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Funcional para Reabilitação

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TREINAMENTO 
FUNCIONAL PARA 
REABILITAÇÃO
Sidnei dos Santos Fortuna - sidnei.fortuna06@gmail.com - CPF: 946.921.140-53
TREINAMENTO 
FUNCIONAL PARA 
REABILITAÇÃO
No treinamento funcional voltado para reabilitação temos 
que dar muita importância à dor do paciente, visto que ela é 
um fator limitante para a realização dos movimentos, além de 
verificar qual o tipo de lesão ou patologia que ele apresenta 
e quais as disfunções que essa lesão acarreta no corpo do 
paciente.
Precisamos preparar o corpo do nosso paciente 
conscientizando-o dos movimentos de base e corretivos, 
para então partir para força e propriocepção. Recuperar 
a estabilidade da articulação, melhorar a amplitude de 
movimento, corrigir os desequilíbrios e melhorar a capacidade 
força são os objetivos a serem alcançados. Para começar, 
vamos relembrar um pouco da anatomia.
OMBRO 
A articulação do ombro, mais conhecida como cintura 
escapular, é uma das mais complexas do corpo humano, pois 
é a articulação que permite o maior grau de liberdade de 
movimentos. A cintura escapular é composta por 3 ossos, a 
escápula, a clavícula e o úmero. 
Os movimentos realizados são: flexão, extensão, abdução, 
adução, rotação externa, rotação interna, abdução horizontal, 
adução horizontal e circundução. 
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O ombro é formado por três articulações: 
1- Esternoclavicular; 
2- Acromioclavicular;
3- Glenoumeral.
1- Articulação Esternoclavicular
É formada pela união da extremidade esternal na clavícula 
e o manúbrio do esterno. Possui as seguintes estruturas 
articulares:
Cápsula Articular – circunda a articulação e varia em 
espessura e resistência.
Ligamento Esternoclavicular Anterior – é um amplo feixe de 
fibras cobrindo a face anterior da articulação.
Ligamento Esternoclavicular Posterior – é um análogo feixe 
de fibras que recobre a face posterior da articulação.
Ligamento Interclavicular – é um feixe achatado que une as 
faces superiores das extremidades esternais das clavículas.
Ligamento Costoclavicular – é pequeno, achatado e 
resistente. Está fixado na parte superior e medial da cartilagem 
da primeira costela e face inferior da clavícula.
Disco Articular – é achatado e está interposto entre as 
superfícies articulares do esterno e clavícula.
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2- Articulação Acromioclavicular
É uma articulação plana entre a extremidade acromial da 
clavícula e a borda medial do acrômio. É formada pelas 
seguintes estruturas:
Cápsula Articular – envolve toda a articulação 
acromioclavicular.
Ligamento Acromioclavicular – é constituído por fibras 
paralelas que se estendem da extremidade acromial da 
clavícula até o acrômio.
Disco Articular – geralmente está ausente nesta articulação.
Ligamento Coracoclavicular – une a clavícula ao processo 
coracoide da escápula. É formado por dois ligamentos: 
Ligamento Trapezoide e Ligamento Conoide.
Ligamento Coracoacromial – é um forte feixe triangular 
estendido entre o processo coracoide e o acrômio. É um 
ligamento importante para estabilização da cabeça do 
úmero na cavidade glenoide, pois evita a sua elevação nos 
movimentos de abdução acima dos 90 graus.
Ligamento Transverso Superior – é um fino fascículo achatado 
inserido no processo coracoide e na incisura da escápula.
3- Articulação Glenoumeral
Esferoide multiaxial com três graus de liberdade. As faces 
articulares são a cabeça hemisférica do úmero (convexa) e a 
cavidade glenoide da escápula (côncava).
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A articulação glenoumeral é formada pelas seguintes 
estruturas:
Cápsula Articular – envolve toda a cavidade glenoide e a 
cabeça do úmero.
Ligamento Coracoumeral – é um amplo feixe que fortalece a 
parte superior da cápsula.
