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AULA 1
DISCIPLINA: CONTEXTO HOSPITALAR II
PROFESSORA: DAYANNI IRAOLA CERVANTES
TEMA 1: Aplicação de ferramentas gerenciais.
Introdução
Aprioramento de gestão hospitalar
Estratégias de melhorias na atenção ao paciente
Competências Gerenciais do Enfermeiro.
Aprimoramento de gestão hospitalar
Os hospitais são organizações complexas que, para além das intervenções técnicas esperadas no âmbito do tratamento e prevenção de danos à saúde, também necessitam de boas práticas de gestão orientadas ao aprimoramento de sua eficiência em sua atividade-fim. Entretanto, em termos administrativos, observam-se recorrentes conflitos envolvendo áreas técnicas e gerenciais. Assim, o presente artigo tem o objetivo de realizar um levantamento da literatura científica atinente às temáticas de gestão hospitalar e aos projetos aplicados ao ambiente hospitalar. Em termos metodológicos, aplica-se o método webiblioming de coleta e análise sistemática de conhecimento em bases de periódicos indexados. Os resultados obtidos evidenciam publicações que focalizam as seguintes práticas administrativas: procura de uma gestão mais dialógica horizontal e verticalmente; melhor definição dos processos de trabalho; ferramentas tecnológicas inovadoras param apoio ao processo gerencial; e, finalmente, a possibilidade de aplicação de metodologias de gerenciamento de projetos em colaboração com a gestão hospitalar.
Ferramentas Gerenciais na Enfermagem
A enfermagem se destaca cada vez mais na área da saúde, seja no contexto nacional ou internacional. Isto se deve ao fato de que o enfermeiro tem assumido cada vez mais um papel decisivo na resolução dos problemas de saúde da população. O sistema de saúde local tem o cuidado de enfermagem como fator primordial, com reflexo para os níveis regional e nacional, pois o enfermeiro tem assumido posições de liderança nos cenários de saúde que podem ser definidores da qualidade do cuidado prestado1.
Atualmente, tem-se o entendimento de que o trabalho do enfermeiro compreende várias dimensões, sendo estas o cuidado/assistência, ensino/educação, pesquisa e gestão/administração2. Outro processo de trabalho do enfermeiro se refere à participação política, dimensão presente no cotidiano destes profissionais e que permeia os demais processos de trabalho, porém ainda pouco percebida pelos indivíduos e pouco explorada na pesquisa em enfermagem3.
Considera-se que, para que a prestação de serviços à saúde seja de qualidade, a assistência e a gerência estejam interligadas na execução do trabalho de enfermagem, pois, a divergência entre a dimensão assistencial e gerencial compromete a qualidade do cuidado e gera conflitos no trabalho do enfermeiro4-6.
Como foi dito, por ser responsável pela assistência que é prestada ao cliente, os enfermeiros desempenham funções que são assistenciais e administrativas para promover o cuidado. Estes profissionais necessitam adaptar-se continuamente a fim de articular essas duas funções no seu processo de trabalho6,7.
Vale destacar que o processo de trabalho gerencial do enfermeiro está condicionado ao contexto social e econômico do país, ao modelo de atenção à saúde adotado na instituição, às necessidades de saúde da população local, ao dimensionamento de pessoal de enfermagem, à política de saúde e à forma como este profissional insere-se no sistema de saúde vigente8.
Frente a isto, torna-se importante ressaltar que, com as transformações no mundo do trabalho ocorridas nas últimas décadas exige-se um gerenciamento voltado à compreensão e consideração da realidade política, econômica e social, o que é fundamental no processo de consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) e consequentemente nas estratégias a serem utilizadas para sua gestão9.
Na prática do gerenciamento, o enfermeiro, como coordenador e articulador do processo de cuidar, utiliza as bases ideológicas e teóricas de administração clássica e a prática de gerenciamento de recursos. Para tanto, as ferramentas gerenciais são de fundamental importância, tendo em vista que contribuem para a organização e avaliação dos serviços de saúde/enfermagem e, em consequência, para a melhoria da qualidade da atenção à saúde ofertada aos cidadãos10,11.
O enfermeiro ainda conta com uma série de ferramentas e instrumentos que podem embasar sua prática, como as teorias administrativas, o processo de trabalho, a ética no gerenciamento, os saberes sobre cultura e poder organizacional, qualidade de vida no trabalho, saúde do trabalhador, leis trabalhistas, gerenciamento de pessoas, dimensionamento de pessoal, gerenciamento de recursos materiais, custos, recursos físicos, sistema de informação e processo decisório, a capacidade de negociação e a disposição para o trabalho em equipe8,10,11.
