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RELAÇÕES GOVERNAMENTAIS 3

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Questão 1/10 - Relações Governamentais
Compreender as dificuldades do funcionamento do processo de decisão política é imprescindível para o profissional de relações governamentais e institucionais. Quanto maior a complexidade, maior a necessidade de conhecimento técnico e teórico, portanto maior necessidade de profissionalização da representação de interesse. Dito isto, foi nos governos do PT e mais profundamente, a partir do Governo Dilma Rousseff, que o processo de decisão política se tornou mais complexo.
Fonte: AZOLIN, Audren Marlei. Do Lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 2.
Levando em conta a contextualização acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Relações Governamentais, sobre o aprofundamento da complexidade do processo de decisão política no governo Dilma, analise as assertivas abaixo:
I- A Operação Lava Jato, a partir da segunda década deste século, além de fenômeno midiático, aparece como fator determinante e impulsionador da profissionalização da representação de interesse no Brasil.
II – Como fator determinante para o aprofundamento da complexidade do processo de decisão política, neste período, temos a tendência crescente da fragmentação partidária e o aumento de partidos efetivos, que impõem ao Poder Executivo alto custo para formar e manter a sua base de apoio parlamentar (coalizão).
III- A centralização do poder político nas mãos do Poder Executivo e da burocracia estatal, quando o Estado passa a ter o poder de intervir e atuar nos domínios do mercado, planejando toda economia nacional (por exemplo, com o surgimento de estatais e de um sistema de representação corporativista), foi fator determinante, neste período, para o aprofundamento da complexidade de todo processo de decisão política.
Após a análise das afirmações acima, assinale a alternativa abaixo que indica acertadamente qual afirmação ou quais as afirmações estão corretas sobre os fatores determinantes para este aprofundamento da complexidade do processo de decisão no governo Dilma:
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas a afirmação I está correta.
	
	B
	Apenas a afirmação II está correta.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
Alternativa correta: Apenas a afirmação II está correta.
I- Como visto, a aceleração da profissionalização da representação de interesse do empresariado está relacionada ao aumento da complexidade do processo de decisão política neste século. Em relação à Operação Lava Jato, ela pode ser vista como fator que vem fomentando nas empresas uma relação mais ética, transparente e profissionalizada junto aos tomadores de decisão política, e assim, imprime sua importância no processo de profissionalização, mas não atua como fator que induz à profissionalização.
II – Como fator determinante para o aprofundamento da complexidade de todo processo de decisão política temos a tendência crescente da fragmentação partidária e do aumento de partidos efetivos, que impõem ao Poder Executivo alto custo para formar e manter a sua base de apoio parlamentar (coalizão). Assim, quanto maior o número de partidos efetivos na legislatura, mais complexo se tornará o processo de decisão política, logo a exigência do grau de profissionalização da representação de interesse também aumentará, de forma especial na avaliação dos governos.
III – Estas características da afirmativa III, na verdade estão presentes em 30, com Vargas, e não aprofundam ou tornam mais complexo o processo de decisão, ao contrário, ao centralizar, economizam caminho e processos, não contribuindo para a profissionalização da representação de interesse. Tampouco havia necessidade de profissionalização, pois todo o planejamento vinha das mãos do Estado. Estas instituições representativas, como sindicatos etc... eram um braço do Estado.
Fonte: AZOLIN, Audren Marlei. Do Lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 2.
	
	C
	Apenas as afirmações I e II estão corretas.
	
	D
	Apenas as afirmações I e III estão corretas.
	
