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A Formação do Professor Frente às Teorias e ConcepçõesPedagógicas Contemporâneas.

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13
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE Pedagogia
Mariana Barboza De Assunção
PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO (ptg):
A Formação do Professor Frente às Teorias e Concepções	Pedagógicas Contemporâneas.
CAXIAS DO SUL
2020
Mariana Barboza De Assunção
PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO (ptg):
A Formação do Professor Frente às Teorias e Concepções	Pedagógicas Contemporâneas.
Produção Textual apresentado à Anhanguera-Uniderp, como requisito parcial para o aproveitamento das disciplinas de Avaliação na Educação, História da Educação, Teorias e Práticas do Currículo, Educação Formal e Não Formal, Sociologia da Educação, Didática, Práticas Pedagógicas: Gestão da Sala de Aula, Comunicação Oral e Escrita. 
Tutor a Distância: Raquel de Araujo Silva Raysaro.
Tutor Presencial: Henrique Nogueira Barbosa
CAXIAS DO SUL
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
1- HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO 	5
2- CURRÍCULO ESCOLAR	7
3- AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM	9
4- PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: GESTÃO DA SALA DE AULA	10
5- DIDÁTICA	12
CONSIDERAÇÕES FINAIS	14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	15
INTRODUÇÃO
Neste trabalho iremos abordar o tema “a formação do professor frente as teorias e concepções pedagógicas contemporâneas”, para isso iremos apresentar teorias e práticas da concepção avaliativa classificatória, conhecer como se deu a construção do percurso histórico da educação. Iremos também falar sobre o currículo escola, sobre as práticas pedagógicas e comentar sobre a didática da atuação para o desenvolvimento das aprendizagens. 
Este trabalho tem como objetivo promover a reflexão sobre a demanda do professor conhecer e colocar em pratica teorias que valorizam o senso crítico, a partir da participação do aluno.
Precisamos considerar que os indivíduos não nascem educadores, mas tornam-se à medida que se educam, no contato com o outro, com lugares e culturas.
A didática e a metodologia de ensino e da aprendizagem passam a fazer parte das preocupações na área da educação de forma mais profunda, e muitas vezes, são temas que ainda são abordados como secundários ao ensino.
Os caminhos para chegada a universalização do acesso à educação de qualidade impõem a professores, gestores, alunos e pesquisadores da área da educação a tarefa de refletir sobre a formação de nossa sociedade.
1- HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO DA ANTIGUIDADE
O processo de formação humana é fundamental para o desenvolvimento dos grupos sociais e de suas respectivas sociedades, por isso é necessário compreender sua história para compreender os rumos da educação atual. Entender este processo nos possibilita perceber possíveis erros que ocorreram de forma que possamos preveni-los e evitá-los.
Para se compreender o presente e planejar o futuro é necessário entender o passado, que neste caso é a história da educação.
Nas comunidades primitivas, a educação era parte de toda atividade individual e, portanto social. Uma vez que todos cumpriam essa tarefa, não existia uma função educacional específica para um determinado indivíduo, e essa relação de mediação entre as pessoas não ajuda em nada. A educação só pode ter um novo significado quando tem outras formas históricas.
A transformação da sociedade primitiva para a sociedade de classe promoveu profundas mudanças nas diversas formas de organização social, inclusive na educação, em uma sociedade de classe, o sentido de posse do conhecimento por meio da educação é exercido p ela manutenção da direção das relações sociais de produção.
O estado exerce outras formas de poder coercitivo por meio de leis, forças armadas e ideologias para manter a ordem atual. Além do uso legal das violências, a educação também se tornou um importante meio de promover a naturalização de novas relações sociais. Neste sentido, desempenha um papel importante e conservador.
O dualismo escolar originou-se desse processo, pois o que a classe dominante precisava saber e diferente da classe dominada. Durante muito tempo somente as classes dominantes tiveram acesso à educação, enquanto as dominadas exerciam o trabalho manual.
Nas sociedades orientais (Egito, China, Índia, Mesopotâmia, Hebreus), devido à sua estrutura econômica surgiram as escolas, além da invenção da escrita fonética alfabética. Apenas a elite poderia frequentar as escolas enquanto o restante das pessoas que não faziam parte adquiria algum conhecimento, informalmente em sua família.
Tomando a herança cultural deixada pela antiguidade como a fonte principal sobre qual a civilização ocidental se ergueu, o legado deixado pelas principais cidades estados da Grécia Antiga-Espartana e Atenas constitui-se como princípio da organização social e educativa que serviu de modelo para diversas sociedades no decorrer dos séculos.
