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SEMINARIO EAD 2018_Fernando Azevedo

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HISTÓRIA DAS ARTES VISUAIS 
MODERNA E PÓS-MODERNA
Prof. Fernando Azevedo
Capturado pelos Nazistas, Amadeu conheceu um
extremo despojamento, foi privado de tudo. As roupas
largas dançavam no seu corpo e os sapatos, tirados de
uma pilha sem numeração, feriam seus pés. Vagava pelo
campo como um espectro faminto, ia resistindo no
“avesso do nada”. Mas sempre havia algo a ser
descoberto: um papel rasgado que a ventania arrastava,
um santinho amassado que alguém esqueceu, um prego
sem cabeça. Uma chave partida. Ele ia guardando cada
um desses fiapos abandonados.
Ecléa Bosi
O TEMPO VIVO DA 
MEMÓRIA
ensaios de Psicologia Social
Por exemplo, de um papel rasgado fez um envelope,
descreveu no avesso a sua agonia, endereçou ao irmão
em Trieste e escondeu-o num buraco no chão. Dois anos
depois seu irmão recebia a carta. Alguém a havia
encontrado e enviado pelo correio. Quem teria sido?
Nunca souberam. A chave partida que recolheu num ralo
e conservou por tanto tempo, ele transformou num
instrumento heróico. Quando conduzido para Auschwitz,
usou-a como a chave de fenda na janelinha do banheiro
do trem e daí saltou para a liberdade e para a vida.
Para reflexão a história de Amadeu
Paulo Bruscky nasceu em Recife, em
1949, onde vive e trabalha
Usa diversas mídias, que incluem
desenhos, performances, happenings,
copy art e fax-art, arte postal,
intervenções urbanas, fotografia, filmes,
poesia visual, experimentações sonoras
e intervenções em jornais, entre outras
experiências
Paulo
Bruscky
Paulo
Bruscky
O que é arte
1978.
“A arte pode ser ruim, 
boa ou indiferente, mas 
qualquer que seja o 
adjetivo empregado, 
temos que chamá-la 
arte. A arte ruim é arte, 
do mesmo modo como 
uma emoção ruim é 
uma emoção”
Marcel Duchamp
Frederico Morais
ARTE É O QUE EU E VOCÊ CHAMAMOS ARTE
801 DEFINIÇÕES SOBRE ARTE E O SISTEMA DA ARTE
• letra para teste
• coloriLETRAPARAregbredbrdaHISTÓRIA DAS ARTES VISUAIS 
MODERNA E PÓS-MODERNA
1. Maior compromisso com a cultura e com a historia
2. Ênfase na interrelação entre o fazer, a leitura do trabalho 
artístico e a contextualização 
3. Arte na educação como expressão pessoal e como cultura 
4. ampliação do conceito de criatividade
5. Alfabetização visusal - a leitura ampliada e contextualizada do 
objeto artístico
6. O compromisso com a diversidade cultural – interculturalismo
7. Conhecimento crítico da imagem. 
Como os conceitos formais, visuais, sociais e históricos 
aparecem na arte, como eles têm sido percebidos, redefinidos, 
redesignados, distorcidos, reformulados, justificados e 
criticados em seus processos construtivos.
CONTRIBUIÇÕES DO ENSINO DA ARTE BRASILEIRA PARA A 
HISTÓRIA DAS ARTES VISUAIS MODERNA E PÓS-MODERNA
Ana Mae Barbosa
ARTE MODERNA 
E 
PÓS-MODERNA
• letra para teste
• coloriLETRAPARAregbredbrda
“As aula de Nelson Leirner
questionavam você o tempo todo,
matavam qualquer certeza. O jeito como
ele duvidava de tudo ia justamente
construindo sua personalidade de artista.
Ia dando firmeza. Seu Trabalho tem a
mesma irreverência de sua personalidade.
Isto é atitude: estar sempre jogando tudo
para o alto. É arriscado, é poético.”
Leda Catunda
Nelson Leirner,
Você faz parte II
1964.
Nelson Leirner,
Porco empalhado
1966.
Marcel Duchamp
Fonte
1917.
