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GINEAD
Comportamento 
e Personalidade
Unidade 1
GINEAD
METODOLOGIA DO TRABALHO 
CIENTÍFICO
Unidade 1 - Ciência e conhecimento 
científi co
Unidade 1
Ciência e conhecimento 
científi co
 Unidade 1
 Ciência e conhecimento 
científi co
Todos os direitos reservados.
Prezado(a) aluno(a), este material de estudo é para seu uso pessoal, sendo 
vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, venda, 
compartilhamento e distribuição.
3
GINEAD
Habilidades
• 	Compreender	a	importância	da	produção	científica	para	a	ciência.
Descritores de desempenho
• Conhecer	conceito,	classificação	e	divisão	da	ciência.
• Identificar	os	diferentes	tipos	de	conhecimento.
• Compreender as relações entre cada um desses modelos de conhe-
cimento	e	a	produção	científica.
4
GINEAD
Apresentação da unidade 
O	objetivo	desta	unidade	é	familiarizá-lo	com	os	diversos	tipos	de	conhecimentos	que	
circulam	na	sociedade.	Os	conhecimentos,	por	apresentarem	diferentes	naturezas,	não	
podem	ser	classificados	em	melhores	ou	piores,	o	que	existe	é	uma	adequação	para	
o meio	em	que	eles	circulam.	Você	não	pode	utilizar	uma	linguagem	informal,	ou	seja,
aquela	que	você	utiliza	em	um	ambiente	descontraído,	para	apresentar	um	trabalho
científico,	pois	na	Academia	o	interlocutor	é	outro,	e	é	onde	circula	o	conhecimento
social.
Você	deve	estar	se	perguntando:	como	saber	utilizar	as	linguagens	de	cada	meio	de	
circulação	social?	É	justamente	sobre	isso	que	vamos	tratar.	Veremos	os	diversos	tipos	
de	conhecimentos	que	a	humanidade	acumulou	e	suas	características.
1.1 Conceito de ciência
Inicialmente,	 vamos	 contextualizar	 o	 cenário	 em	 que	 os	 procedimentos	 científicos	
nasceram.	Podemos	remontar	as	origens	do	pensamento	científico	até	a	Grécia	Antiga,	
no	 entanto,	 a	 ciência,	 tal	 como	a	 entendemos	hoje,	 só	 vai	 adquirir	 seus	 contornos	
durante	o	Renascimento.	Mas,	a	ciência	renascentista	era	uma	ciência	voltada	para	os	
fatos	naturais,	assim,	articular	ciência	com	sociedade	é	algo	bem	recente.	Até	o	século	
XIX,	a	Filosofia	era	a	disciplina	que	buscava	entender	as	questões	naturais,	sociais	e	
humanas,	mas	ela	não	conseguia,	por	si	só,	explicar	alguns	problemas	como	miséria,	
desigualdade	social,	conflitos	de	classe	etc.	
Os	pesquisadores	dessa	época	não	possuíam	instrumentais	metodológicos	para	abordar	
tais	assuntos	cientificamente.	Cabe	destacar	que	a	evolução	humana	teve	significativa	
contribuição	do	método	construído	pelos	pensadores	desde	o	século	XV,	passando	por	
René	Descartes,	Francis	Bacon	e	Galileu	Galilei,	buscando	o	conhecimento	das	ciências	
naturais,	 até	 o	 século	 XIX	 com	 Comte	 e	 Durkheim.	 Esses	 renomados	 pensadores	
dedicaram	suas	vidas	a	explicar	as	aspirações	sociais	humanas	por	meio	de	métodos	
das	ciências	naturais	para	as	sociais.
Feita	essa	contextualização,	seguimos	nossos	estudos	com	o	seguinte	questionamento	
de	Labort	(1988,	p.	23):	"o	que	é	ciência?”.	Ele	mesmo	fornece	a	resposta	refletindo	
no	sentido	de	que,	quando	o	homem	do	paleolítico	encontrou	um	mamute,	percebeu	
imediatamente	que	não	podia	enfrentá-lo.	Fugiu	correndo	e,	na	incoerência	aterrorizada	
da	corrida,	caiu	e	feriu	o	joelho	em	um	sílex.	Compreendeu	que	o	sílex	era	mais	duro	do	
que	o	joelho.	Ora,	o	homem	é	o	único	animal	que	reuniu	essas	diversas	experiências	para	
formular	uma	hipótese	de	trabalho,	uma	hipótese	que	verificará	experimentalmente.	
Essa	foi,	sem	dúvida,	uma	atividade	científica.	
