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Relatório de Farmacognosia - Processos Extrativos

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
PROCESSOS EXTRATIVOS
Karoline Carvalho Pinto 202002054174
Rodrigo Alexandre Correia de Barros Rego 201903214424
Thainá Maia Paz Xavier 202101353978
Niterói 
2023
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PROCESSOS EXTRATIVOS
Introdução:
		A planta colônia de nome científico Alpinia zerumbet, possuía sua indicação como antiasmática e calmante através do uso de suas folhas. Atualmente é utilizada apenas como calmante leve. Propriedades que podem ser extraídas através dos processos extrativos. Nesta prática foram feitos os processos extrativos de maceração, infusão e percolação, comparando suas apresentações.
Materiais:
· Régua
· Papel A4
· Câmera fotográfica
· Béquer
· Droga picada
· Droga moída em mesh 10
· Droga moída em liquidificador industrial
· Funil de separação 250ml
· Funil de vidro
· Filtro de papel
· Algodão
· Placa de aquecimento
· Álcool 70ºGL
· Balança analítica
· Papel alumínio
· Placa de agitação
· Peixinho (barra magnética)
· Espátula
· Papel de pH
· Papel de pesada
ANÁLISE SENSORIAL E MACROSCÓPICA:
Objetivo: 
	Observar as características e diferenças entre as apresentações da planta colônia, de nome científico Alpinia zerumbet.
Métodos:
Foi pesado as drogas nas diferentes formas de apresentação, droga picada, droga liquidificada (liquidificador industrial) e droga moída (mesh 10), colocadas em “caixinhas” feita de papel de pesagem, arrumadas uma ao lado da outra para melhor observação das características e diferenças entre elas do resultante dos processos de moagem.
Resultados e discussões:
As diferenças são visíveis a olho nu, o odor era o mesmo para todas as apresentações, quanto menor era o tamanho da droga, maior quantidade tínhamos na “caixinha” apesar de todas terem o mesmo peso, exceto a picada que tinha 2g e mesmo assim ocupou volume maior na “caixinha feita com papel de pesagem”. 
 Fonte: Própria do grupo
MÉTODOS EXTRATIVOS:
Objetivo:
	Confeccionar uma maceração dinâmica utilizando a planta colônia, de nome científico Alpinia zerumbet em apresentação moída em moinho mesh 10 e outra com a planta moída em liquidificador industrial.
Métodos:
Foi pesado (em papel de pesagem) 5g da droga vegetal moída e 5g da droga vegetal liquidificada, em um béquer pesamos 75g de álcool 70ºGL, e adicionamos as drogas previamente pesadas (esse volume de 75g é 3x maior do que o volume calculado para que haja maior superfície de contato entre a droga e o líquido extrator). Colocamos o “peixinho” dentro do béquer, tampamos com papel alumínio, e o correto era levá-lo para a placa de agitação para fazer a dinamização, porém, estavam todas ocupadas, depois de bastante tempo conseguimos levar para a placa de agitação, mas somente por 10 minutos.
No béquer 1 está a tintura com a droga liquidificada e no béquer 2 está a tintura o com a droga moída, ambos só ficaram 10 minutos na placa de agitação, porém o com a droga liquidificada teve ficar estaticamente pois a placa de agitação começou aquecer e teve que ser desligada.
Resultados e discussões:
Em ambos a cor mudou se tornado uma cor bem escura, o béquer da droga liquidificada ficou bem mais escuro do que o béquer da droga moída, em ambos os béqueres a droga ficou depositada no fundo, no béquer da droga liquidificada, algumas ficaram boiando, em ambos o odor era bem forte de mato e álcool.
 
 Fonte: Própria do grupo
PERCOLAÇÃO:
Métodos:
Em um funil de separação de 250ml adicionamos um pedaço de algodão ao fundo e umedecemos com álcool 70ºGL. Com o auxílio de uma espátula acomodamos 5g da droga moída, umedecemos a droga aos poucos com álcool 70ºGL (para ela não fazer caminho preferencial). Finalizamos com uma fina camada de algodão e umedecemos com o solvente de extração (álcool 70ºGL). Percolar de três a cinco vezes o valor calculado ou até o esgotamento, deixando o material previamente em maceração por vinte minutos. Colocar o processo de 70-80 gotas/minutos para que a extração seja eficiente. 
Resultados e discussões:
Não concluímos essa etapa pois nosso funil de separação estava entupido, nem mesmo mexendo com o bastão de vidro conseguimos desentupir. A percolação não foi concluída.
 
 Fonte: Própria do grupo
INFUSÃO (Chá Medicinal):
Objetivo:
	Confeccionar uma infusão utilizando 0.8g da planta colônia, nome científico Alpinia zerumbet, utilizando-a na forma picada.
Métodos:
		Considerar uma solução de 100g, medir as proporções necessárias para uma solução com concentração de 0,8% da planta utilizada. Sendo então necessários 99,2g de água, tarar o béquer e posteriormente adicionar a quantidade de água definida. Aquecer a água até alcançar a fervura, remover da fonte de calor e então adicionar a planta picada 0,8% na solução, abafe o bécher com um papel alumínio e aguarde o processo de infusão.
Cálculo:
100-0,8= 99,2g de água
Resultados e discussões:
		Houve uma alteração na cor da planta, combinado com um aroma doce. Porém não foram percebidas mudanças na densidade.
CONCLUSÃO GERAL:
Através dos testes realizados em laboratório, pode-se concluir que alguns métodos de extração são melhores do que outros, a escolha do método também deve ser coerente com a matéria prima para que não haja perdas desnecessárias e para que se obtenha um produto final padronizado e com alta eficácia.
Concluímos que tivemos algumas dificuldades em realizar a prática executada. No processo de percolação nosso funil estava entupido nos impossibilitando de realizar o processo por completo e ter algum resultado, mas conseguimos analisar alguns resultados de outros grupos ao nosso redor. 
Em geral, tentamos realizar todos os três processos extrativos, maceração, infusão e percolação.
BIBLIOGRAFIA:
Alpinia zerumbet - MATOS, F. J. A. O formulário fitoterápico do professor Dias da Rocha: Informações sobre o emprego na medicina caseira, de plantas do Nordeste, especialmente do Ceará. 2 ed. Fortaleza: EUFC, 1997, p. 112.

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