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RELATÓRIO FINAL - PROJETO INTEGRADOR VI - UNIVESP

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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caroline Fernanda Vieira – R.A. 1903134 
Claudia Silva Andrade – R.A. 1500100 
Fabiana Aparecida Onofre de Proença – R.A. 1903343 
Flávio Antonio Ferreira – R.A. 1903229 
Jason Lemos de Pontes – R.A. 1904255 
Pedro Loureiro – R.A. 1905780 
Reinaldo Borges Moreira – R.A. 1904064 
Rejane Aparecida dos Santos Proença– R.A. 1902186 
 Thais Giovana Queiroz – R.A. 1906785 
 
 
 
 
 
 
 
 
O uso do da Lousa digital como ferramenta tecnológica facilitadora na 
alfabetização de alunos do 5º Ano do ensino fundamental 
 
 
 
 
 
 
 
Vídeo do Projeto Integrador 
 
<https://youtu.be/_NNB14g5gfQ> 
 
 
 
 
 
Capão Bonito - SP 
2022 
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O uso do da Lousa digital como ferramenta tecnológica facilitadora na 
alfabetização de alunos do 5º Ano do ensino fundamental 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório Técnico-Científico apresentado na disciplina de Projeto Integrador 
para Licenciatura VI para os cursos de Licenciatura em Pedagogia, 
Matemática e Letras da Universidade Virtual do Estado de São Paulo 
(UNIVESP). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capão Bonito - SP 
2022 
 
 
 
ANDRADE, Claudia Silva; FERREIRA, Flávio Antonio; LOUREIRO, Pedro; MOREIRA, Reinaldo 
Borges; PONTES, Jason Lemos de; PROENÇA, Fabiana Aparecida Onofre de; PROENÇA, Rejane 
Aparecida dos Santos; QUEIROZ, Thais Giovana; VIEIRA, Caroline Fernanda; O uso do da Lousa 
digital como ferramenta tecnológica facilitadora na alfabetização de alunos do 5º Ano do ensino 
fundamental. 45f. Relatório Técnico-Científico VI. Licenciatura em Letras, Matemática e Pedagogia 
– Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Tutor: Prof. Erico Fernando Lopes Pereira da 
Silva. Polo Capão Bonito, 2022. 
 
RESUMO 
 
A tecnologia e as ferramentas tecnológicas estão tornando-se cada vez mais presente nas atividades 
do âmbito escolar e através desse contexto podemos refletir sobre os seus pontos positivos, por 
exemplo, facilidade para os docentes na transmissão de conteúdo e os pontos negativos relacionam-
se a esses não estarem preparados para essa evolução tecnológica. O conceito do trabalho é apresentar 
um recurso digital que é disponibilizado nas escolas do ensino público, porém grande parte dos 
docentes não sabem como utilizá-lo que é a lousa digital. A proposta do presente Projeto Integrador 
VI desenvolvido pelos integrantes do grupo aplicação de um minicurso de capacitação para 
professores colaboradores e voltado para alfabetização de alunos de 5°Ano do ensino fundamental e 
através do desenvolvimento do aplicativo Alfa Mais Legal por meio de lousa digital. Por fim, o 
Projeto Integrador VI será então realizado na Escola Municipal, localizada no bairro dos Proenças, 
zona rural, na cidade de Capão Bonito-SP, com uma sala do quinto ano do ensino fundamental e com 
23 alunos, com o intuito de auxiliar professores na utilização de tecnologias de informação e 
comunicação tais como a lousa digital e entre outros. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Alfabetização; Ensino Fundamental; Lousa Digital; Minicurso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANDRADE, Claudia Silva; FERREIRA, Flávio Antonio; LOUREIRO, Pedro; MOREIRA, Reinaldo 
Borges; PONTES, Jason Lemos de; PROENÇA, Fabiana Aparecida Onofre de; PROENÇA, Rejane 
Aparecida dos Santos; QUEIROZ, Thais Giovana; VIEIRA, Caroline Fernanda; O uso do da Lousa 
digital como ferramenta tecnológica facilitadora na alfabetização de alunos do 5º Ano do ensino 
fundamental. 45f. Relatório Técnico-Científico VI. Licenciatura em Letras, Matemática e Pedagogia 
– Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Tutor: Prof. Erico Fernando Lopes Pereira da 
Silva. Polo Capão Bonito, 2022. 
 
ABSTRACT 
 
Technology and technological tools are becoming increasingly present in school activities and 
through this context we can reflect on their positive points, for example, ease for teachers in 
transmitting content and the negative points are related to they are not prepared for this technological 
evolution. The concept of the work is to present a digital resource that is available in public schools, 
but most teachers do not know how to use it, which is the digital whiteboard. The proposal of this 
Integrator VI Project developed by the members of the group is the application of a short training 
course for collaborating teachers and aimed at literacy of 5th grade students of elementary school and 
through the development of the Alfa Mais Legal application through a digital whiteboard. Finally, 
the Integrator VI Project will then be carried out at the Municipal School, located in the Proenças 
neighborhood, rural area, in the city of Capão Bonito-SP, with a classroom for the fifth year of 
elementary school and with 23 students, with the aim of helping teachers in the use of information 
and communication technologies such as the digital whiteboard and others. 
 
KEYWORDS: Literacy; Elementary School; Digital board; Short course. 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
 
FIGURA 1 – ESQUEMATIZAÇÃO DE USO DOS HARDWARES……..........................................15 
 
FIGURA 2 – LOUSA DIGITAL APRESENTADA ATA REGISTROS PREÇOS MEC/FNDE……15 
 
FIGURA 3 – LAYOUT DAS ATIVIDADES DO PROGRAMA ALFA+LEGAL………...…….......16 
 
FIGURA 4 – PROJETOR E NOTEBOOK…………………………………….……………..............26 
 
FIGURA 5 – PROJETOR……………..……………………………………….……………..............27 
 
FIGURA 6 – O CAMINHO DA TOMADA DE DECISÕES DA SOLUÇÃO FINAL…..…..............28 
 
FIGURA 7 – ESCOLHA DA SOLUÇÃO FINAL….....……………………….……………..............29 
 
FIGURA 8 – CAMINHO ESCOLHA MÓDULOS DO MINICURSO DE CAPACITAÇÃO.............30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 07 
2. DESENVOLVIMENTO ................................................................................................. 08 
2.1 OBJETIVOS .................................................................................................................. 08 
2.1.1 Objetivo geral .............................................................................................................. 08 
2.1.2 Objetivos específicos ................................................................................................... 09 
2.2 JUSTIFICATIVAS ........................................................................................................ 09 
2.2.1 Delimitação do problema ............................................................................................. 11 
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................. 13 
3.1 AS TECNOLOGIAS DIGITAIS NA “ESCOLA TRADICIONAL” ............................... 13 
3.1.1 A alfabetização na “Escola Tradicional do Século XXI” ............................................. 17 
3.1.2 A formação do professor e as escolas tradicionais no contexto das novas tecnologias .. 18 
3.2 APLICAÇÃO DAS DISCIPLINAS ESTUDADAS NO PROJETO INTEGRADOR ...... 20 
4. METODOLOGIA .......................................................................................................... 21 
4.1.1 Imersão ....................................................................................................................... 22 
4.1.2 Análise e síntese .......................................................................................................... 23 
4.1.3 Ideação ........................................................................................................................ 23 
4.1.4 Prototipar ....................................................................................................................23 
4.1.5 Implementação ............................................................................................................ 24 
5. RESULTADOS .............................................................................................................. 25 
5.1 SOLUÇÃO INICIAL ..................................................................................................... 25 
5.2 SOLUÇÃO FINAL ........................................................................................................ 28 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 31 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 34 
ANEXOS ............................................................................................................................ 37 
ANEXO 1 – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO.................. 37 
ANEXO 2 – MINICURSO ................................................................................................. 38 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A tecnologia tem se tornando cada vez mais presente em nossas atividades cotidianas. E 
na área da educação pode-se observar que ainda mais, por exemplo, as pesquisas que 
antigamente eram somente realizadas através de livros e agora nos dias atuais com as 
ferramentas tecnológicas disponíveis os trabalhos são desenvolvidos de formas digitais. 
E através desses contextos podemos refletir sobre os seus pontos positivos e negativos, 
pois os pontos positivos são que os professores(as) passaram a ter mais facilidade na elaboração 
de suas atividades e transmissão de conteúdo e os pontos negativos relacionam-se na grande 
parte desses professores(as) não estarem preparados para essa evolução e demonstram imensas 
dificuldades. 
O conceito do Projeto Integrador VI desenvolvido pelos integrantes do grupo é 
apresentar um recurso digital que é disponibilizado nas escolas do ensino público, porém grande 
parte dos docentes não sabem como utilizá-lo, ou até utilizam, porém, somente com uma função, 
pois esse recurso disponibilizado é a lousa digital. 
A lousa digital tem em sua característica o suporte aos materiais multimídias, por 
exemplo, textos, imagens, áudios e vídeos, também garante acesso à internet e permite a criação 
de aulas com alto impacto visual, assim as aulas tornam-se dinâmicas, interativas e também 
rápidas. 
E através das pesquisas desenvolvidas pelo grupo em sala de aula, assim podemos 
observar a utilização dessa nova tecnologia sendo aplicada e constatar os impactos positivos da 
mesma aos alunos, pois tornaram os mesmos participativos e comunicativos com os 
professores(as), pois na sala de aula que exista interatividade, então o aluno está disposto a 
participar das atividades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 OBJETIVOS 
 
