perito-recurso-dpt-ba-2

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Questão nº. 55 da prova objetiva tipo A
QUESTIONAMENTO
Solicito, mui respeitosamente, a revisão da questão nº. 55 da prova objetiva tipo A para perito criminal – SAEB Nº 04/2022 - POLITEC-BA e, consequentemente, sua ANULAÇÂO.
EMBASAMENTO
 Em que se pese a questão apresenta como gabarito a alternativa C, aqui apresentada ipsis literis: “Nenhum dos peritos acertou o momento certo para que seja realizada a autópsia” (grifo nosso). 
Conforme, o artigo 162 do código do processo penal (CPP) que expressa: “A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto” (grifo nosso). 
Note, prezado examinador, que, conforme o Dicionário Michaelis, o verbete “momento” pode significar: 1 Mínimo espaço em que o tempo se divide. 2 Espaço de tempo indeterminado, geralmente de curta duração; átimo, instante, segundo, só flagrante. 3 A ocasião precisa em que sucedem ou se dão certas circunstâncias; tempo em que alguma coisa se faz ou acontece (grifo nosso). 4 Concorrência de acontecimentos ou circunstâncias; conjugação, conjuntura, ocasião; 5 Cada uma das fases que se podem apontar ao longo de um desenvolvimento ou processo qualquer. 6 FÍS Quantidade de movimento de um corpo no primeiro instante que se segue à ruptura do equilíbrio. 7 ESTAT Média de uma potência dos desvios em relação à média total.
Nesse viés, experiente examinador, fica evidente que o perito B foi assertivo quanto ao momento previsto pelo CPP para autopsia, uma vez que, há uma incorreção quando se utiliza o termo restritivo “somente”, pois, existe uma situação excepcional que não é necessário respeitar esse tempo restritivo. 
Rogo em maior flexibilidade por parte do justo avaliador.
REFERÊNCIAS
BRASIL, DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941 – Código de Processo Penal, Rio de Janeiro, 1941. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/Decreto-Lei/Del3689.htm;
MELHORAMENTOS, Michaelis dicionário escolar língua portuguesa, 992p. 4ª ed., Melhoramentos, São Paulo 2016.
Questão nº. 57 da prova objetiva tipo A
Solicito, mui respeitosamente, a revisão da questão nº. 57 da prova objetiva tipo A para perito criminal – SAEB Nº 04/2022 - POLITEC-BA e, consequentemente, sua ANULAÇÂO.
Em que se pese na questão há incorreção ao fazer a seguinte afirmação ipsis literis: “supondo que o aumento é proporcional ao investimento”.
Dessa forma, pode-se representar, por aproximação, uma função arbitrária a partir de uma expansão dessa função arbitrária em série de Taylor. Visto que, pode-se admitir para realizar tal expansão que todos os valores da variável independente (t, no presente caso), contidos num intervalo fechado, a função arbitrária (I(t), no presente caso) possuam derivadas contínuas, no mínimo, até a ordem (n+1). Desse modo, nos casos que efetivamente ocorrem, há a existência e a continuidade de todas as derivadas conhecidas de início, no qual se pode escolher n (um número inteiro qualquer). 
Sendo assim, compara-se os valores da função I(t) nos pontos t e (t+ Δt), assim como, considera-se n como um inteiro positivo qualquer, a expressão:
Questão nº. 60 da prova objetiva tipo A
QUESTIONAMENTO
Solicito, mui respeitosamente, a revisão da questão nº. 60 da prova objetiva tipo A para perito criminal – SAEB Nº 04/2022 - POLITEC-BA e, consequentemente, sua ANULAÇÂO.
EMBASAMENTO
Em que se pese a alternativa E da referida questão entende como corretas as assertivas I e III, as quais assim dispõem:
I. d/dx[arcsen(u)] = (1/√(1-u²))(du/dx), onde u é uma função que depende de x;
III. Integral[(du/(1+u²)] = (1/a)arctg(u/a) + C, onde C é uma constante.
Desse modo, ocorre que, a assertiva I está errada, visto que, para a igualdade ser verdadeira, não basta dizer que u é uma função que depende de x, é necessário delimitá-la como |u| < 1, como apresentado em THOMAS (2009, p. 225) “se u é um função derivável de x com |u| < 1, aplicamos a regra da cadeia para obter: d[arcsen(u)]/dx = (1/√(1-u²))(du/dx), |u| < 1”. Isto é evidente, pois se u(x) = 1 por exemplo, a igualdade será falsa, pois será uma indeterminação.
