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27 DOR TORÁCICA 1 27 DOR TORÁCICA ISQUEMICA X NÃO ISQUÊMICA “ANGINA” Dor ou desconforto retroesternal Piora com esforço ou estresse Melhora com repouso ou nitrato Pericardite Dissecção de aorta Pleuropulmonar Gastrointestinal Musculo-esquelética AVALIAÇÃO INICIAL: ECG + Rx de tórax DISSECÇÃO AÓRTICA AGUDA Ruptura da camada íntima. → Dissecção. → Falsa luz FATORES DE RISCO Hipertensão Trauma Síndrome de Marfan QUADRO CLÍNICO Dor torácica: intensa, súbita, com irradiação para o dorso AORTA ASCENDENTE [+ grave = SEMPRE conduta cirúrgica! 🚨] IAM / Insuficiência aórtica Tamponamento cardíaco ARCO AÓRTICO Subclávia: Diferença de PA Carótida: Síncope / AVEi AORTA DESCENDENTE Hemotórax / Isquemia mesentérica / Renal 27 DOR TORÁCICA 2 CLASSIFICAÇÃO → saber se ascendente acometida ou não !!!! Stanford: A I B (B não pega ascedente) DeBakey: I II III I toda aorta II só ascendente III não pega ascendente DIAGNÓSTICO ESTÁVEL: AngioTC. / AngioRM de tórax INSTÁVEL: ECO Transesofágico (ECO-TE) TRATAMENTO CLÍNICO Alvos: PAS 100-110 e FC < 60 Betabloqueador IV (esmolol, propranolol) HAS persistente APÓS BB: Nitroprussiato de sódio Alternativa: Labetalol (bloqueio alfa e beta) CIRÚRGICO TIPO A: Sempre! TIPO B: Casos complicados… PERICARDITE AGUDA CAUSAS Idiopática (viral) / piogênica [qd muito grave] / imune [LES]/ urêmica [IRenal] / pós- iam CLINICA Dor torácica contínua… Melhora: genupeitoral e “abraçado” (Blechman) ao inclinar tronco relaxa ligamentos… Piora: decúbito, tosse ou inspiração profunda 27 DOR TORÁCICA 3 Atrito pericárdico (85% dos casos) - específico!!! DIAGNÓSTICO RX de tórax: “coração em moringa” ECG: supra ST difuso (côncavo) infra de PR (+ específico). ⚠ ECO: derrame pericárdico também mostra área com contratilidade preservada TRATAMENTO AINE +- Colchicina / corticoide (refratários) Se refratários: Corticoide Colchicina reduziria recidivas? 27 DOR TORÁCICA 4 SÍNDROME DE TIETZE Costocondrite idiopática Dor a digitopressão da borda esternal Inflamação Episódios recorrentes Conduta: Orientação ⚠ 27 DOR TORÁCICA 5 Repouso Gelo local e AINE ESPASMO ESOFAGIANO DIFUSO CLÍNICA Cólica esofágica com deglutição / estresse DIAGNÓSTICO Esofagografia baritada: “saca rolhas” PADRÃO OURO = Esofagomanometria !!! na prática EGF baritada só seria útil durante a dor…; pode induzir o espasmo Esofagomanometria com teste provocativo TRATAMENTO Nitrato ou antagonista do Ca++ Opções: antidepressivos, sildenafil, Botox Refratário: esofagomiotomia longitudinal DOENÇA ISQUÊMICA DO MIOCÁRDIO Síndrome coronariana crônica “Angina estável” Dor < 5-10min Grandes esforços, progressiva Síndrome coronariana aguda “Angina instável ou IAM” Dor > 15-20min Instalação rápida, “em crescendo” Pequenos esforços ou repouso 27 DOR TORÁCICA 6 Náuseas, vômitos…. sudorese, de tão intensa sintomas … isquemia: 1 afetado é a repolarização ventricular…será a onda T… SÍNDROME CORONARIANA CRÔNICA Abordagem inicial 1: ECG DE REPOUSO → básico para todos! 