O objetivo do trabalho desenvolvido pelos integrantes do grupo é oferecer a professora 
colaboradora um minicurso de capacitação para alfabetização de alunos do 5º ano do ensino 
fundamental, através do aplicativo Alfa Mais Legal e utilizando-se da lousa digital. 
Esse minicurso poderá ser usado por outros professores que atuam na mesma escola ou 
série, assim explorando essa ferramenta tecnológica digital. 
No atual cenário escolar, pois um período de pós pandemia e com o retorno total das 
aulas presenciais, assim é necessário esse aperfeiçoamento implementação do uso dessas 
tecnologias. 
Durante a pandemia os docentes necessitaram alterar todos os conceitos pedagógicos, 
pois tiveram que mudar, se reinventar, transformar e buscar novos recursos tecnológicos para o 
melhor aproveitamento desse ensino online, assim nesse mundo atual o professor necessita 
adaptar e mesclar o seu conhecimento e conteúdo, incluindo cada vez mais a tecnologia em seu 
cotidiano. 
As lousas digitais foram disponibilizadas para as escolas do ensino público, mas os 
cursos de treinamento e capacitação para utiliza-las foram insuficientes para os docentes. Os 
docentes que entraram após esse período de treinamento tiveram maiores dificuldades, pois 
tiveram que aprender sozinho e muitos só usam para transmitir o You Tube. 
Por fim, através desse motivo o grupo propõe através do PI VI sugerido pela UNIVESP, 
a construir esse projeto de minicurso, assim visa capacitar os docentes nesse novo desafio e 
também melhorar relação entre docentes, escola e alunos. 
 
2.1.1 Objetivo geral 
 
O nosso Projeto Integrador tem por finalidade estreitar essa relação do professor com a 
tecnologia e fazendo ele usar os recursos disponíveis, por exemplo, lousa digital e utiliza-la da 
melhor forma possível e retirar o máximo dessa ferramenta disponibilizada para as várias escolas 
da rede do ensino público, pois o mesmo não exerce o seu total potencial por falta de 
conhecimento específico. 
 
 
 
9 
 
2.1.2 Objetivos específicos 
 
Auxiliar os professores a utilizarem ao máximo a ferramenta tecnológica lousa digital e 
orientá-los melhorarem suas aulas através do uso dos aplicativos, por exemplo, o Alfa Mais 
Legal, citado anteriormente 
 
2.2 JUSTIFICATIVAS 
 
A justificativa do projeto tem como proposta viabilizar e desenvolver um minicurso de 
capacitação para professores, voltado para alfabetização de alunos de 5°Ano do ensino 
fundamental, através do aplicativo Alfa Mais Legal e por meio da lousa digital. 
A sugestão abarca a ideia de promover ambientes educativos motivadores que favoreçam 
o desenvolvimento das aprendizagens de estudantes e ao mesmo tempo em que torne os 
professores aptos para tal intento através da adoção das tecnologias digitais. Neste sentido, o 
minicurso de capacitação do docente contemplará módulos instrucionais sobre o uso da 
ferramenta que garante alguns recursos audiovisuais para auxiliar nas atividades didáticas no 
cotidiano escolar. 
E procurando atender as necessidades e anseios observados na pesquisa do público alvo, 
então o minicurso sugerido apresenta-se como um procedimento metodológico e de 
complementação, pois as dicas e orientações propostas colaborarão na autonomia e aprimoração 
dos profissionais em utilizar a lousa como mais um recurso tecnológico na busca da 
aprendizagem e proporcionando o engajamento necessário. 
De acordo com o levantamento do grupo e da importância que este desafio faz parte do 
cotidiano de vários professores e gestores, então faz-se necessário a busca por alternativas para 
minimizar as adversidades e adequar-se a nova realidade evidenciada na sociedade e no mundo 
moderno: o impacto causado pela tecnologia e suas ferramentas digitais. 
Através do desenvolvimento desse minicurso, os professores e profissionais da educação 
estarão aptos para utilizarem mais uma ferramenta tecnológica e se traduzirá em uma nova forma 
de apresentar aos alunos os conteúdos de uma maneira visual e atrativa e essa ferramenta poderá 
ser usada no cotidiano escolar. 
Por intermédio desta dinâmica, os professores poderão trabalhar com todas as 
características presentes em uma ferramenta digital e se necessário indicar possíveis melhorias 
de aplicação. 
 
 
10 
 
Como contribuição potencial em nível teórico e prático para o local onde o projeto será 
desenvolvido, o minicurso poderá ser apresentado, por exemplo, durante as horas de trabalho 
pedagógico coletivo (HTPCs), a fim de torná-los aptos a desenvolverem mais esta função com 
agilidade e qualidade, constituindo uma parcela da formação continuada dos professores, que 
são processos contínuos aconselhados pela legislação nacional, como por exemplo, a Base 
Nacional Comum Curricular (BNCC): 
 
[...] criar e disponibilizar materiais de orientação para os professores, bem como manter 
processos permanentes de formação docente que possibilitem contínuo 
aperfeiçoamento dos processos de ensino e aprendizagem;(BRASIL, 2018, p.17). 
 
Levando em consideração os relatos e as observações realizadas pela docente 
colaboradora e as reuniões e conversas do grupo, acredita-se que o uso da tecnologia da 
informação e comunicação através do uso de tecnologias educacionais viabilizadas através do 
uso da lousa digital no ensino e processo de aprendizagem possa contribuir com pontos positivos 
na área da educação, por exemplo, ser uma forma de desenvolver de forma ativa o aprendizado 
dos alunos, melhorar a interação entre docente x discente e aumentar o interesse dos alunos pelos 
conteúdos apresentados, assim o tema sugerido pelo grupo são trazer essas ferramentas e 
benefícios para contribuírem com a aprendizagem dos alunos ao longo do desenvolvimento 
educacional e aplicação futura deste projeto em outras instituições escolares. 
Ponderando acerca da relevância na área acadêmica o grupo considera que o 
desenvolvimento do trabalho está voltado para a importância das ferramentas para se apoiar na 
prática educativa e que certamente serão úteis em vários momentos e setores da vida dos 
docentes, pois cria uma nova dinâmica entre a relação conhecimento adquirido em sala de aula 
e os conceitos do desenvolvimento do mundo acadêmico. 
Essas condutas inovadoras criam maneiras dos docentes se apropriem dos conceitos 
científicos e os externalizem como instrumentos de transformação em sua prática social e 
estimulando-os no desenvolvimento em uma contribuição para o saber científico na área da 
tecnologia. 
No mundo atual a inserção das ferramentas tecnológicas ficaram mais evidenciada, pois 
com as constantes transformações e acelerações das novas tecnologias, assim a educação 
acadêmica também precisou se adequar às diversas mídias que surgem, devido a isso, as 
instituições de ensino promovem as análises das linguagens de comunicação ligadas às mídias 
digitais no mundo contemporâneo. 
 
