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RELAÇÕES GOVERNAMENTAIS 2

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Questão 1/10 - Relações Governamentais
É a partir da década de 1930, durante o Governo Getúlio Vargas, que podemos falar na ascensão de um sistema de representação corporativista no Brasil. Sistema que se edifica em um contexto de transformação do modelo econômico do país (agroexportador para um modelo urbano industrial), sustentado pelo Desenvolvimentismo, que irá modelar todo sistema de representação de interesse econômico do país.
Fonte: AZOLIN, Audren Marlei. Do Lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil. Curitiba: Intersaberes, 2020. Cap 2.
Levando em consideração a contextualização acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Relações Governamentais, sobre o surgimento do sistema de representação corporativista no Brasil, analise as assertivas abaixo sobre os aspectos que caracterizam esse sistema:
I- O sistema de representação corporativista se insere em um cenário de grande controle estatal, caracterizado pela supressão de direitos fundamentais.
II- O sistema de representação corporativista é marcado por mecanismos legais e institucionais de controle do Estado sobre a representação do empresariado e dos trabalhadores, deste modo, as entidades sindicais não nascem a partir da vontade espontânea dos representados.
III- O sistema de representação de interesse corporativista cria condições para que trabalhadores e empresariado lancem mão dos partidos como mediadores de seus interesses, fortalecendo assim, a representação via partidos políticos.
IV - O sistema de representação de interesse corporativista facilitou a união do empresariado industrial brasileiro ao redor de uma agenda nacional de desenvolvimento, transformando-o em coautor do projeto de desenvolvimento nacional.
V- O sistema de representação de interesse corporativista tinha o Estado como instituição capaz de superar o conflito entre capital e trabalho, colocando assim, a representação da classe trabalhadora à mesa para participar da negociação do projeto de desenvolvimento do país.
Após a análise das assertivas acima, sobre os aspectos que caracterizam o sistema de representação corporativista no Brasil, no contexto do seu surgimento, assinale abaixo a alternativa correta:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	Apenas a afirmação II está correta.
	
	B
	Apenas a afirmação IV está correta.
	
	C
	Apenas as afirmações I e II estão corretas.
A resposta correta é: Apenas as afirmações I e II estão corretas.
I- Realmente, com Vargas há a centralização das atividades política, administrativa e econômica. Neste contexto marcado por autoritarismo e controle estatal e supressão de direitos fundamentais se dá o aparecimento do sistema de representação de interesse corporativista no Brasil.
II- Assim como o sistema corporativista adota mecanismos legais e institucionais de controle do Estado sobre a representação do empresariado e dos trabalhadores, controlando os sindicatos patronais e profissionais nas mais diversas atividades como eleições para os quadros de direção, estes não nascem da vontade espontânea dos trabalhadores e empresários, mas da vontade do Estado.
III- O sistema de representação de interesse corporativista não criou condições para que trabalhadores e empresariado lançassem mão dos partidos como mediadores de seus interesses, não fortaleceu a representação via partidos políticos. Vargas anula o sistema de representação de interesse via partidos políticos. O sistema corporativista favoreceu a criação de uma relação direta como poder executivo. A representação de empresários e trabalhadores não tinha os partidos como mediadores. A centralização do poder e do processo decisório em Vargas não dava motivos para o Poder Legislativo existir.
IV- O sistema corporativista não facilitou a construção de uma agenda nacional de desenvolvimento que unisse os empresários, mas acabou baseando-se em acordos que privilegiavam ganhos setoriais particularizados, fragmentou os interesses setoriais e a representação do interesse do empresariado industrial brasileiro. Foi o Estado o único autor e ator do projeto de desenvolvimento nacional.
V- O sistema de representação de interesse corporativista, via no Estado a instituição capaz de superar o conflito entre capital e trabalho e o subdesenvolvimento. O fato de o Estado querer controlar os conflitos sociais, não coloca o trabalhador e seus interesses como partícipes do projeto nacional de desenvolvimento. Há a supressão dos trabalhadores da mesa que decidia o projeto de industrialização.
Fonte: AZOLIN, Audren Marlei. Do Lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil Curitiba: Intersaberes, 2020. Capítulo 2.
	
	D
	Apenas as afirmações I e III estão corretas.
	
