2 1 Aula_ANTECEDENTES_ANTIGOS-2020 (1) (2)

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ANTECEDENTES ANTIGOS
COMO CHEGAMOS NUMA CONSTITUIÇÃO
ANTECEDENTES
SÃO LEIS, PENSAMENTOS E MEDIDAS QUE VÃO CONTRIBUIR PARA O SURGIMENTO DO ESTADO DEMOCRÁTICO CONSTITUCIONAL.
BUSCA A LIMITAÇÃO DO PODER COM BASE EM INSTRUMENTOS E TAMBÉM POLÍTICAS.
ESTUDA-SE PENSAMENTOS, LEIS E ATÉ MESMO PEÇAS DE TEATRO.
GREGOS: POLIS
DOIS tipos de normas – Nomoi e Topoi.
 Nomoi – eles se reuniam na Ágora = assembleias na Eclésia (Igreja), local de encontro e lá faziam leis para o cotidiano.
Mas, há outras normas estruturais, superiores. CONSTITUIÇÃO E LEIS.
Aristóteles, “A política”, está clara essa distinção entre leis constitucionais e leis outras, comuns ou ordinárias.
GREGOS (2)
Jetons = auxílio pecuniário para participação.
-Havia 108 Estados gregos – praticavam na época a democracia direta. Uma ideia de democracia
Topoi – oráculos – eram as normas superiores, de caráter religioso, quase que imutáveis e que não se contestavam. Só na época das olimpíadas poderiam eventualmente ser mudadas.
Oráculos – local onde os deuses davam seus pareceres, inclusive para normas e políticas.
APLICAÇÃO ATUAL
Constituição: lei suprema do Brasil, parâmetro para as demais legislações. Promulgada em 5/10/1988.
Controle de Constitucionalidade: relação de parametricidade, análise de compatibilidade e adequação, formal ou material, entre leis ou atos normativos frente a Constituição, aferição da validade das normas face ao texto constitucional.
STF: FUNÇÃO DE GUARDIÃO
Supremo  é órgão de cúpula do Poder Judiciário: compete, precipuamente, a guarda da Constituição, conforme definido no art. 102 da Constituição.
Art. 5º, XLVII, “a”, assevera que, no nosso País, não haverá pena de morte, salvo em caso... de guerra declarada.
Art. 12, 2º: A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.
DIREITO NATURAL: ANTIGONA
Peça de Sófocles, terceiro livro da trilogia.
Rei Creonte questionado sobre os direitos naturais de do morto deixado sem sepultura.
 Povos temiam mais a falta da sepultura do que a própria morte –almas penadas.
Polinice – pergunta ao tio, Rei, se ele é Zeus (deus), invocando um Direito Natural, que não pode ser revogado por ser superior, não terreno.
Antígona
Link da peça
https://www.youtube.com/watch?v=kRLKAbzsUoU.
https://www.youtube.com/watch?v=BIl-yhr4giY.
APLICAÇÃO ATUAL
Título II, os Direitos e Garantias Fundamentais, subdivididos em cinco capítulos:  são referentes à educação, saúde, trabalho, previdência social, lazer, segurança, proteção à maternidade e à infância e assistência aos desamparados.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:......
Romanos – influenciaram o Direito
Reconheciam normas de Direito Público e Privado, normas superiores e normas populares – responsabilidade civil.
Vários dispositivos, como Ação Popular, Plebiscito, Ações e limites.
Topus - lei que estipulava, por exemplo, que uma legião de soldados romanos poderia entrar em Roma.
Ação Popular: art. 5 da CF
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
Consulta ao povo
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
        I -  plebiscito;
        II -  referendo;
        III -  iniciativa popular.
OS ROMANOS: CRISES
Ditadura – durante as crises do Estado Romano (uma guerra, por exemplo) era decretada a ditadura. 
DOIS CONSULÊS E SENADO.
Senado parava de se reunir e um só legislava na emergência, o Ditador.
Direito Romano dominou o mundo por 12 séculos. 
ESTADO DE DEFESA e o ESTADO DE SÍTIO: arts. 136 e 137
Usar os institutos constitui direito público subjetivo do Estado. Uso é sempre excepcional e temporário e só se justifica em situações de anormalidade da vida institucional.
A decretação dessas medidas instala um regime jurídico de legalidade extraordinária.
