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Fisiologia do Exercício Bases da nutrição aplicadas ao esporte Prof. Dr. Wlaldemir Roberto dos Santos Transferir energia para o corpo ATP Carboidrato 3 a 7 átomos de carbono - ORGANISMO - Pentoses - Ribose (RNA) Desoxirribose (DNA) - Hexoses - Glicose, frutose, galactose Monossacarídeos Monossacarídeos (até 7 Carbonos, simples) - Glicose (C6) - Frutose (C6) - Galactose (C6) 3 2pos Nosso corpo usa somente a glicose para produção de ATP Frutose e galactose são converHdas em glicose pelo Igado, assim, uHlizadas como fonte de energia para formar o ATP Gliconeogênese Dissacarídeos Dissacarídeos - Glicose + Glicose = Maltose - Frutose + Glicose = Sacarose - Galactose + Glicose = Lactose Formados por 2 monossacarídeos Degradados em monossacarídeos no trato digesHvo antes de serem absorvidos Hidrólise (H2O) Polissacarídeos Polissacarídeos - Amido Formados por 3 ou mais monossacarídeos Polissacarídeo vegetal, degradado em monossacarídeos no trato digestivo antes de serem absorvidos Hidrólise (H2O) Carboidratos complexos Fibras Fibras (Wolters Kluwer Health, 2013) Polissacarídeos Polissacarídeos - Amido Formados por 3 ou mais monossacarídeos Hidrólise (H2O) Carboidratos complexos GlicogênioOrigem animal Polissacarídeo vegetal, degradado em monossacarídeos no trato digesHvo antes de serem absorvidos Glicogênio Transporte da glicose Ocorre por uma família de 14 transportadores de glicose (GLUT1 – GLUT14), ex: GLUT1: encéfalo GLUT2: rim e Agado, transportam glicose para eles quando estão em níveis altos e para o sangue em níveis baixos GLUT3: neurônios GLUT4 (insiluno dependente): músculo e tecido adiposo Insulina Glicemia 70 - 99 mg/dL Diabetes Parâmetros da glicose Preservação de proteínas Corpos cetônicos Estado metabólico no qual o corpo obtém energia de moléculas chamadas de corpos cetônicos Os corpos cetônicos são produzidos pelo fígado durante período de restrição de carboidrato (low-carb) ou longos jejuns (jejum intermitente) Low - Carb Jejum intermitente Exercício aeróbio em jejum Exercício Asico e glicose Resposta generalizada para a captação de glicose do sangue pelos músculos dos membros inferiores durante exercício de bicicleta em relação à duração e intensidade do exercício. (McArdle et al., 2015) Lipídios • Estrutura básica igual a dos carboidratos (CxHxOx). Porém, lipídios apresentam maiores concentrações de hidrogênio • Origem animal e vegetal e, normalmente, má solubilidade em água • Maior reserva nutritiva de energia • Isolamento do frio • Compõe as estruturas das membranas • Atuam como vitaminas e hormônios. Lipídios na dieta • 60 a 150g de lipídios são ingeridas diariamente, sendo 90% triglicerídeos. Tipos de lipídios Lipídios simples; Lipídios compostos; Lipídios derivados. Lipídios simples - Triglicerídeos Adipócitos Lipases Ácidos graxos Ácidos graxos saturado Ácidos graxos insaturado Os ácidos graxos pra2camente não são encontrados livremente no corpo. Ácidos graxos Ácidos graxos saturado Ácidos graxos insaturado A dupla ligação insaturada impede a ligação com outras moléculas. Gordura insaturada e saturada Gordura TRANS Processamento dos lipídios da dieta lipase lingual lipase gástrica lipase pancreá/ca Vesícula biliar Catabolismo dos lipídios - Lipólise Lipídios compostos Fosfolipídios (membrana plasmática) Intracelular FOSFATO ÁCIDOS GRAXOS Extracelular Esfingomielinas Lipídios derivados - Colesterol; - Presentes em todas células do organismo; - Percursor da vitamina D; - Percursor de hormônios esteroides; - Síntese da bile. Relação LDL:HDL colesterol - Lipoproteínas formadas no Kgado e na circulação; - Combinação de triglicerídeos, colesterol, fosfolipídios e proteína. Transporta de 60- 80% de colesterol plasmá4co. Transporta maior parte de proteína. Aumenta a quan4dade de colesterol na parede da artéria. Transporta o colesterol da parede da artéria. Converte colesterol em bile no fígado. Secreta a bile no intes4no e excreta nas fezes. Atrai fibroblastos na artéria e promove coagulação. Lesa a parede da artéria e provoca estreitamento. VLDL (Very low-density lipoprotein): produzido no 6gado e a sua função é transportar triglicerídeos, pela corrente sanguínea, para serem armazenados nas células e uAlizados na produção de energia. Valores de referência colesterol LIPÍDIOS VALORES