	E
	Apenas as afirmações II e III estão corretas.
Questão 2/10 - Relações Governamentais
A grande importância do cientista político para o mercado de representação de interesse no Brasil são as habilidades e competências quanto às análises e avaliações da política institucional, sobretudo, quanto à crescente complexidade do processo de decisão política. Desta forma, a função do cientista político não é a de realizar o lobby propriamente dito, isto é, atuar diretamente junto aos tomadores de decisão política, o que não impede que o faça. A partir do que aprendemos no livro base da disciplina, podemos identificar atividades próprias da formação em Ciência Política, que tornam o profissional formado nessa área fundamental para a prática das atividades de quem atua na representação de interesse. De acordo com a autora,
Há diversos cruzamentos de dados que analisam os governos. Essas análises permitem que o profissional atuante na área de representação de interesse possa antecipar cenários, como por exemplo: tendência à ingovernabilidade, mudanças nas relações de forças no poder, alterações na coalizão, perspectivas ideológicas e de posicionamentos políticos diante dos interesses do representado, dentre outros. É igualmente possível antever se os cenários políticos que se apresentam têm tendência de gerar riscos ou oportunidades para os interesses do representado. Isso, vale dizer, é uma ferramenta importante para a competitividade (Azolin, 2020, Capítulo 2).
Fonte: AZOLIN, Audren Marlei. Do Lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 2.
Considerando a contextualização acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Relações Governamentais sobre a importância do cientista político para o mercado de representação de interesse no Brasil, assinale a alternativa que corretamente apresenta elementos (ou ferramentas) utilizados por cientistas políticos para análises e avaliação do ambiente político-institucional:
Nota: 10.0
	
	A
	Taxa de Coalescência; Taxa de Disciplina Partidária; NEP; Índice de Rae;
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
A alternativa correta é: Taxa de Coalescência; Taxa de Disciplina Partidária; NEP; Índice de Rae;
As demais taxas e índices que foram apontados nas outras alternativas e que estão fora desta alternativa correta, sequer foram tratados no livro base. Para dirimir qualquer dúvida, temos o conteúdo do Capítulo 2, item “2.9 que versa sobre o Aumento da complexidade do funcionamento do processo de decisão política no governo Dilma Rousseff”.
Fonte: AZOLIN, Audren Marlei. Do Lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil Curitiba: Intersaberes, 2020, pag.
	
	B
	Índice de Incidência; Taxa de Prevalência; Taxa de Disciplina Partidária; NEP;
	
	C
	Taxa de Convalescência; Taxa de Desempenho Político-Institucional; Taxa de Coalizão; NEP;
	
	D
	Teorema de Pitágoras; Taxa de Convalescência; Grandeza Vetorial; Equação do Segundo Grau;
	
	E
	Taxa de Fidelidade Partidária; Taxa de Convalescência; Taxa de Desempenho Político-Institucional; Taxa de Coalizão.
Questão 3/10 - Relações Governamentais
Preste atenção no trecho a seguir:
Eu só represento clientes que tenham a oferecer alguma coisa ao meu país. Está gerando emprego? Vai gerar desenvolvimento? É bom para o país? Se eu conseguir identificar naquele cliente que aquilo que eu vou defender é bom para o país, eu defendo, senão, não defendo. Corrupção, tráfico de influência e venda de acessos não são lobby (Oliveira, 2004, p. 156).
Fonte: AZOLIN, Audren Marlei. Do lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 3.
Considerando a contextualização acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Relações Governamentais, sobre a construção da identidadedo profissional de relações governamentais, assinale dentre as alternativas abaixo aquela que aponta corretamente, qual princípio é valorizado pelo profissional no trecho de sua fala, destacado acima:
Nota: 10.0
	
	A
	Que a transparência é um princípio orientador de sua conduta na representação de interesse privado.
	
