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Controle e prevenção da poluição nos recursos hídricos

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Objetivos
Módulo 1
Poluição hídrica
Identificar as fontes, os processos e as alterações da poluição
hídrica.
Controle e
prevenção da
poluição nos
recursos hídricos
Profª. Andreia Donza
Descrição
Problemas ambientais, danos à saúde e a
recomendação de técnicas e métodos para o
controle e prevenção da poluição hídrica.
Propósito
Conhecer as fontes, os processos e as
alterações ambientais que os seres humanos
podem causar ao meio ambiente, bem como
os consequentes danos à saúde, auxiliará o
futuro profissional na escolha de métodos e
técnicas sustentáveis e eficazes para a
elaboração de estratégias de controle e
prevenção da poluição dos corpos de água.
Preparação
Antes de iniciar este conteúdo, tenha em
mãos a Política Nacional de Recursos
Hídricos, Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de
1997.
d
Módulo 2
Danos à saúde e ao ambiente
Descrever os danos à saúde e ao ambiente causados pela
poluição hídrica.
Acessar módulo
Módulo 3
Controle e prevenção
Analisar as técnicas e os métodos para o controle e a
prevenção da poluição hídrica.
Acessar módulo
A água é considerada por muitos como um recurso inesgotável.
Você sabe por quê? A água se renova a cada ciclo por meio dos
processos de evaporação, condensação e precipitação. Corpos
hídricos também têm a capacidade de autodepuração, isto é, a
capacidade de se limparem sozinhos.
Mas por que então se fala da escassez de água no mundo? Apenas
2,7% da água existente em nosso planeta é doce e somente
pequena parte dessa água está disponível para consumo humano.
Boa parte da água doce está restrita às geleiras e armazenada nos
lençóis freáticos.
O Brasil é um país privilegiado quando o assunto é água, pois nós
possuímos a maior rede hidrográfica do mundo. A Bacia
Amazônica contém água suficiente para abastecer o mundo inteiro
durante anos. O grande problema é que a água não está igualmente
distribuída no globo terrestre. Existem áreas onde a água ocorre em
abundância, como as regiões equatorial e tropical, e outras em que
a água é muito escassa, como regiões desérticas. Mesmo no Brasil,
encontramos essas diferenças no Norte do país: embora tenhamos
uma população pequena, esse recurso é abundante. Já no
Nordeste, sofremos com a escassez de água durante grande
período do ano.
A grande preocupação não está somente na quantidade, mas sim
na qualidade da água disponível no Brasil, uma vez que a poluição
hídrica só tem aumentado em nosso país. Novas tecnologias,
Introdução
d
1
alimentos processados e embalados em plásticos, agrotóxicos, a
indústria do papel e da celulose... A cada dia, mais resíduos,
efluentes industriais e esgotos são gerados e continuam a ser
despejados nos mares e rios de forma incorreta e sem tratamento
prévio.
Os mares, os rios e as lagoas têm a capacidade de se reciclar
mediante o ciclo da água. No entanto, a velocidade com que
poluímos não está deixando a natureza seguir seu curso natural de
renovação. Ao lançarmos os resíduos diretamente na natureza,
estamos diminuindo ou anulando a capacidade de autodepuração
dos corpos hídricos.
A manutenção da qualidade e quantidade de água são
indispensáveis para a sobrevivência de todos os seres vivos no
planeta.
Poluição hídrica
Ao final deste módulo, você será capaz de identificar as fontes, os processos e as alterações da poluição hídrica.
d
Caracterização da poluição hídrica
A água é um elemento essencial à vida de todos os seres vivos. O ser
humano depende de água potável para manter sua saúde e vitalidade.
Mas o que seria água potável?
A água potável não é sinônimo de água pura, como muitos imaginam.
Para que a água se torne pura, deve passar por um processo chamado
destilação, no qual são removidas todas as impurezas da água,
incluindo os minerais tão importantes para o nosso organismo.
Ou seja, água pura é aquela substância que tem somente moléculas de
hidrogênio e oxigênio. É usada apenas em laboratórios, para análises, e
em alguns processos industriais.
Segundo a definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), água
potável é aquela utilizada para o consumo humano em sua rotina diária:
beber, cozinhar, realizar higiene pessoal e todos os demais usos dentro
de casa. Essa água deve ser isenta de agentes patogênicos e de altos
níveis de substâncias tóxicas.
A água potável é aquela que sai da torneira de nossas casas, que foi
captada em rios, reservatórios e poços, depois passou por processos de
higienização e desinfecção (adição de cloro) em estações de
tratamento de água (ETA), sendo então distribuída por redes públicas de
abastecimento.
Antes de beber a água que sai de nossas torneiras, contudo, é
necessário filtrá-la ou fervê-la para garantir que esteja totalmente livre
de microrganismos patogênicos.
d
Impurezas que podem ser encontradas na água.
O que caracteriza a poluição da água?
A poluição hídrica ou poluição da
água é caracterizada por
alterações de parâmetros físico-
químicos pela adição de matéria ou
energia na sua composição que
gere toxicidade ou comprometa a
saúde dos seres vivos e cause
danos ao meio ambiente.
A água deve ser inodora, insípida e incolor, ou seja, sem cheiro, gosto e
cor. Quando verificamos alteração em alguma dessas propriedades,
significa que a água está imprópria para o consumo humano e, portanto,
está contaminada por alguma substância ou patógeno.
Quando falamos de poluição hídrica, estamos nos referindo à
degradação de qualquer corpo d’água. Inclui-se:
Corpos d´água subterrâneos
Lençol freático.
Águas super�ciais marinhas
d
Mares e oceanos
Águas interiores ou continentais
Rios, riachos, bacias hidrográficas, lagoas, lagos ou represas
artificiais, alagados permanentes ou temporários.
Fontes de poluição hídrica
Existem atualmente várias fontes de poluição hídrica que podem ser
classificadas de acordo com alguns parâmetros.
Classi�cação natural x antrópica
As fontes de poluição hídrica podem ter origem natural
As fontes de origem natural são aquelas geradas por processos
naturais de intemperismo. Fazem parte do processo de evolução
do planeta e geralmente não causam grandes desequilíbrios.
São exemplos a lixiviação, o escoamento superficial, a dissolução
de minerais (p. ex., mercúrio) e de vegetação, as queimadas de
origem natural e as erupções vulcânicas.
As fontes de poluição hídrica podem ter origem antrópica

d
As fontes de poluição hídrica de origem antrópica são aquelas
geradas pela ação do homem sobre a natureza. É hoje a principal
fonte de poluição (da água, do solo e do ar) no planeta Terra.
Um exemplo é a eliminação de rejeitos industriais e agrotóxicos.
Classi�cação pontual x difusa
As fontes de poluição antrópica ou antropogênica podem ser
classificadas como pontual ou difusa.
Poluição hídrica pontual
É local e sua fonte pode ser identificada e monitorada. É o caso,
por exemplo, de uma indústria que esteja lançando seus rejeitos
líquidos em um rio ou lagoa.
Poluição hídrica difusa
É aquela que ocorre de forma indireta, frequentemente da
drenagem de águas pluviais que transportam os poluentes
presentes nas superfícies. É o caso, por exemplo, de centros
urbanos, nos quais não é possível saber de onde está vindo o
contaminante. Pode ter focos inespecíficos ligados à agricultura, à
pecuária, aos cemitérios, entre outros.

