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Matéria: Desenvolvimento Pessoal e Profissional 
Assunto: Temas 1 a 8 
Curso de Pedagogia 
Licenciatura – 1º Período 
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Anhanguera – Pedagogia – Desenvolvimento Pessoal e Profissional – Temas 1 ao 8......................................... Página 2 de 33 
 
O cenário contemporâneo nos impõe constantes transformações e mudanças, 
e cada indivíduo as compreende de forma particular, pois depende da visão de 
mundo que possui. 
O contexto sócio-histórico e cultural da atualidade tem como características 
principais ser globalizado, multicultural e informatizado. As maneiras pelas quais 
as pessoas se comunicam são mais variadas do que nas décadas anteriores, quando, 
para a comunicação com alguém distante geográfica e/ou fisicamente, era 
necessário utilizar recursos materiais/concretos, tal como o envio de uma carta. 
Os avanços tecnológicos, sociais e culturais são capazes de causar impactos nas 
pessoas, especificamente na forma como elas percebem, constroem e interpretam o 
mundo e os fatos. Isso se chama visão de mundo. 
CHAGAS, Reimy Solange. Desenvolvimento Pessoal e Profissional. 
Valinhos: Anhanguera Educacional, 2013. p. 8. 
 
Visão de mundo é a forma pela qual vemos, percebemos e interpretamos o 
mundo; ela nos ajuda a tomar decisões e a responder constantemente às 
necessidades. A visão de mundo que temos se baseia no modo como percebemos a 
realidade, e isso inclui valores pessoais, crenças e atitudes que irão influenciar a 
forma como agimos e reagimos às diferentes situações cotidianas. 
Se sua visão de mundo é mais mecanicista, você tenderá a desmembrar um 
problema – ou um acontecimento qualquer – em diversas partes, buscando entender 
seu funcionamento antes de dar uma resposta; mas, se for uma visão sistêmica, 
entenderá que as partes estão intimamente ligadas e tenderá a ver o conjunto dos 
dados – o todo. Nestes casos, a busca por respostas terá um curso de ação diferente, 
mas não se pode dizer que há uma visão melhor ou pior de mundo, pois tudo depende 
de cada realidade. 
Nota-se que alguns fenômenos recentes, como as mudanças de ordem 
econômica, financeira e política de integração dos mercados mundiais, denominada 
Globalização e a evolução tecnológica e científica, têm gerado preocupação com a 
sustentabilidade do planeta, com a diminuição dos recursos naturais e, 
consequentemente, vêm modificando nossa visão de mundo, por abalar conceitos já 
enraizados e exigir novas formas de atuação, inimagináveis em um passado recente. 
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Os valores que possuímos têm fundamental importância na formação de 
nossa visão de mundo, uma vez que são a base da formação das atitudes e orientam 
a vida de pessoas, organizações e países. A sociedade humana estabelece-se em 
alguns valores fundamentais, essencialmente: econômicos, éticos, emocionais e 
espirituais. 
De acordo com sua visão de mundo, o homem pode tomar uma atitude mais 
passiva e buscar adaptar-se às mudanças, ou uma atitude mais ativa, mudando, 
transformando e/ou inovando sua realidade. Importa saber como as mudanças 
estão lhe afetando e quais são as possíveis implicações pessoais ou profissionais que 
elas produzem em cada um. 
Tendo em vista que o mundo está em transformação constante, nossa 
percepção de futuro também precisa ser dinâmica; portanto, atualizar-se, buscando 
conhecer tendências, possibilidades de inovação e problemas futuros, é 
fundamental. 
É válido lembrar que por meio da nossa visão de mundo temos a opção de 
decidir e a possibilidade de influenciar o futuro. Não deixe de exercitar sua visão de 
mundo. A cada exercício, melhoramos enquanto observadores, melhoramos como 
participantes desse universo e passamos a compreender melhor o cenário em que 
estamos inseridos. 
A visão de mundo fornece a possibilidade de as pessoas aperfeiçoarem três atitudes 
que se configuram como ferramentas para fazer a leitura da realidade: 
1. Ressignificar o passado, compreendendo e interpretando ocorrências com 
maior distanciamento emocional. 
2. Entender o presente, retirando informações e conhecimentos de fontes 
variadas. 
3. Projetar e predizer o futuro, em que as projeções futuras têm base em fatos 
passados como fonte de referências e experiências; e predizer consiste em estimar o 
que está por vir, lançando mão da subjetividade, ou seja, suas emoções, sentimentos, 
percepções que reunidas constroem a intuição. 
CHAGAS, Reimy Solange. Desenvolvimento Pessoal e Profissional. 
Valinhos: Anhanguera Educacional, 2013. p. 8 - 9. 
 
 
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Crenças: relacionadas à convicção sobre determinada ideia, independentemente de 
sua realidade objetiva, pois sofrem influência de fatores subjetivos e das convicções 
pessoais, não estando necessariamente ligadas a provas concretas. 
Evolução tecnológica: mudanças e melhorias alcançadas nas últimas décadas com 
relação aos recursos computacionais, meio de comunicação e aparatos tecnológicos 
que auxiliam o homem nas diversas atividades de sua vida. 
Globalização: fenômeno que diminuiu as barreiras entre os países em termos 
comerciais, de integração sociocultural e política, impulsionada pelo aumento da 
tecnologia da informação que facilitou a comunicação, a mobilidade e as transações 
financeiras entre os continentes. 
Sustentabilidade: envolve encontrar uma forma de desenvolvimento que atenda às 
necessidades do presente, sem comprometer a capacidade das próximas gerações de 
suprir as próprias necessidades. 
Valores: são normas, princípios ou padrões aceitos ou mantidos pelas pessoas ou 
sociedade, nos quais o homem se baseia para atuar. 
 
O trabalho é fundamental na vida humana, e a evolução da sociedade correu, 
em grande parte, graças à capacidade do homem de transformar o meio ambiente e 
de garantir um constante desenvolvimento. 
O significado que damos ao trabalho varia em função dos recursos e das 
condições oferecidas, podendo ser visto como algo estruturante e motivador ou 
como um instrumento de dominação, capaz apenas de produzir sofrimento. 
O trabalho sofreu mudanças significativas nas últimas décadas com a 
chamada globalização, que transformou as formas de produção e o próprio mercado 
de trabalho. Para compreender esta situação, é preciso destacar alguns fatores: 
 Mudanças na economia mundial – a pouca concorrência existente até a 
década de 1980 proporcionava estabilidade e bons lucros às empresas, que, 
até então, não se preocupavam muito em “encantar o cliente”, mas a abertura 
do mercado às importações imprimiu um ritmo diferente, em que a disputa 
pelo consumidor se tornou feroz. 
 Mudanças no padrão de consumo – com as alterações apontadas, 
atualmente “o cliente é o rei”, e suas exigências e preferências estão em foco, 
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Anhanguera – Pedagogia – Desenvolvimento Pessoal e Profissional – Temas 1 ao 8......................................... Página 5 de 33 
fazendo com que as organizações busquem superar constantemente as 
expectativas dos consumidores. 
 Inovações no processo produtivo – para agradar o consumidor, fez-se 
necessário investir recursos na compra de maquinários mais modernos, na 
automação e automatização de diversos processos produtivos, o que resultou 
em cortes significativos de pessoal – o chamado desemprego estrutural. 
 Mudanças no perfil do trabalhador – a modernização das indústrias fez 
com que o trabalho passasse a ser mais intelectual que braçal, e ao 
trabalhador foi exigido buscarnovos conhecimentos que pudessem trazê-lo 
de volta ao mercado e enfrentar relações de trabalho mais autônomas. 
O emprego formal (carteira assinada, benefícios legais) passou a ser 
substituído por trabalho (relação demanda e oferta, ganhos imprevisíveis, horários 
flexíveis, diversos clientes), que pode ser: terceirizado, por projeto, a distância, entre 
outros. Como resultado, surgiu a noção de empregabilidade, vista como um 
conjunto de ações que visam desenvolver habilidades e buscar conhecimentos 
favoráveis à conquista ou à manutenção de uma colocação no mercado de trabalho. 
Empregabilidade 
De acordo com Keli Campos (2011), a empregabilidade pode ser compreendida como 
a junção de competências, habilidades e variáveis psicológicas utilizadas para 
conquistar e manter um trabalho ou um emprego. 
 
