Buscar

Evolução do Pensamento Administrativo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 141 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 141 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 141 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Evolução do Pensamento 
Administrativo
Curso: Administração
Prof. Dr. Vitor Correa da Silva
 A palavra administração vem do latim ad (direção, tendência
para) e minister (subordinação ou obediência) e significa
aquele que realiza uma função sob o comando de outrem, isto
é, aquele que presta um serviço a outro.
O que é Administração?
 É o campo do conhecimento humano que se ocupa do estudo
da administração de organizações (com ou sem fins lucrativos).
 A administração trata do planejamento, da organização
(estruturação), da direção, do controle de todas as atividades
diferenciadas pela divisão de trabalho que ocorrem dentro da
organização.
O que é Administração?
Administração
Objeto de estudo: Organizações.
 A tarefa de administrar se aplica a qualquer tipo ou tamanho de
organização, seja ela uma grande indústria, uma cadeia de
supermercados, uma universidade, um clube, um hospital, uma
empresa de consultoria ou uma organização não-
governamental (ONG).
 A Administração é o processo de planejar, organizar, dirigir
e controlar o uso de recursos a fim de alcançar objetivos
organizacionais.
O que é Administração?
Administração
Objeto de estudo: Organizações.
 A administração lida com tudo que se relaciona com as
organizações.
 Conhecimentos em Administração também são chamados de
conhecimento em gestão.
O que é Administração?
Administração
Objeto de estudo: Organizações.
 Principais áreas de estudo da Administração:
O que é Administração?
Administração
Objeto de estudo: Organizações.
 O mundo em que vivemos é uma sociedade institucionalizada e
composta por organizações. Todas as atividades relacionadas à
produção de bens (produtos) ou prestação de serviços
(atividades especializadas) são planejadas, coordenadas,
dirigidas, executadas e controladas pelas organizações.
 Logo, os conhecimentos da área de Administração são
importantes para todos os profissionais!
O que é Administração?
O que é Administração?
 3 Habilidades importantes para o desempenho administrativo
(independente da profissão/formação) bem-sucedido:
1. habilidades técnicas;
2. habilidades humanas e;
3. habilidades conceituais.
O que é Administração?
1 - habilidades técnicas
 Envolvem o uso de conhecimento especializado e facilidade na
execução de técnicas relacionadas com o trabalho e com os
procedimentos de realização.
 É o caso de habilidades em contabilidade, em programação de
computador, engenharia etc.
O que é Administração?
1 - habilidades técnicas
 As habilidades técnicas estão relacionadas com o fazer, isto é,
com o trabalho com "coisas", como processos materiais ou
objetos físicos e concretos.
 É relativamente fácil trabalhar com coisas e com números
porque eles são estáticos e inertes, não contestam nem resistem
à ação do administrador.
O que é Administração?
2 - habilidades humanas
 Estão relacionadas com o trabalho com pessoas e referem-se à
facilidade de relacionamento interpessoal e grupal.
 Envolvem a capacidade de comunicar, motivar, coordenar,
liderar e resolver conflitos pessoais ou grupais. As habilidades
humanas estão relacionadas com a interação com as pessoas.
O que é Administração?
2 - habilidades humanas
 O desenvolvimento da cooperação dentro da equipe, o
encorajamento da participação, sem medos ou receios, e o
envolvimento das pessoas são aspectos típicos de habilidades
humanas.
 Saber trabalhar com pessoas e por meio das pessoas!
O que é Administração?
3 - habilidades conceituais
 Envolvem a visão da organização ou da unidade organizacional
como um todo, a facilidade em trabalhar com ideias e
conceitos, teorias e abstrações.
 Um administrador (profissional) com habilidades conceituais
está apto a compreender as várias funções da organização,
complementá-las entre si, como a organização se relaciona com
seu ambiente, e como as mudanças em uma parte da
organização afetam o restante dela.
O que é Administração?
3 - habilidades conceituais
 As habilidades conceituais estão relacionadas com o pensar,
com o raciocinar, com o diagnóstico das situações e com a
formulação de alternativas de solução dos problemas.
Representam as capacidades cognitivas mais sofisticadas do
administrador (profissional).
 Na medida em que um profissional faz carreira e sobe na
organização, ele precisa, cada vez mais, desenvolver as suas
habilidades conceituais para não limitar a sua empregabilidade.
O que é Administração?
União das 3 habilidades
 A combinação dessas 3 habilidades é importante para o
profissional. Na medida em que se sobe para os níveis mais
elevados da organização, diminui a necessidade de habilidades
técnicas, enquanto aumenta a necessidade de habilidades
conceituais.
O que é Administração?
O que é Administração?
 Em torno dessa discussão sobre habilidades conceituais
podemos pensar em algumas perguntas:
1. Qual é a melhor forma de se administrar uma empresa?
2. Qual é a melhor estrutura organizacional?
3. Qual é o melhor modelo de gestão a ser adotado?
4. Qual é a melhor estratégia para as empresas?
5. Qual é a melhor ferramenta para a formulação da estratégia?
6. Qual é a melhor forma de lidar com as pessoas no mercado
de trabalho?
7. Como deve se comportar um chefe no trabalho?
O que é Administração?
Para pensarmos melhor sobre estas perguntas, é preciso 
conhecermos um pouco mais sobre as diferentes abordagens do 
pensamento administrativo.
O que é Administração?
O que é Administração?
 Ênfase nas Tarefas;
 Ênfase na Estrutura Organizacional;
 Ênfase nas Pessoas;
 Ênfase na Tecnologia;
 Ênfase no Ambiente.
Abordagens das Teorias da 
Administração
 Antes de adentrar nas escolas de Administração e nos
principais autores da área é preciso pensar um pouco sobre a
relação entre teoria e prática.
 A pesquisa e a produção científica em Administração
também merece atenção (prescrição e descrição)!
O que é Administração?
Antecedentes históricos da Administração:
 A história da Administração (campo de estudo) é recente. Ela é
um produto do século XX.
 No entanto, desde épocas remotas como no Egito antigo, na
Mesopotâmia, na Assíria temos a presença de dirigentes
capazes de planejar e guiar os esforços de milhares de
trabalhadores em obras que perduram até os nossos dias, como
as pirâmides do Egito.
 Há também os estudos voltados para as práticas de guerras, os
quais também são “reutilizados” pela Administração de hoje
em dia.
O que é Administração?
Antecedentes históricos da Administração:
O que é Administração?
Antecedentes históricos da Administração:
 Até meados do século XIX, a sociedade era completamente
diferente. As organizações eram poucas e pequenas:
predominavam as pequenas oficinas, artesãos independentes,
pequenas escolas, profissionais autônomos - como médicos,
advogados e artistas que trabalhavam por conta própria - o
lavrador, o armazém da esquina etc.
