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AULA 5 - CUIDADOS DE ENFERMAGEM RELACIONADOS A ANESTESIA (1)

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Cuidados de enfermagem relacionados a anestesia.
Profª: Isabela Feitosa
1
 Introdução
Anestesia compreende um estado inconsciente reversível caracterizado por amnésia (sono, hipnose), analgesia (ausência de dor) e bloqueio dos reflexos autônomos, obtidos pela inalação, ou via endovenosa. 
2
AVALIAÇÃO PRÉ- OPERATÓRIA 
3
Visita pré-anestésica, com aplicação do SAEP.
Determinação dos diagnósticos efetivos e riscos. 
Entrevista, exame físico, exames diagnósticos, dados laboratoriais, etc.; 
> O QUE SE AVALIA: 
Avaliação do estado atual, processos patológicos, estado nutricional, função cognitiva, emocional; 
Identificação dos fatores de risco cirúrgico, fatores que aumentem os riscos de complicações intra e pós-operatórias; 
Plano de cuidados que diminua os riscos e as possibilidades de complicações 
ASA é um sistema de avaliação médico do risco anestésico-cirúrgico; É classificação quanto as condições físicas, desenvolvida pela ASA – American Society of Anesthesiologists para avaliação da gravidade das disfunções fisiológicas e anormalidades anatômicas é dada por: 
FORMAS DE AVALIAÇÃO 
FORMAS DE AVALIAÇÃO 
5
ASA 1 – Nenhuma evidencia de distúrbio fisiológico, bioquímico ou psiquiátrico; o processo patológico que necessita de cirurgia não é sistêmico. Braz e Castiglia (2000, p16) = paciente sadio 
ASA 2 – presença de distúrbio sistêmico de grau leve ou moderado, resultante ou do problema que requer a cirurgia ou de outros processos. 
6
ASA 3 - presença de doença sistêmica graves. 
ASA 4 – Presença de doenças sistêmicas graves com padrões já instalados de insuficiência e que constituem ameaça a vida, não sendo, necessariamente, corrigidas com cirurgia. 
ASA 5 – classificação para pacientes moribundos com probabilidade mínima de sobrevivência. Braz e Castiglia (2000, p16) 
ASA 6 - paciente com morte cerebral declarada cujos órgãos estão sendo removidos para doação. 
Aspectos da avaliação 
Idade;
 
Estado geral de consciência,
 Estados nutricional e emocional; 
Histórico de doenças ou complicações
 anteriores; 
8
Anestesia X Analgesia
A anestesia propriamente dita utiliza um volume de anestésicos maior, pois o que se pretende é, além de inibir a dor, impedir sensações musculares para que o médico possa, com toda tranqüilidade, executar o procedimento cirúrgico.
Os anestésicos usados são os mesmos, mas se diz analgesia quando a quantidade de substâncias injetadas é menor. Nesse caso, a prática se torna mais superficial, apenas para inibir a dor. 
9
ANESTESIA LOCAL 
Esta anestesia é empregada para procedimentos menores nos quais o local cirúrgico é infiltrado com um anestésico local como lidocaína ou bupivacaína.
Bloqueia a condução de impulsos ao longo dos axônios do sistema nervoso periférico, pela obstrução dos canais de sódio da membrana, impedindo a despolarização.
10
Através da administração de medicamentos obtemos anestesia de apenas algumas áreas do corpo. 
O anestesiologista administra o anestésico apenas ao redor dos nervos que irão para o local da cirurgia a ser realizada. 
Cirurgias sobre a mão podem ser realizadas com bloqueios dos nervos que inervam a mão, através da administração de anestésicos próximos a estes, na altura da axila ou do pescoço. 
BLOQUEIOS DE NERVOS PERIFÉRICOS 
11
ANESTESIA EPIDURAL
 