“Duchamp implodiu a 
lógica do sistema artístico, 
introduzindo-lhe um objeto 
que não era pintura nem 
escultura, um objeto 
industrial, anônimo - um 
objeto apenas - com isso, 
demonstrou que a 
produção de sentido, o 
interesse estético, é 
também prerrogativa de 
quem olha, e não 
necessariamente de quem 
faz.”
Aguinaldo Farias
“No início dos anos 60 ainda era possível
pensar nas obras de arte como pertencentes a
uma de duas amplas categorias: a pintura e a
escultura. As colagens cubistas e outras, a
performance futurista e os eventos dadaístas já
haviam começado a desafiar este singelo
“duopólio” e a fotografia reivindicava, cada vez
mais seu reconhecimento como expressão
artística. No entanto, ainda persistia a noção de
que a arte compreende essencialmente aqueles
produtos do esforço criativo humano que
gostaríamos de chamar de pintura e escultura...
...Depois de 1960 houve uma decomposição das certezas
quanto a este sistema de classificação. Sem dúvida,
alguns artistas ainda pintam e outros fazem aquilo a
que a tradição se referia como escultura, mas estas
práticas agora ocorrem num espectro mais amplo de
atividades.”
ARCHER, Michael, 2001:1
Leonilson
O ilha
1990.
Leda Catunda
Chica a gata e Jona o gato?
1985.
CONTRIBUIÇÕES DA ARTE-EDUCAÇÃO 
À HISTÓRIA DAS ARTES VISUAIS
MODERNA E PÓS-MODERNA
DESENHOS DOS ALUNOS DE 
FRANZ CIZEK
1922
O ato de dar e receber presentes é o tema principal de acordo com a 
pintura acima Bella Vichon onde crianças abrem os presentes embaixo
da Árvore de Natal. (Escola de Cizek).
Pintura de uma criança com o seu presente de natal. Bretl Hanuz
COLEÇÃO DE DESENHOS INFANTIS
DO ACERVO
MÁRIO DE ANDRADE
2.262 itens
93 documentos
2160 desenhos
Desenhos de crianças entre 2 e 16 anos
1.243 desenhos de concurso
809 desenhos de escolas
47 desenhos de filhos de amigos
61 desenhos sem indicação
COLEÇÃO
Mais da metade dos desenhos foi produzida nos Parques
Infantis e na Biblioteca Infantil quando Mário de Andrade
instituiu o concurso de desenhos infantis em 1937
Os desenhos tem uma apresentação uniforme no papel
São emoldurados por uma margem traçada a lápis grafite
que mede de 2 a 3 centímetros
No verso constam informações relativas a criança e seus
pais.
Problemática da identificação e assimilação dos imigrantes
Mário de Andrade em pesquisa realizada extra oficialmente
atesta que os Parques recebiam crianças operárias e a
Biblioteca, burguesas.
Nos desenhos haviam 501 registros relativos a cor das
crianças
478 brancas
16 pretas
10 mulatas
6 morenas
1 parda
INTERCULTURALISMO 
E 
PÓS-COLONIALISMO
“Para a teoria pós-colonial, não se
pode separar a análise estética de
uma análise das relações de poder. A
estética corporifica, sempre, alguma
forma de poder. Não há poética que
não seja, ao mesmo tempo, uma
política”
Tomaz Tadeu da Silva (2007, p.126)
“No Brasil Colonial, os habitantes dos povoados e vilas 
dedicavam metade dos dias do ano à realização de festas 
religiosas.
Essas festas aconteciam nas ruas, na forma de desfiles. A 
música, o teatro, a dança e a beleza das vestes e objetos, como 
mastros, estandartes, andores e bandeiras, compunham um 
grande espetáculo itinerante.
Foi a partir dessas celebrações religiosas que nasceu a 
maioria dos festejos populares que conhecemos hoje. Os 
africanos escravizados e seus descendentes encontraram 
nessas celebrações festivas um modo de
preservar muitas de suas tradições.” 
“(...)a verdadeira desalienação do negro implica uma súbita tomada de 
consciência das realidades econômicas e sociais. Só há complexo de 
inferioridade após um duplo processo:
-inicialmente econômico
-Em seguida pela interiorização, ou melhor, pela epidermização dessa 
inferioridade.