Ligamentos Glenoumerais – são robustos espessamentos 
da cápsula articular sobre a parte ventral da articulação. É 
constituído por três ligamentos: Glenoumeral Superior; 
Ligamento Glenoumeral Médio e Ligamento Glenoumeral 
Inferior.
Ligamento Transverso do Úmero – é uma estreita lâmina de 
fibras curtas e transversais que unem o tubérculo maior e o 
menor, mantendo o tendão longo do bíceps braquial no sulco 
intertubercular.
Lábio Glenoidal – é uma orla fibrocartilagínea inserida ao 
redor da cavidade glenoide. Tem importante função na 
estabilização glenoumeral e, quando rompido, proporciona 
uma instabilidade articular facilitando o deslocamento anterior 
ou posterior do úmero.
Manguito Rotador
Temos um importante conjunto de músculos profundos e não 
estéticos do ombro, o manguito rotador. Fazem parte desse 
conjunto os músculos supraespinhal, infraespinhal, redondo 
menor e subescapular. 
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Eles atuam como uma unidade para estabilizar a cabeça do 
úmero na cavidade glenoidal, ou seja, manter a estabilização 
da articulação glenoumeral. É muito interessante executar 
um trabalho de fortalecimento dos músculos que compõem o 
manguito rotador.
Anatomia e função:
Os músculos que compõem o manguito rotador localizam-se 
abaixo do deltoide, e algumas porções abaixo do trapézio.
Redondo Menor: é um músculo pequeno, tem sua origem 
na região superior da margem lateral da escápula e inserção 
no tubérculo menor do úmero. O redondo menor é um 
músculo que produz o movimento de rotação externa, 
extensão e abdução horizontal. Um ponto importante a 
salientar é que esse músculo atua com o infraespinhal para 
fixar posteriormente a cabeça do úmero na cavidade glenoidal 
e assim evitar o impacto contra o processo coracoide da 
escápula.
Infraespinhoso: como o próprio nome já diz, está abaixo 
da espinha da escápula. Sua origem é na fossa infraespinhal 
escapular e tem sua inserção no tubérculo maior do úmero. 
Esse músculo tem ação idêntica ao redondo menor, ou seja, 
produzirá a rotação externa do ombro. Ele ainda participa dos 
movimentos de extensão e abdução horizontal do ombro.
O infraespinhoso é um dos mais potentes músculos rotadores 
laterais do úmero na articulação glenoumeral. Diante disso, é 
essencial uma boa preparação dele para os movimentos de 
extensão e rotações laterais.
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Supraespinhoso: recebe esse nome porque está 
posicionado acima da espinha da escápula, ou seja, está 
acima da articulação glenoumeral e abaixo do acrômio. 
O supraespinhoso tem sua origem na fossa supraespinhal 
da escápula e inserção na superfície superior do tubérculo 
maior do úmero. Diante de seus pontos de fixação (origem 
e inserção), tem como principal ação trabalhar no início da 
abdução do úmero no ombro. Ele tem a capacidade de 
deslocar a cabeça do úmero em sentido inferior à medida que 
os músculos primários, como o deltoide, realizam o movimento 
de abdução do ombro. Esse comportamento previne o 
impacto do úmero contra o acrômio e consequente lesão da 
bolsa subacromial e do tendão do supraespinhal.
Um ponto importante sobre esse músculo é que devido 
à localização do seu tendão sob o acrômio, ele é 
particularmente vulnerável à tendinite, síndrome do impacto e 
ruptura.
Subescapular: está localizado na face interna da escápula, 
cruzando a articulação do ombro, tendo sua origem na fossa 
subescapular e inserção no tubérculo menor do úmero, ou 
seja, tem inserção na face medial do úmero, diferentemente 
dos outros músculos do manguito rotador que têm sua 
inserção na face lateral e posterior da cabeça do úmero.
Diante do posicionamento de origem e inserção, o 
subescapular, quando se contrai, tem a capacidade de 
produzir o movimento de rotação medial do ombro.
