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neoplasia e cigarro

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Nome: Enzzo Fayssander Norbim 
Como o tabaco está relacionado às neoplasias pulmonares? E os cigarros eletrônicos- como 
orientar seu paciente? 
Milhões de células compõem o corpo humano e se reproduzem por meio da divisão celular, um 
processo vital para a formação, crescimento e obediência dos tecidos saudáveis do corpo. No 
entanto, em casos de neoplasias, essas experiências acontecem de forma desordenada, 
podendo invadir órgãos e formar tumores. A neoplasia pulmonar é uma alteração que se origina 
nas vias aéreas ou no parênquima pulmonar, sendo a maioria dos casos classificados como 
carcinoma pulmonar de células pequenas (CPCP) ou carcinoma pulmonar de células não 
pequenas. Cerca de 85% dos casos diagnosticados estão relacionados ao consumo e à exposição 
passiva de consequências do tabaco, o que faz do câncer de pulmão a principal causa de morte 
por câncer em homens no Brasil e segunda em mulheres, perdendo apenas para o câncer de 
mama. 
Estudos mostram que a incidência de câncer aumenta à medida que a expectativa de vida da 
população cresce. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a estimativa de novos casos 
de câncer de pulmão no Brasil é de 30.200, sendo 17.760 homens e 12.440 mulheres, e o número 
de óbitos decorrentes da doença chegará a 29.354 pessoas. Alguns hábitos não saudáveis, como 
consumo de tabaco, obesidade, alimentação vegetariana, sedentarismo e fatores genéticos, são 
fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias. O tabagismo é especialmente relevante 
como principal condição de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão, principalmente 
quando associado ao alcoolismo. 
O cigarro eletrônico é uma das alternativas criadas para substituir o tabagismo e já foi adotado 
em diversos países. No entanto, ainda há países que não consideram seguro, pois existem riscos 
associados ao uso do dispositivo. Um dos problemas é a dependência psicológica e 
comportamental que pode persistir com o uso do cigarro eletrônico, já que o hábito permanece, 
apenas mudando o tipo de cigarro. Outra preocupação está relacionada a riscos à saúde, como 
o contato com o líquido do dispositivo e o vapor produzido, que podem apresentar perigos à 
pele, olhos e inalação. Além disso, os jovens têm grande probabilidade de serem atraídos pelos 
cigarros eletrônicos, que podem ser a porta de entrada para o tabagismo tradicional. Devido a 
esses fatores, a adoção do cigarro eletrônico não é considerada segura ou eficaz, sendo 
necessário medidas alternativas para mudar a hábito do fumar no paciente, sendo necessário 
substituição por hábitos mais saudáveis, como atividades físicas e atividades laborais. 
 
Bibliografia: 
BARRADAS, Ariel da Silva Machado et al. Os riscos do uso do cigarro eletrônico entre os 
jovens. Global Clinical Research Journal, v. 1, n. 1, p. e8-e8, 2021. 
SANTOS, Tamara Ferreira dos. Influência do tabagismo no desenvolvimento da neoplasia 
pulmonar: revisão de literatura. 2021.

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