No mercado profissional do século XXI, muitas ocupações antigas estão 
desaparecendo, enquanto outras estão sendo criadas. Apenas como exemplo, 
atualmente, destacam-se as categorias profissionais de tecnólogos e aquelas 
relacionadas à nanotecnologia e à biotecnologia; as pesquisas da indústria 
farmacêutica; a agropecuária (etanol e biocombustível); e a indústria de gás e 
petrolífera (com destaque para o pré-sal). 
Atualmente, as organizações buscam por pessoas que consideram o trabalho como 
fonte de realizações e desenvolvimento, pois isso demonstra de antemão uma visão 
de mundo que influenciará comportamentos e a conotação dos inter-
relacionamentos que poderão ser estabelecidos no trabalho. 
Em outros termos, pode-se observar numa situação assim um significado positivo 
sendo atribuído ao trabalho pela pessoa que o procura; além de ser um fator 
diferencial da sua empregabilidade, em que ela é vista como alguém que agregará 
valor na organização por ter como atributo a proatividade. 
CHAGAS, Reimy Solange. Desenvolvimento Pessoal e Profissional. 
Valinhos: Anhanguera Educacional, 2013. p. 11. 
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Compreender as tendências de atuação e as áreas em crescimento pode ser útil 
para o desenvolvimento profissional, mas isso perde o sentido se você não tiver 
realizado adequadamente sua autoavaliação. Ponderar seus desejos e objetivos de 
vida com suas competências profissionais é importante para que você possa 
estabelecer metas de desenvolvimento adequadas ao sucesso profissional. 
Gerenciamento de Carreira 
O Gerenciamento de Carreira se refere ao planejamento prévio sobre o caminho a ser 
percorrido para alcançar determinada posição na profissão escolhida. É o modo de 
conduzir a formação e estruturar a busca de conhecimentos específicos para o êxito 
em uma área de atuação. 
Pesquisas científicas vêm tentando ilustrar quais as características mais 
desejadas pelas organizações, e um dado interessante a destacar é que as empresas 
parecem priorizar as habilidades vistas como genéricas e as atitudes dos indivíduos, 
mais que as habilidades específicas de trabalho. Isso reforça a importância de você 
conhecer os recursos que possui para a empregabilidade, em termos de 
conhecimentos, habilidades e atitudes que resultarão em suas competências. 
Empreendedorismo 
O empreendedorismo é frequentemente associado à ideia de criar e manter um 
negócio próprio; no entanto, existem diferentes maneiras de empreender. Portanto, 
existe não só um, mas vários tipos de empreendedores, que se diferenciam ou pelo 
fator motivador que os levou a iniciar um negócio ou pela área de atuação que 
resolvem seguir. 
Quanto aos fatores que o levaram a iniciar um negócio, o empreendedor pode ser 
classificado em: 
Empreendedor 
Por oportunidade Por necessidade 
Visualiza uma 
oportunidade/necessidade de 
mercado e consegue desenvolver 
produtos e serviços inovadores para 
atendê-la. 
 
Empreende como alternativa ao 
desemprego. 
Realiza negócios bem planejados e 
com maior chance de sobrevivência 
Realiza negócios normalmente não 
planejados, informais, que fracassam 
rapidamente. 
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Quanto ao modo ou campo de atuação, os empreendedores podem ser donos 
do seu próprio negócio; empreender dentro de organizações já existentes; ou atuar 
com projetos sociais. 
Dornelas (2007, p. 13) detalha os diferentes empreendedores e suas 
respectivas áreas de atuação: 
 Empreendedor Empresário: é o dono do seu próprio negócio. Inova para 
atender às necessidades de mercado, planeja suas ações, aceita os riscos 
inerentes a incertezas nos resultados (lucro/prejuízo). 
 Empreendedor Coorporativo ou Intraempreendedor: atua dentro de 
uma organização já estabelecida; por este motivo, é comum que sua 
autonomia seja reduzida. É geralmente executivo empreendedor, sendo 
excelente gestor com capacidade de inovar e convencer as pessoas dentro e 
fora da organização. 
 Empreendedor Social: atua com Organizações Não Governamentais 
(ONGs) ou projetos sociais, reagindo fortemente perante os problemas sociais, 
desenvolvendo projetos e liderando equipes que trabalham para modificar 
cenários de pobreza, carência, desamparo, enfim, são heróis da sociedade que 
buscam realização pessoal acima de qualquer retorno financeiro. 
José Dornelas (2012, p. 23) traça um perfil dos empreendedores de sucesso, citando 
as seguintes características: 
 Sabem decidir: são seguros, decidem na hora certa. 
 Fazem diferença: agregam valor a tudo o que fazem. 
 São visionários: possuem excelente visão de futuro. 
 São “planejadores”: planejam cada “passo” de seus projetos. 
 São líderes: são hábeis em formar e conduzir equipes. 
 Identificam e exploram oportunidades: conseguem enxergar 
necessidades e traduzi-las em produtos, serviços e projetos que as 
atendam. 
No decorrer dos séculos, a sociedade vivencia diversas transformações e 
avanços nos mais variados campos da ciência, saúde, educação e tecnologia. São 
inúmeras descobertas, inovações e serviços que trazem comodidade e praticidade ao 
dia a dia, além de benefícios em qualidade de vida. Neste contexto, merece destaque 
a figura do indivíduo empreendedor, que é aquele que inicia “algo novo”, assumindo, 
para tanto, alguns riscos calculados, mostrando-se peça fundamental para o 
desenvolvimento econômico e social. 
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É notável também como a figura do empreendedor mostra-se sempre 
associada a grandes mudanças e transformações na sociedade, e é por esta 
transformação social que diversos países focam a educação empreendedora como 
“chave” para o desenvolvimento, investindo recursos e criando programas de 
incentivo. 
 
Competências: conjunto de atributos que conduzem uma pessoa aos resultados 
esperados. Consistem na combinação de saberes. 
Empreender: significa deliberar-se a praticar, propor-se, tentar ou, ainda, pôr em 
execução. 
Empreendedor: aquele que identifica oportunidades/necessidades, transformando-
as em negócios e projetos. 
Pré-sal: conjunto de reservatórios petrolíferos encontrados abaixo da camada de sal 
marinho. 
Proatividade: capacidade de se antecipar aos problemas, propondo soluções e 
oferecendo auxílio em diferentes situações. 
Tecnólogos: formados em um curso de nível superior com 2 anos de duração, 
habilitados especialmente para atuação prática em determinada área. 
 
 
O desenvolvimento pessoal e profissional pode ser bastante facilitado com a 
compreensão do que é e de como construir seu projeto de vida. Embora essa não seja 
uma tarefa simples, por não haver um modeloúnico a ser seguido, alguns caminhos 
podem auxiliar tal elaboração. 
A diferenciação entre sonhos (querer), desejos (possibilidades) e projetos 
(dados reais) é um passo importante para a construção do projeto de vida e para 
planejar o futuro. 
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Projeto de vida é uma visão de futuro que deve levar em consideração as 
expectativas e aspirações de uma pessoa com relação ao horizonte a que pretende 
chegar, sendo necessário um planejamento quanto a objetivos, tempo, recursos, 
bem como uma avaliação real das condições atuais e do que falta para chegar às 
condições almejadas. 
Tendo em vista que o projeto de vida é uma estratégia para atingir seus 
objetivos pessoais e profissionais, de forma consciente e planejada, faz-se necessário 
organizar informações e estruturar ações a curto, médio e longo prazos. 
Essas definições podem ser alteradas ou corrigidas com o passar do tempo, 
mesmo assim, são norteadoras das ações a serem cumpridas para o alcance de suas 
metas. 
Para realizar um projeto de vida, é preciso, primeiramente, estabelecer uma 
missão de vida, algo que oriente onde você quer chegar, e, neste sentido, o 
autoconhecimento e sua visão de mundo são fundamentais. Na sequência, 
informações claras sobre o contexto em que se vive, o conhecimento das 
oportunidades existentes e a compreensão dos recursos que possui (financeiros, de 
tempo, conhecimento etc.) irão ditar significativamente o modo como você 
conseguirá se preparar para alcançar seus projetos. 
A questão do projeto de vida é complexa e filosófica até certo ponto, pois 
envolve o questionamento acerca de onde você veio e para aonde você vai 
e/ou quer ir. De modo geral, as pessoas não sabem responder prontamente, 
pois isso exige reflexão e um relativo autoconhecimento. Elas também 
encontram dificuldades até mesmo em identificar quais são suas aspirações a 
esse respeito. Quando isso ocorre, acontecem muitas confusões entre seus 
sonhos, seus desejos e seus projetos. 
 
