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~ 1 ~ ~ 2 ~ Sam Crescent #10 Blaine - Christmas at The Skulls Série The Skulls Blaine Copyright © 2014 Sam Crescent ~ 3 ~ SINOPSE É Natal nos Skulls e você está convidado. Quando Emily se afastou, Blaine ficou arrasado. Ele fodeu tudo e não estava lá para ela. Ele foi ao fundo do poço e perdeu tudo, incluindo sua mulher e sua filha. Ele deve a Angel por trazer suas meninas de volta em sua vida. Emily tentou esquecer o passado e seguir em frente, mas ela não pode. Blaine voltou a ser o homem por quem ela se apaixonou, mas por quanto tempo? Ela pode confiar nele? Há tantas perguntas que ela não pode responder. É o momento para perdoar. Blaine está determinado a provar a Emily que ele não vai a lugar nenhum. Ele está de volta e ele vai tomá- la como sua esposa. Será que ela vai aceitar ou deixá-lo para sempre? Nada é certo nos Skulls! ~ 4 ~ A SÉRIE Série The Skulls Sam Crescent ~ 5 ~ Prólogo — Blaine, o que você está fazendo? — perguntou Emily, torcendo as mãos. Seu estômago estava em um nó quando ela olhou para o homem que a engravidou. Ele estava bebendo muito, mais uma vez, e parecia que ele também já estava alterado. Tudo o que ela tinha ouvido falar sobre os Skulls tinha que ser uma mentira completa. Ela achou que eles eram um clube de motoqueiros duros, mas também justos. Que eles não vendessem drogas ou permitissem drogas, mas o comportamento de Blaine como um prospecto, foi ficando cada vez mais fora de controle. — O que parece que eu estou fazendo, mulher? Eu estou me divertindo. Talvez você deva fazer o mesmo em algum momento. — os olhos de Blaine estavam vermelhos quando ele olhou para ela. Este não era o homem que ela tinha conhecido. De jeito nenhuma ela deixaria este homem em sua vida. Ela colocou um pouco de cabelo atrás da orelha, se sentindo nervosa. Ela estava grávida e a qualquer momento ela poderia estar longe. O único tipo de diversão que ela estaria experimentando no futuro seria trocar fraldas e amamentar. O preservativo que ele tinha usado para tirar sua virgindade tinha rasgado, deixando os dois com esta confusão para lidar. Ela tinha dezoito anos, e seria uma mãe quando ela tivesse dezenove. A ideia a aterrorizava. O que mais a aterrorizava era o fato de que ela sabia, no fundo de suas entranhas, que ela estava prestes a fazer isso tudo sozinha. Blaine não ia estar lá com ela. Ela o tinha perdido no momento em que ele decidiu se tornar um Skull, ou mesmo antes disso. Talvez ele realmente não quisesse ser pai. Ela não sabia a verdade. Blaine não era o homem que ela tinha se apaixonado. Esta era outra pessoa, alguém vil e feio até o âmago. — Pelo amor de Deus, Emily. Se você não vai para a festa, vá se foder. Há mais do que mulheres suficientes aqui para se divertir. Lágrimas encheram seus olhos. Ela sabia que ele não tinha sido fiel a ela. A partir do momento que ela o conheceu, Blaine era a única pessoa que ela podia pensar. Ele não se sentia da mesma forma sobre ela. Ela via isso agora. Antes de se tornar parte do clube, ele era uma pessoa diferente. Ele era mais velho do que ela, em seus vinte e poucos ~ 6 ~ anos, mas ela realmente achava que ele era diferente. Não, ele tinha sido diferente, mas o homem que ela tinha conhecido havia mudado. Ela não gostava do homem que ele se transformou. Uma das mulheres, uma prostituta do clube como ela o ouviu chamar, colocou os braços em volta do pescoço de Blaine. — Ei, baby, ela está cortando seu barato? Se sentindo completamente deslocada, Emily deu um passo para trás, então outro. Com cada passo para trás que dava, ela sabia que estava acabado. Blaine nunca ia estar em sua vida. Ela não podia confiar nele, nem podia confiar nele com o bebê. Torcendo as mãos juntas, ela se virou e começou a sair. Era isso. No momento em que ela deixasse o lugar, ela não seria mais capaz de deixar Blaine fazer parte de sua vida. Ele prometeu a ela o mundo, e em vez disso ele virou a vida dela de cabeça para baixo. Por que ele não poderia apenas tê-la deixado em paz? Se ele tivesse a deixado em paz, ela não estaria saindo do clube se sentindo como a maior idiota do mundo. — O que você está fazendo aqui? — perguntou Lash. Ela sabia quem ele era. Toda a cidade de Fort Wills sabia quem os Skulls eram. — Eu só estou saindo. — Você não deve deixar ele te tratar dessa maneira, — disse Lash. Olhando por trás do ombro, ela foi atingida pela dor quando Blaine puxou a outra mulher em seu colo. De onde estava, ela viu que ele estava esfregando seu pau contra a bunda dela. Emily ia ter que se certificar de não ter contraído alguma doença dele também. Era apenas mais uma coisa a acrescentar à lista, ela precisava ir ao médico. Estar grávida não era a melhor experiência de sua vida. Ela se sentia cansada, doente, gorda, feia, deprimida. Nenhum dos depoimentos brilhantes que ela tinha lido de outras mães acontecia para ela. Ela nunca ia ter outra criança. Sua experiência de ser mãe iria começar e terminar com este bebê. — Eu não tenho escolha. — Ele não precisa ser parte da sua vida, Emily. — Lash balançou a cabeça. — Não é assunto meu para dizer qualquer coisa. Ela assentiu com a cabeça e as lágrimas finalmente começaram a cair. — Ele não vai fazer parte da minha vida. — Emily encolheu os ~ 7 ~ ombros. — Certifique-se de que ele não se machuque ou faça qualquer coisa estúpida. — Eu irei. Deixando o clube para trás, junto com o homem que ela estava apaixonada por tanto tempo, Emily sabia que ela estava tomando a decisão certa. Ela sentia como se um peso tivesse sido tirado de seus ombros e ela não se sentia tão aliviada em tanto tempo. Ela fez uma promessa a si mesma que não importava o que acontecesse em sua vida, ela nunca se permitiria amar tão livremente novamente. Com Blaine, ela nunca ganhou nada de volta. Ela tinha dado a ele tudo o que ela era e ele jogou tudo em sua cara. A melhor maneira de manter seu coração intacto era manter todo mundo afastado. Blaine não era do tipo que se casava, ou do tipo de paternidade. Pressionando uma mão ao estômago, ela sorriu. — É só você e eu, querida. Você é a única pessoa que eu preciso amar. Ele nem sabia que era uma menina. Blaine não tinha ido aos exames. Ele não tinha sequer se lembrado que tinha um compromisso. Não teve uma vez que ele perguntou como foi ou o que eles estavam tendo. Sua falta de interesse devia tê-la avisado. Ela conduziu em direção a seu pequeno apartamento. Seu pequeno lugar era impecavelmente limpo. Ela gostava de limpeza, levando sua mente para fora de tudo o que estava prestes a acontecer em seu mundo louco. Digitando o número de seus pais em seu telefone celular, ela se sentou no sofá, e esperou. — Olá, — seu pai, Lenard, disse. Lambendo os lábios secos de repente, Emily achava difícil falar, mas se forçou a falar. — Ei, papai, sou eu, Emily. — Querida, o que há de errado? — É, erm, não está funcionando. Vou deixá-lo, mas eu não tenho outro lugar para ir. Posso voltar para casa? — ela tinha decepcionado todos eles quando ela foi com Blaine. Eles não tinham a expulsado. Ela tinha ido com Blaine acreditando que ela estava começando uma nova vida juntos. — Baby, você pode voltar para casa quando quiser. Temos saudades de você. — Eu tenho que arrumar algumas coisas. Eu posso ir hoje à noite? ~ 8 ~ — Sim. Você precisa que eu te busque? — O que está acontecendo, Lenard? — ela ouviu a mãe no fundo. Shirley tentou impedi-la de sair. Nem uma vez Emily ouviu. Ela não ia fazer isso de novo. Seus pais estavam sempre preocupados com ela. Eles tinham seus melhores sentimentos no coração. Blaine só se preocupava com ele, nunca com ela. — Está tudo bem, volte a dormir. — Eu posso dirigir. Eu só não queria assustá-los no caso de vocês não estaremacordados. — Querida, volte para casa. Eu vou estar pronto e esperando com seu chocolate quente favorito. — Ok. — ela desligou o telefone, reuniu seus poucos pertences, então deu uma última olhada ao redor do apartamento. Esta era para ser sua vida, seu futuro, sua felicidade. Memórias dele rindo, planejando e apenas sendo o homem que ela amava, passaram pela sua mente. Estava tudo acabado. O Blaine que tinha se tornado era mau e infiel, um mentiroso e uma fraude. Fechando a porta, ela deixou o passado para trás. * * * Sua mãe segurou a mão dela quando a dor encheu cada parte de seu corpo. Uma semana mais tarde sua filha tinha decidido finalmente vir ao mundo. O coração de Emily bateu em seu peito quando ela foi atingida pela dor inegável. — Ele tem que estar aqui, mamãe, — disse ela, soluçando. Este deveria ser um evento feliz, mas Blaine não estava à vista. Ela não o tinha visto em alguns meses, desde que ela saiu de casa. O próprio pensamento de que ele não se importava com ela encheu seu pensamento. Ele era dono de seu coração e alma, mas ela nem sequer registrou em sua mente. Lentamente, com a dor aumentando e sua mãe sussurrando palavras de encorajamento, ela trouxe sua filha ao mundo. Seu bebê gritou, e Emily imediatamente transbordou de amor por sua filha. Ela tinha conseguido, deu a luz a uma menina. Soltando uma respiração, ~ 9 ~ ela deu a sua mãe um sorriso trêmulo quando a enfermeira a levou para a cama. — Querida, ela é tão bonita, — disse Shirley. — Eu sei. — Que nome você vai dar a ela? Emily fez uma pausa enquanto pensava em Blaine. Ele sempre quis nomear seu primeiro filho sendo um menino ou menina, mas o homem que disse isso a ela não era o mesmo que ela vira pela última vez, ou tinha conhecido. — Darcy, eu vou chamá-la de Darcy. — ela sorriu para sua mãe depois de volta para sua filha. — Você ouviu isso, baby? Você gosta do nome Darcy? Em resposta, a filha abriu os olhos, olhando para ela. Sim, sua