5
GINEAD
Naturalmente,	esse	fato	que	o	autor	reporta	como	“ciência”	não	é	exatamente	essa	
ciência	sobre	a	qual	nos	referimos	hoje.	
Atenção
Ciência	é	o	conjunto	de	teorias	que	tendem	a	explicar	
uma determinada realidade e cujas conclusões 
podem	ser	repetidas.
Assim,	as	disciplinas	de	Sociologia,	História,	Geografia	etc.	podem	ser	entendidas	como	
ciência	porque	abrigam	uma	série	de	teorias	que	se	propõem	a	explicar	determinada	
realidade,	seguindo	dada	metodologia	e	cujas	conclusões	podem	ser	generalizadas.	A	
Metodologia	Científica	insere-se	nesse	contexto:	também	é	uma	ciência,	não	por	possuir	
em	seu	 título	a	palavra	 “científica”,	mas	porque	engloba	várias	 teorias	e	possui	um	
sistema	próprio	de	proceder	(metodologia),	cujas	conclusões	podem	ser	generalizadas	
e	aplicadas	em	outras	ciências	e,	também,	em	sua	vida.
Figura 1.1: Metodologia Científica
Fonte: Plataforma Deduca (2018).
Evidentemente	que	o	homem	paleolítico	não	tinha	consciência	do	que	estava	fazendo:	
ele	 realizava	 suas	 ações	 seguindo	 seus	 instintos	 para	 sobreviver.	 No	 entanto,	 no	
momento	em	que	age	e	começa	a	pensar	no	“porquê”	faz	algo,	esse	homem	ancestral	
passa	a	elaborar	teorias:	passa,	portanto,	a	construir	ciência.	
6
GINEAD
Figura 1.2: O salto do conhecimento
 
Fonte: Plataforma Deduca (2018).
Reflita
Teoria	é	toda	lei,	valor,	fundamento	e	condicionantes	
que	 um	 pesquisador	 elabora	 para	 explicar	 um	
fenômeno	em	particular.
É	por	meio	dessa	e	de	outras	regras,	capazes	de	explicar	determinado	fenômeno	social	
ou	natural,	que	se	constitui	uma	ciência.	Então,	podemos	entender	que	a	teoria	é	um	
tipo	de	engrenagem	capaz	de	articular	relações	do	cotidiano	abstratamente,	ou	seja,	é	
a	teoria	que	retira	da	realidade	o	objeto	e	o	transforma	em	representação.
As	ciências	podem	ser	divididas	por	áreas,	é	o	que	veremos	a	seguir.
1.2 Classificação e divisão de ciência
Segundo	Mattar	 (2014),	as	ciências	são	classificadas,	pelo	menos,	a	partir	de	seus	
aspectos	básicos	e	nos	seus	métodos	científicos,	porém,	esta	não	é	uma	atividade	
simples.
Grosso	modo,	 as	 ciências	 podem	 ser	 divididas	 em	 exatas,	 biológicas	 e	 humanas.	
Vejamos	algumas	características	de	cada	uma.
• Ciências exatas:	são	todas	aquelas	que	têm	a	Matemática	como	funda-
mento.	Assim,	a	Matemática,	a	Física,	a	Astronomia,	as	ciências	da	compu-
tação	e	as	engenharias	podem	ser	classificadas	como	exatas.
7
GINEAD
• Ciências biológicas:	são	aquelas	que	têm	como	base	o	estudo	dos	seres	
vivos	em	seus	aspectos	biológicos.	São	exemplos	de	biológicas	a	Medici-
na,	a	Odontologia,	a	Educação	Física,	a	Agronomia,	a	Fisioterapia	e	a	Fo-
noaudiologia.
• Ciências humanas:	desenvolvem,	em	seus	estudos,	um	ótica	sociológica	
do	ser	humano.	A	Filosofia,	a	Sociologia,	as	Letras,	a	Pedagogia,	a	Admi-
nistração,	a	Contabilidade	e	o	Direito	são	exemplos	de	cursos	na	área	de	
ciências	humanas.
Vejamos,	a	seguir,	um	pouco	mais	sobre	o	conceito	de	conhecimento.
1.3 Considerações sobre o conhecimento
Você	já	parou	para	tentar	definir	o	que	é	conhecimento?	Pode	até	pensar	que	é	simples	
e	 estar	dizendo	para	si	mesmo	que	conhecimento	é	 tudo	aquilo	que	alguém	sabe.	
Entretanto,	definir	o	que	é	conhecimento	é	uma	tarefa	muito	complexa.	