Código de Manu e Hamurabi
Manu - Índia – brâmanes – topo – 5 castas – paria (partes do corpo) e pés. Era um código de classes sociais onde as classes inferiores recebiam os piores tratamentos.
 Código de Hamurabi – está no Museu do Louvre, em Paris. Escrito num grande pedra preta, um código de leis feito pelo Rei da Babilônia.
NORMAS SUPERIORES DE ORGANIZAÇÃO.
Escrita cuneiforme
Museu do Louvre
FORAIS NA EUROPA
VASSALOS E SENHORES FEUDAIS	
 Homenagem - soberano, estima pelo rei. reverência
Defensium – defendia de ataques de outros feudos 
Auxílio – auxilium – prestar auxílio na colheita	
Protecsium – defendia da doença, da peste - assistência.
Conselho – consilium -	aconselhavam o senhor feudal
Beneficium – festas, casamentos e outros.
Serviços – militar, exército, proteção (força) dos inimigos
Warrant – garantia monetária e fiador do servo.
OS FORAIS NA EUROPA
Foram encontrados em toda a Europa medieval. Documentos que permitiam aos burgos se autogovernarem. ‘Direitos’ escritos. Ainda não eram oponíveis.
FORAIS PORTUGUESES
Em 1517, a cidade do Porto recebia um novo foral, concedido pelo rei D. Manuel I. 
Foral, ou carta de foral, documento redigido pelo senhor de um dado território – a maioria das vezes, o rei – no qual estabelecia a sua administração, deveres e privilégios.
Primeiros foram com o intuito de povoar e atrair população a esse local, estabelecendo as obrigações, liberdades e garantias das pessoas e bens, definindo impostos e tributos, estipulando penalidades a aplicar em caso de infrações.
Ordenações Manuelinas
FORAIS PORTUGUESES
CIDADES FRANCAS
Cidades, especial às associações dos grandes mercadores (guildas), queriam liberdades urbanas de administração e de aplicação da justiça. Senhor de quem a cidade dependia concederia a franquia (isenção) dos direitos que ele possuía sobre os cidadãos.
Senhores feudais abriam mão desses direitos em troca de um pagamento. Cidades recebiam uma carta de franquia e se tornavam cidades francas, ou seja, livres da dominação e da tributação senhoriais. As relações entre nobreza feudal e administrações urbanas normalmente era, boas.
CARTAS DE FRANQUIA
CORPORAÇÕES DE OFÍCIO – ASSOCIAÇÕES DE ARTESÕES QUE TINHAM PRIVILÉGIOS E CONTROLAVAM AS ATIVIDADES DO SETOR.
MONOPOLIO DA ATIVIDADE.
NORMAS DE PRODUÇÃO, PREÇOS E CONCORRÊNCIA, MAS PRECISAVAM DE UM DOCUMENTO.
GUILDA – ASSOCIAÇÃO DE MERCADORES, COM CONTROLE DA CONCORRÊNCIA.
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AS CIDADES MEDIEVAIS
DEFINIÇÃO
Cartas de Franquia” ou “Carta Comunal” documentos que indicavam a liberdade das cidades medievais concedida pelos reis e senhores feudais aos burgueses, de modo que isentavam as taxas e impostos de seus habitantes, permitindo o trânsito de pessoas e de mercadorias. Prefeito, burgomestre, doge ou podestà, dependendo da cidade. França, Itália, Alemanha e Báltico
PACTOS DE VASSALAGEM
Pacto entre nobre(s) e rei(s) – de honra e fidelidade. 
Nobres guerreiros eram vassalos do rei, dentro da forte hierarquia social.
Pacto - juramento: nobre que requisitava o auxílio passaria a partir de então a ser um suserano, e o que oferecia seus préstimos denominava-se por vassalo.
Nobres, depois pequenos nobres, e abaixo, nobres menores ainda.
Na última camada camponeses sem terras, que trabalhavam na terra dos nobres e serviam o Exército.
TERRAS FEUDAIS
 Instrumento para a obtenção de poder e construção de relações sociais. 
Laços entre o suserano e o vassalo era organizada uma reunião solene conhecida como homenagem. Sob a presençade relíquia religiosa ou da Bíblia, o nobre que doa a terra (suserano) e o recebedor (vassalo) seguiam uma série de liturgias. 
Execução de um beijo e da entrega de um objeto que representava o feudo, os nobres estipulavam uma série de obrigações mútuas.
