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RESUMO CIENCIA POLITICA - aula II

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RESUMO CIÊNCIA POLÍTICA – AULA II
						ORIGEM DA SOCIEDADE
-Período Paleolítico (idade da Pedra Lascada): O ser humano era nômade, não se afixava e territórios específicos e vivia de caça e pesca. 
- Período Neolítico (idade da pedra polida): inicia-se o agrupamento de indivíduos em território específicos e a base na agricultura e criação de animais.
						HOMEM COMO POLÍTICO
- O homem é um ser social por natureza. 
- Para Aristóteles, o ser humano necessita de bens e outros seres humanos. Percebe o homem com um ser carente e imperfeito que por depender de outros torna-se naturalmente político. Assim, para Aristóteles aqueles que não vivem na polis (cidade), ou é um ser vil, degenerado ou é um ser superior (divino). 
ORIGEM DAS SOCIEDADES E DOS AGRUPAMENTOS SOCIAIS 
- Teoria Naturalista ou Impulso Teses Central: A sociedade é uma condição essencial da vida humana, inerente a ele. Associativo natural. O ser humana é lvado a viver em sociedade, somente por meio da vida em sociedade é que o homem consegue satisfazer as suas necessidades. Portanto vier em grupo social é condição natural do ser humano 🡪 Autores: Aristóteles, Cícero, São Tomás de Aquino e Ranelletti. 
- Teoria Contratualista (Negativa do impulso associativo natural): A sociedade é um produto de um acordo de vontades devido a interesses. A vida em sociedade é oriunda de um contrato hipotético firmado pelos homes em que as obrigações contratuais são revestidas da necessidade da vida em grupo. 🡪 Autores: Platão Thomas Hobbes e Jean-Jacques Rousseau. 
ELEMENTOS CARACTERÍSTICOS DA SOCIEDADE
- Serve para diferenciar uma sociedade de um mero agrupamento de indivíduos. 
- Uma finalidade ou valor social: o ser humano é dotado de liberdade de escolha (determinista >< finalistas). 
- Manifestações de conjunto ordenadas: 1) Reiteração – a finalidade social deve sempre ser buscada reiteradamente; 2) Ordem – a atuação da sociedade deve ser ordenada em consonância com o fim social; 3) Adequação – deve existir compatibilidade entre a conduta toma e o fim social almejado.
- Poder social: é a possibilidade de um indivíduo determinar a conduta de outro. 
					FINALIDADE OU VALOR SOCIAL
- Deterministas: vêem a sociedade a despeito de terem elementos finalísticos decorrentes da vontade estão subsumidos a uma ordem intrínseca que já vem determinada por elementos. Existem deterministas que é a ordem econômica outros entendem que é a ordem geográfica outros verificam que é a ordem étnica que determina a finalidade, assim o ser humano tem sua vida social sempre condicionada por certo fator não lhe sendo conferida a possibilidade de escolher um objetivo e se orientar por ele, mas sempre estando submisso a uma ordem precedente à vontade.
- Finalistas: entendem que o homem está sujeito a um impulso associativo natural em sua gênese, mas que a sociedade é regida pelo aspecto volitivo e intelectual do individuo em vistas do bem comum. “ O bem comum consiste no conjunto de todas as condições de vida social que consistam e favoreçam o desenvolvimento integral da personalidade humana”
MANIFESTAÇÕES DE CONJUNTO ORDENADAS
- Reiteração: ação conjunta continuamente reiterada visando a finalidade da sociedade. Não precisam estar inseridos em um mesmo local. 
- Ordem: Norma moral – em que existe um imperativo social sem, no entanto, ser atribuída uma pena para o caso de descumprimento. Convencionalismo social (moda, etiqueta...) estas, como normas morais não tem a atributividade, mas não se preocupam com o âmago do sujeito, mas somente com o exterior. Norma jurídica (bilateral) – em que existe um imperativo social somado à atribuição de um reprimenda em caso desrespeito. 
- Adequação: elemento que determina a necessidade de vinculação entre a realidade social e os fatores naturais, históricos e culturais somente podendo ser definidos como econômicos políticos... quando inseridos em contexto singular. Aqui evita-se que a preponderância de determinado interesse afete a adequação social..
						PODER SOCIAL
- Anarquistas: aqueles que rejeitam a autoridade e o poder.
- Poder tradicional: característico das monarquias. Independe da legalidade formal. 
- Poder Carismático: aquele exercido pelos líderes autênticos, que interpretam os sentimentos e as aspirações do povo, muitas vezes contra o direito vigente; 
- Poder racional: é exercido pelas autoridades investidas pela lei havendo coincidência necessária, apenas neste caso, entre legitimidade e legalidade. 
- Para Dalmo de Abreu Dallari: 
· O poder, reconhecido como necessário, que o reconhecimento de sua legitimidade, o que se obtém mediante o consentimento dos que a ele se submetem. 
· Embora o poder não chegue a ser puramente jurídico, ele age concomitantemente com o direito, buscando uma coincidência entre os objetivos de ambos; 
· Há um processo de objetivação que dá precedência à vontade objetiva dos governados ou da lei desaparecendo a característica de poder pessoal. 