CHAGAS, Reimy Solange. Desenvolvimento Pessoal e Profissional. 
Valinhos: Anhanguera Educacional, 2013. p. 30. 
Projeto de vida é algo pessoal e intransferível, que sofre influência das suas 
características de personalidade, do contexto socioeconômico e da geração a que 
pertence; portanto, não pode ser feito por outra pessoa, pois é individual. 
O projeto de vida deve levar em consideração fatores como saúde, família, 
trabalho, lazer etc., entendidos como esferas importantes na manutenção da 
qualidade de vida de uma pessoa, que ajudarão tanto na realização pessoal quanto 
profissional. Vale lembrar que, com o aumento da expectativa de vida da população, 
torna-se ainda mais importante planejar não apenas seus anos de vida “produtiva”, 
mas também a construção de uma vida saudável e confortável para o futuro após 
este período. 
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O projeto de vida é uma ferramenta de gestão para que as pessoas se tornem bem-
sucedidas em diversos aspectos de suas vidas, como nas esferas biológicas, 
psicológicas e sociais, pois os humanos são seres biopsicossociais e possuem 
dimensões variadas na vida, tais como o trabalho, o lazer, a saúde, a família, os 
amigos, a religiosidade. 
CHAGAS, Reimy Solange. Desenvolvimento Pessoal e Profissional. 
Valinhos: Anhanguera Educacional, 2013. p. 31. 
Alguns exercícios e técnicas visam transpor metodologias consagradas no meio 
empresarial para a utilização objetiva e pragmática na construção de um projeto de 
vida. Estas possibilitam definir um plano ou conjunto de ações a serem 
desenvolvidos em função de seus objetivos. É o caso da Análise SWOT. 
 
Análise SWOT: original da língua inglesa, é traduzida pelas noções de Forças 
(Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças 
(Threats), que podem ser identificadas em um ambiente ou em uma situação. 
Autoconhecimento: conhecimento de si mesmo, ou seja, saber quem você é, o que 
quer, do que gosta etc. 
Desejos: ligados à vontade, aspiração, querer algo que inspira satisfação, mas 
pressupõe a consideração de algumas possibilidades. 
Geração: conjunto de indivíduos nascidos em uma mesma época. 
Projetos: baseiam-se em elementos de realidade e envolvem a construção gráfica ou 
descritiva de algo que pretendemos fazer. 
Sonhos: envolvem a construção de imagens, ligada à noção de fantasia, em que “tudo 
é possível”, sem fundamentos concretos. 
 
 
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Os seres humanos são seres sociais que interagem a todo instante em 
diferentes ambientes, tais como o familiar, o escolar, o profissional, entre outros. 
Neste sentido, as interações acontecem ao longo de todos os estágios da vida das 
pessoas. 
Durante a infância, por exemplo, os contextos familiar e escolar 
proporcionam o desenvolvimento de aspectos cognitivos, afetivos e sociais que 
influenciam as etapas posteriores. Já, quando o indivíduo se insere no mundo do 
trabalho, o contexto profissional passa a influenciar seu desenvolvimento, 
provocando mudanças que ocorrem diante das necessidades do ambiente social. 
No contexto das Ciências Sociais, concentram-se diferentes discussões em torno da 
ideia de que o homem é um ser social. Isso implica dizer que o indivíduo é produto 
de um sistema complexo de interações sociais. 
Sociologicamente, uma interação social significa uma ação recíproca de ideias, atos 
ou sentimentos entre pessoas, entre grupos ou entre pessoas e grupos. 
Com isso, destaca-se o conceito de socialização, que remete ao processo por meio do 
qual o ser humano, desde criança, aprende o modo de vida de sua sociedade. A 
socialização é, portanto, um processo cultural em que se adquirem as maneiras de 
agir, pensar e sentir próprias dos grupos, da sociedade ou da civilização em que se 
vive. 
Entre os principais agentes de socialização e, portanto, de interações sociais estão a 
família, a escola, o mercado de trabalho, entre outros. 
Para que as interações sejam produtivas e construtivas, é preciso compreender 
conceitos como habilidades sociais, gestão da imagem, auto apresentação, entre 
outros. 
As habilidades sociais são os comportamentos que uma pessoa desenvolve 
para lidar com as exigências do ambiente social e dependem do contexto em que 
ocorrem os relacionamentos e dos aspectos culturais de cada grupo. 
Para ajudar a compreender o significado do desempenho socialmente 
competente, Del Prette e Del Prette (2001) classificam as habilidades sociais em 
categorias que incluem: 
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 Habilidades sociais de auto monitoria – relacionadas ao autocontrole de 
pensamentos, sentimentos e ações, para a manutenção do equilíbrio nos 
relacionamentos. 
 Habilidades de comunicação – fundamentais para a interação humana. 
Estão presentes quando você consegue realizar diálogo amistoso, dar e 
receber feedback. 
 Habilidades sociais de civilidade – envolvem a expressão de cortesia e 
educação nos contatos sociais. 
 Assertiva de enfrentamento – é observada quando você manifesta seus 
desejos de forma sincera, sem ofensas ou críticas negativas que destroem o 
outro. 
 Empatia – refere-se à disposição para ouvir e colocar-se no lugar do outro, 
seja em situações positivas ounegativas, incorporando o ponto de vista e a 
percepção do outro. 
Do ponto de vista do desenvolvimento social do ser humano, o trabalho é uma 
atividade que se constitui como meta e como finalidade no estágio da vida 
caracterizado pela juventude, com o ápice do desenvolvimento das habilidades 
sociais e expansão de relacionamentos interpessoais para a satisfação de 
necessidades variadas. 
CHAGAS, Reimy Solange. Desenvolvimento Pessoal e Profissional. Valinhos: Anhanguera 
Educacional, 2013. p. 29. 
Por fim, as habilidades sociais de trabalho, que incluem relacionamentos 
interpessoais satisfatórios para a realização das atividades de trabalho, e a expressão 
de sentimentos positivos, como amizade, solidariedade e companheirismo, são 
fatores positivos para o relacionamento no chamado ambiente corporativo. 
As relações no ambiente de trabalho devem levar em consideração discussões sobre 
o assédio moral, que, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (2010), 
caracteriza-se: “[...] pela exposição dos trabalhadores a situações humilhantes e 
constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e relativas 
ao exercício de suas funções”. 
Essa violência moral visa humilhar, desqualificar e desestabilizar emocionalmente 
a relação da vítima com a organização e o ambiente de trabalho, o que põe em risco 
a saúde, a própria vida da vítima e seu emprego. 
Outro conceito importante é o de marketing pessoal, que se relaciona com a 
construção e a manutenção de uma autoimagem positiva, reforçada perante a 
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sociedade pelas qualidades pessoais e profissionais. Em outras palavras, o marketing 
pessoal é resultante do modo como o indivíduo demonstra suas atitudes, seus 
comportamentos, sua forma de ser e de se expressar, que gera uma imagem para os 
outros. 
Considerando que a imagem pessoal se associa à imagem profissional, 
diversos cuidados devem ser tomados para mantê-la positiva, e, neste sentido, o 
gerenciamento de impressões é fundamental para regular a impressão que os outros 
formam a seu respeito. 
Diversas estratégias e táticas de gerenciamento de impressões são 
apresentadas, tais como autopromoção, exemplificação, comportamentos não 
verbais, persuasão etc., que ajudam a alcançar objetivos, sejam eles de curto ou longo 
prazo. 
Como consequência, o poder pessoal e o networking passaram a ser bastante 
valorizados como habilidades que contribuem para a efetividade social e se 
destacam em um mundo em que as relações virtuais e as redes sociais se tornaram 
formas de compartilhamento de informações e interesses. 
Por fim, é feita a definição do conceito de competência, que resulta da 
combinação de conhecimentos, habilidades e atitudes que conduzem uma pessoa 
aos resultados esperados. No trabalho, diversas competências individuais são 
requeridas, entre elas: 
 autocontrole emocional, 
 capacidade de aprender; e 
 capacidade de comunicação. 
É importante assinalar que as competências sociais devem ser constantemente 
desenvolvidas, pois promovem experiências de conhecimento, crescimento e 
aprendizagem que, por sua vez, são enriquecidas em um contexto de diversidade 
cultural. 
 
A Sociedade Brasileira e a Diversidade Étnico-Racial 
No Brasil, a questão étnico-racial tem estado em pauta nos últimos anos, em 
debates sobre políticas afirmativas, tais como as cotas para universitários e as ações 
de combate ao preconceito racial. A primeira legislação específica de combate ao 
racismo tem, contudo, mais de 50 anos: trata-se da lei Afonso Arinos, de 1951, 
promulgada durante o governo Vargas, que tornava o racismo uma contravenção. 
Atualmente, a questão é mais amplamente regulamentada pelo Estatuto da 
Igualdade Racial, de 2010, que trata ainda de políticas de educação, saúde, cultura, 
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esporte, lazer e trabalho. O crime de racismo, hoje, é especificado também para as 
relações trabalhistas, sendo proibido o tratamento diferenciado no ambiente de 
trabalho e, em específico, o uso da raça ou da cor como critérios para justificar 
diferenças salariais ou para o processo de recrutamento. 
Apesar de o racismo ser crime, a desigualdade permanece na sociedade 
brasileira, combinando os aspectos étnicos (como cor ou raça) aos aspectos sociais 
relativos à divisão de classes. As estatísticas também demonstram como a 
desigualdade persiste na prática. 
Até os dias atuais, há enormes desigualdades sociais entre brancos e negros, 
refletidas em diferenças salariais e no acesso à educação. O Gráfico 4.1, a seguir, 
sobre a questão educacional, é um bom exemplo disso. Note que, de acordo com o 
Censo de 2010, há uma proporção bem maior de brancos do que de pretos e pardos 
no ensino superior: 
 
Gráfico 4.1 Distribuição das pessoas de 15 a 24 anos que frequentavam a escola, por cor ou 
raça, segundo o nível de ensino frequentado – Brasil - 2010. 
 