	E
	Apenas as afirmações IV e V estão corretas.
Você assinalou essa alternativa (E)
Questão 2/10 - Relações Governamentais
Assim como qualquer profissão ou atividade, a representação de interesse na sua forma lícita passa por transformações. De ações centradas no corpo-a-corpo, no olho-no-olho, o profissional de representação de interesse passa a ter que pensar novas maneiras de influenciar as decisões de governos e empresas a partir de uma outra realidade: a do mundo digital.
“É mais um deslocamento das relações que antes eram o one-on-one, no gabinete de deputados e ministros, secretários, uma reunião numa agência como ANVISA, ANATEL. E isso agora foi deslocado para o Zoom, por exemplo. Então a reunião que antes era presencial passou a ser virtual, digital... mas tem que fazer sentido dentro do processo legislativo ou de uma audiência pública numa agência regulatória.”
DIÁLOGOS IRELGOV: ano 7, ed.3, novembro/2020. In: https://www.irelgov.com.br/wp-content/uploads/2020/12/DIALOGOS_IRELGOV_Ano7_ed.3_novembro_2020.html
Levando em conta a contextualização acima e os conteúdos discutidos no livro base e na disciplina de Relações Governamentais sobre espécies de representação de interesse, assinale a alternativa que apresente, corretamente, a espécie de representação de interesse relacionada ao debate trazido na contextualização:
Nota: 10.0
	
	A
	Lobby.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
O debate gira ao redor da figura do Lobby, embora na sua versão digital. Fala-se em lobby virtual/digital a partir deste novo contexto do mundo digital. O que obriga a pensar novas formas de fazer lobby, não mais presencialmente, mas de maneira virtual, digital, com a utilização de tecnologias, como as plataformas de conferências. Mas ainda é lobby. Não é por conta da mudança no modo de
operação que estamos diante de uma nova figura ou espécie. Ainda estamos diante de uma ação direta da representação de interesse junto aos tomadores de decisão política no esforço de influenciá-los (conceito de lobby), só que realizado de outra maneira: a virtual ou digital. E frise-se: que não substitui o lobby tradicional.
O lobby digital não vem para substituir o tradicional. Ele vem adicionar. Inclusive o lobby digital tem que fazer parte de uma estratégia do lobby tradicional” (DIÁLOGOS IRELGOV: ano 7, ed.3, novembro/2020.)
Como se trata de pensar a representação de interesse lícita, não estamos nos terrenos da corrupção e do tráfico de influência. Também a questão não se refere à mobilização em torno de uma causa, o que nos levaria ao advocacy, que pode ou não lançar mão do lobby (inclusive virtual)
Sobre as Relações Governamentais, são mais do que uma ação direta da representação de interesse junto aos tomadores de decisão política no esforço de influenciá-los, pode ser um setor, um cargo. Para Patri (2011, p. 140), “Relações governamentais é o processo de gerenciamento das diversas etapas e ferramentas de trabalho para a defesa de interesses” (AZOLIN, 2020, Capítulo 1). Vejamos:
"O trabalho empreendido nas Relações Governamentais consiste na ação estratégica, inteligente e qualificada, promovida por instituições públicas ou privadas, buscando interagir técnica e institucionalmente com os poderes constituídos, contribuindo efetivamente parao aprimoramento do processo legislativo ou da tomada de decisões executivas. Neste sentido, antecipa cenários, produz estudos comparados, indica caminhos políticos alternativos, minimiza impactos e utiliza-se do diálogo e das ferramentas de comunicação para ter seus pleitos considerados. (Mota et al., 2013, p. XIII, grifo do original) (AZOLIN, 2020, Capítulo 1)"
Assim é mais amplo que o lobby, entende-se as Relações Governamentais, como algo mais complexo, em que o Lobby é uma de suas etapas. (a etapa final e extremamente relevante)
Fonte:
AZOLIN, Audren Marlei. Do Lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 1.
Lobby Virtual: como será o trabalho de RelGov no novo normal? DIÁLOGOS IRELGOV: ano 7, ed.3, novembro/2020. In: https://www.irelgov.com.br/wp-content/uploads/2020/12/DIALOGOS_IRELGO
	
	B
	Advocacy.
	
	C
	Corrupção
	
	D
	Tráfico de Influência.
	
