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1 
 
 
DP ADAP – 1º semestre 2023 
PRATICAS DE ENFERMAGEM I 
PARTE I – História da Enfermagem 
O desenvolvimento histórico das práticas de saúde: 
• As práticas de saúde são associadas às diferentes estruturas sociais em diferentes nações. 
• Cada período histórico tem sua formação social: filosofia, política, economia, leis, ideologia. 
• As práticas de saúde são/foram influenciadas pela formação social, doutrinas e dogmas das mais diversas correntes 
religiosas. 
As práticas de saúde podem ser descritas por Períodos: 
- Instintivas: A sociedade vivia em grupos primitivos e a organização social do trabalho na família primitiva mantinha a 
mulher como a responsável pelo cuidado com as crianças, velhos e doentes. Aos homens “Feiticeiro” era associado o 
poder cura (misticismo); 
- Mágico-sacerdotais (séc. V a.C.): O Estado sofre grande interferência da religião. Grande teor mitológico e 
dogmático na qual cada cidade possuía um Deus-protetor e um templo (locais paradisíacos) para cura realizando 
banhos em fontes para purificação, jejum, uso de ervas e água pura. As doenças eram consideradas fatores 
sobrenaturais, pois o homem era um ser inferior e, portanto adoecia e cabem aos Sacerdotes, os atributos do poder de 
cura, da vida e da morte; 
- Alvorecer da ciência (séc. V a.C. até Era Cristã): Hipócrates, influenciado por Sócrates e outros filósofos propôs uma 
nova concepção de saúde. Dissociou-se a arte de curar dos preceitos místicos e sacerdotais através dos métodos 
indutivos da inspeção e da observação do paciente; 
- Monástico medievais (séc. V até XIII): Primeiros séculos do período cristão. As práticas de saúde sofrem influência 
de fatores socioeconômicos e políticos da sociedade feudal. Esse período foi caracterizado por grandes epidemias, 
catástrofes naturais que reforçam as superstições e as crendices que voltaram a prosperar, apoiadas na ignorância 
coletiva. A religião Cristã começa a progredir e a necessidade de auxílio e redenção aos sofrimentos com o retorno da 
prática dogmática, do misticismo e do culto a Cristo – médico da alma e do corpo. 
Hospitais – construídos próximo a mosteiros e igrejas, sob direção rigorosa das religiosas: 
• Caráter religioso; Busca a salvação da alma; Higiene precária; Recebiam doações; Assistência aos pobres; 
Segregava infectados. 
Enfermagem: 
•Enfermagem (prática leiga) que era realizada por religiosas e viúvas da alta sociedade; 
• Práticas de enfermagem: caseiras, místicas, populares; 
• Valores legitimados e aceitos pela sociedade como características da Enfermagem: Abnegação, espírito de serviço e 
obediência; 
• Consolidação da Enfermagem não com uma conotação de prática profissional, mas de sacerdócio. 
- Pós-monásticos (séc. XIII até XVI): Decadência do regime feudal - Progresso das grandes cidades. Renascença na 
Itália. 
• Reforma protestante→ Inquisição 
• Como resultado inúmeros hospitais foram fechados e as religiosas que cuidavam dos doentes foram expulsas e 
substituídas por mulheres de baixo nível moral e social. 
Hospitais: depósitos insalubres de doentes; Serviço de enfermagem confundido com trabalho doméstico. 
Enfermagem: Período negro da enfermagem - Torna-se pouco atrativo e indigno para mulheres de casta social 
elevada. 
- Mundo moderno (séc. XVI até XIX): Era Moderna → Revolução Francesa (1789-1799) = fim da era feudal. 
• Revolução Industrial → iniciou-se em 1760 → trouxe progresso e expansão econômica e financeira = abertura dos 
portos = contato com outras culturas e civilizações; 
• Expansão das cidades e oportunidades nos grandes centros (Diminuição da qualidade de vida → péssima 
alimentação (antes muito saudável), surgimento de grandes surtos de doenças como tuberculose, desnutrição e 
2 
 
intoxicações passam a fazer parte das classes operárias, bem como o aumento da mortalidade infantil e materna 
→ surgem os acidentes de trabalho); 
• O Estado assume o controle da assistência à saúde. 
• Valorização da mão de obra e o surgimento da legislação trabalhista - Assistência ao trabalhador não por 
questões humanitárias. Operário doente = menor lucro 
Hospitais são reorganizados e médicos assumem a direção e o desenvolvimento da indústria farmacêutica. 
 
