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1 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA 2 TÍTULO DO ROTEIRO Farmacotécnica Especial INTRODUÇÃO A farmacotécnica é a ciência relacionada à produção de medica mentos e todas suas ramificações, as matérias-primas utilizadas no p reparo de muitos medica mentos são transformados através de procedi mentos farmacotécnicos de stinados em transformar em forma farmacêutica. Que apresentam o produto final sob o qual as substâncias ativas são aplicadas aos pacientes, têm por objet ivo facilitar a administração e assegurar sua eficiência terapêutica e boa conservação(FRANZINI,) Quando se deseja veicular no organismo uma ou mais substâncias ativas,seja para prevenir, seja para tratar, seja para curar, é preciso transformar essa(s)substância(s) em um medicamento, isto é, associá-la(s) a outras substâncias, semefeito terapêutico, de modo a facilitar a produção, proporcionar estabilidade aoproduto final, favorecer a administração e a liberação in vivo. Desse modo, torna-senecessário considerar quais são as possíveis moléculas com atividade terapêutica,aquelas consideradas inertes, e os possíveis medicamentos que podem ser obtidos.(FRANZINI, 2021) Dentre as formas farmacêuticas temos a soluções que são definidas como sistemas homogêneos e, por essa razão, o fármaco está uniformemente dissolvido em todas as partes da preparação. Esse sistema pode conter uma ou mais substâncias dissolvidas em um solvente apropriado. 2021) . Este relatório irá apresentar as principais formas farmacêuticas que serão abordadas são as formas semissólidas e suas subdivisão tais como géis, loções, unguentos, linimentos, ceratos, pastas, cremes e pomadas. A segui demostra-se as formas realizadas em aula prática: Preparo de Xaropes, Preparo de Suspensões, Preparo de Emulsão, Preparo de Pomada, Preparo de Pasta e Gel, Preparo de Supositórios, Preparo de Pós. AULA 1 PREPARO DE XAROPES RESULTADO E DISCUSSÃO 3 1- PROCEDIMENTO: XAROPE SIMPLES 1- Realizado o aquecimento em bico de Bunsen de 30,0 mL de água com 200 mg de metilparabeno até a completa solubilização. 2- Após pesagem de 85 g sacarose foi realizado a pulverização com o auxílio de gral e pistilo. 3- Realizado a transferência da sacarose para o béquer contendo o metilparabeno solubilizado e aquecido em bico de Bunsen novamente, com agitação até a completa dissolução. A temperatura não ultrapassou 80 °C, onde não formou açúcar invertido. 4- Realizado o resfriamento. 5- Foi realizado a transferência para um cálice e completado com água purificada até 100,0 mL. Realizada homogeneização. 6- Filtrado. 4 Fonte: Autoria própria Fonte: Autoria própria 2- PROCEDIMENTO: XAROPE DE IODETO DE POTÁSSIO 1- Pulverizado 2g de iodeto de potássio em gral e realizado a transferência para um cálice. 2- Realizado a dissolução com de xarope simples. 3- Adicionado o flavorizante. 4- Completado o volume com xarope simples q.s.p. 100,0 mL. Homogeneizado. Fonte: Autoria própria 5 O resultado mostra um xarope de iodeto de potássio, utilizando xarope simples como veículo. 3- PROCEDIMENTO: XAROPE SEM AÇÚCAR – BASE GALÊNICA 1- Realizado a pesagem de 0,15 mg de metilparabeno e 0,1mg de ácido benzoico. Realizado a transferência para um béquer com 50 mL de água. Realizado a dissolução dos conservantes sob aquecimento. 2- Em gral, foi dispersado 2,0 g do viscosificante CMC com a adição de água aos poucos até dar o ponto de creme. 