O modelo de educação espartano é reconhecido por sua força militar e características de guerreiro. É baseado em disciplina rígida, autoritarismo, ensino militar e códigos de conduta, estímulo à competitividade dos alunos e requisitos extremos de desempenho. Por outro lado, Atenas tem um conceito educacional mais importante no logotipo (conhecimento). 
Devido à implementação da democracia em igualdade, o uso desta palavra, retórica e polêmica foram levados a sério. Com herança da Educação em Atenas, surgiram os sufistas, considerado mestres da retórica e da oralidade, eles ensinavam a arte da linguagem para que seus alunos pudessem construir argumentos bem-sucedidos no cenário político.
O filósofo socrático apresentou o resultado da mesma matriz de pensamento, mas, ao contrário do sufismo pensando questões em vez de confiar apenas na retórica, em vez de ensinar a linguagem. Embora os conceitos sejam opostos, tanto o sufismo quanto o pensamento socrático contribuíram para a educação contemporânea, valorizando a experiência e o conhecimento prévio dos alunos como uma estratégia vital para o sucesso da aprendizagem dos alunos contemporâneos.
EDUCAÇÃO NA IDADE MÉDIA 
Podemos identificar traços da tradição espartana na educação medieval. Os alunos foram treinados de acordo com as ideias conservadoras da época, e a educação foi desenvolvida de acordo com o dogma católico estrito. Vale destacar que até o século XVI os valores morais e mesmo as indústrias responsáveis pela subsistência estavam amplamente disseminados no seio familiar, valores e códigos de conduta profundamente influenciados pelo pensamento religioso. Em contrapartida, com as reformas religiosas e o Renascimento inicia-se uma nova era para o Ocidente e é marcada pelo ressurgimento dos ideais atenienses nos discursos sobre os objetivos da Educação.
O conhecimento é como um corpo sagrado. Essa matriz mental ainda domina e é em grande parte responsável pelo conceito da educação desde o desaparecimento do antigo regime até o papel da constituição dos Estados Nacionais: o conhecimento passou a ser difundido de forma organizada para ser transmitido pela escola, por meio do professor enquanto sujeito detentor do saber e mantenedor da ordem e da disciplina.
EDUCAÇÃO MODERNA 
A dinâmica religiosa ainda estava relacionada a mudanças em curso, porém ouve questionamento do Movimento Humanista, que apresentava uma nova visão de mundo fundamentada nos estudos humanísticos, na retomada do saber antigo e crença na capacidade humana de conhecimento e de transformação. 
É esse modelo de educação escolar, centrado na imagem do professor como disseminador do conhecimento, que se ampliou a parti da Revolução Industrial e da consequente urbanização e crescimento populacional. Além disso, o fortalecimento e a ampliação do sistema democrático afetaram a obrigatoriedade da matrícula como um direito do cidadão: a tarefa da educação agora é formar a população para que compreendam seus direitos e deveres e possam exercer seus direitos na sociedade.
2- CURRÍCULO ESCOLAR
O QUE É O CURRÍCULO ESCOLAR?
Trata-se de um conjunto de atividades realizada pela escola, mas o currículo não é apenas conteúdo. O planejamento do currículo significa não só a seleção dos conteúdos de ensino, mas também a organização paragarantir a experiência e a situação de aprendizagem, o que significa que inclui conteúdos e métodos de ensino.
O currículo é formado por um todo, constitui o processo de aprendizagem que os alunos devem realizar, incluindo prática inovadora, reflexão e discussão, planejamento interdisciplinar. Saviani acredita que o currículo diz respeito a sequenciação de mediação de conteúdos cultural a ser desenvolvido no ensino.
Desde as Diretrizes Nacionais à intenção de formação de escola, estão presentes concepções de sociedade, educação homem e formação, objetivos definidos, metodologias de ensino e avaliação. 
“O currículo é lugar, espaço, território. O currículo é relação de poder. "O currículo é trajetória, viagem, percurso. O currículo é autobiografia, nossa vida. O currículo é texto, discurso, documento. O currículo é documento de identidade.” (Tomaz Tadeu da Silva, 2004). 
TEORIAS E CONCEPÇÕES DO CURRÍCULO
As principais teorias dos currículos são: Teorias não críticas e/ou Tradicionais Teorias Críticas e Teorias Pós Críticas.
