Buscar

1 ESCO HOSPITALAR FINALIZADA 3 0

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PARANAENSE – UNIPAR 
CURSO DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
ISABEL WINHASKI DA COSTA 
 
 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURRICULAR OBRIGATÓRIO 
ESTÁGIO HOSPITALAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FRANCISCO BELTRÃO 
2022 
 
ISABEL WINHASKI DA COSTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURRICULAR OBRIGATÓRIO 
ESTÁGIO HOSPITALAR 
 
 
 
 
ESCO do estágio hospitalar apresentado ao 
curso de Enfermagem da Universidade 
Paranaense - UNIPAR, como exigência para a 
obtenção do grau de Bacharel em Enfermagem. 
Orientação: Lediana Dalla Costa. 
Supervisão: Letícia Padilha, Alessandro Neves 
Pop, Jhulian Rene Figueredo Chiodelli, 
Lucimara de Macedo Borges. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Francisco Beltrão 
2022 
LISTA DE SIGLAS 
 
 
ACS- Agente comunitário de saúde 
AVP- Acesso venoso periférico 
ESF- Estratégia da saúde da família 
FHD- Febre hemorrágica da dengue 
FR- Frequência respiratória 
HIV- vírus da imunodeficiência humana 
HRSWAP- Hospital Regional do Sudoeste Walter Alberto Pecoits 
IMC- Índice de massa corporal 
MSD- Membro superior direito 
PA- Pressão arterial 
PAD- Pressão arterial diastólica 
PAS- Pressão arterial sistólica 
PNAB- Política nacional de atenção básica 
RAS- Rede de atenção à saúde 
RHA- Ruídos hidroaéreos 
RN- Recém nascido 
SAMU- Serviço de atendimento móvel de urgência 
SIATE- Serviço integrado de atendimento ao trauma em emergência 
SRPA- Sala de recuperação pós-anestésica 
SUS- Sistema único de saúde 
UBS- Unidade básica de saúde 
UNIPAR- Universidade paraense 
UPA- Unidade de pronto atendimento 
TAX- Temperatura axilar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 6 
2 OBJETIVOS .................................................................................................................. 8 
2.2 OBJETIVO GERAL ..................................................................................................... 8 
2.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ....................................................................................... 8 
3 METODOLOGIA .......................................................................................................... 9 
3.1 HOSPITAL REGIONAL DO SUDOESTE – EMERGENCIA E CENTRO 
CIRURGICO ...................................................................................................................... 9 
3.2 UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO UPA ......................................................... 10 
3.3 HOSPITAL REGIONAL DO SUDOESTE – CLÍNICA MEDICA/CIRURGICA ...... 10 
3.4 MATERNIDADE ....................................................................................................... 11 
4 INTERVENÇÕES ...................................................................................................... 12 
4.1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 12 
4.2 FISIOPATOLOGIA ........................................................................................................... 12 
4.3 DADOS EPIDEMIOLÓGICOS ......................................................................................... 12 
4.4 FATORES DE RISCO ....................................................................................................... 13 
4.5 SINAIS E SINTOMAS ...................................................................................................... 13 
4.6 DIAGNÓSTICO MÉDICO ................................................................................................ 14 
4.7 TRATAMENTO ................................................................................................................. 14 
4.8 PREVENÇÃO ............................................................................................................ 14 
5 SISTEMATIZAÇÃO ASSITENCIAL DE ENFERMAGEM NO AMBIENTE 
HOSPITALAR ............................................................................................................... 15 
5.1 ANAMNESE ...................................................................................................................... 15 
5.2 EXAME FÍSICO ................................................................................................................ 15 
5.3 EXAMES COMPLEMENTARES ..................................................................................... 16 
5.4 MEDICAMENTOS ............................................................................................................ 16 
6 DIAGNÓSTICOS E PRECRIÇÕES DE ENFERMAGEM.................................... 16 
6.1 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ........................................................................... 16 
6.2 PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM .............................................................................. 17 
7 PLANO DE ALTA ...................................................................................................... 19 
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 22 
9 REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 23 
ANEXOS...................................................................................................................................... 
ANEXO A – RELATÓRIOS DIÁRIOS E FICHAS DE ESTÁGIO EMERGÊNCIA E 
CENTRO CIRÚRGICO DO HOSPITAL REGIONAL DO SUDOESTE DR. WALTER 
ALBERTO PECOITS.................................................................................................................. 
ANEXO B – RELATÓRIOS DIÁRIOS E FICHAS DE ESTÁGIO UPA 24H- UNIDADE DE 
PRONTO ATENDIMENTO........................................................................................................ 
ANEXO C – RELATÓRIOS DIÁRIOS E FICHAS DE ESTÁGIO CLINÍCA MÉDICA E 
CIRÚRGICA DO HOSPITAL REGIONAL DO SUDOESTE DR. WALTER ALBERTO 
PECOITS...................................................................................................................................... 
ANEXO D – RELATÓRIOS DIÁRIOS E FICHAS DE ESTÁGIO MATERNIDADE E 
CENTRO OBSTÉTRICO DO HOSPITAL REGIONAL DO SUDOESTE DR. WALTER 
ALBERTO PECOITS.................................................................................................................. 
APÊNDICES…………………………………………………………………………………... 
APÊNDICE A – REGISTRO DE ATIVIDADES EMERGÊNCIA E CENTRO CIRÚRGICO 
DO HOSPITAL REGIONAL DO SUDOESTE DR. WALTER ALBERTO 
PECOITS...................................................................................................................................... 
APÊNDICE B – REGISTRO DE ATIVIDADES UPA 24H- UNIDADE DE PRONTO 
ATENDIMENTO......................................................................................................................... 
APÊNDICE C – REGISTRO DE ATIVIDADES CLINÍCA MÉDICA E CIRÚRGICA DO 
HOSPITAL REGIONAL DO SUDOESTE DR. WALTER ALBERTO 
PECOITS...................................................................................................................................... 
APÊNDICE D – REGISTROS DE ATIVIDADE MATERNIDADE E CENTRO 
OBSTÉTRICO DO HOSPITAL REGIONAL DO SUDOESTE DR. WALTER ALBERTO 
PECOITS...................................................................................................................................... 
 