3- Em um cálice, foi dissolvido 0,1 mg de sacarina sódica em 10 mL de água. 4- Realizado a transferência do conteúdo do gral para o cálice. 5- Completado o volume com água purificada q.s.p. 100,0 mL. Homogeneizado. Fonte: Autoria própria Fonte: Autoria própria AULA 2 PREPARO DE SUSPENSÕES RESULTADOS E DISCUSSÕES 6 1- PROCEDIMENTO: SUSPENSÃO ANTIÁCIDA 1- Em gral, solubilizou-se 90 mg de metilparabeno e 10mg de propilparabeno com 3,0 mL de essência de menta. 2- Nesse mesmo gral, adicionou-se 250 mg de CMC, e em seguida foi acrescentado 20 mL de água purificada. Homogeneizou-se até dispersar todos os grumos. 3- Em béquer, foi adicionado 50 mg de sacarina sódica com 20 mL de água purificada e acrescentado 3,0 g de hidróxido de alumínio. 4- Realizado a transferência do conteúdo do gral e do béquer para um cálice de 60 mL e completado o volume com água purificada q.s.p. 50,0 mL. Fonte: Autoria própria Fonte: Autoria própria 2- PROCEDIMENTO: SUSPENSÃO CALAMINA 7 1- Realizado a pesagem de 50 mg de metilparabeno e transferido para um béquer contendo 70 mL de água. Realizado o aquecimento até a completa solubilização do conservante. 2- Em gral, disperse 1g de alginato de sódio com a solução obtida em 1. 3- Em outro gral, foi adicionado 4 g de calamina, 50 mg de cânfora, 1g de glicerina e 50 mg de Tween. Realizado a homogeneização do conteúdo 2 e homogeneizado. 4- Realizado a transferência para um cálice e completado com água purificada q.s.p. 100,0 mL. CAL) Fonte: Autoria própria 3- PROCEDIMENTO: SUSPENSÃO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO (ÁGUA DE 1- Triturado o hidróxido de cálcio em gral. 2- Realizado a transferência para um cálice e dissolvido em q.s. de água purificada. 3- Completado o volume, homogeneizado. 4- A solução ficou em repouso até a obtenção de sobrenadante límpido, a qual ficou decantado e desprezado. 5- Completado o volume novamente, homogeneizado e deixado em repouso. Na hora do emprego, foi utilizado o volume adequado do sobrenadante límpido. Realizado o preparo de uma suspensão antiácida utilizando hidróxido de alumínio como fármaco e preparado uma suspensão de calamina. AULA 3 PREPARO DE EMULSÃO 8 RESULTADOS E DISCUSSÕES 1- PROCEDIMENTO: EMULSÃO ESCABICIDA 1- Realizado a adição em um béquer de 25 mL de benzoato de benzila e 5 g de ácido esteárico. 2- Em outro béquer, adicionou-se 0,7 mg de hidróxido de potássio, 0,1 mg de metilparabeno, 0,05mg de propilparabeno e q.s.p 69 mL de água purificada. 3- Aqueça os 2 béqueres em banho-maria: fase oleosa até 70ºC e fase liquida entre 80ºC e 85ºC. 4- Realizado a adição da fase aquosa sobre a oleosa. Agitado até o resfriamento. Fonte: Autoria própria 2- PROCEDIMENTO: LOÇÃO LANETTE 1- Realizado a adição em um béquer de 6 g de Cera Lanette N, o miristato de 2 g de Miristato de isopropila, 3 g de óleo de amêndoas, 5g de óleo mineral e 0,05mg de BHT. 2- Em outro béquer, foi adicionado 5g de glicerina, 0,2 mg de metilparabeno e q.s.p 79 mL de água purificada. 3- Realizado o aquecimento dos 2 béqueres em banho-maria até que ambos atinjam a temperatura de 80 °C ao mesmo tempo. 4- Realizado a adição da fase aquosa sobre a oleosa. Agitado até o resfriamento. 