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Aspectos Psiciológicos do Envelhecimento Aula 2

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Aspectos Psiciológicos do Envelhecimento – Aula 2 
 
 
 
DEFINIÇÃO 
Contexto do envelhecimento como um desafio mundial. Conceito de envelhecimento saudável. 
Orientações sobre envelhecimento saudável da Organização Mundial da Saúde. Políticas públicas 
brasileiras para a saúde de pessoas idosas. 
PROPÓSITO 
Apresentar e discutir políticas públicas brasileiras voltadas para as pessoas idosas, dando ênfase à 
abordagem das questões psicológicas e sociais, visando a construção de possibilidades para a promoção de 
um envelhecimento saudável no Brasil. 
OBJETIVOS 
MÓDULO 1 
Compreender o conceito de envelhecimento saudável e seus desdobramentos 
MÓDULO 2 
Identificar as políticas públicas brasileiras voltadas para a saúde emocional dos idosos 
MÓDULO 3 
Analisar o Estatuto do Idoso e suas principais previsões no que tange a aspectos socioemocionais 
INTRODUÇÃO 
A partir da década de 1980, é possível observar expressivo aumento da população idosa no Brasil e no 
mundo. Em 2017, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2017), 
existiam mais de 30 milhões de idosos no Brasil (14% da população). Segundo a Organização Mundial da 
Saúde (OMS, 2005), a proporção de pessoas com mais de 60 anos cresce mais rapidamente do que 
qualquer outra faixa etária no mundo. 
 
 
 
O gráfico a seguir mostra o crescimento da população idosa no Brasil de 2010 a 2017: 
 
Fonte: IBGE 
Observe a fatia referente ao número de idosos na população brasileira nesses anos. 
População brasileira em 2010 (10%) 
 Idosos 
 Outros 
População brasileira em 2012 (13%) 
 Idosos 
 Outros 
População brasileira em 2017 (14%) 
 Idosos 
 Outros 
 
Fonte: IBGE 
Com base nesses crescentes números, podemos chegar a uma conclusão muito simples: atualmente, 
existem muito mais idosos do que há dez, vinte ou trinta anos, e a tendência é que sejam cada vez mais 
numerosos e presentes na sociedade. Essa conclusão também nos mostra que não é mais possível encarar 
a questão da velhice ou o processo de envelhecimento como uma questão individual ou familiar. 
Precisamos de leis que regulem o tratamento e os cuidados específicos desse grupo. 
A NECESSIDADE DE ESTUDAR A VELHICE 
A defesa do estudo da velhice é um fenômeno que deve ser compreendido como uma questão coletiva – 
um dos fatores que justifica o surgimento de políticas públicas voltadas para atender as necessidades dessa 
população. 
 
 
 
 
 
Ao longo das últimas quatro décadas, fica cada vez mais claro que os idosos deixaram de ser uma questão 
familiar, tornando-se uma questão pública. Vejamos a seguinte situação: 
 
 
Jornal do Commercio de 1960. Fonte: Gazeta do Bairro 
“ONIBUS ENTROU NA CASA HUMILDE E FOI APANHAR A VELHINHA DE 42 ANOS” (SIC). 
VOCÊ CONSEGUE IMAGINAR UMA REPORTAGEM COMO ESSA NOS DIAS DE HOJE? ALIÁS, VOCÊ SE 
CONSIDERARIA VELHO COM 42 ANOS? 
A reportagem é de 1960. Logo, não faz tanto tempo assim. 
A questão dos idosos era entendida como um problema pessoal, de características familiares, em que cada 
um criava a sua rede de proteção. A única ação do governo – fundamental, mas única – em termos de 
política pública foi a aposentadoria com a CLT e a previdência social – o objetivo era garantir uma velhice 
“tranquila” financeiramente, dando um descanso antes da morte. No entanto, essa realidade mudou. 
VOCÊ PODE ESTAR IMAGINANDO: 
 
IDOSA EM 1960 
50 ANOS 
IDOSA EM 2020 
66 ANOS 
MAS NÃO DUVIDE QUE A REALIDADE POSSA SER OUTRA: 
 
IDOSA EM 1960 
50 ANOS 
IDOSA EM 2020 
66 ANOS 
PROBLEMAS E SOLUÇÕES 
Os idosos vivem cada vez mais, sobrecarregam previdências, consomem, sustentam famílias, estão no meio 
social. Além disso, muitas vezes, eles são vistos como um problema. Criam netos, bisnetos, vivem em 
choque contínuo com a tecnologia e têm bastante dificuldade para lidar com a troca de gerações. Alguns, 
inclusive, são abandonados. A saúde pública precisa lidar de forma intensa com sua presença, a sociedade 
trabalha e experimenta cada vez mais suas demandas. Logo, uma coisa é certa: 
É IMPOSSÍVEL TRATAR OS IDOSOS COMO SE NÃO FOSSEM PARTE IMPORTANTE DA SOCIEDADE. 
Observando esses fenômenos, grupos de trabalho, pesquisadores da saúde, educação, Sociologia, 
Psicologia, entre muitos outros, passaram a se dedicar ao estudo da velhice a fim de sensibilizar a 
sociedade para as condições específicas dos idosos. 
Neste sentido, ao pensar em políticas públicas para idosos, precisamos levar todos esses fatores, e as mais 
diversas necessidades derivadas deles, em consideração. Significa dizer que a velhice, enquanto um 
fenômeno complexo e multifacetado, traz mudanças que podem afetar a saúde mental e as relações que o 
idoso estabelece consigo e com o mundo ao seu redor. 
 
Fonte: Shutterstock 
 
PROMOÇÃO DO ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL SEGUNDO A ONU 
Neste bojo, estão também os aspectos psicoemocionais, que podem ser contemplados através de ações de 
educação, cultura, esporte, lazer, dentre outros. 
 
Antes de tratarmos como as políticas brasileiras de saúde para os idosos se desenvolveram, é necessário 
abordar o conceito de envelhecimento saudável, criado pela Organização Mundial da Saúde, a partir das 
resoluções tiradas da II Assembleia Mundial sobre o Envelhecimento (MADRI, 2002). 
Nesta conferência, foi confirmado o compromisso de que os entes envolvidos deveriam promover 
condições para que as pessoas idosas pudessem envelhecer em segurança e com dignidade. Evitar a 
exclusão e criar condições para que continuem incluídos socialmente como cidadãos plenos de direitos. 
Proteger os idosos e fazer com que envelheçam bem tornou-se uma questão internacional tão importante 
quanto os cuidados com as crianças, os direitos humanos e as questões climáticas. 
 
Fonte: un.org 
 
 
Fonte: Shutterstock 
 
 
 
 
 
O QUE É ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL? 
O QUE PODE SER CONSIDERADO UM ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL OU UM BOM ENVELHECIMENTO? JÁ 
PAROU PARA PENSAR NISSO? 
 
Momentos de entretenimento? Vida em família? 
 
Prática de exercícios? 
Certamente, pessoas diferentes apresentarão respostas variadas para essa pergunta. 
 
Ao perguntar a um grupo de idosos frequentadores de um centro de convivência da cidade do Rio de 
Janeiro o que significava para eles envelhecer bem, a pesquisadora Limoeiro (2014) obteve respostas que 
falavam sobre: 
SAÚDE, ALIMENTAÇÃO, FAMÍLIA, AMIZADE, FELICIDADE, PAZ, RESPEITO, QUESTÃO FINANCEIRA, 
CONVIVÊNCIA ENTRE GERAÇÕES, CONFORMAÇÃO, SENTIR-SE BEM CONSIGO MESMO, TER UMA 
RELIGIÃO, PASSEAR, NÃO SE PREOCUPAR, FAZER O BEM, SE DAR BEM COM TODOS, LEITURA, VESTUÁRIO 
E HIGIENE. 
Limoeiro (2014, p. 135) 
Portanto, os idosos entrevistados elaboraram elementos que vão além da questão da saúde física para dar 
sentido a um processo de envelhecimento que consideram positivo. 
 
 
Segundo Kalache & Kickbush, (1997), para especialistas sobre a velhice, um envelhecimento considerado 
bem-sucedido pode ser entendido a partir de três elementos: 
- Menor probabilidade de doença 
- Alta capacidade funcional física e mental 
- Engajamento social ativo com a vida 
OMS E A CONSTRUÇÃO DA FORMA IDEAL DE ENVELHECER 
Segundo a definição estipulada pela OMS, envelhecimento saudável é: envelhecer mantendo a capacidade 
funcional e a autonomia, com reconhecimento dos direitos das pessoas idosas e dos princípios de 
independência, participação e integração na sociedade, dignidade, assistência social e autorrealização. 
ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL PODE SER ENTENDIDO COMO UM CONJUNTO DE PRÁTICAS 
RECOMENDADAS POR ESPECIALISTAS SOBRE ALIMENTAÇÃO, PRÁTICA DE EXERCÍCIOS, ENGAJAMENTO 
SOCIAL E ESTILO DE VIDA, TENDO COMO OBJETIVO O DESENVOLVIMENTO BIOLÓGICO, PSICOLÓGICO E 
SOCIAL DAS PESSOAS IDOSAS. 
Podemos considerar que envelhecimento saudável não pressupõe apenas saúde e bem-estar físicos, mas 
também psicológicos, emocionais e sociais. 
 
