Buscar

Aquisição da Linguagem Escrita

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

25/03/2023, 18:54 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 1/12
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNDAMENTOS E
METODOLOGIAS PARA
AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM
ORAL E ESCRITA
AULA 5
 
 
 
 
 
 
 
25/03/2023, 18:54 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 2/12
 
 
 
Prof. Gustavo Thayllon França Silva
CONVERSA INICIAL
Nesta etapa, veremos as hipóteses e teorias de Ferreiro, Vygotsky e Luria sobre a aquisição da
língua escrita. Trabalharemos com a(s) definição(ões) de Letramento e como esta influencia o
trabalho com os diversos gêneros textuais tanto da escrita como da oralidade. Pra tanto,
trabalharemos também com a definição de gênero textual.
Já percebeu como avançamos em nossos estudos sobre os processos de aquisição da linguagem
oral e escrita? Pois bem, iremos discutir fortemente sobre como tudo isso culminará no processo de
alfabetização e letramento.
O processo de alfabetização das crianças pode ser analisado como um simples juntar de letras
ou como a inserção da criança em um novo universo. Uma nova forma de ver e ler o mundo.
Se analisarmos a segunda perspectiva, por meio da alfabetização e do letramento, estamos
dando a essa criança um novo instrumento de enfrentamento acerca das diferentes situações que ela
enfrenta ou enfrentará durante todo o seu curso de vida.
Por meio da aprendizagem de todo este sistema, essa pessoa conseguirá desenvolver com mais
amplitude seus discursos, sua percepção lógica, histórica, política, científica e tecnológica de
diferentes artefatos que a cercam.
Não é fácil definir e discutir alfabetização e letramento em um mudo tão tecnológico, haja vista
que as tecnologias digitais, os celulares e os computadores acabam por chamar um pouco mais a
atenção das nossas crianças do que o caderno e os lápis, contudo, nada impede de inserirmos tais
tecnologias em nosso processo de ensino e aprendizagem como recursos de apoio, inclusive é
recomendado.
25/03/2023, 18:54 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 3/12
Para tanto, faz-se necessário um estudo sobre algumas das hipóteses que explicam como as
crianças saem da representação iconográfica do mundo para representá-lo através da abstração das
palavras.
Interessante também é pensarmos sobre como as diferentes formas de comunicação oral e
escrita podem ser entendidas não das partes para o todo, mas do todo para as suas partes.
Neste sentido, nesta etapa temos como objetivo principal compreender de que maneira as
teorias da aquisição contribuem para o processo da aprendizagem da escrita e de que maneira os
gêneros textuais corroboram com a aprendizagem de diferentes tipos de escrita.
TEMA 1 – FERREIRO – HIPÓTESES DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA
ESCRITA
Na etapa anterior, conversamos um pouco sobre a pessoa de Emilia Ferreiro, uma grande
educadora que possui influências e contribuições grandiosas para a área da aquisição da leitura e
escrita. Para além das contribuições dadas e comentadas em conteúdos anteriores, vamos agora nos
aprofundar um pouco mais em suas teorias.
De acordo com Dalla Valle (2011), o processo de alfabetização sempre voltou seus olhares para o
como ensinar, isto é, algo voltado para o instrucional e para o método de ensino do docente. O que
muda na teoria de Ferreiro foi que esses olhares mudaram de direção, isto é, agora o foco é para
como se aprende.
Se pensarmos sob esta ótica, podemos perceber que se torna mais tangível pensar no como se
aprende a partir do momento que coloco os meus estudantes no centro do processo e consigo
reconhecer suas possíveis dificuldades de aprendizagem.
Ainda na concepção de Dalla Valle (2011), Ferreiro buscava em suas pesquisas compreender de
