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UNIMES - 2018 - PROVA II

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azul ou preta.
   As provas terão duração total de 5h e o candidato somente poderá sair do prédio depois de transcorridas 3h45, contadas a 
partir do início da prova.
   Ao final da prova, antes de sair da sala, entregue ao fiscal a Folha de Respostas, a Folha de Redação e os Cadernos de Questões.
29.10.2017
002. Prova II
VESTIBULAR mEdICInA 2018
2UNMS1701 | 002-Prova-II-Objetiva
3 UNMS1701 | 002-Prova-II-Objetiva
Leia o poema de Fagundes Varela para responder às ques-
tões de 01 a 03.
O canto dos sabiás
Serão de mortos anjinhos
O cantar de errantes almas,
Dos coqueirais florescentes
A brincar nas verdes palmas,
Estas notas maviosas
Que me fazem suspirar?
São os sabiás que cantam
Nas mangueiras do pomar.
Serão os gênios da tarde
Que passam sobre as campinas,
Cingido o colo de opalas
E a cabeça de neblinas,
E fogem, nas harpas de ouro
Mansamente a dedilhar?
São os sabiás que cantam.
Não vês o sol declinar?
[...]
Ou, quem sabe, as tristes sombras
De quanto amei neste mundo,
Que se elevam lacrimosas
De seu túmulo profundo,
E vêm os salmos da morte
No meu desterro entoar?
São os sabiás que cantam.
Não gostas de os escutar?
[...]
Mas ah! delírio insensato!
Não és tu, sombra adorada!
Não há cânticos de anjinhos,
Nem de falange encantada,
Passando sobre as campinas
Nas harpas a dedilhar!
São os sabiás que cantam
Nas mangueiras do pomar!
(Obras completas, 1962.)
Questão 01
Pertencente a uma geração romântica cuja poesia é marcada 
pelo subjetivismo, Fagundes Varela organiza o poema alter-
nando estrofes de seis e dois versos, como se fossem duas 
vozes. Nessa estrutura, os dísticos
(A) confirmam de maneira sintética o que as sextilhas dizem 
analiticamente.
(B) expandem e explicam as ideias expressas de maneira 
vaga nas sextilhas.
(C) respondem de maneira concreta e realista aos devaneios 
expressos nas sextilhas.
(D) expressam em tom otimista o que as sextilhas dizem com 
pessimismo.
(E) ignoram cinicamente os questionamentos expressos nas 
sextilhas.
Questão 02
É invariável quanto a gênero e número a palavra destacada 
em:
(A) “Mansamente a dedilhar?” (3a estrofe)
(B) “O cantar de errantes almas,” (1a estrofe)
(C) “Que me fazem suspirar?” (1a estrofe)
(D) “Que se elevam lacrimosas” (5a estrofe)
(E) “Não vês o sol declinar?” (4a estrofe)
Questão 03
Assinale a alternativa que reescreve a primeira estrofe, em 
ordem direta e com coerência, dando sequência à frase – Es-
tas notas maviosas que me fazem suspirar serão
(A) ... o cantar de errantes almas dos coqueirais florescentes 
de mortos anjinhos a brincar nas palmas verdes?
(B) ... de mortos anjinhos de errantes almas o cantar dos co-
queirais florescentes nas verdes palmas a brincar?
(C) ... de anjinhos mortos o cantar de almas errantes a brin-
car dos coqueirais florescentes nas verdes palmas?
(D) ... o cantar de almas errantes de anjinhos mortos a brin-
car nas palmas verdes dos coqueirais florescentes?
(E) ... o cantar de anjinhos mortos de errantes almas nas ver-
des palmas dos florescentes coqueirais a brincar?
4UNMS1701 | 002-Prova-II-Objetiva
Questão 05
A palavra “surreais” está empregada, no contexto do 2o pa-
rágrafo, em sentido conotativo, para qualificar o formato dos 
blocos de gelo como
(A) “inusitados”.
(B) “irreais”.
(C) “enlouquecidos”.
(D) “imaginários”.
(E) “inadequados”.
Questão 06
As palavras “murmúrio” e “estrondo” (5o parágrafo) constro-
em uma oposição entre
(A) algo abstrato e algo concreto.
(B) algo subjetivo e algo objetivo.
(C) algo teórico e algo prático.
(D) algo aleatório e algo sistemático.
(E) algo discreto e algo evidente.
Questão 07
Está na voz passiva a oração
(A) “O morro fica na margem de um fiorde” (2o parágrafo).
(B) “O ar, muito seco e límpido, permite ver com clareza as 
montanhas na outra margem” (2o parágrafo).
(C) “A quietude do local só é quebrada de vez em quando por 
um barco de pesca ao longe” (3o parágrafo).
(D) “Alguns têm pontes escavadas pelo mar” (2o parágrafo).
(E) “é possível ouvir o som do aquecimento global” (1o pa-
rágrafo).
Leia o texto de Claudio Angelo para responder às questões 
de 04 a 07.
Do alto de um morro à beira-mar perto da cidadezinha de 
Ilulissat, na Groenlândia, é possível ouvir o som do aquecimento 
global. Coincidência ou não, ele lembra um barulho de motor.
