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Biologia
@p r o f e s s o r f e r r e t t o w w w . p r o f e s s o r f e r r e t t o . c om . b r f b . c om / P r o f e s s o r F e r r e t t o
PROFESSOR FLÁVIO LANDIM
ASSUNTOS DA AULA.
• Filo Hemichordata
• Subfilo urochordata ou tunicata
• Subfilo cephalochordata
• Subfilo vertebrata
• Superclasse pisces
• 1. Classe cyclostomata ou agnatha
• Ordens de agnatas
• 2. Classe chondrichtyes
• Subclasses de condrícties
• 3. Classe osteichtyes
• Subclasses de osteícties
FILO CHORDATA 1 
PROTOCORDADOS E PEIXES
O Filo Chordata (cordados) reúne animais que possuem em 
comum as seguintes características exclusivas:
- Notocorda: estrutura de sustentação que corresponde a 
um bastonete maciço, flexível, situado na linha mediana dorsal 
do corpo. Ocorre em todos os cordados, pelo menos na fase 
embrionária. Em muitas espécies, a notocorda desaparece du-
rante o desenvolvimento embrionário e não ocorre nos adultos.
- Fendas branquiais na faringe: estruturas que ocorrem 
pelo menos na fase embrionária. Em algumas espécies, as fen-
das branquiais (ou fendas faringeanas) persistem nos adultos; 
em outras, desaparecem durante o desenvolvimento embri-
onário.
- Sistema nervoso dorsal: o sistema nervoso origina-se 
de invaginação da ectoderme dorsal do embrião. Nos animais 
não-cordados, o sistema nervoso é ventral ou difuso.
- Cauda pós-anal.
A classificação dos cordados varia muito de autor para autor. Va-
mos introduzir alguns termos utilizados em algumas classificações, 
sem nos preocuparmos com seu valor sistemático. A seguir, dare-
mos um resumo de como se encaixam os diferentes termos dentro 
de uma das classificações mais aceitas para os cordados.
Os cordados podem ser divididos em dois grupos, com base na 
ausência ou presença de crânio:
Além dessas características exclusivas, os cordados apresentam 
outras, comuns a todos eles, mas que não são exclusivas deles: são 
animais triblásticos, celomados (enterocelomados), com simetria 
bilateral, segmentados (metaméricos) com metameria parcial e 
deuterostômios.
- Acrania: não possuem crânio;
- Craniota: possuem crânio.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS CORDADOS
GRUPOS DE CORDADOS
Clique no assunto desejado e seja direcionado para o tema.
2 BIOLOGIA
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- Protochordata (protocordados): não possuem vértebras. A única estrutura de sustentação é a notocorda, que pode 
estar ausente nos adultos.
- Vertebrata (vertebrados): possuem vértebras. A notocorda desaparece durante o desenvolvimento embrionário, 
sendo substituída pela coluna vertebral. Recordamos que o notocorda não dá origem à coluna vertebral. Esta é formada 
a partir dos somitos da mesoderme.
- Urochordata (urocordados): possuem a notocorda na região caudal das larvas (uro = cauda); nos adultos, entretanto, 
a notocorda é geralmente ausente. Os urocordados são também denominados Tunicados, por possuírem uma túnica 
resistente revestindo o corpo, formada por um carboidrato semelhante à celulose: a tunicina. Ex.: ascídia.
- Cephalochordata (cefalocordados): a notocorda persiste no adulto, estendendo-se desde a cabeça até a cauda. 
Ex.: anfioxo.
Outro grupo considerado protocordado antigamente é o Hemichordata (hemicordados), representado pelo Balano-
glossus e Saccoglossus. Os animais que o integram possuem uma pequena estrutura rígida, na região anterior do corpo, 
que alguns consideram uma notocorda reduzida e desse modo incluem os hemicordados entre os cordados; outros, 
entretanto, por não defenderem o mesmo ponto de vista, classificam os hemicordados como um filo à parte. É esta última 
classificação a que preferimos adotar e, portanto, não trataremos dos hemicordados por aqui.
Todos os acrânios são protocordados e todos os craniotas são vertebrados.
Todos os acrânios são protocordados e todos os craniotas são vertebrados.
Entre os protocordados, é possível distinguir dois grupos:
Ascídia, à esquerda. Anfioxo, à direita. 
Saccoglossus
FILO HEMICHORDATA
3
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PROFESSOR L ANDIM
Filo Chordata Subfilo Urochordata
Subfilo Cephalochordata
Subfilo Vertebrata Superclasse 
Pisces
Classe Cyclostomata 
ou Agnatha
Protocordados
e Acrânias
Craniotas Gnatostomatas
Agnatas
Classe Chondrichthyes
Classe Osteichthyes
Classe Amphibia
Classe Reptilia
Classe Aves
Classe Mammalia
Superclasse 
Tetrapoda
Os urocordados compreendem cerca de 1.300 espécies, todas vivendo no ambiente marinho.
A maioria está adaptada a uma vida séssil, como é o caso das ascídias (Classe Ascidiacea), muito comum nos costões 
rochosos no nosso litoral. As ascídias podem ocorrer como indivíduos isolados ou em colônias, e possuem um exoesqueleto 
denominado túnica, constituído de um polissacarídeo chamado de tunicinina. Alguns outros representantes dos urocordados 
são as salpas e oicopleuras, organismos microscópicos e planctônicos.
Os urocordados adultos possuem fendas branquiais muito desenvolvidas abrigadas em uma cavidade especial denominada 
átrio ou cavidade atrial, que se comunica com o exterior através de duas aberturas: a do sifão bucal, ou inalante, e a do sifão 
atrial ou exalante.
A presença de fendas branquiais bem desenvolvidas propiciou aos urocordados um hábito alimentar filtrador. As fendas 
branquiais possuem muitos cílios, cujo batimento promove a entrada de água no corpo, pelo sifão bucal, e a saída, pelo sifão 
atrial. As partículas de alimento presentes nessa água são filtradas pelos cílios das fendas e conduzidas para um sulco da 
faringe denominado endóstilo. Esse sulco, que é ciliado e secretor de muco, conduz o alimento para o estômago, onde ocorre 
Entre os vertebrados, é possível agrupar os animais com base em algumas características, como descrito a seguir:
(1) Quanto às estruturas respiratórias e locomotoras:
- Pisces (peixes): vertebrados aquáticos com respiração por brânquias durante toda a sua vida e possuidores de nadadeiras 
como estruturas que, embora participem da locomoção, têm por função básica a manutenção do equilíbrio do animal na água. 
Não possuem patas.
- Tetrapoda (tetrápodes): vertebrados terrestres com respiração pulmonar na idade adulta e quatro patas.
(2) Quanto à existência de mandíbulas:
- Agnatha (agnatos): não possuem mandíbulas. Os agnatos são também denominados Cyclostomata (ciclostomados), pois 
possuem a boca arredondada.