que maneira a criança se apropria da escrita, quais os mecanismos necessários para tal, bem como
qual o movimento interno feito pela criança. A concepção de Ferreiro propunha que a criança
precisava ser ativa no processo, ser reflexiva, isto é, ela precisava entender o que estava acontecendo
e não apenas copiar o modelo proposto.
25/03/2023, 18:54 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 4/12
Vamos aprofundar um pouco mais nos níveis de aquisição da escrita propostos por Ferreiro,
onde Dalla Valle (2011) afirma que o primeiro nível é denominado pré-silábico, no qual a escrita ainda
não possui relação com o som. Nesse primeiro momento é o aparecimento de garatujas, isto é,
desenhos sem configurações. No fim ainda desse estágio, iniciam-se as primeiras considerações
acerca da escrita, mas ainda não sabe como fazer.
No segundo nível, temos o silábico, em que a criança utiliza cada letra para representar cada
sílaba, por isso, esse estágio recebe tal nome, um exemplo é quando a criança deseja escrever
boneca e escreve “oea”. No terceiro nível de desenvolvimento, temos o silábico-alfabético; nesta
etapa, a criança percebe que os adultos não compreendem o que ela escreveu, portanto ela se
desenvolve mais e começa a acrescentar letras nas sílabas, e inicia a comparação (Dalla Valle, 2011).
Por fim, temos o último nível que é o alfabético, no qual a criança já consegue o domínio do
código, expressa graficamente seus pensamentos e sua fala, consegue representar suas ideias e
descrever o mundo que a cerca. Ainda na concepção de Dalla Valle (2011, p. 45), apresentamos a
você um quadro comparativo de cada nível.
Quadro 1 – Níveis de aquisição da escrita
  Pré-silábico Silábico Silábico -alfabético Alfabético
Boneca Garatujas Bnc / oea bonc Boneca
Hipopótamo Garatujas iooao popotmo ipopótamo
Perceba a grafia alfabética de hipopótamo, aparentemente no quadro parece errada, mas nos
estudos de Ferreiro, é dada uma nova concepção ao erro, dizendo que o erro nada mais é do que
uma tentativa e parte do processo de aprendizagem da escrita correta (Dalla Valle, 2011)
TEMA 2 – VYGOTSKY E LÚRIA E A AQUISIÇÃO DA LINGUA ESCRITA
Lúria e Vygotsky colaboraram entre si e em suas pesquisas, falando acerca do desenvolvimento
das funções psicológicas superiores, assunto este muito inerente à neuropsicologia de Luria.
25/03/2023, 18:54 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 5/12
Comentam acerca do desenvolvimento da criança em aspectos histórico-culturais, mas também em
aspectos neuropsicológicos.
Nosso cérebro é responsável por todas as nossas atividades, podemos considerá-lo como nosso
centro de comando. Ele é dividido em pequenas áreas, sendo que cada uma é responsável por uma
função. Neste sentido, esses autores falam que “As funções psicológicas superiores (FPS), tais como a
atenção, memória, imaginação, pensamento e linguagem são organizadas em sistemas funcionais,
cuja finalidade é organizar adequadamente a vida mental de um indivíduo em seu meio” (Veronezi;
Damasceno; Fernandes, 2005, p. 538)
Se pensamos por esse olhar, todas as funções psicológicas citadas anteriormente, direta ou
indiretamente, estão associadas ao processo de aprendizagem da leitura e sobretudo também da
escrita. Portanto podemos dizer que o processo de apropriação da escrita e da leitura inicia antes
mesmo do processo de escolarização, tendo em vista que a criança já tem contato com a cultura,
com os símbolos, com os signos, com a leitura, imagens e assim por diante. Observe o esquema a
seguir com um resumo das funções psicológicas superiores.
Figura 1 – Funções psicológicas superiores
Fonte: elaborado com base em Lúria, 1981.
Perceba, a criança desenha, dança, gesticula, brinca com os mais variados tipos de brinquedos e
jogos, portanto está formando as habilidades de pré-escrita e pré-leitura, haja vista que está
25/03/2023, 18:54 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 6/12
