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Principais doenças oncológicas dos adultos VAGNER MARTINS ONCOLOGISTA PEDIÁTRICO NEUROONCOLOGISTA Programação Tópico Um – câncer de pele Tópico Dois – câncer de mama e colo uterino Tópico Três – câncer de próstata Tópico Quatro – câncer de pulmão Título da Apresentação Tópico Um CÂNCER DE PELE Caso clínico: Paciente J.P.L, sexo masculino, 64 anos, agricultor, branco, residente em Quixadá-Ceará, começou a observar presença de nódulo eritomato-perláceo com tangielectasias na região nasal com crescimento progressivo há 2 anos. A lesão apresenta-se levemente brilhante, nodular, com bordas peroladas e friável no centro como figura abaixo. Com antecedentes pessoais: CA de pele não melanoma nas costas, que não soube especificar. Antecedentes familiares: Mãe: CA de útero, Sobrinha: CA de mama. Frente a esse paciente, qual o diagnóstico mais provável, como se dá o diagnóstico e quais áreas mais comuns de acometimento? Caso clínico 2: Na sala de espera da UBS, encontrava-se outro paciente, porém este apresentava outro padrão de lesão descrita como uma lesão de 4cm na parte externa do braço esquerdo, com bordas irregulares, com pigmento preto e áreas de hipopigmentação, sem dor ou prurido; mostradas abaixo, quais características sugerem uma doença maligna e neste caso qual o diagnóstico provável: 11/3/2022 7 11/3/2022 8 11/3/2022 9 11/3/2022 10 11/3/2022 11 11/3/2022 12 11/3/2022 13 11/3/2022 14 11/3/2022 15 11/3/2022 16 11/3/2022 17 11/3/2022 18 11/3/2022 19 11/3/2022 20 11/3/2022 21 11/3/2022 22 11/3/2022 23 11/3/2022 24 11/3/2022 25 11/3/2022 26 11/3/2022 27 11/3/2022 28 11/3/2022 29 11/3/2022 30 11/3/2022 31 11/3/2022 32 11/3/2022 33 11/3/2022 34 11/3/2022 35 11/3/2022 36 11/3/2022 37 11/3/2022 38 11/3/2022 39 11/3/2022 40 11/3/2022 41 11/3/2022 42 11/3/2022 43 11/3/2022 44 11/3/2022 45 11/3/2022 46 11/3/2022 47 11/3/2022 48 11/3/2022 49 Tópico dois CÂNCER DE PULMÃO Caso clínico: Paciente 54 anos, masculino, procedente de cidade de grande porte, pedreiro, viúvo. Paciente vem à consulta com queixa de dispneia progressiva há 1 ano, no momento aos pequenos esforços, acompanhado de tosse com secreção esbranquiçada, hemoptise e halitose. Nega febre e refere emagrecimento de 9Kg em 7 meses (13,6%), caracterizando síndrome consumptiva. Já diagnosticado com hiperplasia prostática benigna em uso de Doxazosina à noite. Ex-tabagista há 3 meses (120 anos-maço), etilista social. Nega diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, asma, arritmia, cirurgia prévia. Nega historia familiar de câncer. Caso clínico: EXAME FÍSICO Orientado em tempo e espaço, bom estado geral, afebril, acianotico, anictérico, hidratado, corado. FC: 88 bpm; FR: 16 rpm; Altura: 162 cm; PA: 130x80mmHg; Peso: 49kg; IMC: 18,7. Não apresenta alteração em olhos, nariz, orelhas, cavidade oral. Ausência de adenomegalias cervicais. Nível de consciência preservado. Pares cranianos sem alterações. Sem déficits focais. Tórax de formato habitual sem lesões cutâneas. Expansibilidade preservada. Percussão em base pulmonar direita submaciça com redução do murmúrio vesicular nesta topografia. Introdução • Neoplasia que mais mata em todo o mundo; ⚬ Décima posição entre as principais causas de morte. • A incidência acompanha o hábito de fumar de cada população; • No Brasil, é o segundo câncer mais comum em homens e em mulheres; ⚬ Sem contar o câncer de pele não melanoma. • A incidência cresce em homens desde 1980 e em mulheres a partir dos anos 