 
 
6 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
O Sistema Único de Saúde (SUS) é resultado de um movimento sanitarista conhecido 
como Reforma Sanitária marcada pela 8º Conferência Nacional de Saúde, que ocorreu em março 
de 1986, em Brasília e foi a primeira a contar com a participação dos usuários, buscando seus 
direitos em questão ao saneamento básico e sanitização de diferentes ambientes, com o intuito 
de diminuir os índices de doenças emergentesda época. Com isso, no ano de 1988, por meio da 
Lei Orgânica n° 8.080/90 foi criado o Sistema Único de Saúde – SUS, que determinava por meio 
de ato constitucional que é dever do Estado garantir saúde a toda população brasileira 
(BARBOZA; RÊGO; BARROS, 2020). 
Para que o SUS se consolidasse, foram estabelecidos três princípios básicos, sendo eles: 
a universalidade, que assegura a saúde como um direito de todos, e dever do Estado; a 
integralidade, assegurando que a atenção a saúde deve considerar a necessidade específica de 
cada pessoa, ou grupo; e a equidade, que afirma que as políticas de saúde estejam voltadas para 
melhora das condições de saúde da população, com o intuito de reduzir o impacto das diferenças 
(NASCIMENTO; PACHECO, 2020). 
 A Atenção Primária em Saúde (APS) é a porta de entrada do SUS, sendo esse, o primeiro 
ponto de contato do cidadão com sistema, que conta com a oferta de serviços clínicos que 
buscam suprir a população, de forma regionalizada, contínua e sistematizada (OPAS, 2021). 
Com o intuito de expandir as APS pelo Brasil, foram implementadas as Estratégia de Saúde da 
Família (ESF), que, juntamente com as Unidades Básicas de Saúde (UBS), tem o objetivo de 
ampliar ainda mais o acesso aos serviços de saúde e a diminuição de morbimortalidade por 
causas evitáveis, e deve ser fundametada pela Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) 
(NASCIMENTO; PACHECO, 2020). 
De acordo com a Portaria Nº 21 de setembro de 2017, a PNAB dispõe que as ESFs devem 
ser compostas por uma equipe que atenda de 2.000 a 3.500 pessoas cada, e que seja composta 
por médico, enfermeiro, auxiliar e/ou técnico em enfermagem e agente comunitário de saúde 
(ACS) ou agente de endemias, onde cada ACS deve cobrir até 750 pessoas; e funcionar no 
mínimo 5 dias por semana, durante os 12 meses do ano, com no mínimo 40 horas semanais, 
podendo pactuar horários alternativos para atender as necessidades da população (BRASIL, 
2020). 
Somente em 2010 estabeleceram-se diretrizes para organização das Redes de Atenção à 
Saúde (RAS) no âmbito do SUS. O objetivo das RAS são promover a integração sistêmica, de 
7 
 
ações de serviço de saúde com atenção contínua, integral, de qualidade, responsável e 
humanizada, bem como incrementar o desempenho do sistema, equidade, eficácia clínica e 
sanitária; e eficiência econômica (BRASIL, 2020). 
A RAS se divide em três segmentos, sendo a atenção Primária, a porta de entrada do SUS, 
que objetiva a prevenção e o cuidado; O nível secundário do SUS compreende aos serviços 
especializados, a realização de exames mais elaborados e atendimentos de média complexidade, 
em âmbito ambulatorial e em casos que não são de urgência e emergência, conhecida como 
média complexidade (MINAS GERAIS, 2020). 
Em nível terciário temos hospitais, ao qual corresponde a alta complexidade de 
atendimento, sendo realizado cirurgias, procedimento de alto custo, ao quais demandam 
tecnologia de maior complexidade. (MINAS GERAIS, 2020). 
Quando se atua no nivel terciário, ou seja, em âmbito hospitalar, o enfermeiro desempenha 
atividades de maiores complexidades assistenciais e gerenciais, tendo maior domínio e 
conhecimento acerca das mais diferentes patologias, além da habilidade de gerenciamento de 
equipe e da unidade ao qual é responsável, atuando ainda na resolução de conflitos e de questões 
burocráticas, proporcionando ao paciente uma assistência de qualidade (LEAL; SOARES; 
SILVA, 2018). 
O processo de enfermagem se define como um modelo metodológico que visa prestar 
maior qualidade na assistência, por meio de instrumentos tecnológicos que tendem auxiliar na 
consolidação da assistência, por meio de um levantamento de dados, como histórico do paciente, 
anamnese, exame físico e demais ferramentas que o enfermeiro tem ao seu dispor. Por meio da 
sistematização de enfermagem, é possível elencar diagnósticos e prescrições que norteiam a 
forma de cuidado para cada indivíduo, suprindo suas principais necessidades do momento 
(BOAVENTURA; SANTOS; DURAN, 2017). 
Este trabalho trata-se de um estudo de caso baseado em vivência em campo de estágio, 
descritivo, utilizando-se da literatura para discutir o relato de caso. O presente estudo refere-se 
a uma mulher diagnosticada com dengue hemorragica. Com isso, o trabalho tem por objetivo 
descrever, além das ações desenvolvidas em campo de estágio, explanar a condição clínica do 
paciente, levantar diagnósticos e prescrições de enfermagem frente ao seu caso além de propor 
um plano de alta, visando melhorar a qualidade de vida do mesmo.
8 
 
2 OBJETIVOS 
2.2 OBJETIVO GERAL 
Garantir a integração do ensino teórico com a prática, durante a realização das 
atividades da formação do profissional Enfermeiro, estimulando, assim, os três pilares de 
atuação profissional: assistência, ensino e pesquisa. 
 