Teoria Clássica
da Firma X Teoria de
Agência (Economia)
O que é Administração?
O dono do negócio também é o
Administrador do negócio. À
medida que o negócio cresce,
surge a necessidade da
contratação de Administradores
profissionais.
Antecedentes históricos da Administração:
 Embora a Administração tenha sofrida fortes influências de
filósofos, da Igreja Católica, de organizações militares, o fator
seminal para o seu surgimento foi a Revolução Industrial.
O que é Administração?
Antecedentes históricos da Administração:
 1780 a 1860: 1° Revolução Industrial ou revolução do carvão e
do ferro.
 1860 a 1914: 2° Revolução Industrial ou do aço e da
eletricidade.
 O rápido e intenso fenômeno da “maquinização” das oficinas
provocou fusões de pequenas oficinas que passaram a integrar
outras maiores e que, aos poucos, foram crescendo e se
transformando em fábricas.
O que é Administração?
Antecedentes históricos da Administração:
 Com o aumento dos mercados, decorrente da redução de
preços e popularizaçãodos produtos, as fábricas passaram a
exigir grandes contingentes humanos (empregados
assalariados).
 Assim, aumenta a migração de mão de obra dos campos
agrícolas para os centros industriais e o capitalismo se
solidifica.
 Cresce o tamanho de uma nova classe social: o proletariado.
O que é Administração?
Antecedentes históricos da Administração:
Não vamos abordar aspectos relevantes do período, como: 
 Surto acelerado e desorganizado de urbanização;
 Precariedade das condições de vida e de trabalho (riscos de
graves acidentes);
 Longos períodos de trabalho, inclusive para crianças (12 a 13
horas);
 Exploração por uma classe social economicamente favorecida
(excesso de demanda de trabalhadores) e, consequentemente,
conflitos entre a classe operária e os proprietários.
O que é Administração?
Antecedentes históricos da Administração:
Influência dos economistas liberais:
 Os direitos econômicos humanos são inalienáveis!
 A livre concorrência é o postulado principal do liberalismo
econômico.
O que é Administração?
Antecedentes históricos da Administração:
Influência dos economistas liberais:
 A vida econômica deve afastar-se da influência estatal, pois o
trabalho segue os princípios econômicos e a mão-de-obra está
sujeita às mesmas leis da economia.
O que é Administração?
Antecedentes históricos da Administração:
Influência dos economistas liberais:
 Adam Smith (1723-1790) - "Mão invisível“.
 Para Adam Smith, a origem da riqueza das nações reside na
divisão do trabalho e na especialização das tarefas,
preconizando o estudo dos tempos e movimentos que, mais
tarde, Taylor e Gilbreth iriam desenvolver como a base
fundamental da Administração Científica. Adam Smith
reforçou a importância do planejamento e da organização
dentro das funções da Administração.
O que é Administração?
Antecedentes históricos da Administração:
Influência do Socialismo:
 Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engel (1820-1895)
publicaram em 1848 o Manifesto Comunista, que também
exerceu enorme influencia na Administração!
 O socialismo e o sindicalismo obrigaram o capitalismo do
início do século XX a enveredar pelo caminho do
aperfeiçoamento de todos os fatores de produção envolvidos e
sua adequada remuneração.
O que é Administração?
Antecedentes históricos da Administração:
 Por fim, ao final do século XIX houve o surgimento de grandes
corporações por meio de empreendedores de sucesso, como
John Rockefeller, Andrew Carnegie, JP Morgan, dentre outros
que desenvolveram industrias como aço, cobre, alumínio,
petróleo etc.
 Esse feito culminou com o desenvolvimento de toda a
economia e com o surgimento de novas grandes corporações
(impérios).
O que é Administração?
Antecedentes históricos da Administração:
 Surgiram os primitivos impérios industriais, aglomerados de
empresas que se tornaram grandes demais para serem dirigidos
pelos pequenos grupos familiares.
 Logo apareceram os gerentes profissionais, os primeiros
organizadores que se preocupavam mais com a fábrica do que
com vendas ou compras.
 Assim, a influência dos pioneiros e empreendedores foi
fundamental para a criação das condições básicas para o
surgimento das teorias sobre a Administração!
O que é Administração?
ABORDAGENS DAS 
TEORIAS DA 
ADMINISTRAÇÃO
 No início do séc. XX, dois engenheiros desenvolveram os
primeiros trabalhos a respeito da Administração:
 O americano Frederick W. Taylor iniciou a chamada Escola da
Administração Científica, preocupada em aumentar a
eficiência da indústria por meio da racionalização do trabalho
do operário.
 O francês Henri Fayol desenvolveu a chamada Teoria
Clássica, preocupada em aumentar a eficiência da empresa por
meio de sua organização e da aplicação de princípios gerais da
Administração em bases científicas.
Abordagem: Ênfase nas tarefas
 Embora Taylor e Fayol não tenham se comunicado e tenham
partido de pontos de vista diferentes, suas ideias constituem as
bases da chamada Abordagem Clássica da Administração,
cujos postulados dominaram as quatro primeiras décadas do
século XX no panorama administrativo das organizações.
Abordagem: Ênfase nas tarefas
Taylor Fayol
Escola da Administração Científica
 Principais Autores: Frederick W. Taylor, Henry L. Gantt,
Frank B. Gilbreth. Porém, Henry Ford costuma ser incluído
entre eles pela aplicação desses princípios em seus negócios.
 O nome Administração Científica é devido à tentativa de
aplicação dos métodos da ciência aos problemas da
Administração a fim de aumentar a eficiência industrial.
 Os principais métodos científicos aplicáveis aos problemas da
Administração são a observação e a mensuração.
Abordagem: Ênfase nas tarefas
Escola da Administração Científica
 A Administração científica se ocupou do plano de trabalho
individual de cada operário tomado isoladamente.
 Até então, a escolha do método de trabalho era feita pelo
próprio operário!
 Assim, as indústrias apresentavam grandes disparidades entre
os métodos de trabalho!
Abordagem: Ênfase nas tarefas
Escola da Administração Científica
 Taylor tirou do operário o direito de escolher a própria tarefa
para impor-lhe um método planejado e estudado por um
profissional especializado no planejamento das tarefas.
 Essa administração das tarefas se assentava na organização
racional do trabalho (ORT) do operário que procurava localizar
o método (the best way) pelo qual o operário poderia se tornar
eficiente.