PARTE II –Enfermagem Moderna 
▪ 1900 → O Brasil se inclui entre os países onde o Estado controla a saúde pública. 
▪ 1910 → Inicio das atividades da Escola de Parteiras junto à Maternidade São Paulo. 
▪ 1914 → Inicia-se a Primeira Guerra Mundial. O Brasil não possuía pessoal qualificado para enviar junto aos 
voluntários da Cruz Vermelha Brasileira. 
▪ 1916 → A Cruz Vermelha Brasileira inicia um curso de “socorristas” para atender as necessidades impostas 
pela guerra. A demanda da formação de profissionais da Escola Profissional de Enfermeiras Alfredo Pinto não 
era suficiente. 
▪ → Reforma sanitária – liderada por Oswaldo Cruz e Carlos Chagas - buscam reorganizar os Serviços de 
Saúde e diminuir as epidemias. Criam junto á Cru Vermelha, o curso de “Visitadoras Sanitárias ou de Higiene”. 
O intuito de atender às necessidades da comunidade, pois os problemas de Saúde Pública no Brasil estavam 
ganhando vulto e colocando em risco a saúde da população. Esta é a primeira categoria de pessoal de 
Enfermagem com algum preparo para atuar na área da saúde pública, formadas no Brasil. 
▪ Os serviços de saúde começam a crescer no Brasil, porém tais serviços possuíam um alto grau de 
autoritarismo - Hospitalização compulsória das vítimas de doenças contagiosas e dos doentes mentais. 
▪ 1921 → Mudança do nome da Escola Profissional de Enfermeiras Alfredo Pinto, para Escola Profissional de 
Enfermeiros (mista). Continua sediada ao lado do Hospital Nacional dos Alienados. Surgimento das “Monitoras 
da Higiene Mental”. 
▪ 19 de fevereiro1923 → inicia no Rio de Janeiro, o curso da primeira escola de Enfermagem no Brasil, sob 
orientação de enfermeiras norte-americanas, treinadas segundo o modelo nightingaleano, denominando-se, 
ESCOLA ANNA NERI. 
O curso tinha duração de 28 meses passando logo após a 32 meses. Era exigida a conclusão do curso 
normal ou equivalente para o ingresso da candidata. O curso era formado por 14 alunas em regime de 
internato. Quando concluíam o curso, trabalhavam basicamente nos serviços de saúde pública, ocupando 
cargos nas chefias dos serviços, no ensino e no preparo das visitadoras sanitárias e no atendimento de um 
pequeno segmento da sociedade provido de recursos (doentes abastados). As primeiras enfermeiras 
diplomadas pela Escola Ana Neri, possuíam diploma do Curso Normal eram consideradas de classe superior - 
trabalho considerado superior - exerciam basicamente a supervisão e o ensino, NA ̃O cuidavam dos pacientes. 
▪ 1926 → Foi fundada a Associação Nacional das Enfermeiras Diplomadas Brasileiras, atual Associação 
Brasileira de Enfermagem – ABEN, pelas primeiras enfermeiras diplomadas da Escola Ana Néri. 
▪ 1930 → Criação do Ministério da Educação e Saúde que “organiza” e regulamenta a Educação no país. 
Ascensão da era industrial. Durante todo este período a Enfermagem atua somente na área do ensino e da 
saúde pública. Nos hospitais, volta ao seu padrão anterior → religiosas e voluntárias = pessoal dominante no 
exercício da prática da enfermagem. 
▪ 1930 → Escola Ana Neri e ́ incorporada à Universidade do Brasil, depois Universidade Federal do Rio de 
Janeiro. 
▪ 1931 → Decreto 20.109 de 15/06 = regulamenta o ensino da Enfermagem no Brasil. A Escola de Parteiras e ́ 
chamada de Escola de Obstetrícia e Enfermagem Especializada e, em 1944, é transferida para o HC da USP. 
▪ 1932 → Decreto 2.931 de 11/01 = regulamenta e fiscaliza o exercício da Medicina, da Odontologia, da 
Medicina Veterinária, da Profissão de Farmacêutico, Parteiras e da Enfermagem no Brasil, estabelecendo 
penas para infrações destas profissões. 
▪ 1932 → Decreto 22.257 = Confere as irmãs de caridade com mais de seis anos de prática, direitos iguais aos 
dos enfermeiros de saúde pública que atuavam nos hospitais de congregaçõesreligiosas. 
3 
 