filha seria chamada de Darcy. O pai de Emily, Lenard, entrou no quarto. Ela sabia que ele estava orgulhoso pela maneira como seu olhar se iluminou quando viu sua neta. * * * — Emily, vamos lá. Sinto muito. Seus pais tinham ficado com Darcy o dia todo para dar a ela uma pausa. Fazia seis meses desde que ela tinha dado à luz sem este homem presente. Seis meses acordando no meio da noite, lidando com doença, fraldas e ela estava exausta. Seus pais eram sua força. Eles estavam sempre lá para ajudar. Eles não tinham exigido que ela saísse e conseguisse um emprego para ajudar a apoiá-los. Seu pai era dono de várias empresas online que trabalhavam em distribuição. Ele disse a ela para não se preocupar com dinheiro. — Vá embora, Blaine, — disse ela. Ela o tinha visto em torno da cidade. Ele não usava a jaqueta dos Skulls e pelos rumores que ouviu, ele tinha perdido qualquer chance de ser um prospecto. Emily não se importava. Quando ela o viu em torno da cidade, ele estava saindo com várias mulheres diferentes. Ela não podia nem vê-lo um dia, e ele estava transando com qualquer número ~ 10 ~ de mulheres sem rosto. Soltando uma respiração, ela tirou o cabelo de seu rosto, tentando encontrar a força para dizer as palavras que precisavam ser ditas. — Baby, eu sei que eu fodi tudo. Na estante que ficava na parede oposta da porta, seus pais tinham colocado uma foto dela e Darcy em um porta-retratos. Sua filha não precisava de um homem como Blaine em sua vida. Se levantando, Emily enxugou as lágrimas que tinham começado a cair. Seja forte. Seja uma boa mãe para Darcy. Emily puxou a corrente e abriu a porta. Blaine parecia um merda. Seu rosto estava machucado, e parecia que ele tinha estado em uma briga. A camisa branca que ele usava estava manchada e rasgada. Sua calça jeans desbotada estava rasgada, assim como sua camisa. Ele parecia que tinha passado muito tempo nas ruas. Ela continuou a segurar a porta para não deixá-lo entrar. — O que você quer? — ela perguntou, olhando para ele. Vê-lo em carne e osso a lembrou de sua completa falta de interesse na vida de sua filha. — Eu sei que eu fodi tudo. Posso entrar e conversar? — Não. Ele fez uma pausa, claramente chocado com sua recusa a deixá- lo entrar. — Em, deixe de ser uma cadela. — Você sabe que você tem uma filha? — perguntou ela. — Sabe o nome dela? Sua data de nascimento? Quanto tempo você demorou para perceber que eu não estava em seu apartamento? — Não sei! — Não, não é o suficiente. Você me engravidou porque a porra do preservativo se rompeu, Blaine. Você me disse para confiar em você que tudo ficaria bem. — as lágrimas que não podia segurar por mais tempo começaram a cair. — Eu confiei em você, e você estava mais interessado em foder outras mulheres. Eu dei à luz uma linda menina seis meses atrás. Eu a dei o nome de Darcy. Ela é a melhor coisa que já fiz, mas essa é de longe a melhor coisa que eu vou fazer como mãe dela. — ela fechou a porta, tirou a foto da moldura, abriu a porta e bateu a foto ~ 11 ~ contra o peito de Blaine. — Isso é o mais próximo que você vai estar de ver a nossa filha. Se você vier aqui de novo eu chamo a polícia. Ela fechou e trancou a porta, inclinando seu peso contra a madeira. Emily ainda permaneceu lá até ouvir seus passos desaparecerem. Seu coração estava quebrado dentro de seu peito. Ela estava com dor, esfregando onde seu coração estava. Isso era o que ela precisava fazer para manter a sua filha segura. Blaine não seria um bom pai. Ela costumava acreditar em segundas chances, mas não mais. A única coisa que importava para ela era garantir que sua filha não sofresse. Emily colocou o porta-retratos vazio na estante e foi até a cozinha. Ela tinha feito a coisa certa. Agora ela só precisava acreditar que tinha feito a coisa certa. * * * Blaine desceu os degraus, deixando Emily para trás. Ele segurou a foto de sua filha em sua mão. Mesmo ele tentando se fazer acreditar que alguém poderia ter sido pai daquela garotinha, ele sabia que era errado. Emily era virgem quando ele a levou, sua virgem. Não havia nenhuma maneira que ele pudesse acreditar que outro homem teve a sua mulher. Emily o amava, ou pelo menos, ela o amou em algum ponto. Durante o ano passado ele tinha fodido as coisas. Ele tinha mais do que fodido. Os Skulls haviam chutado ele para fora do clube. Ele começou a ser um prospecto quando ele descobriu que Emily estava grávida. A festa tinha começado selvagem, e ele começou a usar drogas pesadas, e mulheres. Ele passou a mão pelo rosto enquanto pensava sobre o quão rápido ele tinha fodido sua vida. Quando Tiny descobriu que ele estava as usando, ele o jogou na rua sem olhar para trás, terminando seus dias como um prospecto. No momento em que foi expulso do clube, as mulheres viraram as costas para ele. Voltando a pensar na festa, ele não teve nenhuma das mulheres que tinham sido prostitutas regulares do clube. Tiny não permitia que qualquer um dos irmãos ou prostitutas do clube usassem drogas em seu clube. Andando pela rua, Blaine fez o seu caminho em direção ao fim da estrada, onde era o ponto de ônibus. Isso era o que sua vida tinha se tornado. Blaine havia perdido o amor ~ 12 ~ de sua vida, o clube que iria tornar sua vida melhor, e ele nem sequer conheceu sua menina. Ele olhou para a foto em sua mão, de Emily com sua menininha. Não importa o que ele tentou dizer para compensar o que ele fez, ele não poderia obter quaisquer desculpas. Isso tudo era culpa dele. Sentado na cadeira no ponto de ônibus, ele olhou para o graffiti decorando as paredes. Lágrimas se reuniram em seus olhos e escorreram por suas bochechas por tudo o que ele tinha perdido. Ele não deveria ter empurrado Emily de lado. Blaine a machucou muito por fazer a merda que ele tinha feito com ela. Quando ele estava perto dela, ela fez deleum homem melhor, e ele tinha fodido tudo. O som de uma moto chamou sua atenção para a estrada. Lash apareceu no ponto de ônibus empurrando os óculos para cima do topo de sua cabeça. De todos os homens, Lash era um dos mais duros que ele conhecia. Ele batia mais, exigia mais de todos no clube, até mesmo com Nash, seu irmão, ficava longe dele. Lesh tinha que ser irrepreensível com o clube. — Ei, Blaine. Ele enxugou os olhos, se sentindo como um gatinho sendo pego chorando. — Não se preocupe com as lágrimas. Ouvi dizer que você perdeu tudo. Blaine deu a ele o retrato de sua mulher e o bebê para ele ver. Lash assobiou. — A cadela parece protetora. — Ela é. — Quando um homem escolhe uma mulher e coloca seu bebê em sua barriga, ele deve aprender a manter seu pau em suas calças. — Eu fodi tudo, mas você não sabe como é. Você fode cada mulher que encontra. Lash desceu de sua moto, se movendo para se sentar ao lado dele. — Quando eu encontrar a mulher que vai ser minha, a mulher que eu vou amar, independentemente de quem ela seja, não vou sequer olhar para outra mulher. — Você não sabe disso. ~ 13 ~ — O que faz a grandeza de um homem é saber que o que ele tem é a perfeição. Você queria mais, mesmo quando você fodeu aquela mulher. Todas as palavras de Lash eram verdadeiras. Blaine tinha pensado que ele poderia ter melhor do que Emily, mas na verdade, Emily merecia coisa melhor do que ele. — Ela nunca vai me perdoar. — Não, e essa menina nunca vai te chamar de pai. — essas palavras ficaram suspensas no ar entre eles. Blaine não sabia o que fazer com elas. O próprio pensamento de ter uma filha e não ser capaz de vê-la encheu seu pensamento. — A menos que você fique limpo. Vá, se limpe, e depois volte. Eu vou garantir você com Tiny. Você pode começar tudo de novo. Isso significa que você seria um dos mais antigos prospectos que poderíamos ter, mas te receberíamos de volta para casa. No entanto, você tem que iniciar da maneira certa. — Lash puxou um folheto do bolso. — Tudo que você tem a fazer é dar o primeiro passo. Ele pegou o folheto de Lash. Era para uma clínica de reabilitação. Lash estava de pé, e Blaine o assistiu subir de volta em sua moto. — Você não tem nada a perder e tudo a ganhar. Ele poderia fazer isso? Ele poderia mudar sua vida? Lendo mais o folheto, ele queria dar a isso uma tentativa. Nada mais iria funcionar, então talvez isso resolvesse. ~ 14 ~ Capítulo um Dias atuais Blaine olhou ao redor do clube quando as decorações de Natal começaram a subir por toda a superfície e parede. Eva estava organizando tudo e, a partir do que ouviu, Chaos Bleeds estavam fazendo exatamente a mesma coisa. Eles estariam todos compartilhando o Natal dentro de seu próprio clube. Era triste ver os dois MCs separados. Blaine gostava de Devil e da tripulação, mas merda, Gonzalez fodeu tudo. Ninguém tinha o tratado bem além de Whizz. Ele olhou em direção a Whizz e Lacey. Ambos estavam envolvidos em torno um do outro, eles não estavam se beijando, mas cada um tinha aquele olhar de profundo e anseio em seus rostos. O encheu de inveja ver o amor brilhando entre os dois. Whizz merecia o amor e a felicidade que Lacey estava lhe dando. Ambos tinham superado tanto para estar juntos, nada os tinha parado ou perdido em seu amor. Ele pensou em Emily. Eles estavam juntos, mas eles não estavam juntos de verdade. Era um estranho acordo. Ele tinha um apartamento na cidade, propriedade absoluta do dinheiro que ganhou trabalhando para os Skulls. Emily e sua filhinha Darcy viviam com ele. Blaine não estava sob nenhuma ilusão. Se não tivesse sido por Angel, suas meninas não estariam em sua vida. Ele não tinha dúvidas que era por causa de Angel. A mulher de Lash vivia fazendo jus a seu nome. Blaine a adorava e faria qualquer coisa para vê-la feliz. — Porque você tem esse olhar todo sério? — perguntou Angel, saindo de trás dele. Ela carregava Anthony em