	B
	Que o interesse público é um princípio orientador de sua conduta na representação de um interesse privado.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
Assim a alternativa correta é: que o interesse público é um princípio orientador de sua conduta na representação de interesse privado. Embora a transparência e a profissionalização sejam atributos que construam a identidade do profissional de relações governamentais, o trecho destaca outro elemento que está na base da construção da identidade deste profissional: o dilema do interesse público, ou seja, como ele, enquanto profissional de representação de interesse, se coloca no momento. O interesse público é visto como princípio orientador da conduta do representante de interesse e um marcador da sua identidade. O lobista aqui não se preocupa somente com a causa que defende, não executa apenas seu trabalho, com profissionalismo e transparência, mas coloca o interesse público como um princípio que baliza a sua ação na defesa do interesse de seu cliente. É importante frisar que, para o lobista entrevistado, a não preocupação com o interesse público, como princípio norteador, distinguia o profissional (nós) dos corruptos e traficantes de influência (eles). Assim, no início do século XXI, o interesse público era um marcador da identidade do profissional de representação de interesse. As entrevistas colhidas por Oliveira revelam que o interesse público era um princípio orientador da conduta profissional do representante de interesse. No entanto, a autora revela que “essa não é uma regra geral”.
Referência: AZOLIN, Audren Marlei. Do lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil Curitiba: Intersaberes, 2020, Cap. 3
	
	C
	Que a profissionalização é um princípio orientador de sua conduta na representação de um interesse privado
	
	D
	Que quando um lobista se depara com um conflito entre interesse público e interesse privado deve fazer prevalecer o interesse público.
	
	E
	Que quando um lobista se depara com um conflito entre interesse público e interesse privado deve fazer prevalecer o interesse que auxiliará o menor número de pessoas.
Questão 4/10 - Relações Governamentais
Dentro das relações governamentais, o profissional de representação de interesse deve estar atento a dois aspectos. De um lado, o aspecto reputacional, que envolve atuar dentro da ética, da transparência e da legalidade; e de outro, o da qualificação profissional, isto é, ser dotado de habilidades e competências para representar os interesses do contratante junto aos tomadores de decisão política. No entanto, permeia a atuação desse profissional, o dilema entre interesse público e interesse privado, isto é, há conflitos constantes entre interesse público e o interesse privado com os quais este profissional irá se deparar. Neste sentido, em “Do Lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil” a autora levanta algumas questões que devem ser consideradas pelo profissional de representação de interesse: “[...] o interesse privado, em essência, afeta de maneira negativa o interesse público? É possível convergir interesse privado e interesse público? O interesse público, em essência, afeta de maneira negativa o interesse privado? Determinado interesse público pode afetar negativamente outro interesse público?”
Fonte: AZOLIN, Audren Marlei. Do Lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 3.
Considerando a contextualização acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Relações Governamentais, sobre o dilema do interesse público, assinale a alternativa que propõe para o profissional de representação de interesse, como lidar corretamente com o dilema do interesse público:
Nota: 10.0
	
	A
	Considerando que há uma pluralidade de atores com diferentes interesses públicos, o profissional de representação de interesse deve considerar tudo como de interesse público;
	
	B
	O interesse público está intimamente relacionado à questão de ordem técnica de persuasão, para a qual o profissional de representação de interesse deve estar devidamente qualificado;
	
	C
	O interesse público é algo concreto, logo, o profissional de representação de interesse tem que ser dotado de habilidades e competências para identificar o interesse público dentre as diferentes demandas de grupos sociais;
	
	D
	Diante de diversos interesses públicos, cabe ao Estado determinar qual o interesse público, uma vez que na sociedade está o interesse geral. Por isso, cabe ao profissional de representação de interesse atuar junto ao tomador de decisão;
	