Por outro lado, a assertiva III também está errada, já que a igualdade só será verdadeira, se a ≠ 0, pois caso contrário, haveria também uma indeterminação. Esse fato é apresentado em GUIDORIZZI (2000, p. 353) “seja a ≠ 0 uma constante, verifique que: Integral[(du/(1+u²)] = (1/a)arctg(u/a) + k”. Desse modo, quando não se define corretamente o valor de a, subtende-se que pode ser qualquer valor real, o que não é o caso.
Ademais, a assertiva II a banca considerou incorreta, o que é um fato. Haja vista, há um erro na expressão matemática, pois faltou o fator ln(a). Além disso, outro erro seria na delimitação da constante (a), uma vez que é uma função exponencial, não basta dizer que a é uma constante, deve-se dizer que  0 < a ≠ 1, como ressaltado em IEZZI (2013, p. 27) “Dado um número real a, tal que 0 < a ≠ 1, chamamos função exponencial (...)”.
Em suma, as definições devem ser precisas em matemática, pois sem elas as igualdades não se sustentam. Nesse sentido, nenhuma das assertivas (I, II e III) estão corretas, pois as igualdades não são verdadeiras como apresentadas, portanto deve-se incluir restrições. 
Outrossim, como aponta (DUVAL, 1995), as definições formais na Matemática desempenham um papel singular que permite a identificação de objetos matemáticos, sem o risco de serem confundidos com outros. 
Rogo em maior flexibilidade por parte do justo avaliador.
REFERÊNCIAS:
 
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz.Um curso de cálculo (Vol. 1). 4.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000;
DUVAL, Raymond (1995) Semiosis et Pensée Humaine: Registres Sémiotiques Et Apprentissages Intellectuels. Berna: Peter Lang;
IEZZI, G.; DOLCE, O.; MURAKAMI, C. Fundamentos de Matemática Elementar  (Vol. 2), LOGARITMOS. São Paulo: Editora Atual, 10 ª Edição, 2013;
 
THOMAS, G. B. Cálculo (Vol. 1). São Paulo: Addison Wesley, 2009.
Questão nº. 72 da prova objetiva tipo A
Solicito, mui respeitosamente, a revisão da questão nº. 72 da prova objetiva tipo A para perito criminal – SAEB Nº 04/2022 - POLITEC-BA e, consequentemente, sua ANULAÇÂO.
Em que se pese por tratar-se de Anestésico Local, no entanto o conteúdo programático do edital refere-se apenas aos Anestésicos Gerais: "FARMÁCIA: 1 Farmacologia geral. 1.1 Subdivisão de farmacologia. 1.2 Classificação das formas farmacêuticas. 1.3 Classificação das drogas. 2. Drogas que atuam em nível de sistema nervoso central. 2.1 Hipnóticos e sedativos. 2.2 Álcoois alifáticos. 2.3 Anestésicos gerais. 2.4 Estimulantes do sistema nervoso central. 2.5 Neurolépticos. 2.6 Ansiolíticos. 2.7 Anorexígenos. 2.8 Antidepressivos. 2.9 Opiáceos. 2.10 Alucinógenos. 2.11 Tolerância, vício, dependência e abuso de drogas. 3. Drogas controladas e ilícitas." De acordo com Calvey & Willians (2009) a classe, o mecanismo de ação e a farmacocinética dos anestésicos Locais e Gerais são distintos.
Note, prezado examinador, que, conforme edital de abertura deste certame fica evidente a cobrança de um assunto fora do conteúdo programático desse edital.
Creio em maior flexibilidade do experiente avaliador.
REFERÊNCIAS
CALVEY, Norman; WILLIAMS, Norton. Principles and practice of pharmacology for anaesthetists. John Wiley & Sons, 2009;
Tuckley JM. Pharmacology of local anaesthetic agents. Update in Anaesthesia 1994;4: Páginas 19-24;
Lagan G, McClure HA. Review of local anaesthetic agents. Current Anaesthesia & Critical Care 2004 15: Páginas 247-254.