▪ 1938 → Decreto 2.956/38 – O Presidente da República (GV) instituiu o dia 12 de Maio, como o “Dia do 
Enfermeiro – ... devendo nesta data, serem prestadas homenagens especiais à memória de Ana Néri, em 
todos os hospitais e escolas de Enfermagem do País. 
▪ 1939 → Fundada pelas Franciscanas Missionárias de Maria, a Escola Paulista de Enfermagem. Sua principal 
contribuição foi a criação dos Cursos de Pós-Graduação em Enfermagem. 
▪ 1940/1942 → Eclosão da II Guerra Mundial. Estímulo do desenvolvimento urbano-industrial, exigência dos 
trabalhadores por melhores condições de atendimento. Criação do Hospital das Clínicas em São Paulo – com 
o objetivo de melhorar a qualidade do ensino e da pesquisa = surge um novo campo para a enfermagem. 
▪ 1942 → Em 31 de outubro, Fundada a Escola de Enfermagem da USP, parte integrante da Universidade de 
São Paulo. 
▪ 1949 → Lei 775, cria oficialmente os cursos de auxiliares de enfermagem e regulamenta as escolas de nível 
superior já existentes. As Instituições hospitalares públicas ou privadas, só poderiam contratar para a direção 
de seus serviços de enfermagem, enfermeiros diplomados. Esta lei determinava como pré-requisito, a 
conclusão do curso colegial e o período de 04 anos para Enfermeiro e o curso de 18 meses para auxiliares de 
enfermagem. 
▪ 1950 → Os profissionais de nível superior passaram a ser absorvidos pelo setor público e o setor privado 
(para reduzir custos) passou a absorver auxiliares e operacionais (atendentes). 
▪ 1951 → Ministério da Educação e Ministério da Saúde determinam que o título de Enfermeiro seja apenas dos 
profissionais diplomados (graduados). 
▪ 1954 → Associação Brasileira de Enfermeiras Diplomadas, passa a chamar-se Associação Brasileira de 
Enfermagem (ABEN). A expansão do pessoal da enfermagem continua desordenada, cabendo ao atendente 
(profissão não regulamentada) a maior parte das tarefas relacionadas diretamente ao doente. Grande 
proliferação dos cursos para auxiliares. 
▪ 1960 → A profissão do Enfermeiro é incluída no Código Nacional de Profissões/Ministério do Trabalho – como 
profissional liberal. Através do Decreto 48.202/60 – O Presidente da Republica (JK), institui a Semana da 
Enfermagem...a ser celebrada anualmente de 12 a 20 de maio, datas estas respectivamente, nascimento de 
Florence e morte de Ana Neri. 
▪ 1962 → Lei das Diretrizes e Bases foi sancionada → exigido o curso secundário completo aos inscritos nos 
curso de habilitação em Enfermagem. A Enfermagem passa a ser curso de nível superior. 
▪ 1966 → Regulamentação da profissão do Técnico de Enfermagem, como proposta do governo de priorizar o 
ensino profissionalizante de nível médio. 
▪ 1969 → Reforma Universitária = exigia que os cursos de ensino superior deveriam ser administrados em 
Universidades e não em Instituições isoladas. Ditadura / Política Nacional de Saúde → priorizava a medicina 
curativa (indústria farmacêutica em expansão) deixando de lado medidas coletivas de promoção à saúde 
(incluindo saneamento básico) =LUCRO. 
▪ Assistência primária à saúde → surgimento da enfermagem comunitária e do atendente rural (categoria criada 
emergencialmente para cobertura primária da saúde em regiões rurais), não houve regulamentação da 
profissão. São hoje conhecidos como “agentes de saúde” 
▪ 1970 → Criação do Conselho Federal de Enfermagem (1973). Lei 5692, regulou a LDB para o ensino de 1.o e 
2.o graus, oficializa real e efetivamente a integração dos cursos de Técnico e Auxiliar de Enfermagem no 
sistema educacional do País ao nível de 2.o grau (profissionalizante). Porém com a crise na saúde houve a 
necessidade, em caráter emergencial, de permitir a formação do Auxiliar de Enfermagem em nível de ensino 
de 1.o grau. (Esta situação persistiu por décadas). 
▪ Década de 80 - Reconhecida pelo governo a profunda crise na Saúde, orientação para racionalização de 
custos no setor = maciça utilização de mão de obra auxiliar. 
▪ 1986 → 8a Conferência Nacional de Saúde = solicita reforma sanitária → estudos e propostas formam a base 
para a criação do Sistema Único de Saúde. 
▪ Constituinte de 1988 → Institucionalizado o SUS - Sistema Único de Saúde. 
▪ 1989 →Mudança do nome do curso de Enfermagem e Obstetrícia para Curso de Enfermagem (visto que o 
currículo visava a formação de enfermeiro e não de enfermeiro obstétrico). 
▪ Década de 1990 - Esta década é marcada pela euforia nacional decorrente da eleição do presidente da 
República pelo voto direto. Período marcado pela crise social e deterioração das condições de vida e da saúde 
4 
 
brasileira. O sucateamento da saúde pública chegou ao auge e a iniciativa privada passou a responder por 
mais de 80% da prestação de saúde no país. 
 
PARTE III – Órgãos e Entidades de Classe: COFEN – COREN – ABEn 
COFEN – CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM 
• Criação dos Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem - Lei 5.9505 de 13/07/1973. 
• Entidade disciplinadora do exercício profissional – Fiscalizadora. 
• Sede no Rio de Janeiro 
• Site: www.portalcofen.com.br 
Funções do COFEN: 
• Determinar quais as pessoas que podem exercer a profissão; 
• Impedir aquelas que estiverem exercendo ilegalmente a profissão; 
• Verificar se as pessoas, que exercem legalmente a profissão estão cumprindo corretamente as obrigações; 
• Punir as pessoas que ferem a ética profissional com uma das penalidades previstas. 
Composição do COFEN: 
• 09 membros efetivos; 
• 09 suplentes; 
• Mandato de 03 anos; 
• Eleição em Assembleia Geral de Delegados Regionais. 
Decisões – COFEN: 
▪ 1975 – 1978 – PARÁGRAFO ÚNICO, ART. 10 DA Lei 5.905/73 organizou 03 quadros distintos para fins de 
inscrição: 
- Quadro I - Enfermeiros e Obstetriz; 
- Quadro II - Técnico de Enfermagem; 
- Quadro III - Auxiliares de Enfermagem, Práticos de Enfermagem e Parteiras. 
 
