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Glycyrrhiza glabra
Rodrigo de Azevedo Barbosa
Tainara Freire da Fonseca
Rafael Rocha de Macedo
Taline Ortega de Souza
Isabela Feitosa Santana
Jéssica Sousa de Oliveira
1 e 2. Introdução sobre a espécie (origem, distribuição, taxonomia) e história da espécie.
A Glycyrrhiza glabra é o nome científico e tem como especie a alcaçuz que é conhecida como uma das plantas
medicinais mais antigas do mundo, sendo utilizada desde a antiguidade para tratar vários problemas de
saúde, especialmente problemas do estomago, inflamação e doenças respiratórias.
A Glycyrrhiza glabra pode ser comprado em lojas de produtos naturais, farmácias de manipulação e algumas
feiras livres.
O alcaçuz uma espécie de planta com flor pertencente à família Fabaceae. Possui raízes adocicadas, ricas
em glicirrizina e das quais se extrai um xarope usado em confeitaria, em medicamentos para tosse e na
produção de alguns tipos de cerveja.
Trata-se de uma planta herbácea que cresce até 1 metro de altura, com folhas pinadas com cerca de 7-15
centímetros de comprimento, com 9 a 17 folíolos. As flores têm 0,8–1,2 centímetros de comprimento, sendo
de cores púrpuras ou de um azul esbranquiçado pálido, dispostas numa inflorescência. O fruto é um legume
oblongo de 2 a 3 centímetros de comprimento, contendo várias sementes. As raízes são estoloníferas. A
primeira descrição científica da espécie foi publicada em Species Plantarum.
A origem da planta
Há milhares de anos, os gregos descobriram uma planta a que chamaram Glycyrrhiza, formada pelos vocábulos glykys
(doce) e rhiza (raíz), Esta planta tem sido utilizada de diversas formas e com diversas finalidades ao longo de 2.000
anos, dentre elas, demulcente e expectorante, laxante, antinflamatória, diurética, no tratamento de úlceras gástricas e
duodenais, bronquite, hepatite viral e outros, porém seu maior consumo é como agente flavorizante na indústria de
fumo e de alimentos (COSTA, 2002; SOUSA et al, 2004; SAAD et al, 2009)
Como indica o seu nome antigo, a raíz da planta de alcaçuz foi venerada ao longo da história por diferentes culturas.
Era cultivada predominantemente no norte da África, mas também em países do leste da Europa e da Ásia tropical.
Pode chegar a um metro de altura e a sua raiz de sabor anisado inclui componentes saudáveis como o betacaroteno,
flavonóides, minerais, proteínas e a vitamina C.
1 e 2. Introdução
A planta pode se converter em chá de alcaçuz, extrato seco ou xarope para uso medicinal.
Porém, o convencional para uso domiciliar da erva e raiz, é o chá de alcaçuz. O xarope de
alcaçuz é um extrato concentrado da planta utilizado em escala industrial para fabricação
de alimentos e doces com base na planta, mas também para uso domiciliar. O extrato seco
é usado em consumo durante as refeições. Pode ser acrescentado ao suco, água ou mesmo
na sobremesa. Frutas combinam muito bem com o extrato seco da planta, pelo alcaçuz
realçar o sabor adocicado do alimento. A erva em pó também combina com água de côco e
se acrescentado à gelatinas, se torna um alimento imperceptível no consumo das crianças.
O extrato também pode ser usado em leite quente, e faz uma bebida excelente para
momentos antes de dormir. O xarope de alcaçuz é indicado para crises alérgicas e
respiratórias em crianças e adultos. O xarope é facilmente encontrado em farmácias de
produtos naturais. De uma a duas colheres de sobremesa deste xarope são suficientes para
amenizar as crises de tosse com ou sem secreção.
3. USO POPULAR
O chá de alcaçuz é um excelente laxante para
pessoas que sofrem de prisão de ventre, mas
para essa finalidade a quantidade de líquido
consumido deve ser o dobro do que a indicada
em finalidades fitoterápicas. A raiz seca do
alcaçuz é encontrada facilmente em casas de
chás e especialistas em produtos vindos da
natureza. Os seus pequenos talos devem ser
cortados com tesouras ou faca bem afiadas.
Os pedaços devem ser pequenos para extrair o
máximo possível da glicirrizina contida na raiz.