2000. Fatores de Risco • Tabagismo: ⚬ Principal fator de risco; • Antecedente familiar; • Exposição à radiação: urânio ou radônio; • Exposição a asbestos; • Outros fatores: halogênio, pneumonite intersticial crônica, arsênico (pesticidas e herbicidas), radiação ionizante, poluição atmosférica, exposição ao níquel. Aspectos Patológicos Adenocarcinoma: cerca de 40% dos casos; Carcinoma de pequenas células: 15% Carcinoma epidermóide: 20% Carcinoma de grandes células: 5% Outros subtipos: restante dos casos. Câncer de Pulmão de Não Pequenas Células • Carcinoma epidermoide; • Adenocarcinoma; • Carcinoma de grandes células; • Subtipos neuroendócrinos de NSCLC: ⚬ Tumores carcinoides típicos e atípicos; ⚬ Carcinoma de grandes células neuroendócrino. Adenocarcinoma • Subtipo histológico mais comum; ⚬ Fumantes e ex-fumantes; ⚬ Não fumantes. • Incidência relativa tem aumentado; ⚬ Redução dos outros subtipos histológicos; ⚬ Uso de filtros nos cigarros. • Origem nas porções mais distais da árvore respiratória; ⚬ Começam nas células que revestem os alvéolos e produzem substâncias como o muco. Câncer de Pulmão de Pequenas Células (CPPC) • Neoplasia de crescimento rápido e desenvolvimento precoce de metástases; • Tipo de câncer mais comumente associado a síndromes paraneoplásicas; • Diagnosticado em 10 a 30% dos pacientes com câncer de pulmão; • Exposição ao cigarro é o principal fator de risco; ⚬ Responsável por até 90% dos casos diagnosticados; ⚬ Interação com outros fatores carcinogênicos respiratórios ambientais aumentam o risco. • Tipo histológico de câncer de pulmão mais comum entre os mineradores de urânio; ⚬ Resultado da exposição ao radônio radioativo. • Ativação e inativação de genes chaves, essenciais no controle de vias regulatórias • Necessário um somatório de cerca de 20 a 30 eventos para o desenvolvimento do câncer de pulmão clinicamente aparente; • Associação entre mutações somáticas no receptor do fator de crescimento epidérmico (epidermalgrowthfactor receptor - EGFR) e resposta aos inibidores de tirosina-quinase (tyrosine-kinaseinhibitors - TKI) de EGFR. Patogênese • Tabaco ⚬ Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (PAH); ⚬ Nitrosaminas derivadas de nicotina (NNK); ⚬ Alterações genéticas e epigenéticas ao DNA; ⚬ A mutação do gene TP53 e KRAS pode levar à instabilidade genômica e, possivelmente, ao desenvolvimento da doença. Sinais e Sintomas • Fase inicial ⚬ Assintomática; ⚬ Apenas 20% dos diagnósticos nesta fase; • Tosse, dor torácica, hemoptise e dispneia – doença localizada • Astenia, perda do apetite e dor óssea – doença disseminada • Dispneia – obstrução brônquica • Rouquidão – paralisia de nervo laríngeo recorrente • Déficit neurológico e cefaleia – metástase • Edema de segmento cefálico e de membros superiores • Fraqueza muscular do tipo miastenia – Síndrome de Lambert-Eaton • Trombose de membro superior ou inferior – Síndrome de Trousseau Sinais e Sintomas • Linfonodos palpáveis nas cadeias supra claviculares ou escalênicas • Dor ou massa palpável em hipocôndrio direito – metástase hepática • Síndrome de Pancoast: ⚬ Dor em membro superior ⚬ Atrofia muscular ⚬ Edema ⚬ Miose ⚬ Ptose ⚬ Hemi-anidrose facial ⚬ Enoftalmia • Encontrar o tumor em fase precoce • Exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos ⚬ Diagnóstico precoce: pessoas sinais ou sintomas sugestivos da doença ⚬ Rastreamento: pessoas sem sinais e sintomas ■ Não é recomendado na população geral ■ Fumantes→ discutir médico e paciente • Sintomas que devem