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A compactação como etapa decisiva em obras de Terraplenagem e a importância do controle tecnológico para a qualidade e a segurança

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1 
 
A compactação como etapa decisiva em obras de 
Terraplenagem e a importância do controle tecnológico para 
a qualidade e a segurança 
Alexsandre dos Santos Souza1, Alex Borges Roque2 
 
1Escola de Ciências Exatas e Tecnológicas – Universidade Salvador (UNIFACS) Caixa Postal 44077-
140– Feira de Santana – BA – Brasil 
alexsandre.souza@hotmail.com.br 
 
2Orientador: Escola de Ciências Exatas e Tecnológicas – Universidade Salvador (UNIFACS) Caixa 
Postal 44077-140 – Feira de Santana – BA – Brasil 
alex.roque@unifacs.br 
 
Resumo. Este artigo tem como objetivo analisar a importância da compactação em obras de terraplenagem 
e a utilização do Ensaio de Proctor como um método fundamental de controle tecnológico para garantia do 
padrão de qualidade de obras de engenharia. O trabalho tem como metodologia a revisão bibliográfica, se 
caracterizando como uma pesquisa de natureza qualitativa. Os resultados demonstram a importância do 
planejamento e do monitoramento sistemático a fim de garantir a qualidade e a segurança na execução da 
obra de terraplenagem e após sua conclusão. 
 
Palavras-chave: Terraplenagem. Compactação. Ensaio de Proctor. 
 
Abstract. This article aims to analyze the importance of compaction in earthworks and the use of the 
Proctor Test as a fundamental method of technological control to guarantee the quality standard of 
engineering works. The work has as methodology the bibliographic review, being characterized as a 
qualitative research. The results demonstrate the importance of planning and systematic monitoring in order 
to guarantee quality and safety in the execution of the earthworks and after its completion. 
 
Keywords: Earthwork, Compaction, Proctor test. 
 
 
 
 
2 
 
1 Introdução 
 
Não importa qual seja a obra de construção civil, ela sempre começa com o 
preparo e adequação do espaço a ser utilizado, quer seja pelo relevo irregular, quer seja 
pelas propriedades mecânicas do solo. Esta adequação se dá através de várias etapas tais 
como escavação, remoção, aterro, compactação do solo e drenagem. A este processo de 
transformação e preparo de solo chamamos de terraplenagem. 
A terraplenagem tem como objetivo tornar o solo estável alterando a resistência 
aos esforços solicitantes aplicados pela infraestrutura do equipamento a ser construído. 
Em geral é uma etapa necessária, tendo em vista que o solo natural não oferece as 
melhores condições para sustentar a estrutura. Além disso, obras de terraplenagem visam 
à regularização do terreno, movimentando volumes de terra de pontos que as possuem em 
excesso para pontos que precisam ser aterrados (SCHMIDT, 2015). 
Entre as etapas da terraplanagem, atenção especial deve ser dada à compactação 
que pode ser definida como uma dinâmica através da qual são realizadas aplicações 
repetidas e rápidas de cargas ao solo, visando à diminuição de seu volume a partir do 
processo de expulsão das bolsas de ar existentes em seu interior, aumentando o seu peso 
específico seco. Na prática, este processo busca o aumento da área de contato das 
partículas sólidas, aumentando assim a resistência do solo e diminuindo a sua 
deformabilidade e permeabilidade (SANTOS, 2008). 
Assim, pode-se afirmar que a compactação é um dos métodos principais quando 
se pensa no melhoramento das propriedades mecânicas do solo, sendo essencial conhecer 
a estrutura do solo a ser trabalhado, de modo que o tipo de obra e o tipo de solo é que vão 
determinar qual o processo de compactação a ser utilizado (PINTO, 2006; BELONATO; 
ARAÚJO, 2016). 
Para mensurar o padrão de qualidade da compactação realizada, considerando 
critérios determinados como ideais, deve ser realizado o controle tecnológico do processo 
e, no caso da terraplenagem, o Ensaio de Proctor é um dos procedimentos de controle e 
de estudo mais importantes utilizados e visa obter os índices de compactação máxima e 
umidade ótima do solo compactado para obter a densidade máxima do terreno 
(SCHMIDIT, 2015). 
3 
 