LDL-Colesterol Ótimo: < 100 mg/dl Desejável: 100-129 mg/dl Limítrofe: 130-159 mg/dl Alto: 160-189 mg/dl Muito alto: ≥ 190 mg/dl VLDL-Colesterol Ideal: < 30 mg/dl Alto: > 30 mg/dl HDL-Colesterol Baixo: < 40 mg/dl Ideal: > 40 mg/dl Triglicerídeos Desejável: < 150 mg/dl Limite: 150-199 mg/dl Alto: 200- 499 mg/dl Muito alto: > 500 mg/dl Dinâmica da gordura durante o exercício físico Relação entre quociente respiratório (QR) e utilização de substrato durante um exercício submáximo de longa duração. (Parte superior) Redução progressiva do QR durante 6 h de exercício contínuo. (McArdle et al., 2015) Dinâmica da gordura durante o exercício Asico Contribuição percentual generalizada do catabolismo de macronutrientes em relação ao consumo de oxigênio dos músculos estriados dos membros inferiores durante o exercício prolongado. (McArdle et al., 2015) Exercício 4sico e consumo lipídico • Exercício aeróbico regular melhora profundamente a oxidação dos ácidos graxos de cadeia longa • Treinamento de alta intensidade aumenta a lipólise no repouso • Treinamento intervalado tem sido indicado para o emagrecimento (Maillard et al., 2018) Exercício Asico e consumo lipídico Utilização de substrato no estado de equilíbrio dinâmico, calculada com o uso de três isótopos e calorimetria indireta em homens treinados realizando exercício na bicicleta ergométrica em 25, 65 e 85% da O2máx. (McArdle et al., 2015) Resposta anabólica ao exercício Percentual de energia total derivada das fontes de energia dos carboidratos (CHO), triacilgliceróis intramusculares (TGIM) e ácidos graxos (AG) plasmáticos durante o exercício prolongado (McArdle et al., 2015) Aminoácidos e proteínas • Proteínas, formadas por aminoácidos (monômeros) • Diversas funções: • - Hormônios • - Enzimas • - Músculo (proteínas contrateis) • - Ossos (proteína colágeno) • - Hemoglobinas • - Albumina plasmática Papel das proteínas e aminoácidos Proteínas são polímeros de aminoácidos 300 aminoácidos são descritos na natureza; Apenas 22 aminoácidos cons7tuem proteínas em mamíferos, antes eram descritos 20 aminoácidos; Proteínas são compostas por centenas de aminoácidos, assim, formando combinações de aminoácidos pra7camente infinitas. Recomendação de ingestão de proteínas (McArdle et al., 2015) Estrutura dos aminoácidos Aminoácido Grupo amino (NH3) Grupo carboxila (COOH) Estrutura dos aminoácidos Estrutura dos aminoácidos A cadeia lateral distintiva – grupo “R” – determinam o papel do aminoácido na proteína, ou seja, é ela que determina o aminoácido. Prolina Ligações pepEdicas Exemplos de cadeias polipep5dicas Pontes de hidrogênio Síntese proteíca Catabolismo das proteínas Equilíbrio nitrogenado e composição corporal Resposta da síntese proteica pós exercício Degradação da proteína durante o exercício e estimulação da síntese de proteínas na recuperação após exercício (McArdle et al., 2015) Hipertrofia Gliconegogênese Gliconegogênese O que são enzimas??? Sacarose + O2 CO2 + H2O Reação espontânea (Extremamente rápida) Enzimas Reação espontânea (Porém, demorada...) Substrato Produto Nomenclatura das enzimas - Nome do substrato ou processo realizado + sufixo ase; - Algumas enzimas não seguem essa regra, ela recebe o nome da sua descoberta. Ex citocromo P-450. Classificação das enzimas SíGo aGvo das enzimas Enzimas - Especifica - Adaptáveis Princípio da adaptação Homeostase Internos Externos SNC EsCmulos ReaçãoResposta Enzimas - Especifica - Adaptáveis - Velocidade de reação - QuanHdade de substrato - Temperatura - pH pH e fadiga muscular Acidose muscular Redução do pH Ácido lático (lactato) Hidrogênio Enzimas - Especifica - Adaptáveis - Velocidade de reação - QuanAdade de substrato - Temperatura - pH - DiagnósAco de lesões - CPK (muscular) - CK (cardíaca) Cofatores e coenzima Cofatores Coenzimas Íons inorgânicos : Co2+, Mg2+, Zn2+ Moléculas orgânicas: Vitamina B12 Grupo prostético: cofatores ou coenzimas que estão ligados as enzimas através de ligações covalentes. Inibição enzimá;ca • Inibidores fisiológicos; • Fármacos; • Substâncias tóxicas. Inibição compe;;va e não compe;;va Metais pesadosGrande parte dos medicamentos Inibidores Regulação enzimá2ca As enzimas são reguladas de acordo com as necessidades das células. Controle alostérico Modificação covalente Coenzimas
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