Abordagem: Ênfase nas tarefas
Escola da Administração Científica
Os princípios da Administração Cientifica:
 Planejamento (das tarefas)
 Preparo (dos trabalhadores e das máquinas)
 Controle e execução.
Abordagem: Ênfase nas tarefas
Escola da Administração Científica
 A técnica para se chegar ao método racional era o estudo de
tempos e movimento (motion-time study).
Abordagem: Ênfase nas tarefas
Escola da Administração Científica
 Principais objetivos do estudo de tempos e movimentos:
1. Reelaboração da tarefa para fazer com que os movimentos
sejam mais simples e mais rápidos.
2. Desenvolvimento de padrões mais eficientes de movimento
para os trabalhadores, de modo que possam fazer o trabalho
mais rapidamente e com menor fadiga.
Abordagem: Ênfase nas tarefas
Escola da Administração Científica
 Principais objetivos do estudo de tempos e movimentos:
3. Estabelecimento de padrões para que certas tarefas sejam
usadas como base para a determinação de escalas de
pagamento e como critérios de avaliação dos trabalhadores.
4. Desenvolvimento de uma descrição completa de tarefas para
ajudar no processo de recrutamento e seleção de novos
trabalhadores, orientação e treinamento dos mesmos.
Abordagem: Ênfase nas tarefas
Escola da Administração Científica
Exemplo típico dessa fragmentação, simplificação das tarefas e 
busca da padronização: 
 A linha de montagem onde cada operário executa tarefas
simples e repetitivas ao longo de sua jornada diária de trabalho.
Abordagem: Ênfase nas tarefas
Escola da Administração Científica
 Houve melhorias nas condições de trabalho, visto que
condições de trabalho agradáveis e de conforto são capazes de
reduzir a fadiga - poderoso inimigo da eficiência.
Abordagem: Ênfase nas tarefas
Escola da Administração Científica
 Também houve o estabelecimento dos tempos e padrões de
produção: tempo médio necessário para a realização da tarefa.
 O tempo-padrão passou a ser uma das formas de controle do
desempenho do operário e, além disso, também permitia
oferecer incentivos salariais voltadas à produção.
Abordagem: Ênfase nas tarefas
Escola da Administração Científica
 Essas tratativas de aumentos salariais eram baseadas num
importante conceito existente na época:
HOMO ECONOMICUS 
Abordagem: Ênfase nas tarefas
Pressuposição de que as 
pessoas são motivadas 
exclusivamente por 
interesses salariais e 
materiais.
Escola da Administração Científica
 Crendo no conceito de homo economicus,Taylor e seus
seguidores, preocuparam-se em construir um modelo de
administração baseado na racionalização e no controle das
atividades humanas, visto que, quando são deixados livres, os
homens não trabalham e optam pela vadiagem!
Abordagem: Ênfase nas tarefas
Escola da Administração Científica
 A ênfase nas tarefas e uma abordagem microscópica feita no
nível do operário e não no nível da empresa tomada como uma
totalidade.
 É uma abordagem mecanicista!
 Assim, a ênfase nas tarefas representa o primeiro enfoque
administrativo, ainda míope, limitado e reduzido a algumas
poucas variáveis da realidade empresarial.
 Foi o primeiro passo do estudo das Teorias da Administração!
Abordagem: Ênfase nas tarefas
 É a fase em que administrar é sobretudo planejar e organizar a
estrutura de órgãos e de cargos que compõem a empresa, e
dirigir e controlar as suas atividades.
 Crê que não se pode encontrar a eficiência organizacional
somente pela eficiência dos trabalhadores, mas sim pela
adequação dos meios (órgãos e cargos) aos fins que se deseja
alcançar.
 Assim, ela possui preocupação não só no nível individual de
cada operário com relação à tarefa executada, mas sim no nível
da empresa como uma totalidade em relação à sua estrutura
organizacional.
Abordagem: Ênfase na Estrutura 
Organizacional
 Iremos estudar duas abordagens relacionadas com a estrutura
organizacional:
 Teoria Clássica, de Henry Fayol e;
 Teoria da Burocracia, de Max Weber.
Abordagem: Ênfase na Estrutura 
Organizacional
Teoria Clássica
 Nasceu com Henri Fayol, engenheiro francês.
 Substituiu o enfoque concreto de Taylor por uma visão mais
ampla.
 Fayol focou na organização formal da empresa e nas relações
dos órgãos dentro da empresa.
Abordagem: Ênfase na Estrutura 
Organizacional
Teoria Clássica
 Para Fayol, toda empresa possui seis funções básicas:
1. Funções Técnicas, relacionadas com a produção de bens ou
de serviços da empresa;
2. Funções Comerciais, relacionadas com a compra, venda e
permutação.
3. Funções Financeiras, relacionadas com a procura e gerência
de capitais.
Abordagem: Ênfase na Estrutura 
Organizacional
Teoria Clássica
 Para Fayol, toda empresa possui seis funções básicas:
4. Funções de Segurança, relacionadas com a proteção e
preservação de bens.
5. Funções Contábeis, relacionadas com os inventários,
registros, balanços, custos e estatísticas.
6. Funções Administrativas, relacionadas com a integração da
cúpula das outras cinco funções. As funções administrativas
coordenam e sincronizam as demais funções da empresa,
pairando sempre acima delas.
Abordagem: Ênfase na Estrutura 
Organizacional
Teoria Clássica
 Segundo Fayol, as funções administrativas não são privativas
da alta cúpula, mas sim distribuídas proporcionalmente entre
todos os níveis hierárquicos.
 As funções administrativas são as próprias funções do
administrador. Elas englobam os chamados elementos da
administração.
Abordagem: Ênfase na Estrutura 
Organizacional
Teoria Clássica
 As funções administrativas são:
1. Previsão;
2. Organização;
3. Comando;
4. Coordenação:
5. Controle.
Abordagem: Ênfase na Estrutura 
Organizacional
Teoria Clássica
 Previsão: envolve avaliação do futuro e aprovisionamento em
função dele. Unidade, continuidade, flexibilidade e previsão
são os aspectos principais de um bom plano de ação.
 Organização: proporciona todas as coisas úteis ao
funcionamento da empresa.
 Comando: leva a organização a funcionar. Seu objetivo e
alcançar o máximo retorno de todas os empregados no
interesse dos aspectos globais.
Abordagem: Ênfase na Estrutura 
Organizacional
Teoria Clássica
 Coordenação: harmoniza todas as atividades do negócio,
facilitando seu negócio e seu sucesso. Ela sincroniza coisas e
ações em suas proporções certas e adapta os meios aos fins.