A teoria curricular tradicional, se resume a elaboração do currículo que se limitava a ser uma atividade burocrática, desprovida de sentido e fundamentada na concepção de que o ensino estava centrado na figura do professor, que transmitia conhecimentos específicos aos alunos, estes vistos apenas como meros repetidores dos assuntos apresentados. O criador e idealizador desta teoria foi John Franklin Bobbitt, que era um educador norte-americano, professor universitário e escritor. Representante dos pensadores que pensam na eficiência, ele se especializou no campo do currículo.
Já a teoria crítica, cuja a função do currículo, era mais do que um conjunto coordenado e ordenado de matérias, seria também a de conter uma estrutura crítica que permitisse uma perspectiva libertadora e conceitualmente crítica em favorecimento das massas populares. As práticas curriculares, nesse sentido, eram vistas como um espaço de defesa das lutas no campo cultural e social.
Por fim, encontramos a teoria pós - crítica, a qual nasceu na década de 70 e 80, partindo dos princípios de multiculturalismo, pluralismo, abrangia mais do que a realidade social dos indivíduos, era preciso compreender também os estigmas étnicos e culturais, tais como a racial idade, o gênero, a orientação sexual e todos os elementos próprios das diferenças entre as pessoas. Nesse sentido, era preciso estabelecer o combate à opressão de grupos semanticamente marginalizados e lutar por sua inclusão no meio social.
3- AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A realização da avaliação é uma das atividades feitas pelo professor mais complexas, é uma das atividades que está presente desde o início da educação, mas que ao longo dos anos foi ganhando destaque. Avaliação de aprendizagem se efetua em um contexto de ensino e aprendizagem e se configura como parte desse processo. Possui funções e objetivos que devem estar conectados a esse processo tanto para fazer sentido quanto para lhe dar sentido. Quando o professor efetuar uma avaliação da aprendizagem deve se atentar aos diferentes tipos de avaliação, que ele pode e deve estar realizando. Dentre eles destacamos três avaliações, sendo elas: Avaliação Diagnóstico, Avaliação Somativa e Avaliação Formativa.
	Avaliação Diagnóstico: Ela está ligada a avaliação somativa e formativa. A avaliação diagnostico é usada para " diagnosticar " o que o aluno sabe e o que não sabe, realizada geralmente no início de um período de escolaridade e abrange tópicos que serão ensinados aos alunos na próxima aula. Os professores usam as informações das avaliações diagnóstico para orientar o conteúdo e os método de ensino. Com base nos resultados das avaliações, eles passarão mais tempo ensinando habilidades que estão enfrentando mais dificuldades. 
	Avaliação Somativa: É conclusiva, realizada em momentos finais de determinadas etapas. Utilizada como forma de controle em cursos e escolas para avalias quanto o aluno aprendeu no geral. A avaliação somativa tem uma função importante nos processos de certificação que devem ser feitos pelas escolas e pelos sistemas de ensino.
	Avaliação Formativa: Se articula a uma prática docente reflexiva, que investiga o processo de ensino-aprendizagem para melhorá-lo e encontrar formas de fazer com que todos alunos aprendam e entenda o conteúdo.
Abaixo esquema para melhor entender!
4- PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: GESTÃO DA SALA DE AULA 
O professor deve fazer uso das práticas pedagógicas para diversificar suas aulas em prol da aprendizagem de seus alunos, proporcionando a eles a construção obtenção e desenvolvimento de seu conhecimento. É preciso tornar sua sala de aula mais atrativa, ou seja, permitir que os alunos entendam o que está sendo desenvolvendo, e que eles sempre participem e interajam com os outros: trabalhe, construa e participe.
A prática pedagógica, segundo Veiga (1992,p.16) é " [...] Uma prática social orientada por objetivos, finalidades e conhecimentos [...].A prática pedagógica é uma dimensão da prática social. Dessa maneira, é evidente que todas as práticas pedagógicas tem seu valor e quanto mais variada, diferente e lúdica ser a aula, mais saberes serão construídos e assimilados. Sendo assim destacamos algumas práticas pedagógicas.
	Jogos Didáticos 
Os jogos são ferramentas importantes para a aprendizagem do alunos, pois aprende-se brincando, de forma prazerosa, atrativa e dinâmica, ajudando a desenvolver as várias inteligências dos alunos e possibilitando um maior interesse em aprender, estimulam a aceitação e o cumprimento de regras.
Conforme Silveira (1998, p.02): “...os jogos podem ser empregados em uma variedade de propósitos dentro do contexto de aprendizado. Um dos usos básicos e muito importantes é a possibilidade de construir-se a autoconfiança. Outro, é o incremento da motivação. (...) um método eficaz que possibilita uma prática significativa daquilo que está sendo aprendido. Até mesmo o mais simplório dos jogos pode ser empregado para proporcionar informações factuais e praticar habilidades, conferindo destreza e competência”.