seu quadril, embora o menino pudesse andar. — Nada. — Você, Emily e Darcy estarão vindo para as celebrações? Ele agarrou a parte de trás do seu pescoço tentando aliviar os nós que tinham formado. Emily vivia com ele, mas ele sabia que metade dela permanecia com sua família. Ela não confiava nele mesmo depois dos últimos anos juntos. Emily usava qualquer desculpa de merda para ~ 15 ~ se manter na casa dos pais. Devido à forma como ele a tratou anos atrás, ele não tinha sequer se preocupado em lutar contra ela. Ele aceitou o que ela jogou em sua direção. Blaine não estava em posição de exigir. Ele tinha sido um completo idiota com ela, um filho da puta total. Quando ele tinha sido baleado, ela tinha ficado ao seu lado, mas ainda assim ela o manteve a distância. Ele sabia que ela estava com medo de se comprometer com ele. — Sim, eu acho que elas vão vir. Isso significaria que Emily teria que compartilhar sua cama. Ela compartilhou sua cama um par de vezes sem terem relações sexuais. Ela sempre colocava um travesseiro grande entre eles. Emily não o deixaria tocá-la. Ele não podia culpá-la. Quando ele estava no alto das drogas, ele não conseguia se lembrar de metade da merda que ele tinha feito. Uma vez que as drogas o devastaram, Emily já não estava mais por perto, ele a tinha perdido, afundando cada vez mais no abismo do inferno. Ficar limpo foi a melhor coisa que ele fez em um longo tempo. O único problema era saber que não podia chegar perto o suficiente de Emily para ganhar a confiança dela ou seu perdão. Ele falou com seus pais, e eles não tinham a menor ideia de como ajudá-lo. Eles haviam tentado falar com ela para argumentar e ainda assim nada. Angel gritou, o puxando para fora de seus pensamentos mundanos. — Isto vai ser tão incrível. Um casamento, Natal, família, tudo junto. — ela o puxou para um abraço, enquanto ainda segurava Anthony. Pouco mais de um segundo se passou antes que Lash estivesse puxando sua esposa em seus braços. — Querida, você vai ter que deixar Anthony ir. Nosso filho está sendo esmagado, e você sabe que eu odeio quando você deixa outro homem te abraçar. — Blaine é meu amigo. — Ele ainda tem um pau. — Isso não conta. Blaine riu. — Eu vou dar o fora. Eu tenho alguns presentes para arrumar. — ele disse seu adeus. Ao sair, indo para a cidade em sua moto, ele lutou com o frio. A neve já tinha colocado um cobertor branco agradável ao longo dos caminhos. Um arado de neve tinha cancelado a maioria das estradas, mas em poucos dias a condução seria perigosa para qualquer um que tentasse fazê-la. Ele entrou na lojinha de brinquedos que tinha aberto. Todos os Skulls adoravam e tinham ~ 16 ~ comprado uma abundância de presentes para seus filhos da dona da loja, Millie. — Oi Blaine. Tenho seus pedidos prontos, — disse ela, aparecendo de trás do balcão. Millie era uma mulher jovem, de vinte e cinco ele acreditava. Ela era arredondada, encantadora e doce. Ele não teria uma coisa ruim a dizer sobre ela. Emily a adorava. Ele pegou a carteira. — Você não precisa fazer isso. Emily parou e pagou por tudo isso. Eu falei com ela sobre as suas encomendas para Darcy. Blaine rangeu os dentes para não se morder de raiva. Ele realmente pensou o quanto Emily e Darcy tinham lutado para viver enquanto ele tinha sido dopado em drogas e merda. Seus pais eram ricos e cuidavam delas. Emily nunca acreditou nele em qualquer coisa, então enquanto ele esteve numa clínica de reabilitação, ele mentiu e não contou a Emily. A única verdade era que ele abandonou a sua mulher quando ela mais precisava dele. Ela não deveria ter que depender de seus pais. Ele disse a Emily que iria cuidar dela, havia jurado amor e protegê-la, e ele tinha falhado com ela tão completamente. — Eu só vou levar os presentes então. — Eu realmente sinto muito. Eu não deveria ter mencionado qualquer coisa. — Não importa. Esta era a Emilyse afastando novamente. Toda vez que ele pensava que estavam se aproximando, ela sempre recuava. Ele odiava isso. Deixando a loja com o saco cheio de presentes, ele foi em direção ao café na cidade. Ele pediu para si mesmo um sanduíche e um café forte. Blaine olhou para a cadeira ao lado dele. Havia um monte de presentes. Ele poderia levá-los de volta para o clube antes de ir para seu apartamento ou ele poderia levá-los para casa com ele. — Oi, Blaine! Ele olhou para cima para ver Lenard, o pai de Emily, sentando em um assento à sua frente. Parecia que o homem mais velho também tinha um sanduíche e café. ~ 17 ~ — Olá, Lenard. — eles tinham parado de ser formais há muito tempo. Lenard exigiu que ele o tratasse como um amigo. — Você tem os presentes? — Emily já pagou por eles. — Blaine balançou a cabeça, forçando um sorriso. — Merda, desculpe, eu não deveria ter dito nada. — Ela ainda está te dando uma dura? — Não, ela não me dá uma dura. Ela só não se permite depender de mim. — ele pegou seu café, tomando um gole. — Eu mereço. Eu não dei a ela qualquer razão para confiar em mim. — Blaine tinha percorrido um longo caminho com Lenard. A primeira vez que ele morou com Emily, Lenard tinha tentado tudo o que podia para detê-los de estarem juntos, ameaçou qualquer coisa que ele poderia pensar. Agora Blaine tinha feito tudo o que podia para provar a Emily e sua família que ele não ia estragar tudo novamente. Foi estranho, realmente. Seus pais acreditaram nele enquanto Emily não. — Eu amo minha filha, Blaine. Ela significa o mundo para mim. Eu sei que ela te ama. Blaine olhou para seu copo, incapaz de acreditar na sinceridade nos olhos de Lenard. Houve um tempo em que ele teria acreditado nele. Não mais. Ele duvidava que Emily o amasse. Blaine realmente acreditava que ela só se estava com ele por causa de Darcy. Ele a amava. Não havia como negar seu amor por ela, mas ele começou a duvidar dos sentimentos dela por ele. Blaine tinha comprado um anel a mais de um ano atrás, não muito tempo depois de ter sido baleado. Ele a ouviu chamando por ele. Na época ele não conseguia explicar, estava com medo de sequer entender o que estava acontecendo. Então ele estava acordado e a primeira coisa que ele tinha visto saindo do coma que ele se encontrava era Emily com os olhos cheios de lágrimas. Ver o rosto dela e, mais importante ainda, a expressão em seu rosto o fez acreditar que ainda tinham uma chance de ficarem juntos. Ele a tinha machucado muito todos esses anos atrás. Era quase impossível romper o gelo que ela mantinha entre eles, mas Blaine não poderia ir embora. Ele a amava muito, caramba. — E se você estiver errado? — ele não poderia continuar agarrado ao passado. ~ 18 ~ — Emily é uma mulher teimosa como sua mãe. Quando ela quer alguma coisa ou alguém que ama, ela dá tudo de si mesma. Não há nenhuma maneira dela voltar atrás. Quando ela deu seu coração para você, Blaine, ela te deu tudo. Ela está ferida, e ela está com medo. — Eu tenho provado a ela que eu vou estar lá. — Mas você não está lutando contra ela. Você está dando a ela uma chance de ter essas dúvidas, sem ser o Blaine que ela conhecia e amava. Você se tornou complacente, quase preocupado em sua abordagem com ela. Seu nervosismo é o que está a fazendo ter dúvidas. Você não mostra mais qualquer confiança em si mesmo. Por que ela deveria confiar em você? Pelo que Emily sabe, você está com medo de voltar para o modo como as coisas eram. — Lenard, parou de falar para tomar sua bebida. — Não me entenda mal. Você quebrou o coração da minha menina, e eu queria te matar dez vezes mais. Eu pensei sobre isso, planejei, eu estava pronto para isso, mas eu sabia que ela estaria com o coração mais partido de nunca vê-lo novamente do que qualquer outra coisa. Não desista da minha garota, de outra forma eu teria que matá-lo. — Lenard terminou seu café. — É melhor eu ir andando. Shirley odeia quando eu me atraso para o jantar. Blaine o viu sair do café. Sentando de volta, ele soltou um suspiro. Ele estava bem e verdadeiramente fodido por ele não saber o que fazer. A última coisa que ele queria fazer era empurrar Emily para longe. Ela era sua vida, sua razão de viver. Ele não podia perdê-la. * * * — Você tem que dar aquele garoto uma chance, — disse Shirley, mexendo o molho quando Emily jogou as ervas. Elas preparavam em conjunto, enquanto Darcy fazia sua lição de casa no balcão da cozinha. Emily olhou para a filha vendo ela ouvir música com seus fones de ouvido. Darcy tinha agora cinco anos de idade, ficava na escola em tempo integral, e estava crescendo mais rápido do que Emily gostava de pensar. Não seria muito tempo antes que ela tivesse cartazes de rapazes em sua parede, falando de meninos, e fosse para a universidade. Acorda Emily. — Nós poderíamos não falar sobre isso? — É tudo o que precisamos falar. Blaine é um bom homem. ~ 19 ~ — Mãe, eu vivo com ele... — Querida, pare de agir assim. Isso não te faz nenhum favor. Você não está realmente vivendo com Blaine. Tudo o que você está fazendo é esperando o menino fracassar. Já se passaram três anos, talvez até mais. Ele esteve lá por Darcy e você. Emily fechou os olhos. Ela odiava ouvir isso. — Você deveria estar concordando comigo. Eu estou fazendo a coisa certa. — ela esfregou a testa quando uma dor de cabeça começou. — Não, você está parando de se divertir, e isso inclui aquele menino. — Blaine não é um menino. — Você tem que começar a pensar sobre Darcy. Talvez um irmãozinho ou irmãzinha? Seria bom para todos. Emily soltou um suspiro quando ela jogou o último punhado de manjericão. Seus pais vinham fazendo nada mais do que falar com ela constantemente sobre Blaine. Eles gostaram desse novo lado dele. Eu gosto desse novo lado dele. Os últimos anos tinham sido um passeio de montanha russa de felicidade, medo, excitação e