A literatura classifica o subescapular como o maior músculo 
do grupo manguito rotador e o único rotador medial. Ainda 
o subescapular tem a capacidade de estabilizar a cabeça do 
úmero durante os potentes movimentos do peitoral maior, 
latíssimo do dorso, redondomaior e feixe clavicular do 
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deltoide, à medida que estes abaixam o braço durante os 
movimentos de puxada, como arremessos e golpes acima da 
cabeça.
Lesões de Ombro
As doenças articulares ou lesões possuem fatores intrínsecos, 
como a rigidez, a dor, a deformidade articular, a contratura dos 
tecidos moles, a atrofia muscular, a falta de condicionamento 
físico e a diminuição da função. Essas disfunções podem 
ser provenientes de patologias reumáticas, autoimunes 
ou fatores extrínsecos, como trauma direto, movimentos 
repetitivos, movimentos inadequados, compensações que 
sobrecarreguem as estruturas do ombro, entre outros. 
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As principais lesões podem ser caracterizadas através 
da síndrome do impacto doloroso, luxações e doenças 
reumáticas, em que as principais são artrite e artrose, bursites, 
tendinites (principalmente em manguito rotador) e capsulite 
adesiva. Além disso, o paciente pode ter passado por 
cirurgias, fraturas ou câncer.
QUADRIL 
A articulação do quadril é multiaxial do tipo esferoide que 
conecta o tronco aos membros inferiores. Ela é semelhante a 
uma bola no pegador de sorvete, em que a cabeça femoral 
(esférica) é o sorvete e o acetábulo (em forma de taça) é o 
pegador. Esse tipo anatômico garante à articulação do quadril 
uma boa amplitude de movimento e, principalmente, grande 
estabilidade para a realização de atividades diárias ou prática 
de esportes. 
Entender como é formado e como agem os componentes 
do quadril pode ajudar a compreender o seu funcionamento. 
A camada mais profunda do quadril inclui os ossos e as 
articulações, a seguinte é constituída pelos ligamentos da 
cápsula articular e a camada mais superficial é formada pelos 
tendões, músculos, gordura e pele.
A articulação do quadril, ou cintura pélvica, é formada 
pelos ossos ílio, púbis e ísquio. Ela é fechada pelo sacro 
posteriormente e anteriormente pela sínfise púbica. A união 
desses três ossos em conjunto chama-se ilíaco e eles formam o 
acetábulo, região na qual se encaixa o fêmur. 
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Ílio: é superior e constitui a maior parte do osso da pelve. É 
dividido em duas partes pela linha arqueada em asa e corpo.
Púbis: é menor e a mais anterior porção da pelve. É dividido 
em corpo e dois ramos, um inferior e outro superior.
Ísquio: forma 2/5 posteroinferiores do acetábulo. Na sua 
projeção posteromedial, apresenta a espinha isquiática. Em 
sua incisura menor ocorre a origem do músculo obturador 
interno.
Acetábulo: partes central e inferior mostram depressão em 
forma de colher, chamada de fossa acetabular. Apresenta 
também incisura acetabular.
Posição anatômica:
Superiormente: crista ilíaca;
Anteriormente: púbis;
Lateralmente: acetábulo.
Cápsula Articular: uma das estruturas ligamentares mais 
fortes do corpo. Forma cilíndrica fibrosa com extremidades 
fortemente aderidas ao osso.
Fêmur: osso longo, o maior e mais forte do corpo humano. 
É ligeiramente encurvado e sua convexidade é voltada 
ventralmente. Em sua posição anatômica, proximal e 
medialmente apresenta a cabeça e dorsalmente os côndilos. 
O quadril realiza os movimentos de flexão, extensão, 
hiperextensão, abdução, adução, rotação externa, rotação 
interna e circundução.
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Lesões do Quadril
As lesões no quadril/pelve são geralmente mais frequentes 
em atletas. Acredita-se que a incidência dessas lesões seja 
superior à relatada na literatura. O diagnóstico é difícil, pois os 
sinais e sintomas clínicos não são usuais, além disso, requerem 
um grande conhecimento da anatomia local, testes específicos 
e avaliação dinâmica. 