Primeiramente,	 pode-se	 dizer	 que	 o	 conhecimento	 transita	 por	 diferentes	 áreas	 e	
espaços	de	aprendizagem,	sendo	que:
Conhecer é atividade especificamente humana. Ultrapassa o mero 'dar-se conta de', e sig-
nifica a apreensão, a interpretação. Conhecer supõe a presença de sujeitos; um objeto que 
suscita sua atenção compreensiva; o uso de instrumentos de apreensão; um trabalho de 
debruçar-se sobre. Como fruto desse trabalho, ao conhecer, cria-se uma representação do 
conhecido - que já não é mais o objeto, mas uma construção do sujeito. O conhecimento 
produz, assim, modelos de apreensão - que por sua vez vão instruir conhecimentos futu-
ros. (FRANÇA et al., 2011, p. 140).
Em	segundo	lugar,	é	importante	entender	que	o	conhecimento	não	é,	e	nem	pode	ser,	
somente	individual.	Diz-se	isso	porque	ninguém	sabe	tudo	sobre	determinado	assunto.	
Cada	um	sabe	um	pouco	sobre	algo,	e	esse	pouco	individual	se	junta	para	formar	um	
conhecimento	ainda	maior.
O	conhecimento	que	a	 sociedade	 tem	hoje	dos	diversos	setores	que	a	 formam	 foi	
algo	construído	com	o	tempo.	Lembre-se	de	que	nosso	antepassado	pré-histórico	foi	
desenvolvendo	as	tecnologias	aos	poucos,	pois,	no	início,	nem	o	fogo	ele	sabia	acender.	
Este	foi	um	dos	primeiros	conhecimentos	fundamentais	para	o	desenvolvimento	da	
humanidade.
Nessecontexto,	hoje,	a	humanidade	domina	uma	gama	tão	grande	de	conhecimento	
que	estes	foram	sendo	divididos	em	setores.	Veja	que	o	conhecimento	de	um	padre	ou	
de	um	pastor	é	totalmente	diferente	do	conhecimento	de	um	médico.	Para	curar	uma	
8
GINEAD
doença,	por	exemplo,	o	médico	vai	pedir	exames,	receitar	uma	medicação,	já	o	padre	
ou	o	pastor	pode	realizar	uma	oração	em	benefício	da	cura	do	doente.	Qual	deles	é	o	
melhor	conhecimento?	Nenhum,	pois	não	há	juízo	de	valor	para	isso.	Nos	dois	casos,	
pressupõe-se	que	 tanto	o	médico	quanto	o	pastor	ou	o	padre	sejam	estudiosos	de	
suas	áreas	de	conhecimento.	O	diferencial	entre	uma	área	e	outra	é	a	linguagem	e	a	
metodologia	aplicadas	por	quem	constrói	o	conhecimento.	Assim,	quando	o	estudioso	
vai	a	fundo	em	seus	estudos,	ele	pode	ser	considerado	um	pesquisador.
Figura 1.3: Pesquisador
Fonte: Plataforma Deduca (2018).
Mas	o	que	faz	o	pesquisador?
Se	você	respondeu	“pesquisa”,	tem	toda	a	razão,	porém,	agora	cabe	outra	pergunta:	
como	e	o	que	se	pesquisa?	Perceba,	portanto,	que	para	esta	disciplina	o	mais	importante	
são as perguntas	que	fazemos	para	desvendar	determinados	mistérios.	Isto	porque	
esses	questionamentos	constituem	a	base	das	atividades	do	pesquisador	e	percorrerão	
toda	a	sua	linha	de	investigação.	A	isto	chamamos	de	Método, e às suas respostas 
chamamos de Conhecimento Científico.
Além	disso,	esse	conhecimento	produzido,	a	partir	das	respostas	alcançadas	pelas	
perguntas,	conforme	observam	França	et	al.	(2011),	surge	para	o	pesquisador	como	
representações	da	realidade.	É	um	conhecimento	construído	sobre	um	conhecimento	
anterior,	 ampliando	 os	 horizontes	 dos	 saberes	 e	 produzindo	 novas	 perguntas	 que	
culminarão	em	novos	conhecimentos.	
Diante	desse	contexto,	observe	que	a	construção	do	conhecimento,	seja	para	entender	
a	regra	de	um	jogo	desportivo	ou	uma	complexa	organização	social,	ocorre	a	partir	da	
inquietude,	curiosidade	e	proatividade	de	quem	investiga.	
Curiosidade
Você	 sabia	 que	 o	 conhecimento	 é	 resultado	 das	
dúvidas	daquele	que	estuda	determinado	assunto?	