- Gnathostomata (gnatostômios ou gnatostômatas): possuem mandíbula.
(3) Quanto à presença de âmnio, anexo embrionário que delimita uma cavidade cheia de líquido (cavidade amniótica) onde 
o embrião se desenvolve:
- Anamniota (anamniotas): vertebrados que não possuem âmnio. São os peixes e os anfíbios.
- Amniota: vertebrados que possuem âmnio. Essa estrutura é uma das responsáveis pelo surgimento e sucesso dos 
vertebrados tipicamente terrestres, que não necessitam da água para a reprodução. Ela começa a surgir a partir dos répteis, 
ocorrendo nas aves e nos mamíferos.
O quadro abaixo mostra uma das classificações dos cordados, encaixando os termos apresentados:
SUBFILO UROCHORDATA OU TUNICATA
4 BIOLOGIA
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SUBFILO CEPHALOCHORDATA
Tome nota:
a digestão. Os restos não-aproveitáveis são eliminados pelo 
ânus, que se abre próximo ao sifão atrial, onde estão também 
os poros genitais. Assim, as fezes e os gametas saem do cor-
po juntamente com a corrente exalante de água. A água que 
passa através das fendas branquiais também é utilizada para 
as trocas gasosas.
Em geral são hermafroditas, mas evitam a autofe-
cundação. Os óvulos e os espermatozoides são liberados na 
água, onde ocorre a fecundação. Depois do desenvolvimento 
embrionário, surge uma larva livre-natante que reúne todas 
as características dos cordados, apresentando, no entanto, 
notocorda reduzida, restrita apenas à região da cauda. Após 
uma vida planctônica, a larva fixa-se a um substrato, sofre 
metamorfose e dá origem ao adulto. Na metamorfose, a cau-
da e o notocorda desaparecem.O sistema nervoso dos urocordados é bastante primitivo, 
sendo reduzido a um pequeno gânglio neural.
Os cefalocordados estão representados por animais 
conhecidos por anfioxos, que compreendem cerca de trinta 
espécies, todas vivendo em ambiente marinho.
A palavra anfioxo deriva do fato de esses animais terem o 
corpo afilado em duas pontas.
Os anfioxos são animais pequenos, chegando a medir até 
8 centímetros de comprimento. Têm o corpo semelhante ao 
de um peixe e vivem semi-enterrados na areia, em locais de 
águas calmas e limpas, mantendo somente a parte anterior 
do corpo para fora do substrato.Ascídia larvária e adulta.
Anfioxo.
Ascídia. 
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SUBFILO VERTEBRATA
Os vertebrados correspondem aos organismos mais complexos do reino Animália. Apesar de não possuírem a mesma 
diversidade que os artrópodes (mais de 1 milhão de espécies de artrópodes contra apenas cerca de 52 mil espécies de ver-
tebrados), os vertebrados encontram-se distribuídos por praticamente todos os ambientes da biosfera, tendo desenvolvido 
eficientes mecanismos para sobreviver em terra firme com a mínima dependência de água ou mesmo para voo. Atualmente, 
os organismos do subfilo Vertebrata têm representantes que vão desde alguns poucos milímetros e miligramas, como alguns 
peixes, até organismos de 33 metros de comprimento e 100 toneladas, como a baleia azul (para se ter uma ideia, uma quadra 
de vôlei de ponta a ponta em comprimento mede apenas 18 metros...).
A principal característica dos vertebrados é a perda da notocorda na maioria dos indivíduos e a substituição da mesma 
por um endoesqueleto ósseo ou cartilaginoso. O eixo principal, correspondente à coluna vertebral, é formado por peças 
denominadas vértebras. Nos vertebrados, a notocorda pode desaparecer ou não, mas de qualquer maneira tem-se a presença 
das vértebras. A região mais anterior da coluna vertebral forma uma caixa esquelética denominada crânio. Juntos, coluna ver-
Anfioxo.
Embora passem a maior parte do tempo enterrado, eles podem nadar ativamente na água por curtos períodos de tempo. A 
natação do anfioxo é semelhante à verificada nos peixes: resulta da contração dos miótomos, blocos musculares arranjados 
serialmente ao longo do corpo. A contração alternada desses músculos de um lado e outro do corpo promove um movimen-
to lateral, que propulsiona o animal para a frente. Esses animais possuem nadadeiras, mas, distintamente das verificadas nos 
peixes, são formadas apenas por dobras da pele, sem elementos esqueléticos de sustentação em seu interior; elas possuem ape-
nas reforço de tecido conjuntivo. Essas estruturas são chamadas de nadadeiras pela semelhança superficial com as nadadeiras 
dos peixes e por ocuparem posições comparáveis às daqueles vertebrados: um dorsal, uma caudal e uma anal. Os anfioxos só 
apresentam nadadeiras ímpares, ao passo que nos peixes existem também as pares, que são as peitorais e as pélvicas.
Assim como as dos urocordados, as fendas branquiais dos cefalocordados são bem desenvolvidas, indicando o hábito fil-
trador desses animais. Em ambos os casos, essas fendas não se abrem diretamente para fora do corpo, mas em uma cavidade 
chamada átrio.
Nos cefalocordados, os cílios das fendas branquiais ou faringeanas promovem a entrada de água pela boca e a saída por 
um poro especial denominado atrióporo. Eles obtêm o oxigênio e o alimento de que necessitam através dessa circulação de 
água. As partículas alimentares filtradas são conduzidas ao endóstilo e deste para outras partes do tubo digestivo. Os restos 
não-aproveitáveis são eliminados através do ânus. Nesses animais, o ânus abre-se diretamente para fora do corpo e não no 
interior da cavidade atrial, como nos urocordados. No átrio dos cefalocordados abrem-se as gônadas.
Os anfioxos são animais de sexo separados, com fecundação externa. Eles passam por um estágio larval planctônico, após o 
qual se assentam no substrato, sofrem metamorfose, dando origem ao adulto.
O sistema nervoso dos cefalocordados é bastante simplificado, sendo formado por um cordão nervoso dorsal, que apresenta 
uma dilatação na região anterior denominada vesícula cerebral.
Em função de sua grande semelhança com os vertebrados, os cefalocordados foram considerados seus prováveis ancestrais. 
Entretanto, acredita-se hoje que eles representem uma linha evolutiva divergente da linha que deu origem aos vertebrados, 
ambos partindo de um ancestral comum em épocas remotas da Terra.
6 BIOLOGIA
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SUPERCLASSE PISCES
1. CLASSE CYCLOSTOMATA 
OU AGNATHA
tebral e crânio formam o esqueleto axial. Este dá a sus-
tentação ao corpo do vertebrado. O esqueleto apendic-
ular, correspondente aos membros, junto ao esqueleto 
axial e à musculatura estriada, permite uma eficiente loco-
moção do organismo.
Devido à presença do crânio, os vertebrados são também 
chamados Craniota.