	E
	Diante da pluralidade de interesses públicos, o mesmo é subjetivo e não concreto, logo, é um imperativo moral, um princípio, um conceito. Nesse entendimento, o profissional de representação de interesse deve entendê-lo como um princípio orientador, algo a ser buscado.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
A alternativa correta é: Diante da pluralidade de interesses públicos, o mesmo é subjetivo e não concreto, logo, é um imperativo moral, um princípio, um conceito. Nesse entendimento, o profissional de representação de interesse deve entendê-lo como um princípio orientador, algo a ser buscado.
De acordo com o que está no livro base,
Aqui chegamos ao primeiro entendimento – de que há múltiplos interesses públicos e não um interesse público, no singular. Isso eleva o interesse público à subjetividade, adentra na visão de mundo, em perspectivas distintas, o que remete à ideologia. Isso vai nos levar ao segundo entendimento – de que o interesse público é um “imperativo moral” (Graziano, 1997). O interesse público, entendido como um imperativo moral, se relaciona intimamente com a ética. Isso significa que o interesse público, antes concreto, passou a ser considerado um princípio, um conceito, uma definição, ou seja, algo abstrato. E nos encaminhamos ao terceiro entendimento – de que o interesse público tem um valor mítico, simbólico (Graziano, 1997) (Azolin, 2020, p. 280).
Essa questão é fundamental para a atuação no mercado de representação de interesse, uma vez que a autora do livro base abre o subtítulo “3.3 Relações governamentais e o dilema do interesse público” assim:
Um dos dilemas para o profissional de representação de interesse é fazer convergir interesse privado e interesse público. Dilema esse de difícil solução, uma vez que o lobby é entendido por muitos como corrupção e tráfico de influência, que são vias ilegais de representação de interesse. O lobby também enfrenta perda de legitimidade social mesmo pelas vias legais de representação, visto o entendimento de que o lobby privilegia o interesse privado, particularista e egoísta em detrimento do interesse público, contrariando assim preceitos democráticos (Azolin, 2020, p. 277).
Há cinco formas de fazer de convergir interesse privado e interesse público: 1) pela via ilícita (corrupção e tráfico de influência), 2) pela falta de ética, quando se leva ao tomador de decisão política informações desatualizadas e/ou parciais, ou seja, não informando todos os dados necessários, destacando tão-somente os dados que interessam ao representado, 3) apresentando dados falsos (fake news) aos tomadores de decisão política, 4) quando de fato (comprovadamente) são convergentes e 5) quando se estabelece um diálogo entre os atores
que defendem diferentes interesses para se chegar a um consenso, tendo como o interesse público um princípio orientador.
Fonte: AZOLIN, Audren Marlei. Do Lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo3.
Questão 5/10 - Relações Governamentais
O profissional que atua na representação de interesse junto aos tomadores de decisão política, precisa conhecer as principais características que marcaram o sistema corporativista no Brasil, durante a Ditadura Vargas. (a autora)
De acordo com essa afirmação da contextualização e os conteúdos da disciplina de Relações Governamentais, analise as assertivas abaixo sobre as características do sistema corporativista que imperou na Ditadura Vargas:
I. As representações de interesse do empresariado e dos trabalhadores eram controladas pelo Estado, mediante mecanismos legais e institucionais, constitucionalmente definidos;
II. As representações de interesse do empresariado e dos trabalhadores foram criadas pela vontade desses atores sociais, porém, fortemente controladas pelo Estado;
III. As representações de interesse do empresariado e dos trabalhadores se definiam enquanto atores políticos via Estado;
Assinale a alternativa abaixo que indica quais as assertivas corretas sobre as características do sistema corporativista que imperou na Ditadura Vargas:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	Apenas a assertiva I está correta;
	
	B
	Apenas a assertiva III está correta;
Você assinalou essa alternativa (B)
	
	C
	Apenas as assertivas I e II estão corretas;
	
	D
	Apenas as assertivas I e III estão corretas;
A alternativa correta é: Apenas as alternativas I e III estão corretas;
O sistema de representação corporativa, que vigorou durante o Governo Vargas, foi marcado pela forte centralização do poder político-administrativo. As representações de interesse do empresariado e dos trabalhadores eram, na verdade, um braço do Estado. O sistema corporativista sofria forte intervenção do estado, uma vez que era uma ditadura. O sistema corporativista está em vigor até hoje, mas não com as mesmas características na integra do período da Ditadura Vargas. É importante ressaltar que o enunciado diz respeito à Ditadura Vargas e não aos dias de hoje.
Fonte: AZOLIN, Audren Marlei. Do Lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 2.
	