2.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
• Possibilitar ao acadêmico a oportunidade de desempenhar habilidades e atitudes em 
campo, ou seja, aplicação teórico-prática mediante conteúdo desenvolvido em sala de 
aula e práticas de laboratório; 
• Dar subsídios ao acadêmico para que esse desempenhe suas funções como profissional 
de Enfermagem com autonomia e conhecimento científico dentro de uma visão crítica 
e técnico-reflexiva de assistência ao cliente; 
• Avaliar o acadêmico contextualizado no espaço em que o estágio é concretizado; 
• Promover a capacitação técnica e senso crítico do acadêmico em relação à realidade da 
saúde e dos serviços de saúde, estimulando sua participação efetiva na prestação da 
assistência de enfermagem, no planejamento e gestão do serviço de saúde; 
• Identificar aspectos éticos e legais durante o desenvolvimento das ações de enfermagem 
nos campos dos Estágios Supervisionados Curriculares Obrigatórios; 
• Analisar o campo de atuação do enfermeiro e seus desafios contemporâneos; 
• Dominar a linguagem apropriada, expressando conceitos e soluções, quando necessário; 
• Interagir com a equipe multiprofissional, de modo a utilizar conhecimentos diversos e 
atuar em equipe multidisciplinar; 
• Realizar uma intervenção problema na primeira unidade de estágio; 
 
 
 
 
 
 
9 
 
3 METODOLOGIA 
O Estágio Supervisionado Curricular Obrigatório hospitalar teve início na Emergência 
e Centro cirúrgico do Hospital Regional do Sudoeste Walter Alberto Pecóits (HRSWAP), tendo 
sequência pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Clínica Médica no HRSWAP e na 
Maternidade e Centro Obstétrico do HRSWAP. O relatório do estágio curricular obrigatório foi 
preenchido em todas as unidades onde foram realizados os estágios, este documento referente 
ao estágio hospitalar deverá ser entregue e apresentado ao corpo docente da UNIPAR. 
 
3.1 HOSPITAL REGIONAL DO SUDOESTE – EMERGENCIA E CENTRO 
CIRURGICO 
O Estágio curricular obrigatório, iniciou no Hospital Regional do Sudoeste Dr. 
Walter Alberto Pecoits, Rodovia Contorno Leste, 200 - Água Branca, Francisco Beltrão - 
PR, 85601-190 no setor de Emergência/Centro Cirúrgico no período matutino, das 07h30 min 
às 11h40min, entre os dias 07 de março de 2022 a 06 de abril de 2022. O estágio teve a supervisão 
e orientação da professora enfermeira Gabrielle Meurer de Lima e orientação da professora 
enfermeira Lediana Dalla Costa. 
O setor de emergência é composto por sala vermelha, sala de ortopedia, sala de raio x, 
sala de tomografia, sala de ultrassonografia, posto de enfermagem, consultório obstétrico, 
consultório de clínica geral, expurgo, sala de higienização dos materiais além de 12 leitos de 
internamento, 2 leitos para gestantes e 2 leitos pediátricos. 
Na sala vermelha foi acompanhado rotina de admissão de paciente em emergência 
conduzido via serviço de referência (SAMU, corpo de bombeiros, SIATE, dentre outros), bem 
como auxiliado em atendimento de emergência, e acompanhado demais rotinas do setor. 
No posto de enfermagem foi possível observar e também realizar anamnese, examefísico, 
levantamento de diagnósticos e prescrições de enfermagem. Também foram realizados 
procedimentos como punção venosa periférica, administração de medicações, por via 
endovenosa, intramuscular, oral e subcutânea, também utilizando bomba de infusão, sondagem 
vesical de demora e alivio, troca de curativo, verificação de sinais vitais e controle glicêmico, 
coleta de gasometria, eletrocardiograma, banhos de leito e encaminhamento de pacientes para 
banho de aspersão, discutidos casos de pacientes em grupo de estágio, e realizados demais 
procedimentos relacionados a unidade. Ainda, realizado reconhecimento das rotinas do centro 
cirúrgico, acompanhado cirurgias de emergência e eletivas, compreendendo as especialidades 
de ortopedia, neurologia, obstetrícia, vascular, pediatria, cirurgia geral 
10 
 
e demais especialidades, auxiliado em paramentação de equipe, preenchimento de declaração 
de nascido vivo, dentre demais procedimentos rotineiros, bem como, acompanhamento do 
paciente na sala de recuperação pós anestésicos (SRPA). 
 
3.2 UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO UPA 
O segundo campo de estágio foi realizado entre os dias 07 de abril de 2022 a 13 de maio 
de 2022, no período noturno das 19h às 23h10min na Unidade de Pronto Atendimento UPA, 
Rod. Olivo Zanella 818 - Padre Ulrico, Francisco Beltrão - PR, 85601-000, o estágio foi 
supervisionado pelo professor Enfermeiro Alessandro Neves Pop, e orientado pela professora 
enfermeira Lediana Dalla Costa. 
A UPA é constituída de vários leitos de espera, emergência, sala de sutura, triagem e 
posto de medicação, onde teve-se como atuação dos acadêmicos as práticas de monitorização de 
sinais vitais de pacientes e controle glicêmico, punção venosa, coleta de exames laboratoriais, 
passagem de sonda vesical de demora e de alívio, realização de curativos, lavagem ocular, 
auxiliado em sutura, realização de eletrocardiograma, atendimento em emergência, atendimento 
a pacientes psiquiátricos, administração de medicamentos por via oral, intramuscular e venosa e 
intradérmica, além do desenvolvimento de uma tabela de medicações, a qual continha 
informações sobre a medicação, indicação de uso e efeitos colaterais. Realizado anamnese e 
exame físico, levantamento de diagnósticos e prescrições de enfermagem, em paciente escolhido 
para coleta de fichas hospitalares. 
 