	Interdisciplinaridade 
Basicamente, a interdisciplinaridade da educação é utilizada como forma de desenvolver um processo de integração e complementaridade entre os conteúdos das disciplinas e outras áreas do conhecimento, ainda que aparentemente distintas. Esta sugestão de ensino permite que os alunos aprendam de forma mais eficaz, pois ajuda a compreender o mesmo conteúdo de diferentes perspectivas e contextos na prática, o que o torna um dos métodos de ensino mais eficazes para atuar diretamente na aprendizagem. Para tanto, as práticas de ensino de sua escola podem promover projetos interdisciplinares, ou seja, abordar os mesmos temas em cursos de diferentes disciplinas. Dessa forma, pode-se aprofundar a compreensão do tema selecionado, o que ajudará os alunos a serem mais críticos e reflexivos. 
	Trabalhos em Grupo 
Trabalhar em grupos desenvolve habilidades básicas de interação social, como empatia e respeito pelos outros. Além disso, os alunos aprendem a ouvir opiniões e a lidar adequadamente com as opiniões contrárias às suas, e saem da zona de conforto.
"Os alunos, porque aprendem a trabalhar em grupo, habituam-se a essa experiência de aprendizagem grupal e melhoram a interação com os colegas. Os professores, porque se veem compelidos pelos próprios alunos, a ampliar os conhecimentos de outras áreas; têm menos problemas de disciplina e melhoram a interação com os colegas de trabalho. A escola porque a sua proposta pedagógica é executada de maneira ágil e eficiente; tem menos problemas com disciplina e os alunos passam a estabelecer um relacionamento de colaboração e parceria com o pessoal da equipe escolar, assim como, com a comunidade onde está inserida a escola." (HAMZE, 2010, p. 01)
5- DIDÁTICA
A didática é explicada de forma simples e direta pode ser determinada como técnica de ensinar. A didática é um ramo da pedagogia que se ocupa dos métodos e técnicas e ensino, destinados a colocar em práticas as diretrizes da teoriapedagógica
Quando você sai de uma aula ou palestra bem apresentada, sai motivada, e tudo aquilo faz sentido, a primeira coisa que se pensa: nossa! Essa professora tem muita didática! 
E é justamente isso didática, a aplicação, a ação, que o professor empenha no processo educativo para alcançar bons resultados. Contudo, toda prática tem embasamento na teoria. Assim sendo, didática é uma ramificação da pedagogia que tem como finalidade usar métodos, estratégias e técnicas na aplicação de ensino, para levar o conhecimento ao aluno. 
Desta forma, podemos analisar o quadro abaixo, como foram, e de que forma foram usadas algumas dessas estratégias.
	Pedagogia Tradicional
	Comênio, Rousseau, Pestalozzi e Herbart.
Escola hierarquizada, com rígidas normas de disciplina e ensino centrado na formação moral e intelectual
	Escola Nova
	• Dewey e vários outros teóricos.
• Proposta valorizava a autoformação e a atividade espontânea da criança.
	Pedagogia Tecnicista
	• Skinner.
• Uso de técnicas psicológicas do condicionamento humano, aplicáveis ao processo de ensino-aprendizagem.
	Pedagogia Libertadora
	• Paulo Freire.
• Visava, por meio da educação, à formação da autonomia intelectual do cidadão para intervir sobre a realidade.
	Pedagogia Critico-social dos Conteúdos
	• Dermeval Saviani e outros.
• Domínio dos conteúdos científicos e o hábito do raciocínio científico com consciência crítica para transformação da realidade.
 Portanto, podemos notar que depende da linha do tempo vai se modificando a didática, pois, vai se valer com o que fará sentido a época vivida, aos costumes e cultura.
Indubitavelmente, não podemos deixar de lado o século XXI, o qual apresenta novos desafios e nos faz pensar em novas formas de ensinar. No meu ponto de vista, mais do que nunca a didática passa a ser convocada para dentro das salas de aula, as relações de professor-aluno são mais próximas, as relações com a práxis é mais requisitada. E com a dinâmica a alternância de técnicas. 
Pois, vemos uma geração com muitos estímulos oferecido pela tecnologia. Além disso, o multiculturalismo, a globalização nos fomentam com uma riqueza de cultura e saberes, os quais os professores precisam estar atentos. 