Na epidural, o anestésico é administrado no espaço peridural. Neste caso não há perfuração da duramater e nem perda liquórica.
 O bloqueio é produzido nas fibras sensoriais, espinhais e também nas fibras nervosas,podendo ser parcialmente bloqueadas. 
12
14
RAQUIANESTESIA.
15
Na raquianestesia, geralmente administrada ao nível da coluna lombar, obtida pelo bloqueio dos nervos espinhais do espaço subaracnóide.
O anestésico é depositado junto ao líquor, ocorrendo perfuração da duramater. 
As diferenças entre raqui e peridural, são as quantidades totais de anestésicos, o local onde cada anestésico é administrado e o tipo de agulha utilizada.
ANESTESIA GERAL 
Esse tipo de anestesia é administrado em cirurgias de grande porte. 
 
16
Cabeça, 
Pescoço 
Abdome superior, entre elas.
Gastroplastia.
Gastrectomia
Enterectomia.
Abdominoplastia.
Mamoplastia.
A anestesia geral é obtida pela combinação de quatro elementos: hipnose, analgesia, relaxamento muscular e bloqueio das respostas reflexas do organismo ao estresse e ao trauma cirúrgico. 
Um dos objetivos fundamentais da anestesia geral é conferir ao paciente um estado de inconsciência suave e rápida, de maneira adequada, durante o tempo necessário e, a seguir, permitir uma recuperação rápida da consciência.
17
Uso do Capnógrafo.
A capnometria é a medida da pressão parcial de CO2 na mistura gasosa expirada. A representação gráfica da curva da pressão parcial de CO2 na mistura gasosa expirada.
TIPOS DE ANESTESIA GERAL 
A escolha do tipo de anestesia é baseada no tipo, na duração e no posicionamento necessário durante o procedimento cirúrgico.
1 – Venosa: Anestesia obtida pela injeção de anestésicos numa veia do paciente. Atinge diretamente a corrente sangüínea e em seguida alcança o cérebro, onde o anestésico realiza sua ação principal. 
2 – Inalatória: Anestesia feita pela inalação de gases e vapores anestésicos através das vias aéreas. Nos pulmões, o anestésico é absorvido pela corrente sangüínea e daí atinge o cérebro. 
3 – Balanceada: Anestesia que combina o uso de medicamentos pelas vias inalatória e venosa. A associação permite reduzir as doses e obter melhores resultados com menos efeitos colaterais. 
19
20
Manejo de via aéreas
Vantagens da intubação:
 Vias aéreas livres e desobstruídas; 
 Redução do espaço morto; 
 Diminuição do esforço respiratório; 
 Não aspiração de corpos estranhos; 
Instalação de respiração artificial; 
 Controle da pressão intrapulmonar; 
 Prevenção de espasmos laríngeos; 
 Maior êxito no caso de reanimação cardiopulmonar. 
21
EXTUBAÇÃO.
Avaliar a respiração espontânea do paciente; 
Realizar uma boa oxigenação do paciente; 
 Antes da extubação aspirar secreções; 
Retira-se a fixação do tubo; 
Desinsufla o balonete; 
Paciente deve respirar profundo; 
Tracionar a cânula ao final da inspiração –(favorecer a abertura das cordas vocais evitando seu trauma).
22
 PROBLEMAS COMUNS RELACIONADOS A ANESTESIA: 
Dor (local e pós-raque), 
Laringite. 
Alterações nos SSVV (hipotermia, hipertermia, PA
Náuseas, Vômitos, soluços, 
Sonoência 
 Retenção urinária, 
 Flebite 
23
PÓS-OPERATÓRIO
O período de recuperação pós-anestésica é um período crítico. A maior incidência de complicações anestésicas ou pós-operatórias imediata acontecem neste período, sendo que as mais frequentes são as respiratórias e circulatórias.
24
Diminuição do peristaltismo
Sangramentos
Complicações respiratória pela estase de secreções pulmonares
Deiscência da ferida cirúrgica