ATENÇÃO 
Embora o envelhecimento seja uma questão social, istoé, uma questão que diz respeito a uma parcela 
considerável da população, não significa que todos o vivenciam da mesma maneira. Cada envelhecimento 
tem suas próprias características e necessidades. Envelhecer não é um fenômeno homogêneo, sendo 
influenciado por fatores como gênero, raça, condição social, dentre outros. 
 
Não existe uma única fórmula ou receita que seja aplicável a todos os idosos para que obtenham um bom 
envelhecimento. Cada realidade é singular; portanto, as necessidades de cada idoso também serão. 
O profissional que lidará com idosos precisa ter em mente o seguinte: cada idoso vive uma realidade e 
precisa de atendimento individualizado. É primordial que o especialista esteja habilitado para compreender 
e aplicar o conceito de envelhecimento saudável, mas que também entenda as necessidades do idoso 
atendido. 
 
 
APROXIMANDO-SE DA QUESTÃO – CRIANDO UMA SITUAÇÃO-PROBLEMA 
 
Fonte: Shutterstock 
Amanda é fisioterapeuta, com pós-graduação em Gerontologia, e trabalha em um Centro Dia para idosos. 
Nesse programa em que atua, são atendidas pessoas com mais de 60 anos, que passam o dia no local e 
recebem os mais diversos cuidados e serviços de saúde. Amanda observa e se aproxima de cada idoso para 
compreender qual a sua necessidade. 
 
Fonte: Shutterstock 
Uma idosa chamada Ivone tem 83 anos e precisa melhorar suas habilidades motoras. Amanda recomenda 
que ela faça sessões de fisioterapia, pois acredita que o tratamento possa melhorar sua qualidade de vida. 
Porém, Ivone se recusa, alegando não gostar dessa prática, pois se trata de uma atividade enfadonha. 
 
Fonte: Shutterstock 
Em um primeiro momento, Amanda se aborreceu com a recusa de Ivone, pois, enquanto profissional de 
saúde, desejava incentivar um estilo de vida mais ativo e saudável para Ivone e os idosos com quem 
trabalha. Além disso, ela entendia que as sessões de fisioterapia poderiam ser uma importante ferramenta 
para essa melhoria. 
 
Fonte: Shutterstock 
Depois de um tempo, Amanda percebeu que, talvez, aquela não fosse a estratégia mais adequada para o 
caso de Ivone e começou a imaginar outras possibilidades. Lembrou-se, então, da oficina de dança sênior 
do Centro Dia e resolveu instigar a idosa a participar. Ivone se identificou e se adaptou com essa atividade, 
que, além de melhorar suas habilidades motoras, tornou-se uma oportunidade para ela conversar, trocar 
dicas sobre o Estatuto do Idoso e fazer novas amizades. 
 
DICA! 
No próximo módulo, veremos o que são os Centros Dia. 
EM BUSCA DE SOLUÇÕES 
Muitas vezes, a expectativa do profissional de saúde ou do especialista da área do envelhecimento – com 
toda sua formação e expertise – pode ser diferente daquilo que o idoso busca ao procurar o serviço de 
cuidado e atenção à saúde. 
É preciso levar em consideração a necessidade de otimizar as capacidades físicas e biológicas do usuário 
dos serviços, mas é também necessário considerar suas vontades, direcionando-o a atividades que lhe 
tragam um sentimento de autorrealização – conforme citado na definição de envelhecimento saudável da 
OMS. 
 
Fonte: Shutterstock 
 
A IMPOSIÇÃO DE DETERMINADO RECURSO PARA O IDOSO PODE RESULTAR EM ABANDONO DO SERVIÇO 
E EM RETROCESSO DO SEU PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO BIOPSICOSSOCIAL. 
O governo, as organizações internacionais e a sociedade civil devem implementar políticas e programas 
que melhorem a saúde, a participação e a segurança da pessoa idosa. Os serviços de atenção à saúde 
integral das pessoas idosas precisam existir, estar disponíveis, para que elas possam acessá-lo de acordo 
com as suas demandas e preferências. 
 
Fonte: Shutterstock 
 
VOCÊ SABIA? 
Em 2015, a OMS publicou o Relatório Mundial de Envelhecimento e Saúde, documento norteador para a 
saúde e o cuidado dos idosos. Você poderá acessar o relatório pelo link disponível no Explore +, ao final do 
tema. 
VEJA ESSA PASSAGEM DO RELATÓRIO MUNDIAL DE ENVELHECIMENTO E SAÚDE: 
AS TRAJETÓRIAS DO ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL E O QUE PODE SER FEITO PARA MELHORÁ-LAS. A 
PROMOÇÃO DO ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL EXIGIRÁ UMA COMPREENSÃO MUITO MELHOR DE 
TRAJETÓRIAS COMUNS DA CAPACIDADE INTRÍNSECA E DA CAPACIDADE FUNCIONAL, SEUS 
DETERMINANTES E A EFICÁCIA DAS INTERVENÇÕES PARA MODIFICÁ-LAS. 
OMS (2015) 
Quando falamos em melhorias biopsicossociais, não se trata apenas de usar uma palavra bonita; fazemos 
isso porque não existe possibilidade de separar esses elementos biológicos, psicológicos e sociais quando 
olhamos para um sujeito de forma integral. Então, faça a correta relação a seguir, entre a medida proposta 
pela OMS e as possíveis ações que poderiam ser demandadas. 
 
 
 
 
Observação: você pode marcar mais de uma opção. 
IDENTIFICAR O ALCANCE E OS TIPOS DE TRAJETÓRIAS DA CAPACIDADE INTRÍNSECA E DA CAPACIDADE 
FUNCIONAL E SEUS DETERMINANTES EM DIFERENTES POPULAÇÕES. 
 Estudo de grau de dependência familiar da renda dos idosos. 
 Verificar e promover centros de educação e saúde física voltados aos idosos. 
 Verificação das tradições culturais relacionadas aos idosos. 
 Mapear a existência de alcoolismo e dependência em diversos níveis do consumo de álcool. 
 Levantar casos de violência e abandono de idosos – sem familiar que o possa auxiliar. 
 Disponibilizar apoio psicológico e serviço social associado ao programa Saúde da Família. 
QUANTIFICAR O IMPACTO DOS CUIDADOS COM A SAÚDE, CUIDADO DE LONGO PRAZO E INTERVENÇÕES 
AMBIENTAIS NAS TRAJETÓRIAS DO ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL E IDENTIFICAR OS CAMINHOS PELOS 
QUAIS OPERAM. 
 Estudo de grau de dependência familiar da renda dos idosos. 
 Verificar e promover centros de educação e saúde física voltados aos idosos. 
 Verificação das tradições culturais relacionadas aos idosos. 
 Mapear a existência de alcoolismo e dependência em diversos níveis do consumo de álcool. 
 Levantar casos de violência e abandono de idosos – sem familiar que o possa auxiliar. 
 Disponibilizar apoio psicológico e serviço social associado ao programa Saúde da Família. 
ATENÇÃO ! 
O feedback para essa atividade é baseado no conjunto de suas respostas, dessa forma, só pode ser 
visualizado na versão online. 
 
Fonte: Shutterstock 
 
FORMAÇÃO DE REDE DE CUIDADO PARA OS IDOSOS 
De acordo com as definições previstas pela OMS, explorando possibilidades para a construção de um 
caminho mais satisfatório e um desenvolvimento biopsicossocial, segundo a realidade e individualidade de 
cada pessoa idosa. 
No Brasil, estão previstos e são ofertados alguns serviços que têm por objetivo promover um 
envelhecimento saudável, formando uma rede de cuidados. Cada serviço – e também os profissionais que 
o compõem – oferece uma abordagem que pode ser adequada para a construção de uma velhice 
satisfatória para cada pessoa idosa. Ao longo deste tema, conheceremos alguns destes profissionais e 
serviços. 
 
Conhecer alguns serviços de cuidado e suporte psicológico para idosos no Brasil é primordial para analisar 
aqueles que já existem – se cumprem o seu papel, se são dão conta das demandas das pessoas idosas – e 
construir possibilidades para novas alternativas de atividades. 
É papel do profissional que trabalha com esse grupo desenvolver e atualizar constantemente as 
alternativas de cuidado e suporte às necessidades psicológicas, sociais, emocionais e de saúde global do 
idoso.
 