COREN – CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM 
• Uma sede em cada Estado brasileiro. 
• COREns – Conselhos Regionais de Enfermagem – várias seções. 
• COREN – SP – Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. Site: www.corensp.org.br . Alameda Ribeirão 
Preto,82 – Bela Vista– Tel.:3225.6300. 
• Publicação bimestral da Revista do COREN-SP – distribuição gratuita. 
• Mandato de 03 anos. 
• Voto pessoal, secreto, obrigatório em assembleia geral onde a categoria vota na chapa correspondente ao quadro a 
que pertence. 
• O inscrito que não votar está sujeito a pagar multa no valor correspondente a uma anuidade da categoria. 
Poderes do COREN: 
• Executivo – executar segundo normas e leis estabelecidas; 
• Legislativo – baixar provimentos disciplinadores da profissão – leis; 
• Judiciário – julgar em processo ético os profissionais que transgredirem as normas do Código de Ética dos 
profissionais de Enfermagem. 
A vinculação é compulsória – condição para exercer a profissão. 
 
ABEn – Associação Brasileira de Enfermagem 
• ABEn-SP – Rua Napoleão de Barros, 275 – Vila Clementino, Fone: 5575.2288 / Fax 5571.4433, Site: 
www.abensp.org.br. 
• Primeira organização profissional da Enfermagem Brasileira. 
• 12/08/1926 – Associação Nacional de Enfermeiras Diplomadas Brasileiras. 
• 1944 – (Reforma do Estatuto) – Associação Brasileira de Enfermeiras Diplomadas – ABED. 
• 21/08/1954 – Associação Brasileira de Enfermagem – ABEn. 
• ABEn-Nacional – sede em Brasília-DF. 
• Site: www.abennacional.org.br 
• E-mail: aben@abennacional.org.br 
http://www.corensp.org.br/
5 
 
Criação da ABEn: 
• Liderado por Edith de Magalhães Fraenkel; 
• Necessidade de uma associação e uma revista para se tornar profissão; 
• Elaboração de um estatuto – constituição de uma sociedade civil, registrar em Cartório Civil de pessoas Jurídicas- 
Existência legal da ABEn; 
• Filiação ou vinculação é facultativa (não obrigatória); 
• Mandato da Diretoria e do Conselho Fiscal é de 03 anos. 
Finalidades da ABEn: 
•Congregar enfermeiros, obstetrizes e técnicos de enfermagem. A partir de dez/97 passou a receber os auxiliares de 
enfermagem e acadêmicos de enfermagem; 
•Promover desenvolvimentotécnico-científico, cultural e político, pautado nos princípios éticos. 
•Promover a pesquisa e o intercâmbio com outras organizações nacionais e internacionais; 
•Divulgar estudos e trabalhos de interesse da equipe de enfermagem; 
• Uma sede em cada estado brasileiro; 
• Publicação da Revista Brasileira de Enfermagem – REBEn; 
• Realiza o Congresso Brasileiro de Enfermagem (CBEn); 
• Publicação quadrimestral da Revista Paulista de Enfermagem – REPEn - Distribuição por assinatura. 
Atribuições da ABEn: 
• Promoção de atividades de caráter técnico-científico, cultural e assistencial; 
• Representação nacional e internacional da Enfermagem em assuntos como educação, saúde e trabalho; 
• Responsabilidade na realização anual de congressos, seminários, publicação trimestral do Jornal; 
• Participação em organizações internacionais e pesquisas que propiciam o desenvolvimento cultural e profissional dos 
enfermeiros. 
 
PARTE IV – Comunicação em Saúde 
 Comunicação é: 
▪ Processo de transmitir e receber mensagens; 
▪ Finalidades básicas: entender o mundo, relacionar-se com os outros e transformar a si mesmo e a realidade. 
▪ Comunicação verbal: refere-se às palavras expressas por meio da fala ou escrita; 
▪ Comunicação não verbal: não está associada às palavras e o corre por meio de gestos, silêncio, expressões 
faciais, postura corporal, etc... 
Contexto em que está ocorrendo a interação: 
o Interlocutores: emissor é receptor e receptor é emissor; 
o Mensagem: informações ou emoções que queremos passar 
 
A comunicação terapêutica: 
▪ Escuta é a base de toda a comunicação terapêutica. 
▪ Na interação verbal com alguém estamos tentando basicamente nos expressar (transmitir), clarificar um fato 
(entender um raciocínio, um comportamento que esteja acontecendo naquele momento), e validar a 
compreensão de algo (verificar se a compreensão está correta e se nós fizemos entender). 
 
1. Expressão: 
▪ Ouvir reflexivamente: Precisamos refletir e entender a mensagem do cliente. Vital para interação com o cliente, 
evitar conclusões prematuras. 
▪ Permanecer em silêncio: em determinadas situações; deixar o cliente elaborar suas respostas após refletir 
sobre as perguntas. Incomoda-nos, mas em determinadas situações devemos permanecer em silêncio para 
estimular o cliente a falar. 
▪ Usa frases incompletas: estimular o cliente a completar o que iniciou; estimulá-lo a terminar a frase. 
▪ Fazer perguntas: em termos claros, acessível a compreensão do cliente, aguardar a resposta. Evitar perguntas 
que dê margens a respostas monossilábicas. 
▪ Devolver a pergunta feita: podemos transmitir através da devolução da pergunta que queremos a opinião do 
cliente, o foco de atenção é o cliente, contar assuntos pessoais pode dificultar a interação. 
▪ Verbalizar dúvidas: com muito tato e bom senso. 
6 
 