9
GINEAD
Sendo	assim,	o	conhecimento	aparece	como:
[...] a abertura para o mundo, a cristalização (ou enquadramento) do mundo. Conhecer 
significa voltar-se para a realidade, deixar falar o nosso objeto; mas conhecer significa 
também apreender o mundo através de esquemas já conhecidos, identificar no novo a 
permanência de algo já existente ou reconhecível. O predomínio de uma ou outra dessas 
tendências tem efeitos negativos, e é através de seu equilíbrio que se pode alcançar o co-
nhecimento ao mesmo tempo atento ao novo e enriquecido pelas experiências cognitivas 
anteriores. (FRANÇA et al., 2011, p. 43).
Perceba,	portanto,	que	em	todos	os	tempos	históricos	a	humanidade	sempre	construiu	
conhecimento,	seja	de	uma	forma	ou	de	outra,	como	colocam	Bastos	e	Keller	(2000,	p.	
54):
A história humana é a história das lutas pelo conhecimento da natureza para interpretá-la 
e para dominá-la. Cada geração recebe um mundo interpretado por gerações anteriores. 
Esta história está constituída por interpretações místicas, proféticas, filosóficas, cientí-
ficas, enfim, por ideologias. Cada indivíduo que vem ao mundo já o encontra pensado, 
pronto: regras morais estabelecidas, sociedade organizada, religiões estruturadas, leis co-
dificadas, classificações preparadas. No entanto, tal estruturação do mundo não justifica 
a alguém se sentir dispensado de repensar este mundo, porque caso contrário tem-se o 
lugar comum, a mediocridade e, o que é pior, a alienação.
Cervo	e	Bervian	(2010)	lembram	que,	por	meio	do	conhecimento,	o	homem	entra	em	
várias	áreas	da	realidade,	porém,	é	preciso	ressaltar	que	a	própria	realidade	apresenta	
natureza	diferenciada.	Por	isso,	o	conhecimento	humano	foi	classificado	em	níveis,	ou	
tipos.	São	eles:	o	senso	comum,	o	conhecimento	teológico,	o	conhecimento	artístico,	
o	conhecimento	filosófico	e	o	conhecimento	científico.	Se	você	se	tornar	um	estudioso	
da	área	e	for	aprofundar	seus	conhecimentos	para	além	do	que	for	apresentado	aqui,	
verá	que	pode	haver	modificações	na	classificação	dos	níveis	de	conhecimento.	Mattar	
(2014)	comenta	que	a	divisão	tradicional	dos	níveis	de	conhecimento	mostra-se	a	partir	
de	um	exame	mais	apurado	e	muito	frágil,	pois	o	conhecimento	artistístico	também	
pode	ser	um	nível	de	conhecimento,	ao	passo	que	o	conhecimento	mitológico	pode	ser	
agregado	ao	conhecimento	teológico.	Neste	material,	adotamos	a	abordagem	proposta	
por	Mezzaroba	e	Monteiro	(2017),	Cervo	e	Bervian	(2010)	e	Lakatos	e	Marconi	(2009),	
que	não	apresentam	o	conhecimento	artístico,	mas	o	conhecimento	mitológico.
10
GINEAD
Figura 1.4: A arte como conhecimento
Fonte: Plataforma Deduca (2018).
Veja,	a	seguir,	os	tipos	de	conhecimento	e	suas	características.
1.3.1 O senso comum
O	senso	comum	é	um	 tipo	de	conhecimento	que	 recebe	vários	nomes,	como:	bom	
senso, conhecimento popular, conhecimento empírico, conhecimento espontâneo e 
conhecimento	vulgar.
Você	já	deve	ter	ouvido	coisas	do	tipo:	não	passe	debaixo	da	escada	porque	dá	azar;	
mulher	que	teve	filho	só	lava	o	cabelo	depois	do	resguardo.	Enfim,	você	pode	ter	ouvido	
essas	coisas	e	muito	mais,	mas	já	leu	algum	estudo	científico	comprovando	que	passar	
por	debaixo	da	escada	dá	azar?	Ou	que	lavar	o	cabelo	depois	de	ter	um	bebê	pode	levar	
a	mãe	à	morte?	Certamente	não,	pois	esses	conhecimentos	não	 têm	 fundamentos	
científicos,	são	coisas	que	as	pessoas	falam.	Porém	fique	atento,	pois,	muitas	vezes,	o	
senso	comum	pode	estar	certo.	Certamente,	durante	sua	infância,	alguém	avisou	você	
para	não	colocar	o	dedo	na	tomada	elétrica,	pois	esta	dá	choque.	É	muito	provável	que	
tenha	sido	alertado	sobre	isso,	pois	alguém	já	teve	a	experiência	de	levar	um	choque	
quando	colocou	o	dedo	ou	um	objeto	na	tomada.	Daí	vem	o	nome	empirismo.