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010 
Ao longo do século XX, contudo, o Brasil foi frequentemente descrito como o 
país da democracia racial, no qual a miscigenação entre índios, brancos e negros 
teria produzido uma convivência pacífica entre todos, independentemente de raça 
ou cor. Então, como o país da democracia racial apresenta estatísticas tão desiguais 
em pleno século XXI? 
Nesta análise sobre o debate étnico-racial, discutiremos um viés do tema que 
tem causado muita polêmica e tem sido intensamente debatido pela sociedade 
brasileira nos últimos anos, a saber: as políticas de ação afirmativa. Iniciaremos essa 
discussão trazendo alguns elementos para pensar a complexa definição de raça, cor 
e grupo étnico. 
Anteriormente, vimos que, no Brasil, as diferenças de raça ou cor se traduzem, 
muitas vezes, em desigualdades sociais. Deste modo, as políticas de ação afirmativa, 
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Anhanguera – Pedagogia – Desenvolvimento Pessoal e Profissional – Temas 1 ao 8......................................... Página 15 de 33 
implementadas pelo governo ou pelas empresas, têm o objetivo de promover 
condições de acesso a oportunidades de ensino e de trabalho mais igualitárias para 
todos. A intenção dessas políticas é que, depois de determinado período de sua 
aplicação, as desigualdades sociais e raciais históricas sejam eliminadas. As ações 
afirmativas podem ter por base tanto critérios raciais como também sociais, de 
gênero, orientação sexual ou deficiência física. 
A grande polêmica atual no cenário das políticas de ação afirmativa diz 
respeito à implantação de cotas raciais. Falaremos, a seguir, da fundamentação 
teórica dessa discussão e das opiniões que têm sido expressas nos debates públicos, 
esperando enriquecer, deste modo, sua reflexão sobre o tema. 
 
As Definições Étnico-Raciais e as Políticas de Ação Afirmativa 
As Cotas Raciais 
Um dos problemas ao tratarmos das cotas raciais é definir quem tem direito a 
elas. Essa questão está relacionada à própria constituição do debate étnico-racial no 
Brasil e ao modo como, ao longo da história, as definições raciais usaram aspectos 
mais fluidos e descritivos, que remetiam à cor, do que a divisões categóricas das 
pessoas em grupos raciais bem-definidos. 
O debate em torno do uso do conceito de raça nas políticas afirmativas tem se 
constituído como um campo de disputas. Os biólogos e geneticistas têm afirmado a 
invalidade, do ponto de vista biológico, do conceito de raça. Na sociedade, em geral, 
muitos dos que se posicionam contra as políticas de cotas argumentam que, para 
esse sistema existir, é necessário umposicionamento racial no qual as pessoas, 
querendo ou não, seriam obrigadas a escolher um grupo de cor ou raça, o que levaria 
a uma divisão mais radical da sociedade. 
Aqueles que argumentam a favor das cotas, consideram-nas, contudo, uma 
medida emergencial, de caráter transitório e reparador, que visa equalizar as 
condições de acesso à educação, trabalho e renda, que são ainda muito desiguais. 
Atualmente, o governo federal propôs um sistema misto de cotas que mistura 
critérios sociais e raciais para o ingresso nas universidades federais de todo o país. A 
lei, lançada em 2012, propõe uma implantação gradativa dessa política até que 50% 
das vagas sejam destinadas a alunos provenientes de escolas públicas. Dentro desses 
50%, uma parcela será destinada àqueles de menor renda e outra porcentagem 
direcionada ainda a pretos, pardos e indígenas. O critério para a definição racial é 
apenas o da autoatribuição, e o programa proposto deverá ser revisto depois de dez 
anos de sua aplicação. 
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Anhanguera – Pedagogia – Desenvolvimento Pessoal e Profissional – Temas 1 ao 8......................................... Página 16 de 33 
O debate sobre o tema está longe de atingir um consenso. Conhecê-lo é, 
contudo, fundamental para uma análise mais profunda sobre as políticas públicas 
baseadas em critérios étnico-raciais. 
 
A Questão dos Índios e a Definição de Grupo Étnico 
De modo semelhante ao que vem ocorrendo em relação às políticas de cotas 
para negros, as discussões sobre demarcação de terras indígenas estiveram também 
pautadas na questão de se definir quem é índio no Brasil. No senso comum está 
frequentemente presente a ideia de que índio é uma categoria étnico-racial “pura”. 
Isto é, os grupos étnicos indígenas seriam os descendentes diretos das populações 
pré-colombianas, que, para serem definidos como índios, deveriam apresentar um 
modo de vida e uma cultura tradicionais. Contudo, nenhum grupo humano se 
reproduz sem nenhum tipo de miscigenação. Na história do Brasil, a miscigenação 
de índios e portugueses foi, em determinados períodos, até mesmo estimulada pelas 
administrações coloniais. Ao mesmo tempo, alguns elementos culturais, como a 
língua, a vestimenta ou a religião, também sofreram intervenções externas. 
Do ponto de vista antropológico, contudo, não há cultura estática. Por 
exemplo, nenhum de nós fala, age ou se veste de modo idêntico a nossos 
antepassados de 500 anos atrás. 
Então, como definir quem é índio no Brasil? Atualmente, o critério mais bem 
aceito pelos antropólogos remete à definição de grupo étnico, que seria uma forma 
de organização social em que os próprios membros se reconhecem mutuamente 
como parte daquele grupo. Isto é, ao invés de se definir determinado grupo como 
indígena por meio dos traços culturais que ele exibe, dá-se prioridade à 
autodefinição dos membros desse grupo. Deste modo, índio é aquele que se 
considera como tal, e é assim visto pelo seu grupo, bem como pela sociedade que o 
circunda. lembrarmos que, de modo semelhante, a categoria negro foi reivindicada 
pelo movimento negro visando à autoconsciência de grupo. 
Embora a questão indígena seja um viés muito particular desse debate, ela traz 
um elemento fundamental ao enfatizar a importância da autodefinição e da auto 
atribuição étnico-racial, uma questão essencial na discussão das políticas de ação 
afirmativa. 
 
Civilidade: diz respeito às boas maneiras e etiqueta social. 
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Anhanguera – Pedagogia – Desenvolvimento Pessoal e Profissional – Temas 1 ao 8......................................... Página 17 de 33 
Cor: no contexto do debate étnico-racial, este termo se refere à cor da pele, sendo 
usado como uma imagem figurada da raça. Por exemplo, a cor preta é usada na 
classificação do IBGE como a imagem que representa a raça negra. 
Étnico: relativo a um grupo associado a uma cultura, idioma ou costumes comuns. 
Antropologicamente, um grupo étnico é também definido como uma organização 
social em que os próprios membros se reconhecem mutuamente como parte daquele 
grupo, dando-se prioridade à autodefinição mais do que às atribuições externas. 
Feedback: pressupõe a noção de troca, reciprocidade e quer dizer retroalimentação. 
Gênero: construção sociocultural que atribui ao homem e à mulher papéis diferentes 
dentro da sociedade. Depende dos costumes de cada lugar, da experiência cotidiana 
das pessoas, bem como da maneira como se organiza a vida familiar e política de 
cada povo. 
Multiculturalismo: princípio que defende a necessidade de se ir além das atitudes de 
tolerância entre diferentes culturas em um mesmo território ou nação. 
Networking: é definido como a “arte do relacionamento”. Serve para captar, integrar 
e distribuir informações, bens e serviços de forma eficiente. Deve ser utilizado ao 
longo da vida, e não apenas nos momentos de necessidade. 
Poder pessoal: diz respeito ao impacto da nossa apresentação sobre outras pessoas. 
É resultado das impressões gerais que causamos nos outros (QUINN et al., 2003). 
Pré-colombianas: refere-se, de modo genérico, aos povos nativos das Américas antes 
da chegada de Cristóvão Colombo. 
Raça: do ponto de vista antropológico, raça não se refere a uma diferença biológica, 
mas a uma naturalização das diferenças sociais. Historicamente, o termo já foi usado 
para agregar indivíduos com base em idioma, costumes, fenótipo e, até mesmo, 
religião. Ao longo deste texto, usamos este e outros termos a ele associados (como 
cor, étnico, branco, preto, pardo, índio) em itálico para destacarmos a controvérsia 
em torno de seu significado. 
Racismo: preconceito com base na hierarquização das pessoas em termos de raça ou 
etnia. É também uma forma de explicar diferenças sociais e culturais a partir de 
diferenças tomadas como naturais. 
Redes Sociais: formas de compartilhamento de informações, interesses e 
necessidades mediados pela informática, por exemplo: MySpace, Facebook, Twitter, 
LinkedIn etc. 
Relações Virtuais: relações mantidas por pessoas que não se conhecem fisicamente, 
por meio de redes de tecnologias digitais: internet e telefonia celular, por exemplo. 
Sociodiversidade: diversidade social que se faz presente em uma sociedade. 
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Anhanguera – Pedagogia – Desenvolvimento Pessoal e Profissional – Temas 1 ao 8......................................... Página 18 de 33 
 