 Controle: Consiste na verificação para certificar se todas as
coisas acorrem em conformidade com o plano adotado, as
instruções transmitidas e os princípios estabelecidos. O
objetivo é localizar as fraquezas e erros no sentido de retificá-
los e prevenir a ocorrência.
Abordagem: Ênfase na Estrutura 
Organizacional
Teoria Clássica
 Na perspectiva de colocar a Administração como ciência,
Fayol propôs princípios universais da Administração que
seriam aplicados a todas as situações com que o Administrador
se defrontar.
Abordagem: Ênfase na Estrutura 
Organizacional
Teoria Clássica
Os princípios universais da Administração mais conhecidos 
são:
 Princípio da divisão do trabalho: A especialização é
necessária para a eficiência.
 Princípio da autoridade e responsabilidade: A autoridade é o
poder derivado da posição que se ocupa.
 Princípio da unidade de comando: Cada pessoa recebe
ordens de apenas um superior.
Abordagem: Ênfase na Estrutura 
Organizacional
Teoria Clássica
Os princípios universais da Administração mais conhecidos 
são:
 Princípio da hierarquia: A autoridade deve estar disposta em
hierarquia.
 Princípio da departamentalização: A especialização de
tarefas leva à heterogeneidade. Para buscar a homogeneidade,
deve-se agrupar aqueles que participam do mesmo processo.
 Princípio da coordenação: Os esforços devem ser
direcionados para um fim comum.
Abordagem: Ênfase na Estrutura 
Organizacional
Teoria Clássica
 Teoria Clássica de Fayol caracteriza-se por ser eminentemente
prescritiva e normativa: Como o Administrador deve
conduzir as situações do processo administrativo.
Abordagem: Ênfase na Estrutura 
Organizacional
Diferenças mais comentada entre Taylor e Fayol:
Abordagem: Ênfase na Estrutura 
Organizacional
 Cresceu na empresa.
 Visão do chão de fábrica.
 Vê a organização de baixo
para cima.
 Carreira na diretoria.
 Visão da alta direção.
 Vê a organização de cima
para baixo.
Taylor Fayol
Teoria da Burocracia
Fundador: Max Weber.
Abordagem: Ênfase na Estrutura 
Organizacional
 Os principais estudos de Weber foram
sobre política, economia, religião, poder
e dominação.
 Sobre a dominação, Weber identificou 3
tipos:
1. Tradicional
2. Carismática
3. Racional-Legal (surge com a
Burocracia).
Teoria da Burocracia
Burocracia para Max Weber:
Abordagem: Ênfase na Estrutura 
Organizacional
 O conceito de Burocracia de Weber é
diferente do significado pejorativo
utilizado para o termo no uso popular!
 Para Weber, burocracia é o que
identifica certas características da
organização formal voltada
exclusivamente para racionalidade e
para a eficiência.
Teoria da Burocracia
Segundo Weber, o tipo “ideal” de burocracia contêm 7 dimensões:
Abordagem: Ênfase na Estrutura 
Organizacional
Teoria da Burocracia
7 dimensões da burocracia:
 Formalização: Todas as atividades são definidas por escrito
(rotinas procedimentos).
 Divisão do trabalho: Cada pessoa tem um cargo ou posição
definida.
 Hierarquia: A burocracia se assenta em uma hierarquia bem
definida.
 Impessoalidade: A burocracia enfatiza os cargos e não as
pessoas.
Abordagem: Ênfase na Estrutura 
Organizacional
Teoria da Burocracia
7 dimensões da burocracia:
 Competências e técnica: A seleção dos empregados deve ser
feita apenas por critérios técnicos.
 Separação entre propriedade e Administração: A
administração esta separada da propriedade.
 Profissionalização do funcionário: Os funcionários são
profissionais especializados no seu trabalho. São assalariados,
nomeados pelo superior e não são donos dos meios de
produção.
Abordagem: Ênfase na Estrutura 
Organizacional
Teoria da Burocracia
 Assim, num sentido mais técnico, a burocracia serve para o
alcance dos objetivos organizacionais. Num sentido mais
amplo, a burocracia significa o tipo de organização humana
onde a racionalidade atinge o seu mais elevado grau.
 A racionalidade é a adequação dos meios para o alcance de
determinados fins ou objetivos.
Abordagem: Ênfase na Estrutura 
Organizacional
Teoria da Burocracia
A burocracia também visa atingir a previsibilidade do
comportamento das pessoas dentro da organização.
 Ate certo ponto, isto significa a tentativa de padronizar o
desempenho humano para alcançar um objetivo
organizacional: a máxima eficiência da organização.
Abordagem: Ênfase na Estrutura 
Organizacional
Teoria da Burocracia
 O comportamento das pessoas, contudo, nem sempre ocorre
dentro da previsibilidade da burocracia.
 Assim, notou-se a ocorrência de consequências imprevistas
(ou indesejadas) e que levam à ineficiência e às imperfeições.
 Estas consequências imprevistas (ou indesejadas) são
chamadas de DISFUNÇÕES DA BUROCRACIA.
Abordagem: Ênfase na Estrutura 
Organizacional
Teoria da Burocracia
Principais DISFUNÇÕES DA BUROCRACIA:
 Internalização das diretrizes: normas e regulamentos -
inicialmente elaboradas para atingir os objetivos
organizacionais - adquirem valor próprio passando a serem
absolutos. Preocupação maior com elas do que o trabalho em
si.
 Uso da categorização para a tomada de decisão: nem
sempre a pessoa de maior cargo que toma a decisão possui o
melhor conhecimento para isso.
Abordagem: Ênfase na Estrutura 
Organizacional
Teoria da Burocracia
Principais DISFUNÇÕES DA BUROCRACIA:
 Excesso de formalismo e papelório: a tendência de
documentar e formalizar tudo pode prejudicar o
funcionamento da organização.
 Exibição de sinais de autoridade: Como a burocracia
enfatiza a hierarquia, surge a necessidade de indicados,
símbolos ou sinais de autoridade.
 Resistências a mudanças: às vezes representam ameaças à
posição ou estabilidade das pessoas dentro da organização,
assim passa a resistir a mudanças ou modificação de situações.
Abordagem: Ênfase na Estrutura 
Organizacional
Teoria da Burocracia
DISFUNÇÕES DA BUROCRACIA:
Abordagem: Ênfase na Estrutura 
Organizacional
Teoria da Burocracia
 As causas das disfunções da
burocracia residem no fato dela não
considerar a variabilidade do ser
humano.
 No entanto, é inegável a sua
importância na sociedade moderna.
Apesar de todas as limitações e
desvantagens, a burocracia ainda é o
menos ruim dos modelos para lidar
com as organizações.