 
11 
 
Neste sentido, a linguagem audiovisual aproxima o conteúdo didático ao conteúdo real 
dos alunos, pois possui efeitos sonoros, é visual, contém música, seduz ao mesmo tempo em que 
informa e oportuniza o aprimoramento dos processos educacionais. 
A linguagem audiovisual diz respeito aos meios de comunicação: televisão, 
computadores, celulares, devido a isso, é muito próxima da tecnologia e se utiliza de elementos 
visuais: os sonoros (áudio) e os visuais (visual). 
De acordo com GOMES (2011, p.16) “A linguagem audiovisual e como a própria 
palavra expressa ela é feita da junção de elementos de duas naturezas: os elementos sonoros e 
os elementos visuais”. 
Diante do exposto, o objetivo da presente pesquisa é oferecer subsídios viáveis para a 
formação dos educadores e assim ampliar suas habilidades e capacidades sobre os problemas 
educacionais. 
 
2.2.1 Delimitação do problema 
 
A partir do tema norteador e o contexto educacional sugerido, o foco da definição do 
problema é através da escuta e observação no público-alvo que são os docentes. A identificação 
da problemática se deu após o grupo organizar os dados e informações coletadas através de 
conversas e sondagens com os professores de uma instituição de ensino de educação municipal 
da cidade de Capão Bonito/SP, Escola Municipal, localizada no Bairro do Prenças, zona rural e 
realizada por integrantes do grupo. 
Considerando as informações recebidas, o grupo identificou um possível problema 
referente à dificuldade e um clima de insegurança em empregar as tecnologias digitais 
disponibilizadas na escola, no caso a lousa digital. Baseando-se nestas observações, o grupo 
resolveu formular a seguinte problematização: Como auxiliar os profissionais da educação a 
ultrapassar as dificuldades na utilização de tecnologias digitais de informação e comunicação 
em sala de aula? 
Diante do entendimento, de que o problema deve ser um questionamento objetivo e claro, 
o grupo refletiu e percebeu que o problema do Projeto Integrador é centrado no ser humano, pois 
notou-se por parte dos professores ouvidos, que a dificuldade levantada causa certo 
descontentamento e impotência que pode refletir na prática profissional dos docentes no ambito 
profissional. 
 
 
12 
 
Trata-se ainda de um questionamento relevante para a comunidade, pois afeta outros 
indivíduos, ou seja, os alunos destes profissionais, pois essas implicações podem interferir na 
conduta de produção de conhecimentos, promovendo reflexões acerca da ação docente e 
constitui como um desafio que vale a pena ser trabalhado, pois o questionamento da pesquisa é 
passível de ser respondido no sentido de que situações semelhantes não ocorram ou que ocorram 
com menos freqüência. 
A partir da interrogação levantada e partindo de algumas hipóteses a respeito do 
problema, o grupo distinguiu um aspecto que pode estar contribuindo para esta dificuldade, 
refere-se à ausência de um trabalho voltado para o treinamento efetivo da mídia disponibilizada. 
Os professores, muitas vezes não se encontram preparados para utilizá-la, abdicam da 
ferramenta, por consequência, a não utilização do recurso prejudicaria no desenvolvimento de 
autonomia neste contexto. 
Para alcançar tal propósito, o objetivo principal do projeto é responder este desafio 
através de desenvolvimento de um minicurso de capacitação docente, onde o recurso digital se 
configura como uma ferramenta didática para auxiliar no processo de ensino e de aprendizagem. 
Neste aspecto, o problema se relaciona com o tema gerador: “Adoção das tecnologias 
digitais para impulsionar a emancipação dos sujeitos, por meio do currículo escolar”, pois na 
comunidade escolhida, o público alvo externou as incertezas e hesitação quanto ao manuseio da 
lousa digital, o grupo entendeu que os profissionais não estão totalmente seguros quanto à 
cultura digital no ambiente escolar e, portanto, carecem de treinamento para serem 
independentes nesta questão. 
O desafio da educação é preparar um indivíduo capacitado que atenda a demanda criada 
pelas transformações tecnológicas e inseri-lo no novo cenário que se desdobra, esta percepção 
aplica-se ao desempenho dos profissionais da educação também. De acordo com Santos (2016) 
aponta que: 
 
Conhecer tecnologia e saber interagir com ela é considerada quase uma necessidade na 
sociedade contemporânea, quer o indivíduo viva nas grandes cidades ou no campo, 
pois ela está acessível em praticamente qualquer lugar no nosso mundo; e não apenas 
isso, as atividades realizadas no campo ou nas cidades dependem cada vez mais de 
recursos tecnológicos que não param de ser desenvolvidos, com muitos deles 
assumindo significados sociais diferentes daqueles previstos quando da sua criação. 
(SANTOS, 2016, p. 34). 
 
A compreensão destes importantes aspectos possibilitou ao grupo a iniciativa de 
desenvolver um material instrucional para auxiliá-los na demanda investigada, além de possuir 
um caráter emancipador. 
 
 
13 
 
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
3.1 AS TECNOLOGIAS DIGITAIS NA “ESCOLA TRADICIONAL” 
 
Na atualidade do cotidiano escolar a inserção da tecnologia acontece em algum momento 
da vida escolar, seja nos anos iniciais, séries finais ou ensino médio, observamos esta condição 
com o advento de situações como a que vivemos, momento pandêmico, se torna explícito que a 
tecnologia pode ser um parceiro fundamental na aquisição de conhecimentos e competências 
(HANSEN, 2010). 
No sítio eletrônico do Ministério da Educação encontramos o objetivo do Programa 
Nacional de Tecnologia Educacional – PROINFO (2022): 
 
É um programa educacional com o objetivo de promover o uso pedagógico da 
informática na rede pública de educação básica. O programa leva às escolas 
computadores, recursos digitais e conteúdos educacionais. Em contrapartida, estados, 
Distrito Federal e municípios devem garantir a estrutura adequada para receber os 
laboratórios e capacitar os educadores para uso das máquinas e tecnologias 
(PROINFO, 2022).O PROINFO é uma política cuja origem é de demandas que foram se exigindo no cenário 
da cultura digital, dentre suas finalidades está a imersão e a utilização das tecnologias digitais 
em escolas. Não obstante este objetivo, o texto político é escrito e apresentado aos atores 
políticos para ser colocado em ação nas escolas públicas, que ressignificam a política 
contextualmente, ou seja, a partir de suas dinâmicas (GOMES; SANTOS; MEDEIROS, 2021). 
Observa-se que há a necessidade de serem trabalhadas nas escolas práticas pedagógicas 
e recursos didático-metodológicos que possam dar ênfase as tecnologias digitais no intuito de 
inserir as crianças que estão em processo de aprendizagem e possibilitar o acesso a prática da 
leitura para formação de leitores competentes (SANTOS; SILVA, 2014) 
Reconhece-se a importância do uso da tecnologia em favor da educação e visto o 
professor como um mediador e norteador entre esses processos, em que o aluno busca as 
melhores formas de conhecimento adequados para ele, potencializando assim, seu aprendizado 
(SOUZA; GLÓRIA; REZENDE, 2020). 
É preciso conceber a diferenciação entre técnica e tecnologia, para entendermos o fazer 
pedagógico exigido nos dias atuais, assim sendo, grosso modo, a técnica está para a criação de 
instrumentos práticos que evoluíram no decorrer da vida para que o homem fosse capaz de lidar 
com a natureza, por sua vez, a tecnologia, que traz em seu bojo, maiores equívocos quando o 
 