A comunicação faz parte do nosso dia a dia e está presente, em suas várias 
formas, durante quase todo o tempo que passamos acordados. Considerada o ato ou 
o efeito de emitir, transmitir e receber mensagens, pode ser efetivada de diferentes 
modos e por meio de diversos canais, por exemplo, a fala, a escrita, os gestos e/ou 
sinais. 
A comunicação como se conhece e se estabelece atualmente é fruto do processo 
evolutivo humano, marcado por três momentos: 
 surgimento da comunicação oral (linguagem) e simbólica (desenhos); 
 desenvolvimento da escrita; e 
 invenção da imprensa. 
Inicialmente, a comunicação ocorria de forma simbólica, por meio de desenhos 
produzidos pelos humanos nas paredes das cavernas. Por meio disso, era possível 
que os significados fossem trocados entre as pessoas, com o objetivo de organizar 
o trabalho, a comunidade e as relações interpessoais. 
Ao mesmo tempo, a comunicação oral também se estabelecia, porém, sob a forma 
de uma linguagem rudimentar, mas com os mesmos objetivos da comunicação 
simbólica. 
Foi com o desenvolvimento da escrita que as informações passaram a ser 
difundidas para um número maior de pessoas, inclusive para aquelas que 
estivessem mais distantes geograficamente. 
A partir disto, livros, estudos e ideias puderam ser reproduzidos 
exponencialmente, por causa da invenção da imprensa, consequência dos marcos 
históricos descritos.CHAGAS, Reimy Solange. Desenvolvimento Pessoal e Profissional. 
Valinhos: Anhanguera Educacional, 2013. p. 47 
Embora o tema comunicação possa parecer simples, interessa saber quantos 
de nós desenvolvemos uma comunicação adequada e obtemos os resultados 
esperados. A isso chamamos comunicação eficiente, pois requer que as pessoas 
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Anhanguera – Pedagogia – Desenvolvimento Pessoal e Profissional – Temas 1 ao 8......................................... Página 19 de 33 
entendam sua mensagem, respondam a ela e, de preferência, na direção que você 
deseja ou espera. 
O processo de comunicação envolve alguns passos, nos quais está inserido o 
emissor de uma mensagem, ou seja, a fonte de onde partiu a ideia ou o conteúdo a 
ser transmitido para outro(s), que usualmente chamamos de receptor(es). Nesse 
processo, é preciso eleger como e por qual meio transmitir as informações e cuidar 
para que ela chegue de modo claro (sem ruídos) ao receptor, que idealmente nos dará 
um feedback para sabermos se a mensagem foi compreendida. 
Quando ocorre um descompasso entre a mensagem que queremos transmitir 
e aquela que as pessoas recebem, em geral estamos falando de ruídos ou barreiras à 
comunicação, que podem ser de diferentes tipos, entre eles: 
 problemas de semântica (escolha de palavras e expressões com significado 
incompreensível ou desconhecido pelos receptores da informação); 
 distrações físicas (barulho, interrupções); 
 efeito de status (diferença entre níveis hierárquicos ou sociais entre os 
interlocutores); 
 diferenças culturais; e 
 falta de feedback. 
Outros elementos que interferem diretamente neste processo são as formas 
de comunicação (verbal e não verbal) e a escolha dos canais para a transmissão da 
mensagem (conversa face a face, telefone, e-mails). 
Há que se destacar a importância do “saber ouvir”, a chamada escuta ativa e o 
estabelecimento de diálogos como base para uma comunicação de qualidade. 
Outro fator bastante relevante, em especial nas organizações atuais, é o 
feedback, que vem sendo usado por gerentes para oferecer orientações ou avaliações 
aos funcionários quanto a seu comportamento e desempenho. 
O “fazer e receber críticas” não é uma tarefa fácil de ser realizada, mas, muitas 
vezes, é necessário para reestabelecer um relacionamento pessoal ou profissional, 
no qual esteja havendo algum desencontro ou problema entre as expectativas e o que 
está ocorrendo efetivamente. Para que um feedback seja produtivo e promova as 
mudanças de comportamento desejadas, a crítica deve ser feita de forma 
construtiva, independentemente de o conteúdo a ser tratado ter um foco positivo ou 
negativo. 
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Anhanguera – Pedagogia – Desenvolvimento Pessoal e Profissional – Temas 1 ao 8......................................... Página 20 de 33 
Para elaborar e receber críticas de forma construtiva, a habilidade de 
comunicação é imprescindível, bem como a assertividade, que se refere a expressar 
o que realmente se pensa ou se sente, ser honesto e autêntico, sem ser agressivo ou 
grosseiro, e a empatia, que, por sua vez, significa conseguir se colocar no lugar do 
“outro”, percebendo a situação ou o problema da perspectiva dele. Tais cuidados são 
essenciais para evitar o desgaste dos relacionamentos e para mantê-los saudáveis e 
produtivos, já que as críticas inadequadas e repetidas podem se transformar, 
inclusive, em um problema legal de “assédio moral”. 
Para finalizar, é interessante falarmos sobre as dificuldades do “falar em 
público”, lembrando que este medo é muito comum. Para vencê-lo, existem algumas 
alternativas, como cursos de formação e treinamentos em oratória e técnicas de 
apresentação, além de extensa literatura a respeito. Há consenso sobre a necessidade 
de se preparar para fazer apresentações, e isso inclui planejamento (objetivo, 
público-alvo, recursos), preparação (estudar o tema, elaborar as falas) e cuidados na 
execução (colocar em prática o que foi planejado) da apresentação. 
 
Assédio moral: ocorre quando há um conjunto de condutas abusivas, frequentes e 
intencionais, usadas para constranger e desqualificar uma pessoa. Não se trata de 
uma simples situação de conflito ou estresse. 
Barreiras à comunicação: distúrbio que ocorre no processo de comunicação e 
interrompe ou interfere na transmissão de mensagens. 
Canais: forma pela qual a informação é transmitida: conversa face a face, 
videoconferências, telefone, e-mails etc. 
Comunicação: do latim “communicatione”, significa ato ou efeito de emitir, 
transmitir e receber mensagens por meio de métodos e/ou processos 
convencionados, quer por meio da linguagem falada ou escrita, quer de outros 
sinais, signos ou símbolos, quer de aparelhamento técnico especializado, sonoro 
e/ou visual. 
Comunicação verbal: é a comunicação realizada por meio do uso da linguagem 
falada ou escrita. 
Comunicação não verbal: realizada por meio de gestos, expressões faciais, posturas 
corporais, enfim, sem o uso exclusivo de palavras. 
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Diferenças culturais: gestos e palavras podem ter significados diferentes para 
pessoas pertencentes a culturas diferentes, tanto dentro de um país quanto entre 
países ou continentes. 
Distrações físicas: fatores que causam distração ou deslocam o foco de atenção do 
que se quer comunicar. 
Feedback: no meio organizacional, utiliza-se o termo para designar uma atividade 
gerencial de oferecer orientações ou avaliações aos funcionários quanto a seu 
comportamento e desempenho. 
 