Alguns autores têm usado o termo instrumento7,11 ou ferramentas gerenciais10,12 para referirem ao arsenal de apoio à função gerencial do enfermeiro. Segundo o dicionário Houaiss da língua portuguesa13, os dois termos são sinônimos e referem-se a instrumento como algo que é utilizado para conseguir um resultado e a todo meio de conseguir um fim. Também diz respeito a utensílio, máquina, aparelho que serve para executar uma obra ou fazer uma operação. Sobre o termo ferramenta, o conceito é semelhante: qualquer instrumento utilizado para a realização de um trabalho, ou utensílio empregado nas artes ou ofícios, o conjunto desses utensílios13. Nesta pesquisa, optou-se em utilizar o termo ferramentas gerenciais para descrever os artefatos que os enfermeiros podem utilizar para apoiar o seu processo de trabalho gerencial.
Apoiado neste contexto e considerando que o conhecimento sobre as ferramentas gerenciais utilizadas pelo enfermeiro pode tornar sua prática gerencial mais acertada e sistematizada, principalmente no que diz respeito à sua prática na atenção básica à saúde, esta pesquisa pode favorecer reflexões, discussões e avanços no processo de trabalho gerencial do enfermeiro.
Frente a este desafio, surgem como questões de pesquisa as indagações: quais são as ferramentas gerenciais utilizadas pelos enfermeiros que atuam na atenção básica à saúde? Qual é a percepção destes profissionais acerca destas ferramentas? Desta forma, esta pesquisa teve como objetivo identificar e caracterizar as ferramentas gerenciais utilizadas pelos enfermeiros que atuam na atenção básica à saúde.
Os desafios da liderança.
A liderança é um grande passo para um profissional, mas são diversos os desafios de um líder. Estar preparado para traçar essa jornada com resiliência também faz parte das competências de um bom líder e, para isso, o desenvolvimento contínuo é fundamental. 
Mas como identificar os principais desafios da liderança e trabalhá-los a favor da sua empresa? Neste artigo, compartilhamos alguns caminhos possíveis para superar as dificuldades da liderança e criar comportamentos de um verdadeiro líder. 
Quais são os principais desafios de um líder?
Quando falamos em liderança, uma coisa é certa: o papel do líder é fundamental para os resultados da organização. E, por isso, também é certo que o trabalho do líder não é nada fácil. Tirar planos do papel e fazer acontecer é uma grande responsabilidade!
Nessa jornada, muitos líderes, sejam novatos ou de longa data, cometem erros que comprometem a perenidade da organização. Esses gaps surgem especialmente a partir de comportamentos do dia-a-dia. E alguns dos principais são:
· Alto foco em tarefas e baixo foca em desenvolver pessoas;
· Falta de transparência e de relações de confiança;
· Dificuldade em alinhar a equipe às estratégias da organização;
· Centralização de processos e tarefas;
· Baixa atenção ao engajamento e motivação da equipe.
Essas práticas são muito comuns em líderes de qualquer segmento e, por menores que possam parecer, podem comprometer a empresa de diversas formas. Uma liderança onde predominam esses comportamentos, apresenta: 
Turnover, falta de engajamento, hipercompetitividade, falta de alcance de resultados, retrabalho, centralização, falta de autonomia, entre outros problemas que afetam a produtividadee segurança psicológica dos colaboradores.
E a lista só aumenta! A longo prazo, ambientes de trabalho com essas características se tornam tóxicos e comprometem o desenvolvimento de pessoas e o crescimento da sua organização. 
Quais os comportamentos de um bom líder?
Em um cenário onde as coisas mudam a todo momento, um bom líder é o que se mantém firme diante das adversidades. E, para isso, comportamentos inadequados devem ser transformados.
Algumas questões podem ajudar a refletir sobre a liderança da sua organização. Então, procure compreender se o líder:
· Empodera as pessoa para tomarem decisões;
· Costuma dar feedbacks constantes aos liderados;
· Tem em mente qual o seu propósito como líder;
· Valoriza o erro inédito para a aprendizagem;
· Demonstra-se disponível para ouvir as pessoas.