▪ Dizer “não”: requer habilidade e coerência. 
2. Silêncio: 
▪ Não é uma atividade fácil de realizar; 
▪ Pode transmitir apoio, compreensão e aceitação; 
▪ Dá tempo ao cliente de pensar e obter insights. 
3. Como verbalizar aceitação: 
▪ Chamar pelo nome (engloba respeito); 
▪ Aceitá-lo como pessoa; 
▪ Aceitar o ser humano doente, não o comportamento que vai contra as normas sociais. 
4. Clarificação: 
▪ Estimular comparações; 
▪ Solicitar que esclareça termos incomuns que às vezes pode ser comum para o linguajar deles, não para o 
nosso; 
▪ Ajuda a esclarecer as informações dadas; 
▪ Solicitar que precise o agente da ação; 
▪ Descrever os eventos em sequência lógica; 
5. Validação: 
▪ Ajudar o cliente a estabelecer um significado das mensagens expressas por ele; 
▪ Repetir a mensagem do cliente; 
▪ Pedir para repetir o que foi dito; 
▪ Sumarizar o que foi dito na interação. 
Atenção: “Precisa existir um parâmetro do que conversar com o cliente e de como conversar como cliente”. 
 
Barreiras da Comunicação: 
▪ Limitação da capacidade do receptor; 
▪ Orgânicas (fala, audição); 
▪ Raciocínio; 
▪ Incapacidade de concentração, da atenção; 
▪ Incompatibilidade do esquema de valores; 
▪ Influência de material inconsciente; 
▪ Ausência de linguagem comum. 
 
PARTE V – Relações Interpessoais 
Hierarquia: 
▪ Conjunto dos vários escalões administrativos que detêm a autoridade dentro da organização: 
▪ Consequência da divisão de trabalho; 
▪ Existe para assegurar que o trabalho entre os diversos aspectos da Instituição seja executado; 
▪ Para que os funcionários possam realizar eficientemente as tarefas e deveres. 
▪ Função Principal da hierarquia: 
▪ Assegurar que as pessoas executem suas tarefas e deveres de maneira eficiente e eficaz; 
▪ Número de níveis de administração que uma organização adota para assegurar a realização das tarefas e o 
alcance de seus objetivos. 
▪ Conduz os problemas ao superior comum. 
 
o Hierarquia alta: Instituição com muitos níveis hierárquicos. 
o Hierarquia baixa: Instituição com poucos níveis hierárquicos. 
 
Poder: 
▪ Capacidade de fazer algo que se quer fazer ou de fazer as coisas acontecerem de acordo com a sua vontade; 
▪ É essencial para o sucesso do gerente/chefe/líder em influenciar as pessoas, seja para o bem do grupo ou da 
organização como um todo; 
▪ Se concretiza nas relações e nas práticas cotidianas; 
7 
 
▪ Falar de poder é falar de uma relação de forças, mesmo que as simétricas; 
▪ Poder não é bom nem mau, o que o torna um ou outro é a maneira como é utilizado e seu propósito. 
▪ Tipos de poder: 
▪ Poder de recompensa: habilidade de garantir favores; 
▪ Poder coercitivo: meios de punição; 
▪ Poder legítimo: sinônimo de autoridade, é o poder do cargo; 
▪ Poder especialização: obtido pelo conhecimento; 
▪ Poder referência: identificação, modelo de papel ou de ideal. 
 
Construção de base pessoal de poder: 
1. Ampliar os recursos pessoais (ter tempo para si) é essencial para possuir energia na Instituição; 
2. Apresentação (aparência, modo de agir e falar); 
3. Não olhar para o relógio (não se consegue nada sem trabalho árduo); 
4. Determinar os poderosos na Instituição (conhecer as próprias limitações e buscar adequadamente orientação, 
compartilhar valores, buscar semelhanças com pessoas que possuem algum grau de poder); 
5. Aumentar as habilidades e o conhecimento profissional (espera-se que os funcionários desempenhem bem suas 
funções, mas é possível ampliar as próprias habilidades); 
6. Ser flexível (ser comprometido); 
7. Fortalecer os outros (compartilhando conhecimento, mantendo a coesão, valorizando a profissão e apoiando-se 
mutuamente) 
 
PARTE VI – Teorias de Enfermagem 
Visão Geral das Teorias de Enfermagem 
o Teoria de enfermagem é uma conceituação articulada e comunicada da realidade inventada ou descoberta na 
enfermagem com a finalidade de descrever, explicar, prever ou prescrever o cuidado de enfermagem. 
o Teoria sugere uma direção de como ver os fatos e os eventos. Uma estruturação criativa e rigorosa de ideias 
que projetam uma tentativa, uma resolução e uma visão sistemática dos fenômenos. 
 