Uma vantagem do endoesqueleto, em relação ao 
exoesqueleto, é que este primeiro é uma estrutura viva, 
dinâmica, capaz de acompanhar o crescimento do organis-
mo sem a necessidade de mudas.
Uma outra característica dos vertebrados é que as vérte-
bras e o crânio envolvem o tubo neural (que na região das 
vértebras corresponde à medula e na região do crânio, ao 
encéfalo), fornecendo uma maior proteção a este delicado 
e importante tecido.
O Subfilo Vertebrata encontra-se dividido em duas su-
perclasses: A superclasse Pisces, que engloba organis-
mos aquáticos, de respiração branquial, cujos membros são 
adaptados à natação, e a superclasse Tetrapoda, que en-
globa organismos terrestres, de respiração pulmonar, doa-
dos de quatro membros (daí o termo Tetrapoda).
1. Superclasse Pisces: divide-se em três classes de 
peixes, os Cyclostomata ou Agnatha (peixes com a boca 
circular e sem mandíbula), os Chondrichthyes (peixes de 
esqueleto cartilaginoso) e os Osteichthyes (peixes de es-
queleto ósseo).
2. Superclasse Tetrapoda: divide-se em Amphibia, 
Reptilia, Aves e Mammalia.
OBSERVAÇÃO: Apenas os peixes ciclostomados não 
possuem mandíbulas dentro do subfilo Vertebrata, sendo 
chamados Agnatha. Todos os demais, de peixes cartilagi-
nosos a mamíferos, possuem mandíbulas e são chamados 
Gnathostomata.
Os ciclostomados (do grego cyclo, ‘circular’ e stomatos, 
‘boca’) são os vertebrados mais primitivos, possuindo cor-
po cilíndrico, apenas com nadadeiras ímpares (dorsal e 
anal) e não sendo dotados de mandíbula (agnatas). Devido 
a isso, apresentam uma boca circular. Também não possuem 
vértebras típicas. A exemplo do que ocorre em anfioxos, sua 
notocorda persiste na idade adulta.
São animais anamniotas, tendo como único anexo em-
brionário o saco vitelínico, ectotérmicos, não produzindo 
calor próprio e dependendo de calor adquirido no meio, e 
pecilotérmicos, apresentando temperatura corporal idênti-
ca à temperatura ambiental.
Tegumento 
A epiderme é estratificada e dotada de glândulas de 
muco, não havendo escamas.
Esqueleto 
Como já dito antes, a notocorda persiste no adulto, 
mas há também um esqueleto cartilaginoso. Este esquele-
to consiste basicamente de pequenas peças cartilaginosas 
presentes aos pares, denominadas arcuálias, que são os 
precursores das vértebras. Os arcuálias direito e esquerdo 
revestem a notocorda e o tubo neural, sendo que o tubo 
neural não é envolvido por completo, pois as arcuálias não 
se unem dorsalmente.
Sistema Digestivo 
O tubo digestivo é relativamente simples. A boca é alta-
mente especializada à vida parasitária. Fica no fundo de um 
funil (funil bucal), cuja parede tem dentes córneos. A língua é 
forte, musculosa e também tem dentículos. A faringe é curta 
ligando-se ao esôfago e ao tubo respiratório. Não possuem 
estômago. Há um fígado, sem vesícula biliar; o intestino tem 
uma válvula em espiral, a tiflossole, com função de aumentar 
a área absortiva, e termina em ânus.
Sistema RespiratórioA respiração é branquial, sendo que ocorrem de 6 a 14 
pares de brânquias com uma única narina central, razão pela 
qual são também conhecidos pelo nome de Monorhini. 
Quando o animal nada livremente, a água entra pela boca e 
após banhar as brânquias, sai pelas fendas externas (ao con-
trários dos protocordados, em que as fendas branquiais se 
abriam na cavidade do átrio, as fendas branquiais em agna-
tas abrem-se diretamente para o meio externo).
Sistema Circulatório 
A circulação é fechada e simples (somente com sangue 
venoso no coração), com coração bicavitário (com duas 
cavidades, sendo 1 átrio e 1 ventrículo). 
Devido à circulação simples, possuem baixa atividade 
FISIOLOGIA
7
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PROFESSOR L ANDIM
Lampreia.
ORDEM PETROMYZANTIA
ORDEM MYXIONOIDEA
ORDEM MYXIONOIDEA
metabólica e, por isso, são ectotérmicos e pecilotérmicos.
As hemácias destes organismos são nucleadas, ao con-
trário das dos mamíferos. 
Sistema Excretor 
Os rins são mesonefros, com metanefrídias removendo 
excretas do celoma e corpúsculos renais removendo ex-
cretas do sangue, e desembocam na cloaca, não havendo 
bexiga urinária.
Sistema Nervoso 
O sistema nervoso é cérebro-espinhal, com encéfalo 
pequeno com cérebro e cerebelo pouco desenvolvidos. Há 
dez pares de nervos cranianos.
Sistema Sensorial 
Os principais órgãos dos sentidos são os olhos, o epitélio 
ofaltivo (localizado no interior de uma bolsa olfativa), a orelha 
interna e a linha lateral, para percepção de correntes de água.
Outrora um grande grupo, os ciclóstomos hoje apresen-
tam um pequeno número de espécies (cerca de 50), basica-
mente correspondente às lampreias (ordem Petromyzan-
tia) e as feiticeiras (também conhecidas como mixinas ou 
peixes-bruxa, da ordem Myxionoidea).
As lampreias são principalmente ectoparasitas de peixes 
e baleias. Normalmente, usam a boca como ventosas, fixan-
do-se a pele para sugar-lhe o sangue. São ectoparasitas. 
Animais dioicos, tanto as espécies marinhas como as de 
água doce sobem os rios à procura de águas claras e rasas, 
na época da reprodução. A fecundação se dá externamente. 
Após a eliminação dos gametas, os adultos morrem. Do ovo 
surge uma larva, denominada amocete, muito semelhante 
ao anfioxo, que vive enterrada em detritos e lodo de riachos 
calmos, filtrando partículas de alimento da água. Vivem cer-
ca de três a sete anos, e sofrem metamorfose, originando os 
adultos (portanto, com desenvolvimento indireto).
As feiticeiras, mixinas ou peixes-bruxas são ex-
clusivamente marinhas e vivem a mais de 25 metros de 
profundidade nos oceanos. Sua boca, rodeada de seus 
tentáculos, é reduzida, com dentes pequenos usados para 
Acredita-se que os primeiros vertebrados eram 
agnatos, tendo surgido há cerca de 500 milhões de 
anos. Esses primitivos agnatos, chamados ostraco-
dermos, provavelmente se originaram de cordados 
invertebrados, que também originaram os protocor-
dados atuais.
Há cerca de 440 milhões de anos surgiram, a par-
tir dos ostracodermos, peixes dotados de aquisições 
evolutivas importantes: mandíbulas e nadadeiras 
pares. Esses peixes eram os placodermos.
