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Glycyrrhiza glabra Rodrigo de Azevedo Barbosa Tainara Freire da Fonseca Rafael Rocha de Macedo Taline Ortega de Souza Isabela Feitosa Santana Jéssica Sousa de Oliveira 1 e 2. Introdução sobre a espécie (origem, distribuição, taxonomia) e história da espécie. A Glycyrrhiza glabra é o nome científico e tem como especie a alcaçuz que é conhecida como uma das plantas medicinais mais antigas do mundo, sendo utilizada desde a antiguidade para tratar vários problemas de saúde, especialmente problemas do estomago, inflamação e doenças respiratórias. A Glycyrrhiza glabra pode ser comprado em lojas de produtos naturais, farmácias de manipulação e algumas feiras livres. O alcaçuz uma espécie de planta com flor pertencente à família Fabaceae. Possui raízes adocicadas, ricas em glicirrizina e das quais se extrai um xarope usado em confeitaria, em medicamentos para tosse e na produção de alguns tipos de cerveja. Trata-se de uma planta herbácea que cresce até 1 metro de altura, com folhas pinadas com cerca de 7-15 centímetros de comprimento, com 9 a 17 folíolos. As flores têm 0,8–1,2 centímetros de comprimento, sendo de cores púrpuras ou de um azul esbranquiçado pálido, dispostas numa inflorescência. O fruto é um legume oblongo de 2 a 3 centímetros de comprimento, contendo várias sementes. As raízes são estoloníferas. A primeira descrição científica da espécie foi publicada em Species Plantarum. A origem da planta Há milhares de anos, os gregos descobriram uma planta a que chamaram Glycyrrhiza, formada pelos vocábulos glykys (doce) e rhiza (raíz), Esta planta tem sido utilizada de diversas formas e com diversas finalidades ao longo de 2.000 anos, dentre elas, demulcente e expectorante, laxante, antinflamatória, diurética, no tratamento de úlceras gástricas e duodenais, bronquite, hepatite viral e outros, porém seu maior consumo é como agente flavorizante na indústria de fumo e de alimentos (COSTA, 2002; SOUSA et al, 2004; SAAD et al, 2009) Como indica o seu nome antigo, a raíz da planta de alcaçuz foi venerada ao longo da história por diferentes culturas. Era cultivada predominantemente no norte da África, mas também em países do leste da Europa e da Ásia tropical. Pode chegar a um metro de altura e a sua raiz de sabor anisado inclui componentes saudáveis como o betacaroteno, flavonóides, minerais, proteínas e a vitamina C. 1 e 2. Introdução A planta pode se converter em chá de alcaçuz, extrato seco ou xarope para uso medicinal. Porém, o convencional para uso domiciliar da erva e raiz, é o chá de alcaçuz. O xarope de alcaçuz é um extrato concentrado da planta utilizado em escala industrial para fabricação de alimentos e doces com base na planta, mas também para uso domiciliar. O extrato seco é usado em consumo durante as refeições. Pode ser acrescentado ao suco, água ou mesmo na sobremesa. Frutas combinam muito bem com o extrato seco da planta, pelo alcaçuz realçar o sabor adocicado do alimento. A erva em pó também combina com água de côco e se acrescentado à gelatinas, se torna um alimento imperceptível no consumo das crianças. O extrato também pode ser usado em leite quente, e faz uma bebida excelente para momentos antes de dormir. O xarope de alcaçuz é indicado para crises alérgicas e respiratórias em crianças e adultos. O xarope é facilmente encontrado em farmácias de produtos naturais. De uma a duas colheres de sobremesa deste xarope são suficientes para amenizar as crises de tosse com ou sem secreção. 