Mezzaroba	e	Monteiro	(2017)	lembram	que	o	senso	comum	é	resultado	de	informações	
trocadas	entre	as	pessoas	com	o	passar	do	tempo;	são	conhecimentos	que	passam	
por	gerações,	sendo	adaptados	e	assimilados	pela	cultura	popular.	Esse	conhecimento	
é	acessível	a	qualquer	pessoa,	pois	o	indivíduo	não	precisa	ser	especialista	no	assunto	
para	repassar	esse	tipo	de	conhecimento.
11
GINEAD
No	 entanto,	 a	 fragilidade	 desse	 tipo	 de	 conhecimento	 consiste	 no	 fato	 de	 ele	 ser	
destituído	de	teor	crítico.	Simplesmente	é	aceito	do	jeito	que	é	enunciado.	Lembre-se	
de	que	o	conhecimento	desse	tipo	pode	gerar	preconceitos	ou	ser	transformado	em	
verdades	absolutas.
Essa	forma	de	construção	do	conhecimento	não	é	científica,	não	é	filosófica,	e	tem	a	
particularidade	de,	muitas	vezes,	estar	isenta	de	argumentações.	O	senso	comum	atende	
às	necessidades	imediatas	da	sociedade,	e	todos	nós	possuímos	conhecimentos	de	
senso	comum.	Quais	são	os	seus?	
É	importante	destacar	que	os	conhecimentos	de	senso	comum	são	usados,	também,	
para	resolver	problemas	do	cotidiano.	Contudo,	trata-se	de	um	conhecimento	limitado,	
posto	que	"[...]	não	é	sistemático,	nem	eficiente,	e	não	permite	identificar	conhecimentos	
complexos	ou	relações	abstratas"	(GRESSLER,	2003,	p.	27).	
Para	Lakatos	e	Marconi	(2009,	p.	18,	grifo	nosso)	o	senso	comum	"[...]	não	se	distingue	do	
conhecimento	científico	nem	pela	veracidade,	nem	pela	natureza	do	objeto	conhecido:	
o	que	os	diferencia	é	a	forma, o modo ou o método	e	os	instrumentos	do	'conhecer’".	
Todavia,	recebe	pejorativamente	a	denominação	de	conhecimento	vulgar	ou	popular.
Para	Petrin	(2014),	senso	comum	é:
[...] aquele tipo de conhecimento que se estende a todos os indivíduos e vem, inclusive, 
sem que percebamos, como uma herança genética de geração em geração. Isso é usa-
do diariamente mesmo que a gente não se dê conta, em atividades comuns como por 
exemplo o uso das ervas para confecção de chás e cura de doenças. Nós simplesmente 
confiamos, mesmo sem nos perguntar porque funcionam, apenas acreditando em tudo 
que ouvimos a respeito, principalmente dos mais velhos. (PETRIN, 2014, s.p.). 
O	senso	comum	também	é	capazde	produzir	aquilo	que	as	ciências	chamam	de	dogmas.	
Mezzaroba	e	Monteiro	(2017)	definem	dogmas	como	algo	que	se	aceita	como	verdade,	
sem	a	presença	de	questionamentos,	e	trazem	como	exemplo	de	dogma	as	ações	dos	
terroristas	islâmicos,	que	carregam	bombas	e	sacrificam	sua	vida	para	matar	pessoas	
que	não	aderem	à	sua	religião.	
Portanto,	o	modo	de	se	combater	o	dogmatismo	é	a	atitude	crítica.	Conversar,	debater,	
pesquisar	sobre	ideologias	e	crenças	é	um	modo	salutar	de	combater	as	intolerâncias	
que	o	dogma	pode	acarretar.
12
GINEAD
Figura 1.5: Racismo como dogma
Fonte: Plataforma Deduca (2018).
Vejamos	agora	outro	nível	de	conhecimento:	o	mitológico.
1.3.2 Conhecimento mitológico
O	conhecimento	mitológico	também	é	conhecido	como	conhecimento	mítico,	e	está	
relacionado	com	a	palavra	mito.	