9 Fonte: Autoria própria Realizado o preparo de emulsão medicamentosa utilizando técnica de formação de sabão in loco; preparado a emulsão cosmética utilizando cera Auto Emulsionável. AULA 4 PREPARO DE POMADA RESULTADOS E DISCUSSÕES 1- PROCEDIMENTO: POMADA DE NITROFURAZONA 1- Em um béquer, foi dissolvido 100 mg de ácido ascórbico e 30 g de PEG 400 utilizando o banho-maria. Nesse mesmo béquer, foi adicionado 100 mg de nitrofurazona e realizado a dissolução. Foi realizado o cuidado para que a temperatura não ficasse muito elevada. 2- Em outro béquer, foi fundado 20g de PEG 4000 em banho-maria. 3- O conteúdo dos 2 béqueres ficou com temperatura parecida para a realização da mistura em gral. 4- Homogeneizado com o auxílio do pistilo até o resfriamento. Fonte: Autoria própria 10 Fonte: Autoria própria 2- PROCEDIMENTO: POMADA DE SALICILATO DE METILA 1- Em gral, foi dissolvido 2,5g de cânfora, 0,5g de mentol e 2,5g de Salicilato de metila. 2- Em um béquer, foi fundido em banho-maria9,0g de parafina sólida e 34,5g de vaselina sob agitação e adicionado à solução contida no gral. 3- Homogeneizado com o auxílio do pistilo até o resfriamento. Fonte: Autoria própria 3- PROCEDIMENTO: POMADA DE LANOLINA E VASELINA (BASE DE ABSORÇÃO) 1- Em gral, foi dissolvido 0,1 mg de BHT em vaselina líquida q.s. 2- Adicionado 15 mg de lanolina e homogeneizado. 3- Adicionado q.s.p de 50g de vaselina sólida e misturado até a completa homogeneização. 4- Foi colado a pomada em banho-maria e em torno de 50 °C, foi retirado e adicionado a arnica, foi misturado até ficar homogênea. 11 Fonte: Autoria própria Realizado o preparo de pomadas medicamentosas utilizando excipientes hidrossolúvel, preparo de pomada medicamentosa utilizando excipientes lipossolúveis. AULA 5 PREPARO DE PASTA E GEL RESULTADOS E DISCUSSÕES 1- PROCEDIMENTO: PASTA D´ÁGUA 1- Realizado a tritura do óxido de zinco até obter pó fino. 2- Acrescentado a glicerina mantendo a trituração até obter uma mistura uniforme. 3- Adicionado a água de cal e homogeneizado. 4- Adicionado o talco e misturado para obter uma pasta homogênea. 2- ÁLCOOL GEL 1- Realizado a mistura do álcool etílico e da água. 2- Dispersado o carbômer 980 sob agitação. 3- Completado o volume com água purificada e ajuste o pH entre 5,0 e 7,0 com solução de trietanolamina 50% (p/v), para obter a consistência adequada. 12 Fonte: Autoria própria 3.1- GEL DE CLORETO FÉRRICO 1- Em um béquer, realizado a dissolução do edetato dissódico em 50 mL de água purificada e sorbitol. 2- A esse mesmo béquer, foi adicionado a hidroxietilcelulose. Realizado a agitação em banho de aquecimento até dispersar a macromolécula. 3- Em gral, realizado a dissolução do metilparabeno e o propilparabeno no propilenoglicol. 4- Realizado a transferência do conteúdo do gral e do béquer para um béquer vazio, previamente pesado, e adicionado água purificada q.s.p. 100 g. 5- Aguardado o resfriamento. Fonte: Autoria própria 3.2- GEL DE CLORETO FÉRRICO 1- Solubilizado o cloreto férrico na água. 2- A solução em repouso por, aproximadamente, duas horas, para total dissolução do cloreto férrico. 3- Filtrado e adicionado o gel de hidroxietilcelulose de alta viscosidade, vagarosamente, realizando a homogeneização. 13 Fonte: Autoria própria Realizados técnicos de obtenção de pasta e gel. AULA 6 PREPARO DE SUPOSITÓRIOS RESULTADOS E DISCUSSÕES 1- PROCEDIMENTO: SUPOSITÓRIO DE GLICERINA 1- Em um béquer, foi fundido em banho-maria o ácido esteárico a 85 °C. 2- Em outro béquer, adicionado o carbonato de sódio, a glicerina e a água. Aquecido, em banho-maria, a 85 °C. 3- Misturado, a quente, o conteúdo dos 2 béqueres e, imediatamente, realizado a transferência para a forma/molde de supositórios previamente lubrificada/o até o extravasamento. 