3. USO POPULAR O chá de alcaçuz é um excelente laxante para pessoas que sofrem de prisão de ventre, mas para essa finalidade a quantidade de líquido consumido deve ser o dobro do que a indicada em finalidades fitoterápicas. A raiz seca do alcaçuz é encontrada facilmente em casas de chás e especialistas em produtos vindos da natureza. Os seus pequenos talos devem ser cortados com tesouras ou faca bem afiadas. Os pedaços devem ser pequenos para extrair o máximo possível da glicirrizina contida na raiz. Como um adoçante natural que não contém glicose, auxilia diabéticos. O chá de alcaçuz é extremamente benéfico e pode ser usado também como diurético. A erva a abaixa os níveis de açúcar no sangue, favorecendo os uma vida normal para pessoas resistentes a insulina 3. USO POPULAR 4. Atividade terapêutica Atividade terapêutica: Na medicina tradicional chinesa, o alcaçuz é recomendado como opção terapêutica para problemas gastrointestinais (úlceras pépticas e gastrite), tosse, bronquite e artrite. Além disso, a raiz é usada com agente aromatizante, em goma de mascar, doces, sorvetes, refrigerantes, cervejas e produtos de panificação. Constituintes químicos o alcaçuz contém na sua composição proteína, aminoácidos, açúcar simples, pectina, esteróis, gomas, cálcio, sódio, fósforo, potássio, magnésio, selênio, manganês, zinco, cobre, vitamina B1, B2, B3, B5, C e E. As saponinas triterpênicas são as responsáveis pelo sabor adocicado, sendo a glicirrizina a principal. Agora a cor amarela do alcaçuz está relacionada com o teor de flavonóides, como flavanonas, flavonas, flavononóis, isoflavonas e afins, concedido propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Atividade anti-inflamatória e antioxidante A ação anti-inflamatória do alcaçuz é mediada principalmente pela glicirrizina, capaz de inibir os fatores associados à inflamação, como citocinas pró-inflamatórias e mediadores inflamatórios LPS, com efeitos semelhantes aos glicocorticóides e mineralocorticóides. Essa propriedade envolve 4 principais mecanismos: inibição da formação do fator de necrose tumoral (importante estimulador para secreção de mediadores pró-inflamatórios); Inibição de metaloproteinase da matriz (MMPs) responsáveis por degradar a matriz celular; Supressão da geração de prostaglandinas envolvidas no processo inflamatório; Inibição dos radicais livres. Na prática clínica, estudos mostram a ligação do uso de alcaçuz com a redução dos níveis de colesterol e triglicérides, diminuição da inflamação gástrica pelo aumento da secreção de serotonina e prostaglandinas, cicatrização de úlceras estomacais e bucais e diminuição da endometriose. 4. Atividade terapêutica Diversas substancias já foram identificadas de alcaçuz, incluindo uma mistura complexa, solúvel em agua e que corresponde a 40-50% do peso total do material seco. Este complexo é formado por saponinas, triterpenos, flavonoides, polissacarídeos, pectinas, açucares e simples aminoácidos, sais minerais, entre outros (OBOLENTSEVA et al., 1999). O acido glicirrizinico (figura 2 A) uma saponina triterpênica pentaciclica encontrada nas raízes do alcaçuz é responsável pelo sabor doce. Corresponde de 6-14% do peso das raizes secas. É uma molécula composta por uma parte hidrofílica, duas moléculas de acido glicorônico, e uma parte hidrofóbica, o acido glicirretínico (figura 2 B). (ARIAS-CASTRO et al.,1993,.OBOLENTSEVA et al.,1999). O acido glicirrizínico quando submetido a hidrolise acida, libera os ácidos e 18b e 18a glicirretínico (WANG, 1994). O acido glicirretínico é maior responsável pelas atividades farmacológica do alcaçuz. Visando a potencialização dos efeitos medicinais, derivados do acido glicirretinico têm sido desenvolvidos por pesquisadores (INOUE et al., 1989., MISHIMA et sl., 1989.. GOLDBERG et al ., 1996., SHIMOIYAMA et al., 2010). 5. ESTUDOS QUIMICOS A cor amarela da raiz do alcaçuz é devido alto teor de flavonoides da planta (Figura 3) que inclui liquirritina, isoliquirritina, liquirritigenina, glabridina, entre outros. (VIBHA et al., 2009). Glabridina é a principal isoflavona isolada exclusivamente das raízes do alcaçuz. É o constituinte de maior quantidade na fração hidrofobica do extrato da planta contribuindo para diversas atividades farmacológicas (AOKI et al., 2005., YOKOTA et al., 2006., YU et al., 2008). 