ATENÇÃO! 
Qual é o papel da educação nesse processo? Compreender que as limitações não eliminam a possibilidade 
do desenvolvimento de funções motoras e cerebrais. As atividades de cunho educacional têm se mostrado 
um eficiente processo de integração e de manutenção da motivação dos idosos. 
APROXIMANDO-SE DO PROBLEMA 
Luís trabalhou em muitos empregos ao longo de sua vida. Foi estivador, motorista e tipógrafo. Em todas as 
profissões, aprendeu com a vida e com a demanda de seus empregadores e das necessidades diárias. Aos 
71 anos, havia acumulado conhecimentos e tinha a expectativade curtir; porém, depois de sua 
aposentadoria, com as dificuldades motoras aparecendo, faltava-lhe motivação. Viúvo e com os filhos 
morando em outras casas, ele se sentia só e desmotivado. 
Certo dia, viu em um anúncio a possibilidade de voltar a estudar, de se formar, de fazer o curso de História. 
Nos primeiros dias, o sentimento era de inadequação. Tinha receio de que os mais jovens indicassem que 
ali não era o seu lugar. A dúvida era se ainda conseguiria aprender algo novo. 
Ao procurar o coordenador, sujeito ligado às questões legislativas e ao suporte, Luís foi encaminhado para 
o Núcleo de Apoio Pedagógico da instituição. Depois desse encontro, os profissionais que o atenderam 
explicaram aos professores de Luís quais eram suas limitações e quais estratégias eles poderiam usar para 
facilitar a aprendizagem do maduro aluno. Ele não poderia ser entendido como um caso a ser ignorado. 
 
Fonte: Shutterstock 
Aos 76, Luís se formou em História e, em seus depoimentos, sinalizou que tal feito, atribuído a uma grande 
força de vontade, foi possível graças a uma rede de apoio, que lhe permitiu alcançar seus objetivos e o 
manteve estimulado e desafiado a ser criativo na resolução de problemas. 
A VOZ DA EXPERIÊNCIA 
Não poderíamos encerrar esse módulo sem ouvir o depoimento de quem experimenta os impactos 
socioemocionais da velhice: os próprios idosos. 
Neste vídeo, idosos falam sobre suas experiências acerca desses impactos. 
 
VAMOS REVER NOSSO CAMINHO ATÉ AQUI? 
Neste módulo, falamos sobre o conceito de envelhecimento saudável, segundo as orientações da OMS. Foi 
possível compreender que a definição desse conceito se estende para além da questão da saúde física, 
embora contemple outros aspectos do processo de envelhecimento, como vida e participação social, 
acesso a direitos, bem-estar e autorrealização, formando um conjunto de desenvolvimento biopsicossocial. 
 
Mesmo existindo uma série de recomendações que podem orientar a construção de um envelhecimento 
saudável, é necessário que o profissional identifique as estratégias mais adequadas para a realidade de 
cada idoso e respeite sua vontade e autonomia, para, então, decidir como traçar essa trajetória rumo a 
uma velhice satisfatória. 
Foi possível conhecer e localizar alguns serviços de atenção aos idosos. Cada serviço com sua abordagem e 
seu público-alvo específicos, de acordo com a necessidade de cada pessoa idosa. Um detalhe a ser 
observado na descrição desses serviços são os profissionais de diferentes áreas que atuam nos espaços 
tratados ao longo deste módulo. Perceba que as equipes são normalmente multidisciplinares, 
proporcionando múltiplas perspectivas sobre as possibilidades de ação e cuidado com os idosos. 
VERIFICANDO O APRENDIZADO 
1. MARQUE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA A DEFINIÇÃO DE ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL SEGUNDO A 
OMS. 
A) Manutenção da capacidade funcional e da autonomia, com reconhecimento de direitos, dos princípios 
de independência, participação e integração na sociedade, dignidade, assistência social e autorrealização. 
B) Incorporação universal de determinados hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e uma hora 
de exercícios físicos diários. 
C) Atenção prioritária à ausência de doenças, frequência constante aos serviços médicos e exames 
periódicos para averiguação da manutenção da saúde. 
D) Contratação de serviços especializados de cuidados intensivos, restritos ao ambiente residencial. 
2. MARQUE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA UMA AFIRMATIVA CORRETA SOBRE OS SERVIÇOS DE 
CUIDADO ÀS PESSOAS IDOSAS. 
A) Devem se pautar apenas no atendimento de questões urgentes, como de vulnerabilidade social. 
B) Devem apresentar abordagens diversificadas que sejam adequadas para a construção de uma velhice 
satisfatória para as pessoas idosas, considerando suas necessidades e vontades. 
C) Devem ser pensadas e construídas a partir das decisões de gestores estatais, que possuem 
conhecimento sobre o que é melhor para os idosos. 
D) Não se justificam como necessárias, já que a responsabilidade pelo cuidado do idoso deve ser exclusiva 
da família, que deve arcar com os custos privados desse tipo de serviço. 
 
 
 
GABARITO 
1. Marque a alternativa que apresenta a definição de envelhecimento saudável segundo a OMS. 
A alternativa "A " está correta. 
Na opção A, encontra-se a descrição correta das diretrizes da OMS. Essa proposição vem acompanhada de 
uma mudança de paradigma, pois não falamos mais dos idosos como vulneráveis a serem protegidos – 
ainda que essas questões permaneçam vivas –, mas do processo. Envelhecer deve ser posto como forma 
de um processo, por isso precisa de uma leitura multidisciplinar para a efetiva compreensão. 
2. Marque a alternativa que apresenta uma afirmativa correta sobre os serviços de cuidado às pessoas 
idosas. 
A alternativa "B " está correta. 
A percepção da conferência da ONU e do documento da OMS construíram um padrão de abordagem 
diverso para os idosos. Quando vemos os exemplos expostos no módulo, percebemos que, sem o estudo 
das condições sociais, as referências de saúde, o desenvolvimento da assistência e os cuidados psicológicos 
necessários devem ser entendidos como parte de um todo que deve ser compreendido. 
 
POLÍTICAS PARA A SAÚDE DO IDOSO 
Um aspecto que deve ser considerado quando se pensa em direitos e políticas públicas para idosos diz 
respeito à questão da saúde. Afinal, a saúde está relacionada ao direito mais fundamental de todo ser 
humano, que é o direito à vida. 
Neste segundo módulo, compreenderemos quais são e como se apresentam as políticas de saúde para os 
idosos, localizando as questões sociais, psicológicas e emocionais. 
VELHICE E DIREITO À SAÚDE 
O envelhecimento é um processo natural, que ocorre para toda pessoa que vive o suficiente para perceber 
esse fenômeno. Podemos dizer que viver significa experimentar constantemente o envelhecimento e as 
transformações decorrentes desse desenvolvimento, ou, segundo a filósofa Simone de Beauvoir (1970): 
"VIVER É ENVELHECER, NADA MAIS." 
 
Existe uma associação muito presente no senso comum entre velhice e declínio das capacidades físicas. No 
entanto, muitos outros fatores podem ser considerados para compreensão da velhice, como sociais e 
psicológicos, por exemplo. 
A velhice também pode ser um momento de muitas mudanças para um indivíduo, que precisará de 
atenção específica à sua saúde mental e emocional, dependendo do impacto que essas transições possam 
causar. Alguns exemplos dessas mudanças podem ser: aposentadoria, viuvez, saída dos filhos de casa e 
mudanças de status social. 
PORTANTO, O FENÔMENO DA VELHICE ESTÁ RELACIONADO A MUITOS FATORES, E NÃO APENAS AOS 
BIOLÓGICOS. 
O conceito de saúde pode ser entendido em um sentido mais amplo, que vai além da ausência de doenças 
físicas. Neste sentido, saúde possui também aspectos como: as relações que uma pessoa estabelece com 
os outros e consigo mesma. 
A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (Portaria Nº 2.528 de 19 de outubro de 2006) define que: 
A PRÁTICA DE CUIDADOS ÀS PESSOAS IDOSAS EXIGE ABORDAGEM GLOBAL, INTERDISCIPLINAR E 
MULTIDIMENSIONAL, QUE LEVE EM CONTA A GRANDE INTERAÇÃO ENTRE OS FATORES FÍSICOS, 
PSICOLÓGICOS E SOCIAIS QUE INFLUENCIAM A SAÚDE DOS IDOSOS E A IMPORTÂNCIA DO AMBIENTE NO 
QUAL ESTÁ INSERIDO. 
 