d
As fontes de poluição antrópica são as mais diversas e estão de acordo
com as atividades humanas:
1. Atividades agrícolas.
2. Atividades cotidianas (esgotos domésticos) e geração de
resíduos sólidos urbanos.
3. Atividades industriais (efluentes industriais).
4. Geração de energia.
5. Atividades de mineração.
�. Navegação.
Processos de poluição de acordo com
as fontes
Processos de poluição em atividades
agrícolas
As atividades agrícolas fazem uso de agrotóxicos e pesticidas,
substâncias conhecidas como poluentes orgânicos persistentes (POPs),
que são compostos químicos orgânicos sintéticos, a maioria
organoclorados.
Os POPs apresentam como
característicasa semivolatilidade,
a persistência, a bioacumulação e
Atenção
No caso da poluição hídrica difusa, como não é possível
identificar a fonte dos poluentes, eles vão para o sistema de
drenagem e/ou diretamente para os corpos hídricos,
contaminando-os.

d
a toxicidade e, por isso, são
proibidos ou de uso restrito na
maioria dos países. Entretanto, nos
últimos anos, uma série desses
agrotóxicos teve a comercialização
e o uso liberados no Brasil.
Os agrotóxicos degradam a água pela lixiviação em corpos superficiais
e pela infiltração no solo, alcançando os lençóis freáticos, além de
contaminarem os seres vivos pela ingestão direta de alimentos
contaminados, tais como frutas, legumes e verduras.
Pulverização de pesticida (substância tóxica) direto no solo antes do plantio.
Processos de poluição em atividades
cotidianas por esgotos domésticos e
geração de resíduos sólidos urbanos
Caso real: saída de esgoto irregular.
Um dos grandes problemas que atinge os países mais pobres no mundo
é o lançamento de esgotos domésticos nos corpos hídricos in natura ou
sem tratamento adequado. Muitos rios e mares, com capacidade de
d
autodepuração limitada, recebem uma carga de esgoto doméstico alta
todos os dias. Assim, o esgoto sem tratamento se torna um transtorno.
Alguns dos exemplos de contaminação hídrica por esgoto doméstico
são:
Rio de Janeiro
A Lagoa Rodrigo de Freitas (Zona Sul), o Canal das
Taxas, (Barra da Tijuca, Zona Oeste) e a Baía de
Guanabara.
São Paulo
Podemos mencionar o Rio Tietê, na Região
Metropolitana, que recebe grande parte de esgotos sem
tratamento, tal como os demais corpos hídricos citados.
Os resíduos sólidos urbanos descartados de forma inadequada também
causam grande poluição ambiental. O lixo gera um líquido escuro e de
cheiro desagradável chamado chorume, que se infiltra no solo e alcança
águas subterrâneas, como os lençóis freáticos. A contaminação hídrica
de um lençol freático pode atingir enormes proporções e, muitas vezes,
contaminar bacias hidrográficas inteiras.
d
Resíduos sólidos urbanos descartados incorretamente se acumulam nas margens de corpos
hídricos.
Outro problema acarretado é o assoreamento causado por esgoto
doméstico e lixo. Embora seja um processo natural, o assoreamento de
rios e lagos está se intensificando, o que provoca danos ao meio
ambiente natural. Diversas lagoas em todo o Brasil têm sofrido com
esse problema.
Nos mares e oceanos, os resíduos plásticos podem causar a morte
direta de animais marinhos, que, ao confundirem sacos plásticos com
alimentos, acabam ingerindo acidentalmente tais materiais.
Os plásticos são feitos de polipropileno ou poliestireno e não são
biodegradáveis — chegam a demorar cerca de 200 anos para se
decompor. Ao serem descartados em corpos hídricos, podem se
desintegrar em pequenas partículas que se acumulam no meio
aquático.
Tartaruga marinha comendo saco plástico.
Ainda, os resíduos plásticos em mares e oceanos podem causar a
morte direta de animais marinhos, que ingerem acidentalmente esses
materiais por confundirem com alimentos. Um exemplo desse impacto
é observado em tartarugas, que confundem sacos plásticos com águas-
vivas, acabam engolindo e morrendo.
Processos de poluição em atividades
industriais por e�uentes industriais
d
A poluição hídrica por efluentes industriais possui peculiaridades
próprias de cada processo. As características químicas, físicas e
biológicas variam conforme a atividade industrial, os tipos de operações
realizadas e as matérias-primas utilizadas.
Veja a seguir um caso real sobre a poluição hídrica da Baía de
Guanabara, no Rio de Janeiro.
Baía de Guanabara.
Além da poluição causada por esgoto doméstico, a Baía de Guanabara
sofre com a contaminação por vários tipos de efluentes de indústrias
localizadas em seu entorno.
Processos de poluição por geração de
energia
A geração de energia em usinas nucleares promove a poluição térmica
ou termal. Nesse tipo de poluição, há um despejo de água em
temperaturas mais elevadas que as condições ambientais normais do
corpo hídrico, seja em mares ou rios.
Exemplo
Usina nuclear localizada no município de Angra dos Reis, litoral
sul do Rio de Janeiro, mas são várias as indústrias que fazem
uso da água de rios para resfriarem suas máquinas, o que
também causa a poluição térmica.