3.3 HOSPITAL REGIONAL DO SUDOESTE – CLÍNICA 
MEDICA/CIRURGICA 
O terceiro campo de estágio foi realizado no Hospital Regional do Sudoeste Dr. Walter 
Alberto Pecoits, Rodovia Contorno Leste, 200 - Água Branca, Francisco Beltrão PR, 85601-190 
no setor de Clínica Médica/Cirúrgica, no período noturno, das 19h00min às 23h10min, entre os 
dias 16 de maio de 2022 a 15 de junho de 2022. O campo de estágio teve a supervisão do 
professor enfermeiro Jhulian Rene Figueredo Chiodelli e orientação da professora enfermeira 
Lediana Dalla Costa. 
Neste campo de estágio, foram realizados procedimentos como anamnese, exame físico, 
verificação de sinais vitais, levantamento de diagnósticos e prescrições de enfermagem, punção 
venosa periférica, administração de medicações por via endovenosa, intramuscular, oral e 
subcutânea, também utilizando bomba de infusão, instalação de dieta parenteral, trocas de 
11 
 
curativo, passagem de sonda vesical de demora e de alívio, passagem de sonda nasoenteral, 
aspiração traqueal, coleta de exames laboratoriais, coleta de gasometria, interpretação de exames 
laboratoriais acompanhamento de pacientes em exames de raio-X e tomografia, 
eletrocardiograma, banhos de leito e encaminhamento de pacientes para banho de aspersão, 
discutido casos de pacientes em grupo de estágio, acompanhado enfermeiro nas rotinas do 
setor, e realizados demais procedimentos relacionados a unidade. 
 
3.4 MATERNIDADE 
O quarto e último campo de estágio foi realizado no setor de maternidade do Hospital 
Regional do Sudoeste Walter Alberto Pecoits, teve início no dia 20 de junho de 2022 e se findou 
no dia 20 do mês de junho de 2022, o horário de estágio foi matutino das 7:30h as 11:30h. O 
estágio teve supervisão da enfermeira Lucimara de Macedo Borges e foi orientado pela 
professora enfermeira Lediana Dalla Costa. A assistência de enfermagem foi prestada as 
pacientes internadas no setor, gestantes, parturientes, puérperas e recém-nascidos. 
Os atendimentos ocorreram através de verificação de sinais vitais, altura uterina, 
batimentos cardiofetais, manobra de Leopold, cardiotocografia, curativos, sondagem vesical de 
demora, punção venosa periférica, medicações conforme prescrição médica, exame de toque, 
inserção de medicamentos via vaginal, coleta de Swab vaginal-retal, coleta de teste rápido para 
COVID 19, banhos em RN após as primeiras 12h de vida, orientações para a mãe quanto ao 
banho, higienização do coto umbilical, auxilio na amamentação, pega correta, ordenha manual, 
testes rápidos para sífilis e HIV, teste do pezinho após as primeiras 48h de vida e medidas 
antropométricas do RN.
12 
 
 
 
4 INTERVENÇÕES 
4.1 INTRODUÇÃO 
A dengue é uma doença infecciosa e, atualmente, considerada um dos principais 
problemas de saúde pública no Brasil. A dengue hemorrágica é o tipo mais grave da doença, e é 
caracterizada como a alteração na coagulação do sangue, no início é como a dengue clássica, 
mas a partir do quinto dia começam as hemorragias. Esse tipo de dengue é uma reação grave do 
organismo que provoca sangramentos, principalmente nos olhos, ouvidos, gengivas e nariz, ela 
acontece com mais frequência em quem já pegou pela segunda vez. Essa epidemia pode ser 
explicada devido as alterações da natureza e ambientais, como acúmulos de lixo e recipientes 
descartáveis, isso pode ser um criadouro para o hospedeiro (BORGES,2016). 
4.2 FISIOPATOLOGIA 
A fisiopatologia da dengue ocorre por meio do vírus que entram nas células humanas e 
estimulam os linfócitos e monócitos a produzirem citocina, as citocinas terão efeito inflamatório 
e serão responsáveis pelo aparecimento da febre. Outras estimulam produção de anticorpos, que 
se ligam aos antígenos virais formando complexos, os anticorpos são produzidos a partir do 
sexto dia, eles são capazes de neutralizar o vírus, de forma que tenha um declínio viral. (RIO 
GRANDE DO SUL, 2021). 
Após a fase crítica em caso de reinfecção, o risco de FHD aumenta, segundo a teoria de 
Halstead, aqual pontua que um indivíduo previamente infectado com um dos quatro sorotipos 
da dengue produz anticorpos antivirais circulantes e não neutralizantes. Quando uma pessoa que 
já teve dengue é infectada por outro sorotipo, temos a chamada infecção secundária. O vírus é 
reconhecido no organismo pelos anticorpos não neutralizantes, mas a replicação não chega a ser 
inibida. O corpo forma um complexo antígeno-anticorpo, o qual é reconhecido pelos receptores 
em macrófagose, então, neutralizado. Quando esse processo ocorre, o vírus fica livre para 
replicar-se, criando a amplificação imunológica. Desse modo, um grande número de cópias do 
vírus pode penetrar os fagócitos e replicar intensamente (DALBEM, 2014). 
 
4.3 DADOS EPIDEMIOLÓGICOS 
Nos últimos anos a dengue se tornou um problema de saúde publica. No Brasil, o sorotipo 
3 do vírus da dengue predominou na grande maioria dos estados entre 2002 e 2006. No período 
entre 2007 e 2009, observou-se alteração no sorotipo predominante, com a substituição do DEN-
3 pelo DEN-2. Essa alteração levou a ocorrência de epidemias em diversos estados e ao aumento 
13 
 
 
 
no número de casos graves da doença. Em 2010, o sorotipo 4, que há 28 anos não circulava no 
Brasil, foi isolado em Roraima. A reintrodução desse sorotipo no país foi atribuída ao vírus 
proveniente da Venezuela, onde ele é endêmico há anos. (DIAS, et al, 2010). 
Em 2010, até o início do mês de julho, foram detectados 789.055 casos suspeitos de 
dengue no país, representando aumento de mais de 150% em relação ao mesmo período de 2009.Desse total, 2.271 casos foram de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD), com 367 óbitos. A 
região sudeste foi a que notificou o maior número de casos (51,2%), seguida do Centro-Oeste 
(23,7%), Nordeste (11,3%), Norte (8,5%) e Sul (5,3%) (DIAS, et al, 2010). 
 
4.4 FATORES DE RISCO 
Os fatores de risco para a dengue incluem infeções secundarias, idade, etnia e 
possivelmente as doenças cronicas (asma, anemia, diabetes). Posteriormente, o crescimento da 
população, a urbanização não planejada, fornecimento inadequado de água potável, o aumento 
dos viajantes a migração da população, e a deterioração dos sistemas de saúde e dos programas 
de fiscalização de controle e pobreza contribuíram para o agravamento da situação 
epidemiológica global. (FERNANDEZ, 2021). 
 