	E
	Relações Governamentais.
Questão 3/10 - Relações Governamentais
A grande importância do cientista político para o mercado de representação de interesse no Brasil são as habilidades e competências quanto às análises e avaliações da política institucional, sobretudo, quanto à crescente complexidade do processo de decisão política. Desta forma, a função do cientista político não é a de realizar o lobby propriamente dito, isto é, atuar diretamente junto aos tomadores de decisão política, o que não impede que o faça. A partir do que aprendemos no livro base da disciplina, podemos identificar atividades próprias da formação em Ciência Política, que tornam o profissional formado nessa área fundamental para a prática das atividades de quem atua na representação de interesse. De acordo com a autora,
Há diversos cruzamentos de dados que analisam os governos. Essas análises permitem que o profissional atuante na área de representação de interesse possa antecipar cenários, como por exemplo: tendência à ingovernabilidade, mudanças nas relações de forças no poder, alterações na coalizão, perspectivas ideológicas e de posicionamentos políticos diante dos interesses do representado, dentre outros. É igualmente possível antever se os cenários políticos que se apresentam têm tendência de gerar riscos ou oportunidades para os interesses do representado. Isso, vale dizer, é uma ferramenta importante para a competitividade (Azolin, 2020, Capítulo 2).
Fonte: AZOLIN, Audren Marlei. Do Lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 2.
Considerando a contextualização acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Relações Governamentais sobre a importância do cientista político para o mercado de representação de interesse no Brasil, assinale a alternativa que corretamente apresenta elementos (ou ferramentas) utilizados por cientistas políticos para análises e avaliação do ambiente político-institucional:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	Taxa de Coalescência; Taxa de Disciplina Partidária; NEP; Índice de Rae;
A alternativa correta é: Taxa de Coalescência; Taxa de Disciplina Partidária; NEP; Índice de Rae;
As demais taxas e índices que foram apontados nas outras alternativas e que estão fora desta alternativa correta, sequer foram tratados no livro base. Para dirimir qualquer dúvida, temos o conteúdo do Capítulo 2, item “2.9 que versa sobre o Aumento da complexidade do funcionamento do processo de decisão política no governo Dilma Rousseff”.
Fonte: AZOLIN, Audren Marlei. Do Lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil Curitiba: Intersaberes, 2020, pag.
	
	B
	Índice de Incidência; Taxa de Prevalência; Taxa de Disciplina Partidária; NEP;
	
	C
	Taxa de Convalescência; Taxa de Desempenho Político-Institucional; Taxa de Coalizão; NEP;
	
	D
	Teorema de Pitágoras; Taxa de Convalescência; Grandeza Vetorial; Equação do Segundo Grau;
	
	E
	Taxa de Fidelidade Partidária; Taxa de Convalescência; Taxa de Desempenho Político-Institucional; Taxa de Coalizão.
Você assinalou essa alternativa (E)
Questão 4/10 - Relações Governamentais
O profissional altamente qualificado para atuar no mercado de relações governamentais deve articular conhecimentos teóricos e ação de representação de interesse. Neste particular, diferenciar os modelos de representação política é muito relevante. No livro base da disciplina a autora afirma o seguinte em relação a um dos modelos de representação política:
“[...] é importante que o representante consulte o grupo ao qual pertence (representado), antes de avançar em uma iniciativa e/ou tomada de decisão”.
Fonte: AZOLIN, Audren Marlei. Do lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil Curitiba: Intersaberes, 2020, Cap. 1.
Considerando a contextualização acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Relações Governamentais, sobre os modelos de representação, assinale a alternativa que corretamente se relaciona à afirmação destacada acima, quanto ao modelo de representação política:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	Modelo de representação por ação;
	
	B
	Modelo de representação por confiança.
Você assinalou essa alternativa (B)
	
	C
	Modelo de representação por delegação;
	
	D
	Modelo de representação por reprodução;
	