ATENÇÃO! 
Para pensarmos em uma saúde integral, precisamos levar em consideração as necessidades psicológicas, 
sociais e emocionais dos idosos. Portanto, quando falamos de saúde psicoemocional, estamos pensando 
em abordagens multidimensionais, que incluem aspectos como: saúde, assistência social, trabalho, cultura, 
esporte e lazer, por exemplo. São estratégias que podem melhorar o nível de bem-estar das pessoas 
idosas. 
VIVENCIANDO A LOCALIZAÇÃO DA QUESTÃO 
Joana tem 74 anos e mora sozinha desde o ano passado, quando ficou viúva. Ela tem dois filhos, e eles a 
visitam com certa frequência; porém, no seu cotidiano,ela não interage com ninguém. Como consequência 
dessa configuração familiar e de sua recente viuvez, Joana foi sentindo crescer dentro de si uma solidão 
cada vez mais constante. 
Conversando com sua vizinha, ela ficou sabendo de um serviço público, que ficava próximo à sua casa, 
chamado “Casa de Convivência”. Neste lugar, eram oferecidas atividades culturais e de lazer para idosos, 
com atendimento de profissionais de diversas áreas, como: psicólogo, terapeuta ocupacional e educadores. 
Joana decidiu conhecer esse programa e começou a frequentar as atividades no local. Em menos de um 
ano, ela já fazia parte do coral da casa e começou a participar das dinâmicas e terapias propostas, o que 
permitiu que Joana fizesse novas amizades, além de melhorar sua saúde mental, fazendo com que aquele 
sentimento de solidão estivesse cada vez menos presente em sua vida. 
SISTEMA DE APOIO AO IDOSO NO BRASIL 
Vamos conhecer algumas iniciativas que compõem o sistema de apoio ao idoso no Brasil. 
CRAS E CREAS 
Os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centros de Referência Especializados em 
Assistência Social (CREAS) são unidades públicas de referência que organizam e ofertam serviços, 
programas e benefícios socioassistenciais por meio do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), que, 
geralmente, estão localizados em áreas consideradas de risco ou de vulnerabilidade social. 
Os CRAS e CREAS não são serviços exclusivos para idosos, mas também são responsáveis por essa 
população. Através da atuação de uma equipe de profissionais que oferecem orientação para 
fortalecimento de vínculos familiares e comunitários e acessibilidade a direitos, os centros cumprem um 
importante papel, garantindo que idosos possam receber suporte de acordo com suas demandas. 
Alguns dos profissionais que atuam nesses centros podem ser: assistentes sociais, psicólogos e pedagogos, 
por exemplo. 
UNIVERSIDADES DA TERCEIRA IDADE (UNATI) 
As Universidades da Terceira Idade são programas de extensão de universidades brasileiras que oferecem 
cursos e atividades voltadas para pessoas idosas. As atividades podem variar de acordo com o corpo 
docente da instituição e dos interesses dos idosos que frequentam o local. Podem estar relacionadas ao 
aprendizado, à interação, ao desenvolvimento de habilidades, à discussão de direitos, música, dança e ao 
lazer. 
Uma das mais conhecidas UNATIs pertence à Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e existe desde 
1993. 
HOSPITAIS ESPECIALIZADOS EM ATENDIMENTO GERIÁTRICO 
São unidades hospitalares que oferecem serviços exclusivos ou possuem uma divisão especializada no 
atendimento médico de pessoas idosas. No Brasil, existem unidades públicas e privadas que oferecem essa 
abordagem específica. 
CENTROS DIA 
Os Centros Dia são programas públicos e privados de atendimento integral e cuidados para idosos que 
apresentam dificuldade em realizar com autonomia atividades da vida diária. É uma alternativa para as 
pessoas idosas que não podem permanecer sozinhas em casa e para famílias que não podem oferecer essa 
atenção intensiva durante o período do dia. 
Os Centros Dia são locais que os idosos frequentam diariamente, passam uma parte do dia (manhã e tarde) 
e retornam para suas residências ao entardecer. Além de cuidados de saúde, esses programas oferecem 
serviços que visam a prevenção e promoção da saúde, contando com profissionais como: cuidadores, 
enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e pedagogos. 
CASAS OU CENTROS DE CONVIVÊNCIA 
As Casas ou Centros de Convivência são locais – que podem ser públicos ou privados – que oferecem 
atividades de cultura, lazer, integração e promoção e prevenção de saúde para idosos autônomos. Como o 
nome já indica, o objetivo do programa é ser um local de encontro e trocas para pessoas idosas. 
Exemplos de atividades ofertadas podem ser: oficinas de música, dança, exercícios físicos, exercícios para 
memória, terapias coletivas, dinâmicas de grupo. Tudo é feito através do trabalho de equipes 
multidisciplinares de terapeutas ocupacionais, pedagogos, gerontólogos, educadores físicos, dentre outros. 
ACADEMIAS DA TERCEIRA IDADE 
As Academias da Terceira Idade (ATI) se tornaram populares e presentes nas praças públicas brasileiras. 
Fruto de iniciativas municipais, o programa consiste na instalação de aparelhagens específicas para o 
desenvolvimento motor dos idosos e, em alguns casos, conta com aulas de Educação Física e 
acompanhamento de auxiliares de enfermagem. É também uma interessante alternativa para a construção 
de uma rotina e vínculos de amizade. 
INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA 
Instituições de Longa Permanência são locais de moradia permanente e cuidados intensivos para pessoas 
idosas. Podem ser públicas ou privadas e levar o nome de abrigo ou asilo. São alternativas para pessoas 
idosas dependentes e sem vínculos familiares. Normalmente, trata-se do último recurso ou o menos 
recomendado pelos especialistas sobre envelhecimento e profissionais da Assistência Social, que, na maior 
parte dos casos, recomendam a manutenção dos vínculos familiares. 
Nestas instituições atuam profissionais de diversas áreas, como: médicos, enfermeiros, educadores, 
terapeutas, fisioterapeutas, dentre outros. 
CONSELHOS DE IDOSOS 
Os conselhos de defesa dos direitos da pessoa idosa estão presentes nas esferas nacional, estadual e 
municipal. São espaços de composição paritária entre Poder Público e sociedade civil, responsáveis por 
debater, promover e fiscalizar o cumprimento dos direitos aos idosos. Podem ser locais de encontro, 
debate e formação cidadã. Além disso, são também importantes aliados nos processos de denúncia de 
violação às garantias das políticas públicas brasileiras para pessoas com mais de 60 anos. 
CONHECER ESSAS REDES DE ATENDIMENTO É FUNDAMENTAL PARA O PROFISSIONAL QUE DESEJA 
BUSCAR ALTERNATIVAS PARA A CONSTRUÇÃO DE UM ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL. 
 
NESTE VÍDEO, CONHECEREMOS MAIS DETALHES SOBRE ESSES ESPAÇOS DE ACOLHIMENTO AO IDOSO. 
 
POLÍTICAS PÚBLICAS PREVISTAS PARA A SAÚDE PSICOEMOCIONAL DOS IDOSOS 
Para conhecer algumas das políticas públicas previstas para a saúde psicoemocional dos idosos, veremos a 
seguir trechos da Política Nacional do Idoso (Lei 8.842/94), do Estatuto do Idoso (Lei 10.741, de 1º de 
outubro de 2003) e da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (Portaria Nº 2.528 de 19 de outubro de 
2006). 
POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO (LEI 8.842/94) 
Em suas diretrizes, a PNI estipula o “estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de 
informações de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais do envelhecimento”, levando em 
consideração a existência de questões biológicas, psicológicas e sociais no processo. 
Neste sentido, algumas ações são propostas como ações governamentais (Artigo 10). Veja, a seguir, 
algumas delas: 
NA ÁREA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 
Prestar serviços e desenvolver ações voltadas para o atendimento das necessidades básicas do idoso, 
mediante a participação das famílias, da sociedade e de entidades governamentais e não governamentais; 
Estimular a criação de incentivos e de alternativas de atendimento ao idoso, como centros de convivência, 
centros de cuidados diurnos, casas-lares, oficinas abrigadas de trabalho, atendimentos domiciliares e 
outros. 
 
 
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 NA ÁREA DE SAÚDE 
Criar serviços alternativos de saúde para o idoso. 
NA ÁREA DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Criar e estimular a manutenção de programas de preparação para a aposentadoria nos setores público e 
privado, pelo menos dois anos antes do afastamento. 
 
NA ÁREA DE CULTURA, ESPORTE E LAZER 
Garantir ao idoso a participação no processo de produção, reelaboração e fruição dos bens culturais; 
Propiciar ao idoso o acesso aos locais e eventos culturais, mediante preços reduzidos, em âmbito nacional; 
Incentivar os movimentos de idosos a desenvolverematividades culturais; 
Valorizar o registro da memória e a transmissão de informações e habilidades do idoso aos mais jovens, 
como meio de garantir a continuidade e a identidade cultural; 
Incentivar e criar programas de lazer, esporte e atividades físicas que proporcionem a melhoria da 
qualidade de vida do idoso e estimulem sua participação na comunidade. 
ESTATUTO DO IDOSO (LEI 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003) 
O Estatuto do Idoso possui como disposição preliminar a preocupação com a “preservação da saúde física e 
mental e aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social” do idoso, conforme vimos no Módulo 1. O 
estatuto amplia e reforça as determinações da PNI. 
Podemos destacar alguns artigos relacionados aos aspectos psicoemocionais: 
DO DIREITO À VIDA 
O Estado é o garantidor da proteção à vida e à saúde. Ele deve criar políticas sociais públicas que permitam 
um envelhecimento saudável e com dignidade. 
DO DIREITO À LIBERDADE 
Liberdade para ser. Parece algo simples, mas a tentativa é garantir a valorização de sua participação – 
sempre que possível – no seio familiar e que as crenças e os cultos sejam protegidos, e as práticas, 
estimuladas. 
 
 
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DA EDUCAÇÃO, CULTURA, DO ESPORTE E LAZER 
Direito à educação, cultura, ao esporte, ao lazer, às diversões, aos espetáculos, produtos e serviços que 
respeitem a sua condição. Esse ponto é o exercício da diversidade pela consecução etária e, por isso, 
importante. 
O Poder Público criará oportunidades de acesso do idoso à educação, adequando currículos, 
metodologias e material didático aos programas educacionais a ele destinados. 
Os idosos terão direito a 50% de desconto em eventos culturais – como cinemas, jogos esportivos, shows 
etc., para que tenham condições de participar ativamente dessas atividades. 
As instituições de Ensino Superior ofertarão às pessoas idosas, na perspectiva da educação ao longo da 
vida, cursos e programas de extensão, presenciais ou a distância, constituídos por atividades formais e não 
formais. (Redação dada pela Lei nº 13.535, de 2017) 
ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO SOCIAL DAS PESSOAS IDOSAS E FORTALECIMENTO DO CONTROLE SOCIAL 
O idoso tem direito ao exercício de atividade profissional, respeitando-se suas condições físicas, 
intelectuais e psíquicas. 
 
POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA (PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006) 
A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa é uma versão revisada e atualizada da Portaria n° 1.395/GM, 
de 10 de dezembro de 1999, e tem como finalidade “recuperar, manter e promover a autonomia e a 
independência dos indivíduos idosos, direcionando medidas coletivas e individuais de saúde para esse fim, 
em consonância com os princípios e as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).” A portaria considera 
que a “saúde para a população idosa não se restringe ao controle e à prevenção de agravos de doenças 
crônicas não transmissíveis. Saúde da pessoa idosa é a interação entre a saúde física, a saúde mental, a 
independência financeira, a capacidade funcional e o suporte social.” 
Vale destacar algumas diretrizes do documento: 
PROMOÇÃO DO ENVELHECIMENTO ATIVO E SAUDÁVEL 
Seguindo as orientações da II Assembleia Mundial sobre o Envelhecimento da Organização Mundial da 
Saúde – OMS (MADRI, 2002). 
ATENÇÃO INTEGRAL E INTEGRADA À SAÚDE DA PESSOA IDOSA 
Com abordagem adaptável à realidade de cada usuário do serviço e baseada nos direitos, nas necessidades 
e preferências de cada idoso. 
 
ESTÍMULO ÀS AÇÕES INTERSETORIAIS 
Visando a integralidade da atenção, pressupondo parcerias entre órgãos governamentais e não 
governamentais que promovem iniciativas voltadas para o público idoso, na área de educação, previdência 
social, assistência social, trabalho, desenvolvimento urbano, transporte, justiça, esporte e lazer e ciência e 
tecnologia. 
ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO SOCIAL DAS PESSOAS IDOSAS E FORTALECIMENTO DO CONTROLE SOCIAL 
Neste caso, controle social refere-se à necessidade de manutenção de dados atualizados a respeito da 
saúde e de aspectos socioeconômicos da população idosa. 
A partir do contato com partes destes documentos, foi possível identificar onde aparecem as ações que 
visam contemplar os aspectos psicoemocionais da saúde dos idosos? 
 
ATENÇÃO 
Para oferecer um atendimento que considere a integralidade da saúde do idoso, são previstas estratégias 
sobre educação, cultura, lazer, esporte, assistência social, dentre outras. 
 
 
REVISITANDO ALGUNS PONTOS 
Ao longo do Módulo 2, discutimos o conceito dos direitos dos idosos à saúde, refletindo também sobre os 
múltiplos aspectos que estão envolvidos durante o processo de apoio no envelhecimento. Assim como a 
velhice, a saúde dos idosos não pode ser considerada apenas através do declínio físico ou do surgimento de 
doenças, mas deve ser pensada em termos de prevenção e promoção que deem conta das múltiplas 
dimensões da vida da pessoa idosa, como a participação e as relações sociais e o cuidado com a saúde 
mental, emocional. 
Não é simples promover esse bem-estar integral da pessoa idosa. Isso demanda o estímulo de criação de 
políticas, programas e serviços em diversas áreas, conforme observamos nos destaques dados aos trechos 
de documentos oficiais – como PNI, Estatuto do Idoso e Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa – no 
decorrer deste módulo. 
VERIFICANDO O APRENDIZADO 
1. PARA LOCALIZAR UMA QUESTÃO, PRECISAMOS RECONHECER O SEU “ESTADO DA ARTE” E SUAS 
RELAÇÕES POLÍTICAS E SOCIAIS. QUAL OPÇÃO EXPLICA O CONCEITO DE SAÚDE PARA OS IDOSOS SEGUNDO 
A POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA (PORTARIA Nº 2.528, DE 19 DE OUTUBRO DE 2006)? 
A) Para a pessoa idosa estar saudável, ela não deve possuir doenças eventuais, crônicas ou congênitas. 
B) Para promoção da saúde dos idosos, é suficiente que sejam criados programas direcionados ao lazer, 
como bailes da terceira idade, por exemplo. 
C) A velhice está sempre associada ao aparecimento de doenças, portanto não é possível criar medidas 
para prevenir e promover a saúde desta população. 
D) Saúde da pessoa idosa é a interação entre a saúde física, a saúde mental, a independência financeira, a 
capacidade funcional e o suporte social. 
2. QUE OPÇÃO APRESENTA A EXPLICAÇÃO MAIS ADEQUADA SOBRE A LOCALIZAÇÃO DE MÚLTIPLOS 
ASPECTOS QUE DEVEM SER LEVADOS EM CONSIDERAÇÃO PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE 
PSICOEMOCIONAL DA POPULAÇÃO IDOSA? 
A) Oferecimento de atendimento psicológico especializado aos idosos. 
B) Incentivos a serviços e programas variados voltados para saúde física e mental, assistência social, 
trabalho, cultura, esporte, lazer e integração social das pessoas idosas. 
C) Implantação de Academias da Terceira Idade nas praças públicas, para estimular a prática de exercícios 
físicos entre idosos. 
D) Criação de hospitais especializados em atendimento geriátrico, com equipes de especialistas da área 
biomédica e os mais sofisticados recursos tecnológicos. 
GABARITO 
1. Para localizar uma questão, precisamos reconhecer o seu “estado da arte” e suas relações políticas e 
sociais. Qual opção explica o conceito de saúde para os idosos segundo a Política Nacional de Saúde da 
Pessoa Idosa (Portaria Nº 2.528, de 19 de outubro de 2006)? 
A alternativa "D " está correta. 
A resposta correta é a D, já que é a única opção que considera aspectos diversificados sobre a saúde dos 
idosos, como: saúde física, mental, questão econômica e relações sociais. Neste módulo, falamos de saúde 
e identificamos o papel das práticas relacionadas aos idosos no que tange a ações. Desde centros até 
o corpus legislativo, a preocupação é a manutenção do papel do idoso como cidadão. 
2. Que opção apresenta a explicação mais adequada sobre a localização de múltiplos aspectos que 
devem ser levados em consideração para a promoção da saúde psicoemocional da população idosa? 
A alternativa "B " está correta. 
A opção B é a única possível. É importante sublinharuma vez mais esse aspecto: o conjunto de leis é mais 
complexo e lida com muitos aspectos. O que presenciamos é a lei entendendo que precisa dar um passo 
além ao perceber que, para garantir a condição de cidadania e saúde, precisa legislar e atuar para além da 
construção genérica de cuidados do idoso doente. 
 
A QUESTÃO DOS ASPECTOS SOCIOEMOCIONAIS 
Os estudos sobre a questão do envelhecimento no Brasil são históricos e múltiplos. Como já dito, a CLT é 
um marco por proporcionar para os sujeitos que tivessem cumprido um tempo de trabalho receber 
proventos – proporcionais à sua contribuição –, garantindo sustento e sua velhice. 
Na Constituição, é apontada de forma clara que é função do Estado assegurar os direitos fundamentais a 
todos os seres humanos, em uma proposta de isonomia, e não de igualdade. Ela fortalece a população 
idosa como tendo deferência jurídica, uma vez que, no artigo 203, é assegurado o direito de o idoso 
receber um salário mínimo caso prove não ter meios de se manter. 
CLT 
Consolidação das Leis Trabalhistas, criada durante o governo Vargas, é, ainda hoje, apesar das alterações, 
uma defesa dos trabalhadores brasileiros assalariados e contribuintes individuais. 
Desde então, foram formuladas leis que versavam sobre a questão do idoso e as formas de sua assistência; 
inclusive, já apresentamos algumas, como a Lei Orgânica da Assistência Social, precursora de um grande 
trajeto legislativo com os documentos de 1994 e 1998. 
No entanto, se esses movimentos foram fundamentais, o documento ainda hoje entendido como aquele 
que repensou a questão do idoso para além de seu sustento, percebendo a questão como um todo, só foi 
redigido em outubro de 2003. É este documento que efetivamente estrutura o idoso como um todo, 
pensando em uma política pública específica, reunindo as diversas propostas, leituras de pesquisadores e 
as leis em curso. 
AGORA, NÓS NOS DEDICAREMOS A CONHECER O ESTATUTO DO IDOSO. 
LEI ORGÂNICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL 
“A Lei n. 8.742, de 7 de dezembro de 1993, dispõe sobre a organização da Assistência Social - LOAS, 
regulando o art. 203, V, da Constituição Federal Assegura a assistência social à velhice e, como ponto alto, 
por suas consequências econômicas, regula o benefício de prestação continuada (BBC), que consiste na 
garantia de um salário mínimo mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso com 70 anos ou 
mais,que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por sua 
família (art. 20).” (DH Mundo) 
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ATENÇÃO! 
Não se trata de um exercício de ciência jurídica – fundamental para compreensão –, mas, sim, de perceber 
a lei de uma forma diferente. Leis, geralmente, tratam de demandas sociais, regras, regulações, punições, 
entre outros fins. No que tange ao debate sobre os idosos, o Estatuto apresenta uma maturidade atípica, 
ao relacionar questões da individualidade do sujeito, dos desafios sociais estruturados. Enfim, é um 
documento que é efetivamente a melhor base para tratarmos de aspectos socioemocionais. 
 