O morro fica na margem de um fiorde que avança quase 
em linha reta para o interior da ilha. Seja qual for a época do 
ano, a água ali está permanentemente coalhada de icebergs. 
A paisagem ao redor é de uma beleza agreste e solitária. O 
ar, muito seco e límpido, permite ver com clareza as monta-
nhas na outra margem, a quilômetros de distância, e tudo o 
que existe entre uma e outra são blocos colossais de gelo 
flutuante, esculpidos em formatos surreais: uns se parecem 
com navios encalhados, outros com pirâmides, ou com mura-
lhas de um castelo com ameias, ou com catedrais góticas de 
uma torre só. Alguns têm pontes escavadas pelo mar; outros 
têm túneis; outros, ainda, ostentam suas próprias praias.
A quietude do local só é quebrada de vez em quando por 
um barco de pesca ao longe. E por um murmúrio constante 
que um desavisado poderia facilmente confundir com o ron-
co de um gerador a diesel, até lembrar que está no meio do 
nada, numa reserva natural de centenas de quilômetros ao 
norte do Círculo Polar Ártico. De tempos em tempos, o ronco 
se eleva num estrondo imenso, como se algo muito grande 
estivesse explodindo além de onde a vista alcança. E está.
O som vem do gelo se mexendo. O som vem do gelo se 
esfacelando e tombando sobre a água. O som vem do gelo 
derretendo.
O fiorde de Ilulissat é o lugar do planeta em que as con-
sequências do aquecimento global deixaram de ser um mur-
múrio e se tornaram um estrondo.
 (A espiral da morte, 2016. Adaptado.)
Questão 04
Segundo o texto, o que distingue a região retratada é que
(A) a natureza do lugar deixa claro que o que normalmente 
se imagina ser um aquecimento global é na verdade um 
aquecimento local.
(B) nela pode ser observada uma evidência concreta da hi-
pótese científica do aquecimento global.
(C) a natureza do lugar contesta a hipótese de que o aqueci-
mento global é resultado da ação humana.
(D) nela pode ser comprovado teoricamente o que é afirma-
do pela hipótese científica do aquecimento global.
(E) a ideia do aquecimento global surgiu lá, como hipótese, 
para depois ser comprovada cientificamente.
5 UNMS1701 | 002-Prova-II-Objetiva
Questão 09
Segundo o texto, a técnica de retocar negativos
(A) fez com que as pessoas evitassem ser retratadas por-
que reprovavam a possibilidade de a fotografia ser infiel 
à realidade.
(B) tornou obsoletos os retratos sem retoque, na medida em 
que neles as pessoas não podiam se parecer com o que 
quisessem.
(C) fez com que os retratos se tornassem tão populares entre 
as pessoas feias quanto entre as pessoas bonitas.
(D) tornou os retratos mais populares, porque as pessoas 
poderiam assim evitar a cópia de algum traço indesejado 
da realidade.
(E) fez com que as pessoas quisessem modificar seus retra-
tos para que estes se parecessem mais com a realidade.
Questão 10
“Salvo nessas ocasiões em que a câmera é usada para docu-
mentar, ou para observar ritos sociais, o que move as pesso-
as a tirar fotos é descobrir algo belo.” (1o parágrafo)
Assinale a alternativa em que a nova redação dada ao perío-
do é coerente com o sentido original.
(A) O que move as pessoas a tirar fotos é descobrir algo 
belo, a não ser nessas ocasiões em que a câmera é usa-
da para documentar, ou para observar ritos sociais.
(B) Como nessas ocasiões em que a câmera é usadapara 
documentar, ou para observar ritos sociais, o que move 
as pessoas a tirar fotos é descobrir algo belo.
(C) O que move as pessoas a tirar fotos é descobrir algo 
belo, portanto, nessas ocasiões em que a câmera é usa-
da para documentar, ou para observar ritos sociais.
(D) O que move as pessoas a tirar fotos é descobrir algo 
belo, desde que nessas ocasiões em que a câmera é 
usada para documentar, ou para observar ritos sociais.
(E) Mesmo que nessas ocasiões em que a câmera é usada 
para documentar, ou para observar ritos sociais, o que 
move as pessoas a tirar fotos é descobrir algo belo.
Leia o texto de Susan Sontag para responder às questões 
de 08 a 10.
Ninguém jamais descobriu a feiura por meio de fotos. 
Mas muitos, por meio de fotos, descobriram a beleza. Salvo 
nessas ocasiões em que a câmera é usada para documentar, 
ou para observar ritos sociais, o que move as pessoas a tirar 
fotos é descobrir algo belo. Ninguém exclama: “Como isso é 
feio! Tenho de fotografá-lo”. Mesmo se alguém o dissesse, 
significaria o seguinte: “Acho essa coisa feia... bela!”.