Abordagem: Ênfase na Estrutura 
Organizacional
 É a fase em que administrar é, sobretudo, lidar com pessoas!
 Esta terceira abordagem das Teorias da Administração procura
enfatizar as pessoas dentro das empresas, deixando em
segundo plano a estrutura e as tarefas.
 Pode ser desdobrada em duas escolas ou teorias: a Escola de
Relações Humanas e a Teoria Comportamental.
Abordagem: Ênfase nas pessoas
Escola de Relações Humanas
Abordagem: Ênfase nas pessoas
 Principal teórico: Elton Mayo.
 Surgiu como uma teoria de
oposição e combate à Teoria
Clássica, alicerçada sobre as
obras de Taylor e Fayol.
 Seus conceitos foram
desenvolvidos a partir da
Psicologia e Sociologia
Industrial.
Mayo
Escola de Relações Humanas
Abordagem: Ênfase nas pessoas
 Negou ou omitiu todos os conceitos desenvolvidos e afirmados
pela teoria clássica, como os de organização formal, autoridade
e responsabilidade, hierarquia, unidade de comando, estudos
de tempos e movimentos, eficiência, departamentalização,
princípios gerais de administração etc.
Escola de Relações Humanas
Abordagem: Ênfase nas pessoas
 Introduziu novos conceitos como o de organização informal,
motivação, incentivos sociais, dinâmica de grupo,
comunicação, liderança etc.
 O administrador típico da Teoria Clássica - eminentemente
técnico e voltado para os aspectos lógicos da organização -
cedeu lugar ao administrador eminentemente humanista e
voltado para os aspectos psicológicos e sociológicos da
organização.
Escola de Relações Humanas
Abordagem: Ênfase nas pessoas
 Os planos de incentivos salariais - fundamentados na
concepção do homo economicus - foram substituídos pelo
incentivo social e simbólico fundamentado na concepção do
homo social.
homo social
Pressuposição de que o homem é
motivado basicamente por recompensas
sociais e simbólicas, pois as
necessidades psicológicas do ser
humano são mais importantes do que a
necessidade de ganhar mais dinheiro.
Escola de Relações Humanas
 Um evento singular para o desenvolvimento da escola de
relações humanas foi a experiência de Hawthorne (bairro da
cidade de Chicago, EUA ).
 A experiência foi feita na fábrica da Western Eletric Company
pelo Conselho Nacional de Pesquisas dos EUA em 1927. Foi
liderada por Elton Mayo (médico especializado em
psicopatologia)
Abordagem: Ênfase nas pessoas
Escola de Relações Humanas
Sobra a Experiência de Hawthorne:
 Objetivo: observar a relação entre a intensidade da iluminação
e a eficiência dos operários (produção), ou seja, conduzir
experimentos relacionando produtividade e condições físicas
de trabalho.
 A hipótese era de que aumentando a luminosidade, a
produtividade também aumentaria.
Abordagem: Ênfase nas pessoas
Escola de Relações Humanas
Sobra a Experiência de Hawthorne:
 Foram observados dois grupos de trabalhadores distintos, um
trabalhava sobre intensidade de luz variável enquanto o outro
trabalhava sobre intensidade constante de luz.
 Qual foi o resultado encontrado em relação a diferença de
produtividade?
Abordagem: Ênfase nas pessoas
NENHUM. 
Não houve diferença de produtividade!
Escola de Relações Humanas
Sobra a Experiência de Hawthorne:
 A conclusão foi que aumento da produtividade não estava
relacionado com a intensidade da luz, mas sim com a atenção
que estava sendo dada às pessoas.
 Além dessa primeira fase, foram realizados mais duas fases
com os funcionários da fábrica.
 Houve modificação nos sistema de pagamentos, nas horas
trabalhadas, nas horas de descanso, nos grupos de trabalhos,
nas condições de trabalho, nos tipos de supervisores e nas
pressões exercidas por ele (inclusive com a ausência de
supervisores), dentre outras.
Abordagem: Ênfase nas pessoas
Escola de Relações Humanas
Sobra a Experiência de Hawthorne:
 Principais conclusões:
1. O incentivo econômico não é a única força motivadora a que
o trabalhador responde; sua produção é fortemente
influenciada tanto por suas relações com os outros
companheiros de trabalho como por seus problemas pessoais,
tanto dentro como fora da fábrica.
2. O trabalhador não se comporta como um ser isolado, mas
como um membro do grupo (organização informal).
3. A especialização funcional não cria, necessariamente, a
organização mais eficiente. A rotação de cargos e de tarefas
contribui para o melhor desempenho.
Abordagem: Ênfase nas pessoas
Escola de Relações Humanas
 Porém, a Escola de Relações Humanas também recebeu muitas
críticas, principalmente por valorizar símbolos baratos e
relegar a um plano secundário as recompensas salariais.
Abordagem: Ênfase nas pessoas
Escola de Relações Humanas
 Mesmo com algumas críticas, não há como negar que a Escola
de Relações Humanas representa uma reação saudável contra a
ênfase no trabalho programado, no controle hierárquico rígido
e no alto grau de especialização do trabalhador (que pode gerar
alienação), aspectos característicos do Taylorismo e da Teoria
Clássica de Fayol.
 As principais contribuições da Teoria das Relações Humanas
se concentram no esforço rumo à humanização das empresas: a
ênfase na organização informal, nos grupos sociais, nas
comunicações, na motivação, na liderança, nas abordagens
participativas e, sobretudo, na preocupação com a satisfação no
trabalho.
Abordagem: Ênfase nas pessoas
Teoria Comportamental
 Principal autor: Herbert A. Simon
 A teoria comportamental (ou
Teoria Behaviorista) descende
diretamente da Escola das
Relações Humanas e mantem a
tradição de deixar os aspectos
estruturais em segundo plano, para
se dedicar completamente aos
aspectos comportamentais.
Abordagem: Ênfase nas pessoas
Teoria Comportamental
 Traz a grande contribuição do abandono das posições
normativas e prescritivas das teorias anteriores e a adoçãode
posições explicativas e descritivas.
 A ênfase permanece nas pessoas em comparação com a Escola
das Relação Humanas, mas dentro do contexto organizacional
mais amplo.
 Para explicar o comportamento organizacional, a Teoria
Comportamental fundamenta-se no comportamento individual
das pessoas e, assim, torna-se necessário o estudo da
motivação humana.
Abordagem: Ênfase nas pessoas
Teoria Comportamental
 Assim, um dos temas fundamentais da Teoria Comportamental
da Administração é a motivação humana, campo no qual a
teoria administrativa recebeu volumosa contribuição.