Seguindo os exemplos de gaps trazidos anteriormente, um líder verdadeiramente preparado e alinhado às estratégias do negócio tem como boas práticas:
1. Criar sucessores para garantir a perenidade da organização;
2. Dar e receber feedbacks constantes, fortalecendo a relação entre a equipe;
3. Ter senso de propósito e mobilizar a equipe para um objetivo em comum;
4. Desenvolver pessoas e dar autonomia;
5. Inspirar pessoas e motivá-las em seus trabalhos.
Então, além de identificar os desafios, é preciso tomar atitudes para que a liderança seja a impulsionadora do negócio e não o contrário. Afinal, verdadeiros líderes são aqueles capazes de mobilizar times para um objetivo em comum, inspirar e encorajar pessoas. 
Construa uma liderança de alta performance!
Embora algumas pessoas acreditem que liderar é um dom, acredito que vai além disso. Liderar é uma escolha diária, e ter conhecimento de suas falhas é essencial para se desenvolver e se tornar um líder melhor. 
É importante ter em mente que a liderança não é técnica, mas sim comportamental. Os profissionais do futuro são os que entendem que se adaptar é a melhor maneira de enfrentar os desafios.
Especialmente agora, assumir uma posição de gestão e liderar em um contexto de incertezas pode gerar diversas inseguranças. 
Segundo pesquisa empreendida anualmente pela Deloitte, apenas 25% dos entrevistados afirmam que suas empresas conseguem desenvolver líderes preparados para navegarem com eficácia no novo normal.
Foi pensando nisso que a Crescimentum criou o Introdução à Liderança, um curso de curta duração e alto impacto, que visa compilar as principais ferramentas e práticas para que você seja um líder de alta performance.
O treinamento tem o objetivo de ampliar a sua consciência sobre o seu impacto como líder, na sua equipe, na sua organização e no mundo.
Saiba mais sobre o treinamento e esteja preparado para apoiar a sua equipe e gerar mais resultados para sua organização!
COMPETÊNCIAS GERENCIAIS
O enfermeiro, como o gerente da assistência de enfermagem prestada ao paciente, requer o conhecimento, as habilidades e as atitudes que possibilitarão com que exerça seu trabalho objetivando resultados com eficiência. Estudos sobre a prática gerencial e o mundo do trabalho da enfermagem, tem mostrado que as competências constituem um tema de discussão imediata a fim de se dar resposta às necessidades dessas práticas. Autores têm abordado individualmente competências como a liderança, a motivação da equipe, a comunicação, entre outras, também importantes, num claro sinal, que discuti-las tem sido uma necessidade percebida e manifestada 7.
Apesar das competências do enfermeiro ser, por vezes, discutidas separadamente entre os planos da educação e do trabalho, estas estão relacionadas, pois as competências necessárias à formação do enfermeiro são reflexos das necessidades do mercado e da população que requerem profissionais competentes e conscientes de seu papel social. Peres 5 afirma que as mudanças ocorridas no mundo do trabalho, advindas das transformações tecnológicas e do impacto que os interesses capitalistas exercem sobre as relações sociais, refletem na formação do enfermeiro e na Enfermagem enquanto prática social e profissional.
No entanto, cabe destacar que muitas das descrições das competências citadas como necessárias ao enfermeiro, estão mais relacionadas ao conceito de conhecimentos, habilidades e atitudes do que ao conceito de entrega. Para Dutra 4, embora o primeiro enfoque possa ser aplicado sob o ponto de vista do desenvolvimento, ele é pouco instrumental nas empresas, visto que o fato das pessoas possuírem determinado conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes não garantam que elas irão agregar valor à organização, embora possam dar sustentação. Assim, para que os processos de gestão de pessoas sejam articulados por competências em todas as suas dimensões (movimentação, desenvolvimento e valorização) é necessário um conceito mais objetivo que seja mensurável. Ao considerar as pessoas por sua capacidade de entrega, dá-nos uma perspectiva mais adequada para avaliá-las, para orientar seu desenvolvimento e estabelecer recompensas de maneira atrelada às estratégias da organização.
LIDERANÇA
A liderança constitui-se numa das condições essenciais para o exercício do processo de trabalho do enfermeiro. Em todas as atividades desenvolvidas, essa competência precisa acompanhá-lo para o alcance dos objetivos.
A administração cientifica embasava-se na especialização técnica do pessoal e na padronização de materiais, equipamentos e procedimentos 8. Nessa perspectiva, exigia-se uma função autoritária e centralizadora do líder ao gerenciar sua equipe de trabalho.