É comum, para aqueles que puseram os olhos em algo 
belo, lamentar-se de não ter podido fotografá-lo. O papel da 
câmera no embelezamento do mundo foi tão bem-sucedido 
que as fotos, mais do que o mundo, tornaram-se o padrão do 
belo. No entanto, as fotos criam o belo, mas – ao longo de 
gerações de fotógrafos – o esgotam. Certas glórias da natu-
reza, por exemplo, foram simplesmente entregues à infatigá-
vel atenção de amadores aficionados da câmera. Pessoas 
saturadas de imagens tendem a achar piegas os pores-do-
-sol; agora, infelizmente, eles se parecem demais com fotos.
Muitos se sentem nervosos quando vão ser fotografa-
dos: não porque receiem, como os primitivos, ser violados, 
mas porque temem a desaprovação da câmera. As pesso-
as querem a imagem idealizada: uma foto que as mostre 
com a melhor aparência possível. Sentem-se repreendidas 
quando a câmera não devolve uma imagem mais atraente 
do que elas são na realidade. Mas poucos têm a sorte de ser 
“fotogênicos” – ou seja, aparecer melhor nas fotos (mesmo 
quando não são maquiados ou beneficiados pela luz) do que 
na vida real. A circunstância de as fotos serem muitas vezes 
elogiadas por sua espontaneidade, por sua honestidade, in-
dica que a maioria das fotos, é claro, não é espontânea. Em 
meados da década de 1840, o processo negativo-positivo de 
Fox Talbot começou a substituir o daguerreotipo (o primeiro 
processo fotográfico viável). Uma década depois, um fotógra-
fo alemão inventou a primeira técnica de retocar o negativo. 
Suas duas versões de um mesmo retrato – uma retocada, 
outra não – espantaram a multidão na Exposition Universelle 
de Paris, em 1885. A notícia de que a câmera podia mentir 
tornou muito mais popular o ato de se deixar fotografar.
(Sobre fotografia, 2004. Adaptado.)
Questão 08
Segundo o texto, a repetição em larga escala do gesto de 
tirar fotografias
(A) produz cópias cada vez mais semelhantes ao objeto ori-
ginal.
(B) pode banalizar imagens que antes eram surpreendentes.
(C) esgota as possibilidades de produzir novas imagens foto-
gráficas realmente originais.
(D) vulgariza o gesto artístico, usualmente associado a uma 
atmosfera sagrada.
(E) faz com que um objeto banal se torne belo quando foto-
grafado.
6UNMS1701 | 002-Prova-II-Objetiva
Questão 12
Certos modelos de smartphone oferecem ao usuário uma fer-
ramenta para bloqueio e desbloqueio do aparelho que con-
siste na criação de um desenho feito a partir da ligação de 
pontos, conforme figura a seguir:
Considere a representação matemática dessa ferramenta.
O usuário pode ligar quaisquer dois pontos por meio de um 
segmento de reta, desde que não exista um terceiro ponto 
entre esses pontos e alinhado com eles. Por exemplo, os 
pontos 2 e 8 não podem ser ligados sem passar pelo ponto 
5. Além disso, todos os pontos presentes na tela podem ser 
utilizados uma única vez.
Um usuário decide criar um desenho ligando apenas quatro 
pontos, de modo que o primeiro ponto selecionado seja o cen-
tral (5) e que o segundo ponto não esteja alinhado horizontal 
ou verticalmente com o primeiro. Considerando que não há 
restrições para os demais pontos escolhidos além daquelas 
impostas pela própria ferramenta, o número de desenhos que 
esse usuário poderá criar é
(A) 124.
(B) 80.
(C) 20.
(D) 168.
(E) 42.
Questão 11
Uma empresa reembolsa seus funcionários quando estes uti-
lizam veículo próprio para viagens a trabalho. Para tanto, a 
empresa estipula um valor a ser pago por quilômetro rodado, 
a partir dos seguintes parâmetros:
1) Modelo padrão: veículo popular no valor de R$ 40.000,00.
2) Quilometragem rodada por ano: 20 000 km.
3) Indicadores de reembolso:
    •   documentação: 3,5% do valor do veículo.
    •   manutenção: 2,5% do valor do veículo.
    •   depreciação: 10% do valor do veículo.
    •  seguro: 4% do valor do veículo.
4) Custo com combustível: R$ 0,25 por km rodado.
Para o cálculo do valor do km rodado, soma-se o valor dos 
indicadores de reembolso, divide-se o valor obtido pela qui-
lometragem rodada por ano e, por último, soma-se o custo 
com combustível.
Nesse caso, um funcionário que fizer uma viagem a trabalho 
de 500 km deverá ser reembolsado em
(A) R$ 300,00.
(B) R$ 285,00.
(C) R$ 325,00.
(D) R$ 225,00.
(E) R$ 200,00.
7 UNMS1701 | 002-Prova-II-Objetiva
Questão 15
Considere a matriz , cuja lei de formação é 
dada por mij = a ⋅ i
2 + b ⋅ i + j. Dessa forma, o valor de z é igual a
(A) 8.
(B) 7.
(C) 9.
(D) 10.
(E) 6.
Questão 16
Considere duas circunferências, α e β, descritas pelas se-
guintes equações:
α: (x – 2)2 + (y + 3)2 = 16
β: (x – k)2 + (y – 5)2 = 36
Sabendo que as circunferências se tangenciam e que o cen-
tro da circunferência β está localizado no 2o quadrante, então 
 pode ser representado pelo número decimal
(A) – 0,25.