 
14 
 
assunto é relação ensino-aprendizagem, está para aquele conhecimento teórico que quando posto 
em prática, é capaz de gerar intervenção na natureza ou mesmo controlá-la (PINHO; CASTRO, 
2014). 
Urge destacar que é preciso ensinar os docentes como utilizar as novas tecnologias, pois 
se sabe que não basta saber somente acessá-las. As TICs no processo educativo: (1) devem 
contribuir para a inclusão e a melhoria de ensino de aprendizagem; (2) devem permitir ainda 
uma série de possibilidades, como maior comunicação entre docentes e discentes;(3) melhor 
acompanhamento dos discentes por parte dos docentes, e, (4) desenvolvimento de práticas 
inovadoras e criativas (SOUZA; NOQUEIRA; OLIVEIRA, 2015). 
“As TICs podem contribuir para o desenvolvimento desses saberes, desde que o 
professor busque novas metodologias/tecnologias, aproprie-se delas e as utilize de maneira 
significativa em sala de aula” (FERREIRA, 2008, p. 6). 
Com base em determinados estudos e pesquisas conclui-se que um aluno que não esteja 
com sua consciência fonológica desenvolvida poderá encontrar no uso de softwares, com 
atividades de alfabetização e letramento, a motivação para aprender. Tal processo de 
aprendizagem ocorre haja vista que a criança quando está na frente da tela do computador, 
interage com este universo de tal forma, que esquece os problemas familiares, a fome, a raiva, a 
violência, para estar atento às atividades propostas desenvolvidas em sala de aula (MICHELON, 
2010). 
Observou-se que no decorrer da implementação e na realização do Grupo de Trabalho 
em Rede, com os professores e agentes educacionais, idealizado no Colégio Estadual do Campo 
Santos Dumont, no Estado do Paraná, que houve: (1) motivação e interação por parte dos 
participantes; (2) apresentação de bom desempenho do grupo de estudo. (3) demonstração de 
interesse e espírito investigativo para a pesquisa; (4) reflexão de um olhar mais crítico para 
dentro da escola e em especial para a melhoria na prática pedagógica; (5) aplicação de novas 
metodologias de ensino-aprendizagem, fazendo uso da Lousa Digital, e, (6) o incentivo a criação 
pelos professores de objetos de aprendizagem e para a descoberta das inúmeras possibilidades 
que a Lousa Digital oferece (BRITO, 2016). 
Os conteúdos a serem trabalhados via lousa digital deverão estar armazenados na 
memória do computador, cabendo o uso de hardwares externos (pen drive e HD externo), bem 
como, via “nuvem” e compartilhado via WhatsWeb. 
Os conteúdos serão transmitidos na lousa digital por meio do projetor multimídia, em 
conformidade com a Figura 1 abaixo discriminada. 
 
 
15 
 
FIGURA 1 – ESQUEMATIZAÇÃO DE USO DOS HARDWARES 
 
Fonte: Gomes, 2011. 
 
Na home-page do MEC/FNDE (2012) encontramos que a lousa digital é um “dispositivo 
que permite apresentar conteúdos digitais armazenados no servidor da escola, além de um 
sistema operacional com código-fonte aberto. Ele pode ainda operar como uma lousa digital, 
transformando a superfície de projeção em um quadro interativo”. 
 
 
 
FIGURA 2 – LOUSA DIGITAL APRESENTADA NA ATA DE REGISTRO DE 
PREÇOS DO MEC/FNDE PARA ADESÃO DOS MUNICÍPIOS 
 
 
 
 
 
 
Fonte: MEC/FNDE, 2012. 
 
Sobre o software Alfa + Legal encontramos na home-page as seguintes características: 
(1) novas palavras podem ser acrescentadas; (2) multiplataforma; (3) sons de incentivo (somente 
linux); (4) Não necessita de plugins e de navegador de internet específico; (5) escrito em python 
e shellscript; (6) interface pygtk; (6) não necessita de configurações pré-uso; (7) integração com 
linux educacional. 
 
 
 
 
16 
 
FIGURA 3 – LAYOUT DAS ATIVIDADES DO PROGRAMA ALFA+LEGAL 
 
 
 
 
Fonte: MEC/FNDE, 2012. 
 
 
17 
Enfim, são muitos os desafios para pensarmos em currículos escolares integrados à 
cultura digital, em processos de integração de tecnologias digitais aos currículos. Mas, 
o importante é continuarmos realizando ações, buscando parcerias (com professores, 
gestores, escolas), investigando e compartilhando resultados de práticas inovadoras 
(SCHERER; BRITO, 2020, p. 21). 
 
Destaca-se que a lousa digital interativa é um recurso tecnológico que possibilita o 
desenvolvimento de atividades pedagógicas com o uso de: (1) imagens, (2) textos, (3) sons, (4) 
vídeos, (5) páginas da internet, e, (6) dentre outras ferramentas. Salienta que a lousa digital 
oferece uma grande diversidade de ferramentas que poderão ser utilizadas na elaboração de 
diferentes tipos de atividades pedagógicas, com diferentes temas e conteúdos (GOMES, 2011). 
 
3.1.1 A alfabetização na “Escola Tradicional do Século XXI” 
 
Diante de uma querela histórica acalorada quando o assunto é método, a autora esclarece 
que “nem sempre o método está ligado a uma adesão por uma vertente metodológica estrita, 
nem a um livro para alfabetizar”, ou seja, quando o assunto é alfabetizar o professor não pode 
esperar conduta absoluta nesse método ou naquela corrente educacional (FRADE, 2003). 
 
Para começar, é preciso compreender que, antes de analisar e refletir sobre os aspectos 
formais da literatura (história, linguagem etc.), os estudantes têm de gostar de ler. E 
isso só se faz de uma maneira: lendo e lendo. Cabe à escola dar acesso às obras e 
ensinar os chamados comportamentos leitores: “entrar” na aventura com os 
personagens, comentar sobre o enredo, buscar textos semelhantes, conhecer mais 
sobre o autor, trocar indicações literárias. Tudo pelo prazer que a leitura proporciona, 
de nos levar a outros lugares e épocas. Um percurso que idealmente começa na 
infância -, mas também pode ser iniciado mais tarde. (MEIRELLES, 2012, p. 49). 
 
As crianças não são meros sujeitos aprendizes, mas são sujeitos que sabem, ou seja, 
adquirem novos comportamentos durante seu desenvolvimento, porém, mais importante, é que 
elas adquirem um novo conhecimento (FERREIRO; TEBEROSKY, 1989). 
 
O conhecimento da evolução psicológica do sistema de escrita parte dos professores, 
psicólogos e avaliadores é incomensurável para avaliar o progresso das crianças e, 
ainda para ver sinais de alfabetização não observados. A construção de novas 
observações, nas crianças ou adultos é função dos esquemas disponíveis. Muitas 
coisas não são observáveis, quando não dispomos de uma teoria confiável para 
interpretá-las. Muitas coisas permanecerão inobservadas, se não tivermos a 
possibilidade de dar-lhe sentido, portanto, a alfabetização não é uma questão de sondaras letras, repetindo-se mais e mais, as mesmas cadeias de letras numa página, ou 
aplicando testes de leitura para assegurar-se de que a alfabetização comece com todas 
as garantias de sucesso. Partindo desse entendimento, os professores começam a 
pensar e respondem de maneiras diferentes às respostas das crianças, às questões das 
crianças e às produções das crianças, passam a descobrir que as crianças são tão 
inteligentes, ativas e criativas no campo da escrita/leitura quanto na matemática 
(FERREIRO; TEBEROSKY, 1989, p. 64) 
 
 
18 
Insurge a importância de pôr fim ao mito de que “para os pequenos, livros ilustrados e 
com texto curto são os melhores”, pelo contrário, as crianças quando ouvem os professores 
lendo textos maiores e melhores ampliam progressivamente a capacidade de ouvir e de se 
concentrar, só assim entendem que vale a pena ler e que a leitura é ato prazeroso 
(FERNANDES, 2011). 
“As crianças não devem ser subestimadas e sim concebidas como leitores plenos desde 
antes da alfabetização.” (FERNANDES, 2011, p. 39 apud SERRA, Elizabeth D’Angelo, 2011). 
Observam-se que as crianças iniciam o processo de alfabetização muito antes de 
encontrar a escola e os professores, e que as crianças que não vivem experiências com livros e 
materiais escritos antes de sua escolarização, “costumam situar-se no exato início do processo 
de alfabetização ao alcançar a idade escolar e serão pré-silábicas, enquanto as crianças com 
maior experiência com a escrita tenderão a ser alfabéticas em seu conhecimento com a 
linguagem escrita” (FERREIRO; TEBEROSKY, 1989). 
 