Certamente,	 você	 já	 deve	 ter	 ouvido	 algum	mito.	 As	 civilizações	 antigas,	 como	 os	
egípcios,	os	gregos	e	os	romanos,	utilizavam	muito	esse	recurso.	Mesmo	os	indígenas	
têm	essa	cultura	dos	mitos.	Mezzaroba	e	Monteiro	(2017)	lembram	que	o	conhecimento	
mítico	desempenhava	na	Antiguidade	o	mesmo	papel	 da	 ciência,	 da	Teologia	 e	 da	
Filosofia,	até	que	essas	áreas	se	estruturaram	e	se	tornaram	campos	de	estudo.
Um	exemplo	de	mito	é	a	explicação	do	nascimento	do	sol.	Acreditavam	os	romanos	
que,	todo	dia,	o	deus	Apolo	atravessava	o	céu	com	o	sol	em	sua	carruagem.	Nos	dias	
nublados	ou	chuvosos,	Apolo	estava	ocupado	 fazendo	outras	coisas,	como	 relatou	
Pousadoux	(1998).
Veja	o	que	Mezzaroba	e	Monteiro	(2017,	p.	27)	falam	sobre	o	conhecimento	mitológico:
Você, com certeza, já pôde perceber que o conhecimento mítico é um modo lúdico, ingê-
nuo, fantasioso, anterior a toda reflexão, e não crítico de buscar explicações para fatos 
desconhecidos pelo homem. Isso é assim porque o mito se apresenta como uma verdade 
instituída, que dispensa a apresentação de provas para ser aceito.
13
GINEAD
O	conhecimento	mitológico	aproxima-se	muito	do	conhecimento	teológico,	que	será	
visto	na	sequência.	Além	disso,	alguns	autores	não	os	separam,	pois	tratam	os	mitos	e	
religiões	como	se	tivessem	a	mesma	origem.		
O	mito	 também	 está	 relacionado	 com	 os	 personagens	 de	 histórias,	 que	 salvam	 a	
humanidade	de	algum	mal.	Mezzaroba	e	Monteiro	(2017)	alertam	que	um	mito	pode	
ser	criado.	Veja,	por	exemplo,	o	que	Hitler	significou	para	a	história	da	Alemanha:	o	
“salvador”	daquela	pátria.	Quem	estudou	o	mínimo	de	História	sabe	o	que	essa	figura	
causou	de	males	para	a	Europa	na	Segunda	Guerra	Mundial.	Por	esse	motivo,	é	preciso	
estar	atento,	mesmo	hoje	em	dia,	para	que	os	mitos	criados	pela	mídia	não	confundam	
nosso	senso	crítico.
Perceba	também	a	distância	que	existe	entre	o	conhecimento	mítico	e	o	conhecimento	
científico,	afinal,	o	segundo	é	racional	e	trabalha	com	aquilo	que	pode	ser	experimentado,	
discutido	e	comprovado.
Vamos	 dar	 sequência	 ao	 nosso	 estudo	 sobre	 os	 níveis	 do	 conhecimento,	 agora	
enfatizando	o	conhecimento	teológico.
1.3.3 Conhecimento teológico
Esse	tipo	de	conhecimento	tem	como	fundamento	a	religião	e	a	fé.	O	princípio	que	
orienta	esse	conhecimento	é	o	de	que	não	é	necessário	ver	para	crer.	Mezzaroba	e	
Monteiro	(2017)	lembram	que	esse	conhecimento	pressupõe	a	existência	de	forças	que	
estão	além	da	capacidade	de	explicação	do	homem,	são	instâncias	divinas	e	criadoras	
de	tudo	o	que	existe.	O	conhecimento	religioso	ou	teológico	parte	do	princípio	de	que	
as	verdades	tratadas	são	infalíveis	e	indiscutíveis,	por	consistirem	em	revelações	da	
divindade,	do	sobrenatural.
Ademais,	o	conhecimento	 religioso	apoia-se	em	doutrinas	que	contêm	proposições	
sagradas	e	pode	ser	visto	como:
• valorativo:	atribui	o	conceito	de	certo	e	de	errado;
• inspiracional:	dadas	pela	divindade,	e,	por	esse	motivo,	tais	verdades	são	
consideradas	indiscutíveis;
• infalível e exato:	por	ter	origem	divina;
• não verificado:	não	pode	ser	comprovado	e	depende	da	aceitação	de	uma	
atitude	de	fé	perante	um	conhecimento	revelado.Vejamos,	na	sequência,	
uma	explicação	para	o	conhecimento	filosófico.
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GINEAD
1.3.4 Conhecimento filosófico
Mattar	(2014)	argumenta	que	um	dos	grandes	patrimônios	da	Filosofia	é	a	sua	própria	
história,	que	teve	início	na	Grécia	Antiga.	De	acordo	com	o	autor,	é	a	partir	da	Filosofia	
que	nasce	a	própria	ciência,	logo,	os	dois	níveis	de	conhecimento	(filosófico	e	científico)	
relacionam-se	pelo	rigor,	que	se	traduz	pela	presença	do	método	e	pela	busca	da	verdade.	