 
Fonte: Shutterstock 
ESTATUTO DO IDOSO (LEI FEDERAL Nº 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003) 
Nos módulos anteriores, iniciamos estudos sobre o envelhecimento, suas características e necessidades, e 
as políticas públicas brasileiras voltadas para esta população. Dentre as determinações legais citadas 
anteriormente, estava o Estatuto do Idoso. 
As políticas nacionais de saúde dos idosos nos apontam para um caminho: o envelhecimento é uma 
demanda social e é preciso lidar com isso urgentemente. As leis decorrentes, ao determinar a necessidade 
de uma atenção multidisciplinar às pessoas idosas, apontam que estão envolvidas nesse processo as 
múltiplas e diversas dimensões, como, por exemplo: física, psicológica, social, econômica, política, dentre 
outras (ALVES; LINS DE BARROS, 2012). 
No Brasil, possuímos nosso próprio conjunto de políticas públicas voltadas aos idosos. Veja, a seguir, alguns 
marcos significativos: 
1988 
Na Constituição de 1988, dá-se a introdução do direito à seguridade social, consolidando o papel do Estado 
como um dos responsáveis pela população idosa. 
 
 
 
1994 
A Política Nacional do Idoso – PNI (Lei 8.842/94) considera como idosos pessoas com mais de 60 anos e 
estabelece que “o idoso é um sujeito de direitos e deve ser atendido de maneira diferenciada em cada uma 
das suas necessidades: físicas, sociais, econômicas e políticas”. 
2003 
O Estatuto do Idoso (Lei 10.741, de 1º de outubro de 2003) – busca assegurar direitos, garantias 
fundamentais e proteção aos idosos. 
2006 
A Política Nacional de Saúde do Idoso (Portaria nº 2.528 de 19 de outubro de 2006) busca promover um 
envelhecimento ativo e saudável, através da noção de atendimento integral à saúde e atendimento 
multidisciplinar. 
SE TEMOS TANTAS POLÍTICAS PÚBLICAS, POR QUE NOS CONCENTRAMOS NO ESTATUTO DO IDOSO? 
Acontece que todos os outros documentos visam dar alguma resposta. A Constituição propicia um adendo 
explicativo, a PNI visa regulamentar o previsto na Constituição de 1988, e a PNSI é a integração ao Brasil no 
Compromisso de Madrid, que determinou que todos os participantes criassem um Plano de Ação sobre o 
Envelhecimento. 
Por outro lado, o Estatuto do Idoso é um estudo complexo e muito bem-feito sobre o entendimento do 
idoso em seus múltiplos aspectos. 
MÚLTIPLOS ASPECTOS 
“O Estatuto do Idoso, aprovado em 1º de outubro de 2003 pela Lei n. 10.741, contempla os mais diferentes 
aspectos da vida cotidiana: destaca os papéis da família, reforçando e enfatizando sua obrigação, da 
sociedade e do Poder Público, assegurando direito à saúde, à alimentação, à cultura, ao esporte, ao lazer, 
ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar da população idosa. 
O Estatuto tornou-se ferramenta que precisa ser divulgada e conhecida pelas comunidades, como 
mecanismo de regulamentação de direitos. Contudo, há muito a ser feito para colocá-lo em prática. A 
grande questão trazida no novo texto de lei é tentar modificar a visão da sociedade em relação ao idoso e 
frutificar a ideia de que ele também é cidadão.” (DH Mundo) 
 
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O QUE É O ESTATUTO DO IDOSO? 
O Estatuto do Idoso foi construído por representantes do Congresso Nacional Brasileiro, seguindo a 
orientação das duas Assembleias Mundiais sobre o Envelhecimento da Organização Mundial da 
Saúde (1982 e 2002), que elaboraram planos de ação sobre o envelhecimento global, determinando 
medidas para as nações darem seus primeiros passos na construção das políticas públicas para idosos. 
Além do trabalho dos parlamentares brasileiros, o estatuto contou também com a participação 
de movimentos de aposentados e de idosos, que expressaram as necessidades e demandas da população 
idosa brasileira para o desenvolvimento do documento. 
Em 1º de outubro de 2003, foi sancionado o projeto de lei, consolidando nas esferas federal, estaduais e 
municipais direitos que versam sobre saúde, educação, esporte, lazer, trabalho, previdência social, 
assistência social, habitação, transporte, medidas de proteção, políticas de atendimento aos idosos, 
fiscalização de instituições, acesso à justiça e tipificação de crimes contra a pessoa idosa. 
A PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE NESSE PROCESSO DE CONSTRUÇÃO COLETIVA E A CONFORMIDADE 
COM AS ORIENTAÇÕES DA OMS FIZERAM COM QUE O ESTATUTO PASSASSE A SER RECONHECIDO COMO 
A PRINCIPAL E MAIS IMPORTANTE LEI BRASILEIRA DE GARANTIA DOS DIREITOS AOS IDOSOS. 
 
ASPECTOS SOCIAIS E EMOCIONAIS 
VOCÊ COMPREENDEU O QUE É UM ASPECTO SOCIOEMOCIONAL? VAMOS ENTENDER MELHOR. 
Ramiro é português. Ele trabalhava na roça e, até os 18 anos, nunca estudou mais do que o suficiente para 
aprender a ler e a escrever. Na iminência de ser convocado para uma guerra, seus pais decidiram vir para o 
Brasil. Aqui, pobres, com poucas condições, Ramiro comeu pouco e trabalhou muito.Ocupando o cargo de 
encarregado em uma fábrica de tecidos e já casado, abriu um pequeno botequim perto da fábrica em que 
trabalhava. De dia, ficava na fábrica, enquanto a esposa cuidava do bar. À noite, ele trabalhava até tarde 
no bar para deixar tudo pronto para o dia seguinte. Criou seus filhos, que estudaram e seguiram a vida, 
dessa forma. O mais novo voltou para Portugal; já o mais velho trabalhava muito, era executivo e mal via o 
pai. Ramiro conseguiu guardar um pouco de dinheiro, tinha casa própria, aposentadoria, mas, infelizmente, 
ficou viúvo. 
SERÁ QUE O ESTATUTO DO IDOSO NOS DÁ ALGUMA PISTA DO QUE O ESTADO, A FAMÍLIA E O PRÓPRIO 
RAMIRO PODEM FAZER POR ELE? 
Repare: um homem idoso, que, apesar de boa condição financeira, encontra-se em abandono emocional. 
Ele pode até não reconhecer isso, mas sua qualidade de vida e sua saúde se deterioram. Ele não é uma 
pessoa doente, não vai ao hospital, mas, cada vez mais, entrega-se à bebida e se isola. Não é fácil lidar com 
aspectos socioemocionais. 
ASPECTOS SOCIOEMOCIONAIS: 
ASPECTOS SOCIAIS 
 
 Realidades do mundo do trabalho; 
 Materiais; 
 Interações; 
 Divertimento. 
 
ASPECTOS EMOCIONAIS 
 
 Depressão; 
 Sensação de abandono; 
 Falta de suporte físico; 
VOCÊ SABE QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS DETERMINAÇÕES DO ESTATUTO DO IDOSO? 
Dentre os 118 artigos, podemos destacar as principais determinações do Estatuto do Idoso. São elas: 
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
1 Regular os direitos das pessoas com mais de 60 (sessenta) anos.
2 Garantir aos idosos direitos fundamentais, inerentes à pessoa humana, para preservação de sua saúde 
física e mental, e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e 
dignidade.
3 Determinar a obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público em assegurar aos 
idosos prioridade no acesso de serviços e seus direitos; incluindo a preferência na formulação e execução 
de políticas públicas, divulgação de informações de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais do 
envelhecimento e acesso à rede de serviços e de assistências locais.
 
4 Punir na forma de lei qualquer negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão aos idosos.
5 Fiscalizar o cumprimento desses direitos através dos Conselhos Nacional, Estaduais e Municipais do 
Idoso. 
 