Em face de tudo o que foi apresentado, o objetivo deste trabalho é discutir a 
importância da compactação na execução de obras de terraplenagem, dando ênfase 
especial ao ensaio de Proctor e sua contribuição para o controle do processo. Para a 
realização deste trabalho será realizada uma revisão bibliográfica do tema e de temas 
correlatos em estudos realizados por pesquisadores de instituições brasileiras. 
Trata-se, portanto, de um trabalho de caráter exploratório-descritivo, com base em 
artigos indexados em portais de periódicos científicos de acesso livre, como o Scientific 
Electronic Library Online (Scielo) e o Google Acadêmico, além de livros publicados 
sobre o tema. Além disso, foram utilizadas como referência as monografias, dissertações 
e teses publicadas na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) e no Sistema de 
Publicação Eletrônica de Teses e Dissertações (TEDE). 
A seleção das fontes e publicações nos portais e periódicos destacados utilizará 
pesquisa booleana (através da combinação de palavras chave), contemplando termos e 
conceitos centrais relacionados ao tema da pesquisa, tais como ‘Terraplenagem’ e/ou 
‘Compactação’ e/ou “Ensaio de Proctor”. 
 
2 Referencial Teórico 
2.1 Execução de Terraplenagem em Obras 
 
Ricardo e Catalani (2007) afirmam que, de forma genérica, a terraplenagem pode 
ser definida como um movimento produzido a partir de um conjunto de operações 
necessárias à remoção do excesso de terra para locais onde haja falta, tendo como 
referência um projeto a ser implantado. Isso significa que a construção de uma estrutura 
qualquer, como uma estrada, um aeroporto, uma indústria ou mesmo um conjunto 
residencial demandam a execução de serviços prévios de terraplenagem com o objetivo 
de regularizar o terreno em consonância ao projeto a ser implantado. 
De acordo com Schmidt (2015, p. 14), considerando um projeto a ser implantado, 
a terraplenagem compreende “o conjunto e operações necessárias para remover a terra de 
locais em que se encontra em excesso para aqueles em que há falta”, sendo que nas obras 
de construção pesada, esse processo é realizado de forma mecanizada, o que permite a 
4 
 
movimentação de grandes volumes de material em prazos curtos e com alta velocidade 
de operação. Apesar do alto investimento na aquisição dos equipamentos, a mecanização 
da terraplenagem acaba por levar a redução dos custos unitários. 
É importante destacar que a realização de obras de terra em grande escala não é 
algo novo, sendo identificado registros de grandes obras desde a Antiguidade, a exemplo 
das obras de irrigação no Egito e na Babilônia, assim como a construção das pirâmides. 
Porém, a evolução tecnológica alcançada no período posterior à Revolução Industrial, no 
século XVIII, abriu caminho para que a terraplenagem tenha seu desenvolvimento em 
larga escala situado no século XX, com a ampliação da produção de máquinas mecânicas 
mais eficientes (RICARDO; CATALANI, 2007). 
O processo de terraplenagem não é um processo simples, embora se constitua 
tipicamente de etapas de escavação (corte), transporte e depósito de materiais, pois 
justamente a seleção e as correlações que existem nesses cortes e aterros acabam por 
tornar o processo de planejamento de terraplenagem complexo (FALCÃO, PRATA, 
NOBRE JÚNIOR, 2016). 
Ricardo e Catalani (2007) ressaltam que para execução de serviços de 
terraplenagem, são quatro as operações básicas necessárias e estas tanto podem ocorrer 
de forma sequencial quanto simultaneamente: escavação; carga do material escavado; 
transporte; descarga e espalhamento (Quadro 1). 
Quadro 1. Operações básicas da terraplenagem 
Etapa Descrição 
Escavação 
Utilizado para romper a compacidade do solo em seu estado natural, 
utilizando-se ferramentas cortantes para desagrega-lo e tornar possível 
seu manuseio. 
Carga Enchimento da caçamba ou acúmulo do material que já foi desagregado 
diante da lâmina.Transporte 
Transporte com carga ocorre quando a caçamba está totalmente carregada 
com o material escavado e o transporte vazio quando a máquina após 
esvaziada retorna ao ponto de escavação. 
Descarga e espalhamento Execução do aterro. 
Fonte: Adaptado de Ricardo e Catalani (2007). 
 