 Os autores behavioristas verificaram que o administrador
precisa conhecer as necessidades humanas para melhor
compreender o comportamento humano e utilizar a motivação
como poderoso meio para melhorar a qualidade de vida dentro
das organizações.
Abordagem: Ênfase nas pessoas
Teoria Comportamental
 Principais autores sobre a motivação:
1. Abraham Maslow;
2. Frederick Herzberg;
3. David McGregor.
Abordagem: Ênfase nas pessoas
Teoria Comportamental
1 - Hierarquia das necessidade de Abraham Maslow:
 Maslow apresentou uma teoria da motivação segundo a qual as
necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis,
em uma hierarquia de importância.
 Essa hierarquia de necessidades pode ser visualizada como
uma pirâmide.
 Na base da pirâmide estão as necessidades mais baixas
(necessidades fisiológicas) e no topo, as necessidades mais
elevadas (as necessidades de auto realização).
Abordagem: Ênfase nas pessoas
Teoria Comportamental
1 - Hierarquia das necessidade de Abraham Maslow:
Abordagem: Ênfase nas pessoas
Teoria Comportamental
1 - Hierarquia das necessidade de Abraham Maslow:
Abordagem: Ênfase nas pessoas
Teoria Comportamental
1 - Hierarquia das necessidade de Abraham Maslow:
 As necessidades humanas e as suas respectivas intensidades
assumem formas e expressões que variam conforme o
indivíduo.
 As pesquisas não chegaram a confirmar cientificamente a
teoria de Maslow e algumas delas até mesmo a invalidaram.
Contudo, sua teoria é bem aceita e oferece um esquema
orientador e útil para a atuação do administrador.
Abordagem: Ênfase nas pessoas
Teoria Comportamental
2 - Teoria dos dois fatores de Frederick Herzberg:
 Para Herzberg, existem dois fatores que orientam o
comportamento das pessoas: Higiênicos e Motivacionais.
 Fatores higiênicos: Os principais são salário, benefícios
sociais, tipo de chefia ou supervisão que as pessoas recebem de
seus superiores, condições físicas e ambientais de trabalho,
políticas e diretrizes da empresa, clima de relacionamento entre
a empresa e os funcionários.
 Tradicionalmente apenas os fatores higiênicos eram utilizados
na motivação dos empregados.
Abordagem: Ênfase nas pessoas
Teoria Comportamental
2 - Teoria dos dois fatores de Frederick Herzberg:
 As pesquisas de Herzberg revelaram que quando os fatores
higiênicos são ótimos, eles apenas evitam a insatisfação dos
empregados; se elevam a satisfação não conseguem sustentá-
la por muito tempo.
 Porém, quando os fatores higiênicos são precários, eles
provocam a insatisfação dos empregados.
 Exemplo: O trabalhado não se sente motivado apenas porque o
seu salário caiu na conta no dia certo, mas se sentirá
incomodado caso ele atrase!
Abordagem: Ênfase nas pessoas
Teoria Comportamental
2 - Teoria dos dois fatores de Frederick Herzberg:
 Fatores motivacionais: Envolvem sentimentos de crescimento
individual, reconhecimento profissional e auto realização, e
dependem das tarefas que o indivíduo realiza no seu trabalho.
 Tradicionalmente, as tarefas e os cargos eram arranjados e
definidos com a preocupação de atender aos princípios de
eficiência e economia, eliminando o desafio e a criatividade
individual.
 Isso criava um efeito de "desmotivação" provocando apatia,
desinteresse e falta de sentido psicológico.
Abordagem: Ênfase nas pessoas
Teoria Comportamental
2 - Teoria dos dois fatores de Frederick Herzberg:
 Quando os fatores motivacionais são ótimos, eles provocam a
satisfação nas pessoas. Porém, quando são precários, eles
evitam a satisfação.
Abordagem: Ênfase nas pessoas
Teoria 
Comportamental
Comparação entre 
Maslow e Herzberg:
Abordagem: Ênfase nas pessoas
Teoria Comportamental
3 - Teoria X e Teoria Y de David McGregor:
Abordagem: Ênfase nas pessoas
Teoria X
 As pessoas são indolentes e
preguiçosas por natureza;
falta-lhes ambição; não
gostam de responsabilidades
nem de mudanças; são
incapazes de autocontrole e
autodisciplina.
 Por isso: precisam ser
dirigidas e controladas pela
administração.
Teoria Y
 As pessoas não têm
desprazer inerente em
trabalhar, não são resistentes
a mudanças; possuem alto
grau de imaginação e de
criatividade.
 Por isso: precisam de
liberdade, confiança e
oportunidades.
Teoria Comportamental
3 - Teoria X e Teoria Y de David McGregor:
 A Teoria X representa o típico estilo de administração da
Administração Científica de Taylor, da Teoria Clássica de
Fayol e da Teoria da Burocracia de Weber em diferentes
estágios da teoria administrativa: bitolamento da iniciativa
individual, aprisionamento da criatividade, estreitamento da
atividade profissional por meio do método e da rotina de
trabalho.
Abordagem: Ênfase nas pessoas
Teoria Comportamental
3 - Teoria X e Teoria Y de David McGregor:
 A Teoria Y mostra um estilo de administração aberto, dinâmico
e democrático, por meio do qual administrar torna-se um
processo de criar oportunidades, liberar potenciais, remover
obstáculos, encorajar o crescimento individual e proporcionar
orientação quanto a objetivos.
Abordagem: Ênfase nas pessoas
Teoria Comportamental
3 - Teoria X e Teoria Y de David McGregor:
 A Teoria Y propõe um estilo de administração participativo e
baseado nos valores humanos e sociais. Enquanto a Teoria X é
a administração por meio de controles externos impostos às
pessoas. As duas teorias são opostas entre si.
➢Qual é a certa? 
➢ Será que podemos classificar as pessoas como sendo apenas 
de uma ou de outra?
➢Chiavenato (2004, p. 339) diz: “no fundo, a Teoria X se baseia 
em pressuposições errôneas a respeito do comportamento 
humano”. Será?
Abordagem: Ênfase nas pessoas
Teoria Comportamental
 Outra contribuição da Teoria Comportamental foi a Teoria das
Decisões de Herbert A. Simon.
 As empresas são visualizadas como sistemas de decisões,
onde as pessoas percebem, sentem, decidem e agem, definindo
seus comportamentos frente as situações com que se deparam.
Assim, a administração não pode deixar de lado estes aspectos
comportamentais.
 Logo, a abordagem mecanicista das teorias clássicas não são
válidas.
Abordagem: Ênfase nas pessoas
Uma pausa para a 
Qualidade
 Existem diversas definições sobre a qualidade!