Entretanto,	a	Filosofia	encontra-se	sempre	à	procura	do	que	é	mais	geral,	interessando-
se	pela	formulação	de	uma	concepção	unificada	e	unificante	do	universo.	Para	tanto,	
procura	responder	às	grandes	indagações	do	espírito	humano,	buscando	até	leis	mais	
universais	que	englobem	e	harmonizem	as	conclusões	da	ciência.
O	conhecimento	filosófico	pode	ser	caracterizado	como:
• valorativo:	seu	ponto	de	partida	consiste	em	hipóteses	filosóficas	que	ba-
seiam-se	na	experiência,	e	não	na	experimentação;
• não verificável:	os	enunciados	das	hipóteses	filosóficas	não	podem	ser	
confirmados	nem	refutados,	eles	são	longamente	discutidos;
• racional:	consiste	em	um	conjunto	de	enunciados	logicamente	correlacio-
nados;
• sistemático:	suas	hipóteses	e	enunciados	visam	a	uma	representação	coe-
rente	da	realidade	estudada,	em	uma	tentativa	de	compreendê-la	em	sua	
totalidade;
• infalível e exato:	suas	hipóteses	e	postulados	não	são	submetidos	a	expe-
rimentações.
Para	 Cervo	 e	 Bervian	 (2010),	 a	 principal	 tarefa	 da	 Filosofia	 é	 a	 reflexão	 sobre	 os	
fatos	e	problemas	que	cercam	o	ser	humano,	sempre	na	tentativa	de	compreender,	
problematizar,	porém,	com	a	intenção	de	resolvê-los.
Na	 sequência,	 vamos	 estudar	 outro	 tipo	 de	 conhecimento	 muito	 importante	 para	
estudantes	de	todos	os	níveis	de	ensino.
1.3.5 Conhecimento científico
Talvez	os	maiores	pontos	de	convergência	entre	o	conhecimento	filosófico	e	o	científico	
é	a	presença	do	método	e	a	racionalidade,	fato	que	a	ciência	herdou	da	Filosofia,	visto	
que	a	primeira	é	posterior	à	segunda.		
Mezzaroba	e	Monteiro	(2017,	p.	42)	descrevem	que:
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O conhecimento científico propriamente dito é uma conquista tardia da humanidade. Foi 
entre os séculos XVI e XVII, com a revolução científica deflagrada por Copérnico, Bacon, 
Galileu, Descartes e outros pensadores, que a Ciência conquistou campo próprio de inves-
tigação e de reflexão. Daquele momento em diante, ela passou a utilizar métodos próprios 
de pesquisa, separando-se, então, definitivamente do conhecimento filosófico.
O	desenvolvimento	da	ciência	a	partir	do	século	XVI	foi	tão	expressivo	que	o	homem	
começou	a	estudar	e	entender	profundamente	os	objetos,	fatos	e	coisas	existentes	no	
mundo,	de	modo	que	ele	se	tornou	capaz	de	prever	acontecimentos	e	melhorar	a	vida	
da	sociedade	em	diversos	setores,	tais	como	saúde,	transporte	e	educação.
Importante	 também	compreender	 que	 o	 conhecimento	 sobre	 determinado	 assunto	
sempre	 pode	 ser	 revisitado,	 pois	 a	 tecnologia	 permite	 que	 novos	 fatos	 sejam	
descobertos.	 Na	 Biologia,	 por	 exemplo,	 os	 primeiros	 estudos	 sobre	 as	 células	 não	
apontaram	a	existência	de	organelas	celulares.	Com	o	advento	de	microscópios	mais	
modernos,	descobriu-se	a	existência	das	organelas	celulares	e	a	intrincada	arquitetura	
dessas	minúsculas	estruturas.
Podemos	elencar	algumas	características	do	conhecimento	científico:
• factual:	estuda	ocorrências,	fatos	e	tudo	aquilo	que	é	real;
• sistemático:	seu	conjunto	de	saberes	é	organizado	sistematicamente,	for-
mando	um	sistema	de	ideias	(teoria),	e	não	conhecimentos	dispersos	e	
desconexos;
• verificável:	as	hipóteses	que	explicam	os	fenômenos	podem	ou	não	ser	
comprovadas;
• falível:	em	virtude	de	não	ser	definitivo	e	estar	em	constante	redescoberta.