MAGNA CARTA LIBERTATUM
1215: barões revoltados com o rei, tomaram Londres e forçaram o monarca a assinar os Artigos dos Barões.
1) Querela religiosa dos bispos e a excomunhão de João pelo Papa; 
2) guerra na França e a perda de territórios; 
3)gastos desproporcionais e impostos pagos pelos barões.
Links
https://www.youtube.com/watch?v=DTaemzydVzQ&ab_channel=AlejandroGuerreroUTP
Pioneiro documento
AS VÁRIAS VERSÕES
Henrique II, filho de João, assinou com 9 anos, com 18 e depois com 30 anos. Já continham modificações.
Incorporada ao direito inglês, o que impossibilitaria uma revogação.
Sete vezes por Henrique III , três vezes por Eduardo I, catorze vezes por Eduardo III, seis vezes por Ricardo II, seis vezes por Henrique IV, uma vez por Henrique V e uma vez por Henrique VI, Até século XV.
LEGADOS DA MAGNA CARTA
Tribunal do júri – julgamento pelos iguais, pares (art. 5. XXXVIII): não era direito novo.
CF-88 é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados: a) a plenitude de defesa; b) o sigilo das votações; c) a soberania dos veredictos; d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida
Terras na França: João perde
LEGADOS DA MAGNA(2)
Duo process law – Rei era obrigado a providenciar um julgamento, com contraditório e direito de defesa.
Devido processo legal (direito individual- 5.º - LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;
LEGADOS DA MAGNA(3)
Princípio da anterioridade tributária – só se pode criar um tributo num ano e cobrar no outro. Limites ao poder real na questão financeira. 
São todos direitos e garantias individuais, inclusive o dispositivo do artigo 150, III, “B’, que foi reconhecido pelo STF com base no parágrafo 2., do artigo 5.
MAGNA CARTHA.
39 – Nenhum homem livre será detido ou aprisionado, ou privado de seus direitos ou bens, ou declarado fora da lei, ou exilado, ou despojado, de algum modo, de sua condição; nem procederemos com força contra ele, ou mandaremos outros fazê-lo, a não ser mediante o legítimo julgamento de seus iguais e de acordo com a lei da terra.
LEGADOS DA MAGNA(4)
Base no direito romano – mostrar o corpo.
Liberdade de locomoção. Soltar presos.
habeas corpus 5.º LXVIII- conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.
LEGADOS DA MAGNA(5)
O domicílio inviolável – mesmo de forma poética como escrito na Carta. Art. 5.º XI: - direito individual – ninguém pode violar o domicílio, nem a autoridade real.
 William Pitt, o Lord Chatham, 
"O homem mais pobre desafia em sua casa todas as forças da Coroa, sua cabana pode ser muito frágil, seu teto pode tremer, o vento pode soprar entre as portas mal ajustadas, a tormenta pode nela penetrar, mas o Rei da Inglaterra não pode nela entrar".
Caso do deputado Daniel Silveira.
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; "
Código Penal - "Violação de domicílio
Art. 150 - Entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou contra a vontade expressa ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou em suas dependências:
LEGADOS DA MAGNA(6)
Juiz natural – julgamento pelo juiz da Comarca, do local, não podendo ser manipulado por interesses próprios (artigo 5.º, incisos – XXXVII): não haverá juiz ou tribunal de exceção. PROIBIÇÃO: juiz ou tribunal de exceção, depois do fato. 
Garante julgamento justo por órgãos independentes e imparciais. Veda criação de novos juízos ou tribunais para julgar fatos ocorrido antes de sua criação. Tem relação direta com o Princípio do Juiz Natural, que é de extrema relevância para o Direito.
Outras bills da Inglaterra
“Petition of Rights”, de 1628, obrigou ao rei Carlos I o respeito aos direitos de tempos imemoriais. 
Ninguém ficava mais obrigado a contribuir com qualquer dádiva, empréstimo ou benevolência, sem consentimento de todos. 
vedação de prisão sem culpa formada no processo. Outros direitos reafirmados.
A Petição de Direito de 1628
Pré-constitucional com proteções individuais específicas contra o estado.
Ninguém seria obrigado a pagar qualquer dádiva, empréstimo ou benevolência ou taxa ou imposto, sem o consentimento de do Parlamento; 
Lei marcial (restritiva de direitos) não poderia ser utilizada em tempo de paz;
Nenhuma pessoa poderia ser presa sem justa causa apresentada.