Questão nº. 75 da prova objetiva tipo A
Solicito, mui respeitosamente, a revisão da questão nº. 75 da prova objetiva tipo A para perito criminal – SAEB Nº 04/2022 - POLITEC-BA e, consequentemente, sua ANULAÇÂO.
Em que se pese o MANUAL DAS DENOMINAÇÕES COMUNS BRASILEIRAS, da ANVISA, artigo 2º, a resolução se aplica à nomenclatura genérica atribuída aos insumos farmacêuticos, soros hiperimunes, vacinas, radiofármacos, plantas medicinaise substâncias homeopáticas e biológicas, empregada nos processos de registro, rotulagens, bulas, licitação, importação, exportação, comercialização, propaganda, publicidade, informação, prescrição, dispensação e em materiais de divulgação didático, técnico e científico no país.
Nesse viés, o artigo 4º da resolução: “É obrigatória a utilização da DCB* para nomear, citar ou identificar os produtos, processos e atividades relacionados no art. 2º.”
Assim como, “Parágrafo único. A obrigatoriedade fica suspensa nos casos definidos pela Comissão da Farmacopeia Brasileira, em que não seja possível obter uma DCB específica para a substância, por ausência de regras de nomenclatura, enquanto durar a indisponibilidade”.
Logo, insumo NALOXA, é cadastrada nas listas de DCB (ANEXO 5) com as seguintes denominações:
NALOXONA - Nº DCB: 06210 e Nº CAS: 465-65-6 
CLORIDRATO DE NALOXONA – Nº DCB: 06210 e Nº CAS : 357-08-4 (DERIVADO)
E de acordo com a RDC Nº51, de agosto de 2007, do Ministério da Saúde, o item 2.3 do Artigo 1º versa o seguinte:
"2.3 O medicamento genérico somente será dispensado se prescrito pela Denominação Comum Brasileira (DCB) ou, na sua falta, pela Denominação Comum Internacional (DCI).
Rogo em maior flexibilidade por parte do justo avaliador.
REFERÊNCIAS
RDC Nº51, de agosto de 2007, do Ministério da Saúde;
MANUAL DAS DENOMINAÇÕES COMUNS BRASILEIRAS, da ANVISA.
Questão nº. 76 da prova objetiva tipo A
Solicito, mui respeitosamente, a revisão da questão nº. 76 da prova objetiva tipo A para perito criminal – SAEB Nº 04/2022 - POLITEC-BA e, consequentemente, sua ANULAÇÂO.
Note, prezado examinador, que, de acordo com os cálculos de genética de populações, a frequência de indivíduos saudáveis nessa população é 91%. 
Dessa forma, fica evidente a ausência de gabarito. 
Em que se pese o cálculo do equilíbrio de Hardy-Weinberg, adotou-se como a incógnita p = A (gene dominante) e q = a (gene recessivo). Assim, temos os cálculos que seguem:
I- a frequência de A: p + q = 1 / p + 0,3 = 1 / p = 0,7.
II- o genótipo AA: p^2 = (0,7)^2 = 49%.
III- o genótipo Aa: 2*0,7*0,3 = 42%.
IV- a frequência de indivíduos saudáveis: Total = 49 + 42 = 91%.
Rogo em maior flexibilidade por parte do justo avaliador.
REFERÊNCIAS
Thompson & Thompson GENÉTICA MÉDICA. 8. ed. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. 546. p.;
Referência: L., SÔNIA., R., SÉRGIO. Bio.  Editora Saraiva Educação Ltda., São Paulo, 2016, v. 3, ed. 3, p. 261.
Questão nº. 80 da prova objetiva tipo A
Solicito, mui respeitosamente, a revisão da questão nº. 80 da prova objetiva tipo A para perito criminal – SAEB Nº 04/2022 - POLITEC-BA e, consequentemente, sua ANULAÇÂO.
Em que pese o Item I. O objetivo geral de uma auditoria das demonstrações financeiras é fazer com que o auditor expresse uma opinião sobre se as demonstrações financeiras estão razoavelmente apresentadas de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos. 
