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AULA 9 SIST TRANS FACIDEVRY

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8.1. INTRODUÇÃO 
 O Transporte Dutoviário (ou Transporte Tubular) é 
aquele realizado por meio de Dutovias, ou seja, de 
tubulações. 
 
 O termo “duto” significa tubo e corresponde ao 
local para transportar óleos, gases, minério e 
produtos químicos através da gravidade ou da 
pressão. 
O Transporte Dutoviário é 
aquele realizado por meio de 
Dutovias, ou seja, de 
tubulações. 
 
O termo “duto” significa tubo 
e corresponde ao local para 
transportar óleos, gases, 
minério e produtos químicos 
através da gravidade ou da 
pressão. 
8.1.1. Breve Histórico do Transporte Dutoviário 
 Com o passar do tempo e a descoberta do petróleo, 
este modal passou a transportar também este 
mineral, de grande importância na economia 
mundial, na forma bruta entre os campos de 
extração e as estações processadoras; 
Surgiu entre os povos antigos, 
inicialmente para o suprir o 
abastecimento de água; 
 
Com o passar do tempo e a 
descoberta do petróleo passou 
a transportar também, o 
petróleo na forma bruta entre 
os campos de extração e as 
estações processadoras; 
 Surgiu entre os povos antigos, inicialmente para o 
suprimento do abastecimento de água, em especial na 
adução e distribuição de água à população e na 
captação e deposição de esgotos domiciliares; 
8.1.1. Breve Histórico do Transporte Dutoviário 
 Em 1865, na Pensilvânia (EUA), foi construída a 1ª 
dutovia para petróleo, com Ø 2” e 8 km, de ferro 
fundido; 
 
 Em 1930, teve início o transporte de derivados de 
petróleo entre a refinaria de Bayway (NY) e 
Pittsburgh. 
8.1.1. Breve Histórico do Transporte Dutoviário 
 A participação de dutovias no Brasil, iniciou-se na 
década de 50, evoluiu gradativamente nos anos 60, 
tendo apresentado importante incremento na 
década de 70 e início de 80; 
 
 A década de 70 se caracteriza por importantes 
obras: a construção do Oleoduto São 
Sebastião/Paulínia (226 km), Angra dos Reis/ 
Caxias (125 km), entre outros. 
8.1.1. Breve Histórico do Transporte Dutoviário 
 Nas 2 últimas décadas ganhou o reforço de seu 
emprego no transporte de granéis sólidos, como o 
minério de ferro e o carvão mineral em mistura com 
a água, de modo a formar uma pasta fluida, nos 
chamados minerodutos e carbodutos. 
8.2. CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE 
DUTOVIÁRIO 
 Neste modal, o componente móvel (veículo) é o 
próprio produto transportado, sendo a via (parte 
fixa) constituída pelos dutos; 
 
 Esta modalidade de transporte vem se revelando 
como uma das formas mais econômicas de 
transporte para grandes volumes, especialmente 
quando comparados com os modais rodoviário e 
ferroviário. 
8.2. CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE 
DUTOVIÁRIO 
Vantagens 
 
 Permite que grandes quantidades de produtos 
sejam deslocados de maneira segura, diminuindo o 
tráfego de cargas perigosas por caminhões, trens 
ou por navios e, consequentemente, diminuindo os 
riscos de acidentes ambientais; 
 
 Podem dispensar armazenamento; 
 
 Simplificam carga e descarga; 
8.2. CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE 
DUTOVIÁRIO 
Vantagens 
 
 Diminuem custos de transportes; 
 
 Menor possibilidade de perdas ou roubos; 
 
 Redução do desmatamento; 
 
 Melhoria da qualidade do ar nas grandes cidades; 
 
 Facilidade de implantação, alta confiabilidade, 
baixo consumo de energia e baixos custos 
operacionais; 
8.2. CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE 
DUTOVIÁRIO 
Vantagens 
8.2. CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE 
DUTOVIÁRIO 
Desvantagens 
 
 Necessidade de grande investimento em capital; 
 
 Seu uso só pode ser estendido a certos grupos de 
mercadorias dentro de um mesmo duto, embora 
seja tecnicamente possível separar um produto de 
outro sem que eles se misturem durante o 
transporte, não é aconselhável usar um mesmo 
duto para carregar parafina e depois leite, por 
exemplo; 
8.2. CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE 
DUTOVIÁRIO 
Desvantagens 
 