(B) – 0,4.
(C) 0,125.
(D) 1,8.
(E) – 1,4.
Questão 13
O gerente de uma pequena empresa encomendou 40 cane-
tas comemorativas, sendo 20 de cor azul e 20 de cor preta. 
Quando recebeu as canetas, percebeu que todas estavam 
embrulhadas com a mesma embalagem e que, portanto, era 
impossível distinguir as azuis das pretas. Mesmo assim, o 
gerente decidiu escolher aleatoriamente 2 canetas para pre-
sentear seu primeiro cliente. Ao selecionar as duas canetas, 
a probabilidade de o gerente ter escolhido uma caneta de 
cada cor é igual a
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
Questão 14
Um banco desenvolveu um aplicativo para que seus clientes 
acompanhem os gastos com cartão de crédito. Um cliente 
desse banco acessou o aplicativo e verificou a seguinte dis-
tribuição de seus gastos nos meses de outubro e novembro:
Apesar de os gastos com vestuário apresentarem percen-
tuais diferentes nas duas faturas, eles correspondem a um 
mesmo valor, em reais. Dado que as duas faturas juntas con-
tabilizam R$ 5.400,00, a diferença entre o valor total das fatu-
ras de novembro e outubro, nessa ordem, é
(A) R$ 135,00.
(B) R$ 121,00.
(C) R$ 270,00.
(D) R$ 450,00.
(E) R$ 600,00.
8UNMS1701 | 002-Prova-II-Objetiva
Questão 18
Uma empresa foi contratada para demarcar as vagas de es-
tacionamento em torno de uma praça. As demarcações po-
dem ter duas angulações, conforme mostram as figuras 1 e 2.
As medidas H1 e H2 são utilizadas como referência para as 
demarcações, sendo que o comprimento da primeira medida 
excede o comprimento da segunda em, aproximadamente,
(A) 39 cm.
(B) 17 cm.
(C) 45 cm.
(D) 95 cm.
(E) 64 cm.
Questão 17
O Nível de Potência Sonora NWS, em decibéis (dB), de um 
aparelho é definido em função de sua potência sonora P, em 
watts (W), segundo a lei NWS = 120 + 10 ⋅ log10 P.
O Selo Ruído do Inmetro classifica o nível de barulho emi-
tido em uma escala de 1 a 5. Segundo a Portaria Inmetro 
no 430/2012, para secadores de cabelo, os níveis são os se-
guintes:
Dado que 1W = 1 000 mW, um secador de cabelo cuja potên-
cia sonora é 0,1 mW deve ser classificado no nível
(A) 3.
(B) 2.(C) 1.
(D) 4.
(E) 5.
9 UNMS1701 | 002-Prova-II-Objetiva
Questão 20
O esquema mostra a idade com a qual mais de 50% da po-
pulação de cada unidade federativa passa a morar sozinho.
(www.nexojornal.com.br)
Assinale a alternativa em que a mediana e a moda das ida-
des com as quais mais de 50% das mulheres e dos homens 
passam a morar sozinhos está corretamente indicada.
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
Questão 19
Uma usina de energia solar distribuiu seus painéis para cap-
tação da luz solar em um terreno com as medidas indicadas 
na figura, dadas em quilômetros.
Os painéis estão dispostos somente na parte destacada em 
azul, e a área circular presente no interior da figura poligonal 
é onde a usina está localizada. Considere p = 3 e que cada 
80 m2 de área de captação de luz solar gere energia suficien-
te para abastecer 1 residência. Nas condições apresentadas, 
o número máximo de residências que podem ser abastecidas 
por essa usina está entre
(A) 47 000 e 48 500.
(B) 50 000 e 51 500.
(C) 45 500 e 47 000.
(D) 44 000 e 45 500.
(E) 48 500 e 50 000.
10UNMS1701 | 002-Prova-II-Objetiva
Questão 23
No fim de maio de 2017, portarias do Ministério da Inte-
gração Nacional reconheceram a situação de emergência em 
municípios da região litorânea de Alagoas e de Pernambuco 
devido aos danos causados pela chuva.
(www.agenciabrasil.ebc.com.br. Adaptado.)
Nos municípios afetados, tal situação pode ser explicada pela 
ocorrência de um tipo de clima caracterizado por chuvas
(A) restritas às estações de temperaturas médias.
(B) abundantes e que ocorrem o ano todo.
(C) concentradas nas estações mais quentes.
(D) escassas e que podem ocorrer de forma irregular.
(E) predominantes nos períodos mais frios do ano.
Questão 24
Uma fonte energética possuía participação praticamente nula 
no total de geração de energia no mundo em 1980. Em 2015, 
essa fonte  já representava 3,5% desse total. A tabela apre-
senta dados sobre a utilização dessa fonte energética em 
determinados países.
