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@FEBRACIS COACHING
84 MÉTODO CIS | INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
TEMPORALIDADE E ESPACIALIDADE NAS RELAÇÕES
“Informação sem emoção não é nada. Informação com emoção é mudança. Informação certa com a emoção certa
é progresso.” “Toda dor é uma forma de dizer que há algo de errado na sua vida”. “Sua história não deve determinar
quem você é, nem quem você será. Ela só vai dizer quem você foi”. “Estamos vivendo nossos vícios em 90% do
nosso tempo.” (Frases de autoria de Paulo Vieira)
Seguindo o conceito de Contágio Social presente no livro “O poder das conexões”, dos autores Nicholas Christakis e
James Fowler, vemos um processo em que os sentimentos de uma pessoa se transferem para outra. Isso significa
que, talvez só de ver uma expressão triste, provavelmente você já a estará repetindo. No contágio entre as pessoas,
as experiências são compartilhadas de tal forma que, com o tempo, até emoções e comportamentos podem ser
sincronizados.
Assim, quando encontramos um amigo que esteja em um dia ruim, podemos inconscientemente adquirir seus
comportamentos e começarmos a entrar em um estado melancólico. E não precisam ser pessoas diretamente 
próximas, segundo os autores, basta um contágio indireto. “A irmã do amigo do seu marido pode te fazer engordar 
ou emagrecer, ainda que você não a conheça”. É nesse contexto que o Master Coach e escritor Paulo Vieira (PhD) 
apresenta o conceito de Temporalidade e Espacialidade. A técnica deve ser utilizada quando as relações sociais se 
tornam tóxicas.
A Temporalidade e Espacialidade é válida em relações onde não se deve haver a completa separação das pessoas
envolvidas, mas um breve afastamento entre elas. Como nos casos de relações consanguíneas e de alianças sagra-
das. Segundo Paulo Vieira, a Temporalidade é a quantidade de tempo que as pessoas envolvidas precisam manter-
-se afastadas, enquanto que a Espacialidade refere-se à distância em que essas pessoas precisam estar separadas. 
É importante dizer que, neste caso, não há culpado, mas sim duas pessoas com vícios emocionais.
Podemos encontrar exemplos desses vícios emocionais em diversos tipos de relação. Imagine que uma pessoa
possui o vício de sentir-se responsável por tudo e por todos. Esse vício, talvez, tenha se desenvolvido porque essa
pessoa perdeu os pais muito cedo, tornando-se a provedora dos irmãos. Logo, em suas relações, sejam amorosas,
profissionais ou entre amigos, irá se cercar de indivíduos que necessitem de ajuda. O vício emocional se estabelece
na medida em que um lado da relação quer sempre ajudar e o outro está sempre dependente de cuidados. Nessa
situação, o melhor a ser feito é, sempre que possível, responder de forma amorosa à manifestação do vício e se
afastar por um curto período de tempo.
Assim, os envolvidos percebem, aos poucos, que aquela relação não é local para os vícios. A ideia não é afastar, mas
sim contribuir para que, quando estiverem juntos, a relação seja em harmonia. Para que um não alimente o vício do 
outro.
Existem, por exemplo, casos de filhos que vão morar do outro lado da rua para não conviver com os vícios emocio-
nais dos pais, mas sem se afastar completamente. Por outro lado, há aqueles que necessitam de distâncias mais 
longas, como morar em cidades diferentes. No fim, o objetivo é que, quando estejam juntos, o ambiente seja de 
completa paz, sem brigas, cobranças e sem a manifestação dos vícios emocionais. Obs. É importante lembrar que o 
conceito de Temporalidade e Espacialidade não deve ser utilizado como desculpa para fugas de relações. Não pode-
mos fazer uso desse conceito para nos afastarmos de quem precisa de nosso apoio e amor.

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