5. ESTUDOS QUIMICOS Contudo, os flavonoides de G. glabra não estão localizados apenas na raiz. Grandes quantidades de pinocembrina e isoquercetina (figura 4) foram encontradas nas folhas da planta (HAYASHI etal., 1996). 5. ESTUDOS QUIMICOS Leaves Antimicrobial Activity of Glycyrrhiza glabra L. Atividade antimicrobiana das folhas de Glycyrrhiza glabra • Estudo das atividades antimicrobianas dos extratos etanólico e aquoso das folhas de alcaçuz foram estudadas. • Bacillus subtilis, Enterococcus faecalis, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus e Escherichia coli e Candida albicans foram utilizados como organismos-teste. • A atividade antimicrobiana foi testada pelos métodos de difusão em ágar disco de papel e diluição seriada para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração bactericida mínima (CBM). • Os extratos de raiz e folhas apresentaram atividade contra Candida albicans, e bactérias gram-positivas. • O extrato etanólico das folhas foi o extrato mais ativo contra bactérias gram-positivas. Sua eficácia contra cepas fornece esperança de que possa servir como um agente terapêutico alternativo. 6. Estudos biológicos Extratos de Glycyrrhiza glabra L. exibiram forte atividade contra C. albicans e testaram bactérias gram-positivas (Staphylococcus aureus, Bacillus subtilis, Enterococcus faecalis), exceto extratos aquosos de raiz que não apresentaram zona de inibição contra E. faecailis. A atividade antibacteriana relativa do extrato etanólico foi maior que a do extrato aquoso. A maioria dos efeitos antimicrobianos do alcaçuz deve-se a componentes isoflavonoides, particularmente hispaglabridina e B,4'-O-metilglabridina, glabridina, glabriol e 3-hidroxiglabrol. 6. Estudos biológicos IN VITRO SUSCEPTIBILITY OF HELICOBACTER PYLORI TO LICORICE EXTRACT SUSCETIBILIDADE IN VITRO DE HELICOBACTER PYLORI AO EXTRATO DE ALCAÇUZ • Helicobacter pylori é o agente causador da gastrite e úlcera péptica que possui uma difícil erradicação e muitas vezes requer vários regimes de antibióticos além do alto valores e efeitos colaterais substanciais. • O alcaçuz é uma droga tradicional que é freqüentemente usado para desconfortos gástricos no Irã. Sendo investigada a suscetibilidade de H. pylori ao extrato de alcaçuz. • 180 cepas clínicas de H. pylori foram isoladas neste estudo. • O ensaio de diluição em ágar foi usado para testar a suscetibilidade do isolados de H. pylori ao extrato de Glycyrrhiza em diferentes concentrações. As placas de ensaio tinham 25, 50, 100, 150, 200, 300 e 400 mg/ml de extrato de alcaçuz. • O extrato de alcaçuz inibiu as cepas de H. pylori com uma faixa de MIC de 50-400 mg/ml. O presentes resultados mostram que as concentrações terapeuticamente administradas de extrato de alcaçuz podem têm efeito inibidor do crescimento em H. pylori in vitro. 6. Estudos biológicos Os efeitos benéficos do alcaçuz e do ácido glicirrízico (Saponinas sesquiterpênicas) nas úlceras pépticas e outras condições clínicas também podem ser devidas, em parte, ao seu efeito bactericida sobre H. pylor IN VITRO SUSCEPTIBILITY OF HELICOBACTER PYLORI TO LICORICE EXTRACT SUSCETIBILIDADE IN VITRO DE HELICOBACTER PYLORI AO EXTRATO DE ALCAÇUZ 6. Estudos biológicos EFFECTS OF LICORICE ON RELIEF AND RECURRENCE OF MENOPAUSAL HOT FLASHES EFEITOS DO ALCAÇUZ NO ALÍVIO E RECORRÊNCIA DAS ONDAS DE CALOR DA MENOPAUSA • Os calores são a complicação mais comum e angustiante das mulheres na menopausa, é necessária uma terapia eficaz e com minico de efeitos colaterais. • Este ensaio clínico duplo-cego controlado foi conduzido para determinar os