Potência instalada (TWh) 
e participação no total nacional (%), 2014
País Geração (TWh) % do total gerado no país
EUA 192,9 4,5
China 185,1 3,1
Alemanha 88,0 14,6
Espanha 49,3 18,2
Índia 41,4 3,1
Reino Unido 40,4 12,8
Canadá 24,6 3,9
França 20,2 3,7
Suécia 16,6 10,7
Itália 14,7 5,4
Dinamarca 14,3 44,6
(www.mme.gov.br. Adaptado.)
A fonte de energia em questão é
(A) a solar.
(B) o gás natural.
(C) a eólica.
(D) o diesel.
(E) a biomassa.
Questão 21
Em junho de 2017, o presidente americano Donald Trump 
decidiu pela saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, 
iniciativa no âmbito da ONU que aborda emissões de gases 
estufa, sobretudo o gás carbônico (CO2). Considerando a 
participação dos Estados Unidos em iniciativas diplomáticas 
ligadas ao aquecimento global, tal postura deve-se ao fato 
de o país
(A) considerar insuficientes as medidas dos acordos climáti-
cos internacionais recentes, propondo negociações com 
base em reduções mais drásticas das emissões.
(B) possuir produção energética baseada na queima de 
combustíveis fósseis, gerando altos custos de adaptação 
para redução de emissões pelas indústrias locais.
(C) se opor à recusa de economias emergentes em adotar 
medidas de controle de emissões, pautadas na alegação 
de desvantagens no acordo climático.
(D) propor que a busca pela redução de emissões não deve 
passar por um acordo internacional, sendo alcançada por 
esforços e metas individuais de cada país.
(E) decidir paralisar investimentos em tecnologias de redu-
ção de emissões, tendo já atingido as metas propostas 
pelo Protocolo de Quioto.
Questão 22
(www.courb.org. Adaptado.)
A charge ilustra um processo conhecido como
(A) gentrificação.
(B) segregação espacial.
(C) conurbação.
(D) desconcentração industrial.
(E) metropolização.
11 UNMS1701 | 002-Prova-II-Objetiva
Questão 26
Observe as imagens.
O aprimoramento observado nesses desenhos sobre o siste-
ma venoso resultou
(A) da valorização dos conhecimentos médicos medievais, 
em oposição às práticas supersticiosas de gregos e ro-
manos.
(B) da influência do racionalismo e do experimentalismo na 
Modernidade, em meio ao declínio da mentalidade reli-
giosa medieval.
(C) do humanismo típico do Renascimento, contrário às tra-
dições religiosas clássicas e aos métodos científicos me-
dievais.
(D) do incentivo da Igreja católica ao desenvolvimento das ci-
ências, presente nas universidades desde a Idade Média.
(E) do intercâmbio comercial com povos orientais, a partir 
das navegações, quando se iniciou o estudo de anatomia 
na Europa.
Questão 25
Analise a carta topográfica a seguir.
(www.cnx.org. Adaptado.)
A partir dos elementos contidos nessa carta, é correto afirmar 
que a altitude do ponto A é
(A) 450 m.
(B) 800 m.
(C) 600 m.
(D) 650 m.
(E) 300 m.
12UNMS1701 | 002-Prova-II-Objetiva
Questão 29
Abrigados em trincheiras, os soldados enfrentavam, além 
de um inimigo sem rosto, chuvas, lama, piolhos e ratos. Eram 
vitimados por doenças como o tifo e a febre quintana, quando 
não caíam mortos por tiros e gases venenosos.
Parece bem ruim, não é mesmo? Era. Mas a situação na-
quela Europa transformada em campo de batalha da Primeira 
Guerra Mundial pioraria ainda mais em 1918. Tropas inteiras 
griparam-se e, em poucos dias, o doente morria incapaz de 
respirar e com os pulmões cheios de líquido.
A gripe espanhola – como ficou conhecida devido ao 
grande número de mortos na Espanha – apareceu em duas 
ondas diferentes em 1918. Enquanto a primeira onda atingiu 
especialmente os Estados Unidos e a Europa, a segunda de-
vastou o mundo inteiro.
As estimativas do número de mortos em todo o mundo 
durante a pandemia de gripe em 1918-1919 variam entre 20 
e 40 milhões.
(www.invivo.fiocruz.br. Adaptado.)
A expansão dessa pandemia ocorreu no contexto histórico de
(A) êxodo de judeus e minorias étnicas e de desenvolvimen-
to industrial.
(B) tensões da Guerra Fria e de ascensão política das super-
potências.
(C) migrações intercontinentais e de declínio da hegemonia 
europeia.
(D) exílio de revolucionários soviéticos e de auge da corrida 
imperialista.
(E) crises no bloco socialista e de independência das colô-
nias afro-asiáticas.
Questão 30
Sr. Presidente, eu vi Brasília. As críticas que eu pudesse 
enunciar nunca atingiriam o mérito do problema da mudança 
da Capital da República, pois sempre considerei que um dia 
o Brasil teria que se concentrar, para poder expandir-se, teria 
que se centralizar, para melhor unificar-se. No entanto, diante 
do arrojo, diante do fausto, diante do esplendor das obras 
materiais, eu poderia articular uma crise de impugnações, 
não está em mim aplaudir que se gaste meio bilhão de cruzei-
ros para erguer no cerrado dos Gerais, no meio do planalto 
deserto, um palácio que vi, com olhos deslumbrados, como 
se estivesse vendo ser construído um trecho de Versalhes, 
ao influxo da vontade sem limites do Rei Sol.
