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RESUM CIENCIA POLITICA - aula IV

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CIÊNCIA POLÍTICA – AULA IV
FORMAS DE ESTADO
ESTADO FEDERAL
- É um estado soberano constituído de estados federados (estados-membros) dotados não de soberania, mas apenas de autonomia política jurídica e administrativa, os quais têm poder constituinte próprio, decorrente do poder constituinte originário que fez a federação. Desse modo, no estado federal, além da constituição federal, também existem as constituições estaduais.
-Pluralidade territorial das instâncias políticas.
- Autonomia de organização, governo, legislação administração, despesas e tributos.
- Atuação concomitante nos limites de cada autonomia (competência comum ou concorrente)
- Ex: Brasil e EUA.
UNITÁRIO
- Formado por um único Estado existindo uma unidade do poder político interno, cujo exercício ocorre de forma centralizada; qualquer graus de descentralização depende da concordância do poder central.
- a União é Soberana
-Abaixo: as administrações locais (províncias, departamentos, etc), como regra não possuem autonomia política, nem jurídica nem administrativa. 
- A divisão dos poderes tem base apenas funcional (não política) e o poder judiciário tende a ser um ramo da administração pública. 
CONFEDERADO
- Associação de Estados soberanos, usualmente criada por meio de tratados mas que pode eventualmente adotar uma constituição comum.
- Principal distinção entre confederação e uma federação é que, na Confederação os Estados constituintes não abandonam a sua soberania, enquanto que, na Federação, a soberania é transferida para o estado federal.
- As confederações costumam ser instituídas para lidar com assuntos cruciais como defesa, relações exteriores, comercio internacional e união monetária. 
			VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS FORMAS DE ESTADO 
VANTAGENS
- A extensão de uma só ordem jurídica política e administrativa a todo o país.
- Considerável fortalecimento da autoridade, que tanto se implanta como se mantém com mais facilidade onde ocorre a unidade do poder.
- O reforço que daí decorre para o princípio da unidade nacional
- As facilidades conducentes à organização de um corpo burocrático único, com menos dispêndio para os cofres públicos e ais eficácia e racionalização para os serviços prestados.
- A impessoalidade e imparcialidade que se observam, tocante ao exercício das prerrogativas de governo.
DESVANTAGENS 
- A ameaça sobre a autonomia criadora das coletividades particulares.
- Sobrecarregamento do poder central de responsabilidades administrativas de menor importância.
- Promoção, ao plano da legislação nacional, de copiosa matéria de interesse meramente local.
- Retardamento de decisões a respeito de assuntos administrativos.
					FORMAS DE GOVERNO
MONARQUIA
- A fonte do poder do chefe de Estado está diretamente relacionada às antigas tradições e à linhagem social dos indivíduos que governam. 
- Hereditário e Vitalicio.
- Não é suficiente o governo monocrático para se ter monarquia, Pode haver governo monopessoal não monárquico (o chefe de um Estado Republicano, por exemplo, de regime presidencial).
- “Regime substancial mas não exclusivamente monopessoal, baseado no consenso, geralmente fundado em bases hereditárias e dotado daquelas atribuições que a tradição define com o termo de soberania”. 
- A preponderância do cargo do monarca, o chefe da família real;
- O acesso ao poder por meio do critério hereditário ou critério de cosanguinidade;
- A vitaliciedade (sendo o poder transferido apenas em três hipóteses: falecimento, abdicação e destituição);
- A irresponsabilidade política do monarca; 
REPÚBLICA
- Significa “ a coisa que é de todos”
- Trata-se, portanto, da forma de governo que tem a titularidade do poder exercida por escolha e em nome do elemento humano do Estado (Povo). Tem que ser eleito diretamente ou indiretamente.