Para o gerente do Sebrae, entre as habilidades exigidas dos estudantes do século 21 estão a flexibilidade, criatividade e a capacidade de trabalhar em equipe. “Também podemos citar a capacidade de se conectar e interagir com os outros, ou seja, empatia, além da comunicação, pensamento crítico e liderança.
Podemos destacar as tecnologias de informação e comunicação (TIC) exercem um papel cada vez mais importante na forma de nos comunicarmos, aprendermos e vivermos. O desafio é equipar essas tecnologias efetivamente, de forma a atender aos interesses dos aprendizes e da grande comunidade de ensino e aprendizagem.
Para finalizar, é de grande importância destacar que cada aluno tem sua forma, tempo, processo de aprendizagem, por isso, o mentor precisa estar atento a qual didática usar, qual método que irá impulsionar aquele individuo ao seu melhor. 
Termos um olhar individual a cada aluno, propicia a qualidade de ensino da população, pois, temos demandas a acolher, por exemplo, TDAH, Dislexia, Distúrbios de processamento auditivo, entre outros.
No entanto, para corroborar e finalizar o assunto em tela, passo a discorrer que a didática, favorece uma aprendizagem qualitativa, tendo em vista, focalizar sempre o melhor para os alunos e viabilizar facilidades no trabalho do professor, tornando suas ações seguras e precisas. Em suma, a didática é a disciplina que fundamenta a prática docente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao concluir esse trabalho podemos notar a importância da formação do professor frente as teorias e concepções pedagógicas contemporâneas. Pois não é simplesmente chegar em sala de aula, na frente dos alunos e só “falar “o conteúdo, sem se preocupar se o aluno está aprender e entendendo o que o professor está trazendo.
Esse trabalho nos mostrou o quanto saber da história da educação é importante pois como nos mesmos trouxemos no trabalho para se compreender o presente e planejar o futuro é necessário entender o passado, que nesse caso é a história da educação. 
Nos faz entender que o currículo escolar é uma série de atividades realizadas pela escola, porém o currículo não é só o conteúdo. O plano curricular significa não só a seleção de conteúdos de ensino, mas também a organização da experiência e situação de aprendizagens, o que significa que inclui conteúdos e métodos de ensino.
Percebemos também que a avaliação da aprendizagem precisa ser algo que tenha e de sentido, pois possui função e objetivo que devem estar conectados, independentemente da avaliação, seja ela diagnóstica, formativa ou somativa.
Entendemos também o quanto os professores devem utilizar as práticas pedagógicas para enriquecer suas aulas, o que favorece o aprendizado dos alunos e fornece a base para a aquisição e o desenvolvimento do conhecimento.
Por fim entendemos o quanto é necessário o professor ter embasamento e didática. Pois na atualidade é dessa forma que os docentes conseguem alcançar bons resultados com seus alunos, formando assim seres humanos críticos e pensantes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Reinaldo Barros Cicone Leandro Eliel Pereira de Moraes, História da Educação, 2016 por Editora e Distribuidora Educacional S.
Audrey Debei da Silva Claudia Aparecida Morgado Soares Rosângela de Oliveira Pinto, Teorias e práticas do currículo, 2017 por Editora e Distribuidora Educacional S.A disponível em TEORIAS E PRÁTICAS DO CURRÍCULO.pdf
Valéria Batista Jane Elisa Otomar Buecke, Didática, © 2017 por Editora e Distribuidora Educacional S.A. 
Paulo Henrique Arcas, Avaliação na educação, 2017 por Editora e Distribuidora Educacional S.A disponível file:///C:/Users/julia/Desktop/Livros%20segundo%20semestre/AVALIA%C3%87%C3%83O%20DA%20EDUCA%C3%87%C3%83O.pdf
Rosani Tolfo Zanini,Gestão Escolar: As Práticas pedagógicas nos anos iniciais e
fundamentais https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/11921/Zanini_Rosani_Tolfo.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Imagem retirada do https://www.researchgate.net/figure/Figura-3-Momentos-da-avaliacao_fig3_322576912
SILVA, T. T. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999
SILVEIRA, R. S; BARONE, D. A. C. Jogos Educativos computadorizados utilizando a abordagem de algoritmos genéticos. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Informática. Curso de Pós-Graduação em Ciências da Computação. 1998.
HAMZE, O mito da avaliação da aprendizagem. Canal do educador – Brasil escola. Disponível em: <http://educador.brasilescola.com/trabalho-docente/o-mito-avaliacao-aprendizagem.htm>.

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