(Discurso de Pedro Aleixo apud José Dantas Filho e 
Francisco Monteoliva. A República bossa-nova: a 
democracia populista (1954-1964), 1991. Adaptado.)
Nesse discurso de 1960, o deputado mineiro pela UDN
(A) comparava Brasília ao palácio símbolo do absolutismo 
francês, o que compensava todo o investimento feito.
(B) elogiava a magnitude da construção da nova capital, de-
vido ao arrojo de suas obras arquitetônicas.
(C) discordava da mudança da capital para o interior do país, 
pois a população ainda se concentrava no litoral.
(D) apoiava as decisões do presidente, uma vez que Brasília 
impressionaria até mesmo seus adversários políticos.
(E) considerava absurdo o custo da nova capital, cuja cons-
trução associava à postura autoritária do presidente.
Questão 27
Mesmo com a proibição da escravidão indígena pelo rei 
Felipe III, em 1601, a mão de obra indígena foi explorada de 
forma abusiva nas colônias espanholas. Além de criar meca-
nismos “legais” para viabilizar regimes de semiescravidão, os 
colonizadores aproveitaram práticas de trabalho compulsóriojá existentes e as adaptaram a suas demandas.
(Marcos Napolitano e Mariana Villaça. 
História para o Ensino Médio, 2013. Adaptado.)
Uma das formas de trabalho preexistentes era
(A) a servidão coletiva, por meio da qual as comunidades 
astecas eram recrutadas para as obras públicas em retri-
buição à posse da terra.
(B) a encomienda, por meio da qual o colono tinha o dever de 
catequizar os nativos e estes, em troca, eram obrigados 
a pagar tributos.
(C) o repartimiento, por meio do qual a comunidade nativa 
era dividida entre os colonos, que podiam tratar os indí-
genas como mercadorias.
(D) a escravidão por dívidas, por meio da qual as cidades-
-Estado maias conseguiam trabalhadores para as ativi-
dades agrícolas.
(E) a mita, por meio da qual o líder da comunidade inca se-
lecionava grupos de trabalhadores para prestar serviços 
por um período.
Questão 28
Os resultados mais significativos da Guerra do Paraguai 
foram percebidos no cenário interno dos países aliados. Ao 
ser derrotado o protecionismo defendido pelo Paraguai e sair 
vitorioso o liberalismo como política alfandegária, a Argentina 
e o Brasil assistiram à consolidação da dominação das oligar-
quias exportadoras em suas próprias nações. Além disso, a 
Argentina consolidou o Estado centralizado em Buenos Aires. 
No Brasil, acelerou-se o processo de transição para um siste-
ma livre de produção.
(Heloisa J. Reichel e Ieda Gutfreind. 
Fronteiras e guerras no Prata, 1995. Adaptado.)
Essas afirmações sobre o Brasil podem ser justificadas pelo 
fato de que
(A) o movimento abolicionista foi impulsionado, graças à 
participação de escravos e libertos nas forças militares 
brasileiras.
(B) o final da guerra permitiu a D. Pedro II reprimir as revol-
tas separatistas, que há muito ameaçavam a unidade do 
Império.
(C) as exportações de açúcar, café e borracha beneficiaram-
-se da navegação pela bacia platina, enriquecendo as oli-
garquias.
(D) a livre navegação de embarcações brasileiras na região 
ficou garantida, a partir da conquista da Província Cis-
platina.
(E) as tarifas alfandegárias preferenciais à Inglaterra foram 
renovadas, aumentando a dependência da economia 
brasileira.
13 UNMS1701 | 002-Prova-II-Objetiva
Questão 32
In the excerpt from the first paragraph “an unorthodox 
procedure”, the word in bold can be replaced, without 
changing the meaning of the sentence, by
(A) standard.
(B) conventional.
(C) atypical.
(D) usual.
(E) ordinary.
Questão 33
O trecho do terceiro parágrafo “can aid in healing” pode ser 
entendido como:
(A) deveria auxiliar na prevenção.
(B) vai ajudar na prevenção.
(C) pode auxiliar na cicatrização.
(D) vai ajudar na cicatrização.
(E) poderia ajudar na prevenção.
Questão 34
In the excerpt from the fourth paragraph “to convert it into 
something”, the word in bold refers to
(A) skin.
(B) benefit.
(C) something.
(D) university.
(E) Ceara.
Questão 35
De acordo com o quinto parágrafo,
(A) o creme de sulfadiazina ainda é 75% mais barato do que 
o tratamento com pele de tilápia.
(B) os cientistas provaram que o tratamento com pele de tilá-
pia será comercialmente inviável no Brasil.
(C) os pesquisadores não pretendem tornar o tratamento 
com pele de tilápia comercialmente viável por enquanto.
(D) o creme de sulfadiazina é pouco usado em pacientes 
queimados no Brasil devido ao seu alto custo.
(E) os pesquisadores esperam que o tratamento incenti-
ve empresas a processarem a pele de tilápia para uso 
médico.