Essas operações vão constituir um processo cíclico denominado ciclo de operação 
e é a partir da determinação desse ciclo que é possível estimar a produção de um 
equipamento de terraplenagem. 
5 
 
2.2 Características Físicas do Solo 
 
Embora muitas vezes não pareça, o solo não é completamente homogêneo. 
Independentemente do tipo de solo ou de sua classificação, os solos não são compostos 
inteiramente por partículas sólidas. Os espaços entre as partículas são chamados de 
vazios, que por sua vez são compostos de água e ar e o comportamento de um solo 
depende da quantidade relativa de cada uma destas três partes (PINTO, 2006). 
Além disso, características do solo como peso específico, grau de saturação e teor 
de umidade dependem das relações entre peso e volume das quantidades de sólidos, ar e 
água do solo em questão e conferem a estas qualidades próprias do estado em que se 
encontra determinada composição (DAS, 2019). 
É importante destacar que a maior ou menor resistência de um material durante 
sua extração em um corte pode afetar os custos das operações de terraplenagem, o que 
reforça a necessidade de planejamento (SCHIMDT, 2015). Nessa perspectiva, podem ser 
definidas três categorias de materiais relacionadas à sua dificuldade de extração (Quadro 
2). 
Quadro 2. Classificação dos materiais quanto à dificuldade de extração 
Classificação 
do Material 
Descrição 
Nível de Dificuldade de 
Extração 
1ª Categoria 
Solos em geral, residuais ou sedimentares, seixos rolados 
ou não; com diâmetro máximo menor que 0,15m, 
independente do teor de umidade. Extração deve utilizar 
“Dozer” ou “Scraper” motorizado ou rebocado. 
Menor dificuldade 
2ª Categoria 
Solos cuja resistência ao desmonte mecânico é menor que 
à resistência à rocha não alterada, incluindo os blocos de 
rocha de volume menor que 2m3 e matacões e pedras de 
diâmetro entre 0,15 e 1,0m. Extração deve combinar 
métodos que demandem maior equipamento de 
escarificação exigido, assim como explosivos ou processo 
manual adequado. 
Média dificuldade 
3ª Categoria 
Solos cuja resistência ao desmonte seja equivalente à 
rocha não alterada e blocos com diâmetro superior a 1,0m 
ou volume igual ou maior que 2m3, com extração e 
redução demande emprego contínuo de explosivos 
Maior dificuldade 
Fonte: Adaptado de DNIT (2009) e Schimidt (2015). 
 
Schimidt (2015) ressalta, ainda, que outro fator importante a se considerar quando 
se pensa em planejamento de obras de terraplenagem é a variação volumétrica presente 
no processo de movimentação dos materiais, tendo em vista que, em geral, após a 
6 
 
escavação, o material de volume natural (Vcorte) sofre alteração estrutural e passa a ocupar 
um volume diferente (Vsolto). Ao ser descarregado e compactado, esse material vai ocupar 
um terceiro volume (Vcomp). Em se considerando a categoria de solos de menor 
dificuldade de extração listada no quadro 2 a relação entre os volumes é a seguinte: o 
volume de compactação é menor que o volume de corte que, por sua vez, é menor do que 
o volume solto (Vcomp < Vcorte < Vsolto), havendo redução do volume ao final do processo 
de compactação. 
Por sua vez, se for considerada a densidade desse mesmo solo, a relação entre as 
várias densidades é a seguinte: a densidade de compactação é maior que a densidade de 
corte que, por seu turno, é maior que a densidade do material solto (Dcomp > Dcorte < Dsolto), 
apresentando, portanto, uma relação inversa na qual há aumento da densidade ao final do 
processo de compactação (SCHMIDT, 2015). 
Assim, a compactação vai operar no sentido de produzir o aumento da resistência 
de ruptura dos solos sob ação de cargas externas; a redução da variação volumétrica, seja 
através da ação de cargas ou pela ação da água que percola a massa de solo e; a 
impermeabilização dos solos provocada pela redução do coeficiente de permeabilidade 
do mesmo, que resulta do menor índice de vazios em seu interior (SILVEIRA, 2014). 
 
3 Compactação do Solo: etapa essencial no processo de terraplenagem 
 
O solo em seu estado natural, invariavelmente, apresenta um elevado índice de 
vazios. Ou seja, dependendo do tipo de solo, pode haver uma quantidade significativa de 
ar entre as partes sólidas. Isto, evidentemente, faz com que o solo tenha um baixo peso 
específico e em consequência tenha pouca resistência, apresentando recalques excessivos, 
baixa resistência a esforços cisalhantes e maior suscetibilidade à erosão (MACHADO; 
MACHADO, 2007). Segundo Das (2019, p. 84): 
Na construção de taludes rodoviários, barragens de terra ou quaisquer outras 
estruturas os solos soltos devem ser compactados para que seu peso específico 
seja aumentado. A compactação aumenta a resistência dos solos, o que, por 
sua vez, aumenta a resistência das fundações construídas sobre sua superfície. 
7 
 