 
É comum que as pessoas se sintam incomodadas, inseguras ou ansiosas diante 
da possibilidade de participarem de um processo seletivo. Por isso, o objetivo desta 
discussão é ajudá-lo a conhecer melhor as etapas a serem cumpridas, fornecer 
ferramentas que possam auxiliar na elaboração de um currículo e no 
aproveitamento de situações de entrevista, dinâmicas de grupo ou provas diversas. 
O processo seletivo envolve um conjunto de técnicas e procedimentos que são 
utilizados para conhecer um candidato e aumentar a probabilidade de êxito na 
escolha daquele que melhor se adapta às atividades e ao contexto existentes na 
organização. 
A busca por um emprego ou trabalho é uma situação disparadora de ansiedades e 
angústias pelo fato de envolver, até certo ponto, a avaliação e a aprovação social de 
alguém que precisa gerar renda para sobreviver por meio de uma colocação 
profissional. Ser avaliado e necessitar de aprovação social de terceiros causam 
impactos subjetivos, como abalar a autoestima e a autoconfiança, o que, por sua vez, 
prejudica o processo seletivo em suas etapas. 
CHAGAS, Reimy Solange. Desenvolvimento Pessoal e Profissional. 
Valinhos: Anhanguera Educacional, 2013. p. 65. 
Para começar o processo, é necessário investir esforços na elaboração de um 
bom currículo, para que ele possa abrir as portas da organização. Para tanto, ele deve 
demonstrar suas principais habilidades, conquistas e experiências, ser sempre 
atualizado, escrito de forma correta e bem distribuída. O planejamento pessoal é 
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Anhanguera – Pedagogia – Desenvolvimento Pessoal e Profissional – Temas 1 ao 8......................................... Página 22 de 33 
fundamental, pois, quanto mais você conhecer seus interesses, preferências, forças 
e fraquezas, maiores serão as chances de conquistar uma vaga. Conhecimento da 
realidade da área pretendida e atualização constante sobre a profissão também são 
diferenciais importantes. 
O currículo é um documento e, como tal, não pode conter exageros, deve 
apenas comunicar claramentequais são seus objetivos e destacar seu potencial. Os 
itens mais comuns em um currículo incluem: dados pessoais, objetivo, formação 
acadêmica, resumo das qualificações, experiência profissional, cursos, idiomas, 
informática, entre outras informações, mas sempre é possível alterar a posição 
desses itens de acordo com seu objetivo e com os fatores que o tornam mais 
qualificado. 
Curriculum vitae é uma expressão que vem do latim e significa “trajetória de vida”. 
Também são usados termos como “résumé”, em francês, que significa “resumo”, e 
summary, em inglês, que significa “sumário”. Currículo é a forma abreviada e 
aportuguesada que relata a trajetória de uma pessoa, como forma de demonstrar 
suas habilidades e competências, tendo por objetivo fornecer, de forma resumida, o 
perfil do candidato para um empregador. 
Buscar emprego é uma questão de estratégia e exige o planejamento dos canais 
e recursos disponíveis para isso. Atualmente, uma das ferramentas mais poderosas 
e abrangentes que temos é a internet. Então, prepare-se também para preencher 
fichas virtuais e use o currículo para resgatar as informações necessárias. 
Encontrar uma colocação no mercado é uma tarefa complexa, e você deve ter 
em mente que está “oferecendo seus serviços”, e não “implorando por uma vaga”, 
pois a autoimagem positiva é percebida por todos. 
Considere que a entrevista é um momento de troca de informações, em que 
você poderá mostrar ao entrevistador quais são suas qualidades e por quais motivos 
deveria ser contratado. Ao mesmo tempo, você conhecerá a organização e estará 
analisando se esse local “se encaixa” em seu projeto de vida. Essa é uma conversa com 
objetivos predefinidos para ambos, em que as pessoas estarão frente a frente para 
descobrirem-se mutuamente. Vale lembrar a importância de cuidar da postura e da 
apresentação pessoal, entre outros aspectos a serem considerados neste momento. 
Os entrevistadores em geral têm certa rotina de perguntas a fazer, e o ideal é 
que você se prepare antecipadamente para respondê-las, por exemplo: dados 
pessoais e familiares, formação escolar, experiência profissional, realizações, pontos 
fortes e aspectos a serem desenvolvidos, motivação, expectativas etc. 
Outra etapa seletiva são as dinâmicas, isto é, situações estruturadas para 
acontecer em grupo. Nas dinâmicas, as pessoas participam desempenhando um 
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papel, cumprindo uma tarefa, relacionando-se com outros candidatos, discutindo e 
debatendo, sempre com propósitos já estabelecidos pelo selecionador. 
Os testes psicológicos são instrumentos planejados e padronizados, usados 
pelos psicólogos, que se baseiam nas diferenças individuais, procurando estabelecer 
uma relação com o desempenho do cargo. Eles permitem avaliar, por exemplo, 
aptidões, tendências de comportamento, capacidades mentais e aspectos da 
personalidade do candidato. 
Já as provas situacionais consistem na exposição de uma situação-problema, 
bem próxima de um acontecimento real, na qual o profissional deve apresentar uma 
alternativa de solução para o contexto proposto. Na mesma linha, os testes práticos 
e as provas técnicas são exigidos em algumas profissões que necessitam de 
demonstração de habilidade na tarefa. Também podem ser propostos testes de 
conhecimentos, tais como provas de português ou de matemática. 
Preparar-se de modo sério e comprometido para se submeter a essas técnicas 
seguramente será de grande valia para seu êxito na busca profissional. 
 
Conhecimento: informações, ideias e noções de domínio das pessoas; acúmulo de 
saber, aprendizado. 
Dinâmicas de grupo: situações estruturadas nas quais as pessoas participam 
desempenhando um papel, cumprindo uma tarefa, discutindo e debatendo. O 
objetivo é identificar comportamentos que possam estar de acordo com a vaga em 
questão e colher mais dados que subsidiem a escolha do candidato. 
Entrevista: conversa com objetivos predefinidos, um momento de troca de 
informações em que o candidato visa demonstrar ao entrevistador quais são suas 
qualidades e por quais motivos deveria ser contratado, ao mesmo tempo, ele poderá 
conhecer a organização e avaliar a proposta de trabalho oferecida. 
Habilidades: relacionam-se com a maneira de executar tarefas, de aplicar 
conhecimentos, de agir e podem ser treinadas ou aperfeiçoadas. 
Potencial: é uma condição ou situação passível de ser desenvolvida. Conjunto de 
recursos inatos ou desenvolvidos, disponíveis para aplicação em qualquer situação 
de vida ou trabalho. 
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Anhanguera – Pedagogia – Desenvolvimento Pessoal e Profissional – Temas 1 ao 8......................................... Página 24 de 33 
Provas técnicas: situações e/ou problemas inerentes às atividades da função que são 
respondidos de forma oral ou escrita pelo candidato. 
Testes práticos: testes necessários em algumas profissões que exigem habilidade na 
tarefa. É o caso, por exemplo, dos motoristas ou digitadores. 
 