Leia o texto para responder às questões de 31 a 35.
Brazilian doctors use fish skin to treat burn victims
Researchers in Brazil are experimenting with a new 
treatment for severe burns using the skin of tilapia fish, an 
unorthodox procedure they say can ease the pain of victims 
and cut medical costs. Frozen pig skin and even human tissue 
have long been placed on burns to keep them moist and allow 
the transfer of collagen, a protein that promotes healing.
Brazil’s public hospitals, however, lack human and pig 
skin supplies and the artificial alternatives easily available 
in Western countries. Instead, gauze bandage, which needs 
regular changing – often painfully – is the norm. Tilapia is 
abundant in Brazil’s rivers and fish farms, which are expanding 
rapidly as demand grows for the mildly flavored freshwater 
fish.
Scientists at the Federal University of Ceara in northern 
Brazil have found that tilapia skin has moisture, collagen and 
disease resistance at levels comparable to human skin, and 
can aid in healing. In China, researchers have tested tilapia 
skin on rodents to study its healing properties, but scientists 
in Brazil say their trials are the first on humans.
“The use of tilapia skin on burns is unprecedented,” said 
Odorico de Morais, a professor at Ceara University. “The fish 
skin is usually thrown away, so we are using this product 
to convert it into something of social benefit.” The tilapia 
treatment can speed up healing by several days and reduces 
the need for pain medication, the Brazilian researchers say.
The fish skin has high levels of collagen type 1, stays 
moist longer than gauze, and does not need to be changed 
frequently. Morais said that the tilapia skin treatment costs 75 
percent less than the sulfadiazine cream typically used on burn 
patients in Brazil, as it is a cheap fish-farming waste product. 
The researchers hope the treatment will prove commercially 
viable and encourage businesses to process tilapia skin for 
medical use.
(Paulo Whitaker e Pablo Garcia. www.reuters.com, 25.05.2017. Adaptado.)
Questão 31
De acordo com o texto,
(A) os hospitais públicos no Brasil têm amplo estoque de su-
primentos de pele humana e de porco.
(B) a utilização da pele de porco congelada foi descoberta 
recentemente.
(C) a China foi o primeiro país a testar a pele de tilápia em 
humanos.
(D) o tratamento com pele de tilápia reduz a necessidade de 
analgésicos.
(E) a cicatrização da pele humana é mais lenta através do 
tratamento com pele de tilápia.
14UNMS1701 | 002-Prova-II-Objetiva
Questão 36
Um garoto viaja por uma estrada reta, plana e longa, no ban-
co de trás de um automóvel, a uma velocidade constante de 
100 km/h. Ele observa, então, um outro automóvel esportivo 
ultrapassá-lo em alta velocidade e, no instante em que os 
dois automóveis estão emparelhados, ele aciona seu cronô-
metro. Após 10 segundos, o garoto observa que o automóvel 
esportivo passa por baixo de um viaduto. Passados mais 6 
segundos, seu automóvel passa por baixo do mesmo viadu-
to. Considerando-se que os automóveis e o viaduto têm di-
mensões desprezíveis e que o automóvel esportivo também 
se manteve à velocidade constante durante todo o trajeto, é 
correto afirmar que sua velocidade no trajeto era de
(A) 150 km/h.
(B) 180 km/h.
(C) 160 km/h.
(D) 140 km/h.
(E) 130 km/h.
Questão 37
Um dos trajetos de uma corrida de bicicletas consiste em um 
deslocamento horizontal de 22 km com uma subida de incli-
nação média  de  6,5%. Considerando  que  a  aceleração  da 
gravidade no local é g = 10 m/s2 e supondo que um ciclista 
profissional, cuja massa, incluindo sua bicicleta, é de 80 kg, 
levou 66 minutos e 40 segundos para completar a subida, é 
correto afirmar que o valor que melhor representa a potência 
média desenvolvida por ele somente para vencer a força gra-
vitacional é de
(A) 1 144 W.
(B) 286 W.
(C) 17 230 W.
(D) 440 W.
(E) 572 W.
Questão 38
O macaco hidráulico é um equipamento usado comumente 
em postos de gasolina para elevar automóveis, como mostra 
a figura.
(http://portaldoprofessor.mec.gov.br)
Suponha que o macaco apresente razão entre as áreas 
dos seus êmbolos igual a 150 e que a aceleração da gravida-
de no local é g = 10 m/s2. Para poder elevar um automóvel de 
massa m = 3 000 kg, é correto afirmar que a força mínima F1 
aplicada ao êmbolo menor A1 deve ser
(A) 3 000 N.
(B) 30 000 N.
(C) 20 N.
(D) 450 N.
(E) 200 N.
15 UNMS1701 | 002-Prova-II-Objetiva
Questão 40
Uma pequena esfera de plásticoisolante, de massa m = 4 g, é 
suspensa por um fio ideal também isolante e está imersa em 
um campo elétrico uniforme E = 5 × 103 N/C, como mostra a 
figura.