desapontamento. Blaine, o menino que ela tinha se apaixonado, ainda estava lá. Ela viu o homem real em seus olhos quando ele se permitiu relaxar o suficiente ao seu redor. Os momentos foram fugazes, mas ele estava sempre nervoso. Ele estava com medo sobre começar a usar de novo? Será que ele pensava sobre as drogas o tempo todo enquanto ele estava com ela? Será que ele ainda quer as outras mulheres que costumava ter? Ela não tinha estado com ninguém além de Blaine. A última vez que tinha tido relações sexuais tinha sido alguns meses antes de Darcy nascer. Certamente ele estava com outra mulher. Emily tinha impulsos todo o tempo, e chegava perto de ceder, mas então ela sentia este mal- estar que ela iria perder toda a confiança em si mesma. Blaine tinha estado com outra mulher desde que eles passaram a morar juntos? Ela não o tinha visto com outra mulher. Ótimo, ela estava perdendo a cabeça agora estava pensando em Blaine com outra mulher. ~ 20 ~ — Acabou, — disse Darcy, fechando seu livro e removendo seus fones de ouvido. — Vá assistir a alguns desenhos animados, querida, — disse Shirley. — Claro, vovó. Darcy saiu da sala, a deixando sozinha com a mãe. Ela se virou para sua mãe e gemeu. O olhar determinado em seu rosto não levou nada de bom para Emily. — Mãe, não. — As mulheres têm necessidades tanto quanto os homens. Você é apaixonada por Blaine, sempre foi. Eu não vou ver você destruir a si mesma ansiando por um homem... — Ele nem mesmo é meu! — Não me interrompa, mocinha. Sinto por ele ter te machucado. Eu entendo, mas tem sido anos. Ele não fodeu nada ainda, não é? Emily não respondeu, se sentindo como uma criança petulante por não responder. — Emily, me responda. — Não, ele não fez. — Vá para casa. Passe algum tempo a sós com Blaine, sem Darcy. Seu pai e eu adoramos ter Darcy por perto. — Está tudo bem. Eu posso levar Darcy comigo... — Eu estou tentando te dizer para ir e pegar o homem. — asbochechas de sua mãe viraram um vermelho brilhante. Emily aqueceu; sua mãe tentando fazê-la dormir com Blaine. — Mamãe? — Eu posso ser sua mãe, mas eu ainda sou uma mulher. Você não nasceu através de um nascimento virginal. Eu amo o seu pai, e assim como um monte de outras mulheres na época. Tive a certeza que ele não tivesse um motivo para ir à caça de outra mulher. O truque para manter seu homem feliz é ser tudo o que ele precisa para que ele não vá procurar em outro lugar. ~ 21 ~ — Você está dizendo que eu fracassei com Blaine todos esses anos? — perguntou Emily, ferida pela explosão de sua mãe. — Não. Blaine era um completo idiota naquela época. Ele era muito jovem e um verdadeiro babaca. Ele te decepcionou e ele nos decepcionou, mas agora ele está tentando e tem tentado por um longo tempo. — Você deveria estar do meu lado. — Eu estou, querida. Ele foi e ainda é o amor de sua vida. Eu sei e você sabe que está apenas com medo no caso dele arruinar tudo novamente. Posso te dizer que Blaine não vai estragar tudo. Ele te ama. Emily não disse nada. Esperança explodiu dentro dela, mas, ao mesmo tempo sumiu quando recordou todas as mulheres se pendurando em cima dele. Você tem que parar de pensar sobre isso. Ela realmente queria esquecer o passado, mas era muito difícil. A última vez que ela se entregou a Blaine, ele tinha rasgado seu coração e jogado nela. Ela podia se permitir se entregar por inteiro para ele? — Nós vamos cuidar de Darcy hoje à noite. Vá, se divirta com Blaine. Além disso, eu não fiz o suficiente para você de qualquer maneira. — Mamãe! — Nada de ‘mamãe’. Você tem necessidades, e você precisa seriamente relaxar. Eu olho pra você e você está tensa. — Shirley caminhou até ela, cobrindo seu rosto. — Você tem que relaxar, querida. Pelo que ouvi dizer, Blaine já bateu a si mesmo o suficiente sobre o que aconteceu com você e o bebê. — Ele veio, mamãe. Ele veio aqui em casa quando você e meu pai estavam fora. Mostrei a ele uma foto de Darcy. Ele sabe que estávamos bem. Shirley colocou os braços ao redor dela. — Você já pensou que pensar no pior é o que ele faz? Os homens fazem coisas estúpidas, mas ele voltou para você, Emily. Blaine sempre volta para você. Pense sobre isso quando a pior das memórias ameaçarem transbordar. Ela prendeu a mãe com força, então foi encontrar sua filha. Enquanto caminhava pelo corredor, seu pai entrou na casa. ~ 22 ~ — Ei, querida. — Ei, papai. — ela o abraçou com força, olhando para a esquerda para ver Darcy sentada bem na frente da televisão. Emily amava aquela menina, e ela realmente queria o melhor para ela. — Eu esbarrei com Blaine. Ele tinha um monte de presentes, e ele parecia muito chateado. Calor encheu suas bochechas mais uma vez. Millie tinha deixado escapar que Blaine tinha gasto uma fortuna em presentes. Ela não teve coragem de deixá-lo pagar por todos eles. — Emily, você está repreendendo ele. — Você também? Vocês são meus pais e deveriam estar concordando comigo. — ela apertou a mão ao peito. — Eu concordo com você. Eu concordei com você há três anos quando ele veio pela primeira vez em sua vida. Em três anos ele tem te dado qualquer motivo para duvidar dele? — Não. — Então pare de ser teimosa e pare de lutar contra ele. Isso não vai te fazer nenhum bem. — Eu estou indo para casa. A mãe me expulsou. — ela abraçou seu pai, então entrou na sala de estar. Darcy subiu em seu colo. — Eu te amo mamãe. — Eu também te amo, baby. — ela beijou a cabeça de Darcy, respirando o cheiro dela. Sempre que ela pensava sobre Blaine no passado e a dor ameaçava agarrá-la viva, ela sempre abraçava a filha. Darcy fez tudo melhor para ela. Shirley limpou a garganta. — Eu vou, eu vou. Darcy riu. — Dê um abraço no papai por mim. — Eu dou, querida. Ela acariciou o cabelo de Darcy, em seguida, se virou para sair. — Eu vou, mãe. — Ótimo. Vá e se divirta um pouco. ~ 23 ~ Deixando a segurança da casa de seus pais, ela fez seu caminho para fora, no frio. Ela percorreu todo o caminho de volta para casa. Emily pensou no Natal. Blaine tinha mencionado passar a semana na sede do clube. Todo Natal ela passava com seus pais. Será que eles odiariam não tê-las no Natal? Ela precisava falar com seus pais sobre isso. Se eles quisessem Darcy e ela para o Natal, então ela não iria para o clube. Isso era cruel. As lágrimas encheram seus olhos, e ela soltou um suspiro. Ela pensou sobre o conselho de seus pais. Será que ela deveria dar uma chance a Blaine? Ela já não tinha dado a ele uma chance? Eles estavam vivendo juntos. Estavam realmente? Ela e Darcy ainda tinham um quarto na casa dos pais. Não, ela não tinha dado uma chance a Blaine. Ela estava sempre pronta para sair a qualquer momento. Emily olhou para a neve quando a culpa a inundou. Ela tinha sido injusta com Blaine desde o início. O medo do que ele tinha feito para ela no passado tinha estado em sua mente. Ela não deu a ele uma chance, e durante três longos anos miseráveis, ela o fez pagar. Até o momento que ela conseguiu voltar para seu apartamento, ela já estava congelando. Ao entrar no prédio, ela viu a loira falsa que vivia no final do corredor deles. Nicole, ela acreditava que esse era o seu nome. — Olá, Emily, — disse Nicole. — Onde está Blaine? Eu não o vejo há algum tempo. — Eu não sei. — Ele é tão gostoso. Eu não iria deixá-lo ir se eu fosse você. Você sabe o que dizem sobre os Skulls? Emily ficou de pé, olhando para a mulher. Nicole era tudo o que ela não era, esbelta, com grandes peitos falsos. Seus próprios seios eram grandes, mas eles também realizaram a memória de amamentar uma criança. Ela tinha estrias e uma camada adicional de espessura em seu corpo. Acima de tudo, Nicole era divertida. Ela podia ver nos ~ 24 ~ olhos de Nicole. Qualquer homem que desse uma guinada com Nicole não seria deixado insatisfeito. — Não, o que é que eles dizem? — Uma vez que você teve um Skull não há como voltar atrás. É por isso que eles têm um clube cheio de mulheres. Não há nenhuma maneira de você deixá-los. S sentindo doente, Emily fez seu caminho em direção à escada. — É melhor eu entrar em casa. — Diga oi a Blaine. Balançando a cabeça, ela caminhou até o longo lance de escadas. Ela puxou a chave do bolso, em seguida entrou no seu apartamento compartilhado. Blaine, morava em uma boa parte da cidade, não que houvesse muitas partes ruins com os Skulls presentes. Eles faziam tudo ficar acima do esperado. O cheiro de alho encontrou seus sentidos. Ela fechou a porta, retirando o casaco quando Blaine apareceu. Ele só usava uma camisa de manga curta e ela viu as tatuagens que decoravam seus braços. — Ei, — ele disse. — Onde está Darcy? — Vai passar a noite com os meus pais. Eles não me deixaram trazê-la para casa. — ela caminhou pelo corredor indo em direção a ele. Em sua mente brilhou uma memória de seu último apartamento. Quando ele entrava durante suas primeiras semanas juntos, ela corria em direção a ele. Blaine abria os braços para abraçá-la. Isso não acontecia há muito tempo. Ela parou a vários metros dele. — Nicole me disse para te dizer um oi. — Quem é Nicole? — A loira falsa com aqueles peitões? Blaine franziu a testa. — Desculpe, não tenho a menor ideia. — Tenho certeza que ela vai ficar desapontada. — Emily olhou para seus lábios, desejando que houvesse algo mais que pudesse dizer a ele. Em vez disso, ela olhou para a cozinha. — O que você está cozinhando? — Erm, um curry, eu acho. ~ 25 ~ Ela entrou na cozinha para encontrar um curry borbulhando no fogão. Levantando a tampa em outra panela, ela viu arroz soltinho. — Isso cheira incrível. Ele se encostou no batente da porta, a observando. Emily lambeu os lábios repentinamente secos. Levou toda força de controle para não ir até ele. Será que dói? — Peguei os presentesde Millie hoje. — Sim. — Por