4.5 SINAIS E SINTOMAS 
Os sintomas da dengue hemorrágica inicialmente são os mesmos da dengue comum, mas 
depois de 3 dias podem surgir sinais e sintomas mais graves como Manchas vermelhas na pele, 
Sangramento da gengiva, boca, nariz, ouvidos ou intestinos, vômitos persistentes, dor abdominal 
intensa, pele fria e úmida, boca seca e sensação constante de sede, urina com sangue, confusão 
mental, olhos vermelhos, alteração dos batimentos cardíacos (DIAS, et al, 2010) 
Apesar dos sangramentos serem característicos da dengue hemorrágica, algumas vezes 
podem não acontecer, o que acaba dificultando o diagnóstico e atrasando o início do tratamento. 
Por isso, sempre que forem percebidos sinais e sintomas indicativos de dengue, é importante ir 
ao hospital, independente do seu tipo (DIAS, et al, 2010) 
De início a febre apresentada é de 39° a 40°, seguido de cefaleia, mialgia, artralgia, 
náuseas, vômitos, exantema. Hepatomegalia dolorosa pode ocorrer, desde o aparecimento da 
febre. Os adultos podem apresentar pequenas manifestações hemorrágicas, como petéquias, 
epistaxe,gengivorragia, sangramento gastrointestinal, hematúria e metrorragia (RIO GRANDE 
DO SUL, 2021). 
A dengue e definida pela febre alta, acompanhada de fortes dores de cabeça, dores 
14 
 
 
 
musculares, nas juntas náuseas vomito e erupções, as erupções podem aparecer depois de 3 ou 
4 dias que deu a febre, uma pessoa pode sofrer com dengue até quatro vezes na vida, pois cada 
sorotipo produz uma imunidade especifica. O tempo de latência para o surgimento da doença e 
em média de 5 dias (RIO GRANDE DO SUL, 2021). 
 
4.6 DIAGNÓSTICO MÉDICO 
O diagnóstico da dengue hemorrágica pode ser feito através da observação dos sinais e 
sintomas da doença, mas para confirmar o diagnóstico o médico pode solicitar um exame de 
sangue, o NS1 e a prova do laço que é feita com o esfigmo, no qual é verificado a PA (pressão 
arterial) realizado a média entre a PAS e PAD e mantido o esfigmo apertado por 5 minutos no 
valor obtido. Por exemplo: uma pessoa cuja PA deu 120/80, soma-se 120+80 = 200, 200/2 = 
100. Ou seja, o esfigmo se manterá em 100 mmHG por 5 minutos, que é feita a observação de 
mais de 20 pintinhas vermelhas num quadrado de 2,5 por 2,5 cm desenhado na pele 
(SAÚDE,2021). 
Além disso, também pode ser recomendada a realização de outros exames de diagnóstico 
com o objetivo de verificar a gravidade da doença, como hemograma e coagulograma 
(SAÚDE,2021). 
 
4.7 TRATAMENTO 
Não há tratamento específico, a medicação é apenas com analgésicos e antitérmicos 
paracetamol e dipirona. O paciente deve ser orientado a permanecer em repouso e iniciar 
hidratação oral, os pacientes devem ser observados cuidadosamente para identificação dos 
primeiros sinais de choque. O período crítico será durante a transição da fase febril para a afebril, 
que geralmente ocorre após o terceiro dia da doença. Em casos menos graves, quando os vômitos 
ameaçarem causar desidratação ou acidose, ou houver sinais de hemoconcentração, a reidratação 
pode ser feita em nível ambulatorial. (SAÚDE,2020). 
Aos primeiros sinais de choque, o paciente deve ser internado imediatamente para 
correção rápida de volume de líquidos perdidos e da acidose. Durante uma administração rápida 
de fluidos é particularmente importante estar atento a sinais de insuficiência cardíaca 
(SAÚDE,2020). 
 
4.8 PREVENÇÃO 
Atualmente, a principal forma de prevenção é o combate aos mosquitos, eliminando os 
15 
 
 
 
criadouros de forma coletiva com participação comunitária e o estímulo à estruturação de 
políticas públicas efetivas para o saneamento básico e o uso racional de inseticidas (SAÚDE, 
2021). 
5 SISTEMATIZAÇÃO ASSITENCIAL DE ENFERMAGEM NO AMBIENTE 
HOSPITALAR 
5.1 ANAMNESE 
Paciente D.G.L., data de nascimento 03/03/1997, 25 anos, sexo feminino, solteira, em 
união estável, ateu, possui ensino superior incompleto, é farmacêutica, residente em Realeza, 
Paraná, Brasil, nacionalidade brasileiro, com diagnosticado inicial de dengue hemorrágica. Ao 
padrão cognitivo perceptual, apresenta-se lúcido e orientado, apresenta fala normal, possui 
capacidade de leitura, leve nível de ansiedade. Deambulando normalmente, nega tabagismo, 
alcoolismo ou uso de outras drogas, não possui alergias. Padrão nutricional com dieta livre, 
apresenta apetite normal, refere perda de peso nos últimos 6 meses, não possui dificuldade para 
deglutir e nega uso de prótese dentária. Padrão eliminatório, hábitos urinários normais e 
evacuações presentes sem necessidade de equipamentos auxiliares. Padrão de sono e repouso 
normais, refere oito horas de sono por dia, se sentindo descansada ao acordar. audição dentro 
dos limites normais, visão dentro dos limites normais, faz uso de óculos, não refere dor, quanto 
ao padrão do papel e relacionamento, relata ser farmacêutica, empregada. 
 