Habeas Corpus Act
Habeas-Corpus: palavras iniciais da fórmula no mandado que o Tribunal concedia, endereçado a quantos tivessem em seu poder, ou guarda, o corpo detido. 
A ordem era: Toma (literalmente: tome, no subjuntivo, habeas, de habeo, habere, ter, exibir, tomar, trazer) o corpo deste detido e vem submeter ao Tribunal o homem e o caso.
Matriz de todas as liberdades que vieram.
O conteúdo......
 A reclamação ou requerimento escrito de indivíduo ou a favor de algum indivíduo detido ou acusado da prática de um crime (exceto traição ou felonia, assim declarada no mandato respectivo, ou de cumplicidade ou de suspeita de cumplicidade, no passado, em qualquer traição ou felonia, também declarada no mandato, e salvo o caso de formação de culpa ou incriminação em processo legal), o lorde-chanceler ou, em tempo de férias, algum juiz superior
depois de terem visto cópia do mandato ou o certificado de que a cópia foi recusada, concederão providência de habeas corpus (exceto se o próprio indivíduo tiver negligenciado, por dois períodos, em pedir a sua libertação) em benefício do preso, a qual será imediatamente executória perante o mesmo lorde-chanceler ou o juiz; e, se, afiançável, o indivíduo será solto, durante a execução da providência (upon the return), comprometendo-se a comparecer e a responder à acusação no tribunal competente.
Felonia = traição.
A IMPORTÂNCIA
Garantia judicial da liberdade de locomoção e virou a matriz de proteção de outras liberdades fundamentais. Na América Latina:  juicio de amparo e o mandado de segurança copiaram a característica de serem ordens judiciais dirigidas a qualquer autoridade pública, acusada de violar direitos líquidos e certos, isto é, direitos cuja existência o autor pode demonstrar desde o início do processo, sem necessidade de produção ulterior de provas.
 O Bill of Rigths de 1689
O documento avança em direitos e garantias e passa a regular o lançamento de impostos, a liberdade nas eleições, regulamenta o porte de arma e dá imunidades aos parlamentares.
Ideia de governo representativo, pelas camadas superiores, começa a firmar-se como uma garantia institucional indispensável das liberdades civis.
Coloca em prática direito de revolução: consentimento.
QUEDA DO REI CATÓLICO
Revolução Gloriosa a última etapa da Revolução Inglesa de 1642. Fuga e deposição de Jaime(Stuart) II e a ascensão de Guilherme de Orange(Holanda) ao poder na Inglaterra, junto com Maria Stuart.
Revolução muda política ao decretar o fim do poder absolutista e o surgimento de uma duarquia constitucional, ou seja, limitada pelo Bill of Rigths.
Rei teve seus poderes reduzidos. Esse evento foi importante para o fortalecimento da Burguesia.
DUARQUIA BRITÂNICA
REI VIROU CATÓLICO
Depois de casar com as bênçãos do papa, repudiou sua primeira esposa protestante.
Começou a fortalecer o catolicismo por conta da esposa. Rei entrou em rota de colisão com o Parlamento, que defendia a formação de uma monarquia constitucional e praticante do puritanismo, ou seja, da religião calvinista.
 Não tardaria para as duas forças políticasentrarem em guerra, pois o irmão de Jaime já havia sido decapitado.
LEITURA DO BILL OF RIGHTS
Act of Seattlemente – 1701 
Ato de Tolerância: liberdade religiosa para os protestantes e sucessão do trono para os protestantes.
O decreto teve papel fundamental da formação da Grã-Bretanha.
O documento assegurou o princípio da inamovibilidade dos juízes e também o impeachment dos magistrados.
COVENANTS
Aliança súditos e rei: garante antecedente de direito constitucional . Formal, escrito e assinado pela autoridade concedente e destinatários das concessões.
Caráter inaugural é religioso e inspirado na doutrina da Reforma.
1620 – Mayflower Compact - educação, terra, portas armas, liberdade religiosa, organização e principalmente, um novo modo de vida em sociedade.
A assinatura no navio
O Pacto do Mayflower
Inicial documento governamental da colônia de Plymouth. Escrito pelos Peregrinos que cruzaram o Atlântico a bordo do Mayflower e assinado em 11 de novembro de 1620 por 41 dos 101 passageiros, na baía de Provincetown, próximo ao Cabo Cod.