	E
	Apenas as assertivas II e III estão corretas;
Questão 6/10 - Relações Governamentais
O Estado desenvolvimentista, que surge a partir da década de 1930, passa por um interregno na década de 1990 (momento de inflexão liberal). Com a chegada de Luís Inácio Lula da Silva ao
poder, no início dos anos 2000, temos um retorno ao desenvolvimentismo, marcado por algumas transformações.
Sobre estas transformações do desenvolvimentismo com a chegada de Lula ao poder, reflita a partir do trecho a seguir:
“Como podemos perceber, a ideia de desenvolvimentismo relaciona-se à capacidade estatal de ser indutor do desenvolvimento, isto é, ator fundamental em busca da igualdade, justiça social e soberania nacional. O desenvolvimentismo é uma visão de mundo em que ao Estado é reservado papel fundamental, seja em uma perspectiva estatizante ou em uma perspectiva privatista. Nesta última, o Estado compartilha com o Mercado a importância como forte ator do desenvolvimento. Na perspectiva desenvolvimentista do século XXI, o Mercado não anula a importância do Estado, como se vê na ortodoxia convencional. Ele é tido como um parceiro importante do Mercado.”
Fonte: AZOLIN, Audren Marlei. Do Lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 2.
Considerando a contextualização acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Relações Governamentais, sobre as transformações na retomada do desenvolvimentismo pelo governo Luís Inácio Lula da Silva, analise as afirmações abaixo observando o que diferencia o desenvolvimentismo de Lula em comparação ao desenvolvimentismo de Vargas:
I- A chegada de Luís Inácio Lula da Silva ao poder é marcada pelo fim do insulamento burocrático e em substituição ao autoritarismo burocrático, há a ideia de democracia concertada, dentro de um contexto com alta complexidade decisória.
II- Com Luís Inácio Lula da Silva há a compreensão do Estado como um indutor do desenvolvimento, com um programa de desenvolvimento das empresas nacionais, incluindo, de forma especial, o setor industrial nacional.
III- Uma marca do desenvolvimentismo com Luís Inácio Lula da Silva é o oferecimento de algumas condições para inserção de empresas nacionais no mercado internacional globalizado, com vistas ao crescimento de mercados internacionais aos produtos brasileiros.
Assinale abaixo, a alternativa que apresente, corretamente as afirmações que trazem as características que marcam esta transformação no desenvolvimentismo às portas do século XXI:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	Apenas a afirmação I está correta.
	
	B
	Apenas a afirmação III está correta.
Você assinalou essa alternativa (B)
	
	C
	Apenas as afirmações I e II estão corretas
	
	D
	Apenas as afirmações I e III estão corretas.
A resposta correta é: Apenas as afirmações I e III estão corretas.
Com Luís Inácio Lula da Silva há um retorno do Desenvolvimentismo dentro do contexto democrático com alta complexidade decisória, sendo possível marcar a diferença do desenvolvimentismo de Vargas, marcado por autoritarismo e exclusão de atores como empresariado e trabalhadores do processo de decisão. Uma das marcas com Luís Inácio Lula da Silva é o fim do insulamento burocrático com a substituição do autoritarismo burocrático, pela ideia de democracia concertada, além de que há um contexto com alta complexidade decisória (mais atores envolvidos no processo de decisão)
A ideia do Estado como um indutor do desenvolvimento, não é o que marca a transformação deste retorno ao Estado desenvolvimentista, pois já era uma caraterística do desenvolvimentismo do governo Vargas. Por isto que está errada a afirmação II.
Uma das questões que diferencia o retorno ao desenvolvimentismo do período Luís Inácio Lula da Silva da Era Vargas é a perspectiva do mercado internacional para as empresas brasileiras. Há assim, o oferecimento de algumas condições para inserção de empresas nacionais no mercado internacional globalizado, com vistas ao crescimento de mercados internacionais aos produtos brasileiros.
“o novo desenvolvimentismo se diferenciaria do nacional-desenvolvimentismo em três pontos: maior abertura do comércio internacional; maior investimento privado na infraestrutura e maior preocupação com a estabilidade macroeconômica” (Castelo, 2012, p. 624).
Fonte: AZOLIN, Audren Marlei. Do Lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 2.
	