- O cargo principal geralmente é o de presidente, que é um cargo de natureza representativa;
- O chefe do governo recebe um mandato, com prazo de duração predeterminado, não existindo vitaliciedade;
- Restrição de reeleições sucessivas, priorizando a alternância do mandato e evitando que, na prática, se dessem os mesmos efeitos de uma forma de governo monárquica;
- O chefe de governo é eleito pelo povo, não se admitindo a sucessão por simples critério de cosanguinidade ou hereditariedade, conforme ocorrido na monarquia (afinal, o povo deve participar da escolha já que o poder é coletivo);
- O chefe de governo é politicamente responsável, isto é, ele deve prestar contas de sua orientação política, bem como pode sofrer consequências em virtude de sua atuação;
- O chefe de governo deve prestar contas ao povo diretamente ou a algum órgão de representação popular;
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
					SISTEMAS DE GOVERNO
PRESIDENCIALISMO
- Nesse sistema, optou-se por uma distinção clara entre os poderes de Estado, pois o presidente é o chefe do Poder Executivo, responsável por executar as leis, mas que não pode criá-las. A criação das leis fica a cargo do poder legislativo, cujos membros (Deputados e Senadores) são eleitos em eleições distintas das presidenciais. Por fim, um terceiro Poder, o Judiciário, encarrega-se de fiscalizar e garantir e limitar as ações dos Poderes Executivo e Legislativo. Em tal sistema o chefe do Executivo é responsável pela chefia do Estado e do governo, ou seja, realiza a representação diplomática e os atos de gestão cumulativamente.
- O chefe de governo é eleito indiretamente pelo corpo legislativo (deputados) que foi eleito diretamente;
- O tamanho de mandato do chefe de governo não está previamente definido, visto que ele pode cair ou se estender, dependendo da confiança dos seus pares, dos deputados que representam o Poder Legislativo. 
- Existe uma espécie de integração entre os Poderes Legislativo e Executivo, pois o último é expressão do primeiro, uma vez que o chefe de governo (do Poder Executivo) é eleito entre os membros do parlamento (Poder Legislativo). 
- Quando se trata de sistemas de governo parlamentaristas em monarquias constitucionais, o primeiro-ministro é o chefe de governo e o rei ou a rainha é o chefe de Estado e, assim, diferentemente do presidencialismo, as chefias de Estado e governo não ficam relacionados à mesma pessoa.
PARLAMENTARISTA
- a chefia de Estado está separada da chefia do governo, pois o chefe de governo não é eleito diretamente pelos cidadãos, mas sim pelos membros do parlamento, pelos representantes do povo que conformam o Poder Legislativo. Assim, Nesse sistema, os cidadãos votam diretamente nos deputados que formarão o Poder Legislativo. Estes, depois de eleitos, disputarão eleições internas, por meio das quais elegerão, entre eles, um chefe do Poder Legislativo, que será o chefe do governo: o primeiro-ministro. 
OBS: Pode se dizer, que no Parlamentarismo a chefia do Poder Executivo está inserida no Poder Legislativo, já que é da reunião de Parlamentares que se alcançará o nome do chefe de governo. Nesta senda, neste sistema fica difícil de delimitar um mandato prévio ao chefe de governo, afinal, ele estará sujeito ao voto de desconfiança do Parlamento. 
SEMI-PRESIDENCIALISTA
- Tal sistema reflete a busca por um sistema que aliasse características presidencialistas e parlamentaristas. Para isso, entenderam que as chefias de Estado e de governo deveriam ser exercidas por um presidente eleito pelo voto direto dos cidadãos e por um primeiro-ministro indicado pelo presidente e referendado por deputados que também foram eleitos pelo voto direto. Assim, Pode-se dizer que a ideia, nesse caso, é aliar a força e a legitimidade das eleições gerais e democráticas às forças políticas que estãoem jogo no Poder Legislativo, buscando uma maior integração entre essas instituições e, teoricamente, ajustando melhor o pacto nacional.
- Este sistema nasce a partir da observância de que no presidencialismo clássico, como o presidente não é eleito pelo parlamento, ele precisará costurar apoio para aprovação de suas medidas, o que pode acabar em ofertas de cargos, de mesadas, barganhas ilícitas…, o que reflete prioritarismo particular e não público; Já no parlamentarismo clássico, a falta de um representante executivo eleito diretamente pela população pode descambar levar a sucessivas crises de legitimidade e governabilidade, o que de fato ocorre às vezes. Assim, o modelo semipresidencial seria uma forma de alcançar equilíbrio pelo voto direto para o chefe do Poder Executivo e a amplitude de representatividade ao Legislativo por exercer o voto indireto, favorecendo o pacto institucional e, consequentemente, a governabilidade e a legitimidade.

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