Peregrinos do navio Mayflower julgavam-se predestinados por Deus a ocuparem as terras do “novo mundo” e prosperarem. O peso da doutrina protestante puritana foi decisivo.
CONTRATOS DE COLONIZAÇÃO
Compact – 1620 –covenant e também outro antecedente: os contratos de colonização.
Garantiam a propriedade da terra a isenções tributárias para os fossem residir por lá, bem, como asseguravam outros “direitos” que havia nas outras cidades: educação, liberdade religiosa e organização social participativa.
Fundamental Orders of Connecticut – 1639
Líder religioso Thomas Hooker foram para o oeste. Organizaram e passaram a viver em uma comunidade que, em sua democracia, situava-se entre as de Rhode Island e da originária de Boston. Um Governo rudimentar era provido a princípio por um Tribunal Geral, que em 1639 regularizou sua posição com o estabelecimento das Fundamentais Ordens de Connecticut, mas tarde reconhecidas pelas mãos do rei Carlos II, que posteriormente às incorporou à Carta outorgada em 1662
CARTA DA VIRGÍNIA
Modelo liberal: um documento escrito que organizava os poderes e o Estado e ainda trazia uma carta de direitos.
Merece atenção especial pela luz que ela lança então sobre a situação civil e política da colônia, mas também pela questão religiosa.
Não possa ser descartada a questão tributária, que levou a chamada Tea Party
LEIS FUNDAMENTAIS DO REINO
Defender a Coroa, das fraquezas do próprio monarca. 
Acima do soberano e, portanto, fora do seu alcance, há regras que constituem um ‘corpo específico’, seja no tocante à sua matéria, seja quanto à sua autoridade e também quanto à sua estabilidade.
Superiores a legislação emanadas pelo Poder Legislativo Ordinário que são nulas se com elas conflitarem.
Clérigo revolucionário
Emmanuel Joseph Sieyès- 1748
UM PAPEL IMPORTANTE NÃO APENAS COMO TEÓRICO, MAS NOS ESTADOS GERAIS, ONDE FOI REPRESENTANTE DA IGREJA E DA ARISTOCRACIA.
FOI MUITO ATIVO NA CRIAÇÃO DA ASSEMBLEIA NACIONAL DE 1789, MAS SUAS IDEIAS CONSTITUCIONALISTAS FORAM POUCO APROVEITADAS.
O QUE É O TERCEIRO ESTADO
OBRA "Qu’est-ce que le tiers état ?" (O que é o Terceiro Estado?’) vendeu 30 mil exemplares em janeiro de 1789. Com, com base na doutrina do Segundo Tratado do Governo Civil e Contrato Social, de John Locke e de Jean Jacques Rousseau defendeu um poder imanente à nação, superior aos poderes ordinariamente constituídos e por eles imodificáveis: o pode constituinte. Legitima a ascensão do povo ao poder político e traz linhas mestras do Poder Constituinte.
ALTERAÇÕES DAS LEIS
Alteráveis pelos Estados Gerais, ou seja, assembleia. OS TRÊS ESTADOS DO ABADE DE SIÉYÈZ: NOBREZA, CLERO E POVO.
Nobres - 2,5% de 23 milhões. Isentos dos impostos e tem acesso aos cargos públicos(Judiciário).
Alta nobreza: rendimentos os tributos senhoriais, pensões reais e dos cargos na corte; nobreza rural, que possui direitos de senhorio e de exploração agrícola; nobreza burocrática, de origem burguesa, com altos postos administrativos.
O CLERO COMO ESTAMENTO
Clero – É o menor grupo, dois por cento população, embora muito padres fossem estrangeiros.
Também não pagam de impostos. 
Apresenta um grande desnível entre o alto clero, de origem nobre e grandes rendimentos provenientes das rendas eclesiásticas, e o baixo clero, de origem plebeia, reduzido à subsistência.
POVO EXPLORADO
95% do povo francês, engloba a burguesia, os artesãos, o proletariado industrial e o trabalhadores do campo. 
A burguesia é composta por fabricantes, banqueiros, comerciantes, advogados, médicos. 
Os burgueses têm poder econômico, principalmente por meio da indústria e das finanças, mas é igualada ao povo, dentro do Terceiro Estado, sem direito de participação política, liberdade econômica e ascensão social.