d
Tanto a água quente resultante do circuito
secundário do reator quanto a água usada para
manter os equipamentos em segurança são
despejadas no meio ambiente. As usinas de Angra
têm utilizado um grande volume de água da Bahia
da Ilha Grande, retirando água do mar e,
posteriormente, devolvem a uma temperatura
maior do que a da água captada.
(BAITELO, 2007, p. 13)
Processos de poluição por atividades
de mineração
A mineração contamina os corpos d’água superficiais por percolação
dos metais pesados, que podem ser facilmente carreados para o leito
dos rios e também podem infiltrar o solo, atingindo águas subterrâneas.
Veja, a seguir, o caso real da mineradora Samarco e a poluição hídrica
na Bacia do Rio Doce:
A Barragem do Fundão, localizada no município de Mariana (MG),
rompeu-se em 2015, despejando 43,8 milhões de metros cúbicos de
rejeitos de minério de ferro. O Rio Doce foi diretamente afetado pela
lama, e pessoas, muitos animais e plantas foram mortos, o que
provocou graves problemas de ordem econômica, social e ambiental
para a região.
A lama percorreu uma distância de 633 quilômetros até alcançar o
Oceano Atlântico em Linhares (ES). Ao todo, 41 municípios foram
afetados, 600 mil pessoas ficaram sem abastecimento de água, 860
hectares de Mata Atlântica foram destruídos e mais de 11 toneladas de
peixes foram mortos. Em 2020, cinco anos depois do crime ambiental,
nenhum culpado havia sido punido (STROPASOLAS, 2020).
d
Rio Paraopeba (Bacia do Rio Doce) depois do desastre ambiental de Mariana.
Processos de poluição por navegação
O transporte hidroviário foi um dos primeiros a ser desenvolvido no
mundo. Atualmente, essa modalidade é responsável por um grande
volume de mercadorias que atravessam mares e rios, fazendo parte do
comércio nacional e internacional de grãos e outros produtos, tais como
os combustíveis. A poluição hídrica ocorre geralmente por acidentes,
que causam muitos prejuízos de ordem econômica, social e ambiental.
Veja a seguir um caso real de acidente por vazamento de petróleo:
No ano de 2002, ocorreu um acidente em um navio cargueiro da
Petrobrás que estava atracado na Baía de Ilha Grande, localizada no
município de Angra dos Reis. O tanque principal do navio sofreu
corrosão natural, resultando na abertura de um furo por onde vazaram
16 mil litros de petróleo. O óleo se espalhou por 20 quilômetros ao longo
da costa e atingiu os costões rochosos.
Barreiras absorventes e de contenção para acidentes com derramamento de óleo.
A Petrobras acionou um plano de emergência assim que soube do
vazamento e enviou um barco de combate a derramamentos de óleo.
Para que o petróleo não se espalhasse, foram usados recolhedores
mecânicos, bombas de sucção, barreiras absorventes e de contenção.
Alterações observadas de acordo
com a fonte de poluição
d
De acordo com o tipo de poluição hídrica, são observadas várias
alterações químicas e físicas na água. Como consequência da poluição
dos corpos hídricos, temos a diminuição da qualidade e da quantidade
de água disponível.
Veremos a seguir as características das alterações físicas e químicas
da água:
Alterações físicas
Alterações na temperatura da água podem ser identificadas em
função da poluição térmica ou termal que, como vimos, tem
como fonte a geração de energia nuclear.
Padrões da qualidade da água: o caso
da geosmina na água da CEDAE
Assista ao vídeo a seguir em que o mestre Arthur Rodrigues Lourenço
apresenta o ponto de vista de pesquisadores de universidades
renomadas e especialistas sobre a liberação do uso da água com
geosmina por parte da CEDAE.
Temperatura Cor Odor e sabor Turbidez
d
Alterações químicas
Vem que eu te explico!
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo
que você acabou de estudar.
Módulo 1 - Vem que eu te explico!
Caracterização da poluição hídrica.
Módulo 1 - Vem que eu te explico!
Alterações químicas da água.
Potencial hidrogeniônico — pH 
Presença de carbono orgânico total (COT) 
Série de nitrogênio — nitrogênio orgânico, amônia, nitrito e
nitrato 
Presença de fósforo 
Óleos e graxas 
Surfactantes 
Metais pesados 

d
Questão 1
A SOS Mata Atlântica realizou uma análise sobre a qualidade da
água em 181 trechos das bacias hidrográficas pertencentes ao
domínio Mata Atlântica, entre março de 2019 e fevereiro de 2020.
Essa análise revelou dados preocupantes: 78,8% dos trechos
analisados possuem qualidade de água regular e apenas 5% dos
trechos apresentaram boa qualidade. Nenhum ponto analisado
apresentou qualidade ótima. (FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA.
Relatório anual 2020. S. d. Consultado na internet em: 16 ago.
2021.)
As alterações observadas conforme a fonte de poluição podem ser
divididas em químicas e físicas. Marque a alternativa que apresenta
somente alterações físicas.

Vamos praticar alguns conceitos?
Falta pouco para
atingir seus
objetivos.
A Temperatura, pH e cor.
B Temperatura, turbidez e presença de fósforo.
d
Questão 2
Nos anos de 2020 e 2021, a água da CEDAE (Companhia Estadual
de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro) apresentou alteração no
gosto e no cheiro, provocada por uma substância chamada
geosmina, que é produzida por uma cianobactéria. Segundo
reportagem do G1, a CEDAE liberou o consumo para a população: “A
substância não oferece riscos à saúde, mas altera o gosto e o
cheiro da água”. (CEDAE diz que substância de algas muda a cor e
cheiro de água em regiões do RJ e libera consumo. G1. 7 jan. 2020.
Consultado na internet em: 31 jul. 2021.)
A respeito dessa liberação por parte da CEDAE e dos parâmetros de
qualidade estabelecidos pela legislação vigente, marque a
alternativa correta.
C Turbidez, temperatura e cor.
D Cor, presença de metais pesados e pH.
E Odor, pH e turbidez.
Responder
A
A CEDAE agiu corretamente liberando o uso da
água, pois a presença de cianobactérias em
excesso, que promovem gosto e cheiro na água,
não indica que a água não está potável.
B
A CEDAE agiu corretamente liberando o uso da
água, pois tanto o gosto quanto o sabor não
afetam a qualidade da água, e a presença de
geosmina na água não afeta o consumo por seres
humanos.
C
A CEDAE não agiu corretamente liberando o uso
da água, pois tanto o gosto quanto o sabor
indicam a ausência de cianobactérias na água
consumida por seres humanos.
d
2
D
A CEDAE agiu corretamente liberando o uso da
água, pois existem parâmetros de cheiro e sabor
da água que são regulados, embora a geosmina
não seja regulada. A geosmina é um indicador do
problema, e o sabor na água, mesmo que muito
acentuado, não indica que a água não está
potável.
E
A CEDAE não agiu corretamente liberando o uso
da água, pois existem parâmetros de cheiro e
sabor da água que são regulados, embora a
geosmina não seja regulada. A geosmina é um
indicador do problema, e o sabor na água, quando
muito acentuado, indica que a água não está
potável
Responder