 Caso haja alguma avaria nos dutos submersos pode causar 
uma grande catástrofe ambiental. 
8.2. CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE 
DUTOVIÁRIO 
Desvantagens 
 
 Número limitado de serviços e capacidade; 
 
 Não é indicado para pequenos volumes e 
distâncias curtas; 
 
 Baixa flexibilidade quanto à rota de distribuição, sua 
posição não é fácil de alterar e por este motivo é 
adequado a produtos que mantenham sua 
demanda restrita a pontos fixos; 
8.2. CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE 
DUTOVIÁRIO 
 Os dutos utilizados para o transporte são de aço 
especial de grande resistência e durabilidade, 
totalmente soldado para evitar vazamentos, sendo 
revestido com uma fita plástica colada para evitar 
corrosão, o que o torna bastante seguro. 
8.2. CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE 
DUTOVIÁRIO 
 Depois de serem enterrados, são colocadas placas 
de concreto 50 centímetros acima dos tubos para 
protegê-los contra acidentes no caso de escavação 
do local. Além disso, é colocada, sobre as placas 
de proteção, uma faixa laranja indicando o 
gasoduto enterrado. 
Sinalização da Faixa de Servidão 
 Na faixa de servidão, toda sinalização é planejada para que 
a comunidade vizinha conheça a localização dos dutos. 
1. Marcos delimitadores: mostram os limites da faixa de servidão; 
 
2. Marcos Quilométricos: marcam a quilometragem do trajeto do duto; 
 
1. Placas de Sinalização: chamam a atenção para a existência de duto 
enterrado, com alertas de segurança e de cruzamento com rodovias e 
ferrovias, linhas de transmissão, travessias de rios, lagos e lagoas. 
Sinalização da Faixa de Servidão 
Restrições de uso das faixas de dutos 
8.2. CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE DUTOVIÁRIO 
Dutovia sendo implantada 
Armazenamento de dutos 
Transporte de dutos 
Instalação de dutovia 
8.2.1 TRANSPORTE DUTOVIÁRIO - GAMAGRAFIA 
 Na construção do gasoduto 
Bolívia-Brasil, utilizou-se a 
gamagrafia para garantir a 
integridade das tubulações. 
 É uma radiografia obtida através 
de raios gama. Por meio deste 
processo, pode-se detectar 
defeitos ou rachaduras no corpo 
das peças; 
8.2.2 TRANSPORTE DUTOVIÁRIO - MEIO AMBIENTE 
 Os projetos dutoviários passaram também a ser 
controlados de forma a trazer o progresso com 
mínimo possível de impacto ao meio ambiente; 
 
 Para isto deve ser desenvolvido um Estudo de 
Impacto Ambiental - EIA e o respectivo Relatório 
de Impacto Ambiental - RIMA a serem submetidos 
à aprovação do órgão estadual competente e do 
IBAMA. 
8.2.2 TRANSPORTE DUTOVIÁRIO - MEIO AMBIENTE 
 Mesmo com tantos cuidados alguns acidentes 
podem causar sérios problemas ao meio ambiente. 
Duto Rompido por Corrosão 
Fonte: CETESB 
8.2.3 TRANSPORTE DUTOVIÁRIO - ACIDENTES 
 Os acidentes nas dutovias estão ligados não somente às 
falhas técnicas, como ruptura nas tubulações ou falhas nos 
mecanismos das válvulas, mas também pela ação de 
agentes externos, como tratores escavando, por exemplo; 
 
 
 Os acidentes que podem ocorrer no modal dutoviário, 
durante sua implantação e operação, são: 
 
• A poluição do solo, águas superficiais e subterrâneas; 
• Incêndios com prejuízo ao meio biótico, morte ou intoxicação 
de animais; 
• Poluição atmosférica e acidentes envolvendo operários. 
ACIDENTES 
Egito 
Nigéria 
Gasoduto da PETROBRÀS, São 
Paulo/SP, 2000. 
Rompimento de gasoduto 
(GLP), Barueri/SP, 2001 
8.2.4 TRANSPORTE DUTOVIÁRIO - BRASIL 
 No Brasil, a participação das dutovias na matriz de 
transportes ainda é pequena, visto que os dutos são 
monopólio da Petrobrás e diferem da realidade 
mundial; 
 