1. TEORIA AMBIENTALISTA DE FLORENCE NIGHTINGALE 
Florence Nightingale e a enfermagem moderna 
• Nasceu em 12 de maio de 1820 na cidade de Florença, na Itália, sendo de família inglesa rica e aristocrática. 
Faleceu em 13/08/1910 com 90 anos. 
• Sua cultura era muito superior à das mulheres de sua época. Poliglota, tinha domínio do: inglês, francês, 
alemão, italiano, grego e latim. Estudou matemática e filosofia. 
• Apresentava qualidades como: inteligência incomum, firmeza de caráter, determinação e perseverança. 
• Aos 17 anos (1837), manifestou pela primeira vez sua vocação, para prestar cuidados aos enfermos. 
• Em 1845 cuidou de um familiar doente e percebeu que, além do desejo de cuidar era necessário também 
conhecimento. 
• Em 1847 foi a Roma, no Convento da Trindade do Monte, onde passou dez dias para conhecer o trabalho 
assistencial realizado. 
• Em 1849 esteve em Alexandria, no Egito, onde conheceu o trabalho das Filhas de caridade de São Vicente de 
Paulo. 
• Em 1851, permaneceu por três mesesna Escola de enfermagem Diaconisas de Kaiserswerth, fundada pelo 
pastor da Igreja Protestante Theodor Fliedner, em Kaiserswerth, Alemanha. Na escola ensinava-se práticas de 
enfermagem com princípios religiosos e de ética e Florence participou de todas as aulas teóricas e práticas, 
inclusive as de limpeza. 
• Completou seus estudos com as Filhas de Caridade, no Hotel Dieu de Paris. 
• Retornando para a Inglaterra, foi indicada para ser superintendente de uma instituição de mulheres doentes de 
alta sociedade e para trabalhar no Hospital King’s College. 
 
8 
 
Florence Nightingale na Guerra da Criméia 
• Guerra da Criméia (Península da Criméia): 1853-1856 - disputa com pretensões expansionistas da Rússia contra as 
forças aliadas da França, Inglaterra e Turquia. 
O cuidado aos feridos da guerra: 
• Rússia e França – possuíam suas próprias religiosas para cuidarem de seus soldados, 
• Inglaterra – poucos homens, sem preparo para o cuidar. A imprensa divulga esse fato na Inglaterra e mobiliza a 
opinião popular exigindo solução imediata em relação ao cuidado dos feridos. Florence toma conhecimento da 
situação, e vê sua oportunidade de colocar em prática todo o conhecimento adquirido. 
Florence recrutou 38 mulheres para servir na guerra da Criméia cuidando dos feridos (religiosas anglicanas, 
leigas e católicas). Partiram em 21/10/1854, para a base militar de Scutari (antiga Constantinopla e atual Istambul). 
Florence começou organizando a cozinha e a lavanderia. Ela achava que a ciência e a arte de alimentar bem um 
doente, era fundamental na enfermagem (que deveriam ocupar-se da seleção dos alimentos e do seu preparo – 
higiene). 
Em dois meses, Florence organizou o Hospital, reduziu a taxa de mortalidade de 40% para 2% em 6 meses. 
Florence conquistou o carinho e o respeito dos soldados, pelas mudanças realizadas no atendimento aos feridos e 
pelos cuidados e conforto que lhes proporcionava. Mas foram suas rondas noturnas que chamaram a atenção – eram 
realizadas com uma pequena lâmpada para iluminar seus caminhos. Em 1856 - termina a guerra, as enfermeiras 
retornam a sua terra natal. Florence foi a última enfermeira a deixar o local. 
 No ano de 1860, fundou em Londres, a Escola Nightingale para Enfermeiras, junto ao Hospital de Saint 
Thomas. As enfermeiras da Escola Nightingale preparavam-se para: o serviço hospitalar, visitas domiciliares a doentes 
pobres e as enfermeiras “mais qualificadas” eram preparadas para as atividades de supervisão, administração e 
ensino. 
▪ Primeira parte: Curso básico (01 ano) - Ministrado por médicos aulas de: anatomia, química, 
abreviações latinas, culinária e enfermagem. 
▪ Segunda parte: Ministrado por Enfermeiras. 
– Ladies Nurses (02 anos) – alunas eram treinadas para o ensino e a supervisão do serviço. 
Dominavam o saber e não o fazer; 
– Nurses (03 anos)- alunas de origem socioeconômica inferior executavam o trabalho manual. 
 
A Enfermagem Moderna, nasce então, reproduzindo a divisão do trabalho entre as duas categorias: Nurses e 
Lady nurses. Florence desenvolveu e utilizou a Teoria ambientalista como referencial teórico no ensino e na prática de 
enfermagem. Em sua Teoria enfatizava a importância do ambiente e o impacto do ambiente sobre as pessoas. 
Considerava que os enfermeiros deveriam abordar os seguintes aspectos para manter a saúde e prevenir as doenças 
das pessoas: 
• Ventilação e aquecimento; 
• Luz; 
• Ruído; 
• Variação do ambiente; 
• Cama e roupa de cama; 
• Higiene pessoal; 
• Nutrição e ingesta de alimentos. 
As Enfermeiras diplomadas pela Escola do Hospital St. Thomas levaram o modelo Nightingaleano para outros 
países, dentro e fora do continente europeu. O movimento da Sociedade Internacional da Cruz Vermelha contribuiu 
muito para a difusão do modelo Nightingaleano. 
 
2. Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda Aguiar Horta 
Teoria das necessidades humanas de Wanda Horta modelo teórico mais conhecido e utilizado em nosso país. 
A autora fez uso: 
o da Teoria da motivação humana, de Maslow - Fundamentada nas Necessidades Humanas Básicas; 
o da classificação de necessidades proposta por João Mohana. 
9 
 
Fundamentada em três grandes dimensões: psicobiológicas, psicossociais e psicoespirituais. É fundamental 
que o enfermeiro entenda o ser humano como um todo corpo, mente e espírito. Quando o corpo ou a mente sofre, a 
pessoa é afetada em sua totalidade A enfermagem: Como parte integrante da equipe de saúde. 
▪ Implementa estados de equilíbrio, previne estados de desequilíbrio. 
▪ Reverte desequilíbrios em equilíbrio pela assistência ao ser humano no atendimento de suas necessidades 
básicas. 
▪ Procura sempre reconduzi-lo à situação de equilíbrio dinâmico no tempo e espaço. 
 
O Processo de Enfermagem é uma: 
o Forma de organização e direcionamento da assistência de enfermagem. 
o “Dinâmica das ações sistematizadas e inter-relacionadas, visando à assistência ao ser humano”. 
o Caracteriza-se pelo inter-relacionamento e dinamismo de suas fases ou passos. 
o A inter-relação e a igual importância destas fases no processo podem ser representadas graficamente por um 
hexágono. No centro deste hexágono situar-se-ia o indivíduo, a família e a comunidade. 
Distinguem-se seis fases ou passos: 
1. Histórico; 
2. Diagnóstico; 
3. Plano assistencial; 
4. Plano de cuidados ou prescrição; 
5. Evolução; 
6. Prognóstico de enfermagem. 
 
 
3.Teoria de Dorothea Orem Teoria do Autocuidado 
O objetivo da teoria é promover o atendimento às necessidades do ser humano através do desenvolvimento do 
autocuidado no continuum saúde-doença. O continuum saúde-doença é entendido como a prática de atividades que o 
indivíduo inicia e realiza em seu próprio favor na manutenção da vida, da saúde e do bem estar. 
Autocuidado é a atividade que o indivíduo realiza em seu benefício para manter a saúde e o bem-estar. A ação 
de autocuidado capacidade humana de engajar-se no autocuidado. A capacidade de auto cuidar-se está vinculada a 
fatores como: idade, sexo, estado de desenvolvimento, estado de saúde, sexo, estado de desenvolvimento, orientação 
sociocultural, recursos disponíveis. 
A Teoria geral de enfermagem de Orem (1985) é dividida em: 
(1) a teoria do autocuidado – prática realizada pelo próprio indivíduo; busca satisfazer as necessidades universais 
(com a todos os seres humanos), desenvolvimental (cuidados relacionados às etapas do desenvolvimento humano) e 
de desvio de saúde (cuidados quando há problemas de saúde). 
(2) a teoria do déficit do autocuidado – necessidade de intervenção. É considerada a essência da teoria de Orem, 
uma vez que delimita quando a enfermagem é necessária (quando um adulto acha-se incapacitado ou limitado para 
prover autocuidado contínuo e eficaz). A enfermagem atua através de cinco métodos de ajuda: Agir e fazer para o 
outro; Guiar o outro; Apoiar o outro; Proporcionar um ambiente que promova o desenvolvimento pessoal; Ensinar o 
outro. 
(3) a teoria dos sistemas de enfermagem – Determina o quanto a enfermagem é necessária e capacidades para 
realizar o autocuidado – terá intervenção ou não. Podendo ser um sistema totalmente compensatório, parcialmente 
compensatório ou de apoio e educação. 
 
 
LER: Zanardo GM, Guilherme Maidana Zanardo GM, Kaefer CT. Sistematização da assistência de enfermagem. 
Revista Contexto & Saúde, Ijuí. 2011; 10(20): 1371-4. 
 
 
10 
 
PARTE VII – Biossegurança 
1. Biossegurança: 
• Conjunto de estudos e procedimentos que visam a 
evitar ou controlar os riscos provocados pelo uso de 
agentes químicos, físicos, biológicos à biodiversidade. 
• Ações voltadas para a prevenção e proteção do 
trabalhador, minimização de riscos inerentes às 
atividades de pesquisa, produção, ensino, 
desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, 
visando à saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados. 
• Biossegurança são estratégias efetivas de prevenção de acidentese redução dos riscos ocupacionais. 
• Medidas de biossegurança visam o controle das infecções relacionados à saúde por meio da proteção dos 
profissionais e dos pacientes. 
• Os profissionais da área da saúde estão constantemente expostos a riscos biológicos, químicos e físicos. 
• NORMAS específicas disponíveis visando proteger a clientela dos estabelecimentos a saber: o PACIENTE, o 
TRABALHADOR DA SAÚDE e o ACOMPANHANTE; há ainda a preservação do MEIO AMBIENTE. 
• Norma regulamentadora nº 32 (NR32) – Portaria nº485, de 11/11/2005. Finalidade estabelecer as diretrizes 
básicas para implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos 
serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em 
geral. 
• Serviços de saúde é definida como qualquer edificação destinada a prestação de assistência a saúde da 
população e todas as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em 
qualquer nível de complexidade. 
• Grande problema em ambientes de serviço de saúde são as Infecção relacionada à Assistência à Saúde (IrAS) 
• Infecção relacionada à Assistência à Saúde: Qualquer infecção adquirida após a internação de um paciente 
em hospital e que se manifeste durante a internação ou mesmo após a alta, quando puder ser relacionada com 
a internação ou procedimentos hospitalares (ANVISA). 
• Propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde: 
o Fonte de microrganismo; 
o Vias de transmissão; 
o Hospedeiro suscetível (pacientes). 
• Fontes de transmissão: 
 