Danos à saúde e ao ambiente
Ao final desse módulo, você será capaz de descrever os danos à saúde e ao ambiente causados pela poluição hídrica.
d
Danos à saúde
A poluição hídrica proveniente de efluentes domésticos e industriais
causa danos à saúde da população e gera diversos problemas
ambientais, graças ao acúmulo de metais pesados, substâncias tóxicas
e diversos organismos patogênicos que contaminam a água.
Os poluentes emergentes são “compostos
químicos sintéticos ou naturais frutos do moderno
padrão de produção e consumo, que se acumulam
na natureza, contaminando o meio ambiente a
afetando a saúde humana e animal.
(Oliveira, 2017, p. 38)
Danos causados à saúde conforme o
agente poluente
Doenças causadas por
contaminantes — substâncias
químicas
A poluição hídrica causada por substâncias químicas causa a
intoxicação do organismo humano. São considerados substâncias
tóxicas os agrotóxicos, os pesticidas, os metais pesados, os hormônios,
os antibióticos, entre outros.
Esses contaminantes estão geralmente associados a problemas
neurológicos e problemas na produção de hormônios sexuais, além de
diversos tipos de câncer.
d
Para exemplificar doenças associadas aos agrotóxicos, podemos
mencionar distúrbios mentais, motores e de comportamento,
infertilidade, má-formação fetal, aborto, atrofia dos testículos,
endometriose e doença de Parkinson.
Ainda, a poluição hídrica pode
provocar diversas doenças de pele.
Doenças causadas por
contaminantes patógenos — agentes
biológicos
Neste item, trataremos das doenças causadas por organismos que
vivem na água ou que, em alguma fase de vida, dependem dela para a
sobrevivência. Alguns desses organismos precisam de um hospedeiro
intermediário (vetor) para completar o seu ciclo de vida. Os organismos
patogênicos podem ser vírus, bactérias, protozoários ou helmintos.
A seguir, estão relacionadas as principais doenças de veiculação hídrica,
assim como seus respectivos agentes biológicos, os grupos aos quais
pertencem e os modos de transmissão.
Doença de
veiculação
hídrica
Agente
biológico
Grupo
Mo
tra
Hepatite A Vírus da
hepatite
Vírus Ing
águ
con
Gastroenterite Rotavírus Vírus Ing
águ
con
d
Doença de
veiculação
hídrica
Agente
biológico
Grupo
Mo
tra
Febre tifoide Salmonella
enterica Typhi
Bactéria Ing
águ
con
Cólera Vibrio cholerae Bactéria Ing
águ
con
Leptospirose Leptospira sp. Bactéria Co
uri
Disenteria bacilar Shigela sp. Bactéria Ing
águ
con
Diarreia Crypstoporidium
parvum
Protozoário Ing
águ
con
Disenteria
amebiana
Entamoeba
histolytyca
Protozoário Ing
águ
con
Ascaridíase
(lombriga)
Ascarys
lumbricoides
Helminto Ing
águ
con
Esquistossomose Schistossoma
mansoni
Helminto Co
car
con
Tabela: Principais doenças de veiculação hídrica
Elaborada por: Andreia Donza.
A seguir vamos entender melhor as principais doenças de veiculação
hídrica.
Hepatite A 
Gastroenterite 
Febre tifoide 
Cólera 
Leptospirose 
d
Danos causados ao meio ambiente de
acordo com a poluição
Segundo Fugita (2018, p. 93), a poluição hídrica promove o desequilíbrio
dos ecossistemas naturais.
Um curso d’agua em seu estado natural se
constitui em ecossistema, onde coexistem
inúmeros organismos que se relacionam entre si e
com o próprio ambiente e sendo assim, qualquer
modificação introduzida pode provocar sérios
desequilíbrios, eliminando algumas espécies,
desenvolvendo exageradamente outras, enfim,
provocando a alteração do meio ambiente.
(FUGITA, 2018, p. 93)
Dentre os problemas relacionados aos danos causados ao meio
ambiente estão:
1. Perda da biodiversidade;
2. Extinção de espécies;
3. Contaminação de águas superficiais;
4. Contaminação do lençol freático;
5. Eutrofização dos corpos hídricos;
�. Bioacumulação na cadeia alimentar.
Disenteria bacilar 
Diarreia 
Disenteria amebiana 
Ascaridíase (lombriga) 
Esquistossomose 
d
Poluição térmica
A poluição térmica, com a devolução da água para o corpo hídrico em
temperaturas mais elevadas, diminui a solubilidade do oxigênio ( ) na
água. Essa alteração térmica:
Prejudica a respiração de peixes e de outros organismos
aquáticos.
Acelera o desenvolvimento de bactérias e fungos que podem
causar doenças em peixes e em diversos organismos.
Afeta o ciclo de reprodução de algumas espécies, podendo
reduzir seu tempo de vida.
A seguir, veja um exemplo de peixes mortos por falta de oxigênio na
água.
Essas alterações ambientais na temperatura da água podem inclusive
levar esses animais à morte, como é o caso dos corais da Baía de Ilha
Grande, gerando perda de biodiversidade e extinção de espécies
endêmicas.
Poluição por metais pesados e
agrotóxicosA poluição da água por metais pesados, decorrente da mineração, e por
agrotóxicos gera a contaminação das águas superficiais e do lençol
freático, a bioacumulação nos seres vivos e nas cadeias alimentares, a
perda de biodiversidade e a extinção de espécies de animais e vegetais.
O2
d
Poluição por despejo irregular de
esgoto
A contaminação causada por despejo irregular de esgoto gera
eutrofização da água, o que acarreta baixa disponibilidade de oxigênio (
) e, consequentemente, ocasiona a morte de peixes e de outros
organismos que vivem na água.
Quanto maior a decomposição de matéria orgânica num corpo d’água,
maior será o consumo de oxigênio, causando a perda da biodiversidade
em ecossistemas aquáticos locais, como lagos, lagoas e alagados
permanentes ou temporários.
Saiba mais
Caso real — mineração na região amazônica
Na região amazônica, a poluição hídrica é causada, entre
outros fatores, pela mineração, que tem como consequências
a erosão e o assoreamento das margens dos rios, além de
gerar resíduos tóxicos, como os metais pesados.

O2
Atenção
A contaminação por resíduos sólidos promove a perda da
biodiversidade animal.

d
O mar também sofre com o despejo irregular
de esgotos
Assim como os rios, o mar também sofre com o despejo irregular de
esgotos e efluentes industriais. A falta de emissários para levar o esgoto
até uma distância mínima da areia é um dos problemas enfrentados em
praias de todo o Brasil.
Um exemplo seria o final do Canal das Taxas, na Barra da Tijuca, Rio de
Janeiro. No canal, que deságua no mar, é despejado esgoto in natura
vindo dos luxuosos condomínios.
Esgoto poluindo o Canal das Taxas na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.
Saiba mais
Caso real — eutrofização na Bacia do Rio Paraíba do Sul
Em barragens encontradas no Rio Paraíba do Sul, que
compõem o sistema Guandu no Rio de Janeiro, ocorre a
eutrofização dos corpos hídricos. Além disso, são encontrados
problemas de recuperação de margens, macrodrenagens e
enchentes. É possível sentir os efeitos dessas barragens a
montante e a jusante nos rios, com o alagamento de algumas
áreas e a seca do lado oposto, causando perdas irreparáveis
ao ecossistema local, perda de habitat e diminuição da
biodiversidade.
A proliferação excessiva de macrófitas aquáticas, somadas
aos restos de vegetais que ficam submergidos, causam
acentuada eutrofização ao longo dos rios.

d
Reservatórios e barragens de água: a
poluição hídrica que não se vê
Neste vídeo, você conhecerá os problemas ambientais e geradores de
poluição que estão por trás da construção de barragens e reservatórios.
Poluição por derramamento de óleo
Praia com areia coberta por óleo proveniente de derramamento.
O derramamento de óleo provocado por acidentes de grandes
embarcações gera desastres ambientais de profundos impactos. Essa
poluição afeta tanto a superfície da água, pois o óleo menos denso que
a água boia, quanto a coluna d’água e o assoalho oceânico, uma vez que
o óleo mais denso afunda.
Animais e organismos aquáticos, como peixes, ficam cobertos de óleo e
também acumulam quantidades prejudiciais de óleo em seus corpos.
As algas marinhas não conseguem fazer fotossíntese, pois o espelho
d’água foi coberto, impedindo que a luz chegue ao fundo. Logo, há perda
da biodiversidade e extinção de espécies.