Sede 
Choque
Benefícios da SRPA
25
Prestar cuidados especializados de enfermagem e médicos, necessários aos pacientes que ainda estão sob efeito da anestesia. 
Reduções da mortalidade pós-anestésica e pós-operatória; 
Facilidade para o trabalho de rotina nas unidade de internações; 
Sensação de maior segurança ao paciente e também a seus familiares,
Redução de possíveis acidentes e complicações pós-operatórias e pós-anestésicas.
26
Permanência na recuperação
Até a recuperação dos SSVV;
O estado do paciente é que deve determinar a sua remoção da SRPA.
Escore de Aldrete: na admissão, após 1h, 2h, 3h...
27
Escala de Aldrete e Kroulik
	Atividade
	Capaz de mover 4 membros voluntariamente ou sob comando
Capaz de mover 2 membros voluntariamente ou sob comando
Incapaz de mover os membros voluntariamente ou sob comando 
	2
1
0
	Respiração
	Capaz de respirar profundamente ou tossir livremente 
Dispnéia ou limitação da respiração
Apnéia
	2
1
0
	Circulação
	PA 20% do nível pré-anestésicoPA 20-49% do nível pré-anestésico
PA 50% do nível pré-anestésico 	2
1
0
	Consciência
	Lúcido, orientado no tempo e espaço
Desperta, se solicitado
Não responde 
	2
1
0
	Saturação
	Capaz de manter sat de O² maior que 92% respirando em ar ambiente
Necessita de O² para manter sat de O² maior que 90%
Saturação de O² menor que 90% com O² suplementar
	2
1
0
Exigência: maior que 8 pontos
28
Critérios para alta anestésica
Manter saturação de oxigênio;
Estar orientado no tempo e no espaço;
Apresentar ferida operatória sem sangramento;
Diurese presente ou ausência de retenção urinária;
Manter dor controlada;
PA estável e ausência de náuseas e vômitos;
Manter a temperatura corpórea;
Apresentar força e atividade muscular com os MMII e MMSS;
Apresentar sensibilidade cutânea em MMII se submetido a bloqueio motor.
29
Alguns Cuidados de Enfermagem
Monitorização dos SSVV:
1ª hora: a cada 15min.;
2ª hora: a cada 30 min;
3ª hora: de h/h
Em diante: manter rotina da instituição.
Manter com a cabeça lateralizada.
Fazer aspiração cuidadosa caso haja vômitos e secreções;
Administrar medicações CPM.
Observar o gotejamento de soluções rigorosamente.
30
Em caso de sangramento na incisão comunicar ao cirurgião para as devidas providências.
Quando consciente o paciente deve ser estimulado a tossir  conter o local da cirurgia.
Identificar sinais de choque.
Avaliar padrão respiratório e circulatório, por conta do risco de parada respiratória e/ou cardíaca.
31
Após recuperar a consciência, deve-se tirar qualquer dúvida do paciente em relação ao procedimento;
Após a liberação do anestesista removê-lo para a enfermaria (ou UTI), onde a observação continuará com a equipe de cada unidade.
32
POSSARI, J.F. Centro Cirúrgico- Planejamento, Organização e Gestão. 4 ed., São Paulo: Iátria, 2009.
ALEXANDER, J.C. Cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. 13ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2007.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENFERMEIROS DE CENTRO CIRURGICO E CENTRAL DE MATERIAL. Práticas recomendadas SOBECC- 5ª ed. São Paulo: SOBECC, 2009.
REFERÊNCIAS
33
33
REFERÊNCIAS
	BASSO, Rejane Scanagatta; PICOLI, Marister - Unidade de recuperação pós-anestésica: diagnósticos de enfermagem fundamentados no modelo conceitual de Levine. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 06, n. 03, 2004. Disponível em www.fen.ufg.br. Acesso em 05 de ago. 2006.
34
FIM
35

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