ORDENS DE AGNATAS
arrancar pedaços do corpo da presa. Podem usar sua boca 
para penetrar nos peixes e destruir-lhes as vísceras, agindo 
como endoparasitas. Esses animais são monoicos, mas 
geralmente só o ovário ou o testículo é funcional em um 
indivíduo. Não se sabe ainda como ocorre a fecundação; os 
ovos, dos quais eclodem indivíduos jovens, são encontra-
dos presos ao fundo do mar. As feiticeiras não passam por 
estágio larval (portanto com desenvolvimento direto).
Representantes de ciclóstomos na fauna atual; animais de corpo 
alongado, com pele lisa, sem escamas e rica em glândulas mucosas. 
Medem no máximo 1 m de comprimento.
8 BIOLOGIA
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Aparecimento da Mandíbula
Como já discutido anteriormente, uma das maiores, aquisições evolutivas dos 
vertebrados foi a mandíbula.
A mandíbula, manipulada por poderosos músculos e associadas a dentes, permitiu 
aos peixes primitivos arrancar com grande eficiência pedaços de algas e animais de 
maior porte, tornando disponível para si uma nova fonte de alimento. Sem as mandíbu-
las, os cordados estavam restritos à filtração (como em protocordados) ou à captura de 
pequenos animais invertebrados e parasitismo de animais maiores (como em ciclósto-
mos). O surgimento das mandíbulas colocou os primeiros gnastostomatas em uma 
posição privilegiada em relação aos demais cordados, tornando-os predadores e per-
mitindo-lhes grande aumento no tamanho. Essa vantagem competitiva sobre os primiti-
vos agnatas quase levou estes últimos à extinção.
A região das fendas branquiais tem como elementos de sustentação estruturas 
denominadas arcos branquiais. A mandíbula surgiu de uma modificação no primeiro 
arco, denominado esquelético ou visceral.
A parte superior do primeiro arco branquial deu origem à maxila, que ficam em contato com o crânio, enquanto a parte inferior 
deu origem à mandíbula, peça móvel articulada com o crânio.
O segundo arco branquial, denominado hioide, passou a ter função de dar suporte à mandíbula e mantê-la unida ao crânio.
Os demais arcos branquiais (cinco pares) mantiveram a função original de dar suporte às brânquias.
Aparecimento das Nadadeiras Pares
Outra grande inovação evolutiva apresentada na transição dos agnatas para os gnastostomatas foi o desenvolvimento das 
chamadas nadadeiras pares.
Os agnatas são animais pouco ativos. Eles possuem o corpo cilíndrico, onde estão presentes três tipos de nadadeiras pouco 
desenvolvidas: a dorsal, a caudal e a anal. Tratam-se das nadadeiras ímpares. Estas, por serem pouco eficientes, além de não 
fornecerem um adequado equilíbrio e uma precisão e rapidez de manobra, respondem por esta pequena mobilidade dos agnatas.
A função locomotora dos primeiros gnatostomatas foi consideravelmente melhorada com o surgimento das nadadeiras pares, o 
par peitoral e o par pélvico, capazes de fornecer ao peixe um melhor equilíbrio e grande agilidade em manobras. Paralelamente 
a isso, houve um grande desenvolvimento da nadadeira caudal, que aumentou a área da cauda e, assim, a eficiência de pro-
pulsão do corpo, uma vez que a nadadeira caudal é a grande responsável pela locomoção em peixes.
Os condrícties (do grego chondros, ‘cartilagem’ e ichthyos, ‘peixe’) caracterizam-se por possuírem um esqueleto totalmente 
cartilaginoso, com a presença de vértebras verdadeiras (que se fecham dorsalmente, envolvendo completamente o tubo ner-
voso) e, consequentemente, de coluna vertebral. Ao contrário dos agnatas, a notocorda desaparece na fase adulta, persistindo 
apenas alguns restos entre as vértebras.
São animais anamniotas (tendo como único anexo embrionário o saco vitelínico) e pecilotermos ou heterotermos, isto é, 
possuem a temperatura do corpo variável de acordo com a temperatura do ambiente, isto é, da água.
Vivem em ambiente aquático, tanto de água doce como de água salgada.
Os animais deste grupo são os peixes mais primitivos, tendo surgido à partir dos placodermos há 440 milhões de anos. Entretan-
to, a maioria dos representantes do grupo guardam as mesmas características dos primeiros representantes do grupo. Outrora com 
grande número de espécies, atualmente, são conhecidas cerca de 550 espécies de peixes cartilaginosos, como o tubarão e a raia.
- Morfologia externa: Possuem corpo fusiforme, para fornecer uma melhor hidrodinâmica, com a presença de nadadeiras ím-
pares (dorsal, caudal e anal) e pares (par peitoral, mais anterior, e par pélvico ou ventral, mais posterior).
Evolução da mandíbula nos vertebrados 
(esquemas em vista lateral).
2. CLASSE CHONDRICHTHYES
FISIOLOGIA
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PROFESSOR L ANDIM
Esqueleto 
Nos peixes cartilaginosos é exclusivamente cartilaginoso. O crânio possui 
uma projeção, o rostro ou focinho. A cauda é dita heterocerca,sendo bifur-
cada e assimétrica, com a parte superior maior que a inferior.
Sistema Digestivo 
Possuem um tubo digestivo completo, com boca ventral e transversal. Apesar 
do focinho e da boca ventral, esses animais conseguem morder e arrancar grandes 
pedaços do corpo das presas. Isto porque seu arco mandibular está frouxamente 
ligado ao crânio, distintamente do apresentado pelos outros vertebrados, que fica 
firmemente aderido ao crânio, de modo que condrícties possuem mandíbula pro-
trátil, podendo ser levada à frente até o limite de elasticidade do ligamento que 
a une ao crânio. Essa protração leva a boca para a frente da cabeça e permite ao 
peixe morder as presas apesar de seu focinho.
Condrícties são polifiodontes, ou seja, dotados de várias fileiras de dentes 
afiados, derivadas das escamas placidez, que se desenvolvem continuamente 
atrás dos dentes funcionais para substituir os que são perdidos. Além disso, con-
drícties são homodontes, apresentando os dentes idênticos todos com função 
de rasgar as presas.
O estômago destes animais produz sucos digestivos poderosíssimos, uma vez que estes animais, devido ao voraz apetite, 
comem de quase tudo (inclusive latas e pedaços de madeira, de vez em quando). 
O intestino possui uma estrutura, denominada válvula em espiral ou tiflossole, que permite uma maior superfície de ab-
sorção, o que é bastante útil, pois o intestino destes animais é bastante curto. O intestino termina numa cloaca, abertura comum 
ao sistema digestivo, excretor e reprodutor.
Sistema Respiratório 
A respiração é branquial, com cinco pares de brânquias e fendas branquiais expostas, uma vez que não há um opérculo 
para protegê-las, como ocorre nos osteícties. 