	E
	Modelo de representatividade sociológica;
A alternativa correta é: Modelo de representatividade sociológica;
Vejamos:
Embora não seja um mandato por delegação, no modelo de representatividade sociológica é importante que o representante consulte o grupo ao qual pertence (representado), antes de avançar em uma iniciativa e/ou tomada de decisão. Isso porque, na dimensão da ação, o representante deve espelhar os reais interesses do grupo (representado), a fim de evitar o distanciamento entre representado e representante (Azolin, 2020, Capítulo 1).
No modelo de representatividade sociológica, o representante espelha fielmente os interesses do representado, diferente dos demais modelos. É necessário compreender a diferença em relação ao modelo por delegação, quando o representante também representa fielmente os interesses do representado. A diferença encontra-se no seguinte: no modelo por delegação, o representante é obrigado por lei a representar fielmente o seu representando. Por sua vez, no modelo por representatividade sociológica essa representação fiel se dá pelos laços sociais, não sendo uma obrigação legal. Assim, no modelo de representatividade sociológica, o representante pode migrar para o modelo de representação por confiança sem nenhuma sanção legal.
Fonte: AZOLIN, Audren Marlei. Do Lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 1.
Questão 5/10 - Relações Governamentais
Sobre a relação entre Lobby e Advocacy, leia atentamente os conceitos destacados para ilustrar a questão:
“Ainda sem tradução para o português, no Brasil, o termo foi apropriado pelas ONGs e movimentos sociais para definir suas ações de defesa de causas, [...] o advocacy é um tipo de ação política realizada preponderantemente por organizações da sociedade civil com vistas a promover o bem público, ao vocalizar grandes causas sociais (direitos humanos, meio ambiente, erradicação do trabalho escravo e infantil etc.)” (Gozetto, 2018, p. 40)
Fonte: AZOLIN, Audren Marlei. Do lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil Curitiba: Intersaberes, 2020, Cap. 1.
“O advocacy não é definido somente pela causa (defesa de causa pública), mas também: 1) pelas estratégias (mobilização social e lobby), 2) pelo ator da ação, 3) pela ação de construir novos atores sociais (movimentos sociais e entidade do Terceiro Setor) e 4) pela capacidade desses atores de influenciar a formulação e implementação de políticas públicas. Enquanto atores sociais, não participam diretamente do processo de decisão política, uma vez atores político-institucionais,não fazem parte da definição de advocacy.”
Fonte: AZOLIN. A. M. in: SOUZA, Cláudio André de. et all. Coordenadores. Dicionário das Eleições. Verbete: Advocacy. Juruá: Curitiba, 2020.
Levando em conta a contextualização acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Relações Governamentais, sobre espécies de representação de interesse, analise as afirmações abaixo que corretamente expressam as discussões do livro base da disciplina, ao redor do conceito de advocacy:
I- A representação do interesse econômico, tida como representação de interesse particularista e egoísta, é incompatível com a defesa de causas sociais, no seu significado de representação de interesses de causas sociais (advocacy)
II- O advocacy, é uma forma indireta de representação de interesse sendo esta, uma característica que difere lobby e advocacy profundamente, pois este destina-se à mobilização da opinião pública, como forma, por exemplo, de pressionar os tomadores de decisão.
III- O advocacy pode ser uma atividade aplicada por empresas, mas perde seu viés de cunho moral, podendo ser entendido como um conjunto de atividades técnicas para difundir, propagar e mobilizar a opinião pública.
Após a análise das afirmações sobre as discussões ao redor do conceito de advocacy, assinale a seguir, a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas a afirmação I está correta.
	
	B
	Apenas a afirmação II está correta.
	
	C
	Apenas a afirmação III está correta.
	
	D
	Apenas as afirmações I e II estão corretas.
	