O adensamento do solo possibilitado pela compactação é uma das fases essenciais 
em qualquer obra, tendo em vista que quando é realizada sem que seja atingida a 
compactação necessária em todo o maciço de terra, pode ter consequências a longo prazo, 
após a construção, ocasionando, por exemplo, recalques excessivos, escorregamentos e 
rápida erosão devido à ação de água pluvial. Além disso, se deve controle de todo o 
processo durante sua execução, especialmente em função da possibilidade da ocorrência 
de fatores adversos como chuva, variação imprevisível das características do colo e 
excesso de umidade (RICARDO; CATALANI, 2007). 
Nesse sentido, Ricardo e Catalani (2007) chamam atenção para o cuidado de se 
evitar executar a etapa de compactação quando há probabilidade significativa de 
ocorrência de chuvas e, caso haja precipitações vai haver percolação de água, o que 
aumenta a umidade do solo a um nível considerado acima da umidade ótima, fazendo 
com que haja necessidade de secagem posterior. Em caso de solos argilosos pode ser 
necessária que a redução do teor de umidade seja realizada através de equipamentos 
especiais como arados, grades, a lâmina da motoniveladora, entre outros que possibilitem 
a indução da evaporação. 
Para a execução das obras de terraplenagem, há três etapas essenciais: o 
lançamento do material que é realizado pelo veículo de transporte; o espalhamento do 
material em camadas e a compactação de fato (Figura 1) (RICARDO; CATALANI, 
2007). 
 
Figura 1. Execução de terraplenagem com destaque para a compactação 
Fonte: Adaptado de Ricardo e Catalani (2007) 
8 
 
Sabendo-se que qualquer obra de engenharia provoca mudanças no estado de 
tensão natural do solo, é necessário utilizar-se de algum método que garanta que estas 
tensões estejam dentro do limite aceitável, que não produza rupturas e consequentemente 
o colapso da estrutura. 
Para Caputo e Caputo (2015), compactação é justamente um processo que visa 
reduzir o volume de vazios, tornando o mais estável, mais resistente e menos permeável, 
ou seja, aumentando sua massa específica, resistência e estabilidade (. Em geral, a 
compactação é a densificação do solo por meio da remoção do ar, o que requer a aplicação 
de energia mecânica (DAS, 2019). 
Para Fernandes (2014, p. 381), a compactação é “a etapa fundamental no processo 
de terraplenagem”. É neste estágio que se busca alcançar os requisitos mecânicos 
necessários à obra. 
Dois fenômenos são responsáveis pelo processo de compactação: a pressão 
estática e a vibração. A pressão estática atua no solo em estado solto e é produzida pela 
roda metálica do compressor, provocando inicialmente deformação plástica sem 
comportamento elástico e, com o aumento da densidade, o solo se torna mais elástico e, 
nesse momento é possível calcularas tensões nas camadas subjacentes do solo (GIESE, 
2019; RICARDO; CATALANI, 2007). 
A vibração provoca o adensamento do solo através da sucessão de impactos sobre 
o terreno, impactos esses que produzem ondas de pressão da massa de solo a partir da 
movimentação das partículas até que a fricção de grãos é superada, reduzindo os vazios 
(GIESE, 2019). 
Ricardo e Catalani (2007) ressaltam que o processo de vibração é eficiente quando 
se trata de solos granulares ou areias, ao passo que em materiais argilosos o ideal é a 
aplicação de pressão estática, a fim de garantir a aproximação dos grãos e a redução no 
volume de vazios. Em solos formados por materiais finos misturados como argila e silte, 
o ideal é a combinação dos dois métodos, promovendo tensão e cisalhamento eficientes 
para vencer as forças de coesão e adesão entre as partículas (GIESE, 2019). 
Logo, quanto maior a coesão do material, maior deverá ser a pressão para 
promover boa compactação, sendo que para pedregulhos e materiais arenosos basta 
pressões da ordem de 0,5 a 1 kg/cm2 aliadas ao efeito da vibração; em materiais coesivos 
como a argila, as pressões estáticas devem ser entre 3 a 5 Kg/cm2 a fim de superar as 
9 
 
forças de coesão e atingir um grau alto de compactação (RICARDO; CATALANI, 2007). 
A imagem a seguir demonstra a relação existente entre profundidade e pressão vertical 
dinâmica, com compactadores de peso diferente e considerando tipos de solo distintos 
(Figura 2). 
 