Observação
Os condrícties não são dotados de um mecanismo para poderem controlar sua densidade e poderem afundar ou flutuar 
com maior facilidade. Assim, eles acumulam altos teores de óleo no fígado, que reduzem a densidade do animal no meio 
líquido, pesando muito pouco dentro da água. Isto, como uma boia, os impede de afundar, e a natação fica facilitada. Em 
osteícties, essa regulação da densidade é realizada por uma bexiga natatória, que é ausente em condrícties.
- Tegumento: Ao contrário dos agnatas, que possuíam um corpo liso sem escamas, os condrícties possuem o corpo coberto 
de escamas denominadas placoides. Cada uma é formada por espinho voltado para trás e uma placa basal situada na derme. O 
espinho é recoberto por esmalte, apresentando internamente uma camada de dentina, que se estende formando a placa basal. 
No centro do espinho e da placa existe a polpa, onde estão presentes fibras nervosas e vasos sanguíneos. As escamas dos peixes 
cartilaginosos têm portanto origem dermoepidérmica e sua estrutura é semelhante à dos dentes de vertebrados. Essas escamas 
são também chamadas de dentículos dérmicos. Como os espinhos são voltados para trás, eles reduzem a turbulência da água, 
melhorando a hidrodinâmica, bem como fornecendo proteção mecânica.
Existem glândulas produtoras de muco na epiderme pluriestratificada, com o objetivo de facilitar o deslizamento do animal na 
água.
10 BIOLOGIA
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As brânquias têm a função de retirar o gás oxigênio 
dissolvido na água e, para isso, a água tem que passar 
pela brânquias. Para que a água passe pelas brân-
quias, estes peixes têm que estar em constante 
movimento, pois a água entra pela boca e não há 
nenhum mecanismo para puxá-la. Assim, eles nadam 
de boca aberta e a água vai de encontro às brânquias. 
Por isso, eles são animais muito ativos, dificilmente fi-
cando parados. Para dormirem eles usam um truque: 
dormem contra a corrente da água e de boca aberta, 
de maneira que a água entra naturalmente levada pela 
corrente.
Antes da primeira fenda branquial, existe de cada lado um orifício denominado espiráculo, que comunica o meio externo dire-
tamente com a faringe para igualar a pressão interna do corpo com a pressão externa do meio. 
Sistema Circulatório 
A circulação é fechada e simples (somente com sangue venoso no coração), com coração bicavitário (com duas cavidades, 
sendo 1 átrio e 1 ventrículo). 
Devido à circulação simples, possuem baixa atividade metabólica e, por isso, são ectotérmicos e pecilotérmicos.
As hemácias destes organismos são nucleadas, ao contrário das dos mamíferos. 
Sistema Excretor 
Os rins são mesonefros, com metanefrídias removendo excretas do celoma e corpúsculos renais removendo excretas do 
sangue, e desembocam na cloaca. A principal excreta nitrogenada é a ureia, que é retida no sangue (uremia fisiológica) para igualar 
a concentração osmótica do sangue à da água do ambiente 
Sistema Nervoso 
O sistema nervoso é cérebro-espinhal, com encéfalo pequeno com cérebro e cerebelo pouco desenvolvidos. Há dez pares 
de nervos cranianos.
Sistema Sensorial 
Os peixes cartilaginosos, particularmente o tubarão, possuem um sistema sensorial muito desenvolvido, adequado à grande 
habilidade de caçadores que possuem. 
Um dos sentidos muito desenvolvido em tubarões é o olfato. Este é o primeiro a dar o sinal da presença de uma presa em po-
tencial, mesmo que ela esteja distante (um tubarão pode perceber o cheiro de uma gota de sangue a centenas de metros). A presa 
é percebida quando está eliminando fluidos, principalmente o sangue, quando se encontra ferida. O odor do fluido é percebido por 
quimiorrecepção das células localizadas nas narinas dos tubarões. As narinas são dois orifícios na região cefálica, que terminam 
em fundos cegos. Não se comunicam com as faringes, não estando relacionadas à respiração, mas só ao olfato.
Outro sentido importante para a orientação dos condrícties é a percepção de vibrações na água, através de mecanorrecep-
tores localizados ao longo da linha lateral. A linha lateral é constituída por uma série de poros e tubos superficiais localizados dos 
lados do corpo, que se comunicam com a água e com células especiais denominadas neuromastos. Estas percebem as vibrações 
na água e as transmitem às células nervosas. A linha média também está relacionada com a detecção da pressão hidrostática. Os 
agnatas e peixes ósseos também possuem esta estrutura.
A percepção de vibração e equilíbrio também são dados pela orelha, que nesses animais é formada apenas pela orelha inter-
na, com canais semicirculares. Ainda na orelha, ocorre, estatocistos são estruturas que ocorrem em peixes e alguns invertebrados 
e que agem de modo semelhante ao aparelho vestibular dos humanos, com papel de equilíbrio. Cada estatocisto é uma bolsa 
forradas por cílios e dotada de pedrinhas de carbonato de cálcio denominadas estatólitos, relacionadas com a identificação da 
Brânquias expostas em condríctie.
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Tubarão-baleia.
posição do corpo no espaço.
A quimiorrecepção e a mecanorrecepção são mecanismos sensoriais que os condrícties utilizam principalmente para a per-
cepção de presas a grandes distâncias. Uma vez próximos à presa, estes animais passam a se utilizar da visão. Estes olhos do 
tubarão são bem eficazes em baixa luminosidade, mas são míopes, só enxergando bem de perto.
Além disso, os condrícties possuem um sentido bem peculiar e particular de seu grupo: eles são capazes de detectar sinais 
elétricos na água através das ampolas de Lorenzini. Trata-se de poros e tubos cheios de muco, localizados na cabeça e na linha 
lateral, que se comunicam com a água e com células nervosas, detectando o potencial elétrico. 
Reprodução 
Os condrícties são animais de sexos separados (dioicos), apresentando dimorfismo sexual, isto é, o macho é diferente ex-
ternamente da fêmea. Esta diferença dá-se porque o macho possui o par de nadadeiras pélvicas transformados em um órgão 
copulador denominado clásper, usado para abrir a cloaca da fêmea e introduzir nela os espermatozoides. A fecundação é sem-
pre interna e o desenvolvimento é direto. 
Existem espécies ovíparas (que colocam ovosno ambiente, fora do corpo da mãe, sendo estes ovos protegidos por cápsulas), 
ovovivíparas (que retêm os ovos no oviduto até sua eclosão, quando os jovens saem do corpo da mãe) e vivíparas (que não 
formam ovos envoltos por cápsulas, desenvolvendo-se os embriões no útero da mãe recebendo dela nutrientes, da corrente san-
guínea da mãe para a do feto, através de uma placenta, que neste caso é a interação entre a parede do útero da mãe com o saco 
vitelínico do feto). Algumas espécies de tubarão são vivíparas.