 Uma definição famosa na literatura diz que “qualidade é o
atendimento das exigências do cliente.
 Para Deming, “a qualidade deve ter como objetivo as
necessidades do usuário, presentes e futuras”.
 Para Juran, representa a “adequação à finalidade ou ao uso”.
 Para Crosby, é a “conformidade com as exigências”.
 Considera-se, na literatura, que todas essas definições estão
corretas.
O que é Qualidade?
 A Gestão da Qualidade Total (Total Quality Management -
TQM) é um conceito de controle que atribui às pessoas, e não
somente aos gerentes e dirigentes, a responsabilidade pelo
alcance de padrões de qualidade.
Gestão da Qualidade Total
 O conceito de “Qualidade Total” é multidimensional, ou seja,
suas dimensões atingem não apenas os produtos, mas
também os processos de produção e a satisfação das
necessidades dos clientes que são os principais entes na busca
pela Qualidade Total.
 O principal objetivo da Qualidade Total é produzir a satisfação
daqueles que recebem o resultado do seu trabalho, seja ele
produto ou serviço.
Gestão da Qualidade Total
 A preocupação com a
qualidade já era forte
desde o Taylorismo,
porém, na décadade
1920 ela ganhou mais
força com Walter
Shewhart, estatístico
norte-americano.
Um pouco do histórico da GQT
 Porém, o salto nos estudos sobre a qualidade total foi
realizado no Japão na década de 1950.
 Logo após a II Guerra Mundial, o Japão se apresentava ao
mundo literalmente destruído e precisando iniciar seu
processo de reconstrução.
 Além disso, os produtos da indústria japonesa eram tidos
como de baixa qualidade.
Um pouco do histórico da GQT
 William Edwards Deming foi
convidado pela Japanese
Union of Scientists and
Engineers (JUSE) para
proferir palestras e treinar
empresários e industriais
sobre controle estatístico de
processo e sobre gestão da
qualidade.
Um pouco do histórico da GQT
 Walter A. Shewhart:
➢Desenvolveu o Controle Estatístico de Processo (CEP);
➢Desenvolveu o o ciclo PDCA (Plann, Do, Check e Act).
 Willian E. Deming:
➢Considerado o responsável pelo sucesso das empresas
japonesas na qualidade;
➢ Preconizou o foco em evitar os defeitos (variabilidade).
Principais Autores sobre a Qualidade
Alguns Princípios da Qualidade:
1. Satisfação do cliente: “o cliente é a razão da empresa
existir.”
2. Fatos e dados: “opinião não é conhecimento, tem que ser
verificada.”
3. Avaliação permanente: “Onde estou? Para onde vou? Qual
distância? Quanto falta?”
4. Pessoas: “qualidade total significa a participação de todos.”
5. Treinamento: “quem não dá treinamento não pode exigir
resultados.”
6. Busca das causas dos erros: “erro = oportunidade.”
Um pouco mais sobre a GQT
Kaizen:
 A filosofia da melhoria contínua deriva do kaizen (do japonês
kai, que significa mudança e zen, que significa bom).
 O kaizen é uma filosofia de contínuo melhoramento de todos
os empregados da organização, de maneira que realizem suas
tarefas um pouco melhor a cada dia. Fazer sempre melhor.
 A ideia do Kaizen é condizente com aspectos da cultura
japonesa, como disciplina, respeito à hierarquia, honra e
desenvolvimento das habilidades.
Um pouco mais sobre a GQT
Samurai
GQT e o Japão:
 Embora seja indiscutível os benefícios gerenciais propostos
pela Gestão da Qualidade Total, não há como negar que a
cultura japonesa atuou como um elemento diferencial neste
sucesso.
 Foi um casamento perfeito: métodos de desenvolvimento
contínuo e um povo disposto a melhorar o máximo possível.
Um pouco mais sobre a GQT
GQT é um pouco mais que melhoria contínua:
 Enquanto a melhoria contínua da qualidade é aplicável no
nível operacional, a qualidade total estende o conceito de
qualidade para toda a organização, abrangendo todos os
níveis organizacionais, desde o pessoal de escritório e do chão
da fábrica até a cúpula em um envolvimento total.
Um pouco mais sobre a GQT
GQT é um pouco mais que melhoria contínua:
 O tema central da qualidade total é bastante simples: a
obrigação de alcançar qualidade está nas pessoas que a
produzem.
 Esta ideia é relativamente contraditória com os princípios
Tayloristas.
Um pouco mais sobre a GQT
GQT é um pouco mais que melhoria contínua:
 A qualidade total está baseada no empoderamento
(empowerment) das pessoas.
 Empowerment significa proporcionar aos funcionários as
habilidades e a autoridade para tomar decisões que
tradicionalmente eram dadas aos gerentes.
 Significa também a habilitação dos funcionários para
resolverem os problemas do cliente sem consumir tempo para
aprovação do gerente.
Um pouco mais sobre a GQT
GQT é um pouco mais que melhoria contínua:
 Ao contrário da perspectiva Taylorista, que também buscava a
melhoria contínua, a GQT trouxe um viés mais humanista,
colocando o humano e as suas perspectivas e expectativas,
como parte do processo.
 A própria cultura japonesa pode ter contribuído para isso.
Embora seja uma sociedade tradicionalmente hierarquizado, a
ideia de respeito ao subalterno e da compreensão de suas
necessidades também é uma característica desse modelo.
 Ademais, os líderes partem da ideia de que precisam ser o
exemplo.
Um pouco mais sobre a GQT
 E a fase em que administrar e lidar com a tecnologia.
 Com o advento da cibernética, da mecanização, da automação,
da computação e, mais recentemente, da robotização, a
tecnologia passou a moldar-lhe a estrutura e a condicionar o
seu funcionamento.
 Embora desde a época de Taylor houvesse preocupação com a
tecnologia, suas incursões eram limitadas ao nível da tarefa
individual de cada operário.
Abordagem: Ênfase na tecnologia
 Esses estudos buscam identificar
como a empresa pode utilizar a
tecnologia para o alcance dos
objetivos organizacionais.
 Principal autor: Joan Woodward.
 Na visão dessa abordagem, a
estrutura organizacional deve
seguir a tecnologia.
Abordagem: Ênfase na tecnologia
 E a fase em que administrar é, sobretudo, lidar com as
demandas do ambiente e obter o máximo de eficácia da
empresa.
 Com a influência da Teoria de Sistemas, verificou-se que
apenas o estudo das variáveis internas (endógenas) não
proporcionava uma compreensão mais ampla da estrutura
e do comportamento das empresas.