5.2 EXAME FÍSICO 
Ao exame físico: 1.65cm de altura, 65kg, IMC 23,9 peso adequado. Glasgow 15, afebril, 
normocardica, normotensa, taquipneica, normossaturando em ar ambiente. TAX: 35,5°C, PA: 
120/80 mmHg, FR: 19 rpm, SPO2: 98%. Crânio simétrico couro cabeludo íntegro, face limpa, 
globo ocular mucosas coradas, pupilas isocóricas 4FR/4FR, acuidade visual diminuída, faz uso 
de dispositivo auxiliar. Pavilhão auricular, sem anormalidades, acuidade auditiva preservada. 
Cavidade nasal sem alterações, narinas limpas. Cavidade oral, mucosa coradas, hidratadas, 
dentição natural, higiene adequada. Região cervical cilíndrica, pulso carotídeo palpável, jugular 
sem ingurgitamento. Tórax simétrico, boa expansibilidade, mamas simétricas, firmes, mamilos 
protusos, sem secreção a expressão mamilar. Ausculta pulmonar MVs/RA. Ausculta cardíaca, 
bulhas normofonéticas rítmicas em dois tempos. Abdome plano, RHA+ hipoativos, timpânico a 
percussão, sem dores a palpação. Genitália sem alterações, sem presença de secreções. Diurese 
presente no período, e evacuações ausentes no período. Membros superiores com força motora 
16 
 
 
 
e mobilidade física preservados, sensibilidade preservada, livre de edemas, presença de AVP 
n°22 pervio e sem sinais flogísticos em MSD. Membros inferiores com forca motora e 
mobilidade física preservada, livre de edemas. Quanto ao sistema metabólico e tegumentar, 
apresenta escore de 23 na Escala de Bradem. Sem risco de queda na Escala de Quedas de Morse, 
com escore de 20. Quanto a escala de graduação da complexidade assistencial apresentou escore 
15, representando cuidados mínimos. 
 
5.3 EXAMES COMPLEMENTARES 
Não possui 
 
 5.4 MEDICAMENTOS 
MEDICAÇÃO INDICAÇÃO CONTRA- 
INDICAÇÃO 
REAÇÕES ADVERSAS 
TRAMADOL 
 
Analgésico, 
dor cronica 
Intoxicação 
aguda por álcool 
hipnóticos 
Tontura, vertigem, náusea, 
sonolência, 
vomito, cefaleia 
 
BROMOPRIDA Náusea e 
vomito 
 
gestantes, IR, 
hipertensão 
 
náusea, cefaleia, tontura, 
insónia 
 
DIPIRONA Antitérmica, 
analgésica 
 
reações 
anafiláticas 
 
náusea, vomito, diarreia 
 
CLORETO DE 
SODIO 0,9% 
Repositor de 
eletrólitos 
retenção hídrica náusea, vomito, taquicardia 
 
 
 
 
6 DIAGNÓSTICOS E PRECRIÇÕES DE ENFERMAGEM 
6.1 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEMFrente a problemática, aplicou-se o North American Nursing Disgnosis Association (NANDA, 
2016). 
17 
 
 
 
DIAGNOSTICO RELAÇÃO EVIDENCIA 
1- Conforto 
prejudicado 
Internamento hospitalar Relato verbal de 
desconforto no internamento 
2- Perfusão tissular 
periférica ineficaz 
Má perfusão em MMII Perfusão maior que 3 
segundos 
3- Distúrbio no 
padrão de sono 
Falta de privacidade e 
ansiedade leve 
Insatisfação com o sono, 
não se sente descansada 
4- Dor aguda Sintomas da dengue Relato verbal do paciente e 
sinais vitais alterados 
5- Risco de 
sentimento de 
impotência 
Imprevisibilidade do curso da 
doença e a interação 
interpessoal diminuída 
 
6- Risco de infecção Uso de acesso venoso 
periférico 
 
7- Risco de termo 
regulação ineficaz 
Quadro clinico e sintomas da 
dengue 
 
8- Disposição para 
nutrição melhorada 
Expressar disposição e 
sensação de contentamento 
Expressa desejo de uma 
alimentação melhorada 
9- Constipação Hábitos alimentares 
inadequados 
Ruídos intestinais 
hipoativos 
10- Risco para infecção 
cruzada 
Realizar desinfecção 
concorrente e terminal, 
durante o período hospitalar 
 
11- Risco para 
temperatura 
corporal 
desequilibrada 
Quadro clinico e sintomas da 
dengue 
 
12- Risco de 
sangramento 
Dengue hemorrágica 
 
 
 
 
 
6.2 PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM 
 
18 
 
 
 
DIAGNOSTICO PRESCRIÇÃO ORIENTADO APLICADO 
1. Conforto 
prejudicado 
 - Orientado a manter repouso, 
oferecer medidas de conforto 
ao paciente, roupas, cobertas, 
travesseiro. 
X X 
2. Perfusão 
tissular 
periférica 
ineficaz 
- Orientar paciente sobre a 
importância de se movimentar 
- Comunicar o enfermeiro se 
presença de edemas em 
membros. 
X 
 
X 
3. Distúrbio no 
padrão de sono 
- Orientar ao acompanhante a 
deixar o ambiente adequado e 
tranquilo. 
- Orientar quanto ao uso de 
fisioterápicos como, capim 
limão e camomila, em forma de 
chá para melhorar o padrão de 
sono. 
X X 
4. Dor aguda - Orientar paciente sobre 
cuidados de saúde e a eficácia 
das medidas terapêuticas. 
- Realizar medicações CPM. 
X X 
5. Risco de 
sentimento de 
impotência 
- Orientar a prevenção e aos 
riscos da dengue. 
- Proporcionar experiencias que 
aumentem a autonomia do 
cuidado da paciente. 
X X 
6. Risco de 
infecção 
- Realizar troca de curativo de 
AVP sempre que necessário. 
- Observar perviabilidade e 
sinais flogisticos de cateteres 
venosos e comunicar o 
enfermeiro. 
- Realizar troca de AVP a cada 
72 hrs. 
 X 
7. Risco de termo 
regulação 
ineficaz 
-Monitorar sinais vitais de 06 em 
06 horas. 
-Informar sinais e sintomas de 
hipertermia e monitora-los. 
-Monitorar a ingestão de 
líquidos e nutrientes. 
-Ajustar a temperatura do 
ambiente conforme a 
necessidade do paciente. 
X X 
19 
 
 
 