Como um adoçante natural que não contém
glicose, auxilia diabéticos. O chá de alcaçuz é
extremamente benéfico e pode ser usado
também como diurético. A erva a abaixa os
níveis de açúcar no sangue, favorecendo os
uma vida normal para pessoas resistentes a
insulina
3. USO POPULAR
4. Atividade terapêutica
Atividade terapêutica:
Na medicina tradicional chinesa, o alcaçuz é recomendado como opção terapêutica para problemas
gastrointestinais (úlceras pépticas e gastrite), tosse, bronquite e artrite.
Além disso, a raiz é usada com agente aromatizante, em goma de mascar, doces, sorvetes, refrigerantes,
cervejas e produtos de panificação.
Constituintes químicos
o alcaçuz contém na sua composição proteína, aminoácidos, açúcar simples, pectina, esteróis, gomas, cálcio,
sódio, fósforo, potássio, magnésio, selênio, manganês, zinco, cobre, vitamina B1, B2, B3, B5, C e E.
As saponinas triterpênicas são as responsáveis pelo sabor adocicado, sendo a glicirrizina a principal. Agora a cor
amarela do alcaçuz está relacionada com o teor de flavonóides, como flavanonas, flavonas, flavononóis,
isoflavonas e afins, concedido propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.
Atividade anti-inflamatória e antioxidante
A ação anti-inflamatória do alcaçuz é mediada principalmente pela glicirrizina, capaz de inibir os
fatores associados à inflamação, como citocinas pró-inflamatórias e mediadores inflamatórios LPS,
com efeitos semelhantes aos glicocorticóides e mineralocorticóides.
Essa propriedade envolve 4 principais mecanismos: inibição da formação do fator de necrose tumoral
(importante estimulador para secreção de mediadores pró-inflamatórios); Inibição de
metaloproteinase da matriz (MMPs) responsáveis por degradar a matriz celular; Supressão da
geração de prostaglandinas envolvidas no processo inflamatório; Inibição dos radicais livres.
Na prática clínica, estudos mostram a ligação do uso de alcaçuz com a redução dos níveis de
colesterol e triglicérides, diminuição da inflamação gástrica pelo aumento da secreção de serotonina
e prostaglandinas, cicatrização de úlceras estomacais e bucais e diminuição da endometriose.
4. Atividade terapêutica
Diversas substancias já foram identificadas de alcaçuz, incluindo uma mistura complexa, solúvel em agua e que
corresponde a 40-50% do peso total do material seco. Este complexo é formado por saponinas, triterpenos,
flavonoides, polissacarídeos, pectinas, açucares e simples aminoácidos, sais minerais, entre outros
(OBOLENTSEVA et al., 1999). O acido glicirrizinico (figura 2 A) uma saponina triterpênica pentaciclica encontrada
nas raízes do alcaçuz é responsável pelo sabor doce. Corresponde de 6-14% do peso das raizes secas. É uma
molécula composta por uma parte hidrofílica, duas moléculas de acido glicorônico, e uma parte hidrofóbica, o
acido glicirretínico (figura 2 B). (ARIAS-CASTRO et al.,1993,.OBOLENTSEVA et al.,1999). O acido glicirrizínico
quando submetido a hidrolise acida, libera os ácidos e 18b e 18a glicirretínico (WANG, 1994). O acido glicirretínico
é maior responsável pelas atividades farmacológica do alcaçuz. Visando a potencialização dos efeitos medicinais,
derivados do acido glicirretinico têm sido desenvolvidos por pesquisadores (INOUE et al., 1989., MISHIMA et sl.,
1989.. GOLDBERG et al ., 1996., SHIMOIYAMA et al., 2010).
5. ESTUDOS QUIMICOS
A cor amarela da raiz do alcaçuz é devido alto teor de flavonoides da planta (Figura 3) que inclui liquirritina, isoliquirritina,
liquirritigenina, glabridina, entre outros. (VIBHA et al., 2009). Glabridina é a principal isoflavona isolada exclusivamente das
raízes do alcaçuz. É o constituinte de maior quantidade na fração hidrofobica do extrato da planta contribuindo para
diversas atividades farmacológicas (AOKI et al., 2005., YOKOTA et al., 2006., YU et al., 2008).
5. ESTUDOS QUIMICOS
Contudo, os flavonoides de G. glabra não estão localizados apenas na raiz. Grandes quantidades de pinocembrina e 
isoquercetina (figura 4) foram encontradas nas folhas da planta (HAYASHI etal., 1996).