 
 “(...) em qualquer lugar do mundo o transporte dutoviário é o 
modal mais econômico, mas no Brasil ele costuma ser mais 
caro do que a ferrovia”. (RODRIGUES, 2001). 
8.2.4 TRANSPORTE DUTOVIÁRIO - BRASIL 
 A PETROBRÁS, maior empresa estatal brasileira, detinha o 
monopólio para a prospecção, pesquisa e extração do 
petróleo em território brasileiro em terra ou mar; 
 
 Com o fim destemonopólio no ano de 1997, outras empresas 
passaram a participar deste mercado, porém ainda com uma 
pequena faixa de participação, por se tratar de um mercado 
de grandes investimentos; 
 
 
 
8.2.4. TRANSPORTE DUTOVIÁRIO - BRASIL 
 Atualmente, a PETROBRÁS detém a maior parcela do 
mercado de exploração, pesquisa e prospecção do 
petróleo em solo e águas pertencentes ao território 
brasileiro (96,7%) – MME (2007); 
 
Todo o sistema de dutovias da 
empresa é supervisionado e 
controlado pelo Centro 
Nacional de Controle 
Operacional – CNCO, 
localizado no centro da 
cidade do Rio de Janeiro. 
8.2.4. TRANSPORTE DUTOVIÁRIO - BRASIL 
 MALHA DUTOVIÁRIA 
8.2.5, TRANSPORTE DUTOVIÁRIO - BRASIL X EUA 
8.2.6. TRANSPORTE DUTOVIÁRIO - EUROPA 
Mapa dos 
oleodutos e 
gasodutos 
existentes e 
projetados 
na Europa 
Dependendo da substância transportada, os dutos 
(vias de transporte, linhas tubulares feitas de aço 
soldado) são classificados em: 
• Oleodutos: Utilizam-se do 
sistema de bombeamento e são 
destinados para o transporte de 
substâncias derivadas e não 
derivadas do petróleo, por 
exemplo: Petróleo, óleo 
combustível, gasolina, diesel, 
álcool, GLP, querosene e outros. 
Dependendo da substância 
transportada, os dutos são 
classificados em: 
Oleodutos: dutovias 
destinadas para o 
transporte de substâncias 
derivadas e não derivadas 
do petróleo 
• Gasodutos: Destinados para o transporte de gases, 
por exemplo: gás natural e dióxido de carbono; 
Gasoduto Bolívia-Brasil (1997) - O gasoduto possui 3.150 km, sendo 557 km 
em terras bolivianas e 2.593 km em território brasileiro. 
Gasoduto Bolívia-Brasil 
 Tubos de aço carbono de 16 a 32” - 30 milhões de m³ de 
gás/dia e monitoramento 24 h/dia via satélite 
Gasene (Gasoduto da Integração Sudeste Nordeste): o maior gasoduto 
do Brasil, inaugurado no dia 26/03/2010. 
• Minerodutos: Destinados ao transporte de minérios, 
por exemplo: minério de ferro, sal-gema e concentrado 
fosfático. 
 
 Possui um sistema propulsor muito especial, pois é 
capaz de transportar cargas sólidas ou em pó. 
 
 Aproveita a força da gravidade para transportar 
minérios, que são impulsionados por um forte jato de 
água. 
• Minerodutos: 
 Águas Servidas (esgoto): As águas servidas ou esgotos 
produzidos pelo homem devem ser conduzidos por 
canalizações próprias até um destino final adequado; 
 
 Estas canalizações apropriadas são os emissários e 
troncos coletores, que são unidades operacionais 
projetadas para receber e dispor os esgotos da cidade, 
beneficiando toda a sua população. Os esgotos oriundos 
de cada residência ou instalação industrial ou comercial 
fluem através de um sistema de coletores e interceptores 
até as instalações de terra do emissário, onde recebem 
um pré tratamento antes de serem lançados ao mar. 
• Outros: Emissários e Adutoras 
• Outros: Emissários e Adutoras 
Emissário de Maceió 
Fonte: Prefeitura Municipal de Maceió, 2002 
 Água Potável: Após a água ser coletada em 
mananciais ou fontes é conduzida por meio de 
tubulações até estações onde é tratada e depois 
distribuída para a população, também por meio de 
tubulações. 
• Outros: Emissários e Adutoras 
Adutora de água tratada (diâmetro: 1200 mm) 
 Adutoras: Tubulações envolvidas na 
coleta e distribuição de água. 
 Carvão e Resíduos Sólidos: Para o 
transporte deste tipo de carga utiliza-se o 
duto encapsulado que faz uso de uma 
cápsula para transportar a carga por meio 
da tubulação impulsionada por um fluido 
portador, água ou ar. 
• Outros: Resíduos Sólidos 
 Pneumatic Capsule Pipeline (PCP), que usa como 
veículo, cápsulas sobre rodas para transportar a carga 
num duto cheio com ar; 
 