2: TESTE ERGOMÉTRICO Protocolo BRUCE Teste (+): Infra ST ≥ 1mm Maior disponibilidade / baixo custo Limitações: ECG de base (HVE, BRE) / física 3: PERFUSÃO POR RADIONUCLÍDEOS (Cintilografia / PET) Teste (+): defeito na perfusão com esforço (2 imagens, perfusão repouso x esforço) Localiza melhor (visualiza-se a área de isquemia) Avalia viabilidade miocárdica (reversível x não reversível) Limitação: disponibilidade / exige atividade física 4: ESTRESSE FARMACOLÓGICO (Cintiligrafia / ECO / RM) VASODILATADOR: Dipiridamol / adenosina → Risco BRONCOESPASMO Vasodilatador… rouba perfusão… INOTRÓPICO: Dobutamina → Risco ARRITMIAS Limitações: broncoespasmo / arritmias 5: TESTES ANATÔMICOS (angioTC / angioRM) 👁Identificam a lesão coronariana ⬆ Valor pred. negativo (excluem!) 27 DOR TORÁCICA 7 TC: escore de cálcio (> 400 = ⬆ risco) Limitações: disponibilidade / lesão “não significativa” 6: CATETERISMO CARDÍACO (CAT) ou CORONARIOGRAFIA Indicações: Causa indefinida Angina limitante e refratária Teste diagnóstico de alto risco Isquemia com baixa carga (infra st aos primeiros min do TE = CAT; ou Cintilo com múltiplas áreas de deficit de perfusão múltiplos déficits de perfusão Limitação: invasivo (ateroembolismo, aneurisma, dissecção de um vaso…) 7: REFINAMENTOS PARA O CAT Angiografia quantitativa USG intravascular Reserva de fluxo fracionada (FFR ≤ 0,8) “o quanto a lesão interferiu no fluxo após a lesão, quanto menor pior” RESUMO ECG REPOUSO ⬇ 1 EXAME TE OU CINTILO LIMITAÇÃO FISICA ESTRESSE FARMACOLÓGICO ⬇ ANATOMICO ANGIO TC ⬇ CONFIRMATÓRIO CAT + REFINAMENTOS 27 DOR TORÁCICA 8 TRATAMENTO ⬇Perfusão coronariana x ⬆Demanda miocárdica O2 Terapia antitrombótica “controlar a obstrução” AAS (ou clopidogrel) Estatina de alta potência (atorva / rosuvastatina) Terapia anti-anginosa “controlar PA e FC” Beta-bloqueador (ou ant. Ca) IECA (ou BRA) Nitrato SL ou VO (não ⬆ sobrevida) QUARTETO: ABCD → AAS, BB, CAPTOPRIL, DISLIPIDEMIA Colchicina??? principalmente pós IAM Refratários??? CAT + cirurgia ou angioplastia Cirurgia Lesões mais graves / Difícil abordagem: Lesão de tronco da coronária esq. Disfunção de VE Diabetes Obs: syntax score SÍNDROME CORONARIANA AGUDA ABORDAGEM INICIAL placa instável → oclusão total ou IAM transmural COM supra ST 27 DOR TORÁCICA 9 Troponina (+) suboclusão Angina instável IAM SEM supra ST Troponina (+ / - ) ECG (<10min) Troponina ( 0 - 1h - 3h ) convencional… tempo mais prolongado Dúvida → Escore HEART História; ECG; Age; Risco; Troponina ≤3 = alta ECG na SÍNDROME CORONARIANA Como identificar o supra de ST? imagem⚠ 27 DOR TORÁCICA 10 Como saber a parede infartada? Como saber o vaso culpado? 70% dos casos PAREDE POSTERIOR/ INFERIOR é irrigado pela CD (dominancia direita) imagem ⚠ 27 DOR TORÁCICA 11 iam parede inferior (70% é a CD…) logo fazer V3r e v4r (Irrigada pela CD) IMAGEM ESPELHO Lateral alta x Inferior Anterior x Posterior Inferodorsal: D2 d3 avf infra v1-v3 ⚠ vd: v3r v4r FLUXOGRAMA SCA 27 DOR TORÁCICA 12 TRATAMENTO - SCA SEM SUPRA ST Terapia antitrombótica: AAS + ticagrelor, prasugrel ou clopidogrel → após resultado do CAT! se levar > 24h faz o 2º anti Detalhes AAS dose ataque 162-300mg e manutenção 81-100mg / dia por tempo