5. ESTUDOS QUIMICOS
Leaves Antimicrobial Activity of Glycyrrhiza glabra L.
Atividade antimicrobiana das folhas de Glycyrrhiza glabra
• Estudo das atividades antimicrobianas dos extratos etanólico e aquoso das folhas de alcaçuz foram
estudadas.
• Bacillus subtilis, Enterococcus faecalis, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus
aureus e Escherichia coli e Candida albicans foram utilizados como organismos-teste.
• A atividade antimicrobiana foi testada pelos métodos de difusão em ágar disco de papel e diluição seriada
para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração bactericida mínima (CBM).
• Os extratos de raiz e folhas apresentaram atividade contra Candida albicans, e bactérias gram-positivas.
• O extrato etanólico das folhas foi o extrato mais ativo contra bactérias gram-positivas. Sua eficácia contra
cepas fornece esperança de que possa servir como um agente terapêutico alternativo.
6. Estudos biológicos
Extratos de Glycyrrhiza glabra L. exibiram forte atividade contra C. albicans e testaram bactérias
gram-positivas (Staphylococcus aureus, Bacillus subtilis, Enterococcus faecalis), exceto extratos
aquosos de raiz que não apresentaram zona de inibição contra E. faecailis.
A atividade antibacteriana relativa do extrato etanólico foi maior que a do extrato aquoso.
A maioria dos efeitos antimicrobianos do alcaçuz deve-se a componentes isoflavonoides,
particularmente hispaglabridina e B,4'-O-metilglabridina, glabridina, glabriol e 3-hidroxiglabrol.
6. Estudos biológicos
IN VITRO SUSCEPTIBILITY OF HELICOBACTER PYLORI TO LICORICE EXTRACT
SUSCETIBILIDADE IN VITRO DE HELICOBACTER PYLORI AO EXTRATO DE ALCAÇUZ
• Helicobacter pylori é o agente causador da gastrite e úlcera
péptica que possui uma difícil erradicação e muitas vezes requer
vários regimes de antibióticos além do alto valores e efeitos
colaterais substanciais.
• O alcaçuz é uma droga tradicional que é freqüentemente usado
para desconfortos gástricos no Irã. Sendo investigada a
suscetibilidade de H. pylori ao extrato de alcaçuz.
• 180 cepas clínicas de H. pylori foram isoladas neste estudo.
• O ensaio de diluição em ágar foi usado para testar a
suscetibilidade do isolados de H. pylori ao extrato de Glycyrrhiza
em diferentes concentrações. As placas de ensaio tinham 25, 50,
100, 150, 200, 300 e 400 mg/ml de extrato de alcaçuz.
• O extrato de alcaçuz inibiu as cepas de H. pylori com uma faixa
de MIC de 50-400 mg/ml. O presentes resultados mostram que
as concentrações terapeuticamente administradas de extrato de
alcaçuz podem têm efeito inibidor do crescimento em H. pylori
in vitro.
6. Estudos biológicos
Os efeitos benéficos do alcaçuz e do ácido
glicirrízico (Saponinas
sesquiterpênicas) nas úlceras pépticas
e outras condições clínicas também
podem ser devidas, em parte, ao seu
efeito bactericida sobre H. pylor
IN VITRO SUSCEPTIBILITY OF HELICOBACTER PYLORI TO LICORICE EXTRACT
SUSCETIBILIDADE IN VITRO DE HELICOBACTER PYLORI AO EXTRATO DE ALCAÇUZ
6. Estudos biológicos
EFFECTS OF LICORICE ON RELIEF AND RECURRENCE OF MENOPAUSAL HOT FLASHES
EFEITOS DO ALCAÇUZ NO ALÍVIO E RECORRÊNCIA DAS ONDAS DE CALOR DA MENOPAUSA
• Os calores são a complicação mais comum e angustiante das mulheres na menopausa, é necessária uma terapia
eficaz e com minico de efeitos colaterais.
• Este ensaio clínico duplo-cego controlado foi conduzido para determinar os efeitos das raízes de alcaçuz no alívio e
recorrência de ondas de calor em mulheres na menopausa em 2010.
• Noventa mulheres na menopausa com queixa de ondas de calor foram selecionadas revisando seus registros em
centros de saúde e divididas aleatoriamente em 2 grupos de alcaçuz (3 cápsulas diárias contendo 330 mg de
resumo de alcaçuz) e placebo (3 cápsulas diárias contendo 330 mg de amido) durante as 8 semanas de intervenção
e 4 semanas de seguimento.