efeitos das raízes de alcaçuz no alívio e recorrência de ondas de calor em mulheres na menopausa em 2010. • Noventa mulheres na menopausa com queixa de ondas de calor foram selecionadas revisando seus registros em centros de saúde e divididas aleatoriamente em 2 grupos de alcaçuz (3 cápsulas diárias contendo 330 mg de resumo de alcaçuz) e placebo (3 cápsulas diárias contendo 330 mg de amido) durante as 8 semanas de intervenção e 4 semanas de seguimento. • A frequência das ondas de calor diminuiu significativamente no grupo experimental (do que no grupo placebo) e durou 2 semanas após a administração das cápsulas. A gravidade da onda de calor também diminuiu no grupo de alcaçuz. • As raízes de alcaçuz diminuíram a frequência e a gravidade das ondas de calor. A administração desta erva inofensiva e barata, bem aceita pelas mulheres na menopausa, juntamente com atividades físicas adequadas e contínuas e consumo de laticínios são recomendados para aliviar esta complicação. 6. Estudos biológicos Mais de 300 plantas com componentes de fitoestrógenos foram identificadas. Os fitoestrogênios são componentes vegetais, que são semelhantes aos estrogênios em estrutura e função. Os fitoestrógenos incluem flavonas, lignanas e coumestan. Vários estudos demonstraram que o consumo regular de fitoestrógenos na dieta de mulheres asiáticas levou a uma redução dos sintomas da menopausa . Os fitoestrogênios induzem respostas biológicas nas plantas e imitam as funções dos estrogênios endógenos ligando-se aos receptores de estrogênio EFFECTS OF LICORICE ON RELIEF AND RECURRENCE OF MENOPAUSAL HOT FLASHES EFEITOS DO ALCAÇUZ NO ALÍVIO E RECORRÊNCIA DAS ONDAS DE CALOR DA MENOPAUSA 6. Estudos biológicos Ononin (formononetin-7-glucoside) isoflavone Formononetin(7-hydroxy-4'- methoxyisoflavone) 6. Estudos biológicos • As manchas escuras na pele causadas pela hiperpigmentação resultam da ação da tirosinase, enzima cuja atividade leva à produção do pigmento melanina da pele. • Extratos da planta Glycyrrhiza glabra, foi utilozados neste estudo com o objetivo isolar e identificar compostos em extratos da raiz de alcaçuz sul-africana e avaliá-los quanto à sua atividade antioxidante, sua capacidade de inibir a enzima tirosinase e seu nível de citotoxicidade. A capacidade dos extratos vegetais de eliminar radicais livres foi testada usando diversos radicais livres. A atividade anti-tirosinase in vitro também foi investigada, bem como a citotoxicidade em células de fígado. • Resultados: A atividade anti-tirosinase desta fração apresentou IC50 de 358,54 µg/ml em relação ao ácido kójico (0,75 mM) utilizado como controle. Apresentou toxicidade hepática reduzida, pois A análise revelou a presença de uma grande variedade de compostos, incluindo 4-azido-3-benzil-cumarina, ácido ferúlico, glicirrizina, quercitrina, cirsilineol, gentioflavina e 4'',6,7-trihidroxiisoflavona. AN INVESTIGATION OF COMPOUNDS ISOLATED FROM GLYCYRRHIZA GLABRA (LIQUORICE ROOT) UMA INVESTIGAÇÃO DE COMPOSTOS ISOLADOS DE GLICIRRIZA GLABRA (ALCAÇÚZ) 6. Estudos biológicos Presença de liquiritina (flavanona) que dispersa a melanina, induzindo assim o clareamento da pele • Os resultados deste estudo concordam com relatórios anteriores quanto às atividades antitirosinase e antioxidantes associadas às raízes de alcaçuz, atividades talvez devido ao teor relativamente alto de polifenóis nos extratos da raiz de alcaçuz sul-africana. • Glabridina é um isoflavonoide que inibi a tirosinase sem afetar a sintese de DNA 6. Estudos biológicos EVALUATION OF ANTIDEPRESSANT-LIKE ACTIVITY OF GLYCYRRHIZIN IN MICE AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE SEMELHANTE A ANTIDEPRESSIVO DA GLICIRRIZINA EM RATOS OBJETIVO: Investigar o efeito antidepressivo da glicirrizina (ácido glicirrízico amônio) em camundongos. MATERIAIS