3.1.2 A formação do professor e as escolas tradicionais no contexto das novas tecnologias 
e da internet 
 
Como é cediço há 10 grandes famílias de competências, que como ensina o autor, não é 
definitivo e sequer exaustivo, mas antes, pontua as competências tidas como prioritárias, haja 
vista que são entendidas como coerentes com o novo papel que se espera dos professores no 
tocante à: (1) evolução da formação contínua; (2) com as reformas da formação inicial, e, (3) 
com as ambições das políticas educativas. As 10 famílias são: 1) organizar e dirigir situações 
de aprendizagem; 2) administrar a progressão das aprendizagens; 3) conceber e fazer com que 
os dispositivos de diferenciação evoluam; 4) envolver os alunos em suas aprendizagens e em 
seu trabalho; 5) trabalhar em equipe; 6) participar da administração da escola; 7) informar e 
envolver os pais; 8) utilizar novas tecnologias; 9) enfrentar os deveres e os dilemas éticos da 
profissão; 10) administrar a própria formação continua (PERRRENOUD, 2000). 
É justamente nessa perspectiva que debate sobre a sincronização das novas tecnologias 
e o velho currículo, onde essas novas tecnologias da informação e comunicação, que cada vez 
mais impactam a sociedade contemporânea, chegam à escola onde têm que conviver com o 
método tradicional de ensino, pautado no uso do quadro-negro, do giz de cera e do apagador. 
A escola se encontra desafiada a repensar seu currículo, de forma a integrar o computador e 
tecnologias associadas, como a Internet, nos processos de aprendizagem (MARINHO, 2006) 
Cabe destacar que a concepção de “formação continuada” exige retomar o significado 
 
 
19 
de formação humana, a qual implica a construção de um novo humanismo, atento à dimensão 
do cuidado de si e do outro. O ser humano demanda de cuidado que não se reduz à dimensão 
intelectual e laborativa, mas também psicológica, interrelacional, ética, emocional, artística, 
espiritual etc. (GUEDES; COSTA; LINS, 2014). 
 
Administrar sua própria formação contínua é uma coisa, administrar o sistema de 
formação contínua é outra. Este último esteve durante muito tempo na 
dependência das administrações escolares ou de centros de formação 
independentes, principalmente as universidades. A profissionalização do ofício de 
professor recruta parceiros entre os poderes organizadores da escola, dos centros 
independentes de formação e das associações profissionais de professores 
(PERRENOUD, 2000, p. 189, grifamos). 
 
Conclui-se que o contexto da cibercultura ultrapassa a simples adoção, seleção e 
aquisição de competências para usar Tecnologias Digitais; ele nos remete, cada vez mais, às 
origens e à essência da formação do professor, assim sendo, partimos do pressuposto mais 
relevante: continuarmos a pensar, fazer e buscar melhorias no processo educacional, usando 
como base o elemento central, isto é, o professor (MODELSKI; GIRAFFA; CASARTELLI, 
2019). 
A Teoria de Freinet nos leva à reflexão sobre as possibilidades de um trabalho 
pedagógico como promotor de aprendizagem e do desenvolvimento das qualidades humanas 
mediante as situações reais de pesquisa, de atividades de expressão, das interações sociais, das 
relações que as crianças estabelecem e vivenciam. Grosso modo, temos a ideia de que não se 
deve distinguir as aprendizagens do meio escolar e da realidade, para não caracterizar este 
processo educativo como um ensino fictício, um ensino que aparenta ser o que não é, que se 
distancia da realidade (BARROS; FERREIRA, 2022). 
 
A tecnologia isolada não promove a aprendizagem significativa e produção de 
conhecimento, deve existir formação contextualizada dos docentes que atuam 
neste espaço para enfrentar os desafios de uso das novas tecnologias como 
recursos de apoio à aprendizagem (BRITO, 2016, p. 22, grifamos). 
 
As autoras observaram que nos processos de formação na escola de Educação Básica 
que os paradigmas focados em ações de formação-ação-reflexão são as melhores escolhas, 
considerando que o fato de o formador estar no espaço escolar, acompanhando as práticas dos 
professores e conhecendo seus alunos e a escola, além de oportunizar mais segurança ao 
professor em início de processo de integração, beneficia a formação e a reflexão sobre a prática, 
na prática e após a prática nas reuniões e grupos de estudo (SCHERER; BRITO, 2020). 
 
 
 
20 
3.2 APLICAÇÃO DAS DISCIPLINAS ESTUDADAS NO PROJETO INTEGRADOR 
 
O Projeto Integrador VI desenvolvido pelo grupo vem com a proposta do uso da Lousa 
Digital como ferramenta tecnológica na alfabetização de alunos do 5º Ano do Ensino 
Fundamental e que será desenvolvida a partir de um minicurso de capacitação aos docentes e 
será desenvolvido através de um aplicativo. 
De acordo com a pesquisa desenvolvida pelo grupo no projeto Integrador VI destacam-
se algumas disciplinas que tiveram maior contribuição no desenvolvimento do trabalho: A) 
Educação mediada por tecnologias, B) Fundamentos e práticas no ensino de história, C) 
Metodologias ativas de aprendizagem, D) Metodologia e desenvolvimento de materiais 
didáticos para o ensino e E) Organização do trabalho pedagógico. 
A primeira disciplina “Educação mediada por tecnologias”, destaca se a importância 
das tecnologias digitais de informação e comunicação no processo educativo. No texto “O uso 
de dispositivos móveis na sala de aula: Pedagogia de projetos e tecnologias móveis na educação 
superior”, vemos o quanto a utilização da tecnologia nos permite a interação com novas 
comunidades de aprendizagem, onde é possível acessar as informações a qualquer hora e lugar. 
“Escolas não conectadas são escolas incompletas (mesmo quando didaticamente 
avançadas). Alunos sem acesso contínuo ás redes digitais estão excluídos de uma parte 
importante da aprendizagem atual.” (Moran, 2012, p.9 e 10). 
E a segunda disciplina “Fundamentos e Práticas no Ensino de História”, pode se 
observar através dos conteúdos abordados, que a utilização das tecnologias traz grandes 
contribuições para o ensino, como por exemplo, motiva os alunos na realização de pesquisas, a 
organizar informações, além de lhes proporcionar conhecer lugares geográficos, analisar 
imagens e muito mais. 
Com isso, vemos que o ensino se torna mais prazeroso e as crianças passam a serem 
mais motivadas. 
A terceira disciplina “Metodologiasativas de aprendizagem”, por intermédio dela, 
pudemos observar que seu objetivo é trazer estratégias de ensino que venham incentivar os 
estudantes a aprenderem de forma autônoma e participativa. Também vimos a importância de 
valorizar o contexto social e cultural dos alunos, quando trabalhamos com a elaboração de 
projetos interdisciplinares, onde o aluno deve ser centro do processo de aprendizagem. 
Por sua vez, a quarta disciplina “Metodologia e desenvolvimento de materiais 
didáticos para o ensino”, ela nos traz os pressupostos teóricos e metodológicos dos processos 
de ensino e de aprendizagem, como; o planejamento didático e a prática docente, metodologias 
 
 
21 
de ensino e materiais didáticos. Com isso, pudemos através dessa disciplina elaborar e construir 
um material tecnológico que teria como objetivo o desenvolvimento das práticas de ensino-
aprendizagem, relacionando a teoria e a prática, a necessidade do aluno e sua aplicabilidade, 
além de auxiliar os docentes em suas aulas, trazendo mais facilidade em seu planejamento e no 
esclarecimento de dúvidas que poderiam surgir ao decorrer das aulas, e também lhes 
proporcionar maior facilidade na transmissão de seus conteúdos. 
Por fim, a quinta disciplina “Organização do Trabalho Pedagógica”, é um documento 
que detalha os objetivos, metas, bem como as ações do processo educativo a serem 
desenvolvidos na escola, sendo assim, a disciplina auxiliou na elaboração do projeto ao se 
procurar desenvolver metas e planejamentos que poderiam ser alcançados através da tecnologia 
digital utilizada. 
 
4. METODOLOGIA 
 
A proposta do presente Projeto Integrador VI é o desenvolvimento de um minicurso de 
capacitação para professores, assim voltado para alfabetização de alunos de 5°Ano do ensino 
fundamental e através do desenvolvimento do aplicativo Alfa Mais Legal por meio de lousa 
digital. 
Através de uma abordagem qualitativa sobre o uso de tecnologia em sala de aula, 
baseando-se no tema orientador proposto pela UNIVESP para o presente Projeto, então avistou-
se uma grande dificuldade por parte de docentes pra o uso destes importantes recursos 
pedagógicos e acarretando a desmotivação e negação dos profissionais no âmbito das atividades 
escolares. 
Os registros contidos nesse projeto buscam descrever como os recursos tecnológicos 
desenvolvidos e aplicados por profissionais capacitados e esses contribuírem para os 
professores e alunos no desenvolvimento do conhecimento, principalmente nesse caso, 
relacionado a alfabetização com o desenvolvimento tecnológico, social e intelectual dos alunos 
e professores. 
Para elaboração desse Projeto, desde o início ao fim, seguiu-se os passos determinados 
pelo Design Thinking, em busca de alcançar o objetivo proposto. 
De acordo com o grupo e definições desenvolvidas em reuniões as etapas ficaram 
dividas da seguinte forma a elaboração das atividades: Imersão, Análise e Síntese, Ideação, 
Prototipar e Implementação. 
 