• A frequência das ondas de calor diminuiu significativamente no grupo experimental (do que no grupo placebo) e
durou 2 semanas após a administração das cápsulas. A gravidade da onda de calor também diminuiu no grupo de
alcaçuz.
• As raízes de alcaçuz diminuíram a frequência e a gravidade das ondas de calor. A administração desta erva
inofensiva e barata, bem aceita pelas mulheres na menopausa, juntamente com atividades físicas adequadas e
contínuas e consumo de laticínios são recomendados para aliviar esta complicação.
6. Estudos biológicos
Mais de 300 plantas com componentes de
fitoestrógenos foram identificadas. Os
fitoestrogênios são componentes vegetais,
que são semelhantes aos estrogênios em
estrutura e função. Os fitoestrógenos
incluem flavonas, lignanas e coumestan.
Vários estudos demonstraram que o
consumo regular de fitoestrógenos na
dieta de mulheres asiáticas levou a uma
redução dos sintomas da menopausa .
Os fitoestrogênios induzem respostas biológicas nas plantas e imitam as funções dos 
estrogênios endógenos ligando-se aos receptores de estrogênio
EFFECTS OF LICORICE ON RELIEF AND RECURRENCE OF MENOPAUSAL HOT FLASHES
EFEITOS DO ALCAÇUZ NO ALÍVIO E RECORRÊNCIA DAS ONDAS DE CALOR DA MENOPAUSA
6. Estudos biológicos
Ononin (formononetin-7-glucoside) isoflavone
Formononetin(7-hydroxy-4'- methoxyisoflavone)
6. Estudos biológicos
• As manchas escuras na pele causadas pela hiperpigmentação resultam da ação da
tirosinase, enzima cuja atividade leva à produção do pigmento melanina da pele.
• Extratos da planta Glycyrrhiza glabra, foi utilozados neste estudo com o objetivo isolar e
identificar compostos em extratos da raiz de alcaçuz sul-africana e avaliá-los quanto à sua
atividade antioxidante, sua capacidade de inibir a enzima tirosinase e seu nível de
citotoxicidade. A capacidade dos extratos vegetais de eliminar radicais livres foi testada
usando diversos radicais livres. A atividade anti-tirosinase in vitro também foi investigada,
bem como a citotoxicidade em células de fígado.
• Resultados: A atividade anti-tirosinase desta fração apresentou IC50 de 358,54 µg/ml em
relação ao ácido kójico (0,75 mM) utilizado como controle. Apresentou toxicidade hepática
reduzida, pois A análise revelou a presença de uma grande variedade de compostos,
incluindo 4-azido-3-benzil-cumarina, ácido ferúlico, glicirrizina, quercitrina, cirsilineol,
gentioflavina e 4'',6,7-trihidroxiisoflavona.
AN INVESTIGATION OF COMPOUNDS ISOLATED FROM GLYCYRRHIZA GLABRA (LIQUORICE ROOT)
UMA INVESTIGAÇÃO DE COMPOSTOS ISOLADOS DE GLICIRRIZA GLABRA (ALCAÇÚZ)
6. Estudos biológicos
Presença de liquiritina (flavanona) que dispersa a melanina, induzindo assim o clareamento da 
pele
• Os resultados deste estudo concordam com relatórios anteriores quanto às atividades
antitirosinase e antioxidantes associadas às raízes de alcaçuz, atividades talvez devido ao teor
relativamente alto de polifenóis nos extratos da raiz de alcaçuz sul-africana.
• Glabridina é um isoflavonoide que inibi a tirosinase sem afetar a sintese de DNA
6. Estudos biológicos
EVALUATION OF ANTIDEPRESSANT-LIKE ACTIVITY OF GLYCYRRHIZIN IN MICE
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE SEMELHANTE A ANTIDEPRESSIVO DA GLICIRRIZINA EM RATOS 
OBJETIVO: Investigar o efeito antidepressivo da glicirrizina (ácido glicirrízico amônio) em camundongos.
MATERIAIS E MÉTODOS: Glicirrizina (1,5, 3,0 e 6,0 mg/kg, i.p.) foi administrada uma vez ao dia durante sete
dias sucessivos em grupos de camundongos albinos suíços machos jovens. Foram realizados testes para
verificar a ação antidepressiva.