	E
	Apenas as afirmações II e III estão corretas.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
A reposta correta é: Apenas as afirmações II e III estão corretas.
Na literatura internacional, segundo Gozetto (2018), o advocacy pode ser uma atividade aplicada por empresas, neste caso passa a ser compreendido como um conjunto de atividades técnicas para difundir e mobilizar a opinião pública. Para Gozetto, as entidades de representação de interesse econômico, podem atuar de forma direta (lobby), mas também de forma indireta (advocacy) junto aos tomadores de decisão política. Assim, a representação do interesse econômico, particularista e egoísta, poderia defender causas sociais (advocacy) o que faz a afirmação I incorreta. Para Gozetto:
acompanhar a dinâmica do cenário regulatório brasileiro é um grande desafio para aqueles que desejam contribuir para construir um ambiente de negócios favoráveis. Essa construção não beneficia apenas as empresas, pois ao garantir a sustentabilidade de seus negócios, essas empresas estão gerando crescimento econômico e, por conseguinte, desenvolvimento. (Gozetto, 2018, p. 37)
Destacando um trecho do livro que auxilia na compreensão do argumento:
O argumento da autora (Gozetto) está pautado em uma causa de desenvolvimento que interessa a toda coletividade. É intrínseco a esse argumento as políticas públicas de geração de emprego e renda, aumento do consumo das famílias, redução da pobreza etc. O advocacy, no âmbito empresarial, não perdeu seu caráter valorativo, porém vem associado à ideia de profissionalização, passando a integrar o processo vigoroso de profissionalização da representação de interesse. Assim, o advocacy seria concebido como uma técnica, assumindo um caráter de neutralidade. O advocacy, quando adotado pelo empresariado, apresenta esse caráter ambíguo (valorativo e neutro). (AZOLIN, 2020, Capítulo 1)
Fonte:
AZOLIN, Audren Marlei. Do Lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil Curitiba: Intersaberes, 2020. Capítulo 1.
AZOLIN. A. M. in: SOUZA, Cláudio André de. et all. Coordenadores. Dicionário das Eleições. Verbete: Advocacy. Juruá: Curitiba, 2020.
GOZETTO, A. C. O. Relações governamentais como fator de competitividade. Cadernos Adenauer, v. 19, n. 2, p. 35-49, 2018. Disponível em: <https://www.kas.de/c/document_library/get_file?uuid=b45004e2-8407-b0d5-736b-cc4d30ff0453&groupId=265553>. Acesso em: 7 dez. 2019.
Questão 6/10 - Relações Governamentais
Sobre espécies de representação de interesse, leia o trecho a seguir:
“A expressão representação de interesse é bastante genérica, servindo para expressar ações lícitas e ilícitas, podendo ser entendida, portanto, como tautológica. Considerando as confusões abstratas e concretas do uso indiscriminado de expressões, identificamos cinco que assumem significado de representação de interesse: corrupção, tráfico de influência, lobby, relações governamentais e advocacy. Para facilitar o entendimento, a solução é analisar as diferentes expressões como espécies de representação de interesse.”
Fonte: AZOLIN, Audren Marlei. Do lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 1.
Para quem busca a atuação no campo das Relações Governamentais, é muito importante conhecer todo debate que sustenta as relações e distinções entre as espécies de representação de interesse e, principalmente, conhecer os limites entre o que entendemos por Lobby e Tráfico de Influência. (a autora)
Considerando a contextualização acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Relações Governamentais, acerca das espécies de representação de interesse, assinale a alternativa abaixo que apresente, corretamente, a distinção entre Lobby e Tráfico de Influência:
Nota: 10.0
	
	A
	Podemos dizer que lobby e tráfico de influência são duas faces da mesma moeda. O tráfico de influência é o lobby do mal opondo-se ao lobby do bem, distinguindo assim, o lobby lícito, que ocorre dentro da legalidade e das regras do jogo democrático, do lobby ilícito, como o tráfico de influência.
	
	B
	Enquanto o lobista age tentando influenciar os tomadores de decisão em relação aos interesses do representado, a partir da comunicação e do convencimento, o traficante de influência age oferecendo ou prometendo vantagem indevida ao funcionário público, solicitando que este pratique, omita ou retarde ato de ofício.
	
	C
	O tráfico de influência se caracteriza por solicitar ou receber, para si ou para outrem, de modo direito ou indireto em razão da função exercida, uma vantagem indevida, recebida por funcionário ou agente público. Já o lobby se caracteriza como uma ação direta junto aos tomadores de decisão política no esforço de influenciá-los.
	
	D
	Enquanto espécie de representação de interesse, podemos dizer que relações governamentais, a partir do século XXI e do processo de profissionalização, se transforma em gênero enquanto as outras formas, são suas espécies. O termo relações governamentais absorve assim, o lobby, o advocacy, a corrupção e o tráfico de influência, sendo os dois primeiros, formas lícitas e os dois últimos formas ilícitas de exercer essa atividade.
	