As disfunções na articulação sacroilíaca muitas vezes causam 
dores em locais variados, como por exemplo, coluna lombar, 
virilha ou acima do glúteo.
Essas disfunções ocorrem devido a alterações biomecânicas, 
compensações musculares, traumas repetitivos indiretos ou 
traumas diretos.
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As lesões mais comuns, em um contexto geral, ou seja, atletas 
e não atletas, são lesões musculotendinosas (tendinites, 
principalmente em isquiotibiais e iliopsoas), pubalgias, 
síndrome do piriforme, doenças reumáticas, síndrome 
da banda iliotibial, dor sacroilíaca inespecífica, lesões na 
articulação sacroilíaca, que consistem em labral ou impacto 
femoral, que é dividida em três tipos de predisposições 
anatômicas:
1. O tipo cam ocorre quando a cabeça do fêmur apresenta 
uma alteração anatômica, não permitindo o encaixe perfeito 
entre o acetábulo e o fêmur, provocando o impacto entre 
essas duas estruturas.
2. O tipo pincer acontece quando a alteração anatômica está 
presente no acetábulo.
3. O tipo misto se dá quando a alteração anatômica está 
presente tanto no fêmur quanto no acetábulo.
Além dessas lesões, podemos trabalhar com treinamento 
funcional os pós-cirúrgicos, fraturas e doenças autoimunes.
JOELHO
O joelho é a maior e mais complexa articulação do corpo 
humano. Formada por articulações, músculos e ligamentos, 
ele é responsável por grande parte dos movimentos que 
realizamos no dia a dia. Trabalha na sustentação de todo 
o peso corporal e também recebe grande carga quando 
praticamos algum exercício físico.
Ele possui considerável grau de estabilidade articular e é 
estabilizado por ligamentos, músculos e pela cápsula articular.
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O joelho é composto por três estruturas ósseas, tíbia, fêmur 
e patela, e duas articulações em sua cápsula articular; a 
articulação tibiofemoral e a articulação patelofemoral, além 
disso, realiza dois movimentos de base, flexão e extensão.
Outras estruturas que o compõe são os meniscos, conhecidos 
também como cartilagens semilunares, que atuam como 
estabilização, orientação dos movimentos e encaixe articular. 
O joelho apresenta alguns ligamentos que possuem um 
importante papel nessa estabilização. São eles os mais 
importantes:
Ligamento Cruzado Anterior: origina-se anteriormente à 
eminência intercondilar da tíbia e sobe posteriormente para 
a face interna do côndilo femoral lateral. Possui a função de 
estabilizar o joelho em extensão, impedir o deslizamento 
anterior da tíbia, rotação externa anormal, executar 
movimentos finos dessa articulação, controlar a hiperflexão, 
a hiperextensão, a rotação interna e mobilidade lateral em 
flexão e extensão.
Ligamento Cruzado Posterior: origina-se posteriormente 
à eminência intercondilar, cruzando por trás do ligamento 
cruzado anterior e inserção na face interna do côndilo femoral 
medial. Possui função de estabilizador do joelho quando 
flexionado e impedir o deslizamento posterior da tíbia.
Ligamento Colateral Medial: insere-se na região superior do 
epicôndilo femoral medial, inferiormente na tíbia abaixo da 
cartilagem articular. Função de estabilidade laterolateral em 
extensão.
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Ligamento Colateral Lateral: localiza-se no epicôndilo 
lateral do fêmur e estende até a cabeça da fíbula. Possui a 
mesma função do ligamento colateral medial, estabilizador 
laterolateral.
Lesões no Joelho
Como a maioria dos nossos movimentos exige muito dos 
nossos joelhos, eles estão bastante suscetíveis a lesões.
Essas lesões ocorrem de forma direta ou indireta, através 
de traumas, entorses, movimentos bruscos e inadequados, 
excesso de carga sem musculatura preparada para recepção 
dessa carga, compensações musculares, entre outros.