Efeito da sulpirida (50 mg/kg, i.p.; um antagonista seletivo do receptor D2), prazosina (62,5 µg/kg, i.p.; um
antagonista do adrenoceptor a1) e p-clorofenilalanina (100 mg/kg, i.p.; um inibidor da síntese de serotonina
).
O efeito do tipo antidepressivo da glicirrizina foi comparado ao da imipramina (15 mg/kg, i.p.) e fluoxetina
(20 mg/kg, i.p.) administrados por sete dias sucessivos.
6. Estudos biológicos
RESULTADOS: A glicirrizina produziu efeito
antidepressivo significativo em uma dose de
3,0 mg/kg administrada por sete dias
sucessivos, conforme indicado pelaredução
nos tempos de imobilidade de camundongos.
Glicirrizina não mostrou efeito significativo na
atividade locomotora de camundongos. A
eficácia da glicirrizina foi comparável à da
imipramina e da fluoxetina.
o efeito antidepressivo da glicirrizina parece ser
mediado por um aumento de norepinefrina e
dopamina no cérebro, mas não por um
aumento de serotonina.
6. Estudos biológicos
EFFICACY OF A STANDARDIZED HERBAL FORMULATION FROM GLYCYRRHIZA GLABRA L. AS AN ADJUVANT 
TREATMENT IN HOSPITALIZED PATIENTS WITH COVID-19: A RANDOMIZED CONTROLLED TRIAL
EFICÁCIA DE UMA FORMULAÇÃO DE ERVAS PADRONIZADA DE GLICIRRIZA GLABRA L. COMO TRATAMENTO 
ADJUVANTE EM PACIENTES HOSPITALIZADOS COM COVID-19: UM ENSAIO RANDOMIZADO CONTROLADO
• Introdução: Como nenhuma intervenção farmacológica específica é conhecida para COVID-19, as
plantas medicinais podem ser candidatas adequadas para o manejo desta doença. O objetivo deste
estudo foi investigar a eficácia de um xarope de ervas de alcaçuz como tratamento adjuvante em
pacientes hospitalizados com COVID-19.
• Materiais e métodos: 213 pacientes hospitalizados diagnosticados com COVID-19 foram designados
para receber xarope de alcaçuz padronizado como tratamento adjuvante mais tratamento padrão
[Grupo Xarope (SYRUP), N = 91] ou tratamento padrão sozinho [Grupo Padrão (STANDARD), N = 104],
por 7 dias.
• duração da hospitalização em sobreviventes.
• aumento de 25% na saturação de oxigênio,
• diferença de proteína C-reativa (PCR) e
• diferença de linfócitos desde o início,
• número de óbitos e
• número de pacientes transferidos para UTI.
6. Estudos biológicos
• Resultados: A duração média da internação foi de 5,24 dias no SYRUP e 7,14 dias no STANDARD (p < 0,001). A
saturação de oxigênio aumentou em 86 de 91 pacientes (94,5%) no grupo de alcaçuz, em comparação com 83 de
104 pacientes (79,8%) no grupo controle (p = 0,002). Não houve diferença significativa entre os dois grupos no
número de pacientes que morreram durante a internação (p = 0,837). Cinco pacientes do SYRUP e 16 pacientes do
STANDARD foram transferidos para UTI (p < 0,026). A redução média da PCR (p < 0,001) e o aumento médio do
número de linfócitos (p = 0,008) no SYRUP foram significativamente maiores do que no STANDARD.
• Discussão: Xarope de alcaçuz como tratamento adjuvante demonstrou resultados promissores na duração da
internação hospitalar, saturação de O2 e marcadores inflamatórios em pacientes com COVID-19; no entanto,
estudos clínicos adicionais com tamanho amostral maior são sugeridos para obter resultados mais conclusivos.
6. Estudos biológicos
GLABRIDIN ATTENUATES AIRWAY INFLAMMATION AND HYPERRESPONSIVENESS IN A MICE MODEL OF OVALBUMIN-
INDUCED ASTHMA
GLABRIDINA ATENUA A INFLAMAÇÃO DAS VIAS AÉREAS E A HIPERRESPONSIVIDADE EM UM MODELO DE ASMA 
INDUZIDA POR OVALBUMINA EM CAMUNDONGOS
• A asma é uma doença inflamatória das vias aéreas dos pulmões, caracterizada por obstrução do fluxo
aéreo e broncoespasmos.
