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Metabolismo dos lipídeos Tipos de Lipídeos – Gorduras neutras (Triglicerídeos), fosfolipídios, colesterol. Triglicerídeos – composto por 3 ácidos graxos de cadeia longa (ex. 4 a 28 átomos de carbono, óleos e gorduras derivados de fontes vegetais e animais (peixe e o azeite)) e 1 monoglicerol Principais tipos de ácidos graxos – Acido esteárico, ácido oleico e o ácido palmítico. Fosfolipídios forma as lipoproteínas, tromboplastina (pequeno composto que faz parte da coagulação) e a bainha de mielina (membranosa em espiral, composta por uma membrana lipídica rica em glicerofosfolipídeos e colesterol, recobrindo os axônios para facilitar a rápida comunicação entre os neurônios). Colesterol – 80% é convertido em ácido cólico. É utilizado para formação de hormônios (o cortisol e a aldosterona nas glândulas adrenais, e os hormônios sexuais como a progesterona, os diversos estrógenos, testosterona e derivados), e para o estrato córneo da pele (A camada de células mortas). Lipoproteínas – complexos solúveis – transportam lipídeos. Principais lipoproteínas – Quilomícrons (transporta lipídeos da dieta), Proteínas densas (VLDL, ILD, LDL e HDL) transporta lipídios do fígado para os tecidos periféricos. Como as lipoproteínas são formadas (formada no fígado): dois extremos, um hidrofílico (parte externa) e um hidrofóbico (parte interna). Parte externa (hidrofílico): contem colesterol unido a hidroxila (OH, composto por um átomo de oxigênio e um átomo de hidrogênio unidos por ligação covalente). Temos também fosfolipídio e o APO (Apoliproteínas E, B e CII). Parte interna (hidrofóbica): contem triglicerídeos e colesterol ligado a um extremo ester (é um tipo de lipídio (gordura) que tem função biológica e em alguns casos pode estar associado a doenças genéticas). Proteínas densas: VLDL (Muita proteína de baixa densidade) -contem alta concentração de triglicerídeos e pouco de colesterol e fosfolipídios. IDL (Lipoproteína de intensidade intermedia) – perde pouco triglicerídeos, matem colesterol e fosfolípides. LDL (Lipoproteína de baixa densidade) – pouco triglicerídeos, muito colesterol e fosfolipídios. HDL (Lipoproteína de alta densidade) – Rica em concentração de proteínas, pouco colesterol e fosfolipídios. Transporte do Lipídeo Quando a gordura passa pelo enterócito do estomago o ácido graxo e o monoglicerol é convertido em Quilomícrons (lipoproteína- contem colesterol, triglicerídeos e fosfolipídios) – transportado pela a linfa. Ele se une a APO B (APOLIPROTEINA B) (impede que o quilomícrons se une ao vaso linfático). Quando o quilomícron sai da linfa vai para os vasos sanguíneos. O HDL passa pro quilomícrons a APO CII e APO E, Quilomícron se torna “maduro”. O quilomícron após a ingestão de alimentos aumenta de 1 a 2 %. Ele sai da circulação através do tecido adiposo e dos músculos por causa da lipase lipoproteica (LPL) que eles produzem. LDL fica em contato com o endotélio, aí ele se une ao APO CII quando o quilomícron passa pelos vasos capilares. Promove a hidrolise do quilomícron (triglicerídeo), produto após a hidrolise – Ácido graxo e monoglicerol. Acido graxo pode ser sintetizado no tecido adiposo, assim estocando triglicerídeo. Acido graxo no musculo produz energia. Quilomícron que sobra na circulação, é conhecido como quilomícron remanescente. Quilomícron remanescente – É unido na APO E, voltando pro fígado, liberando no fígado – triglicerídeo, colesterol e fosfolipídio. No Fígado é produzido o VLDL (contem APO E e APO CII, doados pelo HDL) – começa a percorrer no vaso sanguíneo e entra em contato com a LPL, mais triglicerídeo passa a ser hidrolisado. VLDL vira IDL pois perde triglicerídeo, e a IDL pode cumprir com duas funções – doar triglicerídeo pro HDL. Em contato com LPL de novo, mais TG é hidrolisado e acaba sendo convertido em LDL (tem quase 0 de TG). LDL forma a placa de aterosclerose. LDL consegue doar energia para os tecidos periféricos. E também pode voltar pro fígado. LDL tem APO E. LDL tem pouco triglicerídeo e muito colesterol. LDL volta pro fígado formando um novo VLDL. O FIGADO TEM RECEPTORES PARA A APOLIPROTEINA E. Deposito de lipídeos (gordura) – Tecido adiposo e no fígado Tecido adiposo branco (adulto) e marrom (embrião ou feto). -Tecido adiposo branco (monocular): Formado por adipócitos (fibroblastos modificados) 80 a 95% vai ser triglicerídeo. Principal função: Deposito de gordura, isolante térmico, secreta hormônios (Leptina (elimina a fome) e adiponectina (anti-inflamatório). O tecido adiposo também libera Adipocinas (TNF A, IL 1,2,8,10, PCR) Fígado – Estoque de gordura: Principalmente no processo de inanição (déficit de alimentos proteicos). Fator que estoca gordura no fígado e a diabetes mellitus. E a Lipodistrofia (atrofia dos adipócitos) Adipócito (células do tecido adiposo que armazenam gordura) No tecido adiposo vai entrar em ação a Lipase Lipase – quebra o triglicerídeo em acido graxo e monoglicerol, que se ligam a Albumina para que eles sejam transportados para outros tecidos. Apenas nos neurônios e as hemácias que não usam o acido graxo em forma de energia. Triglicerídeo como energia Hidrolise do triglicerídeo – libera acido graxo e monoglicerol se une a albumina e vai para os tecidos. O monoglicerol é convertido a glicerol-3-fosfato (segue a via glicolítica para formação de ATP). O Acido graxo ao entrar na célula – se une a carnitina (mecanismo de carreador, carreia para a mitocôndria). Acido graxo entra na mitocôndria e se separa da carnitina. O ácido graxo passa por um mecanismo de oxidação dentro da mitocôndria. (oxidação Beta). Oxidação Beta Na mitocôndria o Acido graxo se combina com o Coenzima A – forma o acil-co A graxo (tem vários carbonos conhecidos como tipo Beta, 2º/3º/4º carbonos se unem a uma molécula de oxigênio, assim sendo oxidado). Assim é liberado 2 carbonos o acil-coA graxo se torno Acetilco A – entra na via do ácido cítrico (ciclo de Krebs). Quantidade de ATP a cada 1 molécula de triglicerídeo. A partir da via do ácido cítrico é formado 9 ATPs, a oxidação dos hidrogênios liberados é possível produzir 139 ATPs. É utilizado 2 ATPs no processo, sobra 146 ATPs. Fígado converte ácido graxo em – Acido B-hidroxibotirico, ácido aceto acético e acetona. Quando se une o nome é corpo cetonico (neurônio agora pode usar a energia através do corpo cetonico).
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