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01-Atividade de Pesquisa A forma com que referenciamos um sujeito diz muito sobre a perspectiva como o vemos. Dentro de um contexto de respeito à individualidade / especificidade de surdez, discernimento sobre a construção de uma comunidade de minoria linguística, pesquise e depois diferencie justificando/exemplificado aquele que é chamado de Surdo daquele nomeado de Deficiente auditivo, com suas implicações culturais. Um dos grandes problemas enfrentados pelos deficientes no cotidiano é a dificuldade que as outras pessoas têm em lidar com a situação. Isso acontece principalmente porque a população não é ensinada a conviver com as deficiências em seu dia a dia, o que contribui para o desconforto e até a exclusão desse grupo. Mesmo os pontos mais simples são confusos, como os conceitos e a forma ideal de chamar quem tem deficiência. No caso da perda auditiva, a maior dúvida é sobre a diferença entre surdo e deficiente auditivo. As duas palavras estão corretas e podem ser utilizadas. Porém, os termos surdo e deficiente auditivo não devem ser tratados como sinônimos. Entender essa diferença é o primeiro passo para ver que os indivíduos com perda auditiva têm outras necessidades, de acordo com o grau e o tipo de problema que os acomete. A partir daí, é possível perceber que a abordagem deve ser sempre individualizada: não é certo tratar todas as pessoas que não ouvem em algum grau da mesma forma. As diferenças entre os conceitos de deficiente auditivo e surdo podem ser consideradas a partir de perspectivas clínicas, sociais e culturais. Do ponto de vista clínico, o deficiente auditivo e o surdo se distinguem de acordo com o grau da perda de audição. Isso reflete a capacidade de escutar que a pessoa ainda apresenta e a forma como o problema se desenvolveu. Assim, deficiente auditivo é aquele que tem algum grau de perda auditiva mesmo que, em algum momento, tal perda se torne total. Na maioria dos casos, a pessoa já aprendeu a se comunicar por meio da linguagem oral e escutou os sons em algum momento. O surdo, por sua vez, tem total ausência de audição. Ele não escuta nada, sendo que o problema pode ter origem congênita ou não. Isso significa que, em grande parte dos casos, o indivíduo tem o problema desde o nascimento. Como consequência, ele aprendeu a se comunicar de acordo com a Língua Brasileira de Sinais (Libras) ou outras formas de comunicação não verbais. Alguns autores, porém, definem os surdos como aqueles que se identificam com a cultura surda, se comunicam pela língua de sinais e valorizam e desenvolvem atividades, arte, lazer ou educação voltados para a comunidade surda. Já os deficientes auditivos seriam os que apresentam perda auditiva, mas não se identificam com a cultura surda. Podemos perceber que o conceito vai muito além de aspectos puramente orgânicos ou culturais. Além disso, sempre vale a pena buscar saber a forma como a própria pessoa com deficiência auditiva se reconhece. http://www.aeraparelhosauditivos.com.br/perda-auditiva-6-dicas-para-lidar-com-idosos-resistentes-que-nao-querem-ajuda/ http://www.aeraparelhosauditivos.com.br/perda-auditiva-6-dicas-para-lidar-com-idosos-resistentes-que-nao-querem-ajuda/ Tipos de surdez A surdez, aqui considerada como perda total da audição, pode ter origem congênita ou ser adquirida após o nascimento. A surdez congênita é aquela que está presente no nascimento — o que significa que o bebê a adquiriu ainda no útero. A doença pode ser causada por desordens genéticas ou infecções maternas. O problema que surge devido uma desordem genética pode ser isolado ou estar presente em uma síndrome, quando a criança apresenta outros problemas congênitos associados. Algumas infecções maternas adquiridas antes ou durante a gestação podem ser transmitidas para o feto pela placenta, levando a diversas sequelas (entre elas, a surdez). As doenças que podem levar à surdez no bebê são: 1. toxoplasmose; 2. rubéola; 3. herpes; 4. sífilis. Modalidades de deficiência auditiva Os tipos de deficiência auditiva dizem respeito à forma de dano ou lesão aos órgãos envolvidos no processo de audição. São eles: É o tipo de problema que acontece devido a alguma falha na transferência das vibrações sonoras, que vão do ouvido externo até o ouvido interno. O fato não é que as células ciliadas (que decodificam e transmitem a mensagem sonora para o cérebro) estejam danificadas, mas sim que o estímulo não chega até elas. Algumas causas da perda auditiva condutiva são: 1. infecções no ouvido; 2. acúmulo de cera; 3. otosclerose; 4. tímpano perfurado. http://www.aeraparelhosauditivos.com.br/perda-auditiva-condutiva-tire-as-suas-duvidas/
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