 Tornava-se necessário o estudo das variáveis exógenas,
situadas fora dos limites da empresa, e que as influenciam
profundamente.
Abordagem: Ênfase no ambiente
 As relações de interação entre empresas e seus ambientes
passaram a explicar com mais profundidade a estrutura
organizacional e os processos operacionais.
 Essa ênfase no ambiente surgiu com o aparecimento da Teoria
da Contingencia (que também focava na tecnologia), segundo
a qual não existe uma única "melhor maneira" (the best
way) de organizar as empresas.
 Pelo contrario, as características estruturais das empresas
dependem das características ambientais que as circundam, ou
seja, a estrutura organizacional deve seguir o ambiente.
 Assim, surge o conceito de stakeholders.
Abordagem: Ênfase no ambiente
 Surge o conceito de stakeholders
Abordagem: Ênfase no ambiente
 A ênfase no ambiente marca o aprofundamento máximo do
objeto de estudo da administração: as organizações e os
ambientes que com elas se relacionam (internos e externos).
Abordagem: Ênfase no ambiente
 Todas as abordagens são válidas, na realidade, cada teoria
administrativa surgiu como uma resposta aos problemas
empresariais mais relevantes de sua época.
 De certo modo, todas as teorias administrativas são aplicáveis
as situações de hoje.
Conclusão sobre as abordagens
Numa indústria, por exemplo, pode-se observar que:
 Utiliza em suas linhas de montagens os mesmos princípios da
Administração Cientifica e da GQT.
 Em sua estrutura organizacional, os mesmos princípios da
Teoria Clássica.
 A sua organização empresarial e seus normativos podem ser
explicadas pela Teoria da Burocracia.
 Seus supervisores são preparados segundo a abordagem da
Teoria das Relações Humanas, enquanto os gerentes se
preocupam com a Teoria Comportamental.
 E as relações dessas empresas com a sua comunidade são
consideradas sob o prisma da Teoria da Contingencia.
Conclusão sobre as abordagens
 O administrador (ou qualquer profissional que lide com gestão)
precisa conhecê-las bem para ter a sua disposição um naipe de
alternativas interessantes para cada situação (ferramental
teórico).
Conclusão sobre as abordagens
 A configuração das empresas no Brasil passou por três fases:
➢Capitanias hereditárias: Os donatários possuíam amplos
poderes para distribuir e produzir nas terras, cobrar impostos e
fazer cumprir a Lei. Como o nome diz, eram hereditárias.
➢Senhores de engenho: deveriam empreender esforços para
produzir nas terras e, consequentemente, buscavam acumular
riqueza garantindo o patrimônio da família.
➢Modernização: Início no Sec. XIX. Diversas famílias atuavam
em vários setores, tanto no campo, quanto nas cidades, atuando
como pequenos empresários ou como trabalhadores em outras
empresas familiares.
Caracterização das Empresas Brasileiras
 Na década de 1950, as companhias familiares já atuavam em
praticamente todos os segmentosda economia brasileira, como
agricultura, indústrias diversas, serviços, telecomunicações,
bancos e meios de comunicação.
 Porém, a grande parte dessas companhias era dotada de um
baixíssimo nível profissional do ponto de vista gerencial,
forjadas a partir de relações baseadas na confiança ou na
relação parental e não na competência.
Caracterização das Empresas Brasileiras
 As companhias familiares brasileiras foram marcadas por dois
traços básicos:
➢Patrimonialismo: Lógica da família patriarcal sob o comando
de um “senhor”. O patrimônio pessoal da família e o da
companhia eram vistos como uma coisa só. Na prática, os
ativos eram da família e os passivos eram da empresa.
➢Patronato político: O empresário brasileiro enxergou o Estado
como um protetor e uma estrutura voltada para servi-lo. Isso
levou à incompetência gerencial e à cultura de que o Estado
deve defende-los como, por exemplo, com o fechamento da
economia brasileira para a concorrência internacional.
Caracterização das Empresas Brasileiras
 O patrimonialismo e o patronato político moldaram a cultura
do empresário brasileiro e isso também gerou reflexos na
capitalização das empresas.
 As empresas familiares brasileiras, de um modo geral,
dependeram ao longo dos anos do Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
 Por muitos anos, o BNDES foi a única possibilidade prática e
viável para a captação de recursos para investimentos de longo
prazo.
Caracterização das Empresas Brasileiras
 Além dos relacionamentos potencialmente conflituosos entre
executivos, conselheiros e acionistas presentes em qualquer
companhia, surge um fator complicador adicional:
A FAMÍLIA, incluindo os aspectos sentimentais do 
relacionamento entre parentes.
Caracterização das Empresas Brasileiras
 Potenciais desvantagens associadas às empresas familiares:
1) Problemas sucessórios e de transição de gerações;
2) Nepotismo, informalidade na avaliação de desempenho dos
executivos familiares e ausência de meritocracia;
3) Geração de facções entre ramos familiares;
4) Não separação das questões familiares das questões
empresariais;
5) Ausência de fóruns para solução de divergências de âmbito
familiar.
Caracterização das Empresas Brasileiras
 Por outro lado, as empresas familiares também podem apresentar
diversas vantagens potenciais:
1) Maior convergência de interesses na alta gestão entre acionistas e
administradores;
2) Maior comprometimento e dedicação dos executivos familiares
para com a empresa em comparação com os executivos de
mercado;
3) Possibilidade de um maior horizonte temporal nas decisões
corporativas;
4) Maior agilidade no processo decisório;
5) Maior interesse dos controladores em construir um negócio para
gerações futuras.
Caracterização das Empresas Brasileiras
 À medida que a empresa cresce e passa pelas transições de
gerações, as relações de poder, influência e interesses se
tornam diferentes, contribuindo para um afastamento gradual
das esferas da família, gestão e propriedade do negócio.
Caracterização das Empresas Brasileiras
Caracterização das Empresas Brasileiras
Caracterização das Empresas Brasileiras
141
Referências 
Bibliográficas
Seja qual for o seu aproveitamento na disciplina, em qualquer 
momento, no futuro, na eventualidade de precisar de ajuda:
VALE 1 S.O.S. – Prof. Vitor
vitor_correa@msn.com
1. CHIAVENATO, I. Administração: Teoria, processo e prática. 5 ed. Barueri:
Manole, 2014.
2. GONÇALVES, J. S. R. C. As empresas familiares no Brasil. Revista de
Administração de Empresas, São Paulo, v. 7, n. 1, p. 7-12, 2000.
3. ROSSETTI, J. P.; ANDRADE, A. Governança corporativa: fundamentos,
desenvolvimento e tendências. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2014.

Continue navegando