 
 
22 
4.1.1 Imersão 
 
Devido a pandemia do Covid 19, alunos permaneceram em suas casas e uma grande 
parte tiveram de se adaptar a aulas online, se viram de certa forma “obrigados” a aceitarem a 
tecnologia proposta como maneira de continuarem a desenvolver seus estudos. Não diferente 
dos alunos, os professores encontraram-se na mesma situação, muitos aderiram a tecnologia de 
forma inesperada, resultando em aceitação positiva ou em alguns casos, negativas. 
Sabe-se da grande dificuldade em alfabetizar os alunos em sala presencial, sendo um 
grande desafio para muitos docentes, imagina-se então em ambiente virtual, o quanto 
professores e alunos encontraram obstáculos dentro desses anos de pandemia. Visto essa grande 
dificuldade, em grupo fora decidido apresentar um Projeto que de certa forma auxilie 
professores e alunos quanto a adaptação e aceitação de recursos tecnológicos em sala de aula, 
local onde muitos ainda insistem em se manter tradicional em não aderirem ao novo. 
Baseado no tema norteador desse PI VI “Adoção das tecnologias digitais para 
impulsionar a emancipação dos sujeitos, por meio do currículo escolar”, o grupo se dispôs a 
pesquisar assuntos relacionados a tecnologia, a sair em campo à procura de problemas 
relacionados, e ao mesmo tempo formas de auxiliar, de alguma maneira, a esses problemas que 
fossem encontrados. 
Conversando com todo o grupo, e pensando num recurso tecnológico chegamos a 
conclusão de que a Lousa Digital seria nosso objeto de estudo, em como utiliza la de forma 
adequada e explorar ao máximo todos os recursos que oferece. 
Em nosso município houve a aquisição de Lousas Digitais para as escolas Municipais 
(2016), e houve treinamentos em 2018. Após esse período, não houve mais treinamentos nem 
cursos para capacitar docentes para o uso dessas Lousas. 
Através de conversas com a docente Elisanjala Severo Pereira Fraga onde ela explanou 
sua dificuldade de utilizar ferramentas tecnológicas tais como a lousa digital, se mostrando até 
desanimada e desmotivada por falta de capacitação quanto a esse problema, apresentado a ela 
a ideia inicial de auxilia-la quanto a suas dificuldades, assim como diversos outros professores 
que do material tiverem acesso, a mesma demonstrou interesse positivo no Projeto e aceitou ser 
colaboradora do mesmo. 
O Projeto Integrador VI será então realizado na Escola Municipal, localizada no Bairro 
dos Proenças, zona rural, na cidade de Capão Bonito-SP, com uma sala do quinto ano, com 23 
alunos, com o intuito de auxiliar professores na utilização de tecnologias de informação e 
comunicação tais como a lousa digital e entre outros. 
 
 
23 
4.1.2 Análise e Síntese 
 
No segundo passo, com os dados coletados em mãos, o grupo realizou algumas reuniões, 
através de WhatsApp, para definir e planejar como então poderiam auxiliar a professora e 
consequentemente os alunos, quanto ao uso da lousa digital. 
Nessa etapa aprofundaram-se as pesquisas sobre a lousa digital e suas funções, sobre 
seus pontos positivos e negativos, e analisado também quais as maiores dificuldades 
encontradas por professores em relação a implementar recursos tecnológicos em suas aulas. 
Com essa fase inicial do projeto serão feitas rodadas de conversas entre o grupo e a 
docente para se filtrar o máximo possível de dúvida e sugestões buscando dar-se sequência a 
adequação ao planejamento do Projeto, com o intuito de atingir o objetivo proposto do projeto 
integrador. 
 
4.1.3 Ideação 
 
Nesta etapa, após diversas reuniões entre o grupo e a docente, procurou-se um consenso 
sobre qual material a desenvolver, assim durante essas reuniões houveram vários momentos de 
brainstorming, onde cada participante colaborou com suas ideias de como auxiliar a professora 
e amenizar as dificuldades encontradas por ela, quanto a utilização da Lousa Digital. 
Pensou-se, em vários recursos que poderiam ser utilizados, com a intenção de trabalhar 
a alfabetização dos alunos de forma lúdica usando-se o a lousa digital. Fora pensado em jogos 
interativos pedagógicos, filmes ou documentários, softwares e aplicativos, entre outros. 
Toda ideia passava-se por válida e era juntamente discutida entre os integrantes do grupo 
e solicitado a opinião da professora colaboradora, afim de se encontrar algo viável e prazeroso 
para a mesma e seus alunos. 
Atentou-se também a questão de que o grupo tem a intenção de apresentar um recurso 
que além de auxiliar a professora colaboradora, auxilie também demais professores qua por 
ventura enfrentam o mesmo problema. 
 
4.1.4 Prototipar 
 
Após a fase de ideação, decidido então pelo grupo que será desenvolvido um minicurso 
de capacitação com 15 aulas detalhando para professores o uso de recursos pedagógicos 
tecnológicos como ferramenta auxiliadora e potencializadora para o ensino e aprendizagem. A 
 
 
24 
ideia inicial será auxiliar os docentes no manuseio, implantação e adaptação do aplicativoeducacional Alfa Mais Legal em lousa digital em sala de aula. 
O minicurso inicialmente será dividido em partes como: Como funciona a Lousa Digital, 
Suas funcionalidades, Acessórios, Dúvidas frequentes, Dificuldades encontradas, A ferramenta 
Alfa mais legal, entre outras. Será um minicurso de simples entendimento onde após sua 
conclusão o docente estará apto a manusear de forma básica a lousa digital e suas 
funcionalidades. 
Fora decidido, também em grupo, que será utilizado o aplicativo educacional Alfa Mais 
Legal, disponibilizado de forma gratuita na internet. É um aplicativo voltado para alfabetização 
das crianças, onde os alunos aprendem e se divertem ao mesmo tempo. Ele possui jogos 
simples, usando imagens animadas, que vão desde fazer a relação das figuras com as palavras, 
até as construções de frases, jogos esses que auxiliam muito na alfabetização 
O protótipo escolhido pelo grupo e a solução que está sendo elaborada é inteiramente 
relacionado com o tema do PI VI sugerido pela UNIVESP: “Adoção das tecnologias digitais 
para impulsionar a emancipação dos sujeitos, por meio do currículo escolar”, pois corresponde 
exatamente ao que está sendo solicitado. 
Sendo mais específico, segue-se com o objetivo de adotar uma tecnologia educacional 
digital que impulsione a aprendizagem, auxilie os docentes e consequentemente os discentes 
procurando melhorar a capacitação docente e levar melhorias para a escola onde será realizado 
este PI VI, além de atender as especificidades do tema norteador sugerido pela UNIVESP. 
 
4.1.5 Implementação 
 
No último estágio, será procurado fazer, na medida do possível, a implementação de 
nosso protótipo finalizado, onde será apresentado o minicurso para a professora colaboradora, 
através de uma apresentação explicada pelo grupo, de preferência com a própria lousa digital, 
sendo essa apresentação aberta a outros docentes da escola e a quem tenha interesse e esteja 
autorizado pela escola a assistir. 
Após a implementação será coletado o feedback da professora e realizado ajustes caso 
sejam necessários. Decidido em grupo também que o minicurso apresentado será 
disponibilizado na internet como REA – Recurso Educacional Aberto, com o intuito de auxiliar 
a todos que dele tiverem acesso e que façam um bom uso em prol a educação. 
 