E MÉTODOS: Glicirrizina (1,5, 3,0 e 6,0 mg/kg, i.p.) foi administrada uma vez ao dia durante sete dias sucessivos em grupos de camundongos albinos suíços machos jovens. Foram realizados testes para verificar a ação antidepressiva. Efeito da sulpirida (50 mg/kg, i.p.; um antagonista seletivo do receptor D2), prazosina (62,5 µg/kg, i.p.; um antagonista do adrenoceptor a1) e p-clorofenilalanina (100 mg/kg, i.p.; um inibidor da síntese de serotonina ). O efeito do tipo antidepressivo da glicirrizina foi comparado ao da imipramina (15 mg/kg, i.p.) e fluoxetina (20 mg/kg, i.p.) administrados por sete dias sucessivos. 6. Estudos biológicos RESULTADOS: A glicirrizina produziu efeito antidepressivo significativo em uma dose de 3,0 mg/kg administrada por sete dias sucessivos, conforme indicado pelaredução nos tempos de imobilidade de camundongos. Glicirrizina não mostrou efeito significativo na atividade locomotora de camundongos. A eficácia da glicirrizina foi comparável à da imipramina e da fluoxetina. o efeito antidepressivo da glicirrizina parece ser mediado por um aumento de norepinefrina e dopamina no cérebro, mas não por um aumento de serotonina. 6. Estudos biológicos EFFICACY OF A STANDARDIZED HERBAL FORMULATION FROM GLYCYRRHIZA GLABRA L. AS AN ADJUVANT TREATMENT IN HOSPITALIZED PATIENTS WITH COVID-19: A RANDOMIZED CONTROLLED TRIAL EFICÁCIA DE UMA FORMULAÇÃO DE ERVAS PADRONIZADA DE GLICIRRIZA GLABRA L. COMO TRATAMENTO ADJUVANTE EM PACIENTES HOSPITALIZADOS COM COVID-19: UM ENSAIO RANDOMIZADO CONTROLADO • Introdução: Como nenhuma intervenção farmacológica específica é conhecida para COVID-19, as plantas medicinais podem ser candidatas adequadas para o manejo desta doença. O objetivo deste estudo foi investigar a eficácia de um xarope de ervas de alcaçuz como tratamento adjuvante em pacientes hospitalizados com COVID-19. • Materiais e métodos: 213 pacientes hospitalizados diagnosticados com COVID-19 foram designados para receber xarope de alcaçuz padronizado como tratamento adjuvante mais tratamento padrão [Grupo Xarope (SYRUP), N = 91] ou tratamento padrão sozinho [Grupo Padrão (STANDARD), N = 104], por 7 dias. • duração da hospitalização em sobreviventes. • aumento de 25% na saturação de oxigênio, • diferença de proteína C-reativa (PCR) e • diferença de linfócitos desde o início, • número de óbitos e • número de pacientes transferidos para UTI. 6. Estudos biológicos • Resultados: A duração média da internação foi de 5,24 dias no SYRUP e 7,14 dias no STANDARD (p < 0,001). A saturação de oxigênio aumentou em 86 de 91 pacientes (94,5%) no grupo de alcaçuz, em comparação com 83 de 104 pacientes (79,8%) no grupo controle (p = 0,002). Não houve diferença significativa entre os dois grupos no número de pacientes que morreram durante a internação (p = 0,837). Cinco pacientes do SYRUP e 16 pacientes do STANDARD foram transferidos para UTI (p < 0,026). A redução média da PCR (p < 0,001) e o aumento médio do número de linfócitos (p = 0,008) no SYRUP foram significativamente maiores do que no STANDARD. • Discussão: Xarope de alcaçuz como tratamento adjuvante demonstrou resultados promissores na duração da internação hospitalar, saturação de O2 e marcadores inflamatórios em pacientes com COVID-19; no entanto, estudos clínicos adicionais com tamanho amostral maior são sugeridos para obter resultados mais conclusivos. 