	E
	Para a caracterização de tráfico de influência é necessário obter vantagem, lançando mão do prestígio alcançado por uma rede de relações frente a um agente público, com poder ou influência nos espaços de decisão política, logo é uma espécie ilícita de representação de interesse. O lobby é uma ação realizada com vistas a influenciar os tomadores de decisão de forma profissionalizada, sendo uma espécie de representação de interesse lícita.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Para a caracterização de tráfico de influência é necessário obter vantagem lançando mão do prestígio alcançado por uma rede de relações frente a um agente público, com poder ou influência nos espaços de decisão política, logo uma espécie ilícita de representação de interesse. O lobby é uma ação realizada com vistas a influenciar os tomadores de decisão de forma profissionalizada, sendo uma espécie de representação de interesse, lícita.
Pois quando falamos em tráfico de influência (art. 332 do CP) “Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função” (Brasil, 1940), estamos falando em obter vantagem lançando mão do prestígio alcançado por sua rede de relações frente a um agente público,com poder ou influência nos espaços de decisão política. O que remete a uma espécie de representação de interesse ilícita. Sendo o lobby, uma espécie de representação de
interesse lícita, traduzindo uma ação realizada com vistas a influenciar os tomadores de decisão de forma profissionalizada, sendo uma espécie de representação de interesse.
Quando se oferece ou promete vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício, estamos diante da corrupção ativa que vem disposta no artigo 333 do Código Penal:” (Brasil, 1940) Estamos diante da corrupção passiva quando a ação é a de “Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem” (artigo 317, Brasil, 1940). A corrupção passiva diz respeito ao ato ilícito cometido pelo servidor público. A corrupção é uma espécie de representação ilícita, ao lado do tráfico de influência. Mas não se confunde com o Lobby.
Quando fazemos confusão entre lobby, corrupção e tráfico de influência, falamos em lobby do bem e lobby do mal, lobby lícito, e lobby ilícito, mas tráfico de influência não é lobby, não existe lobby do bem e lobby do mal, existe lobby e crime (tráfico de influência) há distinção, caso não façamos esta distinção o lobby deixa de ser uma espécie da representação de interesse e passa a ser a própria representação de interesse. Quando os separamos, podemos pensar em lobby como uma espécie de representação de interesse. O lobby é uma ação realizada de forma profissionalizada e desvinculada da corrupção e do tráfico de influência, tornando-se, assim, uma das espécies de representação de interesse.
As relações governamentais podem ser entendidas como um processo complexo para a gestão das etapas e ferramentas de trabalho para a defesa de interesses, que se mostra altamente profissionalizada, em que o lobby passa a ser uma das etapas desta atividade. O próprio advocacy pode ser inserido no contexto das relações governamentais, pois assim como atraiu para o seu interior o lobby, parece estar atraindo o advocacy também. As relações governamentais, enquanto espécie de representação de interesse é, portanto, no todo, uma atividade lícita, desta maneira, não engloba a corrupção e o tráfico de influência.
Fonte: AZOLIN, Audren Marlei. Do lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil Curitiba: Intersaberes, 2020, Cap. 1.
Questão 7/10 - Relações Governamentais
O profissional que atua na representação de interesse junto aos tomadores de decisão política, precisa conhecer as principais características que marcaram o sistema corporativista no Brasil, durante a Ditadura Vargas. (a autora)
De acordo com essa afirmação da contextualização e os conteúdos da disciplina de Relações Governamentais, analise as assertivas abaixo sobre as características do sistema corporativista que imperou na Ditadura Vargas:
I. As representações de interesse do empresariado e dos trabalhadores eram controladas pelo Estado, mediante mecanismos legais e institucionais, constitucionalmente definidos;
II. As representações de interesse do empresariado e dos trabalhadores foram criadas pela vontade desses atores sociais, porém, fortemente controladas pelo Estado;
III. As representações de interesse do empresariado e dos trabalhadores se definiam enquanto atores políticos via Estado;
Assinale a alternativa abaixo que indica quais as assertivas corretas sobre as características do sistema corporativista que imperou na Ditadura Vargas:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	Apenas a assertiva I está correta;
	
	B
	Apenas a assertiva III está correta;
	
	C
	Apenas as assertivas I e II estão corretas;
Você assinalou essa alternativa (C)
	
	D
	Apenas as assertivas I e III estão corretas;
A alternativa correta é: Apenas as alternativas I e III estão corretas;
O sistema de representação corporativa, que vigorou durante o Governo Vargas, foi marcado pela forte centralização do poder político-administrativo. As representações de interesse do empresariado e dos trabalhadores eram, na verdade, um braço do Estado. O sistema corporativista sofria forte intervenção do estado, uma vez que era uma ditadura. O sistema corporativista está em vigor até hoje, mas não com as mesmas características na integra do período da Ditadura Vargas. É importante ressaltar que o enunciado diz respeito à Ditadura Vargas e não aos dias de hoje.
Fonte: AZOLIN, Audren Marlei. Do Lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 2.
	