acontecendo o processo de interação e mediação de símbolos, signos e instrumentos.
Se observamos algumas funções psicológicas superiores, percebermos como estão
intrinsecamente ligadas à aprendizagem da leitura e da escrita. Lúria (1981, p. 199), por exemplo,
afirma que a percepção é considerada
Como um processo ativo que envolve a procura das informaçõescorrespondentes, a distinção dos
aspectos essenciais de um objeto, a comparação desses aspectos uns com os outros, a formulação
de hipóteses apropriadas e a comparação, então, dessas hipóteses com os dados originais.
Se observarmos o conceito de percepção, podemos correlacionar com a escrita no sentido de a
criança perceber as diferentes formas das letras e dos números e conseguir realizar as correlações de
umas com as outras. Inúmeras outras funções psicológicas superiores podem receber tal análise,
como exemplo, a memória, em que possuímos a capacidade de retermos algo, lembranças, palavras,
e até aquilo que foi aprendido na escola.
Indiferentemente da função psicológica superior discutida, todas podem ser estimuladas e
contribuirão direta ou indiretamente para a aprendizagem da leitura e da escrita. Crianças com
dificuldades ou até transtornos de aprendizagem com prejuízo da escrita ou na expressão gráfica
precisam de intervenções e estimulações mais pontuais para conseguirem estabelecer uma
aprendizagem mais efetiva.
TEMA 3 – LETRAMENTO
Figura 2 – Letramento
25/03/2023, 18:54 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 7/12
Créditos: yusufdemirci/Shutterstock.
Entender o texto como um espaço de prática social, com sentido e contexto estruturados
socialmente é uma das principais mudanças que o letramento trouxe para a aquisição da língua
escrita.
Entender o texto como algo maior do que um grupo de palavras, como um discurso a ser
entendido em determinado contexto e que se insere em uma determinada sociedade de uma
maneira específica. O texto em si também rompe as suas barreiras, podendo ser composto por
palavras, imagens, sons ou a junção desses. Portanto, surge a indagação, o que é o letramento?
De acordo com França Silva e Leblanck (2019, p. 211), “o letramento é o entendimento dos
códigos, dos símbolos e dos cálculos, constitui-se minimamente para qualidade de vida de um
cidadão, objetivando gerar interação social, leitura e releitura do mundo, criando novos significados.”.
Pensando por esta ótica, precisamos compreender que não estamos apenas ensinando a ler e a
escrever, mas sim compreender o mundo que cera esse sujeito. Ainda na concepção dos autores,
“letramento serve para designar aquele indivíduo que sabe utilizar a competência alfabética, isto é,
possui a capacidade de ler e escrever, como instrumento favorecedor de melhores condições de vida,
por meio da prática social.” (p. 213) ou ainda,
Letramento é dar sentido à leitura e à escrita por meio de objetivos preestabelecidos, é ler o mundo
real, seja pela diversão, informação ou instrução. É viajar pelo mundo e ter contato com outras
culturas sem a necessidade de sair de casa; é viver emoções por meio da leitura. É também se
orientar no mundo, percebendo o sentido nas placas, letreiros de ônibus, nomes de ruas,
interpretando mapas. É descobrir quem se é e onde se pode chegar. (ALMEIDA, 2008, p.76)
25/03/2023, 18:54 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 8/12
Letramento é, pois, o resultado da ação de ensinar ou de aprender a ler e escrever, bem como o
resultado da ação de usar essas habilidades em práticas sociais; é o estado ou condição que
adquire um grupo social ou um indivíduo como consequência de ter-se apropriado da língua
escrita e de ter-se inserido num mundo organizado diferentemente: a cultura escrita. Como são
muito variados os usos sociais da escrita e as competências a eles associadas (de ler u bilhete