ser investigados: tosse e rouquidão persistente, sangramento pelas vias respiratórias, dor no peito, dificuldade de respirar, fraqueza e perda de peso aparente. ⚬ Na maior parte das vezes não são causados por câncer. Diagnóstico precoce • Avaliação inicial • anamnese, exame físico, exame de sangue ⚬ Radiografia tórax • Tomografia axial computadorizada de tórax • Ressonância magnética do tórax (eventualmente) • Broncoscopia ❖Confirmado diagnóstico → estadiamento Diagnóstico Diagnóstico definitivo Estadiamento ➔Sistema TNM - American Joint CommitteeonCancer 8º edição • Usado para os tumores de não-pequenas células • Relaciona extensão, localização, envolvimento linfonodal e metástases ⚬ Estabelecer prognósticos semelhantes • Sobrevida global em 5 anos ⚬ Ia: 75% ; Ib: 55% ⚬ IIa: 50%; IIb: 40% ⚬ IIIa: 10-35%; I ⚬ IIIbe IV: menor que 5% ➔Classificação do VALSG • Neoplasia de pequenas células • Doença limitada (a um hemitórax) e doença extensa • Sobrevida em 05 anos ⚬ 12 A 15% → doença limitada ⚬ 2% → doença extensa • Cessar tabagismo; • Depende da carga tabágica, de fatores genéticos, imunológicos, nutricionais, ocupacionais e ambientais; Prevenção Câncer de Pulmão de Não Pequenas Células: • Cirurgia é o tratamento de escolha para o estágio inicial (I e II); ⚬ Segmentectomia, lobectomia ou pneumonectomia; • Radioterapia em pacientes com pouca reserva pulmonar ou nos quais a cirurgia seria de alto risco; ⚬ Radioterapia estereotáxica; • Estágio Ib, II e IIIa: Quimioterapia; • Estágio III é: Quimiorradioterapia; ⚬ Quimioterapia neoadjuvante seguida de cirurgia; Tratamento • Estágio IV: Quimioterapia associada a terapias-alvo moleculares; ⚬ Inibidores de receptores de fatores de crescimento epitelial: Gefitinib, Erlotinib, Cetuximab, Vandetanib; ⚬ Anti-angiogênese: Bevacizumab; ⚬ Mutação na ALK: Crizotinib e Ceritinib; ⚬ Inibidor da tirosina quinase: Afatinib; • Terapias imunológicas - protetoras dos Linfócitos TCD8+; • Pacientes com estado geral deteriorado: Terapias paliativas Tratamento Câncer de Pequenas Células: • Doença limitada: ⚬ Quimioterapia + Radioterapia hiperfracionada acelerada; • Doença extensa: ⚬ Quimioterapia; Tópico três CÂNCER DE COLO UTERINO E MAMA Caso clínico: Paciente do sexo feminino, 54 anos, parda, casada, comerciante, católica, natural e procedente da cidade de Salvador, Bahia, chegou no ambulatório de clínica médica para uma consulta de rotina após 5 anos sem avaliação médica. Paciente relata que nos últimos 5 meses tem sentido certo cansaço e ainda mais dificuldade para realizar tarefas do seu dia-a-dia, como varrer o chão e subir a ladeira da rua para chegar em casa, o que tem a deixado muito frustrada e desanimada. Ademais, também mencionou insônia e fogacho. Os sintomas têm sido bem tolerados pela paciente, mas mesma tem receio de que aumentem a frequência. Caso clínico: Ao exame ginecológico, exame especular e toque vaginal sem alterações. Mamas simétricas, sem retrações e sem drenagem de secreções pelos mamilos, espontânea ou à pressão. Presença de nódulo de mais ou menos 2 cm de diâmetro, localizado no quadrante lateral superior da mama direita, indolor a palpação e de consistência firme. Não se detecta linfonodomegalia à palpação das axilas. A paciente foi orientada a realizar exames laboratoriais, no qual apresentou uma queda no número de hematócritos (32%) e hemoglobina (9,8 g/dL) e um aumento de PTH (149 pg/mL) e FSH (110 mUI/mL) Caso clínico: Na mamografia, o principal achado foi a presença de um nódulo irregular