As principais lesões são tendinites, luxação patelar, 
condromalácia patelar, estiramento ou rompimentos nos 
tendões (lesão dividida em graus), lesões no menisco e 
doenças reumáticas. 
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
É através de todos esses achados que buscamosrealizar 
movimentos a fim de diminuir os impactos causados pelas 
lesões. Lembrando mais uma vez que você precisa realizar uma 
boa avaliação, para então entrar com os exercícios.
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OMBRO
Muitos exercícios trabalham outros grupos e feixes musculares, 
pelo fato de que nosso corpo não é formado apenas por um 
ombro, por exemplo, mas sim cadeias musculares que se 
conectam.
Indicação: mobilidade e estabilidade.
Instrução: quatro apoios, realizar rotações escapulares (para 
cima e para frente, para baixo e para cima, para trás e para 
baixo).
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Indicação: mobilidade.
Instrução: sentado, com a bola entre as costas e a parede, 
iniciar o movimento em flexão de tronco e seguir para uma 
extensão de tronco, deitando na bola, com circundução de 
ombros, abrindo o peitoral.
Indicação: mobilidade.
Instrução: sentado, rolo apoiado nas costas, abaixo das 
escápulas, membros superiores em cruz na linha do peito, 
paciente deve realizar movimentos de extensão de tronco, 
levando os cotovelos em direção ao teto, sem tirar as mãos do 
ombro. Voltar à posição inicial. 
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Indicação: mobilidade.
Instrução: ajoelhado, bola em sua frente, mãos na bola, 
realizar uma flexão de tronco mobilizando cada vértebra. 
Retornar à posição inicial.
Indicação: mobilidade.
Instrução: deitado na bola, com um elástico ou bastão nas 
mãos, flexionar os ombros em 180 graus (nesse exercício, 
pode lateralizar o tronco).
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Indicação: mobilidade.
Instrução: em quatro apoios, uma das mãos atrás da nuca, 
realizar rotação para o mesmo lado.
Indicação: mobilidade.
Instrução: em decúbito lateral, joelho de baixo estendido, 
joelho de cima flexionado, mãos atrás da cabeça, paciente 
deve realizar rotação de tronco, abrindo o peitoral.
Indicação: mobilidade.
Instrução: em pé, de frente para a parede, bola apoiada na 
parede, mãos apoiadas na bola, paciente deve rolar a bola 
para cima, a fim de flexionar os ombros e fazer uma extensão 
de tronco, ficando na ponta dos pés. 
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Indicação: força e estabilidade.
Instrução: prancha lateral, mão apoiada no solo e cotovelo em 
extensão, elástico preso no pé de apoio; com a mão que está 
livre, realizar movimentos de abdução e adução de ombro.
Indicação: força e estabilidade.
Instrução: prancha lateral, mão apoiada no solo e cotovelo em 
extensão, elástico preso no pé de apoio; com a mão que está 
livre, realizar movimentos de flexão e extensão de ombro.
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Indicação: força e estabilidade.
Instrução: ficar em prancha, apoiar as mãos na bola e realizar 
flexão dos cotovelos.
Indicação: força e estabilidade.
Instrução: semiajoelhado, disco proprioceptivo no joelho de 
apoio, segura um elástico com as duas mãos, a outra ponta 
deve ficar amarrada em base fixa. Realiza rotação de tronco 
com ombros flexionados em 90 graus.
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Indicação: força e estabilidade.
Instrução: em decúbito ventral na bola, halter nas mãos, 
realizar extensão de tronco associada à rotação externa e 
interna. Retornar à posição inicial.
Indicação: força.
Instrução: ficar em prancha e realizar flexão de cotovelos. 
Retornar à posição inicial.
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Indicação: força e propriocepção.
Instrução: ficar em prancha e realizar flexão de cotovelos; ao 
retornar à posição inicial, tirar uma das mãos do solo.
Indicação: força.
Instrução: sentado na bola, halter nas mãos, realizar 
movimento de desenvolvimento (rotação externa de ombro, 
extensão e flexão de cotovelo).