	E
	Apenas as afirmações II e III estão corretas.
Questão 7/10 - Relações Governamentais
É a partir da década de 1930, durante o Governo Getúlio Vargas, que podemos falar na ascensão de um sistema de representação corporativista no Brasil. Sistema que se edifica em um contexto de transformação do modelo econômico do país (agroexportador para um modelo urbano industrial), sustentado pelo Desenvolvimentismo, que irá modelar todo sistema de representação de interesse econômico do país.
Fonte: AZOLIN, Audren Marlei. Do Lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil. Curitiba: Intersaberes, 2020. Cap 2.
Levando em consideração a contextualização acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Relações Governamentais, sobre o surgimento do sistema de representação corporativista no Brasil, analise as assertivas abaixo sobre os aspectos que caracterizam esse sistema:
I- O sistema de representação corporativista se insere em um cenário de grande controle estatal, caracterizado pela supressão de direitos fundamentais.
II- O sistema de representação corporativista é marcado por mecanismos legais e institucionais de controle do Estado sobre a representação do empresariado e dos trabalhadores, deste modo, as entidades sindicais não nascem a partir da vontade espontânea dos representados.III- O sistema de representação de interesse corporativista cria condições para que trabalhadores e empresariado lancem mão dos partidos como mediadores de seus interesses, fortalecendo assim, a representação via partidos políticos.
IV - O sistema de representação de interesse corporativista facilitou a união do empresariado industrial brasileiro ao redor de uma agenda nacional de desenvolvimento, transformando-o em coautor do projeto de desenvolvimento nacional.
V- O sistema de representação de interesse corporativista tinha o Estado como instituição capaz de superar o conflito entre capital e trabalho, colocando assim, a representação da classe trabalhadora à mesa para participar da negociação do projeto de desenvolvimento do país.
Após a análise das assertivas acima, sobre os aspectos que caracterizam o sistema de representação corporativista no Brasil, no contexto do seu surgimento, assinale abaixo a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas a afirmação II está correta.
	
	B
	Apenas a afirmação IV está correta.
	
	C
	Apenas as afirmações I e II estão corretas.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
A resposta correta é: Apenas as afirmações I e II estão corretas.
I- Realmente, com Vargas há a centralização das atividades política, administrativa e econômica. Neste contexto marcado por autoritarismo e controle estatal e supressão de direitos fundamentais se dá o aparecimento do sistema de representação de interesse corporativista no Brasil.
II- Assim como o sistema corporativista adota mecanismos legais e institucionais de controle do Estado sobre a representação do empresariado e dos trabalhadores, controlando os sindicatos patronais e profissionais nas mais diversas atividades como eleições para os quadros de direção, estes não nascem da vontade espontânea dos trabalhadores e empresários, mas da vontade do Estado.
III- O sistema de representação de interesse corporativista não criou condições para que trabalhadores e empresariado lançassem mão dos partidos como mediadores de seus interesses, não fortaleceu a representação via partidos políticos. Vargas anula o sistema de representação de interesse via partidos políticos. O sistema corporativista favoreceu a criação de uma relação direta como poder executivo. A representação de empresários e trabalhadores não tinha os partidos como mediadores. A centralização do poder e do processo decisório em Vargas não dava motivos para o Poder Legislativo existir.
IV- O sistema corporativista não facilitou a construção de uma agenda nacional de desenvolvimento que unisse os empresários, mas acabou baseando-se em acordos que privilegiavam ganhos setoriais particularizados, fragmentou os interesses setoriais e a representação do interesse do empresariado industrial brasileiro. Foi o Estado o único autor e ator do projeto de desenvolvimento nacional.
V- O sistema de representação de interesse corporativista, via no Estado a instituição capaz de superar o conflito entre capital e trabalho e o subdesenvolvimento. O fato de o Estado querer controlar os conflitos sociais, não coloca o trabalhador e seus interesses como partícipes do projeto nacional de desenvolvimento. Há a supressão dos trabalhadores da mesa que decidia o projeto de industrialização.
Fonte: AZOLIN, Audren Marlei. Do Lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil Curitiba: Intersaberes, 2020. Capítulo 2.
	