O	 conhecimento	 científico	 é	 largamente	 utilizado	 na	 faculdade,	 pois	 tudo	 que	 é	
apresentado	para	o	estudante	deve	vir	de	fontes	confiáveis.	
O	conhecimento	científico,	portanto,	pauta-se	na	reflexão	crítica	sobre	determinadoobjeto,	e	suas	conclusões	são	resultados	de	um	processo	que	envolve:	exploração	e	
descoberta,	hipóteses	(ideias	explicativas),	análise	pelos	pares	(outros	pesquisadores)	
e	conclusões	(benefícios	e	resultados).	
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Figura 1.6: O ciclo do conhecimento científico
Fonte: Elaborada pelas autoras (2018).
No	item	a	seguir,	veremos	a	relação	do	conhecimento	científico	com	a	vida	acadêmica.
1.4 O conhecimento científico e as produções 
acadêmicas
É	com	o	conhecimento	científico	que	você,	aluno,	vai	lidar	durante	todo	o	seu	percurso	
acadêmico.	 Durante	 o	 seu	 curso	 serão	 apresentadas	 as	 bases	 científicas	 que	
fundamentam	sua	futura	profissão;	também	durante	seus	estudos,	você	será	orientado	
no	sentido	de	compreender	e	aplicar	os	métodos	e	técnicas	de	pesquisa	da	sua	área,	
o	que	culminará	com	a	escrita	de	artigos	ou	do	seu	Trabalho	de	Conclusão	de	Curso.	
Porém,	o	pensamento	científico	vai	acompanhá-lo	durante	toda	a	sua	vida	profissional,	
pois	é	através	do	pensamento	organizado,	direcionado	e	lógico	que	você	vai	resolver	os	
desafios	que	toda	profissão	apresenta.
O	caminho	da	pesquisa	é	extremamente	organizado,	e	a	própria	comunidade	científica	
trata	de	fazer	essa	organização	através	de	normas	e	orientações	para	a	escrita	dos	
trabalhos	 acadêmicos	 e	 consequente	 exposição	 do	 conhecimento	 aprendido	 e	
desenvolvido.	
Findamos,	neste	momento,	o	estudo	da	primeira	unidade.	Vejamos,	na	sequência,	uma	
síntese.
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Síntese
Abordamos,	nesta	unidade,	alguns	conceitos	importantes:
• Estudamos	o	conceito	de	conhecimento.
• Vimos	que	o	conhecimento	que	a	humanidade	acumulou	é	tão	grande	que
foi	dividido	em	áreas.
• Aprendemos	que	o	conhecimento	pode	ser	dividido	em	senso	comum,	mi-
tológico,	religioso,	filosófico	e	científico,	porém,	se	você	pesquisar	mais,
poderá	encontrar	outras	divisões.
• Entendemos	que	na	Academia	também	se	estuda	o	conhecimento	filosófi-
co,	mas	o	científico	é	amplamente	utilizado	nos	cursos	superiores.
Saiba mais
Consulte	 a	 obra	 “O	 que	 é	 ciência,	 afinal?”,	 de	Alan	
Chalmers,	 publicado	 pela	 Editora	 Brasiliense.	 Vale	
a pena ler para entender um pouco mais sobre o 
assunto,	 acesse	 o	 link
https://www.academia.edu/3792173/a_f_chalmers_o_que_e_ciencia_afinal
https://www.academia.edu/3792173/a_f_chalmers_o_que_e_ciencia_afinal
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Referências
BASTOS,	C.;	KELLER,	V.	Aprendendo a aprender:	introdução	à	metodologia	científica.	
Petrópolis:	Vozes,	2000.
CERVO,	A.	L.;	BERVIAN,	P.	A.	Metodologia científica.	6.	ed.	São	Paulo:	Makron	Books	
do	Brasil,	2010.	
FRANÇA,	J.	L.	et	al.	Manual para normalização de publicações técnico-científicas.	8.	
ed.	rev.	e	aum.	Belo	Horizonte:	UFMG,	2011.	
LAKATOS,	E.	M.;	MARCONI,	M.	de	A.	Metodologia do trabalho científico.	7.	ed.	São	
Paulo:	Atlas,	2009.	
MATTAR,	J.	Metodologia científica na era da informática.	3.	ed.	São	Paulo:	Saraiva,	
2014.
MEZZAROBA,	O.;	MONTEIRO,	C.	S.	Manual de metodologia da pesquisa em direito.	
São	Paulo:	Saraiva,	2017.
PETRIN,	N.	Conhecimento científico.	São	Paulo:	Estudo	Prático,	2014.

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