simples a escrever um romance), é frequente levar em consideração níveis de letramento (dos mais
elementares aos mais complexos). (Brasil, 2007, p. 11)
Independentemente do conceito dado a letramento, precisamos compreender que é algo de
suma importância e que busca abrir as janelas para o mundo, isto é, apresentar diferentes
significados, significantes e nuances a essas crianças, adolescentes e adultos.
Um exemplo dessa emancipação, de acordo com França Silva e Leblanck (2019, p. 215): “A escrita
desenvolve uma função importante para o ser humano, ao abrir um texto isento de imagens, cada
um em sua mente cria um mundo, este, por sua vez, é próprio, pois a imaginação fica a cargo do
leitor”
TEMA 4 – ORALIDADE E ESCRITA NA SALA DE AULA NA
PERSPECTIVA DO LETRAMENTO
Observe a indagação a seguir, e vamos partir dela para iniciar as nossas discussões: como
estimular a criatividade e de que maneira podemos trabalhar a oralidade, a leitura, a escrita e a
autoria em sala de aula?
Sabemos que, por meio da oralidade e da escrita, todo o processo de comunicação acontece,
bem como a leitura de mundo. A este respeito, Britto (2005) afirma que a educação não se dá
meramente pelo abstrato, de forma independente dos modos objetivos e concretos de vida social e
coletiva. Isso significa dizer que a escrita e a oralidade não é meramente um produto da escola, mas
sim algo constituído socialmente e culturalmente, e indo um pouco mais adiante historicamente.
Nesse sentido, Barberian e Bergamo (2009, p. 60) comentam:
É importante esclarecer que dialogar não quer dizer apenas emissão e recepção de palavras e frases
por dois sujeitos. O diálogo tem um papel determinante na aquisição da linguagem por parte da
criança. Por exemplo, o ato de contar histórias – de conto de fadas, de medo, de aventura, de amor,
pessoais ou de outras pessoas – vivenciadas num passado distante ou próximo é uma atividade
determinante para que a criança passe a organizar linguisticamente experiências vivenciadas ou
não por ela e, portanto, a elaborar seu discurso. Ou seja, essas narrativas são base fundamental
25/03/2023, 18:54 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 9/12
para que, depois, a criança elabore as suas próprias. Para que a criança adquira autonomia nas suas
narrativas e, portanto, na elaboração de seus discursos e textos, faz-se necessário que, ao longo de
sua infância, compartilhe, de modo recorrente, da experiência de narrar histórias conjuntamente
com adultos.
É importante perceber que todo esse processo de construção de narrativas precisa ser elegível e
desenvolvido também em ambientes escolares, os gêneros textuais, o teatro, o psicodrama
pedagógico conseguem colaborar neste aspecto, portanto, é essencial utilizar a oralidade e a
linguagem oral na perspectiva do letramento e da leitura de mundo.
Da mesma maneira que a linguagem oral precisa ser estimulada e utilizada de maneira reflexiva
no processo de alfabetização e letramento, a linguagem escrita também precisa se fazer presente, de
maneira crítica e reflexiva, tornando esses alunos muito além de meros reprodutores, mas sim,
autores de ideias, de histórias, de contos, e tantos outros aspectos que podem colaborar para fazer
com que essa aquisição aconteça de maneira mais lúdica possível.
TEMA 5 – GÊNEROS TEXTUAIS
Para terminar, discutiremos uma das definições que apoiam o letramento em sala de aula. O uso
de diferentes gêneros textuais. Para tanto, vamos agora discutir um pouco sobre o que são os
diferentes gêneros textuais, a sua importância e o seu uso.
Os gêneros textuais sempre possuem uma função social, sejam eles mais formais ou informais,
mas sempre buscam exprimir uma informação. No contexto da sala de aula e na perspectiva do
letramento não seria diferente, utilizar os gêneros textuais para estimular a autoria é de suma
importância não apenas para o processo de alfabetização e letramento, mas para o processo de