Fayol defendia o poder organizacional enquanto forma piramidal com centralizações e hierarquia. O líder, nessa premissa, continuava com sua posição enfaticamente fiscalizadora e punitiva 8.
A teoria das Relações Humanas deu ênfase à dimensão relacional das organizações, visualizando dessa forma a liderança como um processo social 8.
A teoria Estruturalista influenciou o líder por aceitar a exigência do conflito nas relações interpessoais e nas proposições dos objetivos pessoais e organizacionais 8.
A teoria Comportamental permitiu visualizar que o comportamento dos indivíduos resulta no direcionamento das organizações 8.
Assim percebe-se que a liderança teve sua construção pautada, no acumulo de conhecimentos oferecidos em cada contexto das teorias administrativas 8.
Atualmente, gerência e liderança têm demonstrado uma grande importância na prática da enfermagem, pois segundo Takahashi, a liderança é um processo coletivo, para o qual é necessária a integração de esforços individuais, para se alcançar objetivos definidos e compartilhados pelo grupo, sendo este na sua prática diária deparado com situações diversas que exigem tomadas de decisão, flexibilidade, resolução de problemas, mediação de conflitos, coordenação da equipe e planejamento para atingir objetivos da organização e dos clientes 9.
O enfermeiro deverá desempenhar uma gerência voltada para as transformações, ou seja, inovadora, tendo como eixo norteador a melhoria da qualidade de assistência de enfermagem e ainda buscar estratégias que possibilitem maior satisfação para a equipe no seu dia-a-dia de trabalho 10.
Logo, a liderança é um processo cujo desenvolvimento integra conhecimentos, habilidades e atitudes passíveis de serem aprendidos e incorporados e envolve líderes e liderados.
 Comunicação
Para Simões e Faveiro a comunicação está presente em todas as formas de interação humana e consiste em um recurso fundamental para o líder, que deve emitir suas mensagens de tal forma que promova nos liderados o entendimento correto acarretando satisfação e melhor desenvolvimento do trabalho 11.
A comunicação, portanto, é um processo de compreender, compartilhar mensagens enviadas e recebidas. É um fluxo contínuo e circular de energia, no qual seus elementos interagem e, continuamente, há influência de uns sobre os outros 11.
A comunicação é importante para o crescimento humano, faz parte de experiências anteriores e também daquelas adquiridas no dia-a-dia. Homens e mulheres são seres de relações e esta compreensão incentiva a busca de maiores entendimentossobre conceitos, princípios e habilidades a serem adquiridas no processo comunicativo 12. Neste processo, ocorre a emissão, receção e compreensão das mensagens, que podem ser verbais (linguagem escrita e falada) e não-verbais (gestos e símbolos gráficos). A comunicação envolve relações interpessoais e, frequentemente, podem ocorrer problemas, dificuldades e restrições, de maneira que a mensagem enviada não é decodificada corretamente 13.
O ato de comunicação é fundamental para o desenvolvimento do trabalho dos enfermeiros junto à equipa e a pacientes atendidos nas instituições e para a transmissão de uma informação universal, além de exercer influência direta sobre os indivíduos. A comunicação é uma habilidade humana que torna possível a manifestação e exteriorização do que se passa interiormente. O primeiro fator que o enfermeiro julga importante para conseguir praticar a teoria da humanização é a comunicação, realizando-a adequadamente, o enfermeiro conseguirá agir de maneira humanizada 14. A comunicação que mais interessa aos pacientes é aquela que está relacionada aos cuidados de saúde, realizada com carinho e atenção, ou seja, a um atendimento humanizado e interpessoal 15.
A comunicação visa, pois, provocar mudanças esperadas nos comportamentos dos indivíduos, através do desenvolvimento de atitudes positivas em relação ao próprio desempenho, que culmina com a satisfação profissional. Sob esse aspecto, a comunicação está no núcleo da liderança, uma vez que a liderança é um relacionamento interpessoal no qual os líderes influenciam pessoas para as mudanças via processo comunicativo 3.
FLEXIBILIDADE
O Mundo vem passando por mudanças profundas desde os primórdios até os dias atuais, o que influencia as organizações. Elas dependem de pessoas para criar o necessário planejamento e organização, para dirigi-las e controlá-las e para fazê-las operar e funcionar. Não há organizações sem pessoas. Toda organização e constituída de pessoas e depende delas para seu sucesso e continuidade 3.