 
Provavelmente você já ouviu falar em redes sociais, LinkedIn, Facebook, 
Twitter, Instagram, Google+, YouTube. As mudanças que ocorrem nas redes sociais 
são frequentes e tão rápidas que se torna difícil acompanhar tanta novidade no 
mundo virtual. 
O fato é que cada vez mais são disponibilizados diversos serviços e recursos na 
internet, e com eles surgem novas possibilidades para as pessoas, os mercados e as 
interações sociais. 
Como definição de tecnologia entende-se o conjunto de conhecimentos e 
princípios científicos que se aplicam ao planejamento, à construção e à utilização de 
um equipamento em determinado tipo de atividade, pois, para construir qualquer 
equipamento – seja uma caneta esferográfica ou um computador –, é preciso 
pesquisar, planejar e criar tecnologias. 
Já Tecnologia da Informação (TI) é caracterizada como tudo o que está 
associado a soluções utilizadas em determinado sistema, com base em recursos 
metodológicos, tecnologias de informática, recursos de comunicação e de 
multimídia, incluindo os processos envolvidos com a geração, o armazenamento, a 
veiculação, o processamento e a reprodução de dados e informações (VELLOSO, 
2004, p. 263). 
As tecnologias digitais abrem oportunidades para novos espaços de 
convivência para o ser humano, e isso ocorre porque a informação, quando 
digitalizada, pode ser facilmente transmitida, armazenada e manipulada, sem 
depender de um meio físico único. A internet traduz esse conceito, por ser uma rede 
que permite que milhões de pessoas no mundo tenham acesso a informações e se 
comuniquem por meio de serviços como e-mail, chat, fórum, redes sociais etc., que 
se classificam em serviços de comunicação, de compartilhamento de arquivos e de 
busca de informações. 
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Anhanguera – Pedagogia – Desenvolvimento Pessoal e Profissional – Temas 1 ao 8......................................... Página 25 de 33 
Tablets e Celulares 
Há algum tempo o acesso à internet não ocorre apenas pelo uso de computadores ou 
notebooks. Destaca-se neste cenário o crescimento do uso de celulares e tablets, 
decorrente da necessidade de mobilidade das pessoas, que buscam estar conectadas 
o tempo todo. Com isso, surge um novo e considerável mercado de aplicativos que 
atendem aos mais diversos interesses, além de as redes sociais se efetivarem como 
parte do cotidiano e da rotina dos usuários. 
Entre os serviços de comunicação, o e-mail, ou correio eletrônico, é a mais 
importante ferramenta e permite que uma pessoa se comunique com outra em 
qualquer parte do mundo, por meio do envio e recebimento de mensagens, de um 
computador a outro, ambos conectados à internet, sendo possível anexar arquivos,fotos e vídeos. O e-mail tem se tornado um dado pessoal tão importante quanto o 
endereço residencial. 
Outra contribuição da internet para pessoas e empresas é a possibilidade que 
ela oferece de recuperar informações, o que recebe o nome de download, e possibilita 
transferir uma informação para o computador local (baixar um arquivo). Além dos 
sistemas de busca destinados a analisar, ordenar e pesquisar informações na 
internet, disponibilizando resultados de acordo com a solicitação do usuário. 
Com a internet, empresas descobriram também novas oportunidades, e, 
assim, surgiram diversas empresas virtuais, ou seja, organizações que não possuem 
infraestrutura física, pois executam suas tarefas e seus serviços em locais remotos, 
interligados pela internet. 
A internet, no contexto das organizações, dá suporte também às atividades de 
e-business e e-commerce, integrando a organização no mercado global. 
De acordo com Velloso (2004), o e-commerce é o processo de compra e venda 
de bens e serviços pela internet, e o e-business é o processo em que se estabelece 
ligação eletrônica entre uma organização, seus clientes, seus fornecedores e demais 
elementos de seu relacionamento, com o objetivo de obter maiores ganhos nos 
negócios. 
Já o termo Web 2.0 trata de uma mudança de conceito na internet, pois 
permite aos usuários o compartilhamento de informações e a colaboração na criação 
de conteúdo como redes sociais, comunidades, wikis e blogs, que, por meio desses 
padrões de interação, de partilha e troca de informações, ficaram mais próximos da 
realidade. 
Comunidade virtual é o termo utilizado para representar os agrupamentos 
humanos que ocorrem no ciberespaço, como as redes sociais, por exemplo, que são 
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formadas com o objetivo de agrupar pessoas com interesses em comum e 
disponibilizam espaços para discussões de temas variados. 
Algumas redes sociais são focadas em negócios e utilizadas principalmente 
por profissionais de recursos humanos e headhunters, que procuram, pela internet, 
profissionais e candidatos a vagas de emprego ou de estágio. 
Se você está buscando um emprego ou tentando se recolocar no mercado de 
trabalho, estes recursos podem ser valiosos para que você exponha seus 
conhecimentos e competências. 
Existem redes sociais que têm um caráter mais pessoal e que, apesar de 
permitirem a inserção de dados profissionais no perfil, são utilizadas como 
ferramenta de comunicação com amigos, familiares e pessoas que estão fora do 
contato diário ou distantes geograficamente (exemplos: Facebook, Google+ e 
Instagram). 
WhatsApp é um aplicativo multiplataforma de mensagens instantâneas e chamadas 
de voz para smartphones. Além de mensagens de texto, os usuários podem enviar 
imagens, vídeos e documentos em PDF, além de fazer ligações grátis por meio de 
uma conexão com a internet. 
O software está disponível para Android, BlackBerry OS, iOS, Symbian, Windows 
Phone e Nokia. A empresa com o mesmo nome foi fundada em 2009 por Brian Acton 
e Jan Koum, ambos veteranos do Yahoo e está sediada na cidade estadunidense de 
Santa Clara, na Califórnia. 
Muitas pessoas têm utilizado também o blog a favor da empregabilidade, 
como um espaço para divulgação do currículo. E, caso esse blog venha a ganhar 
reconhecimento pelo conteúdo disponibilizado, ele pode se tornar um excelente 
cartão de visitas. 
Em suma, pode-se dizer que atualmente o grande diferencial das Tecnologias 
da Informação e Comunicação está na interatividade, ou seja, na participação ativa 
do usuário e na capacidade de manipulação do conteúdo da informação, que pode 
oferecer aos indivíduos oportunidades significativas de construção de 
conhecimentos e valores. 
Para garantir a boa convivência entre os milhões de usuários da internet, 
criou-se uma série de princípios de comportamento para o mundo virtual, 
denominada Netiqueta. 
No ambiente virtual da internet, a comunicação também tem aspectos inadequados 
e desadaptativos que, muitas vezes, beiram à ilegalidade, tal como o “cyberbullying”, 
ou seja, o bullying na internet, que consiste em uma modalidade de violência moral 
por meio de atos como excluir, humilhar, perseguir, amedrontar alguém, em que o 
agressor muitas vezes não é identificado. 
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Roubar perfis, passar-se por outra pessoa, publicar fotos indevidas e não autorizadas 
também configuram o ciberbullying, que, como uma modalidade de violência, 
também pode ter um ciclo que se inicia como algo “despretensioso”, tal como falta 
de educação e/ou bom senso no uso e na comunicação via internet. 
Vale ressaltar que essas circunstâncias presentes na internet são passíveis de 
experiência por qualquer pessoa, e ninguém está isento de vivenciá-las. 
Mesmo não sendo um caso extremo como o ciberbullying, é recorrente que as 
pessoas não percebam a importância da netiqueta. 
CHAGAS, Reimy Solange. Desenvolvimento Pessoal e Profissional. 
Valinhos: Anhanguera Educacional, 2013. p. 49. 
 
O cuidado com as regras de etiqueta na internet não deve ocorrer apenas no 
mundo corporativo, mas em toda a comunicação que for realizada no mundo 
virtual, garantindo a boa convivência entre colegas de trabalho, de escola, de 
faculdade, entre outros. 
Para finalizar, é válido destacar que, a partir da junção das Tecnologias da 
Informação e da Comunicação, originaram-se as TICs, e, com isso, foi possível 
desenvolver ambientes por meio dos quais é possível trocar informações, opiniões e 
experiências, enfim, construir uma aprendizagem significativa. 
Estamos falando dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA). 
No nosso caso, o Moodle é o ambiente que escolhemos para estar em contato 
com você, com o objetivo de desenvolver ao máximo, por intermédio da tecnologia, 
a possibilidade de aprendizado autônomo, para o qual sua participação é 
fundamental e deve gerar ganhos qualitativos para sua carreira. 
Afinal, quando falamos em mundo digital, a educação a distância é um ponto 
recorrente! 
 
Bullying: ato de intimidar, tiranizar, amedrontar, excluir, desprezar, ignorar, 
perseguir e humilhar outra pessoa. 
Headhunters: pessoa ou empresa especializada na procura por profissionais 
talentosos, de acordo com as necessidades da empresa recrutadora. 
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Internet: rede de computadores interligados que permite que milhões de pessoas no 
mundo tenham acesso a informações e se comuniquem por meio de serviços como 
e-mail, chat, fórum e redes sociais. 
Moodle: é um software livre de apoio à aprendizagem que permite a criação de cursos 
on-line, páginas de disciplinas, grupos de trabalho e comunidades de aprendizagem. 
Netiqueta: regras de etiqueta na internet que definem uma série de princípios de 
comportamento no mundo virtual. 
Redes sociais: comunidades virtuais construídas sobre as afinidades de interesses, 
de conhecimentos etc., em um processo de cooperação ou troca, independentemente 
das proximidades geográficas ou institucionais (LÉVY, 1999). 
 