 
 
 Estratégias para controlar as Infecções Associadas à Assistência à Saúde: 
 NR 32 - Norma Regulamentadora Nº 32, Portaria nº485, de 11/11/2005. Finalidade estabelecer as diretrizes 
básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços 
de saúde: 
o Imunização; 
Quarto 1 Quarto 2
Microrganismo A Microrganismo B
Microrganismo A Microrganismo B e A
11 
 
o Higienização das mãos; 
o Uso de equipamentos de proteção individual-EPI; 
o Descarte adequado de perfuro-cortantes. 
 
2. Higienização das Mãos 
 Medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções associadas 
à assistência à saúde: 
➢ Lavagem das mãos simples (água e sabão); 
➢ Fricção das mãos com preparações alcoólicas gel ou solução a 70% com 1-3% de Glicerina). Objetivo: 
remoção da microbiota transitória, sujidades, células descamativas etc. 
• Quando: antes e após manuseio do paciente, manipulação de materiais , preparo de medicações e outros. 
• Organização Mundial da Saúde: 5 momentos da Higiene das Mãos. 
 
 
1. Antes de contato com o paciente 
 QUANDO? Higienize as mãos antes de entrar em contato com o paciente. 
 POR QUÊ? Para a proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos presentes nas mãos do 
profissional e que podem causar infecções. 
2. Antes da realização de procedimento asséptico 
 QUANDO? Higienize as mãos imediatamente antes da realização de qualquer procedimento asséptico. 
 POR QUÊ? Para a proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos das mãos do profissional 
para o paciente, incluindo os microrganismos do próprio paciente. 
3. Após risco de exposição a fluidos corporais 
 QUANDO? Higienize as mãos imediatamente após risco de exposição a fluidos corporais (e após a remoção 
de luvas). 
 POR QUÊ? Para a proteção do profissional e do ambiente de assistência imediatamente próximo ao paciente, 
evitando a transmissão de microrganismos do paciente a outros profissionais ou pacientes. 
4. Após contato com o paciente 
 QUANDO? Higienize as mãos após contato com o paciente, com as superfícies e objetos próximos a ele e ao 
sair do ambiente de assistência ao paciente. 
 POR QUÊ? Para a proteção do profissional e do ambiente de assistência à saúde, incluindo as superfícies e os 
objetos próximos ao paciente, evitando a transmissão de microrganismos do próprio paciente. 
 
12 
 
5. Após contato com as áreas próximas ao paciente 
 QUANDO? Higienize as mãos após tocar qualquer objeto, mobília e outras superfícies nas proximidades do 
paciente – mesmo sem ter tido contato com o paciente. 
 POR QUÊ? Para a proteção do profissional e do ambiente de assistência à saúde, incluindo superfícies e 
objetos imediatamente próximos ao paciente, evitando a transmissão de microrganismos do paciente a outros 
profissionais ou pacientes. 
 
3. Sistema de Precauções 
 O objetivo básico de um sistema de precauções é a prevenção da transmissão de microrganismos: 
– De um paciente para outro paciente; 
– De um paciente para um profissional da saúde; 
– De um portador são ou doente para outro. 
 Esta prevenção abrange medidas referentes aos pacientes, mas também aos profissionais da saúde, que 
podem servir de veículo de transmissão destes microrganismos. 
 
A) Precaução Padrão 
São medidas aplicadas no atendimento de todos os pacientes, ou seja, independente do diagnóstico. 
 
PRECAUÇÃO PADRÃO 
 
 
 
 
13 
 
 
B) Precauções Específicas: Contato; Gotículas e Aerossóis. 
 
PRECAUÇÃO DE CONTATO 
Para patógenos multirresistentes devem ser instituídas as chamadas precauções de contato. 
 
PRECAUÇÃO GOTÍCULAS 
As gotículas têm tamanho maior que 5 μm (micrômetro) e podem atingir a via respiratória alta, ou seja, mucosa das fossas nasais 
e mucosa da cavidade bucal. 
 
14 
 
PRECAUÇÃO PARA AEROSSÓIS 
Os aerossóis são partículas com diâmetro menores de 5 µm que ficam suspensas no ar e podem atingir longas 
distâncias. São encontradas em secreções oral e nasal e correntes de ar. 
Indicações: Tuberculose, sarampo e varicela. 
 
Referências: 
1. Protocolo para prática de higiene das mãos em serviços de saúde, 2013. Disponível em: 
Https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente. 
2. Segurança do paciente. Disponível em: 
https://ov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/cartaz-precaucao-goticulas-aerosois-
www20.anvisa.ge-contato. 
 
 
https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente
https://ov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/cartaz-precaucao-goticulas-aerosois-www20.anvisa.ge-contato
https://ov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/cartaz-precaucao-goticulas-aerosois-www20.anvisa.ge-contato

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