Os condrícties são subdivididos em duas subclasses, Elasmobranchii e Holocephalii.
Os elasmobrânquios ou seláquios possuem de 5 a 7 fendas branquiais expostas, não cobertas pelo opérculo. Estão represen-
tados pelos tubarões e arraias, com cerca de 760 espécies. Os elasmobrânquios são, como regra geral, carnívoros ativos.
O maior peixe existente nos dias de hoje é o tubarão-baleia, que 
chega a ter 20 metros de comprimento, com o dorso marrom com 
bolinhas brancas e ventre branco. Seu enorme tamanho contrasta 
com sua pacificidade: como as baleias, alimenta-se de plâncton. 
Alguns tubarões, em contrapartida, são bastante pequenos e 
conhecidos como cações, como o Etmopterus viridans, de apenas 
25 cm. Entretanto, apesar de pequenos, se alimentam de peixes 
maiores que eles.
Outros tubarões, como o grande tubarão branco (Charcharadon charcharias, que chega a ter 7 metros de compri-
mento), o tubarão martelo ou o tubarão tigre estão entre os mais temíveis predadores da natureza. A maior prova de sua 
eficiência como predadores é que, desde que surgiram, pouco mudaram. Suas maiores armas para a caça são os sentidos 
apurados e a poderosa mandíbula, além dos dentes renováveis. 
As arraias ou raias, além da deliciosa moqueca, caracterizam-se pelo seu ferrão próximo à cauda, capaz de provocar 
ferimentos incrivelmente dolorosos. Esses ferrões estão associados a peçonhas, bolsas de veneno, o que torna a lesão 
ainda mais dolorosa, devido ao aspecto químico de veneno além do mecânico da penetração do ferrão. Em lugares com 
arraias, como as arraias-de-fogo da região do Araguaia, no centro-oeste brasileiro, entrar na água arrastando o pé na areia 
pode ser uma maneira de evitar acidentes, uma vez que o movimento da areia assusta o animal, que assim se desloca pra 
longe. Algumas arraias, as arraias elétricas, possuem órgãos musculares modificados para gerar descargas elétricas de até 
SUBCLASSES DE CONDRÍCTIES
SUBCLASSE ELASMOBRANCHII OU SELACHII
ALGUNS PEIXES CARTILAGINOSOS
12 BIOLOGIA
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3. CLASSE OSTEICHTHYES
Os holocéfalos possuem brânquias protegidas por um opérculo, estrutura típica de peixes ósseos, cauda longa e 
flexível, olhos muito grandes e corpo sem escamas. Estão representados pelas quimeras, animais de no máximo 1 metro de 
comprimento e que vivem em águas oceânicas frias, em profundidades de 80 a 1800 metros. Conhecem-se cerca de 25 es-
pécies. Apesar de peixes cartilaginosos, possuem características de peixes ósseos, como a ausência de espiráculo, 
tiflossoles ou cloaca, e apresentando uma estrutura típica de osteícties, o já citado opérculo.
Os osteícties (do grego osteos, ‘osso’, e ichthyos, ‘peixe’) são 
peixes dotados de esqueleto ósseo (predominantemente ós-
seo, pois existem algumas peças cartilaginosas). Possuem coluna 
vertebral com vértebras verdadeiras envolvendo por completo o 
tubo nervoso e não possuem notocorda no adulto (apenas restos 
da mesma entre as vértebras). São também anamniotas e peci-
lotermos. 
O grupo de osteícties é o maior entre os vertebrados, possuin-
do cerca de 24 mil espécies, existindo tanto em água doce como 
salgada, até profundidades de 9 mil metros. 
Como evitar mordidas de tubarão
- Observe os avisos de “Cuidado com os tubarões!” na praia. Essa é a informação mais importante.
- Longe da praia, nade sempre em grupo, nunca sozinho (não que o tubarão não ataque grupos, mas isso possibilita que alguém ajude um ferido);
- Não entre na água à noite ou ao entardecer, quando os tubarões estão mais ativos (como eles enxergam bem com baixa luminosidade, eles aprovei-
tam a noite para caçar);
- Afaste-se das áreas onde os pescadores costumam jogar fora restos de peixe;
- Não agite demais a água. O tubarão pode confundir você com um peixe moribundo;
- Ao avistar uma barbatana suspeita, não entre em pânico. Procure sair da água o mais calmamente possível (calmamente: até parece...);
- Se o tubarão estiver muito perto, é melhor mergulhar do que ficar na superfície. Você é maior do que a maioria dos peixes e seu tamanho pode 
assustá-lo (o tubarão é míope; quando ele enxerga alguém de longe, pensa que é um peixe pequeno; quando ele chega perto e percebe o tamanho, ele 
pode fugir). Ele só atacará se estiver com muita fome (isto é, devido ao intestino curto, quase sempre... Você arriscaria? Só pra lembrar, nadar mais rápido 
do que ele você não vai conseguir mesmo...);
- Em uma situação extrema, um golpe no focinho pode desnorteá-lo. Mas use algum objeto, jamais as mãos ou os pés. A pele do tubarão é cortante 
(devido às escamas placidez e seus espinhos) como uma lixa e fará você sangrar, atiçando ainda mais o apetite do bicho;
- Ao socorrer um ferido, primeiro estanque o sangue (ele atrairia outros tubarões). Só depois procure ajuda;
- Não tome banho de mar nas praias indicadas como perigosas quando estiver em Recife. A construção do Porto do Suape desviou correntes marinhas 
para muito próximo da praia, empurrando para lá a disponibilidade de alimento e favorecendo ataques de tubarão de até 2 metros em profundidades 
como a de água ao nível do joelho. Hoje, a área é uma das três regiões do planeta com maior incidência de ataques de tubarões a banhistas (as outras são 
algumas regiões na África do Sul e na Austrália). O tubarão cabeça-chata é o principal responsável pelos ataques.
- Como na maioria dos filmes sobre tubarão, entre sempre na água com bombas, arpões, mísseis, etc. Isto sempre funciona nos filmes...
- Tá, tudo bem, falando sério agora... A má fama dos tubarões tem colocado esses animais pacíficos (tá bom, o pacífico é exagero...) na lista de animais 
ameaçados de extinção. O consumo de sopa de barbatana de tubarão (considerada afrodisíaca em países asiáticos) leva pescadores a recolher animais, 
cortar-lhes a barbatana e então lhes devolver ao mar, para então morrer de hemorragias... Assim, faz-se necessário a conscientização a respeito da neces-
sidade de preservação de tais animais, fundamentais para a manutenção do equilíbrio ecológico oceânico. 
2.500 watts, usadas para paralisar peixes maiores, tanto para defesa como para ataque. 
Arraia. Ferrão.
SUBCLASSE HOLOCEPHALII
Quimera
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Brânquias protegidas por 
opérculo em osteíctie.