que você pagou por eles? Ela colocou um pouco de cabelo atrás da orelha. Não havia como fugir da culpa agora. Quando ela pagou por eles, ela realmente acreditava que estava fazendo uma coisa boa. Agora ela não acreditava mais nisso. — Eu não quero que você fique sem dinheiro. Aqueles brinquedos custam um monte de dinheiro. ~ 26 ~ Capítulo dois — Darcy é minha filha também. Eu gosto de comprar merdas para ela, Emily. — Blaine estava perdendo a paciência. Quando ela entrou no apartamento, ele sabia que ela estava pensando sobre o tempo quando eram mais jovens. Ele teria amado voltar para casa só para tê-la correndo em sua direção. Blaine sentia falta de Emily estando aberta com seu afeto. Ela não dava a ele um pouco de espaço. Ele pensou sobre o conselho de Lenard. Talvez fosse hora de começar a empurrar um pouco mais. Ele não ia deixá-la ou começar a usar drogas nem andar com outras mulheres. O fato de Emily mencionar Nicole lhe disse que estava esperando que ele estragasse tudo. Ele não sabia quem a cadela era, mas quem ela era havia deixado Emily se sentindo triste. — Eu sei. — Se você sabe, por que você não me deixa pagar por eles? Você já comprou os presentes para Darcy. Eu vi os bichinhos de pelúcia no guarda-roupa, Em. Ela se virou para olhar para ele, cruzando os braços debaixo de seus seios. O jeans que usava moldava as suas curvas, mas a camisa era tão grande que ele não poderia nem mesmo ver o contorno de seu corpo. Ele tinha notado isso sobre a sua mulher; ela raramente se deixava ser vista. Eles dividiam a cama, mas ela usava pijamas grandes. Ela não percebe que ele só precisava estar em sua companhia para ficar excitado? Isso era com o que ele tinha que viver a partir do momento em que ele a conheceu. Havia uma diferença de idade de quatro anos entre eles, e ele a conheceu por acaso, quando ele tinha ido para uma fogueira e as crianças do ensino médio tinham ido. Na época ele estava trabalhando na loja de café quando ele não tinha feito as notas para ir à faculdade. Ele havia tentado obter uma posição de aprendiz na oficina mecânica dos Skulls, que ele não conseguiu por eles serem totalmente pessoais. Blaine tinha desviado o olhar e encontrou uma mulher que estava sozinha. Blaine não poderia mesmo descrever o que aconteceu com ele, mas ele precisava se arrastar em direção a ela. Ela tinha o puxado para perto e ele não tinha mudado depois de todo esse tempo. Ele se encontrou com ela depois da escola só para estar perto dela. Ao longo ~ 27 ~ de mais algumas semanas, ele havia se apaixonado por ela. Ele nunca a pressionou para fazer sexo, e ambos esperaram até que ela tivesse dezoito anos. Quando estavam juntos, ele tinha prometido cuidar dela, protegê-la. O preservativo tinha rasgado e ela engravidou. Sua vida não tinha saído como ele esperava. Seus planos tinham o apanhado na sua própria merda. — Sinto muito. — Você está realmente arrependida? — Sim. — Eu não sei, Emily. O que mais eu tenho que fazer para provar a você que eu não vou te decepcionar? Eu estou aqui para ficar e ser seu homem e um pai para Darcy. — Eu não quero que você seja meu homem. Eu só quero que você seja um pai para nossa filha. Ele fechou a distância entre eles e a irritou completamente pela falta de cuidado quando ele veio para perto dela. — Você não me quer. — ele estendeu a mão para apertar sua cintura. — Eu fiz tudo o que você me pediu. Eu não toquei em você ou pressionei você para ficar comigo. — com uma mão na cintura dela, ele segurou seu rosto. — Eu merecia toda a merda que você jogou em mim pela forma como eu te tratei antes, mas não acho que você pode me dizer que eu não sou seu homem. É hora de você confiar em mim completamente, Em. Blaine bateu os lábios nos dela, gemendo quando ela se abriu para ele. Emily agarrou os dois braços, mas ele não rompeu o beijo. Fazia muito tempo desde que ele a tinha em seus braços, a saboreando, a amando. Ele sentiu como se estivesse se afogando e poderia finalmente respirar com ela em seus braços. De jeito nenhum ele a deixaria ir. Blaine sabia que não poderia deixá-la ir. Ela significava muito para ele lhe permitir sair de novo. Deslizando a língua nos lábios dela, ele pressionou no interior para encontrar sua língua. Emily aumentou seu aperto em seus braços ainda sem afastá-lo. Ele agarrou seu cabelo, inclinando a cabeça para trás para que ele pudesse aprofundar o beijo. Ela soltou um gemido, e ele quebrou o beijo tempo suficiente para olhar em seus olhos, que estavam dilatados e cheios de excitação. — Blaine? ~ 28 ~ Sua voz estava rouca, e isso foi direto para seu pau. Esta era a mulher que tinha desaparecido há muito tempo. — Nunca diga que eu não sou seu homem. Eu sou seu homem, Emily, e tenho sido desde o primeiro momento que te vi. Se alguém tentar tocar em você, eu vou matar. — Não... Ele a cortou batendo seus lábios nos dela. Ela derreteu contra ele, e ele adorou. Blaine saboreou a sensação dela pressionada contra ele. — Não, essa merda que está acontecendo entre nós. Ela termina. Eu compreendo que eu fodi as coisas, mas eu estou provando para você que eu não vou te machucar. Eu amo você, Emily. Tenha sempre, sempre a certeza disso. Vou comprar merdas para Darcy e para você, sem você pagar pela porcaria. — ele acariciou sua bochecha, amando a sensação contra seus dedos. — Eu não vou deixar você fazer isso com a gente por mais tempo. Eu fiz tudo o que você pediu. Eu não vou mudar. — Estou com medo. Seus olhos se encheram de lágrimas, quebrando seu coração sabendo que era culpa dele. — Estou aqui. Você pode ter medo ou tudo o que você quiser, mas você tem que saber; eu sempre estarei com você. Eu vou pegar você quando você cair. Eu vou ser o que você estará gritando quando precisar de mim, Emily. Eu não vou recuar ou sair. Ele enxugou as lágrimas quando elas começaram a cair. — Sem mais lágrimas, Emily. Confie em mim. Eu não vou te decepcionar. — ele beijou seus lábios. — Vá tomar um banho, relaxe. Depois vamos comer. Emily assentiu. Soltando-a, ele a viu caminhar em direção a seu quarto. Eles tinham um banheiro privado para que ela não precisasse dividir com Darcy. Quando ele tinha comprado o lugar, ele tinha feito isso tendo o conforto de Emily em mente. Ele deu ao curry outra agitação rápida, em seguida, fez o seu caminho em direção à mesa que ele tinha começado a arrumar antes dela entrar. Verificando a mesa, ele então pegou seu telefone celular para discar para Lenard. — Ela não está vindo pra cá, está? — perguntou Lenard. ~ 29 ~ — Não. Estamos fazendo progresso. Progressos pequenos, mas é melhor que nada. Estou ligando sobre o Natal. Os Skulls estão tendo uma reunião no clube. Vocês querem Emily e Darcy por perto no Natal? Silêncio preencheu a sua pergunta. — Diga a ele, Lenard, — disse Shirley. Ele devia estar no viva-voz. — Nós reservamos um cruzeiro para o Natal. Vamos uma semana antes do Natal e não voltamos até o Ano Novo. Shirley e eu estávamos conversando e acreditamos que interferimos muito. É hora de Emily estar em seus próprios pés. Nós resolvemos ir a um cruzeiro quando nós sentimos que ela precisava de nós o tempo todo. Este ano é hora dela estar com você e Darcy. Blaine soltou um suspiro. — Você quer que eu diga a ela? — Não. Nós vamos falar com ela sobre isso quando ela vier buscar Darcy. Estou colocando confiança em você, Blaine. Você é o único homem que pode fazê-la feliz. Eu tenho certeza disso. Ele resmungou em seu acordo, não tendo certeza se ele estava completamente de acordo com seus pais. Blaine finalizou a ligação assim quando Emily entrou pela porta. Ela estava vestida com uma saia que ia até os tornozelos, juntamente com mais uma daquelas longas camisetas sem formas. Ele precisava fazê-la a usar roupas que a fizessem sesentir sexy ou, no mínimo, como uma mulher. — Sente-se. — ele puxou uma cadeira, esperando por ela tomar assento. Ela hesitou por uma fração de segundo antes de se sentar. Blaine se inclinou para frente, movendo seu cabelo negro para fora do caminho. Ele deu um beijo em seu pescoço, querendo fazer um inferno de muito mais, mas adiando. Não haveria tempo para isso agora. — Eu vou pegar a comida. Blaine foi até o fogão desligando, e serviu a ambos muita comida. Ele caminhou de volta para a mesa, tomando um assento em frente a ela. Ela pegou o garfo, e ele notou que sua mão tremia um pouco. Ele a beijou, e ele queria que ela se acostumasse com ele a tocando. Angel tinha trazido Emily de volta em sua vida. Ele se perguntou se ele poderia pedir sua ajuda para ganhar de volta sua mulher. ~ 30 ~ Ninguém no clube sabia a verdade sobre seu relacionamento com Emily. Todos pensavam que eles eram um casal, embora eles fossem algo bem distante de um casal. Ele pensou em Angel com Lash, Eva e Tiny, até mesmo Whizz e Lacey; eles eram todos casais unidos. Ninguém poderia separá-los, mesmo se eles tentassem. Isso é o que ele queria para eles, e ele iria se certificar de que eles tivessem. * * * O curry era como ela amava, picante, delicioso, era sua especialidade. Emily mordeu um pedaço de frango, gemendo quando o sabor explodiu em sua língua. Ela sempre amou a comida de Blaine. Ambos compartilhavam uma paixão pela boa comida. — Isso está muito bom, — disse ela. Sua mão continuou tremendo, o que ela odiava. O banho era para tê-la relaxado, não deixado ela ainda mais louca. Então ele tinha ido e beijado seu pescoço. Tudo o que tinha feito era lembrá-la dos tempos que Blaine não parava de beijá-la. Eles ficaram juntos um ano antes de fazerem sexo. Blaine tinha sido um perfeito cavalheiro, esperando por ela ser maior de idade antes de tomar o próximo passo. Quando ele tinha tomado sua virgindade, eles não tinham se segurado. Ela