de alta densidade radiológica, com margens espiculadas, apresentando microcalcificações de permeio, localizado no quadrante súperolateral da mama direita, medindo cerca de 21,0 x 9,0 mm. Regiões axilares livres, sem evidências de linfonodomegalias. Mama esquerda sem alterações dignas de nota. CÂNCER DE COLO UTERINO Conceit o1 Epidemiologia2 Subtipos3 Quadro clínico5 Estadiamento6 Tópicos Diagnóstico4 Tratamento7 Prevenção8 CONCEITO O câncer do colo do útero, também chamado de câncer cervical Terceiro tipo de câncer mais freqüente entre as mulheres Aproximadamente 500 mil casos novos por ano no mundo EPIDEM IOLOGIA Incidência é cerca de 2 vezes maior em países menos desenvolvidos quando comparada aos países mais desenvolvidos O número de casos novos de câncer do colo do útero esperado para o Brasil no ano de 2020 foi de 18.430, com um risco estimado de 18 casos a cada 100 milmulheres Mulheres entre 20 e 59 anos de idade, sobretudo de baixo nível sócio- econômico. ❖ BAIXAS CONDIÇÕES SOCIOECONOMICAS ❖ INICIO PRECOCE DE ATIVIDADE SEXUAL ❖ MULTIPLOS PARCEIROS SEXUAIS ❖ INFECÇÕES POR HPV ❖ * Mais de 100 tipos catalogados – envolvidos o tipo 16 e 18 ❖ TABAGISMO FATORES DE RISCO Carcinomas de células escamosas - entre 80% e 90% dos casos Adenocarcinomas - de 10% a 20% do total SUBTIPOS Feito através da citologia cervical Detecção de lesões pré-neoplásicas: LSIL – lesão intra-epitelial do colo uterino de baixo grau HSIL – Lesão intra-epitelial do colo uterino de alto grau Permite evitar e retardar a progressão da doença DIAGNÓSTICO PRECOCE Citologia cervicovaginal Colposcopia Biópsia de lesão DIAGNÓSTICO PRECOCE QUADRO CLÍNICO Lesões iniciais assintomáticas Sangramento anormal espontâneo ou após as relações sexuais (sinusorragia); Menacme (periodo em que a mulher se encontra em idade fértil) Dor, leucorréia de odor fétido e caquexia (FASEAVANÇADA) QUADRO CLÍNICO Lesões iniciais assintomáticas Sangramento anormal espontâneo ou após as relações sexuais (sinusorragia); Dor, leucorréia de odor fétido e caquexia (FASEAVANÇADA) Exame físico - avaliação das mamas, linfonodos supraclaviculares, axilares e inguinais (para avaliar doença metastática), tórax, abdome e vulva. Exame ginecológico - tamanho do tumor, se há invasão vaginal (pelo exame especular e toque vaginal) e se há invasão parametrial (toque retal). QUADRO CLÍNICO ESTADIAMENTO Exame clínico completo, para avaliar a extensão do tumor, principalmente para as pacientes com tumores localmente avançados, devem ser solicitados a cistoscopia para excluir invasão vesical e retossigmoidoscopia, para excluir invasão retal. Urografia excretora é utilizada para avaliar se há invasão ureteral com hidronefrose (significa estágio IIIB) Diagnóstico - ESTADIAMENTO • Tomografia computadorizada e ressonância magnética têm acurácia semelhantes para a detecção de metástases de câncer de colo para linfonodos pélvicos e para-aórticos. • Principal causa de óbito em pacientes com carcinoma do colo do útero é o envolvimento das estruturas pélvicas, sobretudo do ureter, determinando insuficiência renal obstrutiva. 