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TEMA 02 Prisão Preventiva Aula 03 Garantia de Ordem Pública e da Ordem Econômica - II

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Módulo:
Prisão, Liberdade, 
Chamamento ao 
Processo, Sentença 
e Procedimentos
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Aula 03 – Garantia de Ordem Pública e 
da Ordem Econômica - II
A garantia da ordem pública é a hipótese mais abrangente de cabimento da prisão 
preventiva, podendo englobar diversas situações, sendo, na prática, a mais utilizada no 
dia-a-dia forense para fundamentar a custódia cautelar.
Justamente por esta abrangência, parte minoritária da doutrina chega a afirmar 
ser inconstitucional tal hipótese, já que exageradamente ampla. Não é, contudo, o que 
prevalece na doutrina e jurisprudência.
Sobre o tema, discorre Eugênio Pacelli:
É tempo, então, de examinarmos da prisão preventiva para a garantia da 
ordem pública, tema dos mais controvertidos nos tribunais e mesmo na 
doutrina. Porque razão a Lei nº 12.403/11, em pleno século XXI, resolveu 
insistir em manter a esdrúxula expressão?
Percebe-se, de imediato, que a prisão para garantia de ordem pública não 
se destina a proteger o processo penal, enquanto instrumento de aplicação 
da lei penal. Dirige-se, ao contrário, à proteção da própria comunidade, co-
letivamente considerada, no pressuposto de que ela seria duramente atin-
gida pelo não aprisionamento de autores de crimes que causassem intran-
quilidade social.
A expressão garantia da ordem pública, todavia, é de dificílima definição. 
Pode prestar-se a justificar um perigoso controle da vida social, no ponto 
em se arrima na noção de ordem, e pública, sem qualquer referência ao que 
seja efetivamente a desordem.
O Direito português, por exemplo, desce a detalhes para esclarecer os re-
quisitos necessários à imposição de quaisquer medidas cautelares, entre 
as quais poderíamos incluir a prisão preventiva para garantia da ordem 
pública. Prevê o art. 204, c, do CPP de Portugal, a hipótese de “Perigo, em 
razão da natureza e das circunstâncias do crime ou da personalidade do ar-
guido, de que este continue a actividade criminosa ou perturbe gravemente 
a ordem e a tranquilidade públicas.”
No Brasil, a jurisprudência, ao longo desses anos, tem se mostrado ainda 
um pouco vacilante, embora já dê sinais de ter optado pelo entendimento 
da noção de ordem pública como risco ponderável da repetição da ação 
delituosa objeto do processo, acompanhado do exame acerca da gravidade 
do fato e de sua repercussão. A Lei nº 12.403/11 parece ter aceitado essa 
realidade, prevendo algumas hipóteses de decretação de medidas cautela-
res para evitar a prática de infrações penais, conforme se vê do art. 282, I, 
CPP.
Houve tempo em que se defendia a prisão preventiva do acusado até mes-
mo para o fim da proteção de sua integridade física, como se não fosse do 
Estado a responsabilidade pela atividade não jurisdicional de segurança 
pública.
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Há ainda entendimentos no sentido de se aferir o risco à ordem pública a 
partir unicamente da gravidade do crime praticado, a reclamar uma provi-
dência imediata por parte das autoridades, até mesmo para evitar o men-
cionado sentimento de intranquilidade coletiva que pode ocorrer em tais 
situações.
Mas o argumento, quase incontornável, contrário a semelhante modalidade 
de prisão, é no sentido de que estaria violado o princípio da inocência, já 
que, quer se pretenda fundamentar a prisão preventiva para garantia da or-
dem pública em razão do risco de novas infrações penais, quer se sustente 
a sua justificação em razão da intranquilidade causada pelo crime (aqui, 
acrescido de sua gravidade), de uma maneira ou de outra, estar-se-ia par-
tindo de uma antecipação de culpabilidade. Como se percebe, a questão é 
bastante complexa.
Parece-nos, entretanto, que, sempre excepcionalmente, o princípio do esta-
do de inocência haverá de ser flexibilizado quando em risco valores (norma-
tizados) constitucionais igualmente relevantes. Não estamos nos referindo 
à segurança pública como mera abstração, ou como valor a ser sopesado 
sem critérios empíricos, mas à sua necessária concretização, diante de hi-
póteses excepcionalíssimas.