· Atendendo a uma aspiração à racionalização desenvolveu-se uma técnica do poder, que o torna despersonalizado (poder do grupo, poder do sistema),ao mesmo tempo em que busca meios sutis de atuação, colocando a coação como forma extrema.
					CARACTERÍSTICAS DO PODER
- Socialidade: o poder é um fenômeno social, jamais podendo ser explicado pela simples consideração de fatores individuais. 
- Bilateralidade: O poder é sempre a correlação de duas ou mais vontades, havendo uma que predomina. É possível considerar-se o poder sob dois aspectos: 1) Como relação quando se procede ao isolamento artificial de um fenômeno, para efeito de análise verificando-se qual aposição dos que nele intervêm. 2) Como processo quando se estuda a dinâmica do poder.
					SOCIEDADES POLÍTICAS
- Sociedade é todo grupamento de pessoas que têm um fim próprio e promovem manifestações de conjunto ordenadas e submetem a um poder verifica-se que o fim a atingir é o bem comum. 
- Dalmo Dallari: “Toda aquela que visando a criar condições para a consecução dos fins particulares de seus membros, ocupam-se da totalidade das ações humanas coordeando-as em função de um fim comum... Entre as sociedades políticas a que atinge um círculo mais restrito de pessoas é a família que é um fenômeno universal. Mas a sociedade política de maior importância por sua capacidade de influir e condicionar bem como por sua amplitude é o estado.”
							ESTADO
- Dalmir Dallari: pode ser reduzidos a 03 escolas:
	1) Diversos autores entendem que o estado sempre existiu. Isso porque desde que o ser humano iniciou sua ornada com tal, existem a convivência em grupos com linhas de poder.
2) Percebe a existência da sociedade sem o estado por um certo tempo (grupo majoritário), esse estado fora esculpido para atender a necessidades e os caprichos de determinado grupo social; 
3) Autores que só admitem ser estado a sociedade política dotadas de certas características muito bem definidas. 
FORMAÇÃO ORIGINÁRIA DOS ESTADOS
- Formação natural ou espontânea: se formou naturalmente sem depender de um ato voluntário específico. 
A) Origem familial ou patriarcal: as teorias verificam na família o surgimento de toda a relação de vida em sociedade. (Roberto Filmer – Cada família se ampliou e deu origem a um estado).
B) Origem em atos de força de violência ou de conquista: O estado teve origem a relação entre vencedores e vencidos dos conflitos. (Openheimer – para quem o Estado nasce da relação de dominância entre vencedor e vencido, com vistas a exploração econômica de um pelo outro).
C) Origem em causas econômicas ou patrimoniais: O Estado tem origem na relação de poder referenciada na relação entre os detentores de elemento de natureza econômica e aquele que não o possuíam. O Estado nasce como mecanismo de tela da riqueza e da propriedade privada.
D) Origem no desenvolvimento interno da sociedade: Concebe que a sosciedade não depende do Estado quando é simples e pouco desenvolvido. Entretanto, o Estado surge naturalmente como elemento essencial das sociedades mais desenvolvidas. A complexidade das novas relações fazem com que oEstado deja determinante para a manutenção desta sociedade. 
- Formação Contratual: Atribuem a um grupo ou a totalidade de homens a criação dos estados. O ato de instituição do estado depende de um ato de vontade do homem. 
- Formação decorrente de transformações oriundas do fracionamento e da união de mais de uma estado: 
· Fracionamento / separação: ocorre quando parte do território de determinado Estado se desmembra do original passando a compor nova unidade composta dos elementos necessários a um Estado (Território, povo, soberania). Fracionamento e separação devem ser tratados como fenômenos idênticos. 
· União / Fusão: mais de um Estado resolve se unir para que seja instituída uma nova unidade Estatal. A partir do momento que dois Entes se fundem, passa a figurar um novo Ente dotado de nova personalidade jurídica e soberania externa e interna.
OBS: Existem fenômenos que não os apresentados anteriormente que também são capazes de culminar na formação de Estados. São aqueles decorrentes de guerras em que os Estados vencedores impõe aos perdedores uma nova formulação de seus territórios fazendo assim nascer novos Estados ou somente extinguindo os existentes. 
		
 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ESTADO
- Estado antigo: Antigas civilizações do Oriente ou Mediterrâneo. É caracterizado pela religiosidade e natureza unitária. 
- Estado grego: Regiões habitadas pelos povos helênicos. É caracterizado pela existência da polis, poder absoluto e unitário cujo ideal visava a auto-suficiência. 
- Estado romano: é caracterizado pela base familiar de organização sociedade política organizada e domínio sobre grande extensão territorial. 
- Estado medieval: O Estado era fragmentado enquanto na Igreja existia unidade. Precisamente as idéias de unidade da igreja e sua aspiração à universalidade foram transplantadas para o plano político, buscando-se a unidade no Império. 
- Estado Moderno: Característica principal é a unidade. Várias correntes consideram alguns elementos essenciais do Estado, entre eles a soberania, a territorialidade, fazendo paralelos e pressupostos sobre povo, território, governo, autoridade. 