8. Disposição 
para nutrição 
melhorada 
- Orientado a consumir 
alimentos ricos em 
fibras e aumentar ingesta hídrica. 
X 
9. Constipação - Realizar exercícios físicos 
- Ingerir mais líquidos 
X 
10. Risco para 
infecção 
cruzada 
- Troca dos dispositivos 
invasivos quando necessário. 
- Higiene das mãos com álcool 
70% 
 X 
11. Risco para 
temperatura 
corporal 
desequilibrada 
- Regulação da temperatura 
corporal. 
- Verificar sinais vitais de 06 em 
06 horas. 
X 
12. Risco de 
sangramento 
- Precaução contra o 
sangramento. 
- Orientar o paciente quanto ao 
caso clinico da doença. 
X 
 
7 PLANO DE ALTA 
AÇÃO ORIENTADO PLANEJADO 
Entregar cartilha de informações referente a doença; X 
Instruir a manter a carteirinha de vacinação em dia; X 
Orientar quanto a ingesta hídrica; X 
Incentivar o uso de repelentes; X 
Incentivar a eliminar focos de água parada do quintal 
de casa; 
X 
 
Orientar a procurar a APS para realizar 
acompanhamento após a alta; 
X 
X 
Instruir quanto a necessidade de repouso; X 
Orientar a atentar-se aos sinais de uma nova 
contração de dengue e procurar ajuda 
imediatamente; 
X 
 
Incentivar uma alimentação balanceada; X 
 
20 
 
 
 
Na data de 17 de março de 2022 a paciente B.C., foi internada na emergência do HRS, 
com diagnostico de dengue hemorrágica, foi realizado uma avaliação completa da paciente, 
anamnese e exame físico, adjunto a uma conversa com familiar para identificar os principais 
problemas, considerando as dúvidas da paciente. 
Após uma leitura a fundo juntamente com os conhecimentos adquiridos até o momento 
acerca do diagnostico apresentado pela paciente, foi elaborado um plano de alta com as 
principais necessidades humanas básicas comprometidas. O plano de alta seria entregue para 
paciente, porém a mesma já havia recebido alta antes da possível entrega, o mesmo seria 
entregue, lido e explicado, para um bom entendimento das informações e realizada orientações 
referentes a retirada das dúvidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINTOMAS 
PREVENÇÃO 
UTILIZE REPELENTES 
DEIXE OS 
AGENTES DE 
ENDEMIA 
REALIZAR A 
VSITA EM SUA 
CASA 
COLOQUE 
TELAS DE 
PROTEÇAO 
NAS JANELAS 
E PORTAS. 
 
22 
 
 
 
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Conclui-se que por meio deste trabalho os estágios em âmbito hospitalar deram a 
oportunidade de aplicação do conhecimento teórico adquirido durante o tempo de graduação e 
relacionado com a pratica, proporcionando novas experiências e aprendizados, destacando ainda 
a suma importância do enfermeiro na assistência hospitalar, sendo por meio da realização de 
procedimentos, estando diante das mais variadas e complexas patologias, criando vínculo com 
os pacientes, implantando a sistematização da assistência de enfermagem (SAE), trabalhando 
em equipe e sobretudo, prestando atendimento humanizado. 
Ao construir um plano de assistência para o paciente em questão, pode-se colocar em 
pratica a sistematização da assistência de enfermagem, possibilitando levantar diagnósticos e 
prescrição de enfermagem, ofertando uma assistência de qualidade desde do momento do 
internamento até a alta, elaborando um plano de alta juntamente com intervenções de 
enfermagem, com intuito de proporcionar ao paciente o devido atendimento humanizado, não 
limitando o cuidado a saúde apenas no ambiente hospitalar, e sim proporcionar uma melhora da 
qualidade de vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 REFERÊNCIAS 
BARBOZA, Nilton Anderson Santos, RÊGO, Tatiane Dias de Moraes, BARROS, Thayane de 
Moraes Rêgo Ribeiro Pinto. A história do SUS no Brasil e a política de saúde. Brazilian 
Journal of Development, Curitiba, v. 6, n. 11, p. 84966-84985, 2020. Disponivel em: 
https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/19348/15529. Acessado em: 
29 Mar 2022. 
BOAVENTURA, Ana Paula, SANTOS, Pedro Alves dos DURAN, Erika Christiane Marocco. 
Conhecimento teórico-prático da Doença no Processo de Enfermagem e a Sistematização 
da Enfermagem. Enfermagem Global, Espanha, v. 16, n. 2 P. 182-216, 2017. Disponivel em: 
https://revistas.um.es/eglobal/article/view/247911/209851. Acessado em: 29 Mar 2022. 
BORGES, DELLAYNE XAVIER MEIRA, Dengue hemorrágica: características e 
importância do diagnóstico precoce, João Pessoa, 2016. Disponivel em: 
https://temasemsaude.com/wp-content/uploads/2016/08/16220.pdf acessado em 20 de Abr de 
2022. 
BRASIL. Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011. Aprova a Política Nacional de Atenção 
Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção 
Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários 
de Saúde (PACS). Diário Oficial da União, Brasil, v. 1, n. 204, 2011. 
FLORES, Emily Cecibel Bowen, ALBAN, Annia Tabet Zambrano, VÉLEZ, Andrea Elizabeth 
Intriago et al. Tratamento e prognóstico do câncer testicular. RECIMUNDO, Equador, 
v. 4, n. 4, pág. 445-453, 2020. Disponivelem: 
https://www.recimundo.com/~recimund/index.php/es/article/view/960/1536, acessado em:29 
Mar 2022. 
DALBEM, Alexandre Garcia et al. Dengue clássica e febre hemorrágica da dengue: 
etiologia, fisiologia, epidemiologia e fatores de risco. Revista Ciência e Estudos Acadêmicos 
de Medicina, v. 1, n. 01, 2014. Disponível em: 
https://periodicos.unemat.br/index.php/revistamedicina/article/view/60/48 acessado em 08 de 
junho de 2022. 
DIAS, Larissa BA et al. Dengue: transmissão, aspectos clínicos, diagnóstico e 
tratamento. InCID: Revista de Ciência da Informação e Documentação, v. 43, n. 2, p. 143-
about:blank
https://revistas.um.es/eglobal/article/view/247911/209851
about:blank
about:blank
https://periodicos.unemat.br/index.php/revistamedicina/article/view/60/48
 
 
 
 
152, 2010. DISPONIVEL EM: https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/171/172 
acessado em 08 de junho de 2022. 
 