adorava estar com ele, mesmo que o sexo não tivesse feito a terra tremer. O sexo de tremer a terra veio depois. Ela não tinha estado com outro homem, só com Blaine. Mesmo depois do término, ela não teve coragem de estar com outro homem. Ela não queria manchar a memória que tinha de Blaine com outro homem. — Eu vivo para servir. — ele alcançou entre eles, descansando a mão sobre a dela. O beijo que tinham compartilhado tinha deixado seu pulso acelerado e calor inundando sua buceta. Ela não podia lutar contra as memórias com ele tão perto. Foi muito difícil. Emily não mexeu a mão dela mesmo que ela soubesse que deveria. Se ela quisesse manter a distância, ela teria que criar algum espaço entre eles. — Você vai para o clube amanhã? Eles estão colocando todas as decorações. Você não vai acreditar o quão diferente está tudo. Tiny deixou sua mulher livre com o lugar. ~ 31 ~ Emily riu. Eva, Angel e Kelsey eram mulheres maravilhosas. Ela não se dava bem com Tate, mas as outras eram boas. — E quanto a Darcy? — Nós podemos buscá-la depois. — Ok. Deve ser divertido. Ela olhou para sua comida quando Blaine apertou sua mão. Olhando para as mãos, ela sentiu um caco de dor através de seu coração. Você tem que parar de empurrá-lo para longe. — Você sempre costumava amar o Natal, — disse ele. — Eu me lembro de como você me arrastou pra perto de cada luz em exibição nas árvores. Ele estava falando sobre o momento em que ela ainda estava no colégio. Ela não iria deixar a época fica deprimente. Emily lembrou que fez bolinhos de açúcar para ele, brownies, o convidando para conhecer seus pais. Shirley e Lenard tinham sido gentis com ele, mas uma vez que ele deixou sua casa a noite, ambos tinham manifestado as suas preocupações sobre sua idade. Ela deixou de lado suas preocupações. Eles não estão preocupados mais. Não. Eles não estavam mais. Na verdade, eles já estavam tentando juntá-la com ele. — Eu ainda amo o Natal. — Então por que você não coloca o seu próprio toque neste lugar? Ela olhou para ele, encontrando seu olhar fixo nela. — O que você quer dizer? — Todo mundo já está decorando para o Natal, mas este lugar parece o mesmo. O único enfeite de Natal é o calendário advento de Darcy no corredor perto da porta. Emily girou o garfo no prato. Ela estava tentada a decorar seu apartamento. Como em qualquer outra coisa, ela estava se recusando a dar o próximo passo. — Eu não sabia o que você queria. ~ 32 ~ — Esse é o seu lugar também. Ela olhou ao redor do espaço. — Você ainda não tem feito um esforço para deixar o seu toque no local, — disse ele. — Eu, erm, eu pensei que estava ótimo sem qualquer outra coisa. Eu não queria estragar o seu, quero dizer, o nosso lugar. Ele deixou cair o garfo no prato vazio. — Você ainda está esperando que eu falhe, não é? — Não. — ela não soou convincente nem para si mesma. — Olha, eu não sei o que eu quero. — Nosso primeiro apartamento era uma merda. Era horrível, e ainda assim você o fazia ser nosso. Este é o nosso apartamento, Emily. Ela abriu a boca, depois fechou. Não havia nenhum ponto em discutir. Tudo o que ele disse estava certo, enquanto ela estava errada. — Eu vou decorar. Blaine se levantou, levando o prato da mesa. Seu apetite se foi e ela levou seu prato para a cozinha. Emily congelou ao vê-lo jogar seu prato na pia, ouvindo quebrar com o impacto. — Isto vai parar, — disse Blaine. Ela segurou em seu prato com força quando ele agarrou o balcão da pia. Olhando fixamente para seus dedos, ela viu que eles estavam brancos. — Eu não fiz nada de errado. — é o que eu tenho realmente aceitado? Emily não gostou da forma como estava se sentindo. Ela estava errada. Durante três anos ela estava fazendo isso, mas estava tudo bem para ela fazer isso? Seus pais acreditavam que ela precisava parar e seguir em frente. Ela já não sabia mais o que fazer. — Não. Você nunca fez nada de errado. Eu fiz, e você não pode me perdoar, não é? Ele se virou, seus olhos escuros olhando para ela. Ela estremeceu sendo avaliada por ele. Blaine olhou para ela, mas ele viu muito mais do que ela queria que ele visse. ~ 33 ~ — Você estava ao meu lado quando eu fui baleado. Você está sempre lá para mim, Emily. Toda vez que eu acho que estamos nos movendo para frente, você se segura. Você ainda me ama? Lágrimas encheram pelos olhos mais uma vez. Ela não conseguia olhar para ele e olhou para seu prato, esperando que, como tantas outras vezes ele fosse desistir. Blaine não era o homem que ela conheceu. O homem de seu passado antes de sucumbir às drogas e bebida não iria deixá-la se esconder. Este homem na frente dela estava sempre hesitante em torno dela. Ela odiava isso e odiava o homem que ele havia se tornado. Quando ela visitou o clube para vê-lo, eles viam o Blaine que ela tinha se apaixonado uma vez. Ela não. Ela tinha um escudo com o homem, mas ela realmente tinha o encorajado a seguir em frente? Que tipo de mulher ela era tendo inveja de um clube? — Não, você não consegue se esconder de mim. — ele se aproximou, pegando o prato dela. Ela tentou agarrar, mas ele puxou de sua mão. — Você vai parar? — Não, você vai me responder. Estou cansado dessa besteira, Em. Quando eu beijei você, você me queria. Você me beijou de volta. Esta mulher, isso não é você, e não sou eu. Estamos fazendo Darcy sofrer desta forma. — Você acha que eu não sei disso? — perguntou ela, chorando. — Responda a minha pergunta. — Não. Ele agarrou seus braços, a puxando para perto. — Pare de nos torturar e responda a minha maldita pergunta, Em. Você me ama ou não? Ela olhou nos olhos dele e soluçou. — Eu não sei. No momento em que ela falou as palavras, ela sentiu uma parte de si mesma quebrar. Ela apertou as mãos ao rosto. Emily soluçava em suas mãos, desejando que pudesse ter de volta o último par de minutos de discussão.Blaine a soltou. — Você esteve com outro homem? — O quê? — ela perguntou, olhando para ele. ~ 34 ~ — A mulher que eu conhecia não era assim. — Blaine, nós estamos diferentes. — Durante os últimos três anos estivemos juntos. Nós não estamos diferentes. — Estamos. Você não é o mesmo homem que costumava ser. Ele a soltou. — Existe outro homem? Ela olhou para baixo e viu suas mãos em punhos. Sua ameaça de mais cedo passou por sua mente. — Não, não há, não há outro homem. — ele relaxou um pouco com as palavras dela. — Sinto muito por ter perdido a paciência. Eu não devia ter te machucado. — ele estendeu a mão para esfregar os braços. Será que ele não percebe que ele não tinha ainda a segurado? Não havia dor em seu toque. Emily estava com dor por causa de sua própria estupidez. — Eu sugiro que você vá e assista um pouco de televisão — Blaine se afastou dela mais uma vez. Isso era o que ela odiava. Seu argumento só criava mais distância. Não era isso que você queria? Emily realmente não sabia. Ela assistiu ele limpar o prato que tinha quebrado. O que ela poderia dizer a ele? Ela não sabia como chegar ao homem que tinha se apaixonado. Se afastando, ela entrou na sala de estar. Ela se enrolou no sofá, segurando o controle remoto. Passando os canais, ela estava sentindo frio. Emily embrulhou um cobertor em torno dela, tentando se aquecer. Nada ajudou. Ela estava fria até os ossos, e a única pessoa que ela queria para aquecê-la se foi. Eles só estavam se torturando com esse ar frio entre eles. Ela não sabia como parar as reações dela, nem ela sabia como chegar e tocá-lo. * * * ~ 35 ~ — O que você acha? — perguntou Whizz, se movendo para trás de Lacey quando ela olhou para a sala principal do clube. Ela estava tão linda, ela recentemente tingiu o cabelo de um roxo profundo. Eles precisaram esperar sair o azul. Os irmãos continuavam zoando Whizz por pintar o cabelo da sua mulher. Whizz não se importava. Isto era parte de seu relacionamento, um desenvolvimento que o deixava entusiasmado. — É lindo. — Isso tudo é para você. — Mentiroso. Você não fez isso tudo. — ela se virou em seus braços, e ele a puxou para perto. — Bem, eu teria feito isso se você quisesse. Ela riu, sacudindo a cabeça. — Você é um péssimo mentiroso. Eva e Angel foram incríveis. Baker, Ink e Fighter ajudaram. — Eles estão esperando para serem votados em breve? — Eu não sei. Tiny está terminando o trabalho de construção na Prefeitura. Ele também está organizando uma feira de Natal para o povo da cidade. — Feira de Natal? — Sim, é um encontro para Fort Wills. Vamos todos ter algum divertimento, álcool, Natal. É como uma feira de verão, só que é no Natal. — Parece maravilhoso. — Estamos indo bem. — ele deu um beijo em seus lábios cheios. Seu pau endureceu quando ela se aconchegou contra ele, o beijando de volta. — Eu te amo, Whizz. Alegria o encheu. Ele não sabia o que tinha feito para merecê-la. Eles percorreram um longo caminho juntos. Ele ainda preferia ser algemado à sua cama à noite. A última vez que ele não tinha sido algemado, um de seus pesadelos chegou e ele quase matou Lacey. Ele ainda se lembrava das marcas vermelhas que permaneceram em seu pescoço por causa dele. Whizz iria tomar todas as precauções necessárias. ~ 36 ~ — Eu te amo, Lacey. Ele ia se casar com ela em breve. Whizz estava arrumando tudo para acontecer. O clube sabia que ele ia se casar com ela, assim como Lacey. De primeira, ele estaria organizando um evento surpresa, mas depois decidiu que não. Ele queria Lacey envolvida em cada passo do caminho. No início, o clube não queria nada a ver com ela por causa de suas ligações com os Brothers Savage MC. Os Skulls tinham que viver com seu ultimato. Não tinha sido uma ameaça vazia. Ele não sabia o que ele teria feito se eles não tivessem aceitado Lacey. Ela era o amor da sua vida. Afundando os dedos em seus cabelos, ele inclinou a cabeça para