 No Brasil esta tecnologia é empregada em alguns 
hospitais e repartições públicas para o envio de 
correspondências para outros andares do prédio, 
solução eficaz para os problemas de perda ou extravio 
de correspondências remetidas a outras repartições 
por meio de entregadores. 
• Outros: Resíduos Sólidos 
• Resíduos Sólidos - Duto Encapsulado Pneumático 
 Hydraulic Capsule Pipeline (HCP), esta tecnologia 
usa cápsulas sem rodas para transportar cargas em um 
duto cheio com água; 
 
 É mais econômica que a anterior pois usa menos energia; 
 
 Utilizada para transportar grãos e outros produtos agrícolas 
e resíduos sólidos municipais (lixo), sendo que este último 
não necessita das cápsulas, pois é compactado de forma a 
assumir o formato semelhante ao dessas. 
• Outros: Resíduos Sólidos - Duto 
Encapsulado Hidráulico 
• Resíduos Sólidos – Duto Encapsulado Hidráulico 
Cápsula de Resíduos Compactada 
 Coal Log Pipeline (CLP), é um tipo especial em 
que o próprio material a ser transportado é 
compactado em forma de cilindro constituindo a 
cápsula; 
 
 O uso é limitado a carvão e a alguns minerais e 
resíduos sólidos de materiais, que, como o carvão, 
podem ser compactados e formar cilindros 
resistentes à água. 
• Outros: Resíduos Sólidos - Carboduto 
• Resíduos Sólidos – Carboduto 
Cilindros de carvão 
compactados e preparados 
para o transporte 
8.4. SISTEMA DUTOVIÁRIO 
Será dividido em: via, veículo, 
terminal e controle. 
 
 
1. Via 
 
 Formada por tubos, geralmente metálicos, que 
percorrem um traçado pré-definido em projeto. Com 
certa frequência, há a necessidade de interromper 
as vias a fim de realizar bombeamento em alguma 
estação propulsora ou armazenamento em silos. 
2. Veículo: 
 
 O veículo é o próprio produto bombeado. Cada 
partícula impulsiona as que a antecedem, assim 
formando uma corrente contínua, direcionada pela 
tubulação, que é a via. 
3. Terminal: 
 
 Os terminais são pontos estrategicamente construídos, 
segundo normalmente as condições de mercado, 
destinados à armazenagem do produto para que seja 
redistribuído por redes de dutovias menores ou por outros 
modais para o consumo ou exportação ou até mesmo para 
aguardar a demanda de mercado para ser transportado 
posteriormente. 
4. Controle: 
 
 Os equipamentos de controle 
são fundamentais para 
restringir a velocidade 
imprimida pelos mecanismos 
de propulsão. Desta maneira 
evita-se que danos sejam 
causados por alta velocidade, 
que pode ocasionar erosão 
no tubo, ou por baixa 
velocidade, o que acarreta 
em sedimentação do 
produto. 
8.4.1. Aspectos Técnicos 
Entre as características técnicas, operacionais e econômicas do 
transporte por dutos, podem ser mencionadas: 
 
 Facilidade de implantação: o caminhamento de uma 
tubulação é condicionado apenas às possibilidades do 
emprego dos equipamentos especializados no seu 
lançamento, e às facilidades de futuro acesso para sua 
inspeção e manutenção. 
 
 Ao contrário das rodovias e ferrovias onde as rampas 
máximas dificultam bastante a escolha da diretriz, as 
tubulações podem ser lançadas em rampas de até 90º, como 
no caso de gasodutos, tornando o trajeto entre os pontos 
extremos o mais direto possível. 
8.4.1. Aspectos Técnicos 
 Alta confiabilidade: sua operação não conhece o 
entrave de alternâncias diurnas e noturnas, nem 
contingências climáticas e atmosféricas, adaptando-se, 
assim, ao trabalho contínuo e também sua tubulação, 
que em geral é enterrada a uma profundidade mínima 
de 80 cm, torna o transporte por dutos praticamente 
sem riscos. 
 