 
DIREITOS FUNDAMENTAIS 
1 Obrigar o Estado a garantir proteção à vida e à saúde da pessoa idosa, através de políticas públicas que 
permitam um envelhecimento saudável e em condições de dignidade. 
2 Assegurar liberdade, respeito e dignidade aos idosos; incluindo o direito à inviolabilidade de sua 
integridade física, psíquica, moral, preservação de sua imagem, identidade, autonomia, valores, ideias, 
crenças, espaços e objetos pessoais. 
3 Assegurar a atenção integral à saúde do idoso, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), para 
prevenção, promoção e proteção à sua saúde. 
4 Garantir o direito do idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais de optar pelo tratamento 
de saúde que julgar mais favorável. 
5 Promover treinamento e capacitação dos profissionais de saúde e cuidadores, atendendo às 
necessidades dos idosos. 
6 Garantir acesso à educação, cultura, ao esporte, lazer, às diversões, aos espetáculos, produtos e serviços. 
7 Inserir nos currículos de ensino formal conteúdos sobre o processo de envelhecimento, respeito e 
valorização do idoso, combatendo o preconceito contra os idosos. 
8 Manter espaços nos meios de comunicação, com finalidade informativa e educativa, artística e cultural, 
sobre o processo de envelhecimento. 
9 Prestar assistência social aos idosos de forma articulada com a Lei Orgânica de Assistência Social, a 
Política Nacional do Idoso e o SUS. 
10 Garantir o direito à moradia digna do idoso, com a família ou desacompanhado de seus familiares, 
quando assim o desejar, ou em instituição pública ou privada. 
11 Assegurar a gratuidade nos transportes coletivos públicos aos maiores de 65 (sessenta e cinco anos). 
 
 
Fonte: Shutterstock 
RETORNANDO AO CASO DE RAMIRO 
Hoje, Ramiro está com 78 anos e não tem plano de saúde, por considerá-lo caro demais. Sofre em virtude 
das varizes, que inflamam e doem. À noite, ele passa uma mistura de álcool e cânfora no local e se 
lamenta, mas não procura um especialista. 
 
A partir de agora veremos como as determinações do Estatuto do Idoso que acabamos de ver se 
relacionaram com a história de vida de Ramiro. 
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR - 5 / DIREITOS FUNDAMENTAIS 6, 7, 8 
O conselho local de idosos divulgou que uma instituição perto da casa de Ramiro estava oferecendo um 
curso, e ele até estranhou quando vieram falar com ele – disseram que era parte de sua função. Ele sempre 
gostou de pintura, mas tinha receio de participar. A possibilidade de se aprofundar no assunto lhe agradou, 
e ele começou a pensar em ir. O cartão do transporte público, que ele achou que nunca fosse usar, havia 
chegado, e ele resolveu pegar um ônibus e tentar se inscrever. 
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 1 E 3 / DIREITO FUNDAMENTAL 3 E 9 
Quando as pessoas do conselho descobriram seu estado de saúde, resolveram ajudá-lo a fazer o cadastro 
na Clínica da Família, além de exigir algum telefone para contatar os filhos. Mesmo resistente, Ramiro 
cedeu, e, na ligação, os profissionais informaram que a família não é responsável somente pela parte 
material, mas também pela emocional. A ausência de contato pode ser entendida como negligência ou até 
mesmo abandono. 
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES – 2, 4 E 5 / DIREITO FUNDAMENTAL 2 
Ao receber o suporte do médico da família, Ramiro passou a receber remédios – alguns ele comprava com 
gosto –, e passou a caminhar pelo bairro mais disposto. Além da aula de pintura, começou a fazer aula de 
dança. 
 
 
Fonte: Shutterstock 
 
ATENÇÃO 
O Estatuto do Idoso é um documento extenso e que busca assegurar direitos às pessoas idosas em diversos 
aspectos da vida delas. Para conhecê-lo em profundidade, é necessário estudar seus artigos, discuti-los 
com profissionais que trabalham ou estudam sobre envelhecimento e observar a sua aplicabilidade. 
NA PRÁTICA, QUAL O SIGNIFICADO DO ESTATUTO DO IDOSO? 
Responderemos as questões a seguir a partir do relato de um caso real. 
COMO PROCEDER DIANTE DE UMA SITUAÇÃO DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS DOS IDOSOS? 
 
Um funcionário de um abrigo para idosos observou que o atendimento aos asilados estava se dando de 
maneira incorreta: alimentação insuficiente e inadequada, falta de higienização do local e das roupas de 
cama, funcionários despreparados e escassos, além de muitas outras irregularidades. 
 
O QUE FAZER DIANTE DE UMA SITUAÇÃO COMO ESSA? A QUEM RECORRER? COMO DENUNCIAR A 
NEGLIGÊNCIA DE UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA? 
 
O funcionário em questão entrou em contato com membros de um Conselho Estadual de Idosos; os 
conselheiros, por sua vez, encaminharam uma denúncia ao Ministério Público, que iniciou uma 
investigação sobre o abrigo citado. Cabe, nesse caso, ao Ministério Público iniciar um inquérito para 
aplicação de punições previstas em lei para os dirigentes da instituição. 
As punições previstas no Art. 55 do Estatuto do Idoso para negligência de instituição de longa 
permanência contra idosos podem ser as seguintes: 
 
PARA AS ENTIDADES GOVERNAMENTAIS
 
a. Advertência; 
b. Afastamento provisório de seus dirigentes; 
c. Afastamento definitivo de seus dirigentes; 
d. Fechamento de unidade ou interdição de programa. 
 
PARA AS ENTIDADES NÃO GOVERNAMENTAIS
 
a. Advertência; 
b. Multa; 
c. Suspensão parcial ou total do repasse de verbas públicas; 
d. Interdição de unidade ou suspensão de programa; 
e. Proibição de atendimento a idosos a bem do interesse público. 
NESTE VÍDEO, VEREMOS MAIS DETALHES SOBRE O ESTATUTO DO IDOSO E OS PONTOS QUE ABORDAM 
OS ASPECTOS SOCIOEMOCIONAIS. 
 
REVISITANDO O MÓDULO 
Neste módulo, aprendemos o que é o Estatuto do Idoso ealgumas de suas principais determinações, que 
buscam assegurar garantias e direitos fundamentais às pessoas idosas, levando em consideração suas 
realidades, condições e necessidades. Ao lidar com o público idoso, é fundamental conhecer o estatuto e 
suas definições e, quando necessário, localizar e acessar os artigos previstos nessa lei, que é um marco nas 
políticas públicas para idosos no Brasil. 
 
Fonte: Shutterstock 
VERIFICANDO O APRENDIZADO 
1. QUAL DAS OPÇÕES MELHOR DESCREVE O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO ESTATUTO DO IDOSO? 
A) A existência do estatuto se deve exclusivamente à preocupação de alguns políticos brasileiros, que se 
sensibilizaram com a causa dos idosos e resolveram dar direitos a essa população. 
B) O estatuto foi criado devido a uma imposição da ONU, que determinou quais deveriam ser os direitos e 
as garantias dos idosos no Brasil. 
C) O estatuto foi criado devido a uma imposição da ONU, que determinou quais deveriam ser os direitos e 
as garantias dos idosos no Brasil. 
D) Profissionais da área dos estudos sobre o envelhecimento foram os únicos responsáveis pela construção 
dos artigos do Estatuto do Idoso, bem como pela determinação das necessidades da população idosa no 
Brasil. 
2. QUAL OPÇÃO CORRESPONDE AOS OBJETIVOS DAS DETERMINAÇÕES CONTIDAS NO ESTATUTO DO 
IDOSO? 
A) Responsabilizar exclusivamente a família pela condição de saúde das pessoas idosas. 
B) Regular e garantir os direitos inerentes à pessoa humana aos idosos. 
C) Conceder privilégios e tratamento diferenciado aos idosos que cumprem seus deveres civis. 
D) Incentivar denúncias, investigações e perseguição massiva aos serviços de saúde voltados aos idosos. 
 
GABARITO 
1. Qual das opções melhor descreve o processo de construção do Estatuto do Idoso? 
A alternativa "C " está correta. 
A discussão passa por perceber como é criado o estatuto, diferente de outras leis. Sem lidar com aspectos 
específicos, mas com o entendimento do idoso pelo todo, valeu-se das opções propostas pela OMS, pela 
organização de congressos, pelo estudo de especialistas de pontos diversos do país, criando uma estrutura 
de política fundamental. 
2. Qual opção corresponde aos objetivos das determinações contidas no Estatuto do Idoso? 
A alternativa "B " está correta. 
“Se os direitos humanos são para todos, para que precisamos de um estatuto específico para os idosos? 
Não basta realizar o que é regra para todos?”. Não! As excepcionalidades, diferenças, devem ser levadas 
em consideração. Direitos humanos são uma conquista histórica da humanidade, mas são um direcionador; 
precisam ser aplicados, adequados. O Estatuto do Idoso é, sim, um instrumento para fazer cumprir os 
direitos humanos, mas o foco está na especificidade do público. 
CONCLUSÃO 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Uma questão perpassou todo este tema: a noção de que a velhice é um fenômeno multifacetado e 
heterogêneo e que, quando pensamos em medidas que devem promover uma velhice saudável, é preciso 
considerar uma diversidade de aspectos físicos, sociais, emocionais e econômicos. 
Cada velhice tem sua própria trajetória, cada idoso terá necessidades específicas. Cabe ao profissional que 
trabalhará com pessoas idosas compreender que demandas são essas e direcionar o idoso para as possíveis 
alternativas que o levem ao desenvolvimento biopsicossocial de uma velhice satisfatória. Para que esse 
profissional tenha condições de realizar esse trabalho, é necessário conhecer as políticas públicas previstas 
e a rede de cuidado existente para idosos no Brasil. 
 