d
Pequena ave coberta por óleo proveniente de derramamento.
Vem que eu te explico!
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo
que você acabou de estudar.
Módulo 2 - Vem que eu te explico!
Despejo irregular de esgoto gera eutro�zação.
Módulo 2 - Vem que eu te explico!
Doenças causadas por contaminantes patógenos —agentes
biológicos.

d
Questão 1
“A Organização Mundial da Saúde (OMS) define água contaminada
como aquela que sofre alterações em sua composição até ficar
inutilizável. Ou seja, é água tóxica que não pode ser bebida nem
usada em atividades essenciais como a agricultura. Além disso, é
uma fonte de insalubridade que provoca mais de 500.000 mortes
anuais a nível global.”
(IBERDROLA. A poluição da água: como não colocar em perigo a
nossa fonte de vida. Iberdrola, s. d. Consultado na internet em: 16
ago. 2021.)
Marque a alternativa que apresenta as doenças vinculadas à
poluição hídrica.

Vamos praticar alguns conceitos?
Falta pouco para
atingir seus
objetivos.
A Dengue, cólera e disenteria.
B Câncer de pele, disenteria e febre tifoide.
C Cólera, disenteria e febre tifoide.
D Zika, disenteria e febre tifoide.
d
Questão 2
A poluição causada por mineradoras é um problema que afeta todo
o Brasil, em especial a Bacia do Rio Doce, que sofreu um grave
desastre ambiental recentemente. Marque a alternativa que indica
corretamente os impactos diretos da poluição hídrica que as
mineradoras podem causar.
E Câncer de pulmão, cólera e disenteria.
Responder
A
Contaminação do lençol freático com o chorume
produzido em suas atividades.
B
Diminuição da diversidade local dos mares devido
aos sacos plásticos gerados em suas atividades.
C
Contaminação do solo com os resíduos
industriais, que comprometem a qualidade da
água.
D
Poluição dos rios com resíduos sólidos, que
comprometem a qualidade da água.
E
Contaminação dos rios com metais pesados, que
comprometem a disponibilidade e a qualidade da
água.
Responder