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Indicação: estabilidade para manguito rotador e 
fortalecimento de oblíquos.
Instrução: uma ponta do elástico deve estar amarrada em 
base fixa alta e a outra ponta o paciente deve segurar com as 
duas mãos, realizar movimentos de rotação contralateral para 
baixo e retornar à posição inicial.
Indicação: estabilidade para manguito rotador e 
fortalecimento de oblíquos.
Instrução: uma ponta do elástico deve estar amarrada em 
base fixa baixa e a outra ponta o paciente deve segurar com 
as duas mãos, realizar movimentos de rotação contralateral 
para cima e retornar à posição inicial.
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Indicação: força (associado à mobilidade de quadril).
Instrução: semiajoelhado com rotação externa de quadril e 
abdução. Uma ponta do elástico deve estar presa no membro 
inferior de apoio, a outra ponta deve ser segurada pela mão 
do mesmo lado que o joelho flexionado. Realizar extensão do 
quadril apoiado e flexão do ombro que segura o elástico. 
QUADRIL
Como no treinamento funcional trabalhamos de forma global 
e integrada, muitos exercícios para quadril podem e devem 
ser colocados com ênfase em joelho também. O terapeuta 
é quem deve decidir qual a melhor forma de colocação dos 
exercícios propostos. 
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Indicação: mobilidade.
Instrução: semiajoelhado, ombros em 90 graus de flexão e 
cotovelos estendidos, realizar extensão do quadril do membro 
inferior apoiado e flexão para 180 graus de ombro.
Indicação: mobilidade.
Instrução: semiajoelhado, com rotação externa e abdução de 
quadril, tronco acompanhando a linha do quadril, ombros em 
90 graus de flexão e cotovelos estendidos. Realizar extensão 
do quadril do membro inferior apoiado e flexão para 180 
graus de ombro. 
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Indicação: mobilidade.
Instrução: paciente em decúbito dorsal, joelhos estendidos, 
ombros abduzidos; realizar flexão de quadril e rotação interna.
Indicação: mobilidade.
Instrução: em pé com bases abertas, bater com a mão direita 
no joelho esquerdo, realizando uma flexão de tronco com 
pequena rotação.
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Indicação: fortalecimento.
Instrução: paciente em decúbito dorsal, pés apoiados na bola 
suíça, joelhos flexionados; realizar elevação de pelve e retornar 
à posição inicial.
Indicação: fortalecimento.
Instrução: paciente em decúbito dorsal, pés apoiados na bola 
suíça, joelhos flexionados; realizar elevação de pelve, manter a
posição e fazer flexão e extensão de joelhos mantendo a pelve 
elevada.
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Indicação: fortalecimento.
Instrução: paciente em decúbito dorsal, pés apoiados na bola 
suíça, joelhos estendidos, realizar elevação de pelve, manter a 
posição, elevar um membro inferior, depois o outro e retornar 
à posição inicial.
Indicação: fortalecimento.
Instrução: paciente em decúbito dorsal, mini band acima 
dos joelhos, pés apoiados na bola suíça, joelhos flexionados, 
realizar elevação de pelve, manter a posição e fazer abdução e 
adução de quadris.
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Instrução: passar o mini band pelos joelhos, manter os 
membros inferiores afastados, realizar agachamento com 
menor ângulo e andar lateralmente.
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Indicação: fortalecimento.
Instrução: paciente em decúbito dorsal, passar o mini band 
pelos tornozelos, joelhos estendidos; realizar uma elevação 
de pelve, manter a posição e flexionar um quadril, mantendo 
o joelho estendido. Repetir o mesmo com o outro membro 
inferior e retornar à posição inicial.
Indicação: força e propriocepção.
Instrução:paciente em decúbito dorsal, fazer um rolamento 
e, ao voltar os pés no solo de maneira firme, posicionar-se em 
elevação de pelve, ativando os glúteos. Após isso, estender 
um joelho e depois o outro e retornar à posição inicial.
 
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JOELHO
Indicação: mobilidade.