						SOBERANIA
- Una: Não se admite em um mesmo Estado a convivência de duas soberanias; a soberania deve existir sozinha e imperativa em seus mandamentos. 
- Indivisível: Não se admite que a soberania seja divida. OBS: não se deve confundir a divisão das funções de estado com a divisão da soberania. A soberania é uma só o que se divide são funções decorrentes desse poder soberano;
- Inalienável: é inalienável pois aquele que dispõe da soberania, se a perder desaparece seja ele o povo o Estado...
- Imprescritível: Não está sujeito há um prazo determinado. Estará presente permanentemente enquanto não for submetido a um poder superior a si, por exemplo, em uma derrota em uma guerra. 
- Originário: A soberania nasce quando o Estado nasce são conceitos interdependentes, o Estado só existe quando dotado de soberania.
- Exclusivo: somente o Estado é detentor da soberania.
- Incondicionado: não possui nenhuma limitação para seu exercício a não ser aquelas impostas ao Estado seja por si ou por um Poder superior; 
- Coativo: o Estado não só determina, ele também é detentor dos mecanismos para forçar o cumprimento de suas determinações 
- Mecanismo de vontade comandante: a vontade soberana a é superior a todas as demais vontades sendo eu exerce relação de subordinação em face das demais vontades. 
- Poder e vontade independente: deixa claro que a vontade soberana se sobrepõe a dos demais Estados. 
TEORIAS JUSTIFICADORAS OU TITULARIZADAS DO PODER SOBERANO 
- Teorias teocráticas: Princípios Cristãos focados na entidade metafísica “Deus”, em cosoância com os ensinamentos de São Paulo. O poder vem da entidade metafísica (Deus), que delegal a um determinado emissário de sua vontade. 
- Teorias Democráticas: o poder vem do povo. 
	1) 1° Fase – aparece como titular do poder o próprio povo, como massa amorfa.
	2) 2° Fase – O poder é atribuído à nação, que se configura no povo concebido uma ordem integrante (teve como ponto de consolidação a Rev. Francesa)
3) 3° Fase – Aparece como titular do poder o Estado, como pessoa jurídica legitimada pelo povo, concebido como nação devendo exercer este poder em nome daqueles que o legitimaram. 
OBJETO E SIGNIFICAÇÃO DO PODER SOBERANO
- Dentro dos limites territoriais do Estado o poder soberano é superiora todos os demais. A afirmação de soberania tem significação de independência, admitindo que haja outros poderes iguais, nenhum, porém, que lhe seja superior. 
						TERRITÓRIO
- É um elemento constitutivo essencial do Estado, para outros, no entanto, é uma condição necessária exterior ao Estado. 
- Teoria do Domínio (Sustentanda por Laband): O Estado atua como dono do território podendo fazer dele o uso que bem entender, inclusive dispor (relação de domínio), como poder absoluto e exclusivo. Há autores que entendem que esse direito é real de natureza pública, por outro lado entendem se tratar de direito real institucional. 
- Teoria do direito reflexo (Jellinek): O Estado não atua como dono do território, a sua relação é de soberania sobre os indivíduos. 
- Território-Patrimônio: Concebe o Estado como detentor de poder sobre território nos mesmos moldes que um particular sobre seus imóveis; 
- Território-Espaço: Concebe o território tão-somente como domínio do Estado; 
- Território-Espaço: Concebe o território como extensão espacial da soberania do Estado. Alguns chegam a considerar que o território é parte da personalidade jurídico do Estado.
- Território-Competência: Concebe o território a extensão espacial em que se têm validade para a ordem jurídica do Estado. 
- Não existe Estado sem território
- O território estabelece a delimitação da ação soberana do Estado; 
- Além de ser elemento constitutivo necessário o território sendo o âmbito de ação soberana do Estado é objeto de direitos deste considerado no seu conjunto. 
OBS: A ordem jurídica estatal atuando soberanamente em determinado território esta protegida pelo princípio da impenetrabilidade. Além disso, em seu aspecto jurídico negativo deve ser entendida como excludente de outras ordenações; no seu aspecto jurídico positivo deve ser lido como a permissivo assegurador da possibilidade do estado agir soberanamente. 
- A partir de 1945 com a carta das nações unidas deixaram de existir todos os territórios coloniais ou sendo declarados independentes ou se aglutinando no território do colonizador. 
- No tocante às fronteiras é comum a diferenciação entre fronteiras naturais e artificiais: Aquelas caracterizadas por acidentes geográficos naturais; estas por tratados entre estados diferentes que institui delimitações específicas. 
							POVO
- População: Conjunto de pessoas que viviam no território de um Estado ou mesmo que se achem nele temporariamente. 
- Nação: Comunhão de pessoas formada por laços históricos e culturais e assentada sobre um sistema de relações de ordem objetiva.
- Povo: Deve-se compreender como povo o conjunto dos indivíduos que através de um momento jurídico, se unem para constituir o Estado estabelecendo com este um vínculo jurídico de caráter permanente participando da formação da vontade do Estado e do exercício do poder soberano.

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