d
3
Prevenção da poluição hídrica
A preocupação com o controle e a prevenção da poluição hídrica no
Brasil já vem desde a década de 1970 e, ainda assim, permanecemos
Controle e prevenção
Ao final deste módulo, você será capaz de analisar as técnicas e métodos para o controle e a prevenção da poluição hídrica.
d
com os mesmos problemas do século passado. A situação até piorou
com o aumento dos resíduos industriais, dos metais pesados, dos
agrotóxicos, e o país cada vez mais populoso contribui para o aumento
de efluentes domésticos e resíduos sólidos urbanos.
A preservação da qualidade dos recursos hídricos
sempre preocupou o legislador brasileiro. Tanto é
assim que os textos legais concernentes à matéria
vêm sendo permanentemente atualizados, com o
objetivo de se alcançar o controle satisfatório da
poluição das águas.
(POMPEU, 1977, p. 425)
Técnicas e métodos de controle da
poluição
O controle da poluição tem como objetivo atender às exigências
estabelecidas por legislações e normas vigentes (padrões de qualidade)
às quais uma empresa ou indústria está sujeita, de modo a minimizar os
efeitos da poluição no meio ambiente.
Esse controle é realizado por meio do tratamento de esgotos
domésticos (ETE) de efluentes industriais, bem como pela remediação
da disposição final do processo. Vamos saber mais a seguir.
Tratamento de e�uentes líquidos —
esgotos domésticos e e�uentes
industriais
Os sistemas de tratamento de efluentes são classificados quanto ao
tipo de processo utilizado — físico, químico ou biológico — e quanto ao
grau de eficiência da remoção de poluentes das unidades — tratamentos
preliminar, primário, secundário e terciário/avançado.
d
Tipos de processo de sistema de tratamento
de e�uentes
Conheceremos agora os tipos de processo utilizados nos sistemas de
tratamento de efluentes.
Níveis de tratamento dos e�uentes
Vejamos, então, as classificações dos tratamentos de efluentes
considerando seu grau de eficiência.
Processos físicos
Caracterizados pela remoção de substâncias separáveis dos
líquidos ou que não estejam dissolvidas. Os processos
físicos compreendem a remoção de sólidos grosseiros,
sedimentáveis e flutuantes, e abarcam ainda a remoção de
umidade de lodo, filtração dos esgotos, entre outras funções.
Processos químicos
Caracterizados pela remoção de contaminante mediante a
adição de produtos químicos, são usados para
complementar o desempenho dos processos físicos e
biológicos. São considerados processos químicos:
coagulação, floculação, cloração, correção de pH,
precipitação e oxidação química.
Processos biológicos
Caracterizados por reproduzir fenômenosbiológicos em
unidades projetadas e em tempos economicamente
justificáveis, dependem da ação de microrganismos
presentes nos efluentes para a degradação de matéria
orgânica. Os processos biológicos são mais ecologicamente
corretos e mais ambientalmente sustentáveis. Dividem-se
em processos biológicos aeróbios, que são os filtros
biológicos, lodos ativados e lagoas de estabilização, e
processos anaeróbios, restritos às lagoas anaeróbias.
d
Tratamento preliminar
É um tratamento físico que tem por objetivo a remoção de
sólidos grosseiros, óleos, graxas e areia. Corresponde a uma
etapa inicial do tratamento realizada a montante da estação.
Remove 5 a 20% dos sólidos sedimentares; 5 a 10% da
matéria orgânica dissolvida (DBO); 10 a 20% das bactérias; e
não remove nutrientes. Somente esse grau de tratamento
não atende às exigências e padrões de qualidade da
emissão de efluentes. As unidades utilizadas nesse
mecanismo são: gradeamento, peneiras, caixa de areia e
caixa de gordura.
Tratamento primário
O tratamento primário visa remover sólidos sedimentares e
de DBO em suspensão, utilizando mecanismos físicos,
físico-químicos ou biológicos. É um tratamento parcial que
representa uma etapa intermediária do tratamento completo.
Como se trata de uma etapa intermediária, também não
atende aos padrões de emissão de efluentes. Suas unidades
ou etapas são: sedimentação, flotação, precipitação química
e sistemas anaeróbios.
Tratamento secundário
É um tratamento biológico que objetiva a remoção de
sólidos não sedimentares, DBO em suspensão fina, DBO
solúvel, alguns nutrientes e patógenos (incluindo coliformes
fecais). Por se tratar de um tratamento mais completo,
remove quase 100% das bactérias, dos sólidos sedimentares
e da matéria orgânica, assim como entre 10 e 50% dos
nutrientes. Na maioria dos casos, atende aos padrões de
emissão de efluentes líquidos. Suas unidades são: filtros
biológicos, lodos ativados, valos de oxigenação, lagoas de
estabilização e lagoas aeradas.
d
Veja o esquema simplificado a seguir sobre os níveis de tratamento de
efluentes.
Esquema simplificado dos níveis de tratamento de efluentes.
Unidades ou etapas dos tratamentos de
e�uentes
Neste item, veremos as diferentes unidades e etapas pelas quais os
efluentes podem passar nos sistemas de tratamento.
Tratamento preliminar
Gradeamento
A finalidade dessa unidade é a proteção de peças e
equipamentos do sistema de tratamento de efluentes líquidos.
O mecanismo utilizado é composto de barras de ferro ou aço
com espaçamento adequado para reter sólidos grosseiros.
Tratamento terciário ou avançado
O tratamento terciário visa remover quase completamente
os nutrientes, a matéria orgânica, os patógenos e os
poluentes tóxicos ou biodegradáveis, e para isso podem ser
utilizados mecanismos físicos, físico-químicos ou
biológicos. Esse é um tratamento avançado que objetiva o
atendimento de padrões mais rigorosos e restritivos ou o
reuso de águas. São unidades ou etapas as lagoas de
polimento, a filtração com membranas, a filtração lenta ou
rápida através de meios porosos e os tratamentos físico-
químicos.
d
Peneiras
Essa unidade visa remover sólidos finos. Existem peneiras
móveis e estáticas, e a abertura da malha da peneira pode
variar de 0,25 a 2,5mm.
Caixa de gordura
A função dessa unidade é evitar alguns problemas como a
obstrução de tubulações, a aderência, o mal funcionamento de
equipamentos, o desenvolvimento de odores e os aspectos
desagradáveis nas unidades posteriores.
Caixa de areia
Objetiva-se, com essa unidade, a remoção de areia e de outros
materiais tais como o cascalho, limalha de ferro e demais
sólidos pesados. O dispositivo tem uma bandeja de aço
removível e pode ser manual ou mecânico. A areia e demais
sólidos pesados removidos nesse processo geralmente são
enviados para aterros sanitários.
Veja a seguir um exemplo de gradeamento.
Gradeamento (retenção de lixo) na estação de tratamento de esgoto.
Processos de separação de sólidos
Como o próprio nome já sugere, esse processo tem como finalidade a
remoção de sólidos sedimentáveis e em suspensão.
d
Tanques de sedimentação de esgoto (ETE).
Tratamento físico-químico
O tratamento físico-químico pode ser feito de acordo com os seguintes
procedimentos:
Decantador primário 
Flotação 
Filtração 
Filtração por membranas 
Coagulação
Esse tratamento tem por objetivo a desestabilização das
partículas coloidais, pois prepara essas partículas para a sua
remoção em etapas posteriores. É a operação unitária em
que são utilizados como coagulantes sulfato de alumínio
(sólido ou líquido), sulfato ferroso (sólido ou líquido), cloreto
férrico (líquido) ou sulfato férrico (líquido).
Floculação
Processo físico-químico no qual as substâncias coloidais
irão se agregar, alterando a sua forma e a sua distribuição.
d
Veja, a seguir, um exemplo de tanque de carvão ativado:
Tanque de carvão ativado.
Tratamento biológico aeróbio
Os tratamentos biológicos têm a finalidade de remover a matéria
orgânica e os nutrientes (nitrogênio e fósforo) por meio da
decomposição biológica, que ocorre em ambientes naturais. Nesse
processo, o microrganismo faz uso da matéria orgânica para produção
de energia, convertendo a matéria orgânica em água e gás carbônico. (
).
No entanto, os sistemas de tratamento biológico funcionam de maneira
controlada, para permitir uma maior rapidez e eficiência do processo de
decomposição. São controladas a temperatura, o pH, o tempo de
contato e o oxigênio disponível, entre outros fatores.
Precipitação química
Processo de adição de reagentes no efluente líquido para
que ocorra a coagulação química e a floculação, acelerando
a sedimentação com o objetivo de transformar substâncias
solúveis em insolúveis.
Adsorção por carvão ativado
Esse processo visa à remoção de substâncias dissolvidas,
no qual há a transferência do contaminante para os
microporos da superfície do carvão ativado. O processo
pode ser revertido e o carvão ativado reutilizado.
H2O + CO2
d
Filtração biológica
Processo realizado por intermédio de um reator que
possui em seu interior um meio suporte, onde a
biomassa fica aderida. O esgoto, ao entrar em contato
com essa biomassa, inicia uma oxidação bioquímica. A
Lodos ativados
O lodo ativado é o floco produzido pelo crescimento de
bactérias de forma aeróbia (oxigênio dissolvido). Nesse
processo, os esgotos são misturados, agitados e
aerados (tanque de aeração) ao lodo ativado. Em
seguida, são separados em um decantador secundário.
Uma parte do lodo ativado retorna ao taque e a outra
parte será descartada.
Lagoas de estabilização
Processo que objetiva a estabilização da matéria
orgânica mediante oxidação bacteriológica e/ou
redução fotossintética de algas. Utilizam-se lagoas
naturais ou artificiais, onde prevaleçam condições para a
autodepuração do corpo hídrico.
d
Tratamento biológico anaeróbio
Lagoas anaeróbias
Processo no qual a matéria orgânica é convertida em metano, dióxido
de carbono, água, gás sulfídrico e amônia. A matéria orgânica
convertida é utilizada para a produção de novas células bacterianas.
Além disso, existe a possibilidade de uso do gás metano como fonte de
energia.
Desinfecção
A desinfecção inativa organismos patogênicos de efluentes líquidos já
tratados e tem por finalidade evitar a transmissão de doenças de
veiculação hídrica. Os métodos de desinfecção são:
- cloração, filtração por membranas, aplicação de ozônio, radiação
ultravioleta.
Disposição controlada no solo
A disposição de efluentes tratados no solo possibilita a remoção de
nutrientes pelos vegetais. Além disso, sólidos suspensos e patógenos
são inativados pela ação dos raios ultravioleta, pela dessecação e pela
ação de predadores biológicos presentes naturalmente nos solos.
Existem as técnicas de infiltração lenta e rápida.
Tratamento de lodo
O tratamento de efluentes gera como subprodutos sólidos grosseiros,
como areiae lodo, que devem ser tratados e dispostos de forma
adequada. Dentre eles, o lodo é gerado em maior quantidade e seu
tratamento é realizado em três etapas: adensamento, estabilização e
desidratação. Esses processos permitem que o lodo perca água e odor
desagradável, assim como possibilita que muitos dos patógenos sejam
eliminados.
Disposição final do lodo
Aterros sanitários.
Incineração.
Lançamento no oceano.
Uso agrícola.
Uso industrial.
d
Disposição final do lodo em aterro sanitário.
Técnicas alternativas para o
tratamento de e�uentes
Além das técnicas de tratamento de efluentes já abordadas, há também
outras técnicas consideradas alternativas, que serão apresentadas a
seguir.
Wetlands construídas são um sistema de tratamento de
esgoto natural.
Wetlands construídas
Wetlands construídas são um sistema de
tratamento de esgotos composto por
lagoas, canais e tanques construídos pelo
homem (elementos não naturais),
preenchidos por um substrato poroso,
onde cultivam-se determinadas espécies
de macrófitas aquáticas de forma natural.
As mais utilizadas para remoção de
poluentes são as macrófitas emergentes
(fixas no substrato pelas raízes) e
flutuantes (suas raízes ficam flutuando não
fixas no substrato). A remoção se dá por
meio das raízes das plantas, que utilizam
os compostos como nitrogênio e fósforo
para seu crescimento. A espécie mais
utilizada nesse tipo de tratamento é a
taboa (Typha domingensis L.)
 1 de 2 
 