• Glabridina é um flavonoide importante, especialmente encontrado na raiz de Glycyrrhiza glabra, e tem
várias atividades farmacológicas, incluindo efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios.
• O objetivo deste estudo é investigar os efeitos e possíveis mecanismos da glabridina contra hiperresponsividade
das vias aéreas (AHR) induzida por ovoalbumina (OVA) e inflamação em camundongos. Os camundongos foram
tratados com dexametasona (i.p, 1 mg/kg) ou glabridina (10, 20 e 30 mg/kg) dos dias 18 a 23.
• Glabridina (20 ou 30 mg/kg) atenuou significativamente (p < 0,05) a alteração induzida por OVA nos parâmetros
respiratórios. As contagens elevadas de leucócitos totais, leucócitos diferenciais (neutrófilos, linfócitos, monócitos
e eosinófilos) em BALF e a proteína total nos pulmões e BALF diminuíram significativamente (p < 0,05) por
glabridina (20 ou 30 mg/kg). Também atenuou significativamente o aumento dos níveis séricos de IgE (p < 0,05).
Como a glabridina reduz o nível de IgE sérica, a proteína total e a contagem de glóbulos brancos e melhora a
função respiratória, pode ser um novo agente terapêutico na asma.
6. Estudos biológicos
THE EFFECT OF AQUEOUS EXTRACT OF GLYCYRRHIZA GLABRA ON HERPES 
SIMPLEX VIRUS 1
O EFEITO DO EXTRATO AQUOSO DE GLYCYRRHIZA GLABRA NO VÍRUS HERPES 
SIMPLEX 1
A resistência do Vírus Herpes Simplex 1 (HSV-1) às drogas e os efeitos colaterais das drogas chamaram a atenção 
dos investigadores para as plantas herbáceas.
O principal objetivo da pesquisa atual foi investigar os efeitos da Glycyrrhiza glabra (raiz de alcaçuz) no HSV-1.
Células Vero foram incubadas após a adição de diferentes concentrações de extratos aquosos de G. glabra . As 
células foram incubadas durante vários ciclos de tempo. Ensaio de citotoxicidade, determinando a dose infecciosa 
de 50% da cultura de tecidos (TCID 50 ) e incubação do HSV-1 com extrato de raiz de alcaçuz antes da infecção viral.
Resultados: mostrou a diferença significativa na eficácia do extrato quanto ao período de incubação entre uma e 
quatro horas, uma e oito horas, quatro e 12 horas e oito e 12 horas. Além disso, houve diferença significativa 
quanto à eficácia entre o pré-tratamento das células com extrato por duas horas, incubação do vírus com extrato 
por uma hora, incubação do vírus com extrato por duas horas.
Conclusões: G. glabra apresentou as características de um novo medicamento antiviral; entretanto, mais 
experimentos in vitro são necessários para determinar as atividades anti-herpéticas do G. glabra .
6. Estudos biológicos
a raiz de alcaçuz e seus constituintes realizam uma atividade antiviral contra o HSV que
inativa permanentemente o vírus Isso pode ser devido aos diferentes componentes
desta planta, incluindo o ácido glicirrízico, que inativa HSV
6. Estudos biológicos
Glycyrrhiza glabra
Alcaçuz 
Forma Terapêutica
Princípio ativo:
Glicirrizina ou ácido glicirrizínico
• É uma saponina triterpênica;
• Saponinas são glicosídeos de triterpeno ou 
esteroide.
• se liga aos receptores glicocorticóides e 
mineralocorticóides, inibindo, desta forma, a 
enzima 11 β-hidroxiesteróide desidrogenase,
7. Formas terapêuticas
• Age também sobre o sistema nervoso central, sendo benéfico no 
mecanismo da ansiedade. 
• Estudos in vitro demonstraram inibir a enzima monoaminooxidase, 
sendo útil na depressão.
• sua composição muitas fibras e propriedades laxativas, portanto tem 
sido utilizado como coadjuvante no emagrecimento. 
• Outro dos mecanismos de ação do Alcaçuz indica a diminuição dos 
índices de testosterona, por isso tem ação hormonal no tratamento 
da síndrome do ovário policístico.
7. Formas terapêuticas
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	Slide 27: Glycyrrhiza glabra Alcaçuz Forma Terapêutica 
	Slide 28: Princípio ativo: Glicirrizina ou ácido glicirrizínico 
	Slide 29

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