trás. — É hora de dormir. Eu preciso foder você de novo. Whizz não tinha contado a ela sobre o contato que ele tinha feito com uma agência de adoção. Ele queria descobrir suas chances de adotar antes que ele lhe permitisse obter esperanças. Whizz não ia deixar Lacey se machucar novamente. Ele queria poder encontrar uma maneira para que eles tivessem filhos. ~ 37 ~ Capítulo três Blaine acordou na manhã seguinte e olhou para Emily. Não havia um travesseiro entre eles, apenas o pijama idiota e feio, que o mantinha longe dela. Era melhor ela desfrutar da paz por agora. Ele não ia deixá- la colocar esse muro entre eles. Ontem à noite ele perdeu a paciência, mas a resposta dela lhe tinha dado algo para pensar. Ela não sabia se ela o amava mais. Estendendo a mão, ele colocou um pouco de cabelo atrás da orelha. Ela se aconchegou contra a cama. Uma das suas mãos estava sobre a cama entre eles. Ele acariciou um dedo pelo seu bonito nariz. Lentamente, ela começou a se mexer e abrir os olhos. Blaine sorriu. — Bom dia, baby, — disse ele. Ela sorriu de volta para ele. — Bom dia. — ela se espreguiçou, gemendo. Com as costas arqueadas, Blaine teve uma visão perfeita de seus peitos cheios e agradáveis. Seus mamilos estavam duros quando ele desligou o aquecimento naquela noite antes de ir para a cama. O apartamento estava frio, mas valeu à pena. Se Darcy estivesse em casa, ele teria ligado. Isso totalmente valia à pena. Sua boca encheu de água, e tudo o que ele queria fazer era tocá-la. Faça isso. Seja o homem que ela precisa que você seja. Sem duvidar de suas ações, ele colocou a mão em seu quadril deslizando os dedos sob a camisa. — Blaine? Ele não falou. Ela não o impediu quando ele moveu a mão sobre sua caixa torácica. Olhando em seus olhos, ele assistiu sua reação quando ele segurou seu seio nu. Eles eram mais cheios do que ele se lembrava. — Você amamentou Darcy? — Sim. ~ 38 ~ Isso era o que ele amava sobre Emily. Ela era uma mulher natural. Não havia nada falso sobre ela. Lenard tinha razão. Ela amava com todo o seu coração. Emily nunca se deu pela metade. Era sempre por inteira. Mas ela estava dando a ele só a metade de si mesma. Ela estava com medo de se entregar completamente, e ele tinha sido o único a destruir essa parte dela. Ele tinha certeza que ela não teria escolha, além de amá-lo. Ele tirou a mão tempo suficiente para abrir os botões em sua camisa de pijama. Blaine descobriu os peitos dela para o seu olhar. Eles eram grandes, cheios e as pontas de seus mamilos estavam duros. — Lindos, — disse ele, acariciando o polegar sobre um broto duro. — Blaine? — Eu estive pensando sobre ver você assim por muito tempo. — ele se inclinou para perto, sacudindo a ponta de seu mamilo vermelho escuro com a língua. Ambos gemeram. O som encheu o ar entre eles, ecoando nas paredes. Ele chupou o mamilo em sua boca, enquanto ele beliscava o outro. Blaine brincou com a ponta uma última vez antes de passar para o outro. Ele deslizou suas mãos pelo corpo dela para descansar em suas calças de pijama. Seu pau estava duro como uma rocha. Ele usava um par de calças que não escondia sua ereção furiosa. — Por favor, Blaine. — Não se preocupe, baby. Eu tenho você. Eu vou fazer você se sentir tão bem. — ele caiu de joelhos e começou a tirar suas calças. Em segundos ele a deixou completamente nua. Saindo da cama, ele puxou suas calças para fora. Ele não iria transar com ela esta manhã. A única vez que ele transaria com ela seria quando ela estivesse implorando a ele para fazer isso. Rastejando sobre a cama, ele abriu suas coxas, vendo a luta em seus olhos. Ele não deu a ela chance de afastá-lo. Blaine abriu os lábios de seu sexo, pressionando o polegar em seu clitóris. ~ 39 ~ Ela se arqueou. Os seios dela balançaram com ela respirando fundo. — Você é tão suculenta como eu me lembro? Ele fechou a distânciaentre eles, abrindo sua buceta para ver seu clitóris inchado. Ela estava encharcada. Sua boca encheu, e ele não esperou por sua permissão. Blaine chupou sua umidade, gemendo quando o líquido invadiu sua boca. — Blaine. — ela gritou o nome dele, empurrando sua pélvis contra ele. — Tão molhada e tão suculenta. — ele se moveu para sua entrada e pressionou sua língua lá dentro. Ele provou o gosto almiscarado e doce, exatamente como sua mulher. — Você é perfeita. — Por favor, Blaine. — Você quer que eu faça você gozar? — Sim. Por favor, Blaine, eu preciso. Eu não estive com ninguém, só você. Eu preciso de você. Ele ia ser tudo para ela. Blaine não estava indo em vão. Ela podia não saber o que sentia por ele, mas ele não ia deixá-la duvidar de seus sentimentos por ela novamente. Ele não passou por toda a merda que ele passou para apenas perdê-la agora. Ela era sua mulher, e ele não ia deixá-la fugir. Saqueando sua buceta com a língua, ele acariciou seu clitóris. Seus gritos ficaram mais altos com ele provocando sua buceta. — Esta é a minha buceta, Emily. Eu tomei a sua virgindade. Eu te reivindiquei. Você deu à luz a minha filha. O único pau que esta buceta vai ver é meu. Ela gemeu. — Me diga. — Ela só vai ser sua. Toda sua. Seu pau vazou pré-sêmen, mas ele se recusou a tocar a si mesmo. Os últimos anos ele tinha encontrado a sua libertação por sua própria mão com as memórias de Emily. Ela era a única mulher que poderia fazê-lo se sentir assim. — Por favor, Blaine. ~ 40 ~ Se afastando, ele a deixou lá. — O quê? — Você vai ter o seu orgasmo, mas só quando eu estiver pronto. — ele se moveu sobre ela, olhando em seus belos olhos azuis. Ela era toda sua. Segurando seu pau nu, ele deslizou seu pau entre os lábios de sua buceta. Ela estava tão encharcada que não precisaria de nenhum lubrificante para ajudá-lo a se mover. Sua umidade revestia todo o seu comprimento. — O que você está fazendo? — Eu vou lidar com essa dor que nós dois temos. — ele duvidou que Emily tivesse sequer tocado a si mesma uma vez depois de seu tempo juntos. Ela não sabia por que ela sempre tinha sido hesitante sobre fazer isso quando estavam juntos. Ele pegou as duas mãos e apertou as em ambos os lados de sua cabeça. — Eu vou fazer você se sentir tão bem. — Blaine reivindicou seus lábios quando ele começou a empurrar entre sua buceta. Ele roçou seu clitóris e quando ele olhou em seus olhos, ele viu o prazer a consumindo. Naquele momento, Blaine sabia que ele estava certo. Ela não tinha tido um orgasmo em um longo tempo. Levou apenas três roçadas de seu pau e ele sentiu seu corpo tenso. Seus gritos encheram o ar, e ele olhou para ela, enquanto ele bombeava entre os lábios da sua buceta. Depois de estar sem ela por tanto tempo, Blaine seguiu em um orgasmo de abalar a terra, compartilhando o momento com ela enquanto ele jorrava seu esperma sobre seu estômago. Ele mergulhou sua língua em sua boca, a beijando longo e duro. Ela apertou as mãos em torno dele. Quando tudo acabou e o prazer declinava, ele se afastou para olhar para ela. — Eu não vou transar com você até você me pedir, mas eu não vou deixar você sozinha, Emily. Isso não fez a qualquer um de nós nenhum bem. Eu quero você, como eu sempre quis você. Sem mais distância. Sem mais espera. ~ 41 ~ — Eu não sei o que você quer de mim. — Eu te quero. Eu sempre quis você. Beijando-a uma última vez, ele a puxou em seus braços. Blaine a levou até o chuveiro e ligou a água. Ambos gritaram quando eles passaram pela porta de vidro e foram pegos pelos jatos de água fria. — Isso está congelando, — ela gritou, lutando para fugir. Ambos caíram na gargalhada, e pela primeira vez em três anos, Blaine sentiu o gelo quebrar um pouco. Não havia terminado entre eles, e se ele não tivesse cuidado, eles voltariam para o modo como as coisas eram. Ele estava determinado a não deixar que isso acontecesse. Blaine pegou o sabão, lavou seu corpo enquanto ela fazia o mesmo. Isso era o que ele estava querendo. A ligação fluiu entre eles. Ele ainda estava lá, mesmo que Emily tivesse suas dúvidas. Ela o amava. Ele só precisava empurrá-la um pouco mais forte para provar a ela que ele não ia mudar. O homem que ele tinha sido não era o homem que ela havia se apaixonado. Ele sabia disso agora. Ao tentar dar a ela tempo, ele só a encheu de dúvidas. Foi o seu erro que ele poderia facilmente corrigir. O clube estaria em festas, e ele tinha um plano. Os Skulls estavam cheios de mulheres românticas que gostavam de ver um final feliz. Era hora de dar a Emily seu final feliz. Ele precisaria de Angel para ter sucesso em seu plano. * * * Emily não podia acreditar na transformação do clube. Uma grande árvore com enfeites, bolas e luzes de fadas se elevava em um canto e já havia uma abundância de presentes debaixo da árvore. Ela viu quando Blaine colocou os presentes que ela tinha armazenado em seu guarda-roupa debaixo da árvore. Emily tinha ligado para seus pais perguntando sobre o Natal apenas para ser informada que eles tinham reservado uma viagem. Após os acontecimentos desta manhã, ela não tinha certeza se ela queria passar o Natal na sede do clube. Eles estariam juntos sem nenhuma desculpa para ela sair, mesmo que parte dela não quisesse uma desculpa. Mesmo quando ela pensou em criar uma distância entre ~ 42 ~ eles, ela também odiava a ideia. Esta manhã tinha sido incrível. A sensação do corpo dele contra o dela tinha sido tudo o que ela tinha sentido falta. Ele a surpreendeu pela profundidade de sua excitação. Se ele tivesse espalhado suas coxas e tivesse a tomado com força, ela não teria protestado. Ela o queria tanto quanto ele a queria. — Tenho que embrulhar os presentes que peguei ontem. Vamos trazê-los conosco em breve, — disse Blaine, se movendo para ficar ao lado dela. — Melhor se apressar. Nós assistimos a previsão esta manhã. Vai nevar e não vai parar