 
Todos sabem que os recursos financeiros são parte importante na vida das 
pessoas e que sua falta pode acarretar infelicidade. Preocupar-se em administrar seu 
dinheiro é fundamental para ter uma vida boa, segura e tranquila. É possível 
recorrer a algumas estratégias que ajudam na administração mais inteligente e 
vantajosa das finanças compondo uma ótima forma de atingir seus objetivos. Oconceito de “ser rico” é bastante subjetivo, ainda assim buscar a independência 
financeira deve ser foco relevante no seu projeto de vida. Vale considerar que há 
fatores que podem minar a tão sonhada independência financeira, tais como 
comprometimento, disciplina e dedicação. O esforço proposto num processo de 
apenas cinco passos, se seguidos de forma rigorosa e metódica, conduz diretamente 
a este objetivo garantindo um futuro tranquilo à família e valendo muito a pena no 
final das contas. 
Ser rico é o sonho de grande parte das pessoas, mesmo que não manifestem 
isso de forma aberta e declarada. A riqueza compra conforto físico (casas, carros, 
boas roupas etc.), mas também traz tranquilidade, por oferecer uma sensação real de 
segurança, de estar protegido no futuro quando não se possa ou não se queira mais 
trabalhar. Esse desejo humano de possuir bens para seu conforto e segurança para 
sua aposentadoria é perfeitamente legítimo e saudável. Contudo, ser rico é um 
conceito muito subjetivo, cada pessoa pode ter uma ideia diferente de qual valor é 
necessário para atingir esse patamar. 
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O dinheiro não compra a felicidade e, certamente, existem valores mais 
importantes como amor, saúde, respeito e companheirismo. No entanto, os recursos 
financeiros são parte da vida de todas as pessoas e a sua falta acarreta infelicidade. 
Assim, preocupar-se em administrar o seu dinheiro é fundamental para ter uma vida 
boa e tranquila. A seguir, serão apresentadas algumas estratégias que auxiliam a 
administração vantajosa ou mais inteligente de suas finanças. 
Uma medida adotada para mensurar a evolução financeira pessoal é a 
independência financeira, que pode ser definida como o patrimônio pessoal que gera 
renda suficiente para a pessoa sobreviver sem precisar trabalhar. Tal conceito deriva 
da autonomia financeira, ou seja, do tempo que a pessoa consegue sobreviver sem 
precisar trabalhar, vivendo apenas do valor de suas reservas (recursos acumulados), 
considerando que a pessoa atinja tal independência quando a autonomia financeira 
se estende por um prazo tão longo que será maior que sua vida. 
O apelo de ser milionário é amplamente difundido na nossa sociedade, a ideia 
de possuir mais de R$ 1 milhão é popularmente vista como um sonho distante, mas 
esse é um sonho possível para uma pessoa de renda modesta, embora a tarefa não 
seja fácil, pois exige muita disciplina e perseverança. Para isso, deve-se 
sistematicamente criar uma sobra de recursos financeiros a serem aplicados no 
mercado financeiro. Para tanto é necessário que a renda familiar supere as despesas 
- é simples, porém exige muito controle e disciplina, o que não é fácil. 
O fator tempo é de suma importância no processo de acumulação de riqueza, 
pois quanto antes começar a poupar, menor o valor a ser economizado 
mensalmente. 
De maneira geral, podemos dizer que existem cinco passos para alcançar a 
independência financeira: o primeiro, consiste em conhecer e buscar ampliar a sua 
renda. 
A renda de uma família, geralmente, é composta pela soma do salário das 
pessoas que trabalham na casa. A primeira dica é considerar sempre a renda líquida 
(já com o desconto dos impostos INSS e IR), e não a renda bruta da família, ou seja, 
apenas a renda disponível é que pode ser utilizada para pagamento de despesas, e 
quando se pensa de outra forma pode-se estar contando com uma renda que não 
existe. 
Outro fator fundamental na análise da renda familiar é buscar alternativas 
viáveis para incrementá-la. Mesmo pequenos aumentos de renda e, 
consequentemente, de investimentos mensais produzem grandes resultados em 
longo prazo. Algumas alternativas para ampliação de renda são: venda de 
cosméticos ou produtos por catálogo, criação de sites de internet e prestação de 
consultoria ou serviços especializados. 
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O segundo passo para tornar-se independente financeiramente consiste em 
controlar as despesas, o que exige especial disciplina para não se deixar levar pelas 
muitas tentações de consumo. Além da força de vontade, para um bom controle você 
deve anotar todas as despesas incorridas e, assim, ter a real dimensão de tudo o que 
foi gasto; evitar parcelamentos, em especial os que embutem juros etc. Alguns itens 
que, muitas vezes, parecem irrelevantes como despesas podem significar, em seu 
conjunto, gastos significativos, por isso é importante mantê-los sob controle. É o 
caso, por exemplo, das tarifas bancárias e dos planos de telefonia celular (pré ou pós-
pagos). 
O terceiro passo consiste em fazer orçamento mensal de sua renda e seus 
gastos. Essa recomendação, ainda que pareça trabalhosa e desnecessária, é de 
fundamental importância, pois permite visualizar tudo o que ocorreu na vida 
financeira naquele mês, bem como quanto foi o superávit (a sobra) ou o déficit (a 
falta) de dinheiro. Sugere-se anotar todas as despesas diariamente e transferi-las 
para uma planilha ou mesmo um caderno, somando-as no fim de cada mês (existem 
modelos de tabelas diversas para auxiliar na tarefa). 
Criado o superávit para aplicação, que é consequência dos passos anteriores, o 
quarto passo consiste em investir tal superávit no mercado financeiro a fim de 
conseguir receber juros que possibilitarão atingir o objetivo da independência 
financeira. As principais recomendações para investir são: compreender o produto 
financeiro de forma detalhada, em especial seu risco e sua possibilidade de ganhos; 
ser conservador com a maior parte dos seus recursos; e entender quanto tempo o seu 
dinheiro pode ficar retido, pois para cada prazo há um investimento mais adequado. 
As principais modalidades de investimentos disponíveis no Brasil são: 
Certificado de Depósito Bancário (CDB); Caderneta de Poupança; Ações em Bolsa de 
Valores; Fundos de Investimento e suas principais modalidades; além dos Títulos 
Públicos emitidos pelo Governo. 
O quinto passo da independência financeira consiste em acompanhar a 
evolução do seu patrimônio para garantir que suas metas estejam sendo atingidas. 
O ideal é rever periodicamente se as metas de superávit foram cumpridas e 
certificar-se de que os juros recebidos no período foram superiores à inflação, 
obtendo juros reais positivos. Caso a rentabilidade da aplicação esteja 
permanentemente abaixo da inflação, é preciso reverter essa aplicação para outra 
mais rentável, para que se garanta o crescimento real do patrimônio. 
Enfim, conquistar a independência financeira é possível para qualquer pessoa, 
porém exige comprometimento, disciplina e dedicação, sendo este o motivo que leva 
tantas pessoas a falharem. O esforço proposto nesse processo de cinco passos, se 
seguidos de forma rigorosa e metódica, leva a este objetivo e a todos os seus 
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benefícios, garantindo um futuro tranquilo à família e valendo a pena no final das 
contas. 
 
Ações: são investimentos de renda variável, e seus proprietários obtêm retorno de 
duas formas: pelo recebimento de dividendos (equivalentes à distribuição de lucros) 
e por ganhos de capital, quando as ações aumentam de valor. São recomendadas para 
investidores que podem esperar retornos em longo prazo e que conhecem este 
mercado. Investir em ações de uma determinada empresa é como se você passasse a 
ser “dono” de uma parte dela (correspondente ao número de ações que possui) e seu 
rendimento depende do desempenhoda empresa da qual se possuem ações. Se a 
empresa tem lucro, o acionista (quem comprou ações) terá renda correspondente; se 
a empresa tiver prejuízo, o acionista terá que assumir o prejuízo proporcional ao 
volume de ações que possui. É, portanto, um investimento que envolve risco. 
Caderneta de Poupança: é um instrumento tradicional de renda fixa e, atualmente, 
sua rentabilidade é um misto entre taxa prefixada e taxa pós- fixada: TR + 0,5% a.m. 
Os juros de 0,5% a.m. são fixos e a taxa referencial (TR) é uma média de 
rentabilidades de CDBs ajustadas pelo governo. 
Certificado de Depósito Bancário: é emitido por uma instituição financeira, em troca 
de um depósito a prazo, ou seja, um depósito que só pode ser resgatado após 
determinado período. É um instrumento de renda fixa que pode ser emitido tanto 
com taxa de juros já fixa no início da aplicação (prefixada) ou com uma taxa ligada a 
um indicador da economia (pós-fixada). 
Déficit: ocorre quando a arrecadação é menor do que se estima gastar. 
Despesas: referem-se à soma dos gastos gerados em um determinado período. 
Fundos de Investimento: são “condomínios” de investidores que se unem para obter 
melhores condições de negociação. Esses fundos são administrados por gerentes 
exclusivos e, apesar de serem muitas vezes ligados a bancos, possuem CNPJ e regras 
próprias. A sua rentabilidade é calculada pelo administrador e repartida entre os 
investidores. Podem ser: conservadores, quando investem apenas em renda fixa, 
como CDBs, debêntures, títulos públicos; ou agressivos, quando investem em um 
misto de renda fixa e variável, como ações e moeda estrangeira. 
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Independência financeira: pode ser definida como o patrimônio pessoal que gera 
renda suficiente para a pessoa sobreviver pelo resto de sua vida sem precisar mais 
trabalhar. 
Orçamento mensal: é um controle que permite acompanhar tudo o que ocorreu com 
sua vida financeira naquele mês/período (rendas, despesas e valores possíveis para 
aplicação financeira). 
Renda familiar: composta com o somatório dos salários das pessoas que trabalham 
numa mesma família e devem ser diferenciadas entre renda bruta, o valor completo 
do salário antes de efetuarem-se os descontos de impostos legais (Previdência Social 
e Imposto de Renda), e a renda líquida, ou seja, o valor de pagamento realmente 
disponível para uso, depois de calculados os descontos. 
Superávit: ocorre quando a arrecadação financeira (receita) é maior do que as 
despesas estimadas. 
Títulos Públicos: são emitidos pelo Governo com o objetivo de financiar a dívida 
pública. Esses fundos podem ser prefixados ou pós-fixados, podendo ser comprados 
por fundos de investimentos, empresas ou mesmo pessoas físicas. 
 
 
 
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