	D
	Apenas as afirmações I e III estão corretas.
	
	E
	Apenas as afirmações IV e V estão corretas.
Questão 8/10 - Relações Governamentais
Sobre formas de representação, preste atenção no trecho a seguir:
"a expansão global da democracia liberal coincidiu com uma grave crise desta nos países centrais onde mais se tinha consolidado, uma crise que ficou conhecida como a dupla patologia: a patologia da participação, sobretudo em vista do aumento dramático do abstencionismo; e a patologia da representação, o fato de os cidadãos se considerarem cada vez menos representados por aqueles que elegeram."(Santos, 2002, p. 42)
Fonte: AZOLIN, Audren Marlei. Do lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 1.
Considerando a contextualização acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Relações Governamentais sobre representação, assinale a alternativa abaixo que aponta corretamente, a que forma de representação está direcionada a crítica que vemos no trecho destacado acima:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	O trecho em destaque traz uma crítica à representação ilícita.
	
	B
	O trecho em destaque traz uma crítica à representação política.
A alternativa correta é: O trecho em destaque está se referindo à representação política e faz uma crítica. Em alguns contextos podemos estar diante de formas distintas de representação, como a que se dá pelos representantes eleitos e a que se opera através de grupos de interesses. É importante diferenciá-las. Quando se trata de representação política, estamos diante de representantes eleitos, por exemplo, os deputados federais. Estes se organizam no interior da Câmara dos Deputados em bancadas, como bancada da bala, bancada dos empresários, bancada ruralista, bancada evangélica, a fim de representarem interesses específicos. Os diversos grupos de pressão que defendem interesses de outros grupos socialmente vulneráveis, normalmente contrários às posições dessas bancadas, podem advogar em nome daquilo que os move, isto é, interesses egoístas e auto interessados. Porém, não podem advogar que a representação desses interesses é ilegal, uma vez que foram eleitos. A representação de interesse se refere à representação realizada por entidades privadas e públicas não estatais (organizações não governamentais): representante de interesse do empresariado industrial, do empresariado do comércio, da pessoa com deficiência, dos consumidores, entre outros.
A representação política é alvo de inúmeras críticas, desde a ideia de que não representa os interesses da sociedade, até acusações de corrupção e tráfico de influência. Essas acusações são destinadas à relação entre representação política e a representação de interesse, isto é, na relação entre o público e o privado. Quando a representação de interesse egoísta e auto interessada é representada aos tomadores de decisão política (representação política) por organizações da sociedade civil (representação de interesse), muitas vezes tal representação torna-se suspeita, havendo desconfiança a respeito de sua legitimidade. Não somente os interesses são questionados, mas também a aproximação com os tomadores de decisão é entendida como corrupção e/ou tráfico de influência.
Há duas formas de representação. A primeira, pela própria classe política e a segunda pelos grupos de interesse (formais e não formais).
Referência: AZOLIN, Audren Marlei. Do lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil Curitiba: Intersaberes, 2020, Cap. 1.
	
	C
	O trecho em destaque traz uma crítica à representação simbólica.
	