Com efeito, haverá, como já houve, situações em que a gravidade do crime 
praticado, revelada não só pela pena abstratamente cominada ao tipo, mas 
também pelos meios de execução, quando presentes a barbárie e o despre-
zo pelo valor ou bem jurídico atingido, reclame uma providência imediata 
do Poder Público, sob pena de se pôr em risco até mesmo a legitimidade do 
exercício da jurisdição penal. Muitas vezes, ou melhor, na maioria destes 
crimes, o seu autor assume a autoria do crime e nem sempre em situação 
que se possa identificar, de pronto, o risco de tortura ou de qualquer outra 
ilegalidade na obtenção da confissão.
É claro que em tema tão complexo e explosivo todo o cuidado é realmente 
pouco. Mas não é por isso que a autoridade judicial deve recusar, peremp-
toriamente, qualquer possibilidade de decretação de prisão para garantia 
de ordem pública. Infelizmente, a realidade dos dias que voam (já não cor-
remos mais!) está a comprovar que o nível de intolerância humana atingiu 
patamares estratosféricos, tenha ela as cores que tiverem (religiosa, étnica, 
sexual, moral etc.). Não bastasse, o desejo incontrolável de sucesso pes-
soal e de exposição midiática caminha para um verdadeiro abismo no des-
respeito à humanidade intrínseca do outro.
A Suprema Corte, no julgamento do HC nº 84.498/BA, Rel. o Min. Joaquim 
Barbosa, em 14.12.2004, reconheceu a possibilidade de decretação da pri-
são preventiva para garantia da ordem pública, em razão da “enorme re-
percussão em comunidade interiorana, além de restarem demonstradas 
a periculosidade da paciente e a possibilidade de continuação da prática 
criminosa”. Tratava-se de apuração de homicídio qualificado, praticado 
contra o cônjuge. Na oportunidade, ficou vencida a Min. Ellen Gracie (Infor-
mativo STF nº 374, 2.2.2005).
Em outra oportunidade, ressaltou-se ali, no Plenário da Suprema Corte, que 
o sério agravo a credibilidade das instituições públicas poderia servir de 
fundamento idôneo para fins de decretação de prisão cautelar, consideran-
do, sobretudo, a repercussão do caso concreto na ordem pública. Tratava-
-se de caso em que havia fortes indícios da existência de temível organi-
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Tema 02 - Aula 03 6
zação criminosa, com diversas ramificações e com possível ingerência em 
órgãos do poder público, segundo o seu eminente Relator, Min. Carlos Britto 
(QO em HC nº 85.298-SP, Rel. para o acórdão, Min. Carlos Britto).
De outra feita, aquela alta Corte justificou a medida cautelar com funda-
mento na existência de ramificações das atividades criminosas em diver-
sas unidades da federação, bem como a alta probabilidade de reiteração 
delituosa, deduzida da organização e do tipo de crime (Conferir STF – HC nº 
89.525-5/GO, 2ª Turma, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 9.3.2007; e, ainda, HC 
nº 92.735/CE,2ª Turma, Rel. Cezar Peluso, julgado em 8.9.2009).
Note-se que nos exemplos dados a existência de um agrupamento, ou or-
ganização, dirigida para a prática de crimes também se incluiria na funda-
mentação acautelatória, sob o argumento do risco de reiteração criminosa. 
(Curso de Processo Penal, 21ª edição, Atlas).
Certamente o fundamento mais invocado pelos juízes brasileiros para afir-
mar a existência de “periculum libertatis” e decretar prisão preventiva é a 
‘garantia da ordem pública’, que sozinha ou conjugada com outro funda-
mento, encanta os julgadores. Mas afinal, o que é a tal garantia da ordem 
pública?
É recorrente a definição de risco para ordem pública como sinônimo de “cla-
mor público”, de crime que gera um abalo social, uma comoção na comuni-
dade, que perturba a sua “tranquilidade”. Alguns, fazendo uma confusão de 
conceitos ainda mais grosseira, invocam a “gravidade” ou “brutalidade” do 
delito como fundamento da prisão preventiva. Também há quem recorra à 
“credibilidade das instituições” como fundamento legitimante da segrega-
ção, no sentido de que se não houver a prisão, o sistema de administração 
de justiça perderá credibilidade. A prisão seria um antídoto para a omissão 
do Poder Judiciário, Polícia e Ministério Público. É prender para reafirmar a 
“crença” no aparelho estatal repressor. No fundo, a garantia da ordem pú-
blica está em eterna crise de identidade. (...)
01. PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE ENTORPECENTES E PORTE 
ILEGAL DE ARMA DE FOGO. PRISÃO PREVENTIVA. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. GRA-
VIDADE CONCRETA. QUANTIDADE E ESPÉCIE DA DROGA APREENDIDA. REITERAÇÃO 
DELITIVA.