3/9/20XX Título da Apresentação 87 Diagnóstico - ESTADIAMENTO TRATAMENTO Lesões pré-invasivas - Lesões de baixo grau devem ter seguimento semest ral com cit ologia cervicovaginal e colposcopia durante doisanos - Realizar tratamento das infecções cérvico-vaginais associadas, com antibióticos e creme vaginais - Em mulheres de difícil seguimento, a excisão ou cauterização da lesão pode ser adotada como conduta inicial - Lesões de alto grau ou com carcinoma in situ, de- 157 vem ter o diagnóstico confirmado e afastar a possibilidade de carcinoma invasor pela colposcopia e biópsia dirigida. • - Opções terapêuticas incluem a cirurgia de alta freqüência e a conização a laser 3/9/20XX Título da Apresentação 89 TRATAMENTO TRATAMENTO Lesões Invasoras: - Depende do estadiamento do tumor, da idade da paciente, do desejo de manter a função reprodutiva e do estado geral da paciente. - Estádio Ia1: A histerectomia é o tratamento de eleição - Estádios Ia2, Ib1, Ib2 e IIa: cirurgia radical, consistindo em histerectomia total com parametrectomia, ressecção do terço superior da vagina e linfonodectomia pélvica. - Estádios IIb, III e IVa: Quimioterapia e radioterapia é a primeira opção. - Estádio IVb: Tratamento paliativo com radio e quimioterapia - Câncer de Colo Uterino Recorrente: Exenteração pélvica TRATAMENTO Câncer de Colo Uterino e Gravidez - Devendo-se considerar o estadiamento do câncer, a idade gestacional do concepto e o desejo da paciente em levar a gestação a termo. Preservação dosovários - Paciente com tumores menores que 2cm, ausência de metástase pélvica e com função ovariana normal ,devem ter seus ovários preservados e fixados fora da pelve ao nível da bifurcação da aorta. PREVENÇÃO: Vacina contra o HPV -Vacina tetravalente contra o HPV para mulheres de 9 a 45 anos -Vacinação e a realização do exame preventivo (a partir dos 25 anos). (664) Câncer de Mama: Dia Rosa - YouTube CÂNCER DE MAMA CONCEITO O tumor maligno mais frequente nas mulheres em todo o mundo. Acomete, preferencialmente, mulheres por volta dos 50 anos de idade, sendo raro antes dos30 anos As neoplasias da mama ainda representam a principal causa de morte por câncer nas mulheres brasileiras desde 1979 FATORES DERISCO ❖ Parente de primeiro grau (mãe, irmã, filha) com câncer ❖ Nunca ter tido filho ❖ Nunca ter amamentado ❖ Primeira mestruaçao em idade precoce Menopausa tardia ❖ Terapia de reposição hormonal FATORES DERISCO Câncer de ovário em parentes de primeiro grau Câncer de mama prévio Diagnóstico prévio de hiperplasia atípica Mutação de BRCA em parentes de primeiro grau. 90 a 95% dos casos são esporádicos 5 a 10 % sãohereditários Gestação a termo do primeiro filho depois dos 30 anos de idade Obesidade Consumo de álcool Sedentarismo FATORES DERISCO RASTREAMENTO Exame clínico deve ser realizado como parte do exame físico e ginecológico, e constitui a base para a solicitação dos exames complementares. Avaliação : inspeção estática e dinâmica, palpação das axilas e palpação da mama com a paciente em decúbito dorsal. . Inser QUADRO CLÍNICO Sintomas e sinais encontrados são: tumoração não dolorosa de limites irregulares, descarga papilar sanguinolenta, edema na pele da mama (“casca de laranja”), retração da papila mamária, prurido na papila mamária, erosão da papila mamária e linfonodos axilares aumentados de tamanho. SINAIS E SINTOMAS Assintomático Sintomas na fase mais avançada: - Nódulo palpável de contorno irregular normalmente indolor - Retração da pele - Inversão da papila mamária - Descarga papilar sanguinolenta - Edema da pele da mama - Aumento dos linfonodos na axila. Doença de Paget DIAGNÓSTICO • Auto-exame; exame médico; metódos de imagem; biópsia Mamografia • Ultrassonografia Mamografia Diagnóstica/ Rastreamento TRATAMENTO Cirurgia Radioterapia Hormonioterapia Quimioterapia Cirurgia radical (665) Cancer de Mama: Diferentes Tipos de Tratamento - YouTube (665) CÂNCER DE MAMA - TRATAMENTO | Saiba mais sobre as formas de tratamento do Câncer de Mama - YouTube Tópico quarto CÂNCER DE PRÓSTATA (665) Câncer de Próstata - sintomas e tratamentos - YouTube (664) Câncer de próstata | Coluna #11 - YouTube ASPECTOS GERAIS • Os tumores malignos da próstata são a neoplasia mais comum em homens e a segunda causa de óbitos; • A sua ocorrência aumenta com a idade, atingindo quase 50% dos indivíduos com 80 anos; • Os tumores da próstata são adenocarcinomas em cerca de 98% das vezes, e localizam-se na zona periférica da glândula em cerca de 75% dos casos; • Nem todos os indivíduos com neoplasia de próstata vão apresentar manifestações clínicas da doença. ETIOLOGIA TESTOSTERONA • Os andrógenos não constituem agentes carcinogenéticos em relação à próstata; • Os hormônios apenas aceleram o crescimento da neoplasia já existente ETIOLOGIA INSTABILIDADE GENÉTICA • Proto-oncogenes no código genético; • Função é neutralizada pelos genes protetores (supressores) p53, o Rb e o p21; • Apoptose das células; • Surgimento do câncer de próstata: múltiplas divisões celulares levam a discreta fragmentação dos cromossomos, perdendo genes supressores e ativando oncogenes. FISIOPATOLOGIA NEOPLASIAS DA PRÓSTATA • Adenocarcinomas (98%) - localizam-se na zona periférica da glândula em cerca de 75% dos casos; • Sarcomas; • Carcinoma epidermóide; • Carcinoma de células transicionais. FISIOPATOLOGIA ● Fosfatase ácida e antígeno prostático específico: diferenciam os adenocarcinomas locais de outros tipos de tumores, através de métodos imuno-histoquímicas; o Relevantes nas neoplasias metastáticas de origem indeterminada; o Em tumores mais indiferenciados - maior positividade para a fosfatase ácida. ● Escore histológico de Gleason é o sistema de graduação mais utilizado. FATORES DE RISCO Dentre os fatores de risco, três parecem ter um maior impacto e devem ser observados na prática clínica: • Idade: probabilidade de câncer de próstata aumenta de 1 para 10 mil homens com menos de 40 anos para 1 entre 8 homens na sétima década de vida; • Etnia: mais comum e mais letal em afrodescendentes; • História familiar: quanto maior o número de familiares acometidos, maior o risco de desenvolvimento do tumor. SINAIS E SINTOMAS Atualmente, a maioria dos pacientes são assintomáticos. A presença de sintomas sugere doença localmente avançada ou metastática: Polaciúria Obstrução urinária Disúria Hematúria SINAIS E SINTOMAS CLÍNICA INCOMUM Dores ósseas Linfedema Uremia Trombose venosa de MMII Anemia Hemospermia Perda de peso Adenopatia cervical ou inguinal De forma incomum, pacientes com câncer de próstata podem apresentar os seguintes sintomas como primeira manifestação da doença: RASTREAMENTO ▪ Motivo de discussões: o PSA e toque retal em assintomáticos resulta em muitos diagnósticos e traz prejuízos à qualidade de vida dos homens; ▪ Falsos positivos; ▪ Biópsias desnecessárias; ▪ Sobre diagnóstico e sobre tratamento: podem levar a disfunção sexual erétil e incontinência urinária; ▪ Sociedade Brasileira de Urologia (SBU): PSA e toque retal a partir dos 45 anos para pacientes afrodescendentes e com história familiar de CaP e a partir dos 50 anos para os demais. RASTREAMENTO Outros recursos para rastreio: ▪ Densidade do PSA: proporção do PSA/ volume da glândula, avaliada por ultrassom transretal (>0,15); ▪ Velocidade do PSA: pacientes cujo PSA apresente uma elevação superior a > 0,75 ng/mL, por ano, possuem um risco maior de exibir CaP; ▪ PSA ajustado para idade; ▪ Relação PSA livre/PSA total (<15%); ▪ Toque retal; ▪ Biópsia prostática. DIAGNÓSTICO • A maioria dos pacientes são assintomáticos com o diagnóstico feito por causa da suspeita clínica ou rastreamento. • PSA total + toque prostático. • Se houver alteração, solicitar biópsia prostática. • A presença de sintomas geralmente sugere doença localmente avançada ou metastática. DIAGNÓSTICO Toque retal • Fundamental para complementação diagnóstica em busca de nódulos prostáticos. • Alterações percebidas: • Estimar o volume prostático, também usado no estadiamento. • As dosagens do PSA têm sensibilidade um pouco maior que o toque digital, da ordem de 40 a 50%. • Nódulo endurecido; • Superfície irregular; • Próstata pétrea. DIAGNÓSTICO PSA • O Antígeno prostático específico ou PSA é uma glicoproteína produzida preferencialmente pela próstata e apresenta sua maior concentração no fluido seminal e com uma menor parcela no sangue. • Vários fatores podem alterar os níveis séricos do PSA. • Não é específica para câncer de próstata, não é o marcador tumoral ideal. • Valores mais elevados exigem biópsia local para descartar processo maligno. DIAGNÓSTICO PSA • Quando os níveis de PSA situam-se entre 10 e 20 ng/mL, a chance de existir neoplasia prostática é de cerca de 55%, estando indicada biópsia local, independente da idade ou de volume da glândula. • Velocidade e densidade: • Aumento > 0,75 ng/ml/ano indica CaP; • Densidade do PSA é a proporção do PSA / volume da glândula > 0,15 sugere CaP. IDADE EM ANOS PSA (ng/ml) 40-49 Menor 2,5 50-59 Menor 3,5 60-70 Menor 4,5 Maior 70 Menor 6,5 DIAGNÓSTICO Biópsia Prostática • A Biópsia Prostática Guiada por Ultrasonografia Transretal (BPGUSTR) é utilizada para confirmação diagnóstica com avaliação histopatológica. • Feita em pacientes com áreas de maior consistência na glândula e/ou com elevação dos níveis séricos de PSA. • São coletados 2 fragmentos de 6 locais diferentes (base, terço médio e ápice de cada lobo, do lado direito e esquerdo) da zona periférica da próstata, área mais comum de aparecer um CaP, totalizando 12 fragmentos. Gleason • Para avaliação do grau de diferenciação tumoral, que impacta diretamente no grau de agressividade, utilizou-se o Escore de Gleason. • Feito pela soma de dois graus: o principal (predominante) e o secundário (2º mais predominante). • De modo geral: • Gleason ≤ 6 indica TU de comportamento mais benigno; • Gleason = 7 é intermediário; • Gleason ≥ 8 é um TU indiferenciado, logo,de pior prognóstico, mais agressivo. ESTADIAMENTO • O estadiamento clínico dos pacientes com câncer da próstata é fundamental para o planejamento terapêutico desses casos. • Avaliar extensão do tumor: • Toque retal; • Medidas das fosfatases ácida e alcalina; • Dosagem do antígeno prostático específico; • Ultrassonografia transrretal; • Estudo de ressonância magnética da pelve e do retroperitônio; • TC de abdome com contraste (RNM); • Linfadenectomia; • Cintilografia óssea; • PET-CT (tomografia por emissão de prótons). PREVENÇÃO “A prevenção do CaP não pode ser feita de forma eficiente, porque ainda não são conhecidos os fatores que modificam a maquinaria celular, tornando-a maligna.” (HOFF et al. , 2013) • Alimentação com baixo teor de gordura animal. • O consumo abundante de tomate cozido e seus derivados parece diminuir em 35% os riscos de CaP, segundo estudo realizado na Universidade de Harvard. • Complementação dietética com vitamina E (800 mg ao dia) e com selenium (200 µg ao dia). 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