Peixe fisóstomo
FISIOLOGIA
Morfologia Externa
Como ocorre nos condrícties, os osteícties possuem 
corpo fusiforme, para fornecer uma melhor hidrodinâmi-
ca, com a presença de nadadeiras ímpares (dorsal, caudal 
e anal) e pares (par peitoral, mais anterior, e par pélvico ou 
ventral, mais posterior).
 
Tegumento 
Nos peixes osteícties, as escamas são achatadas e de 
origem dérmica (sem a estrutura dermoepidérmica típi-
ca de condrícties, ou seja, não havendo esmalte, dentina 
e polpa). Estas escamas podem ser cicloides, ctenoides 
e ganoides segundo sua forma. Estas escamas encon-
tram-se recobertas pela epiderme, não estando direta-
mente em contato com a água. Há também as glândulas de 
muco com a finalidade de lubrificação da pele para vencer 
a resistência da água. 
Esqueleto 
O esqueleto é predominantemente ósseo, sem ros-
tro. Em alguns casos, as nadadeiras pares podem ter um 
suporte ósseo. A cauda pode ser de dois tipos: homocerca 
(simétrica, com uma bifurcação, típica da maioria das 
espécies) ou dificerca (simétrica, sem bifurcação, ter-
minando afilada, típica de dipnoicos).
Sistema Digestivo 
O sistema digestivo é semelhanteao de condrícties, 
sendo que a boca não é ventral, e sim anterior, não 
havendo rostro ou focinho, e não há válvula espiral. O 
intestino termina num ânus, não havendo cloaca.
Sistema Respiratório 
A respiração é branquial, com brânquias protegidas por 
uma estrutura denominada opérculo, que também auxilia 
no bombeamento de água paras as brânquias.
Os primeiros peixes ósseos viviam em águas rasas, em um 
período geológico em que predominavam altas temperaturas 
ambientais. Em tais condições, estes peixes enfrentavam um 
problema sério: a pequena quantidade de oxigênio na água 
(quanto mais quente o líquido, menor a solubilidade de gases 
no seu interior), insuficiente para a respiração branquial típi-
ca deles. Nos peixes ósseos primitivos, deu-se o surgimento 
de uma bolsa irrigada e ligada à faringe, que eles utilizavam 
como uma estrutura respiratória auxiliar: subiam à superfície 
e engoliam ar; este era conduzido à bolsa, participando das 
trocas gasosas. Tal estrutura foi positivamente selecionada, 
em função do ambiente em que esses animais viviam, e alguns 
mantiveram sua função como uma adaptação à respiração 
aérea e, portanto, atuando como um pulmão; outros evoluíram 
no sentido de explorar uma vantagem adicional da bolsa, que 
foi a diminuição da densidade. Quando ela está cheia de 
ar, a densidade do peixe diminui, e ele flutua sem gastar 
energia, facilitando o nado. Expulsando o ar, a densidade 
diminui e ele afunda. Os condrícties não dispõem desta es-
trutura, valendo-se das suas reservas de óleo no fígado para 
diminuir a densidade. A vantagem dos osteíctes neste senti-
do é que a bolsa de ar permite a diminuição ou aumento da 
densidade corporal. Os “pulmões” primitivos deram origem à 
bexiga natatória, que persistem em todos os osteícties. 
Em alguns peixes, a bexiga natatória permanece liga-
da à faringe por um ducto pneumático. Esses peixes são 
denominados fisóstomos (do grego phys, ‘vesícula’ e stoma, 
‘boca’): eles engolem ar na superfície para encher a bexiga 
natatória e soltam o ar pela boca para esvaziá-la. Alguns 
fisóstomos podem usar a bexiga natatória como órgão auxiliar 
na respiração, atuando como pulmão. 
Os osteícties mais modernos não possuem mais o ducto 
pneumático, de modo que neles não há ligação entre a bexiga 
natatória e a faringe. São denominados peixes fisóclistos (do 
grego clistis, ‘fechado’): o ar não é obtido nem eliminado através 
da boca, mas através do sangue de próprio peixe, via brân-
quias. (Por mais que o os peixes fisóstomos tenham a vantagem 
de poder tirar oxigênio do ar, eles apresentam uma grande des-
vantagem: todas as vezes que eles sobem para pegar ar, ficam 
altamente vulneráveis aos predadores).
14 BIOLOGIA
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GRUPO SARCOPTERYGII
SUBCLASSE ACTINOPTERYGII
Fisóclistos e fisóstomos possuem uma estrutura na 
bexiga natatória denominada glândula de gás, que re-
tira gases do sangue, principalmente oxigênio, e os passa 
para a bexiga, aumentando seu volume ou pressão inter-
na. Nos fisóstomos, a diminuição do volume de gás na 
bexiga natatória é feita por meio do ducto pneumático 
e da boca; nos fisóclistos, isso ocorre através de uma es-
trutura especial, denominada oval, em contato com uma 
rede de capilares, pela qual o ar da bexiga difunde-se 
para o sangue e deste para as brânquias.
 Sistema Circulatório 
Como em condrícties, a circulação é fechada e sim-
ples (somente com sangue venoso no coração), com 
coração bicavitário (com duas cavidades, sendo 1 átrio 
e 1 ventrículo), sendo ectotérmicos e pecilotérmicos e 
apresentando hemácias nucleadas.
Sistema Excretor 
Como em condrícties, os rins são mesonefros, com me-
tanefrídias removendo excretas do celoma e corpúsculos 
renais removendo excretas do sangue, e desembocam na 
cloaca. No entanto, a principal excreta nitrogenada é a 
amônia, como na maioria dos animais aquáticos.
Sistema Nervoso 
Como em condrícties, o sistema nervoso é cére-
bro-espinhal, com encéfalo pequeno com cérebro e 
cerebelo pouco desenvolvidos. Há dez pares de nervos 
cranianos.
Os Sarcopterygii (do grego sarcos, ‘carnoso’ e pterygi-
um, ‘nadadeira’) são peixes que possuem nadadeiras loba-
das, musculosas e sustentadas por ossos semelhantes 
aos das patas dos tetrápodos. Em função disso, acredi-
ta-se que os primeiros vertebrados terrestres – os anfíbi-
Assim, peixes fisóstomos podem encher a bexi-
ga natatória a partir do ar através de boca e ducto 
pneumático e a partir do sangue pela glândula de 
gás, e só podem esvaziar a bexiga natatória através 
de boca e ducto pneumático, enquanto que peixes 
fisóclistos podem encher a bexiga natatória somente 
a partir do sangue pela glândula de gás e só podem 
esvaziar a bexiga natatória através do sangue pela 
glândula oval.
Peixe fisóstomo
Peixe actinopterígio
Sistema Sensorial
O sistema sensorial em osteícties é muito semelhante 
ao dos condrícties, mas osteícties não possuem ampo-
las de Lorenzini. 