d
Ecobarreiras
Neste vídeo, você conhecerá as ecobarreiras, um método de controle da
poluição, e descobrirá suas vantagens e desvantagens.
Técnicas e métodos de prevenção da
poluição
A prevenção da poluição busca reduzir o lançamento do poluente em
sua origem. Os métodos para alcançá-la são:
substituição de matéria-prima e insumos;
alterações nos processos e nos procedimentos;
melhoria organizacional da indústria;
desenvolvimento de programas educacionais.
A intenção dessa prevenção é sensibilizar e mobilizar não somente o
setor industrial, mas também toda a população e governos, fazendo uso
de alguns instrumentos que previnem a poluição hídrica.
Essa abordagem não elimina o
controle, mas reduz a sua
necessidade. Esses dois conceitos
muitas vezes se sobrepõem e, na
verdade, não é possível falar em

d
controle sem mencionar a
prevenção.
Prioridade na prevenção
Prioridade na prevenção e no controle da poluição.
Legislação — Breve histórico
A Constituição da República Federativa de 1988 é um marco regulatório
para todas as questões, e não poderia ser diferente quando o assunto é
água. Foi estabelecido que somente a União tem o direito de legislar
sobre a água, competindo a esta instituir o Sistema Nacional de
Recursos Hídricos.
O marco regulatório brasileiro sobre a questão é o Código das Águas,
instituído pelo Decreto nº 24.643, de 10 de julho de 1934, que foi
mantido e revisado pelo Decreto-lei nº 852, de 11 de novembro de 1938.
Redução na fonte 
Reuso e reciclagem 
Recuperação energética dos tratamentos de efluentes 
Tratamento dos efluentes líquidos 
Disposição final 
d
Veja mais um exemplo:
Quase dez anos se passaram para que fosse regulamentado o art. 21 da
Constituição de 1988. A Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, conhecida
como a Lei das Águas, instituiu o Plano Nacional de Recursos Hídricos e
o Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos, o que
proporcionou avanços no que concerne a poluição hídrica no Brasil.
A Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000, instituiu a Agência Nacional de
Águas (ANA), vinculada ao Ministério do Meio Ambiente.
Atenção
Cabe salientar que outros códigos (p. ex., Código Florestal,
instituído pela Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965) tratam
o tema de forma indireta, na medida em que determinam a
preservação de matas ciliares ao longo de cursos d’água.
Dessa forma, busca-se impedir o desmatamento e a erosão,
prezando pela qualidade das águas.

Exemplo
O Código de Pesca, instituído pelo Decreto-lei nº 221, de 28 de
fevereiro de 1967, que estabelece que os efluentes líquidos ou
sólidos de indústrias ou rede de esgotos somente poderão ser
lançados em águas caso não as tornem poluídas. Ainda nesse
contexto, cabe ressaltar que a Lei nº 7.365, de 13 de setembro
de 1985, proíbe o uso de detergentes não biodegradáveis.

d
O Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) editou a Resolução
n° 20, de 18 de junho de 1986, que classifica as águas como doce,
salobra e salina, faz o enquadramento segundo os usos da água e
estabelece limites da presença de contaminantes na água.
Ainda, a Resolução CONAMA nº 396, de 3 de abril de 2008, dispõe sobre
a classificação e as diretrizes ambientais para o enquadramento das
águas subterrâneas (MILARÉ, 2001).
As portarias do Ministério da Saúde nº 518, de 25 de março de 2004, nº
2.914, de 12 de dezembro de 2011, e nº 888, de 4 de maio de 2021,
dispõem sobre os procedimentos de controle e de vigilância da
qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.
Licenciamento ambiental
d
O licenciamento ambiental das fontes de poluição hídrica é um
instrumento para manutenção ou melhoria da qualidade da água de um
corpo hídrico. Existem parâmetros e níveis de contaminantes para a
emissão de efluentes líquidos previstos na legislação vigente, que
devem ser seguidos antes da devolução em corpo receptor.
Se o corpo hídrico onde for feito o lançamento de efluentes já estiver
com a qualidade da água comprometida, ou seja, em desconformidade,
deve-se lançar o efluente conforme a classe em que estiver
desenquadrado.
O licenciamento ambiental prevê três tipos de licença que vão desde a
construção do empreendimento industrial (LP) até a sua instalação (LI)
e operação (LO) propriamente dita. Em todas essas etapas, a indústria
deverá estar enquadrada nos parâmetros legais vigentes.
Monitoramento constante dos
e�uentes industriais
Como o efluente industrial pode apresentar uma grande variedade de
contaminantes dependendo das atividades fins da indústria, é
necessária a realização de uma amostragem desse efluente, bem como
o envio para um laboratório credenciado para a sua caracterização.
Atenção
O estabelecimento de carga máxima de DBO é outro
mecanismo de controle das fontes de poluição. É importante
lembrar que não só a concentração do poluente mas a vazão
de lançamento contribuem para que o efluente esteja em
desconformidade com a legislação.

d
Educação ambiental
A educação ambiental é um instrumento de suma importância para
sensibilizar e conscientizar. Pode ser usado tanto com crianças em
ambiente escolar quanto com adultos de todas as idades fora do
ambiente formal de educação.
A educação ambiental surge como ponto chave
para início da conscientização da população, de
modo que um meio ambiente saudável gera
qualidade de vida, preserva a biodiversidade, os
recursos naturais, diminui a desigualdade social e
contribui, assim, de forma positiva em todos os
setores.
(MANCUSO; SANTOS, 2003 apud RYTCHYSKYI et al., 2021, p. 483)
Embora ainda não seja valorizada como deveria no Brasil, a educação
ambiental tem crescido em nosso país. Esse é, sem dúvida alguma, o
instrumento de maior eficácia se bem implementado.
Atenção
A quantidade e a qualidade do resíduo ou efluente líquido
deverão atender às normas e aos parâmetros da legislação
vigente antes da disposição final, ou seja, antes do despejo do
poluente no meio ambiente.