 
 
 
25 
5. RESULTADOS 
 
5.1 SOLUÇÃO INICIAL 
 
E sabemos que a educação tem tido seus desafios ao longo dos anos e a cada momento 
os profissionais da educação precisam se reinventar para dar conta de atrair a atenção e a 
motivação necessária para que a aprendizagem aconteça. 
Pensando em educação de qualidade, que acompanhe a tecnologia e evolução voltada 
ao mundo moderno e tendências que conectam a escola ao mundo, viemos através deste 
minicurso voltado à capacitação docente, trazer como protagonista a lousa digital, presente hoje 
nas salas de aula, em quase todas as classes assistidas pelo Município (ao menos nesta cidade 
de Capão Bonito/SP). 
A lousa digital foi adquirida no ano de 2016, nesta cidade, e o curso para capacitação 
dos profissionais que iriam utilizar desse recurso aconteceu no ano de 2018. A Partir dessa data, 
cada um que teve acesso, precisou recorrer a colegas, e/ou algum voluntário dentro da própria 
escola para o auxiliar, não contando com mais cursos, nem como usar de maneira total e a 
explorar todos seus benefícios e recursos. 
Como a Univesp nos recomendou a realização desse projeto em uma escola de Ensino 
Fundamental, estamos recebendo o auxílio da professora Elisanjala Severo Pereira Fraga, que 
leciona para o 5° ano do Ensino Fundamental na Escola Municipal, localizada no Bairro dos 
Proenças, zona rural, pertencente ao nosso município. 
Como funciona a lousa digital? 
A lousa digital é uma combinação de um projetor e um quadro com sistema interativo. 
O quadro torna se uma tela gigante de computador vista por toda a sala. 
O projetor lança a imagem do computador sobre a superfície da tela, e o professor 
controla todo o conteúdo através de uma caneta digital, como se fosse um mouse. 
Os acessórios que compõe a Lousa Digital são: 
● Quadro branco; 
● Sistema interativo; 
● Projetor e suporte; 
● Computador + cabo HDMI. 
 
Vinculação dos componentes 
O cabo HDMI é responsável por transmitir o vídeo do computador para o projetor. 
 
 
26 
 O projetor por sua vez, projeta a imagem para a lousa. 
O sensor interativo fica próximo ao projetor e um cabo USB o interliga ao computador. 
O sensor interativo emite um raio óptico sobre a superfície da lousa e identifica o local, 
onde a caneta digital tocou na tela. 
As imagens abaixo, mostram o equipamento que a escola dispõe e é utilizado pela 
professora colaboradora: 
 
FIGURA 4 – PROJETOR E NOTEBOOK 
 
 
 
 
Fonte: Elaborado pelos Autores – 2022. 
 
 
 
 
 
27 
FIGURA 5 – PROJETOR 
 
 
Fonte: Elaborado pelos Autores – 2022. 
 
O objetivo desse mini curso será auxiliar professores , em especial aos de 5° ano, para 
que incluam em sua prática diária, o uso de Lousa Digital, para que seus alunos possam usufruir 
desse recurso e os docentes possam explorar com maior autonomia , utilizando como aliada, e 
uma ferramenta a mais que permitirá a visualização de conteúdos, jogos educativos, transmissão 
de filmes, documentários, interação real, e consequentemente uma aprendizagem mais 
significativa, o que de fato, é o grande objetivo ao se mediar o conhecimento. 
 
 
 
28 
5.2 SOLUÇÃO FINAL 
 
A solução final visa desenvolver um minicurso de capacitação docente para a 
potencialização do trabalho docente na alfabetização de alunos através do aplicativo 
Alfa Mais Legal em lousas digitais. 
Primeiro fora enviado via email para a professora colaboradora a ideia inicial 
do minicurso de capacitação e solicitado para que a mesma nos enviasse um feedback 
a respeito do mesmo e orientações no que poderia ser melhorado na proposta do 
projeto. 
A professora mostrou-se entusiasmada e interessada de colocar em prática as 
ideias apresentadas pelo grupo e ressaltou que, baseado em tudo o que foi mostrado, é 
visível que a proposta irá auxiliar de forma benéfica sua metodologia de ensino no 
processo de alfabetização e no aprendizado dos alunos e que o software Alfa Mais 
Legal aliado a lousa digital potencializará o ensino e aprendizagem e auxiliará no 
trabalho docente com relação a diminuição da dificuldade de usar equipamentos 
tecnológicos, tais como a lousa digital, dentre outras tecnologias da informação e 
comunicação. 
FIGURA 6 – O CAMINHO DA TOMADA DE DECISÕES DA SOLUÇÃO FINAL 
Fonte: Elaborado pelos Autores – 2022. 
 
A mesma deu um retorno, via email, com algumas considerações e orientações 
para tornar o minicurso algo agregador e emancipador do trabalho docente. Abaixo 
parte do email recebido da professora colaboradora constando suas orientações: 
“A proposta é muito interessante e pode com certeza auxiliar e potencializar a 
PI-6
Escolha do 
Tema
Conversa com 
docentes, 
coordenação e 
direção
Uso da 
Ferramenta 
Design 
Thinking 
• Imersão;
• Análise e síntese;
• Ideação;
• Prototipagem e 
Teste
• Implementação
Propostas e 
ideias para 
potencializar o 
uso de lousa 
digitais
• Minicurso de 
capacitação 
docente
• Softwares Alfa 
Mais Legal
• Implementação 
do minicurso
• Disponibilização 
pra comunidade 
docente
 
 
29 
aprendizagem dos alunos, pois a lousa digital é algo inovador, interessante, diferente, 
atual e condizente com a visão dos alunos e suas interações com o mundo da 
tecnologia”. 
FIGURA 7 – ESCOLHA DA SOLUÇÃO FINAL 
Fonte: Elaborado pelos Autores – 2022. 
 
O minicurso será dividido em quatro módulos: 
Módulo 1 – Tutorial para instalação da lousa digital: 
Será realizado em 3 aulas e apresentará como é feita a instalação do hardware e 
do software para sua utilização em sala de aula; 
Módulo 2 – Manual para utilização do sistema da lousa digital: 
Serárealizado em 3 aulas e apresentará como é utilizada a lousa digital no dia 
a dia da sala de aula 
Módulo 3 – O aplicativo Alfa Mais Legal: 
Será dividido em 4 aulas e apresentará as funcionalidades do aplicativo e de que 
forma este poderá auxiliar os docentes na potencialização do processo de alfabetização. 
Módulo 4 – Aula interativa: 
Será dividida em 5 aulas e capacitará os docentes na utilização do software Alfa 
Mais Legal em lousas digitais, através de uma sequência didática. 
Retomada de 
conversas com 
escola e integrantes 
do grupo 
Foco nas dificuldades docentes no uso das
tecnologias da informação e comunicação e sua
aplicabilidade na atuação docente
Como amenizar as dificuldades dos
docentes na utilização de tecnologias
digitais de informação e comunicação,
desde a operação de hardware até a
operação de aplicativos e softwares
voltados à educação e emancipação do
indivíduo no ambiente da escola?
Nova rodada de conversas e a escolha da
tecnologia que será trabalhada no
contexto deste PI6
Minicurso de capacitação para 
professores, voltado para 
alfabetização de alunos de 
5°Ano, através do aplicativo 
Alfa Mais Legal por meio de 
lousa digital. 
 
 
30 
FIGURA 8 – CAMINHO ESCOLHA MÓDULOS DO MINICURSO DE CAPACITAÇÃO 
Fonte: Elaborado pelos Autores – 2022. 
 
Emancipar o trabalho docente, facilitar o dia a dia docente, potencializar o 
aprendizado são tarefas e metas diárias, mas percebemos que em muitas situações os 
sistemas educacionais apresentam uma estrutura tecnológica como acesso a internet, 
computadores, notebooks, lousas digitais, TVs, enfim, uma gama de tecnologias da 
informação e comunicação que não são utilizadas, pois existe uma preocupação na 
aquisição destes recursos, devido a “verba orçamentária” destinada para tal fim, mas 
não existe uma perspectiva ou preocupação com o que vem depois. Algumas iniciativas 
como Proatec – Professor de Apoio a Tecnologia, no governo estadual paulista, 
mostram um avanço neste sentido, ou seja, destinar um profissional para dar suporte 
docente no dia a dia da escola. 
Entende-se que este minicurso de capacitação pode ser muito relevante na 
melhora da qualidade do trabalho docente além de emancipar a pessoa na sua tarefa do 
dia a dia, permitindo ao mesmo melhorar sua didática, melhorar os índices de 
aprendizagem dos alunos e aprimorar as habilidades e competências da língua mãe na 
sua respectiva série/ano, que por muitas vezes é afetado pela falta de suporte e auxílio 
no uso da tecnologia. 
Para aprofundamento e melhora do aprendizado busca-se aplicar o software Alfa 
Mais Legal, plataforma interativa, gratuita, disponível para download, para aplicação 
Escolha do tema da solução final
O uso do aplicativo Alfa Mais Legal em lousa digitais
Nova fase de ideação e prototipagem
Conversas e feedbacks x lousa digital x alfabetização x potencialização e emancipação do 
trabalho docente 
Feedback da professora sobre solução inicialReflexões sobre a viabilidade da aplicação do minicurso
 
 
31 
numa sequência didática de aprendizado associando o aplicativo e sua utilização c om 
a lousa digital. 
 