4- Aguardado o resfriamento/solidificação, removido o excesso de massa que extravasou com uma espátula e retire os supositórios. 5- Embalado um a um, usando papel laminado. Fonte: Autoria própria 14 2- PROCEDIMENTO: ÓVULO DE GLICERINA E GELATINA 1- Em um béquer, foi dissolvido em banho-maria a gelatina na glicerina e água. A temperatura estava menor para a dissolução da gelatina, e a agitação foi branda para evitar a incorporação de ar na preparação. 2- Transferido o conteúdo, a quente, para a forma/molde de óvulos previamente lubrificada/o até o extravasamento. 3- Aguardado o resfriamento/solidificação, removido o excesso de massa que extravasou com uma espátula e retire os óvulos. 4- Embalado um a um, usando papel laminado. Fonte: Autoria própria Realizado o preparo de supositórios de glicerina. Preparo de óvulos, utilizando excipientes hidrossolúveis. Nestes experimentos os resultados obtidos foram satisfatório, dentro dos padrões exigidos na farmacopeia. AULA 7 PREPARO DE PÓS RESULTADOS E DISCUSSÕES 1- PROCEDIMENTO: DILUIÇÃO DE FÁRMACO Preparado 30 g de uma diluição de fármaco: amido, 1:100, utilizando amido como excipiente e 0,2% de corante vermelho. 2- PROCEDIMENTO: TALCO ANTISSÉPTICO 1- Realizado a pesagem, pulverizado e tamise (malha 80) cada pó, individualmente. 2- Em gral, realizado a mistura de ácido salicílico e ácido bórico, 15 geometricamente. 16 3- No mesmo gral, adicionado óxido de zinco e homogeneizado com o auxílio do pistilo. 4- No mesmo gral, adicionado amido e homogeneizado com o auxílio do pistilo. 5- No mesmo gral, adicionado talco e homogeneizado com o auxílio do pistilo. Fonte: Autoria própria 3- PROCEDIMENTO: PÓ EFERVESCENTE 1- Realizado a pesagem, pulverizado e tamisado os pós, individualmente. 2- Realizado a mistura em gral, homogenizando entre uma adição e outra. Fonte: Autoria própria 3- PROCEDIMENTO: PÓ PARA REIDRATAÇÃO 1- Realizado a pesagem, pulverizado e tamisado os pós, individualmente. 2- Realizado a mistura em gral, de modo a garantir a uniformidade da mistura. 17 Fonte: Autoria própria 4- PROCEDIMENTO: MISTURA EUTÉTICA 1- Triturado em gral 1 g de mentol com 1 g de cânfora. 2- Observado o fenômeno ocorrido. Fonte: Autoria própria Realizados técnicas de pulverização, tamisação e mistura geométrica. Observado os fenômenos de efervescência e mistura eutética. 18 REFERÊNCIAS Roteiro de aula: Farmacotécnica Especial. (18/03/2023 – 25/03/2023). Livros ANSEL, H.C.; POPOVICH, N. G.; ALLEN JR, L.V. Farmacotécnica: formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. 6 ed. São Paulo: Premier, 2000, 568p. ANVISA. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Farmacopéia Brasileira. 3 ed. São Paulo: Andrei. 799 p. ANVISA. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Farmacopéia dos Estados Unidos do Brasil. 2 ed. São Paulo: Siqueira. 491p. Cristina Maria Franzini, Luana Cardoso de Oliveira, Marina de Freitas Silva, Michele Georges Issa. Farmacotécnica Especial, São Paulo: Editora Sol, 2021. CRESPO, 2002; FERREIRA, 2002; ALLEN Jr., 2002, FARMACOTÉCNICA, 2011 FRANZINI, Cristina Maria. et al. Farmacotécnica. 1ed. São Paulo: Editora Sol,202
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