Figura 2. Pressão vertical em função da profundidade 
Fonte: Adaptado de Ricardo e Catalani (2007) 
 
Assim, constata-se, segundo Ricardo e Catalani (2007) que quanto maior for a 
coesão do material presente no solo, maior deverá ser a pressão exercida para garantir que 
o processo de compactação seja eficaz. 
 
4 Controle Tecnológico em obras de terraplenagem: Ensaio de 
Compactação/Proctor 
 
O controle tecnológico pode ser definido como qualquer método ou procedimento 
executado pelo ser humano, utilizando-se de ferramentas ou instrumentos disponíveis, 
com vistas a otimizar os resultados de uma atividade. Desse modo, busca-se atingir os 
critérios estabelecidos em um projeto ou planejamento com segurança e dentro dos 
padrões de qualidade pré-definidos e economicamente viável (SOUZA, 2014). 
10 
 
Em se tratando de obras de terraplenagem, este controle deve estar presente já na 
etapa de planejamento e alocação de recursos e deve prosseguir até a verificação e 
confirmação dos resultados. Assim, inclui o levantamento de dados, o acompanhamento 
das atividades, a confirmação dos resultados ou a correção dos procedimentos, objetivos 
e distribuição dos recursos, com nova verificação quanto ao atendimento ou não dos 
resultados esperados, ou seja, inclui tanto instrumentos de uso mais geral, a exemplo de 
planilhas de produtividade e sistemas de comunicação utilizados em outras obras até 
controles específicos aplicados a obras de terraplenagem como os levantamentos 
topográficos, ensaios de tipo de solo e os ensaios de nível de compactação de solo 
(SOUZA, 2014, MACHADO; MACHADO, 2007). 
Esse último é um método de controle fundamental em obras de terraplenagem, 
considerando-se que os torrões de terra se desfazem mais facilmente quando o solo está 
úmido do que quando está seco. Isto acontece porque quando está seco as partículas 
sólidas do solo estão em contato direto umas com as outras e isso aumenta o atrito 
(MACHADO; MACHADO, 2007; RIBEIRO, 2008). 
Admite-se que para facilitar a compactação dos torrões, convém aumentar a 
umidade afim de se diminuir o atrito entre as partículas e facilitar a expulsão do ar do 
solo. No entanto, percebe-se que não se pode acrescentar água indefinidamente pois em 
determinado momento as partículas sólidas já estarão tão úmidas que acabará perdendo a 
porção gasosa do solo. Há, portanto, um ponto no qual a quantidade de água presente no 
solo é ótima, de modo que a compactação pode ser feita de forma mais eficiente 
(GARCÍA, 2013; RIBEIRO, 2008). 
Com base nesses pressupostos, no final da década de 1930, o engenheiro O. J. 
Porter, da California Division of Highways (CDH) desenvolveu um ensaio, denominado 
California Bearing Ratio (CBR) ou Índice de Suporte Califórnia (ISC) que era voltado 
especificamente para o dimensionamento de pavimentos e relacionava a densidade 
máxima e a umidade ótima de solos para fins rodoviários (SANTOS, 2011). 
Posteriormente, em 1933, Ralph Proctor padronizou e divulgou o ensaio de 
compactação que leva o seu o nome – Ensaio de Proctor -, no qual são baseadas as normas 
internacionais que regulamentam os critérios de controle para garantir o ponto ótimo de 
compactação (MASSAD, 2016). 
11 
 