“O alfa+legal é um aplicativo gratuito voltado para alfabetização das 
crianças. Ele tem várias opções de jogos para divertir e ensinar ao mesmo 
tempo. Ele possui jogos em que a criança vê uma imagem (uma maçã, por 
exemplo) e precisa clicar na palavra correspondente, tem caça-palavras, jogo 
da memória, jogos em que é necessário completar a palavra com as letras 
corretas de acordo com a imagem que está sendo mostrada. Enfim são jogos 
simples, que ajudam muito na alfabetização e ainda grat uito”. 
(APLICATIVOS DIGITAIS, 2022). 
 
O minicurso de capacitação docente será estruturado através de um REA, 
disponível no portal da Univesp e neste documento que constará em anexo ao relatório 
final, será detalhado como será feita a implementação do minicurso de capacitação 
docente e suas características. 
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O presente Projeto Integrador VI apresentado neste 2º Semestre de 2022, via Grupo 9, 
foi pautado na oferta do tema pela UNIVESP, a saber: “adoção das tecnologias digitais para 
impulsionar a emancipação dos sujeitos, por meio do currículo escolar” , assim sendo, os 
membros do Grupo 9, escolheram abordar como o processo de alfabetização dos alunos do 5º 
Ano da Escola Municipal, localizada no Bairro dos Proenças, Zona Rural da cidade de Capão 
Bonito-SP, poderia ser potencializado com o uso do software Alfa Mais Legal aliado à lousa 
digital, auxiliando em plenitude – prática bem fundamentada pela teoria: práxis! –, no trabalho 
docente pretendido. 
Assim, ainda em conformidade com a proposta da UNIVESP, os membros do 
Grupo, fulcrados no tema ofertado, deveriam elaborar um minicurso voltado para os 
professores que lecionam para esta faixa etária escolhida. 
Os membros do Grupo focaram na elaboração de um minicurso em 4 Módulos, 
visando a capacitação contínua dos docentes na área de tecnologia, enfocando as 
atividades para uso e manuseio dos hardwares, e ainda, na utilização do software Alfa 
Mais Legal. 
Pudemos analisar, com base numa pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo, que é 
pacífico que as crianças iniciam o processo de alfabetização antes mesmo de adentrarem o 
espaço de educação formal, e que as crianças que não vivem experiências com livros e materiais 
escritos antes de sua escolarização, não apresentarão o mesmo desenvolvimento cognitivo, bem 
 
 
32 
como, não apresentarão um leque maior de conhecimentos prévios quando comparadas àquelas 
que tiveram maior experiência com a escrita, logo, estas últimas, tenderão a ser alfabéticas em 
seu conhecimento com a linguagem escrita, diferente das outras. 
Neste tocante, as tecnologias são os recursos e as ferramentas para que o ensino faça 
mais sentido para a criança do Século XXI, pois elas estão imersas neste mundo de TVs, 
computadores e celulares. 
Concernente à alfabetização mediante o uso das tecnologias digitais tornamos o 
aprendizado mais prazeroso e dinâmico, menos exaustivo, quando otimizamos o tempo gasto 
pelo aluno entre: escrever com o lápis, apagar com a borracha e repetir a escrita. Não se toma 
aqui por absoluta, a crítica à escrita no modo tradicional, mas defendemos que seja pertinente 
estabelecer uma conexão vantajosa entre os benefícios das tecnologias digitais para que o aluno 
seja protagonista no seu desenvolvimento cognitivo e aquisição e domínio do comportamento 
leitor/escritor. 
O objetivo do trabalho é apresentar um recurso digital que já é disponibilizado nas 
escolas do ensino público, porém grande parte dos docentes não sabem como utilizar a 
ferramenta tecnológica, a lousa digital. 
No decorrer do Curso de Licenciatura da UNIVESP, pudemos cotejar o conteúdo das 
seguintes disciplinas, as quais serviram de sustentáculo para a elaboração do Projeto Integrador: 
(1)“Educação mediada por tecnologias”, (2)“Fundamentos e Práticas no Ensino de História”, 
(3)“Metodologias ativas de aprendizagem”, (4)“Metodologia e desenvolvimento de materiais 
didáticos para o ensino e (5) “Organização do Trabalho Pedagógica”. 
Grosso modo, a educação enquanto fenômeno mutável e vivo, está em profunda 
metamorfose, acompanhando características socioculturais de cada época, logo, na geração da 
tecnologia e do acesso à estas tecnologias, o professor tem o dever de acompanhar tais nuances 
profissionais, se organizar e se planejar, voltado para sua formação contínua, de forma que seu 
fazer pedagógico esteja em constante afinidade e fidelidade intelectual com seus alunos que já 
chegam à escola com variados saberes. Se antes, “não bastava Ivo ver a uva”, atualmente não 
basta o Professor acessar a sua conta privada do Facebook para assumir que também é um “ser 
tecnológico”; o ensino em si e nossa coexistência social são tecnológicas. 
Aproveitando o entendimento de outra popular máxima, se “a educação muda pessoas,e por sua vez, pessoas transformam o mundo”, destacamos a contribuição deste trabalho para 
a Professora e os alunos envolvidos: “mudar aquelas pessoas e transformar “aquele” mundo da 
sala de aula deles com maior rapidez, agilidade, participação coletiva e eficiência”. Estas são 
as características do bom uso das tecnologias digitais em sala de aula. Infelizmente não 
 
 
33 
pudemos estender o curso para todo o corpo docente dos 5º Anos do Sistema Municipal de 
Ensino, considerando a dificuldade de logística e de tempo para um evento desta proporção. 
Contudo, não nos satisfazendo com este Projeto Integrador como atividade-fim, fica a 
sugestão possível de extensão da ideia do humilde Projeto, vindo a ser referência para demais 
docentes do município e mediante entrega de Certificado de Conclusão de Curso – valendo o 
mesmo até como título a ser contado no período de Processo de Remoção e Substituição destes 
professores. A meritocracia acompanha o dever do educador para com sua formação! 
Em suma, o minicurso de capacitação sugerido e toda a complexidade deste 
último Projeto Integrador VI, do 2º Semestre de 2022, podem ser muito relevantes na 
melhora da qualidade do trabalho docente, intrinsecamente na emancipação da pessoa 
na sua tarefa do dia a dia – aluno e/ou professor! –, permitindo assim o impacto das 
nossas soluções na comunidade citada e garantindo aos envolvidos melhorarem: (1) a 
didática do educador; (2) os índices de aprendizagem dos alunos, e, (3) as habilidades 
e competências da língua mãe no seu respectivo ano/etapa, que por muitas vezes, é 
prejudicado justamente pela ausência de suporte e auxílio no uso destas t ecnologias no 
espaço escolar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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37 
ANEXOS 
 
ANEXO 1 – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 
 
 
 
 
 
38 
ANEXO 2 – MINICURSO 
 
Minicurso: O uso da Lousa Digital como ferramenta tecnológica facilitadora na 
alfabetização de alunos do 5º ano do ensino fundamental. 
Caroline Fernanda Vieira, Claudia Silva Andrade, Fabiana Aparecida Onofre de Proença, 
Flávio Antonio Ferreira, Jason Lemos de Pontes, Pedro Loureiro, Reinaldo Borges Moreira, 
Rejane Aparecida dos Santos Proença, Thais Giovana Queiroz. 
Carga horária: 15 horas 
Público-alvo: Professores colaboradores e demais profissionais da educação. 
Justificativa: 
A proposta é viabilizar e desenvolver um minicurso de capacitação para professores, voltado 
para alfabetização de alunos de 5°Ano do ensino fundamental, através do aplicativo Alfa Mais 
Legal por intermédio da lousa digital. 
As pesquisas recentes identificam que vários profissionais da educação se sentem inseguros 
para manusear a lousa digital no ambiente escolar e, portanto, carecem de treinamento para 
serem independentes nesta questão. 
Objetivos Gerais: 
A) Possibilitar apoio aos professores que estão adotando a lousa digital através de uma breve 
formação, para que os docentes ultrapassem o desafio de realizar sua docência mediada pelas 
tecnologias e, ao mesmo tempo, impulsionar a emancipação

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