(...) Freud (...) substituiu a tese filogenética pela perspectiva 
ontogenética. Veremos que a alienação do negro não é apenas uma 
questão individual. Ao lado da filogenia e da ontogenia, há a 
sociogenia.”
Frantz Fanon
Miguel da Silva Paranhos do Rio Branco nasceu em 1946 em Las 
Palmas de Gran Canaria, Espanha.
É pintor, fotógrafo, diretor de cinema, além de criador de 
instalações multimídia.
Atualmente vive e trabalha no Rio de Janeiro. Trabalhou 
intensamente na Europa e Américas desde o começo de sua 
carreira.
Miguel Rio 
Branco
“Todo povo colonizado- isto é, todo povo no seio do qual
nasceu um complexo de inferioridade devido ao sepultamento
de sua originalidade cultural – toma posição diante de
linguagem da nação civilizadora, isto é, da cultura
metropolitana.
Quanto mais assimilar os valores culturaisda metrópole,
mais o colonizado escapará da sua selva. Quanto mais ele
rejeitar sua negridão, seu mato, mais branco será. No exército
colonial, e especialmente nos regimentos senegaleses de
infantaria, os oficiais nativos são, antes de mais nada,
intérpretes. Servem para transmitir as ordens do senhor aos
seus congêneres, desfrutando por isso de uma certa
honorabilidade.
Temos a cidade, temos o campo. Temos a capital e a
província. Aparentemente o problema dessa relação é o
mesmo em toda parte.”
“A auto-imagem contemporânea (...)
se mantém como uma forma de
reivindicar identidade, seu foco está na
produção de um estranhamento – aquela
reminiscente à sensação de se olhar no
espelho e não se reconhecer.”
Katia Canton
Keila Alaver
Karen, Sandra, Ellen, Kellen, 
Henry, Keila e Chico.
1996.
Capturado pelos Nazistas, Amadeu conheceu um
extremo despojamento, foi privado de tudo. As
roupas largas dançavam no seu corpo e os sapatos,
tirados de uma pilha sem numeração, feriam seus pés.
Vagava pelo campo como um espectro faminto, ai
resistindo no “avesso do nada”. Mas sempre havia
algo a ser descoberto: um papel rasgado que a
ventania arrastava, um santinho amassado que
alguém esqueceu, um prego sem cabeça. Uma chave
partida. Ele ia guardando cada um desses fiapos
abandonados.
Ecléa Bosi
O TEMPO VIVO DA MEMÓRIA
ensaios de Psicologia Social
Por exemplo, de um papel rasgado fez um envelope,
descreveu no avesso a sua agonia, endereçou ao
irmão em Trieste e escondeu-o num buraco no chão.
Dois anos depois seu irmão recebia a carta. Alguém a
havia encontrado e enviado pelo correio. Quem teria
sido? Nunca souberam. A chave partida que recolheu
num ralo e conservou por tanto tempo, ele
transformou num instrumento heróico. Quando
conduzido para Auschwitz, usou-a como a chave de
fenda na janelinha do banheiro do trem e daí saltou
para a liberdade e para a vida.
A história de Amadeu
EXERCITE:
QUE CHAVE PARTIDA 
VOCÊ ENCONTROU
NA APRESENTAÇÃO
DESTE DISCURSO 
VISUAL-VERBAL?
Referências
•ARCHER, Michael. Arte Contemporânea: Uma História Concisa. Tradução: Alexandre 
Krug e Valter Lellis Siqueira. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
•BARBOSA, Ana Mae (org.) Inquietações e Mudanças no Ensino da Arte. 5. Ed.São Paulo: 
Cortez. 2008.
•BOSI, Ecléa. O Tempo Vivo da Memória: Ensaios de Psicologia Social. São Paulo: Ateliê 
Editorial. 2003.
•CANTON, Katia. Novíssima Arte Brasileira- um guia de tendências. São Paulo: Iluminuras 
e FAPESP, 2000.
•FANON, Frantz. Pele Negra, Máscaras Brancas. Salvador: EDUFBA. 2008.
•MORAIS, Frederico. Arte é o que eu e você chamamos arte: 801 definições sobre arte e o 
sistema da arte. Rio de Janeiro: Record, 1998.
•Uma visita ao museu Afro Brasil. São Paulo. 2006.

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