uma boa semana. — Angel disse, entrando na sala carregando uma grande torta de creme com coberta. Emily riu quando viu todos os homens reunidos na sala em cima de Angel. A loira era conhecida por sua culinária, e também sua bela personalidade. Quando ela viu a amizade entre Angel e Blaine, ela tinha sido um pouco ciumenta. Então ela se sentiu estúpida quando ela viu Lash e Angel juntos. Ninguém poderia vir entre o casal feliz. Ambos eram dedicados um ao outro. Era uma bela vista para testemunhar. — Desgraçados gananciosos, melhor guardarem uma fatia para mim, — disse Lash, entrando na sala. — É sua culpa. Você não deve deixá-la cozinhar. — disse Gash com um prato em suas mãos e olhar triunfante. — Ponto. Não durou muito tempo para Nash tomar o prato, exigindo a comida. — Seu filho da puta ganancioso. Caos se seguiu quando Angel colocou a torta sobre a mesa e deu um passo para longe. Ela parecia um pouco preocupada, porque os homens desembarcaram golpes uns aos outros. — Ok, eu não acho que eu deveria fazer uma torta novamente, — Angel disse, chegando a ficar entre eles. — Elas são deliciosas, Angel. O que você esperava? — perguntou Blaine. Emily deu um salto quando ele a agarrou pelos ombros, massageando. — Você não vai cozinhar suas tortas de maçã, Em. Eu vou matar qualquer bastardo que se aproxime delas. ~ 43 ~ Ela franziu a testa. Emily não tinha feito torta de maçã em anos por que... porque era a favorita de Blaine. A culpa a atingiu mais uma vez. Sua mãe lhe dissera que era estúpido deixar de fazer alguma coisa, mas ela não podia evitar. Blaine a tinha machucado tanto que ela até parou de cozinhar uma de suas tortas favoritas. — Torta de maçã? — perguntou Angel. — Sim, Em faz a melhor. — ele deu um beijo em sua testa. — Eu adoraria experimentar. Você sabe o que, Emily, com a neve chegando, eu acho que seria o momento perfeito para visitar o spa. Eu adoraria ir,e parece que vai ser muito perigoso para ir mais tarde. — Spa? — perguntou Emily. A multidão ao redor da torta dispersou e Emily não viu nada na tigela, apenas uma migalha. — Sim, nós poderíamos ir. Eu vou ver se Lacey está livre também. Whizz me pediu para levá-la para sair. — Angel se aproximou. — Ele está fazendo uma surpresa. Eu adoraria sua presença para me ajudar a mantê-la ocupada. — Spa parece uma boa ideia, — disse Lash. Emily olhou para Blaine para ver que ele estava olhando com atenção demasiada à árvore. — O que você acha? — Sobre o quê, baby? Blaine tinha que manipular isso. Emily iria se manter perto por enquanto. — Sobre o spa? — Você merece um descanso. Você trabalha muito duro. — ele esfregou os ombros. — Isso pode ajudar você a relaxar um pouco mais. — Ok, eu vou, — disse Emily. Angel sorriu. — Ótimo. Vou pegar Lacey. Isso será divertido. Lash seguiu sua mulher para fora da sala. — O que está acontecendo? — perguntou Emily. — Nada. Vou pegar Darcy e eu vou encontrá-la no spa. — Você está tramando algo. Eu sei que você está. ~ 44 ~ — Eu não. — ele levantou as mãos em sinal de rendição. — Eu não estou não. Eu acho que seria bom se nós passássemos a noite aqui. Darcy pode se acostumar com o clube antes do Natal. Ela não viu nenhum motivo para discutir com ele. Em poucos minutos ela foi colocada em um carro com Baker dirigindo para o spa. Lash se juntou a eles, e quando saiu do spa em Fort Wills, ele mesmo caminhou com elas para a recepção principal. — Eu vou ficar aqui e esperar por você, — disse Lash. — Você está sempre tão preocupado que o pior aconteça comigo. — Angel subiu na ponta dos pés e deu um beijo em sua bochecha. — E quanto a Anthony? — A última vez que verifiquei, ele foi passar a tarde com Tabitha. Eva está com as crianças. — Eu ouvi dizer que Tabitha tem uma nova amiga. Ela conheceu Daisy no berçário na outra semana. Emily ouviu a conversa do casal quando eles iniciaram. — Sim, mas você ouviu isso que Daisy veio do parque dos trailers? Seus pais não são bons. Eva não gostou e tentou fazer Tiny lidar com isso, — disse Lash. — Ela é uma criança agradável, silenciosa. Eu gosto de Daisy. — Angel beijou novamente. — Agora é hora das meninas, então eu vou deixar você, marido. Lash riu, observando sua mulher ir. Seu olhar pousou em Emily segundos depois. — Não a machuque, — disse ele, a advertindo. Emily abriu a boca, em seguida, fechou. O que ela deveria dizer? Ela tinha tido contato mínimo com Lash antes. Ela sabia que ele era protetor com Angel. A fofoca em torno de Fort Wills era cheio de rumores. Emily tinha ouvido que Lash teve de ser sedado no hospital quando Angel havia sido baleada. Ela não sabia se era verdade e nunca perguntou a Blaine sobre isso. Angel assinou os papéis e, se voltou para o marido. ~ 45 ~ O amor que ele tinha para Angel se refletia em seu rosto. Houve um tempo que Blaine tinha olhado para ela assim. Naquela manhã, ela tinha visto seu velho eu mais uma vez. Se afastando do casal, ela deu a eles o seu momento privado. — Você não tem que ficar, — disse Angel. — Eu vou ficar, — disse Lash. — Ok. Vejo você em breve. — Angel bateu em seu braço. — Você está pronta? — Sim. Ela acenou para Lash antes de seguir atrás de Angel. Elas entraram em um vestiário, onde duas mulheres já estavam de pé. Lacey seguiu por detrás delas. — Eu não tenho certeza se estou confortável com isso, — disse Lacey. — Vai ser divertido. Por favor, todo mundo tem um grande momento aqui. Dê uma chance e você vai gostar. — Eu já estive antes, Angel. Eu só estou nervosa. Whizz me queria fora do clube. — Lacey olhou para Angel. — Você sabe por quê? Não é sobre o casamento. — Não. Estamos aqui para um pouco de diversão e relaxamento antes do Natal vir verdadeiramente. — Angel abriu a bolsa e passou a Emily um traje. — Nós vamos para a piscina primeiro. Ela olhou para Angel, o traje preto entregue a ela. Emily não tinha colocado um traje de banho desde que ela tinha dezoito anos de idade. Isso foi há muito tempo atrás quando ela não tinha estrias. Respirando fundo, ela sorriu para a mulher, então entrou em uma cabine. — Lash concordou em ter outro garoto? — perguntou Lacey. — Não. Ele não quer ter mais filhos. Anthony foi uma gravidez difícil. — O que você vai fazer? Emily ouviu a conversa das mulheres. Ela pensou sobre as respostas de Angel. Ela muito calmamente respondeu. ~ 46 ~ — Você realmente quer falar sobre isso? — perguntou Angel. — Eu sei que você, erm, você não pode ter filhos. Houve silêncio por vários segundos. Emily tentava abrir a porta para ver as duas. — Angel, querida, eu não posso ter filhos, mas isso não significa que eu não posso falar com você sobre eles. Por favor, não se sinta mal ou culpada por isso. Emily terminou de se vestir. Ela abriu a porta para encontrar as duas mulheres se abraçando. Lágrimas brilhando nos olhos de Lacey. — Eu não posso ter filhos, — disse Lacey, olhando em sua direção. — Eu tenho uma. — Emily prendeu o dedo para cima sem saber o que dizer. — Eu não quero que seja estranho entre nós, Angel. Eu espero que você engravide em breve. — Lacey deu um passo para trás. Ela se sentia completamente confusa. Angel deu uma toalha para ela. — Aqui está você. Emily mais uma vez seguiu as duas mulheres para fora da sala. Eles entraram em uma grande área com várias mulheres fazendo natação na piscina. Havia um par de homens que usavam uniformes e estavam assistindo como se fossem crianças. — Houve uma mulher, mais ou menos um ano atrás, que saltou para a piscina, e não tínhamos esses salva-vidas, ela quase se afogou. Lash tentou mudou o salva-vidas para o sexo feminino, mas isso não funcionou. Emily tinha certeza que Lash ameaçou todos os homens para manter seus olhos e pensamentos firmemente no trabalho. Ela entrou na piscina, amando a sensação da água quente em sua pele. — Eu vou nadar, — disse Lacey. Angel assentiu. Emily caminhou em direção ao lado da piscina se acostumando com a água. Ela olhou em frente para ver que um dos salva-vidas estava as observando ou, mais importante, observando Angel. — Então, como é que está com Blaine? — Angel perguntou completamente alheia ao cara olhando para ela. ~ 47 ~ — Erm, nós estamos indo bem. — Emily pensou sobre esta manhã, e suas bochechas aqueceram. — Eu acho que devido a sua cor vai muito melhor do que apenas bem. Emily franziu a testa. — É por isso que você me convidou, para falar sobre Blaine? — foi a vez de Angel ficar vermelha. — Ele te disse para me trazer aqui, não foi? — Blaine queria que eu falasse com você. — Emily se preparou para sair, mas Angel agarrou seu braço. — Por favor, não vá. Blaine é meu amigo. Ele confia em mim. Ela olhou para a água, à espera de Angel remover a mão. — Ele me disse o que você disse a ele ontem à noite. Você não sabe se você o ama. — Isso é entre eu e Blaine. — Eu disse a ele exatamente isso. Ele está preocupado com você. Emily não sabia se devia estar ferida por quão facilmente Blaine podia falar com Angel em vez de falar com ela. — Blaine te ama, Emily. Ele confiou em mim porque ele está preocupado. — Ele não é o mesmo homem que eu conheci. Angel assentiu. — Ele mudou por você. Ele parou com as drogas. Ela balançou a cabeça. — Eu não estou falando sobre essas mudanças. O homem que eu conheci quando eu tinha dezessete anos em uma fogueira se foi, eu não sei. Ele era diferente. — Emily olhou para a água lembrando do jeito que ele tinha vindo até ela, como se ele tivesse toda a confiança do mundo. — O homem que se apresentou para mim, que me fez promessas, não é o homem que eu vejo agora. — Você ama Blaine? Emily abriu os lábios, em seguida, parou. — Eu realmente não sei. — O que você pensa quando você pensa em Blaine? — Eu não posso fazer isso, Angel. —
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