1. A validade da segregação cautelar está condicionada à observância, em deci-
Leitura Complementar
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Jurisprudência
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https://www.conjur.com.br/2015-fev-06/limite-penal-crise-identidade-ordem-publica-fundamento-prisao-preventiva
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são devidamente fundamentada, aos requisitos insertos no art. 312 do Código de Proces-
so Penal, revelando-se indispensável a demonstração de em que consiste o periculum 
libertatis.
2. No caso, a prisão preventiva está justificada, pois a decisão que a impôs fez 
referência às circunstâncias em que foi efetuada a prisão do paciente, notadamente à 
grande quantidade de droga apreendida em seu poder (81 pedras de crack, dois tabletes 
de maconha e uma porção de substância análoga ao crack), além de uma arma de fogo. 
Merece registro, ainda, a informação contida no decisum de que o paciente é reincidente 
específico. Dessarte, evidenciada a sua periculosidade e a necessidade da segregação 
como forma de acautelar a ordem pública.
3. Ordem denegada.
(STJ, HC 416.334/MG, 6ª T., Rel. Min. Antonio Saldanha Palheiro, j. em 19/10/2017).
02. RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPE-
CENTES. NULIDADE DO PROCESSO. ILICITUDE NA APREENSÃO DAS DROGAS. MATÉRIA 
NÃO EXAMINADA PELO TRIBUNAL A QUO. SUPRESSÃO. RÉU QUE POSSUI ANOTAÇÃO POR 
ATO INFRACIONAL. RISCO DE REITERAÇÃO.
QUANTIDADE DE ENTORPECENTE. BALANÇA DE PRECISÃO. NECESSIDADE DA 
PRISÃO PARA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. SEGREGAÇÃO JUSTIFICADA.
CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. RECURSO IMPROVIDO.
1. A alegação de nulidade do feito em decorrência da ilicitude da apreensão das 
drogas não foi enfrentada pela Corte a quo, o que impede o conhecimento da questão di-
retamente por este Tribunal, sob pena de indevida supressão de instância.
2. A privação antecipada da liberdade do cidadão acusado de crime reveste-se de 
caráter excepcional em nosso ordenamento jurídico, e a medida deve estar embasada em 
decisão judicial fundamentada (art.
93, IX, da CF), que demonstre a existência da prova da materialidade do crime e a 
presença de indícios suficientes da autoria, bem como a ocorrência de um ou mais pres-
supostos do artigo 312 do Código de Processo Penal. Exige-se, ainda, na linha perfilhada 
pela jurisprudência dominante deste Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal 
Federal, que a decisão esteja pautada em motivação concreta, sendo vedadas considera-
ções abstratas sobre a gravidade do crime.
3. No presente caso, a prisão preventiva está devidamente justificada para a garan-
tia da ordem pública, em razão da periculosidade do agente, evidenciada (i) por dados de 
sua vida pregressa, porquanto possui registro pela prática de ato infracional anterior, por 
ato análogo ao crime de tráfico e (ii) pelo material apreendido em sua residência (196,31g 
de maconha, 7 litros de loló, balança de precisão e dezenas de sacos plásticos). A prisão 
preventiva, portanto, mostra-se indispensável para garantir a ordem pública.
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Tema 02 - Aula 03 8
4. Embora o registro de ato infracional não possa ser utilizado para fins de reinci-
dência ou maus antecedentes, por não serem considerados crimes, podem ser sopesados 
na análise da personalidade do recorrente, reforçando os elementos já suficientes dos 
autos que o apontam como pessoa perigosa e cuja segregação é necessária.
Precedentes.
5. As condições subjetivas favoráveis do paciente, por si sós, não obstam a se-
gregação cautelar, quando presentes os requisitos legais para a decretação da prisão 
preventiva.
6. Mostra-se indevida a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, 
quando evidenciada a sua insuficiência para acautelar a ordem pública.
7. Recurso improvido.
(STJ, RHC 89.704/RN, 5ª T., Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, j. em 17/10/2017)
ALVES, Jamil Chaim. Manual de Direito Penal: Parte Geral e Parte Especial, Juspo-
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GRECO FILHO, Vicente. Manual de processo penal. 12ª ed. São Paulo: Tirant Brasil, 
2019.
NUCCI, Guilherme de Souza. Curso de Direito Processo Penal. 17ª. Rio de Janeiro: 
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