 
 
	Aspectos Psiciológicos do Envelhecimento – Aula 2
	MÓDULO 1 Compreender o conceito de envelhecimento saudável e seus desdobramentos
	MÓDULO 2 Identificar as políticas públicas brasileiras voltadas para a saúde emocional dos idosos
	MÓDULO 3 Analisar o Estatuto do Idoso e suas principais previsões no que tange a aspectos socioemocionais
	INTRODUÇÃO
	“ONIBUS ENTROU NA CASA HUMILDE E FOI APANHAR A VELHINHA DE 42 ANOS” (SIC).
	VOCÊ CONSEGUE IMAGINAR UMA REPORTAGEM COMO ESSA NOS DIAS DE HOJE? ALIÁS, VOCÊ SE CONSIDERARIA VELHO COM 42 ANOS?
	PROBLEMAS E SOLUÇÕES
	É IMPOSSÍVEL TRATAR OS IDOSOS COMO SE NÃO FOSSEM PARTE IMPORTANTE DA SOCIEDADE.
	PROMOÇÃO DO ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL SEGUNDO A ONU
	O QUE PODE SER CONSIDERADO UM ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL OU UM BOM ENVELHECIMENTO? JÁ PAROU PARA PENSAR NISSO?
	SAÚDE, ALIMENTAÇÃO, FAMÍLIA, AMIZADE, FELICIDADE, PAZ, RESPEITO, QUESTÃO FINANCEIRA, CONVIVÊNCIA ENTRE GERAÇÕES, CONFORMAÇÃO, SENTIR-SE BEM CONSIGO MESMO, TER UMA RELIGIÃO, PASSEAR, NÃO SE PREOCUPAR, FAZER O BEM, SE DAR BEM COM TODOS, LEITURA, VESTUÁR...
	ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL PODE SER ENTENDIDO COMO UM CONJUNTO DE PRÁTICAS RECOMENDADAS POR ESPECIALISTAS SOBRE ALIMENTAÇÃO, PRÁTICA DE EXERCÍCIOS, ENGAJAMENTO SOCIAL E ESTILO DE VIDA, TENDO COMO OBJETIVO O DESENVOLVIMENTO BIOLÓGICO, PSICOLÓGICO E SOCIAL...
	ATENÇÃO
	APROXIMANDO-SE DA QUESTÃO – CRIANDO UMA SITUAÇÃO-PROBLEMA
	DICA!
	A IMPOSIÇÃO DE DETERMINADO RECURSO PARA O IDOSO PODE RESULTAR EM ABANDONO DO SERVIÇO E EM RETROCESSO DO SEU PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO BIOPSICOSSOCIAL.
	VOCÊ SABIA?
	AS TRAJETÓRIAS DO ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL E O QUE PODE SER FEITO PARA MELHORÁ-LAS. A PROMOÇÃO DO ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL EXIGIRÁ UMA COMPREENSÃO MUITO MELHOR DE TRAJETÓRIAS COMUNS DA CAPACIDADE INTRÍNSECA E DA CAPACIDADE FUNCIONAL, SEUS DETERMINANTES ...
	IDENTIFICAR O ALCANCE E OS TIPOS DE TRAJETÓRIAS DA CAPACIDADE INTRÍNSECA E DA CAPACIDADE FUNCIONAL E SEUS DETERMINANTES EM DIFERENTES POPULAÇÕES.
	QUANTIFICAR O IMPACTO DOS CUIDADOS COM A SAÚDE, CUIDADO DE LONGO PRAZO E INTERVENÇÕES AMBIENTAIS NAS TRAJETÓRIAS DO ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL E IDENTIFICAR OS CAMINHOS PELOS QUAIS OPERAM.
	ATENÇÃO !
	FORMAÇÃO DE REDE DE CUIDADO PARA OS IDOSOS
	ATENÇÃO!
	VAMOS REVER NOSSO CAMINHO ATÉ AQUI?
	1. MARQUE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA A DEFINIÇÃO DE ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL SEGUNDO A OMS.
	2. MARQUE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA UMA AFIRMATIVA CORRETA SOBRE OS SERVIÇOS DE CUIDADO ÀS PESSOAS IDOSAS.
	"VIVER É ENVELHECER, NADA MAIS."
	PORTANTO, O FENÔMENO DA VELHICE ESTÁ RELACIONADO A MUITOS FATORES, E NÃO APENAS AOS BIOLÓGICOS.
	A PRÁTICA DE CUIDADOS ÀS PESSOAS IDOSAS EXIGE ABORDAGEM GLOBAL, INTERDISCIPLINAR E MULTIDIMENSIONAL, QUE LEVE EM CONTA A GRANDE INTERAÇÃO ENTRE OS FATORES FÍSICOS, PSICOLÓGICOS E SOCIAIS QUE INFLUENCIAM A SAÚDE DOS IDOSOS E A IMPORTÂNCIA DO AMBIENTE N...
	ATENÇÃO!
	CONHECER ESSAS REDES DE ATENDIMENTO É FUNDAMENTAL PARA O PROFISSIONAL QUE DESEJA BUSCAR ALTERNATIVAS PARA A CONSTRUÇÃO DE UM ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL.
	NESTE VÍDEO, CONHECEREMOS MAIS DETALHES SOBRE ESSES ESPAÇOS DE ACOLHIMENTO AO IDOSO.
	DA EDUCAÇÃO, CULTURA, DO ESPORTE E LAZER
	ATENÇÃO
	VERIFICANDO O APRENDIZADO
	1. PARA LOCALIZAR UMA QUESTÃO, PRECISAMOS RECONHECER O SEU “ESTADO DA ARTE” E SUAS RELAÇÕES POLÍTICAS E SOCIAIS. QUAL OPÇÃO EXPLICA O CONCEITO DE SAÚDE PARA OS IDOSOS SEGUNDO A POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA (PORTARIA Nº 2.528, DE 19 DE OU...
	2. QUE OPÇÃO APRESENTA A EXPLICAÇÃO MAIS ADEQUADA SOBRE A LOCALIZAÇÃO DE MÚLTIPLOS ASPECTOS QUE DEVEM SER LEVADOS EM CONSIDERAÇÃO PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE PSICOEMOCIONAL DA POPULAÇÃO IDOSA?
	AGORA, NÓS NOS DEDICAREMOS A CONHECER O ESTATUTO DO IDOSO.
	LEI ORGÂNICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
	ATENÇÃO!
	A PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE NESSE PROCESSO DE CONSTRUÇÃO COLETIVA E A CONFORMIDADE COM AS ORIENTAÇÕES DA OMS FIZERAM COM QUE O ESTATUTO PASSASSE A SER RECONHECIDO COMO A PRINCIPAL E MAIS IMPORTANTE LEI BRASILEIRA DE GARANTIA DOS DIREITOS AOS IDOSOS.
	ASPECTOS SOCIAIS E EMOCIONAIS
	ASPECTOS SOCIOEMOCIONAIS:
	ASPECTOS SOCIAIS
	ASPECTOS EMOCIONAIS
	DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
	DIREITOS FUNDAMENTAIS
	1 Obrigar o Estado a garantir proteção à vida e à saúde da pessoa idosa, através de políticas públicas que permitam um envelhecimento saudável e em condições de dignidade.
	2 Assegurar liberdade, respeito e dignidade aos idosos; incluindo o direito à inviolabilidade de sua integridade física, psíquica, moral, preservaçãode sua imagem, identidade, autonomia, valores, ideias, crenças, espaços e objetos pessoais.
	3 Assegurar a atenção integral à saúde do idoso, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), para prevenção, promoção e proteção à sua saúde.
	5 Promover treinamento e capacitação dos profissionais de saúde e cuidadores, atendendo às necessidades dos idosos.
	6 Garantir acesso à educação, cultura, ao esporte, lazer, às diversões, aos espetáculos, produtos e serviços.
	7 Inserir nos currículos de ensino formal conteúdos sobre o processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso, combatendo o preconceito contra os idosos.
	8 Manter espaços nos meios de comunicação, com finalidade informativa e educativa, artística e cultural, sobre o processo de envelhecimento.
	9 Prestar assistência social aos idosos de forma articulada com a Lei Orgânica de Assistência Social, a Política Nacional do Idoso e o SUS.
	10 Garantir o direito à moradia digna do idoso, com a família ou desacompanhado de seus familiares, quando assim o desejar, ou em instituição pública ou privada.
	11 Assegurar a gratuidade nos transportes coletivos públicos aos maiores de 65 (sessenta e cinco anos).
	ATENÇÃO
	COMO PROCEDER DIANTE DE UMA SITUAÇÃO DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS DOS IDOSOS?
	O QUE FAZER DIANTE DE UMA SITUAÇÃO COMO ESSA? A QUEM RECORRER? COMO DENUNCIAR A NEGLIGÊNCIA DE UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA?
	PARA AS ENTIDADES GOVERNAMENTAIS
	PARA AS ENTIDADES NÃO GOVERNAMENTAIS
	1. QUAL DAS OPÇÕES MELHOR DESCREVE O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO ESTATUTO DO IDOSO?
	2. QUAL OPÇÃO CORRESPONDE AOS OBJETIVOS DAS DETERMINAÇÕES CONTIDAS NO ESTATUTO DO IDOSO?

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