relativas a sua
saúde, seu bem-estar, seu tratamento e,
enfim, sua vida mediante seus valores,
crenças, necessidades, expectativas e
prioridades.
Um dos fatores dificultadores é diferença de
poder existente entre os profissionais e os
usuários.
◦ A competência dos usuários poderá ser
adquirida com os esclarecimentos
necessários para que eles possam tomar as
decisões, inclusive as relativas à prática de
enfermagem.
Autonomia = Liberdade e Competência
Recursos e Tomada de Decisões
◦ Ao mesmo tempo que ocorrem avanços
científicos e tecnológicos tão intensos, muitas
vezes, na prática assistencial, vive-se o
conflito e a angústia de ter que tomar
decisões:
◦ qual paciente ocupará o leito disponível
◦ qual paciente receberá a única vaga da
unidade de terapia intensiva (UTI).
◦ Os poucos recursos da saúde impõem
situação que envolvem decisões, com sérias
implicações éticas. ◦ A decisão deve ser
criteriosamente fundamentada, com a
participação das pessoas envolvidas
Assistência à saúde desumanizada e
despersonalizada
◦ Devido ao crescente desenvolvimento e
incorporação tecnológicos, algumas
instituições tratam a doença, e não a pessoa.
◦ Não deve ser permitido que o ser humano
seja tratado como uma máquina a ser
consertada, sendo esquecidas suas
dimensões psíquica, social, cultural e
espiritual.
Assistência aos pacientes terminais
◦ Com os avanços tecnológicos, a conduta de
não intervir dificilmente é tomada
tranquilamente para aqueles para os quais
foram esgotadas as possibilidades
terapêuticas de cura ou prolongamento da
vida de maneira digna.
◦ A enfermagem deve oferecer uma
assistência que prevaleça a dignidade, a
tranquilidade e o alívio do paciente até o final
de seus dias.
Administração de recursos humanos
◦ Os vários instrumentos do processo de
trabalho de administrar os recursos humanos
(dimensionamento, recrutamento, seleção e
distribuição de pessoal, educação continuada,
supervisão e avaliação de desempenho)
engloba uma dimensão ética.
◦ No contexto da distribuição de pessoal,
compreende situações causadoras de
conflito.
◦ a confecção de escala de enfermagem, que
visa manter uma assistência segura e de
qualidade, concomitante ao desejo de atender
às solicitações de folgas da equipe e à
distribuição exequível da carga de trabalho,
dentro das limitações laborais dos
profissionais que compõem o quadro de
enfermagem.
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◦ Há situações em que a instituição exerce
pressão para que ocorra redução no quadro
de pessoal; nesse cenário, o enfermeiro se vê
obrigado a estabelecer critérios para
selecionar os membros que serão desligados.
Questões éticas fazem parte do cotidiano do
gerenciamento em enfermagem.
Ferramentas Importantes para tomada de
decisões:
I. conhecimento da situação
II. uso dos instrumentos éticos e legais
III. reconhecimento dos valores, crenças
e convicções presentes nas situações
Características do Profissionais de
enfermagem no gerenciamento:
● Postura ética e reflexiva
● Conhecimento
● Saiba trabalhar conflitos éticos que
emergem no processo de trabalho
● Participação dos processos decisórios
Para que o gerenciamento na Enfermagem
seja eficaz, é necessário que o enfermeiro:
◦ atuar eticamente
◦ reflita
◦ discuta
◦ avalie
◦ com seus pares as possíveis soluções para
os problemas, dilemas e situações
conflituosas
Ética e Gerenciamento na EnfermagemÉ cumprir com os objetivos da profissão e da
instituição de saúde, e atender com qualidade
às necessidades do paciente e da sua equipe.

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