indeterminado 27 DOR TORÁCICA 13 Associado a 2º antiplaquetário por 12 meses independente da estratégia inicial (clínico, percutâneo ou cirúrgico), salvo contraindicações CLOPIDOGREL quando: sem prasugrel ou ticagrelor Uso de Anticoagulante oral (risco sangramento) AIT ou AVC prévio contraindica PRASUGREL TICAGRELOR 180mg ataque. + 90mg 2xd manutenção 12 meses Estatina Heparina Terapia antianginosa: Beta bloqueador IECA Nitrato SL ou nitroglicerina IV NÃO USAR SE: ⬇PA ou IAM de VD Sildenafil < 24h 6 drogas…. Antiplaquetários (AAS + ?) Betabloqueador Captopril Dislipidemia Eparina ⚠MONABICHE —> MON = avaliar bem as indicações Estratégia Invasiva (CAT) Depende do risco… de complicar / suprar 27 DOR TORÁCICA 14 <2h: instabilidade, arritmia grave ou angina refratária <24h: ECG [alterado ], Troponina ou Grace > 140 <72h: Comorbidades (DM, dça renal crônicai…) Monitoraizar: ECG + troponina Se alterados estratégia invasiva se inalterados: otimizar terapia COM SUPRA ST Terapia antitrombótica AAS + ticagrelor, prasugrel ou clopidogrel → já faz a dupla antiagred logo, sem esperar CAT Estatina Heparina Terapia Antianginosa Betabloqueador → Optar pela VO!!! pp na SCA c/ ST devido maior efeito depressor do IV. NÃO USAR SE sinais de: Sinais de IC ⬆Risco (>70a, PA<120, FC> 110) Cocaína (intox adrenérgica, se bloquear o beta o alfa fica livre) IECA Nitrato SL ou nitroglicerina IV Reperfusão imediata SupraST ou bloqueio de ramo novo Início dos sintomas (DeltaT) ≤ 12h* dor persistente = isquemia… mesmo após 12h se persistir 12h terá benefício na reperfusão Angioplastia 🥇 27 DOR TORÁCICA15 Preferência: se realizada em < 120min [tempo porta balão] ou choque cardiogênico* (este independente do tempo) ⚠ Indisponível: trombolítico em até 30 min! [tempo porta agulha] Trombolítico 1ª escolha: Tenecteplase (TNK) - dose em bolus único Opções: tPA; estreptoquinase Critérios de reperfusão: ⬇Dor + ⬇Supra ST > 50% CAT em até 24h (estratégia farmacoinvasiva) após est de reperfusão com trombolise = cat para avaliar se foi reperfundido ou não [confirmatório] sildenafil + nitrato = hipotensão grave Nova dor torácica = sem piora clínica e ecg supra difuso = pensar em pericardite… Pericardite pós inflamatória do iam preferir Aas 1G vo 4/4h No IAM Killip demonstra o grau de comprometimento miocárdico Killip I: Sem dispneia, estertoração ou B3 (Sem evidencias de IVE) killip II: Os acima presentes Killip III: EAP Killip IV: Choque cardiogênico PERICARDITE CONSTRITIVA 27 DOR TORÁCICA 16 Sinal de kussmaul: distensão venosa jugular à inspiração. TAQUICARDIA SINUSAL EM CRIANÇAS Causa: mera alternância no tônus autonômico por mudanças no enchimento das câmaras cardíacas durante um ciclo respiratório Inspiração: inibe o tônus vagal, aumentando a frequência sinusal Expiração: faz o contrário Dica: Prender a respiração LoDoCo2 (low dose colchicine) 0,5mg /dia. Redução 30% risco de infarto e de 25% de isquemia pós Revascularização Indicação? Discutível ! Seria para DAC já em uso de outras drogas mais bem estabelecidas como estatinas
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