Dessa forma, o Manual de Auditoria Contábil, o objetivo geral de uma auditoria das demonstrações financeiras é fazer com que o auditor expresse uma opinião sobre se as demonstrações financeiras estão razoavelmente apresentadas de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos. Logo, verifica-se viabilidade de se considerar o item verdadeiro.
Nesse viés, as normas de auditoria estabelecem que, ao conduzir a auditoria de demonstrações financeiras, o objetivo geral do auditor é obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras como um todo estão livres de distorções relevantes, devido a fraude ou erro, possibilitando dessa maneira ao auditor expressar uma opinião sobre se tais demonstrações foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, segundo a estrutura de relatório financeiro aplicável, assim como reportar os assuntos identificados (BRASIL, 2016).
Ademais, o item II. A auditoria de cumprimento e a auditoria operacional têm objetivos específicos e não estão relacionadas à contabilidade de uma entidade. Normalmente, a contabilidade não é a base destes exames. Daí sua importância para diferentes usuários e objetivos. 
Observe, prezado examinador, que, conforme o Manual de Auditoria Contábil, a auditoria de cumprimento e a auditoria operacional têm objetivos específicos e podem ou não estar relacionadas à contabilidade de uma entidade. Nesse sentido, a contabilidade é base destes exames. Daí sua importância para diferentes usuários e objetivos. Verifica-se, dessa forma, divergência nos itens, o que resulta na incorreção do item II, divergência que se observa em relação ao gabarito preliminar publicado para a questão. 
Outrossim o item III. A auditoria de cumprimento engloba a revisão, comprovação e avaliação dos controles e procedimentos operacionais de uma entidade. 
Note, atento avaliador, que o Manual de Auditoria Contábil, a auditoria de cumprimento engloba a revisão, comprovação e avaliação dos controles e procedimentos operacionais de uma entidade. 
Além disso, o item IV. A auditoria operacional é um exame mais amplo da administração, recursos técnicos e desempenho de uma organização. O propósito desta auditoria é medir o grau em que as atividades da entidade estão alcançando seus objetivos.
Desse modo, o Manual de Auditoria Contábil, a auditoria operacional é um exame mais amplo da administração, recursos técnicos e desempenho de uma organização. Portanto, o propósito desta auditoria é medir o grau em que as atividades da entidade estão alcançando seus objetivos. 
Em suma, as auditorias operacionais possuem particularidades próprias que as distinguem das demais, como as auditorias de conformidade e financeiras, que adotam padrões relativamente fixos.
Por outro lado, as auditorias operacionais, devido à variedade e complexidade das questões tratadas, possuem maior flexibilidade na escolha de temas, objetos, métodos de trabalho e forma de comunicar as conclusões obtidas. 
Assim como, emprega ampla seleção de métodos de avaliação e investigação de diferentes áreas do conhecimento, em especial das ciências sociais, tal qual a contabilidade (BRASIL, 2020). 
Ademais, corresponde a um exame e uma avaliação abrangente das operações de uma empresa, com a finalidade de informar a administração se as várias atividades são ou não cumpridas de um modo compatível às políticas estabelecidas, com vistas à consecução dos objetivos (OLIVEIRA, 2009). 
Destarte, verifica-se que os itens I, III e IV, estão corretos. Sendo assim, fica evidente a incoerência de um gabarito compatível a essas conclusões. 
Rogo em maior flexibilidade por parte do justo avaliador.
REFERÊNCIAS 
BRASIL. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (TCU). Manual de auditoria operacional. Secretaria-Geral de Controle Externo (SEGECEX), 4.ed. Brasília, 2020.
BRASIL. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (TCU). Manual de auditoria financeira. Secretaria de Métodos e Suporte ao Controle Externo (SEMEC), pgs 73-74, 2016.
MANUAL DE AUDITORIA CONTÁBIL. Disponível em:https://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/auditoria.htm. Acesso em 16 de dezembro de 2022. 
Questão nº. 85 da prova objetiva tipo A
Solicito, mui respeitosamente, a revisão da questão nº. 85 da prova objetiva tipo A para perito criminal – SAEB Nº 04/2022 - POLITEC-BA e, consequentemente, sua ANULAÇÂO.
