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DISTOCIA DE CAUSA MATERNA E PUERPÉRIO

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@yasmincampos_vet 
 
 
Distocia de causa materna 
DISTOCIA 
O que é distocia? 
• Dis = alteração/dificuldade 
• Tocia (tokos) = parto (monotócica, 
politócica) 
Qual a 
função/responsabilidade/contribuição 
materna no parto? 
• Via de passagem (mole e dura) 
• Conformação 
• Dilatação 
• Contração uterina/abdominal 
Quais espécies mais frequentes? Pode ocorrer 
em todas as espécies, mas as mais frequentes são 
os ruminantes devido à má conformação e 
cadelas devido a acidentes. 
 
CAUSAS 
Anomalias pélvicas: 
• Pelve juvenil 
• Fraturas 
• Luxação sacroilíaca 
• Exostoses 
• Osteodistrofias 
Anomalias vulvares: 
• Estreitamento por cicatrizes 
• Tumores 
• Edema excessivo 
• Defeitos anatômicos 
Anomalias vaginais: 
• Animais submetidos a correções de 
laceração 
• Novilhas e animais jovens 
• Prolapsos (vacas e cadelas) 
• Defeitos anatômicos 
• Cadelas pequenas com filhotes grandes 
 
 
Anomalias cervicais: 
• Dilatação insuficiente 
Qual espécie a cérvix é mais desenvolvida? 
• Ruminantes (principalmente bovinos) é 
mais prevalente, impossível dilatação 
manual 
• Égua é de fácil dilatação manual, tem 
cérvix pérvea 
• Pequenos é difícil diagnosticar 
Atonia uterina: 
O que precisa para ter contração uterina? 
Estímulo hormonal: ausência de P4; estrógeno; 
PGF; ocitocina. 
Requerimento de qualquer contração? Cálcio e 
glicose. 
Primária: não contrai devido a falta de receptores 
hormonais, por alguma alteração ou alta P4. 
Secundária: exaustão após tentativa de 
contrações, os receptores não respondem à 
ocitocina. 
Outras causas: 
• Obesidade (gordura diminui força de 
contração) 
• Hidropisia 
• Gestação múltipla patológica 
• Senilidade 
Hipertonia: 
• Contrações vigorosas, mas improdutivas 
• Pode causar morte fetal devido ao 
excesso de força 
Torção uterina: 
• Vacas: entre os dois cornos possui o 
ligamento intercornual que faz com que 
torça totalmente, em cima do útero ou na 
cérvix, impedindo a passagem 
• Cadelas e gatas: parte de um corno pode 
ser torcido 
@yasmincampos_vet 
 
 
Quando acontece? Necessário estar dilatado e 
pesado. Em éguas pode ocorrer próximo ao parto 
devido ao rolamento por contrações iniciais. 
Quais as consequências? Compromete a 
vascularização e oxigenação. 
Tratamento? Rolamento ou procedimento 
cirúrgico. 
Prognóstico? Depende do grau de torção e 
tempo de evolução. 
 
Prolapso uterino: 
• Mais prevalente nos ruminantes 
Em qual momento esperam que ocorra? No 
momento do parto devido a dilatação cervical. 
Quais causas devem predispor? Tração forçada, 
retenção de placenta, ovelhas que se alimentam 
de fitoestrógeno, alto nível de E2 (relaxamento da 
cérvix e aumento das contrações). 
O que acontece com o útero prolapsado? 
Congestão, edema, hemorragias, necrose, 
gangrena. 
O que devemos fazer? Reintroduzir o órgão o 
mais rapidamente possível e utilizar técnicas de 
sutura feitas em prolapso vaginal. 
O que ajuda? Redução do tamanho (água gelada 
favorece redução de edema) e lubrificação. 
Como proteger o órgão? 
• Limpar/lavar 
• Lubrificação 
• Distribuição da pressão durante 
manipulação com a mão espalmada 
Éguas: vale lembrar que o sangue dos equinos 
sedimenta rapidamente, o que propicia a 
formação de coágulos. Podem morrer em 
decorrência da fuga de microtrombos após a 
reversão do órgão. Éguas acabam sendo 
sacrificadas devido a essa questão.
 
Puerpério
INTRODUÇÃO 
O que é acontece na fase do puerpério? 
• Eliminação de lóquios 
• Reparação endometrial 
• Retorno da atividade ovariana 
• Elimnação bacteriana 
Puerpério é a fase onde ocorre o processo de 
involução uterino que é o retorno do útero ao 
tamanho normal. 
Vacas liberam secreção serosanguinolenta 
(lóquios) semelhante a mesntruação, que é um 
excesso de tecido. 
Para liberação dessa secreção cérvix deve se 
manter aberta e por isso pode ser encontrado 
presença de bactérias. 
 
 
 
 
QUESTÃO DE PROVA: Vaca com histórico de 10 
dias de parrto eliminando 750 mL de lóquio com 
presença de bactérias, o que fazer para 
tratamento? Nada, somente acompanhar pois é 
normal/fisiológico. 
Pode ser realizado PGF para estimular imunidade, 
ajuda com a contração e evita longos períodos de 
exposição a P4, que é ruim para vaca. 
 
@yasmincampos_vet 
 
 
TEMPO ENTRE ESPÉCIES 
ESPÉCIE 
INVOLUÇÃO 
UTERINA 
RETORNO DA 
ATIVIDADE 
OVARIANA 
Cadela 90 dias 
150 dias 
(anestro) 
Gata 30 dias 30 dias 
Ovelha 30 dias 
180 dias (anestro 
estacional) 
Vaca – 
leite 
45-50 dias 18-25 dias 
Vaca – 
corte 
30 dias 
50-60 dias 
(anestro 
lactacional) 
Égua 21-28 dias 5-12 dias 
Porca 28-30 dias 
7 dias (anestro 
lactacional) 
Mulher 40-45 dias 
6-24 meses 
(anestro 
lactacional) 
 
MUDANÇAS DO ÚTERO NO PUERPÉRIO 
1º dia pos parto: 
 
OE: ovário com corpo lúteo gravídico (porção 
laranja). 
OD: ovário em anestro. 
 
Áreas de necrose onde será formado os lóquios 
 
4º dia pós-parto: 
 
Presença de lóquios (pode chegar a 1,5L) 
 
 
 
@yasmincampos_vet 
 
 
10º dia pós-parto: 
 
Folículos voltando a ser produzidos 
 
 
15º dia pós-parto: 
 
 
Interior – presença de material semelhante a pus 
 
20º dia pós-parto: 
 
Interior – carúnculas voltando ao formato 
miscroscopico

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