No Brasil, o ensaio de Proctor é normatizado pela Associação Brasileira de 
Normas Técnicas através da Norma Brasileira de Referência (NBR) nº 7182/2020. Trata-
se de uma ferramenta de controle cuja finalidade é a reprodução, em laboratório, das 
condições ideais para que o ponto ótimo de compactação seja alcançado, ou seja, busca 
oferecer um controle de qualidade efetivo dos solos que foram compactados. Apesar da 
norma apresentar diversas alternativas para a realização do ensaio, a mais empregada 
ainda é a que corresponde ao ensaio original (PINTO, 2006). 
Nesse contexto, de acordo com Pinto (2006), deve-se avaliar o ponto ideal do teor 
de umidade necessário para que seja atingida a densidade máxima do solo, ou seja, seu 
peso específico seco, ao se aplicar ao se aplicar uma determinada energia de compactação 
pré-definida, seja essa aplicada através de um número determinado de passadas do 
equipamento no campo ou um número de golpes de soquete sobre o solo presente em um 
molde. Das (2019, p. 85) destaca que acima de um teor de umidade específico “qualquer 
aumento tende a reduzir o peso específico seco”, o que acaba resultando em um efeito 
contrário. 
A NBR 7182/2020 – Ensaio de Compactação (ABNT, 1986a) define que os 
ensaios devem ser feitos com reuso de material com energia de compactação normal, 
sendo que as amostras devem ser colocadas nos cilindros correspondentes à sua 
granulometria a fim de executar a pesagem. 
A preparação das amostras é realizada conforme a NBR 6457/2016 (ABNT, 
1986b) e contempla as seguintes etapas: 
 secagem até que atinja a umidade higroscópica ou 5% abaixo ou 3% acima da 
umidade presumível; 
 desmanche dos torrões, sem quebrar os grãos, seguido pela homogeneização das 
amostras 
 redução da quantidade do material (quarteamento ou repartidor) até alcançar 
quantidade representativa ou amostra suficiente; 
 passagem por peneira de 4,8mm 
 desmanche dos torrões que não tenham passado na peneira de 4,8mm, em peneira 
de 19,1mm, sem quebrar os grãos. 
Na sequência, deve ser definido o cilindro a ser utilizado, a depender do resultado 
do peneiramento da amostra, de acordo com a tabela 1. 
12 
 
Tabela 1. Procedimento após peneiramento 
Peneira 
(mm) 
Material retido 
(% em peso) 
Cilindo a ser utilizado 
no ensaio 
Observação 
4,8 < 7 Grande ou pequeno Desprezar o material retido 
19,1 < 10 Grande Desprezar o material retido 
19,1 > 10 Grande * 
19,1 
> 30 
- 
Recomenda-se não ensaiar de acordo 
com o método de ensaio de compactação 
de solos (Ver ABNT NBR7182) 
Fonte: ABNT, (1986b). 
* Passar o material retido na peneira de 19,1mm através da peneira de 76,2mm e desprezar o material 
retido nesta última. Substituir o material retido na peneira de 19,1mm e que passe na peneira de 76,2mm 
por igual quantidade de material retido na peneira de 4,8mm e que passe na peneira de 19,1mm. 
 
Dando prosseguimento, de acordo com a NBR 6457/2016 (ABNT, 2016), devem 
ser tomadas as quantidades de amostras indicadas na tabela 2. 
Tabela 2. Quantidade de amostra a ser tomada 
Ensaio de 
compactação 
A amostra preparada passa 
integralmente na peneira 
(4,8mm) 
Cilindro a ser 
utilizado 
Quantidade de amostra 
em massa seca a sertomada 
Com reuso de 
material 
4,8 
Pequeno 
Grande 
3 
7 
19,1 Grande 7 
Sem reuso de 
material 
4,8 
Pequeno 
Grande 
15 
35 
19,1 Grande 35 
Fonte: ABNT, (1986b). 
 
Pinto (2006) esclarece que após ser previamente seca e destorroada, a amostra 
deve receber água até atingir 5% de umidade abaixo da umidade ótima e com a umidade 
uniformizada, deve-se inserir uma porção do solo em cilindro padrão – que o autor define 
como sendo um cilindro de 10 cm de diâmetro, 12,73 cm de altura e com volume de 1.000 
cm3 – quando então a amostra deve “ser submetida a 26 golpes com um soquete com 
massa de 2,5kg e caindo de 30,5 cm”. O solo compactado resultante deve ocupar 
aproximadamente um terço da altura do cilindro quando, então, o processo é repetido por 
duas vezes até atingir altura um pouco superior ao cilindro com o uso de um anel 
complementar. Na sequência, o excesso de volume é raspado, determina-se a massa 
específica do corpo de prova e, a partir de uma amostra retirada do interior, determina-se 
a umidade e, de posse dos valores relativos à massa e à umidade é calculada a densidade 
seca. 
13 
 
Posteriormente, a amostra é destorroada e aumenta-se a umidade em 
aproximadamente 2%, compacta-se novamente e obtém-se, uma vez mais, o par de 
valores umidade/densidades eca. Essa operação será repetida por aproximadamente cinco 
a seis vezes, até que a densidade seca depois de subir tenha reduzido em duas ou três 
operações realizadas em sequência. 
De posse de todos os dados adquiridos nas diversas operações, executa-se o 
desenho da curva de compactação, representando a densidade seca em função da umidade 
(Figura 3). A representação, em geral, associa uma reta aos pontos ascendentes do ramo 
seco e outra aos do ramo úmido, unindo as duas por uma curva parabólica, sendo que a 
curva define a umidade seca máxima que seria a umidade ótima (hot). 
 