Em que se pese o comando da questão apresenta o texto ipsis literis: “O que caracteriza uma mistura eutética e azeotrópica:” 
Desse modo, as misturas eutéticas se comportam como uma substância pura durante a fusão, isto é, apresenta temperatura de fusão constante, ao passo que, as misturas azeotrópicas se comportam como uma substância pura durante a ebulição, isto é, apresenta temperatura de ebulição constante, logo, pela definição apresentada, são mutuamente excludentes. 
Ademais, a alternativa correta (B) fornecido pelo IDECAN apresenta em seu enunciado o texto “São misturas que possuem ponto de fusão e ponto de ebulição fixos e constantes, como se fossem substâncias puras”.
Dessa forma, o enunciado da alternativa B em lide se fundamenta em uma definição colhida no site“Manual de Química”, de autoria de Jennifer Fogaça, Graduada em Química, que conceitua, ipsis litteris, as misturas eutéticas e azeotrópicas: “são misturas que possuem, *respectivamente* , o ponto de fusão e o ponto de ebulição fixos e constantes como se fossem substâncias puras” (grifo meu).
Logo, percebe-se que o enunciado da alternativa B e o conceito colhido no site difere-se entre si somente pela palavra “respectivamente”, no entanto, com implicação lógica fundamental para o ente
ndimento e conceituação da questão.
Nesse sentido, a palavra “respectivamente”, no dionário on-line Michaelis, no contexto, significa: “conforme a ordem”, o que a sua presença na definição dada no site só permite concluir um valor lógico para a assertiva, nessa ordem: “que as misturas eutéticas se comportam como uma substância pura durante a fusão e que as misturas azeotrópicas se comportam como uma substância pura durante a ebulição” (assertiva verdadeira). 
Por outro lado, a ausência da palavra “respectivamente”, e, portanto, sem a delimitação da ordem das definições, conforme gabarito fornecido pelo IDECAN, é possível extrair 03 (três) valores lógicos para a assertiva: I - “que as misturas eutéticas se comportam como uma substância pura durante a fusão e que as misturas azeotrópicas se comportam como uma substância pura durante a ebulição” (assertiva verdadeira); II - “que as misturas eutéticas se comportam como uma substância pura durante a ebulição e que as misturas azeotrópicas se comportam como uma substância pura durante a fusão” (assertiva falsa); e, III - “que as misturas eutéticas e azeotrópicas se comportam como uma substância pura tanto durante a fusão quanto durante a ebulição” (assertiva falsa). 
Note, prezado examinador, que a alternativa é ambígua, ou seja, possui mais de um sentido e significado, o que torna a alternativa B errada. Destarte, nenhuma das assertivas, de A a E, é correta, o que torna toda a questão nula.
Rogo em maior flexibilidade por parte do justo avaliador.
REFERÊNCIAS
SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título. Edição. Local: Editora, ano.USBERCO, J.; SALVADOR, E. Química. Volume único, 9ª ed. ,2002, ed. Saraiva, 2002;
Fogaça, Jennifer. Misturas eutéticas e azeotrópicas. Manual da Química, 2022. Disponível em: <https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/misturas-euteticas-azeotropicas.htm>. Acesso em: 15 de dez. 2022.
Questão nº. 90 da prova objetiva tipo A
Solicito, mui respeitosamente, a revisão da questão nº. 90 da prova objetiva tipo A para perito criminal – SAEB Nº 04/2022 - POLITEC-BA e, consequentemente, sua ANULAÇÂO.
Note, prezado examinador, que conforme (CARVALHO, 2009), a escolha da melhor seção geométrica e de suas dimensões devem ser feitas em função da vazão a ser escoada sob uma declividade. Dessa forma, o gabarito indicado pela banca extrapola os conceitos indicados por (CARVALHO, 2009) ao mencionar “inclinação”.
Sendo assim, fica evidente a incorrência do quesito, uma vez que essa terminologia inclui também a possibilidade do escoamento sob aclives. 
Rogo em maior flexibilidade por parte do justo avaliador.
REFERÊNCIAS
PORTO, R.M. Escoamento em superfície livre: regime permanente. São Carlos: UFSCar, 1987;
CARVALHO, Obras hidráulicas. Lavras: Editora UFLA, 2009.