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Biossegurança aplicada ao laboratório clínico 1. Equipamentos de proteção individual: – protetores de cabeça: • Faces: protegem a face contra o risco de impactos, radiação, respingo de substâncias, tóxicas, material biológico e emissão de fagulhas. Exposição à luz UV sem a utilização de protetores corretos podem ocasionar: – câncer de pele – problemas de retina – inalação de produtos tóxicos Deve-se tomar cuidado com riscos químicos (substância poucos visíveis) e biológicos. • Proteção ocular – óculos de proteção • Máscara semifaciais descartáveis, com filtro, total (pode ser acoplada com ar autônomo) Tuberculose: uso de máscaras para conter transmissão dos bacilos. • Auricular • Proteção corporal • Proteção para membros 2. Equipamentos de proteção coletiva • Cabine de segurança biológica Tipo I: sem recirculação, o pesquisador entra em contato com o ar sujo – fluxo vertical e fluxo horizontal. Protege apenas o reagente. Fluxo horizontal: microrganismos tipo I, não causam doenças nem em humanos nem em animais. Fluxo vertical: um pouco mais de segurança mas, também necessita de microrganismo tipo I. Tipo II: Filtro HEPA, o mesmo filtra 0,22 micrometro. Filtra bactérias, fungos, protozoários (porém, não filtra vírus). A: exaure para a mesma sala B: exaure para outra sala. Microrganismos tipo II. Sem obstruir as grelhas da frente e de trás para evitar interrompimento do fluxo. OBS: não deve-se trabalhar com fogo em capela, causa problemas no fluxo (reduz eficiência). Protege o reagente e parcialmente o pesquisador. Tipo III: microrganismos III ou IV. Cabines com pressão negativa, sem abertura na frente porém, há abertura na parte traseira (em alguns casos essa abertura dá para outra sala). Possui válvulas e luvas para acessar o interior. Laboratórios de segurança máxima. Proteção total para reagente e pesquisador. Proteção no laboratório: • chuveiro de emergência • lava-olhos Localização desobstruída • autoclave de passagem (nível III e VI) Níveis de microrganismos: Nível I: sem risco para o homem e para os animais. Nível II: causam doenças porém, risco moderado para os indivíduos do laboratório e menor para a sociedade. Possui tratamento. Nível III: causadores de doença grave e fácil propagação, alto nível de risco para o pesquisador e baixo para a sociedade. Há um grau parcial de tratamento. Nível IV: Sem tratamento e sem prevenção. Ex: Ebola. Níveis de laboratório: Nível I: Bancada aberta. Nível II: Cabine tipo I, vestimenta de proteção. Nível III: isolamento, vestimenta especial e controle de acesso. Cabine tipo II. Nível IV: barreira de ar na entrada, Cabine tipo III, banho na saída e descarte especial de lixo. Autoclave de passagem. Geralmente, esses laboratórios estão localizados em locais mais afastados. Classe II: Leishmania, Malária, Toxoplasmose, Doença de Chagas, … - Fungos (exceto histoplasma) Classe III: Bacillus Anthracis, Histoplasma. Quando lida com cepas resistentes do tipo II, algumas vezes serão classificados como tipo III. Principais causas de acidente: 1. Inoculação percutânea – quando realiza reencapamento da agulha. 2. Spray e derramamento 3. Corte 4. Aspiração por instrumentos 5. Acidentes por animais Desinfecção: – álcool 70% – álcool 70% + 0,5 % - 1 % iodo Iodo pode ocasionar problemas na tireóide. – Formaldeído (não usa em pele e nem em superfície de capela), descontamina ambiente fechados. – Glutaraldeído, descontaminação de instrumentos. – Compostos liberadores de cloro – Fenóis sintéticos (não usar em borracha) – Compostos de amônio – Iodo Descarte: Material biológico deve ser autoclavado. Perfurocortantes devem ser descartados adequadamente.
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