aprendizagem como um todo.
Vale lembrar, antes de conceituarmos gêneros textuais, é que não podemos confundi-los com
tipologia textual; os tipos de textos existentes são descritivo, narrativo, dissertativo, expositivo e
injuntivo.
Já os gêneros textuais possuem uma especificação maior, isto é, um público específico, uma
intencionalidade determinada, um tipo de linguagem adequada mais ou menos informal. Abaixo,
apresentamos a vocês alguns dos gêneros textuais mais conhecidos.
25/03/2023, 18:54 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 10/12Carta;
Diário;
Conto Crônica;
Fábula;
Novela, Editorial;
História em quadrinhos;
Notícia;
Receitas;
Bula de medicamentos;
Manuais de instruções;
Blog;
E-mail;
Comunicados.
Consegue perceber a importância e a finalidade de cada um dos gêneros textuais? E de fato,
podemos trabalhar em nossas práticas pedagógicas cada um deles, com o intuito de apresentá-los
para os estudantes e estimulá-los. Nesta lista, não se esgotam os tipos de gêneros textuais, mas é
uma pequena amostra do vasto universo que podemos trabalhar, alternando gênero, tipologia
textual, linguagem mais coloquial ou mais formal.
NA PRÁTICA
Durante nosso estudo, estudamos diferentes teorias e epistemologias que embasam a aquisição
da língua escrita, para tanto, gostaria que vocês se aprofundassem mais nestas correntes teóricas e
metodológicas e, na sequência, construíssem um mapa mental considerando os seguintes aspectos e
respondendo às indagações:
Quais foram os autores referências das teorias?
Qual foi o ano aproximadamente dos estudos?
Quais são os principais elementos que constituem a teoria?
De que maneira pode contribuir para a educação e para a prática pedagógica em sala de aula?
A teoria estudada possui estágios para a aquisição?
25/03/2023, 18:54 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 11/12
FINALIZANDO
Nesta etapa, aprendemos um pouco sobre as hipóteses de Ferreiro para a língua escrita. Vimos
como a criança passa por quatro hipóteses, saindo da pré-silábica até a alfabética. Estudamos
também como os estudos de Vygotsky e Luria contribuíram para entendermos os processos de
aquisição. Logo, vimos uma outra forma de aquisição de texto escrito que deve seguir paralela à
alfabetização: o letramento.
O letramento entende o texto como prática social e que para entendê-lo deve-se lê-lo para mais
além de "juntar as letrinhas". Deve-se entender o seu contexto, o seu uso social e a sua função.
Consequentemente, isso modifica a forma como o texto é trabalhado na escola e como os gêneros
textuais são usados em sala de aula. Sobre eles, estudamos: o que são os gêneros textuais, como os
podemos definir e suas peculiaridades. Agora podemos pensar de maneira mais completa sobre o
processo de aquisição de língua escrita.
REFERÊNCIAS
Brasil. Ministério da educação, Secretaria de Educação Básica. Pró-letramento: programa de
formação continuada de professores/ anos iniciais: alfabetização e linguagem. Brasília: MEC, SEB,
2007.
BERBERIAN, A. P.; BERGAMO, A. Psicogênese das linguagens oral e escrita: subsídios para
alfabetização e letramento. Curitiba: IESDE Brasil, 2009.
DALLA VALLE, L. de L. Metodologia da alfabetização. 2. ed. Curitiba: Inersaberes, 2011.
LURIA, A. R. Fundamentos de Neuropsicologia. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos; Sio
Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo, 1981.
SILVA, G. T. F.; LEBLANCK, R. H. Alfabetização versus letramento: escrever, ler e pensar. Pensar
Acadêmico, Manhuaçu, v. 17, n. 2, p. 207-221, maio/ago. 2019.
VERONEZI, R. J. B.; DAMASCENO, B. P.; FERNANDES, Y. B. Funções psicológicas superiores:
origem social e natureza mediada. Rev. Ciênc. Méd., Campinas, v. 14, n. 6, p. 537-541, nov./dez.
2005.
25/03/2023, 18:54 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 12/12

Continue navegando