d
O trabalho de conscientizar a população, os empresários e os governos
é uma tarefa árdua, pois as pessoas tendem a repetir ações
ecologicamente incorretas em um ciclo vicioso que passa através das
gerações.
O mundo está cada vez mais capitalista e as relações de consumo
tornam-se incompatíveis com a qualidade de vida e a sobrevivência no
planeta. As inovações tecnológicas requerem do meio ambiente cada
vez mais matéria-prima e descartam no meio ambiente maiores
quantidades de lixo eletrônico e resíduos nãorecicláveis.
Não é somente consumir produtos que usem
tecnologias e/ou serviços menos poluentes,
processos de fabricação e tratamento de
materiais de menor impacto ambiental, mas de
redução e modificação dos padrões de consumo,
de repensar não somente o tipo de produto que se
usa, mas quanto de produto se usa.
(adaptado por Beatriz Neves de ZANIRATO; ROTONDARO, 2016, p. 88)
É necessária uma transformação social que atinja não só os
empresários do setor industrial e os governantes, mas que promova
uma reflexão, sensibilizando e conscientizando a comunidade como um
todo.
Vem que eu te explico!
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo
que você acabou de estudar.
Módulo 3 - Vem que eu te explico!
Tipos de processo de sistema de tratamento de e�uentes.
Módulo 3 - Vem que eu te explico!
Prioridade na prevenção da poluição hídrica.

d
Questão 1
Os sistemas de tratamento de efluentes são classificados quanto
ao tipo de processo utilizado — físico, químico ou biológico — e
quanto ao grau de eficiência da remoção de poluentes das unidades
— tratamentos preliminar, primário, secundário e
terciário/avançado. Marque a alternativa correta sobre o tratamento
preliminar.

Vamos praticar alguns conceitos?
Falta pouco para
atingir seus
objetivos.
A
O tratamento preliminar tem como unidades o
gradeamento, as peneiras, a caixa de areia e a
caixa de gordura.
B
O tratamento preliminar atende ao padrão de
qualidade de emissões, já que remove quase
100% das bactérias e parte dos nutrientes.
d
Questão 2
“Para combater a poluição das águas, é preciso intensificar as
campanhas de conscientização ambiental, promover medidas de
controle e fiscalização, além de se realizar o correto manejo dos
resíduos sólidos e o tratamento da água.” (PENA, R. F. A. Poluição
hídrica. UOL, Mundo Educação, s. d. Consultado na internet em: 1
ago. 2021.)
Marque a alternativa que apresenta a ordem correta de prioridade
na prevenção.
C
O tratamento preliminar é um tratamento físico
parcial, uma etapa intermediária de tratamento
mais completo.
D
O tratamento preliminar remove sólidos
grosseiros e patógenos.
E
O tratamento preliminar é um tratamento físico e
remove sólidos grosseiros, sólidos sedimentáveis
e sólidos não sedimentáveis.
Responder
A
Redução na fonte, reuso e reciclagem,
recuperação energética, tratamento de efluentes
e disposição final.
B
Reuso e reciclagem, redução na fonte,
recuperação energética, tratamento de efluentes
e disposição final.
C
Recuperação energética, redução na fonte, reuso
e reciclagem, tratamento de efluentes e
disposição final.
D
Redução na fonte, recuperação energética, reuso
e reciclagem, tratamento de efluentes e
disposição final.
d
Considerações �nais
O problema da poluição hídrica afeta não só o Brasil, mas todo o planeta
Terra. Em nosso país, essa questão é agravada pela desigualdade social
e pela falta de políticas públicas eficazes que solucionem a ausência e a
precariedade na distribuição e no tratamento da água e do esgotamento
sanitário.
A água tratada não chega às casas de todos os brasileiros, enquanto
falta água e a distribuição é irregular nas regiões mais pobres e no
interior do país. Mesmo nos grandes centros urbanos falta o
saneamento básico aos menos favorecidos e moradores de favelas.
Ainda, os grandes problemas ambientais de nosso país o torna
propenso a doenças de veiculação hídrica. A despeito dos vários
mecanismos de prevenção para evitar a poluição hídrica, não há
efetividade nas políticas públicas e na legislação vigente, e o controle
torna-se precário.
Para resolver o problema de poluição das água no Brasil, é necessário o
desenvolvimento de políticas públicas eficientes. Programas
educacionais e de conscientização da população promovidos tanto pelo
poder público quanto pela iniciativa privada são fundamentais para
esclarecer que a água é um recurso finito, embora renovável, e cada vez
mais se torna escasso e com distribuição desigual no globo terrestre. É
preciso formar cidadãos conscientes de suas responsabilidades
socioambientais e que tenham práticas sustentáveis, para diminuirmos
gradativamente os níveis de degradação dos corpos hídricos. Ainda, a
poluição deve ser considerada uma questão de saúde pública e
infraestrutura básica, pois continuaremos a ser foco de doenças
epidêmicas e pandêmicas enquanto faltarem água e saneamento básico
na casa dos brasileiros.
Podcast
E
Redução na fonte, reuso e reciclagem,
recuperação energética, disposição final e
tratamento de efluentes.
Responder


d
Neste podcast, vamos apresentar os problemas ambientais,
socioeconômicos e de saúde que a população de Mariana tem
enfrentado desde 2015, correlacionando essas questões à
contaminação hídrica que ocorreu ao longo de todo o Rio Doce.
00:00 00:00
1x

Referências
BAITELO, R. Cortina de fumaça: as emissões de gases estufa e outros
impactos da energia nuclear. São Paulo: Visão Gráfica e Editora, 2007.
Consultado na internet em: 11 ago. 2021.
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. FIOCRUZ. Esquistossomose. Observatório
de clima e saúde, s. d. Consultado na internet em: 16 ago. 2021.
FUGITA, S. R. Fundamentos do controle de poluição das águas. São
Paulo: Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, 2018. Consultado
na internet em: 26. jul. 2021.
ILHA, F. Explosão do garimpo ilegal na Amazônia despeja 100 toneladas
de mercúrio na região. El País, 20 jul. 2021. Consultado na internet em:
16 ago. 2021.
MILARÉ, É. Direito do ambiente. 2. ed. São Paulo: Ed. Revista dos
Tribunais, 2001.
MUNIZ, D. H. de F.; OLIVEIRA-FILHO, E. C. Metais pesados provenientes
de rejeitos de mineração e seus efeitos sobre a saúde e o meio
ambiente. Universitas: Ciências da Saúde, v. 4, n. 1/2, p. 83-100, 2006.
Consultado na internet em: 14 ago. 2021.
OLIVEIRA, V. B. R. Poluição hídrica: a ameaça dos desreguladores
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Veja um pouco mais sobre os aspectos legais do reuso das águas
no artigo Reuso da água: uma revisão do ponto de vista legal, de
Juliana Maria Rytchyskyi e colaboradores (2021). Você pode
encontrá-lo no portal da Revista Gestão e Sustentabilidade
Ambiental.
Para se aprofundar nos impactos gerados pelos rejeitos de
mineração, como a contaminação por metais pesados e seus
efeitos para a saúde e o meio ambiente, leia o artigo Metais
pesados provenientes de rejeitos de mineração e seus efeitos
sobre a saúde e o meio ambiente, de Daphne Heloisa Muniz eEduardo Oliveira-Filho (2006), disponível no portal da revista
Universitas: Ciências da Saúde.
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