Considerando que a aceleração da gravidade no local é 
g = 10 m/s2, que a esfera estará em equilíbrio quando o fio 
fizer um ângulo de 14º com a vertical e usando tg 14º = 0,25, 
é correto afirmar que a carga elétrica em excesso na esfera 
é de
(A) 5 × 10–3 C.
(B) 2 × 10–3 C.
(C) 5 × 10–6 C.
(D) 2 × 10–6 C.
(E) 4 × 10–6 C.
Questão 39
Um certo gás ideal pode passar de um estado A para outro 
estado B através de dois processos distintos: no processo I, 
sofre uma transformação isocórica seguida de uma isobárica; 
no processo II, sofre uma transformação isobárica seguida de 
uma isocórica, conforme o gráfico.
De acordo com o gráfico, é correto afirmar que:
(A) A quantidade de calor trocada pelo gás é maior através 
do processo II que através do processo I.
(B) O trabalho realizado pelo gás no processo I é maior que 
o trabalho realizado no processo II.
(C) A variação da energia interna do gás no processo I é me-
nor que a sua variação no processo II.
(D) A temperatura do gás no estado A é maior que a tempe-
ratura do gás no estado B.
(E) A quantidade de calor trocada pelo gás é menor através 
do processo II que através do processo I.
16UNMS1701 | 002-Prova-II-Objetiva
redação
TexTo 1
No Brasil, é possível encontrar várias famílias que adotaram o ensino domiciliar como uma forma de atender às especifici-
dades dos filhos. Algumas dessas crianças começaram a estudar em escolas regulares, porém foram retiradas após desilusão 
dos responsáveis com a forma do ensino, que é considerada tradicional.
A dona de casa Adna Souza, que tem três filhos com 5, 8 e 9 anos, entende que cada criança deve ser enxergada de for-
ma singular e que, na escola tradicional, esse olhar não é praticado, muitas vezes pela quantidade de estudantes em sala de 
aula. “É impossível uma professora conseguir dar atenção para 30 crianças e perceber a dificuldade de cada uma”, defende. 
“Acredito que o ensino domiciliar é uma ótima opção para os pais que conseguem e têm tempo de fazer isso, de transformar 
a casa em um mundo de conhecimento”, afirma.
Por outro lado, de acordo com a pedagoga Shirley Monteiro, a escola atua na formação do indivíduo a partir de sua subje-
tividade e de normas sociais. Segundo a pedagoga, as crianças, quando vivem apenas no ambiente familiar, não têm acesso 
à socialização em sua totalidade. “Quando as crianças estão em uma sala de aula e é preciso esperar um colega, por exem-
plo, eles aprendem a aguardar a vez e a se colocar no momento certo. Em casa, essa realidade não é comum, a criança vai 
sempre ter a vez e, com isso, de certa forma, dificulta-se a socialização”.
(Roberta Patu. “Buscando novo ensino, pais adotam desescolarização”. 
www.leiaja.com.br, 18.04.2017. Adaptado.)
TexTo 2
Ainda recente no Brasil, o ensino domiciliar tem crescido rapidamente. Segundo uma pesquisa da ANED (Associação 
Nacional de Educação Domiciliar), essa prática aumentou 916% entre 2011 e 2016. Atualmente, há no país 3 200 famílias, 
com cerca de 6 mil crianças e adolescentes, utilizando esse método de ensino – mais da metade nas regiões Sudeste e Sul.
Os motivos que levam os pais a adotar esse método são diversos: desilusão com o sistema educacional público e privado, 
receio de um convívio nocivo nas escolas ou apenas a intenção de conduzir mais de perto a formação dos filhos.
(Bruno Rafael Muller. “Homeschooling cresce no Brasil com curso online e vitória parcial no STF”. 
www.gazetadopovo.com.br, 14.06.2017. Adaptado.)
TexTo 3
A escola é, para muitas crianças, fonte de sofrimento. Mas também é a escola que proporciona aprendizados extremamen-
te ricos: transcender os muros do ambiente familiar e conviver com outras crianças, aprender a transitar num ambiente letrado, 
descobrir que podem superar dificuldades e entender conteúdos inicialmente obscuros. Isso, no entanto, não ocorre sem dor.
Em situações de ensino domiciliar há algo que se perde, como o aprendizado da diversidade, de viver num ambiente em 
que colegas vêm de outros meios sociais ou de famílias com outras visões de mundo, assim como a possibilidade de apren-
der algo que transcenda o repertório restrito dos pais e que permita a aquisição de hábitos para a vida em sociedade, como 
respeitar a opinião do colega e aprender a organizar horários e tarefas.
(Claudia Costin. “No debate sobre desescolarização e diversidade, deve-se valorizar a escola”. 
www.folha.uol.com.br, 17.02.2017. Adaptado.)
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, empregando a norma-
-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
O ensino domiciliar é uma boa alternativa de educação para as crianças?
17 UNMS1701 | 002-Prova-II-Objetiva
RAS
CUN
HO
Os rascunhos não serão considerados na correção.
NÃO ASSINE ESTA FOLHA
18UNMS1701 | 002-Prova-II-Objetiva
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19 UNMS1701 | 002-Prova-II-Objetiva
RAS
CUN
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