	E
	Apenas as assertivas II e III estão corretas;
Questão 8/10 - Relações Governamentais
Preste atenção no trecho a seguir:
Eu só represento clientes que tenham a oferecer alguma coisa ao meu país. Está gerando emprego? Vai gerar desenvolvimento? É bom para o país? Se eu conseguir identificar naquele cliente que aquilo que eu vou defender é bom para o país, eu defendo, senão, não defendo. Corrupção, tráfico de influência e venda de acessos não são lobby (Oliveira, 2004, p. 156).
Fonte: AZOLIN, Audren Marlei. Do lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 3.
Considerando a contextualização acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Relações Governamentais, sobre a construção da identidade do profissional de relações governamentais, assinale dentre as alternativas abaixo aquela que aponta corretamente, qual princípio é valorizado pelo profissional no trecho de sua fala, destacado acima:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	Que a transparência é um princípio orientador de sua conduta na representação de interesse privado.
	
	B
	Que o interesse público é um princípio orientador de sua conduta na representação de um interesse privado.
Assim a alternativa correta é: que o interesse público é um princípio orientador de sua conduta na representação de interesse privado. Embora a transparência e a profissionalização sejam atributos que construam a identidade do profissional de relações governamentais, o trecho destaca outro elemento que está na base da construção da identidade deste profissional: o dilema do interesse público, ou seja, como ele, enquanto profissional de representação de interesse, se coloca no momento. O interesse público é visto como princípio orientador da conduta do representante de interesse e um marcador da sua identidade. O lobista aqui não se preocupa somente com a causa que defende, não executa apenas seu trabalho, com profissionalismo e transparência, mas coloca o interesse público como um princípio que baliza a sua ação na defesa do interesse de seu cliente. É importante frisar que, para o lobista entrevistado, a não preocupação com o interesse público, como princípio norteador, distinguia o profissional (nós) dos corruptos e traficantes de influência (eles). Assim, no início do século XXI, o interesse público era um marcador da identidade do profissional de representação de interesse. As entrevistas colhidas por Oliveira revelam que o interesse público era um princípio orientador da conduta profissional do representante de interesse. No entanto, a autora revela que “essa não é uma regra geral”.
Referência: AZOLIN, Audren Marlei. Do lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil Curitiba: Intersaberes, 2020, Cap. 3
	
	C
	Que a profissionalização é um princípio orientador de sua conduta na representação de um interesse privado
	
	D
	Que quando um lobista se depara com um conflito entre interesse público e interesse privado deve fazer prevalecer o interesse público.
Você assinalou essa alternativa (D)
	
	E
	Que quando um lobista se depara com um conflito entre interesse público e interesse privado deve fazer prevalecer o interesse que auxiliará o menor número de pessoas.
Questão 9/10 - RelaçõesGovernamentais
Considere o trecho a seguir:
“Elementos centrais da teoria democrática, as noções de participação e representação vêm demarcando, historicamente, as principais diferenças na confusa – e polissêmica – trajetória da constituição de modelos de democracia. Trata-se de dois conceitos que, por marcarem diferenças significativas nas orientações normativas acerca da melhor forma de governo, tendem a ser dicotomizados nas reflexões e proposições teórico-analíticas, carregando uma disputa de representações e orientações acerca do significado e do papel da política e da democracia em nossas sociedades.”
Fonte: LUCHMANN, Lígia Helena Hahn. A representação no interior das experiências de participação. Lua Nova [online]. 2007, n.70, pp.139-170. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64452007000100007&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1807-0175. https://doi.org/10.1590/S0102-64452007000100007
Considerando o trecho citado acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Relações Governamentais, assinale a alternativa que apresente, corretamente, os três modelos puros de representação:
Nota: 10.0
	
	A
	Direta; indireta e suprapartidária.
	