FARIA, R.J, BAZONI, P.S. Alterações no hemograma de pacientes com dengue no 
Município de São José do Calçado, ES, Brasil. RevistaInfarma Ciências Farmacêuticas.v. 28, 
n.4, p. 241-246. 2016. Disponivel em: 
https://pdfs.semanticscholar.org/3eb5/9322503d5aed2399b285826ffdbf53c5a7b7.pdf 
acessado em 08 de junho de 2022. 
FERNANDEZ, Floriano Jose Valdes. Dengue e seus fatores de risco como problema de 
saúde pública no centro de saúde florence, campinas/sp, 2021. Disponível em: 
file:///C:/Users/isabe/Downloads/41415_FLORIANO%20JOSE%20VALDES%20FERNAN
DEZ%20(1).pdf, acessado em 26 de junho de 2022. 
LEAL, Laura Andrian, SOARES, Mirelle Inácio, SILVA, Beatriz Regina da et al. 
Competências clínicas e gerenciais para enfermeiros hospitalares: visão de egressos de 
enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem, Ribeirão Preto v. 71, p. 1514-1521, 2018. 
Disponivel em: 
https://www.scielo.br/j/reben/a/Pcf6vsPKsRVLqfWW8N8k7DJ/?format=pdf&lang=pt, 
acessado em: 29 Mar 2022. 
MINAS GERAIS (Estado). Secretária Estadual de Saúde. Sistema Único de Saúde (SUS). 
Minas Gerais, 2020. Disponível em: https://www.saude.mg.gov.br/sus Acesso em: 29 Mar 2022. 
NASCIMENTO, Francisleile Lima; PACHECO, Alberto do Espírito Santos Dantas. Sistema 
de saúde público no Brasil e a pandemia do novo coronavírus. Boletim de Conjuntura 
(BOCA), Boa Vista, v. 2, n. 5, p. 63-72, 2020. Disponivel em: 
https://revista.ufrr.br/boca/article/view/NascimentoPacheco/2893, acessado em 29 Mar 2022. 
RIO GRANDE DO SUL (Estado). Informativo epidemiologico. Secretária Estadual de 
Saúde. Sistema Único de Saúde (SUS), Rio Grande do Sul, 2021. Disponivel em: 
https://saude.rs.gov.br/upload/arquivos/202104/09124228-informativo-epidemiologico-
dengue-chik-zika-e-fa-se-13-28-03-a-03-04.pdf , acesso em 20 de Abr de 2022. 
SAÚDE, Ministério. Protocolo de Dengue. Àrea Técnica Dengue, Febre Amarela E 
Chikungunya. Brasil 2021. Disponível em: https://central3.to.gov.br/arquivo/249341/ acessado 
em 20 de Abr de 2022. 
https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/171/172
https://pdfs.semanticscholar.org/3eb5/9322503d5aed2399b285826ffdbf53c5a7b7.pdf
file:///C:/Users/isabe/Downloads/41415_FLORIANO%20JOSE%20VALDES%20FERNANDEZ%20(1).pdf
file:///C:/Users/isabe/Downloads/41415_FLORIANO%20JOSE%20VALDES%20FERNANDEZ%20(1).pdf
about:blank
https://www.saude.mg.gov.br/sus
about:blank
about:blank
about:blank
about:blank
 
 
 
 
SAÚDE, Ministério. Sistema Único de Saúde (SUS). Classificação de risco e manejo do 
paciente. Brasil, 2020. Disponível em: 
file:///C:/Users/free/Downloads/dengue_classificacao_risco_manejo_paciente.pdf , acessado 
em 20 de Abr de 2022. 
about:blank
 
 
 
 
ANEXO A – RELATÓRIOS DIÁRIOS E FICHAS DE ESTÁGIO EMERGÊNCIA E CENTRO 
CIRÚRGICO DO HOSPITAL REGIONAL DO SUDOESTE DR. WALTER ALBERTO 
PECOITS. 
 
 
 
 
 
 
ANEXO B – RELATÓRIOS DIÁRIOS E FICHAS DE ESTÁGIO UPA 24H- UNIDADE DE 
PRONTO ATENDIMENTO. 
 
Imagem 2. UPA 24h- Unidade de Pronto Atendimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO C – RELATÓRIOS DIÁRIOS E FICHAS DE ESTÁGIO CLINÍCA MÉDICA E 
CIRÚRGICA DO HOSPITAL REGIONAL DO SUDOESTE DR. WALTER ALBERTO 
PECOITS. 
 
Imagem 3. Hospital Regional do Sudoeste Dr. Walter Alberto Pecoits 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO D – RELATÓRIOS DIÁRIOS E FICHAS DE ESTÁGIO MATERNIDADE E CENTRO 
OBSTÉTRICO DO HOSPITAL REGIONAL DO SUDOESTE DR. WALTER ALBERTO 
PECOITS. 
 
Imagem 4. Hospital Regional do Sudoeste Dr. Walter Alberto Pecoits 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICE A – REGISTRO DE ATIVIDADES EMERGÊNCIA E CENTRO CIRÚRGICO DO 
HOSPITAL REGIONAL DO SUDOESTE DR. WALTER ALBERTO PECOITS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICE B – REGISTRO DE ATIVIDADES UPA 24H- UNIDADE DE PRONTO 
ATENDIMENTO. 
 
Imagem 1. Encerramento do estágio na UPA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICE C – REGISTRO DE ATIVIDADES CLINÍCA MÉDICA E CIRÚRGICA DO 
HOSPITAL REGIONAL DO SUDOESTE DR. WALTER ALBERTO PECOITS. 
 
 
 
Imagem 1 e 2: Treinamento realizado com equipes plantonistas quanto a paramentação e 
desparamentação, germes multi-resistentes, aspiração oro traqueal e higiene das mãos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICE D – REGISTROS DE ATIVIDADE MATERNIDADE E CENTRO OBSTÉTRICO 
DO HOSPITAL REGIONAL DO SUDOESTE DR. WALTER ALBERTO PECOITS.

Continue navegando