 
Figura 3. Curva de compactação obtida através de ensaio 
Fonte: Adaptado de Pinto (2006) 
 
A massa específica aparente seca será calculada da seguinte forma: 
 
𝛾 = 
∗
( )
 (1) 
 
Em que: 
14 
 
γ: massa específica seca em g/cm3; 
Ph: peso úmido do solo compactado em g; 
V: volume do cilindro em cm3; 
h: teor de umidade do solo compactado em %. 
 
A curva de saturação será dada pela expressão: 
 
𝑦 = (2) 
 
Onde: 
γ: massa específica seca em g/cm3; 
S: saturação em igual a 100%; 
h: teor de umidade do solo compactado em %. 
δ: massa específica dos grãos do solo em g/cm3; 
δa: massa específica da água, em g/ cm3. 
 
Tomando-se como base os valores pesados e calculados, será determinada a curva 
de compactação que apresenta as massas específicas secas (γs) em função dos teores de 
umidade (h). 
O gráfico deverá ter uma curva parabólica, onde no vértice, no ponto de máximo, 
teremos a massa específica aparente seca máxima e a sua correspondente umidade ótima 
no eixo das ordenadas. Os resultados verificados nos ensaios de compactação deverão ser 
comparados com os resultados em campo com o propósito de se verificar a efetividade 
da obra (ALMEIDA, 2017). 
Em geral, solos argilosos apresentam umidades ótimas elevadas e densidades 
secas baixas, sendo que valores de umidade ótima em torno de 25 a 30% correspondem a 
densidades secas máximas entre 1,5 a 1,4 kg/dm3, sendo comuns em argilas (PINTO, 
2006). 
15 
 
Pinto ressalta, também, que solos de característica siltosa apresentam valores 
baixos de densidade e as curvas de laboratório se apresentam bem abatidas. As densidades 
secas máximas elevadas, por volta de 2 a 2,1 kg/dm3 associadas a umidades ótimas entre 
9 e 10% representam areias com pedregulhos, bastante graduadas e pouco argilosas. Por 
último, as areias finas argilosas lateríticas costumam apresentar umidades ótimas entre 
12 e 14% com densidades secas máximas de 1,9 kg/dm3 (Figura 4) 
 
Figura 4. Curva de compactação obtida através de ensaio 
Fonte: Adaptado de Pinto (2006) 
 
É importante ressaltar que esses são considerados valores típicos e são indicativos 
da ordem de grandeza, tendo em vista que pode haver diferenças significativas em 
resultados de amostras que possuem a mesma procedência. Pinto (2006) destaca, ainda, 
que solos lateríticos podem ser facilmente identificados devido ao fato de apresentarem 
o ramo ascendente da curva de compactação mais íngreme do que solos residuais e do 
que solos transportados não laterizados. 
16 
 
Ricardo e Catalani (2007) ressaltam que, em geral, o objetivo a ser atingido 
quando da execução de compactação em obras de terraplenagem é que se alcance um grau 
de compactação adequado às finalidades do aterro, considerando-se fatores como a 
capacidade de suporte desejado, a influência do tráfego no local e os recalques 
permissíveis, entre outros. A depender da aplicação podem ser recomendadas, em geral, 
diferentes densidades e estas podem ser alteradas a depender das especificidades do local 
da obra (tabela 3). 
Tabela 3. Densidades recomendadas para aterros 
Aplicações Densidades Recomendadas 
Aterros rodoviários 95-100% (Proctor Simples) 
90-95% (Proctor Modificado)1* 
Barragens de Terra 95-100% (Proctor Modificado) 
Aterros sob Fundações de Prédios 95-100% (Proctor Simples) 
90-95% (Proctor Modificado) 
Camadas de Base em Pavimentos 95-100% (Proctor Modificado) 
Fonte: Ricardo; Catalani (2007). 
* Recomendado para o topo do aterro, até 60 cm. 
 
