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A1 Gestão Escolar (FMU)

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As mudanças nos paradigmas relacionados à gestão escolar são fruto de alterações históricas do
entendimento da realidade e de condicionamentos políticos, influenciando diretamente práticas
administrativas e concepções acerca da educação.
A escola clássica, também conhecida como administração científica, busca uma organização racional
do trabalho que diminua o desperdício e aumente a produtividade. Embasado nos estudos de
Frederick Taylor (1856-1915), este formato de administração divide-se em quatro princípios:
planejamento, preparo, controle e execução. Há o enfoque na divisão de tarefas individuais em busca
da eficiência, negando a improvisação e o empirismo. Tal otimização dos resultados traria uma
margem maior de lucros.
A partir da insatisfação com o método da escola clássica, emerge a escola das relações humanas,
defendendo a necessidade da humanização das relações de trabalho. Aqui, o fator humano ganha
destaque, essencial na estrutura do grupo e das relações entre os agentes educativos. O
administrador então ajusta os empregados de acordo com a demanda organizacional. Alguns de
seus princípios básicos são a necessidade de um trabalhador mais colaborativo e participativo nos
processos decisórios e a ênfase em aspectos emocionais.
A escola estruturalista traz um novo enfoque administrativo pautado na visão sistêmica, baseando-se
no conceito do ‘homem funcional’. As organizações estão subordinadas a regulamentações e normas
específicas, onde os indivíduos operam de forma mais linear e organizada, evitando assim tensões e
conflitos. Amplamente adotado pelo Estado brasileiro, este modelo produz uma ação burocratizada
que prioriza normas e orientação jurídica.
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