Reprodução 
Osteícties são dioicos, com pouco dimorfismo sexual 
e com a fecundação podendo ser interna (através de 
um órgão sexual denominado gonopódio, que é uma 
nadadeira modificada) ou externa. Existem espécies 
ovíparas e ovovivíparas. Muitas vezes, há complicados 
rituais de corte nupcial. O desenvolvimento pode ser 
direto ou indireto (larvas denominadas alevinos, com 
olhos e barrigas bem proeminentes). 
Os osteícties são subdivididos em duas subclasses, 
Actinopterygii e Sarcopterygii.
Os Actinopterygii (do grego actinos, ‘raio’) são peix-
es de nadadeiras raiadas, não musculosas e susten-
tadas por raios ósseos. É o grupo mais diversificado e 
o que reúne o maior número de espécies (salmão, truta, 
sardinha, bagre, arenque etc). A bexiga natatória tem uma 
função basicamente de sustentação, embora em alguns 
fisóstomos possa atuar também como um pulmão. Outras 
estruturas auxiliares da respiração surgiram em alguns 
actinopterígios que vivem em rios de regiões tropicais, 
adaptados à respiração aérea, como a faringe e intesti-
no irrigados. São ovíparos, com algumas poucas espécies 
vivíparas.
SUBCLASSES DE OSTEÍCTIES
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Diferença entre nadadeiras raiadas e lobadas.
Celacanto
Peixes pulmonados
Os sarcopterígios eram abundantes em períodos 
geológicos passados, mas na fauna atual estão represen-
tados por apenas quatro gêneros, classificados em dois 
grupos, os Dipnoii e os Crossopterygii ou Actinistias.
Os Dipnoii ou peixes dipnoicos são peixes pulmona-
dos. Eles vivem em rios de regiões tropicais, em brejos e, 
na estação seca, escondem-se em escavações verticais 
na lama, para manter-se úmidos e respirarem através de 
seus pulmões, estando representados na fauna atual com 
apenas três gêneros: o Neoceratodus, na Austrália, o Lepi-
dosirem (piramboia) na América do sul e o Protopterus, na 
África. Eles possuem brânquias reduzidas, insuficientes 
para suas necessidades respiratórias. A respiração aérea 
através do pulmão é obrigatória para eles. Ao contrário dos 
demais peixes, os dipnoicos possuem narinas em comu-
nicação com a faringe através das coanas. Estas também 
estavam presentes nos sarcopterígios primitivos (os cros-
sopterígios) que deram origem aos tetrápodos e perman-
eceram em todos os vertebrados terrestres. Estes apresen-
tam-se como ovíparos.
Os Crossopterygii ou Actinistias eram considerados 
extintos até 1938, quando foi capturado vivo um exemplar 
deste grupo, a cerca de 200 metros de profundidade, ao lar-
go do arquipélago de Comoro, entre Madagascar e Moçam-
bique, na costa leste da África. Levado para especialistas, 
foi denominado Latimeria chalumnae (ou celacanto). Desde 
aquela data, já foram capturados naquele local cerca de 150 
indivíduos, com tamanhos entre 75 cm e 2 metros de com-
primento. Eles possuem fecundação interna e são vivíparos.
História Evolutiva dosPeixes
Acredita-se que os osteícties surgiram na mesma épo-
ca, no período Siluriano (entre 438 e 408 milhões de anos 
atrás), a partir dos ancestrais placodermos. Os condríc-
ties surgiram no mar, enquanto os osteícties surgiram em 
ambiente de água doce, e apenas mais tarde invadiram o 
mar, onde se tornaram o grupo dominante. Os primeiros 
osteícties respiravam tanto por meio de brânquias como 
através de uma bolsa ligada à faringe, que atuava com 
uma espécie de pulmão. 
No início do período Devoniano, há cerca de 400 
milhões de anos, os osteícties já estavam diversificados 
em três grupos: subclasse Actinistia ou Crossopterygii, 
subclasse Dipnoi e subclasse Actinopterygii.
A partir dos crossopterygii pulmonados, teriam sur-
gido os tetrápodes. Suas nadadeiras lobadas origina-
ram as patas e a bexiga natatória originou os pulmões 
dos tetrápodes.
os – teriam surgido a partir de um grupo de sarcopterígios 
primitivos, que viviam em águas rasa, respirando por brân-
quias e pulmões. Esses peixes primitivos provavelmente fa-
ziam incursões à terra em busca de alimento, deslocando-se 
sobre o solo com suas nadadeiras pares carnosas: o par 
peitoral e o par pélvico. Estas teriam dado origem às patas 
dos vertebrados terrestres.
Tome nota:
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Resumo das Diferenças entre Condrícties Elasmobrânquios e Osteícties
- os condrícties possuem um esqueleto completamente cartilaginoso, contra um predominantemente ósseo dos 
osteícties; 
- os condrícties possuem boca ventral e transversal, contra uma boca anterior dos osteícties (a presença de um 
focinho ou rostro anterior à boca em condrícties explica o porquê da boca ser ventral);
- os condrícties não possuem bexiga natatória, reduzindo a densidade do corpo através de altas quantidades de óleo 
no fígado, enquanto que os osteícties podem diminuir ou aumentar sua densidade através do enchimento ou esvaziamento 
da bexiga natatória; 
- os condrícties não possuem opérculo (as quimeras, holocéfalos, apresentam opérculo), enquanto que os osteíc-
ties possuem opérculo (esta é uma estrutura com dupla função: proteção das brânquias e, através de seu movimento de 
abertura e fechamento, o deslocamento de água para as brânquias funcionarem; como os condrícties não possuem opérculo, 
para a água ser direcionada para as brânquias, eles devem nadar de boca aberta ou assim permanecer contra a corrente); 
- os condrícties possuem o corpo recoberto por escamas dermoepidérmicas, semelhantes a espinhos (com organi-
zação histológica semelhante a de dentes, com esmalta, dentina e polpa), denominadas escamas placoides, enquanto que 
os osteícties possuem escamas dérmicas, situadas abaixo da pele (e sem organização em esmalte, dentina e polpa) que 
podem ser cicloides, ganoides ou ctenoides, segundo a forma; 
- os condrícties possuem um canal que comunica o meio externo ao meio interno do corpo, igualando a pressão corporal 
à do meio, sendo esta estrutura, localizada próximas às brânquias, denominado espiráculo, enquanto que os osteícties não 
possuem tal estrutura (o controle da pressão interna dá-se pela própria bexiga natatória); 
- os condrícties possuem um intestino curto, necessitando de uma válvula em espiral para aumentar a superfície de 
absorção de alimentos, enquanto que os osteícties têm um intestino longo, sem a necessidade de uma válvula em espiral 
e;
- os condrícties possuem o arco mandibular não fundido ao crânio, podendo haver a protrusão da mandíbula, en-
quanto que os osteícties possuem o arco mandibular fundido ao crânio, não podendo ser protraído. 
Tome nota:

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