Ricardo e Catalani (2007) destacam, ainda que em solos muito argilosos deve-se 
utilizar o ensaio de Proctor Modificado quando se deseja alcançar densidades acima de 
95%, utilizando-se de equipamentos pesados que consigam aliar a pressão estática ao 
efeito de amassamento. Os autores também salientam que, em construção de estradas, 
quando há previsão de tráfego muito pesado, com altas cargas por eixo e frequência de 
solicitações elevadas, é fundamental aumentar o grau de compactação. 
Por último, é essencial ressaltar que quando não for possível atingir o grau de 
compactação necessário em razão do tipo de equipamento disponível, é recomendado 
aumentar o número de passadas do equipamento, reduzindo a velocidade do rolo e/ou a 
espessura da camada solta a ser trabalhada, de forma a incrementar a energia fornecida 
(RICARDO; CATALANI, 2007). 
Souza (2014) realizou uma pesquisa onde avaliou o planejamento do controle 
tecnológico aplicado à terraplenagem de uma via expressa construída no contexto das 
 
1 De acordo com Ricardo e Catalani (2007), a diferença entre o ensaio de Proctor Normal e o modificado 
é que a curva de Proctor Normal corresponde a um ensaio cuja amostra é compactada em um cilindro 
em 3 camadas consecutivas pela queda de um soquete de 2,5 kg de uma altura de 30 cm com 26 golpes 
por camada. Por sua vez, o proctor modificado corresponde a um ensaio semelhante ao anterior, porém 
o esforço de compactação do soquete é de 4,5kg, a altura da queda é de 45 cm e mantém-se os 26 golpes. 
17 
 
Olimpíadas no Rio de Janeiro. A obra previa um aterro cujo volume era de 
aproximadamente 2.000.000 m3, sendo que o planejamento previa um grau de 
compactação médio de 98% em relação ao ensaio de Proctor normal, com desvio padrão 
menor do que 3% e critério mínimo de liberação de 95%, sendo que nas camadas finais – 
60 cm finais de aterro - era esperado Proctor Normal médio de 100% e mínimo de 98%. 
O planejamento da obra demonstra o cuidado que se deve ter com a adequação dos valores 
ao que prevê as normas regulamentadoras e a segurança que advém como consequência 
desse cuidado, tendo em vista que o não atendimento desses critérios pode trazer 
consequências sérias para a segurança no local da obra durante a sua execução e mesmo 
após a sua finalização. 
Barcelos Netto e Barros (2019) em pesquisa sobre obras de pavimentação em 
Gurupi no estado do Tocantins realizaram ensaios para controle tecnológico usando o 
método de Proctor. Os resultados demonstraram densidade seca máxima ea umidade 
ótima é respetivamente de 2.193 (Kg/m3) e 7,1% (Figura 5). 
 
Figura 5. Curva de compactação em obra de pavimentação 
Fonte: Barcelos Netto e Barros (2019) 
Ao avaliar o grau de compactação com base no levantamento de dados em campo 
em correlação aos valores obtidos no ensaio, os autores chegaram a um resultado de 99%, 
demonstrando adequação da execução dos procedimentos em campo, o que pode garantir 
a qualidade, a durabilidade e a resistência da pavimentação. 
 
18 
 
5 Conclusões 
O presente trabalho demonstrou a importância fundamental da terraplenagem, 
especialmente no que se relaciona à compactação e ao controle tecnológico desta etapa, 
a fim de garantir a qualidade das obras de engenharia. Além disso, o controle tecnológico 
garante também a segurança da obra, minimizando riscos e otimizando custos, 
principalmente quando se considera que o rompimento de aterros pode ter consequências 
graves. 
Também foram apresentados os critérios para determinação do ensaio de Proctor 
em laboratório a partir das normas regulamentadoras vigentes, possibilitando a 
sistematização das etapas para o desenvolvimento do referido ensaio e, com isso, 
demonstrando a importância do planejamento da obra e do conhecimento das 
especificidades do local para definição do grau de compactação necessário a depender da 
característica dos materiais disponíveis para a execução do aterro. 
O trabalho também demonstra a importância da qualificação do profissional 
responsável pela obra, a fim de garantir que sejam utilizadas as melhores práticas 
construtivas, quer seja pela equipe em campo, quer seja por parceiros terceirizados, desde 
que seja garantida a excelência no que concerne à aplicação das normas regulamentadoras 
e do controle dos procedimentos. 
Por fim, sugere-se a necessidade de desenvolvimento de trabalhos aplicados sobre 
o tema, de forma a aprofundar o estudo das questões discutidas nesta pesquisa, bem como 
possibilitar o levantamento de dados empíricos, dimensionando o cenário de execução de 
obras no contexto de Feira de Santana. 
Outro ponto importante a ser aprofundado é o levantamento de dados sobre 
execução de retrabalho em obras nas quais o controle tecnológico se mostrou ineficiente 
ou mesmo inexistente. 
 
 
 
 
19 
 
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