O homem é um ser social com uma irreprimível tendência à vida em sociedade. Vive em organizações e em ambientes cada vez mais complexos e dinâmicos. Embora se possam visualizar as pessoas como recursos, inseridos em uma organização, isto é, como portadoras de habilidades, capacidade, conhecimento, motivação de trabalho, comunicabilidade e outros requisitos, deve-se lembrar que as pessoas são pessoas, e trazem em sua bagagem características de personalidade, expectativas, objetivos pessoais, histórias particulares, que completam o individuo, e que mobiliza respostas diferentes diante diversas situações organizacionais que se apresentam 3.
A prática da enfermagem possibilita ao enfermeiro exercitar a flexibilidade, seja pela dinâmica dos processos ou pela diversidade de situações que se apresentam no dia- a – dia.
Daólio  define flexibilidade como competências trazidas na bagagem que lembram qualidades pessoais, traços de personalidades ou temperamento, traços socioculturais, valores, princípios, modos de ser e se comportar que parecem trazidos de berço.
A flexibilidade é a capacidade de adaptar-se, é saber aprender e conviver continuamente com as mudanças, permitindo melhores deliberações nos processos 9.
O enfermeiro enquanto gestor e líder de equipa deve praticar a visão, ou seja, observar, perceber e enxergar outras óticas de um mesmo ponto, tendo a chance de mobilizar sua criatividade 9.
Ser flexível é uma das características mais importantes dos indivíduos resilientes, que são pessoas com a capacidade de manter uma conduta sã em ambiente insano, ou seja, de se sobreporem e se construírem positivamente diante das diferenças, em outras palavras, exercitar o bom senso 3.
Essas adversidades muitas das vezes impõem-se no cotidiano da enfermagem e o profissional deve aprimorar sua força, sua competência e seu entusiasmo e utilizar essa experiência para lapidar seu caráter e seu espírito, saboreando uma profunda conexão com a vida 16.
TOMADA DE DECISÃO
Tomada de decisão é um processo cognitivo complexo, geralmente definido como escolha de uma determinada linha de ação. É um mecanismo sistemático que tem foco na análise de uma situação difícil 17.
Existem diversas definições acerca do que vem a ser o processo decisório. Decidir significa ir além do momento da escolha de decisão, significa necessariamente escolher entre uma ou mais alternativas ou opções, com vistas a alcançar um resultado desejado, buscando a excelência no contexto final 8.
Existem também várias técnicas e estilo de tomada de decisões que contribuem no cotidiano do gestor. Ele pode ser autocrático ao decidir, tendo pouco ou nenhum auxílio de outras pessoas ou democrático e envolver outros no processo 17.
Considerando que as decisões podem acarretar consequências de longo alcance, a resolução de problemas e a tomada de decisões precisam ser altamente qualificadas. Quanto mais alternativas puderem ser geradas, maior a possibilidade de uma decisão adequada com base no raciocínio critico 17.
Para tomar decisões, o enfermeiro precisa comunicar-se: ouvir, escolher a melhor alternativa e saber disseminar as informações decorrentes desse processo. Portanto, o aprimoramento desse conteúdo será de fundamental importância para o exercício diário no relacionamento com o grupo de trabalho 8.
VISÃO ESTRATÉGICA
 O momento atual caracteriza-se por um processo de mudanças constantes, criando para as empresas novas situações, tais como: aumento da competição, exigências de produtos de qualidade e redução de custos. Essas implicações estão exigindo das organizações um posicionamento estratégico, no qual a busca constante por vantagens competitivas passa a ser uma questão de sobrevivência 18.
A visão estratégica é tida como ações que, ao serem executadas, melhoram o posicionamento da empresa em relação aos concorrentes reais ou potenciais 18.
É a arte de utilizar adequadamente os recursos físicos, financeiros e humanos, tendo em vista a minimização dos problemas e a maximização das oportunidades 19.
Para isso, faz-se necessária uma visão estratégica, que é a imagem que a organização tem a respeito de si mesma e do futuro. Nela está o desafio de penetrar na nuvem da incerteza e desenvolver uma grande capacidade de previsão dos mercados de amanhã 20.
Sendo assim, pode-se considerar a visão estratégica como uma previsão para o futuro de uma organização que, basicamente, consiste em olhar de fora da empresa, perceber o que está ocorrendo, refletir a respeito e decidir o que deve ser feito.

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