Instrução: paciente em decúbito dorsal, membros inferiores 
estendidos, passar o mini band pelos joelhos, ombros em 
abdução de 90 graus. Realizar flexão de quadril com rotação 
de tronco e estender um joelho, ir para o outro lado e 
estender o outro joelho.
Indicação: mobilidade.
Instrução: paciente em pé, realiza flexão de quadril e joelho, 
estende quadril e joelho (imitando a corrida) e parte para 
alongamento de cadeia posterior, tocando o pé com a mão 
contralateral. Fazer o mesmo para o outro lado.
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Indicação: fortalecimento.
Instrução: manter os membros inferiores afastados, realizar 
agachamento e retornar à posição inicial.
Indicação: fortalecimento, propriocepção e equilíbrio.
Instrução: em pé no bosu, manter os membros inferiores 
afastados, realizar agachamento e retornar à posição inicial.
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Indicação: fortalecimento e propriocepção.
Instrução: agachamento com salto. Manter os membros 
inferiores afastados, realizar o agachamento e, na volta do 
movimento, saltar.
Indicação: fortalecimento.
Instrução: ficar na posição de agachamento, encostado na 
parede (o tempo deve ser proposto pelo terapeuta), após isso, 
realizar abdução e adução de quadris.
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Indicação: fortalecimento.
Instrução: afundo simples – base aberta, um membro inferior 
na frente do outro, realizar o movimento e retornar à posição 
inicial.
Indicação: fortalecimento.
Instrução: base aberta, realizar o afundo (membro inferior 
esquerdo na frente, por exemplo), retornar à posição inicial, 
trocar o membro inferior da frente e realizar o movimento 
novamente.
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Indicação: fortalecimento, equilíbrio e propriocepção.
Instrução: base aberta, realizar o afundo e, ao voltar do 
movimento, fazer a troca de membro inferior com um salto.
Indicação: fortalecimento.
Instrução: afundo – base aberta, um membro inferior na frente 
do outro, o membro inferior de trás apoiado em um banco, 
realizar o movimento e retornar à posição inicial.
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Indicação: propriocepção.
Instrução: paciente deve saltar em cima de uma caixa de 
tamanho médio. A saída da caixa deve ser feita com salto para 
frente, para o lado direito e para o lado esquerdo, e assim 
sucessivamente. 
Indicação: propriocepção.
Instrução: realizar corrida no lugar, travar o movimento e fazer 
flexão e extensão de quadril e joelho, alternando os membros 
inferiores.
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Indicação: propriocepção.
Instrução: paciente realiza um tiro de corrida e, ao comando 
do terapeuta, realiza uma parada brusca, travando o 
movimento em posição unipodal.
Indicação: propriocepção.
Instrução: paciente em apoio unipodal, faz um agachamento, 
levando o membro inferior livre para trás, a volta do 
movimento deve ser realizada com um salto.
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Indicação: propriocepção e fortalecimento.
Instrução: mini band nos tornozelos, paciente realiza marcha 
alta, tensionando o mini band.
Indicação: propriocepção e equilíbrio.
Instrução: paciente em apoio unipodal, realiza pequenos 
saltos e, ao comando do terapeuta, faz movimentos para 
frente, para trás, para esquerda e para direita.
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Indicação: propriocepção.
Instrução: paciente em pé, arco posicionado em sua frente, 
realiza salto para frente dentro do arco com as bases mais 
unidas e para fora do arco (abduz os quadris) e, ao comando 
do terapeuta, vai para um tiro de corrida. 
Indicação: propriocepção e força.
Instrução: paciente em pé em um step, segurando um halter 
ou kettlebell, na sua frente uma caixa que seja pelo menos 
duas vezes mais alta que o step; realiza um stiff unilateral 
e extensão de quadril do membro inferior livre, retorna à 
posição inicial e, com o membro inferior livre, sobe na caixa. 
O membro inferior que estava apoiado e realizou o stiff, nesse 
momento faz uma flexão e extensão de quadril e joelho.
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