6. Estudos biológicos GLABRIDIN ATTENUATES AIRWAY INFLAMMATION AND HYPERRESPONSIVENESS IN A MICE MODEL OF OVALBUMIN- INDUCED ASTHMA GLABRIDINA ATENUA A INFLAMAÇÃO DAS VIAS AÉREAS E A HIPERRESPONSIVIDADE EM UM MODELO DE ASMA INDUZIDA POR OVALBUMINA EM CAMUNDONGOS • A asma é uma doença inflamatória das vias aéreas dos pulmões, caracterizada por obstrução do fluxo aéreo e broncoespasmos. • Glabridina é um flavonoide importante, especialmente encontrado na raiz de Glycyrrhiza glabra, e tem várias atividades farmacológicas, incluindo efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios. • O objetivo deste estudo é investigar os efeitos e possíveis mecanismos da glabridina contra hiperresponsividade das vias aéreas (AHR) induzida por ovoalbumina (OVA) e inflamação em camundongos. Os camundongos foram tratados com dexametasona (i.p, 1 mg/kg) ou glabridina (10, 20 e 30 mg/kg) dos dias 18 a 23. • Glabridina (20 ou 30 mg/kg) atenuou significativamente (p < 0,05) a alteração induzida por OVA nos parâmetros respiratórios. As contagens elevadas de leucócitos totais, leucócitos diferenciais (neutrófilos, linfócitos, monócitos e eosinófilos) em BALF e a proteína total nos pulmões e BALF diminuíram significativamente (p < 0,05) por glabridina (20 ou 30 mg/kg). Também atenuou significativamente o aumento dos níveis séricos de IgE (p < 0,05). Como a glabridina reduz o nível de IgE sérica, a proteína total e a contagem de glóbulos brancos e melhora a função respiratória, pode ser um novo agente terapêutico na asma. 6. Estudos biológicos THE EFFECT OF AQUEOUS EXTRACT OF GLYCYRRHIZA GLABRA ON HERPES SIMPLEX VIRUS 1 O EFEITO DO EXTRATO AQUOSO DE GLYCYRRHIZA GLABRA NO VÍRUS HERPES SIMPLEX 1 A resistência do Vírus Herpes Simplex 1 (HSV-1) às drogas e os efeitos colaterais das drogas chamaram a atenção dos investigadores para as plantas herbáceas. O principal objetivo da pesquisa atual foi investigar os efeitos da Glycyrrhiza glabra (raiz de alcaçuz) no HSV-1. Células Vero foram incubadas após a adição de diferentes concentrações de extratos aquosos de G. glabra . As células foram incubadas durante vários ciclos de tempo. Ensaio de citotoxicidade, determinando a dose infecciosa de 50% da cultura de tecidos (TCID 50 ) e incubação do HSV-1 com extrato de raiz de alcaçuz antes da infecção viral. Resultados: mostrou a diferença significativa na eficácia do extrato quanto ao período de incubação entre uma e quatro horas, uma e oito horas, quatro e 12 horas e oito e 12 horas. Além disso, houve diferença significativa quanto à eficácia entre o pré-tratamento das células com extrato por duas horas, incubação do vírus com extrato por uma hora, incubação do vírus com extrato por duas horas. Conclusões: G. glabra apresentou as características de um novo medicamento antiviral; entretanto, mais experimentos in vitro são necessários para determinar as atividades anti-herpéticas do G. glabra . 6. Estudos biológicos a raiz de alcaçuz e seus constituintes realizam uma atividade antiviral contra o HSV que inativa permanentemente o vírus Isso pode ser devido aos diferentes componentes desta planta, incluindo o ácido glicirrízico, que inativa HSV 6. Estudos biológicos Glycyrrhiza glabra Alcaçuz Forma Terapêutica Princípio ativo: Glicirrizina ou ácido glicirrizínico • É uma saponina triterpênica; • Saponinas são glicosídeos de triterpeno ou esteroide. • se liga aos receptores glicocorticóides e mineralocorticóides, inibindo, desta forma, a enzima 11 β-hidroxiesteróide desidrogenase, 7. Formas terapêuticas • Age também sobre o sistema nervoso central, sendo benéfico no mecanismo da ansiedade. • Estudos in vitro demonstraram inibir a enzima monoaminooxidase, sendo útil na depressão. • sua composição muitas fibras e propriedades laxativas, portanto tem sido utilizado como coadjuvante no emagrecimento. • Outro dos mecanismos de ação do Alcaçuz indica a diminuição dos índices de testosterona, por isso tem ação hormonal no tratamento da síndrome do ovário policístico. 7. Formas terapêuticas Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27: Glycyrrhiza glabra Alcaçuz Forma Terapêutica Slide 28: Princípio ativo: Glicirrizina ou ácido glicirrizínico Slide 29
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