	B
	Legislativa; Judiciária e Executiva.
	
	C
	Distributiva; partidária; e delegação
	
	D
	Participativa; delegativa; e pluralizada.
	
	E
	Relação de delegação; de confiança; e como um espelho da sociedade.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Na teoria democrática, há três modelos puros de representação: o primeiro entende a representação como relação de delegação; o segundo, de confiança; o terceiro, como um espelho da sociedade.
Referência: Rota de Aprendizagem de Relações Governamentais. Aula 1. Tema 2 “Modelos de representação”.
Questão 10/10 - Relações Governamentais
Compreender as dificuldades do funcionamento do processo de decisão política é imprescindível para o profissional de relações governamentais e institucionais. Quanto maior a complexidade, maior a necessidade de conhecimento técnico e teórico, portanto maior necessidade de profissionalização da representação de interesse. Dito isto, foi nos governos do PT e mais profundamente, a partir do Governo Dilma Rousseff, que o processo de decisão política se tornou mais complexo.
Fonte: AZOLIN, Audren Marlei. Do Lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 2.
Levando em conta a contextualização acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Relações Governamentais, sobre o aprofundamento da complexidade do processo de decisão política no governo Dilma, analise as assertivas abaixo:
I- A Operação Lava Jato, a partir da segunda década deste século, além de fenômeno midiático, aparece como fator determinante e impulsionador da profissionalização da representação de interesse no Brasil.
II – Como fator determinante para o aprofundamento da complexidade do processo de decisão política, neste período, temos a tendência crescente da fragmentação partidária e o aumento de partidos efetivos, que impõem ao Poder Executivo alto custo para formar e manter a sua base de apoio parlamentar (coalizão).
III- A centralização do poder político nas mãos do Poder Executivo e da burocracia estatal, quando o Estado passa a ter o poder de intervir e atuar nos domínios do mercado, planejando toda economia nacional (por exemplo, com o surgimento de estatais e de um sistema de representação corporativista), foi fator determinante, neste período, para o aprofundamento da complexidade de todo processo de decisão política.
Após a análise das afirmações acima, assinale a alternativa abaixo que indica acertadamente qual afirmação ou quais as afirmações estão corretas sobre os fatores determinantes para este aprofundamento da complexidade do processo de decisão no governo Dilma:
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas a afirmação I está correta.
	
	B
	Apenas a afirmação II está correta.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
Alternativa correta: Apenas a afirmação II está correta.
I- Como visto, a aceleração da profissionalização da representação de interesse do empresariado está relacionada ao aumento da complexidade do processo de decisão política neste século. Em relação à Operação Lava Jato, ela pode ser vista como fator que vem fomentando nas empresas uma relação mais ética, transparente e profissionalizada junto aos tomadores de decisão política, e assim, imprime sua importância no processo de profissionalização, mas não atua como fator que induz à profissionalização.
II – Como fator determinante para o aprofundamento da complexidade de todo processo de decisão política temos a tendência crescente da fragmentação partidária e do aumento de partidos efetivos, que impõem ao Poder Executivo alto custo para formar e manter a sua base de apoio parlamentar (coalizão). Assim, quanto maior o número de partidos efetivos na legislatura, mais complexo se tornará o processo de decisão política, logo a exigência do grau de profissionalização da representação de interesse também aumentará, de forma especial na avaliação dos governos.
III – Estas características da afirmativa III, na verdade estão presentes em 30, com Vargas, e não aprofundam ou tornam mais complexo o processo de decisão, ao contrário, ao centralizar, economizam caminho e processos, não contribuindo para a profissionalização da representação de interesse. Tampouco havia necessidade de profissionalização, pois todo o planejamento vinha das mãos do Estado. Estas instituições representativas, como sindicatos etc... eram um braço do Estado.
Fonte: AZOLIN, Audren Marlei. Do Lobby às relações governamentais: a profissionalização da representação de interesses no Brasil Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 2.
	
	C
	Apenas as afirmações I e II estão corretas.
	
	D
	Apenas as afirmações I e III estão corretas.
	
	E
	Apenas as afirmações II e III estão correta

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