	D
	O trecho em destaque traz uma crítica à representação de interesse.
Você assinalou essa alternativa (D)
	
	E
	O trecho em destaque traz uma crítica à representação proporcional.
Questão 9/10 - Relações Governamentais
O profissional altamente qualificado para atuar no mercado de relações governamentais deve articular conhecimentos teóricos e ação de representação de interesse. Neste particular, diferenciar os modelos de representação política é muito relevante. No livro base da disciplina a autora afirma o seguinte em relação a um dos modelos de representação política:
“[...] é importante que o representante consulte o grupo ao qual pertence (representado), antes de avançar em uma iniciativa e/ou tomada de decisão”.
Fonte: AZOLIN, Audren Marlei. Do lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil Curitiba: Intersaberes, 2020, Cap. 1.
Considerando a contextualização acimae os conteúdos discutidos na disciplina de Relações Governamentais, sobre os modelos de representação, assinale a alternativa que corretamente se relaciona à afirmação destacada acima, quanto ao modelo de representação política:
Nota: 10.0
	
	A
	Modelo de representação por ação;
	
	B
	Modelo de representação por confiança.
	
	C
	Modelo de representação por delegação;
	
	D
	Modelo de representação por reprodução;
	
	E
	Modelo de representatividade sociológica;
Você assinalou essa alternativa (E)
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A alternativa correta é: Modelo de representatividade sociológica;
Vejamos:
Embora não seja um mandato por delegação, no modelo de representatividade sociológica é importante que o representante consulte o grupo ao qual pertence (representado), antes de avançar em uma iniciativa e/ou tomada de decisão. Isso porque, na dimensão da ação, o representante deve espelhar os reais interesses do grupo (representado), a fim de evitar o distanciamento entre representado e representante (Azolin, 2020, Capítulo 1).
No modelo de representatividade sociológica, o representante espelha fielmente os interesses do representado, diferente dos demais modelos. É necessário compreender a diferença em relação ao modelo por delegação, quando o representante também representa fielmente os interesses do representado. A diferença encontra-se no seguinte: no modelo por delegação, o representante é obrigado por lei a representar fielmente o seu representando. Por sua vez, no modelo por representatividade sociológica essa representação fiel se dá pelos laços sociais, não sendo uma obrigação legal. Assim, no modelo de representatividade sociológica, o representante pode migrar para o modelo de representação por confiança sem nenhuma sanção legal.
Fonte: AZOLIN, Audren Marlei. Do Lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 1.
Questão 10/10 - Relações Governamentais
Sobre relações governamentais, lobby, advocacy e democracia, leia o trecho a seguir:
“No século XX, a democracia foi alvo de diversas análises que apontaram inúmeros problemas, ela parece sempre estar em crise ... passou-se a debater a respeito do aprofundamento da democracia ou democratização da democracia, como destacou Bobbio, “exprime-se como exigência de que a democracia representativa seja ladeada ou mesmo substituída pela democracia direta” (Bobbio, 2000, p. 53).
Fonte: AZOLIN, Audren Marlei. Do lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 1.
Considerando a contextualização acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Relações Governamentais sobre relações governamentais, lobby e advocacy, assinale a alternativa abaixo que aponta, corretamente, dentro do espectro democrático, a que forma de representação está relacionada o Lobby:
Nota: 10.0
	
	A
	É uma forma de representação ilícita.
	
	B
	É uma forma de representação direta.
	
	C
	É uma forma de representação política.
	
	D
	É uma forma de representação indireta.
	
	E
	É uma forma de representação de interesse.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Assim a alternativa correta é: É uma forma de representação de interesse
O lobby e as relações governamentais são instrumentos complementares à representação política (derivada do processo eleitoral). É uma outra forma de levar demandas da sociedade e dos grupos de interesse, aos tomadores de decisão política. O Lobby, grupos de pressão (ou grupos de interesse) são complementares à representação política (representantes eleitos) e aqui estamos diante de um exemplo de representação de interesse.
Referência: AZOLIN, Audre

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