 Baixo consumo de energia: o transporte por dutos 
necessita de um mínimo de energia em relação à massa 
transportada a ser empregada exclusivamente na 
transferência do produto. 
8.4.1. Aspectos Técnicos 
 Alta especialização: o uso da automação com 
necessidade de uma mão de obra especializada, porém 
reduzida, para sua operação e o emprego de modernas 
tecnologias como o SIG (Sistema de Informações 
Geográficas), que permite a visualização do traçado da 
dutovia ou de pontos da mesma, ou com o GPS que 
fornece informações de posicionamentoem tempo real 
e transmitidas via satélite. 
 
 Baixos custos operacionais: devido ao baixo 
consumo de energia e pela reduzida mão de obra 
utilizada na operação. 
8.4.1. Aspectos Técnicos 
 Apesar das vantagens mencionadas, este modal 
apresenta como desvantagem operacional sua 
reduzida flexibilidade, já que os pontos de origem e 
destino são fixos e os meios físicos, em sua quase 
totalidade, não podem ser transferidos para outras 
frentes de transporte, como acontece em outras 
modalidades. 
 
 Outra desvantagem apresentada é o alto custo de 
construção (desapropriação, construção, faixa de 
servidão, estações de controle e bombeamento). 
Segundo a localização de construção dos dutos, 
eles podem ser: 
• Subterrâneos: dutos não 
visíveis, de modo que estão 
localizados abaixo da terra, 
para serem protegidos contra 
intempéries; 
• Subterrâneos: 
• Aparentes: dutos 
visíveis no solo, 
encontrados 
geralmente nas 
estações de 
abastecimento. 
• Aparentes:. 
• Aparentes:. 
• Aéreos: dutos construídos suspensos 
no ar nos terrenos que apresentam 
relevo acidentado, bem como para 
atravessar um rio ou um vale; 
 
•Aéreos: 
• Aéreos: 
• Submarinos: dutos 
submersos no fundo 
do mar, geralmente 
utilizados para o 
transporte de petróleo 
nas plataformas 
marítimas. 
• Submarinos: 
• Submarinos: 
8.5. CAPACIDADE 
 O cálculo de sua capacidade para 
implantação de projetos está estritamente 
vinculado à Mecânica dos Fluidos, seja em 
condutos livres ou forçados, adquirindo certa 
complexidade quanto se trata de sólidos em 
suspensão, como nos minerodutos e 
carbodutos. 
8.5. CAPACIDADE 
 A velocidade, se comparada com a de outros 
modos de transporte, pode ser considerada baixa 
(em geral entre 2 e 8 km/h); 
 
 Porém, funciona continuamente 24 horas por dia o 
volume transportado se compara/iguala com o dos 
demais transportes. 
8.5. CAPACIDADE 
 Chamando de “Q" a quantidade de dado produto, 
cujo peso específico é "ρ", transportado por duto de 
seção transversal "s" em um tempo "t", "v" a 
velocidade imprimida pelas bombas, expressos 
todos em unidades compatíveis com sua análise 
dimensional; 
 
 Expressão da capacidade do duto para aquele 
produto naquele período de tempo: 
Q = ρ.s.v.t 
8.6. CONSIDERAÇÕES 
 A malha dutoviária brasileira é detida em sua quase 
totalidade pela Petrobrás, sendo a maior parte dos 
seus dutos de transporte e alguns dutos de 
transferência geridos pela subsidiária Transpetro; 
 
 As informações de volumes transportados são 
raras, sabe-se que da exploração do petróleo à 
entrega final do derivado ocorrem várias etapas de 
transporte, no entanto, este levantamento, se 
existir, não é publicado. 
8.6. CONSIDERAÇÕES 
REFERÊNCIAS 
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e 
Biocombustíveis (ANP). http://www.anp.gov.br/?pg=71976 
 
Confederação Nacional dos Transportes (CNT). http:// 
www.cnt.org.br/Paginas/Agencia_Noticia.aspx?n=8413 
Introdução Aos Sistemas de Transporte No Brasil e A 
Logística Internacional - 5ª Ed. 2014 - Paulo Roberto 
Ambrósio Rodrigues - Aduaneiras 
OBRIGADA 
Professora M.Sc Rita Moraes 
moraes.rita@hotmail.com 
mmrita.engenharia@gmail.com 
Fone: + 55 (91) 988162123 
mailto:moraes.rita@hotmail.com

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